Mercúrio Cromo

Gui, caraca, ficou muito [palavra censurada]. Parece que tu não achou isso antes, mas eu achei. Espero, talvez, algo ainda melhor do que "estrela". Esse capítulo foi um puro dejavu, todo fragmentado e enfim muito bem descrito no próprio final. Acabei me lembrando de um poemão relacionado ao tarô que você tinha me enviado uns vários meses atrás. Alguns trechos como "Não, errado, essa varanda não é a privada, é? Levando em conta a quantidade de merda de Betelgeuse, talvez seja." me deixaram com os olhos bem arregalados, esse aí mesmo me pegou bem desprevenido. Ficou com um sentido extremamente bem coeso e intrínseco quando relacionado com o resto do texto.

Gostei das personagens, gostei da cidade como só uma pessoa que mora numa delas pode odiar e a amar por ver ela identicamente representada aí. Gostei muito da protagonista e da Catarina, a amiga dela, também. Eu na verdade ri muito, até me lembrou aquele poeminha que eu te mandei no fb, "LA BURGUESIA DE MIERDA". adhuahsdushdfuas enfim, adorei esse capítulo, continua que acho que vou amar essa fic.

muito boa, 10/10 gostei mesmo
next cap

Bom, acho que vou esprrar mais um pouco pra ficar bem bêbado, principalmente drpois dessa. Vômito é nojento.

Caramba, Gui, ficou bem legal, eu provavelmente sou o único vacilão que ficou muito confuso no.começo, e depois só ficou mais confuso ainda, mas vi que tava bem mais descontraído. Eu gostei da revolta da protagonista com o ambiente em que vive, acho que me imdifiquei pouco com edsa parte, estou quase enlouquecendo nesse lugar onde eu moro. :c

Não sei se posso.dizee que ficou melhor que estrela, as duas me pareceram bem diferentes, apesar de possuirem uns traços aparenremente seus, mas cada um com as suas caracterísgicas.

Nem sei muito bem o que dizer, tô bem bugado agora que tentei entender um poucl as coisas, mas achei beeee eeem massa, com certeza vou acpanhar. hehe

Estou torcendo muito para que o nome da garota seja Catarina, e acho que você sabe do que tô falando. Depois.de segunda isso aqui vai ficar bem ~interessante~. Soqieoskalwks

Ah, e boa sorte com a fic também.

eu não ia postar hoje, mas o tsu pediu


Nada nunca me foi mais gostoso que um copo de coca depois de uma boa foda, ou então um sanduíche de pernil enrolado em papel alumínio, esse não depois da foda. Uma vez ele me disse, “sabia que um Arbok consegue amassar um barril de petróleo, uma vez que ele agarra um oponente escapar é impossível”, disse me abraçando por trás. Existia uma conotação sexual naquilo tudo, sempre existia, e nesse jogo o melhor é sempre estar no controle, ele não era um Arbok, girei, girl on top.

O corte profundo em minha coxa dói, irrita, cerro os dentes como se isso resolvesse. O Scyther se aproxima com um olhar desgraçado de quem quer fazer merda por fazer, seguido por aquele homem de terno e chapéu, nesses momentos não se pensa em rostos, não se vê rostos, nem sequer estou certa se tenho um, me jogo até minha bolsa, meto a mão nas suas profundezas atrás da pokébola, cadê, cadê essa porra.

Sinto a lâmina do Scyther se aproximar, sinto o vento que cria, sinto tudo acabar, o mundo fora de Betelgeuse, mas a pergunta é: por que diabos esse filhodaputa quer me matar? Desde quando eu estou em um filme de ação onde pessoas têm razões para me matar? um Arbok consegue amassar um barril de petróleo, uma vez que ele agarra um oponente escapar é impossível, sabia? Prefira quando elas só me xingavam, falavam mal, riam, com as mãos próximas de suas bocas hipócritas.

Quando perdi o cabaço em meia hora toda a cidade já sabia. Todas aquelas garotas já falavam mal, os garotos já enchiam a boca de machismo e cuspiam. a sapata & a vadia éramos então. Esse recalque de todos era, pra mim, uma [palavra censurada] falta de sexo, ainda é na verdade. Hipocrisia vindo daí, aos montes, aqueles risos não são de deboche, são de inveja, inveja da cara e da coragem de quebrar correntes.

O corte profundo em minha coxa dói, irrita, cerro os dentes como se isso resolvesse. Mas era só isso, nada mais me atingiu, nada cortou minhas entranhas. Na frente dos meus olhos, junto ao meu rosto, vi aquelas botas, pretas, de couro, maravilhosas em seu limite.

Catarina: – Charmeleon FIRE FANG!

Seu pokémon está garra-a-garra com o Scyther. A boca de Charmeleon se enche de chamas, seus dentes brilhando em vermelho vivo, ele morde o braço do inseto, uma, duas, três, quatro vezes. Scyther berra de dor, as labaredas já sobem por seu corpo, ele se afasta se debatendo,

Catarina: – DRAGON CLAW

Com as garras roxas o Charmeleon salta para a frente, golpeia o adversário na cabeça, isso, assim mesmo, o barulho do crânio se partindo ecoa por esse beco imundo, em seguida o som do corpo contra o chão. Charmeleon agora voa contra o treinador e o derruba no chão, nesses momentos não se pensa em rostos, não se vê rostos, mas esse realmente não tem um, achamos que conseguimos imaginar como seria uma pessoa sem rosto até vermos uma, a cabeça tomada apenas de pele, sem orelhas, nariz, boca ou olhos, é tudo horrível e estranho.

Então ele se desfez, em fumaça, em liquido, em inúmeras substâncias, em luz, em som, estalos, descargas elétricas, sumiu, e eu sinto cada vez mais a falta da realidade.

My heart
I'll never be
I'll never see
I never know

Eu e Catarina estávamos agora sentadas no chão, enquanto ela cuida do meu ferimento, a sapata & a vadia, lembro, rio,  “sabia que um Arbok consegue amassar um barril de petróleo? uma vez que ele agarra um oponente escapar é impossível” digo. Ela sorri terminando o curativo.

Catarina: – ainda bem que era um Scyther então, a propósito...

A propósito nesse momento lembramos, olhamos, o Scyther está diante de nós, encolhido, sem nenhum ferimento, sem o olhar desgraçado de quem quer fazer merda por fazer. Catarina me olha interrogativa, o que aconteceria com ele agora que seu treinador tinha sumido?, é sumido.

Então qualquer coisa no bolso dela brilha, uma pokébola, quase uma pokébola na verdade, essa era transparente, ela lança um raio azul sobre o inseto, parece que é isso, ela o capturou, mas de onde ela saiu? Catarina envolve a bola transparente com seus dedos longos, a ergue, dentro é possível ver um pequeno Scyther, então por dentro é assim que ficam?

Eu estou ficando cansada, de ressaca, onde afinal nós estamos? Quem afinal era aquele filhodaputa sem rosto? O mundo fora de Betelgeuse é mais estranho do que eu esperava. Pego meus sapatos e minha bolsa, levanto, eu preciso trocar esse vestido, está fendendo, vômito seco, essas coisas

Oi Gui.

Poxa, gostei muito do cap, nunca tinha visto uma batalha Pokémon narrada de forma tão real, com raiva, com machucados sérios, sei lá, acho que não leio muita fic de Pokémon.

Eu tô começando a gostar da principal. Qual é o nome dela mesmo? Flanela ou algo do tipo. É, ela tem uma personalidade bem forte, gostei bastante dela. Tenta, hm, não matar ela ou qualquer coisa do tipo, ela não merece isso.

Caramba, eu não sei comentar.

Espero que esse cara aí só seja um ladrão sem vergonha. Eu só consigui pensar em um caminhoneiro gorducho quando ela falava dele. Pô, ele não merece espaço na história.

E essa parceira aí? Essa é parceira. Elas são casadas? Deviam casar.

Ah, e essa é a primeira citação que eu reconheço. Eu li no ritmo, até. Acho que isso é de se orgulhar. Desde que você falou de Grimes, eu sempre tenho escutado Oblivion, é bem legal. Genesis não me parecia uma música tão boa quanto à outra, mas talvez agora eu possa escutar mais pela sua citação. Sei lá. Pra mim, as músicas parecem ser bem mais legais quando têm um significado mais histórico e mais forte.

Eu preciso mesmo aprender a comentar. Oh deus.

Bom, vamos lá.

Sua fic é legalzinha, bem madura, com palavras de baixo calão, violência e sexo, nada exuberante, pra se espantar, nem tão incomum assim nas fics, mesmo que ainda tenha um certo tabu quanto a isso, mas como já disse, gostei da fic e dos capítulos.

Pensei que o Scyther fosse da Flannery, mas parece que não, parece que era só um pokémon selvagem e que o Charmeleon era o pokémon dela. Achei bem legal ter todo esse negócio dos machucados e colocar curativos no pokémon -q.

Eu acho legal esses seus déjavus repetindo uma frase em instantes depois, acho que retrata bem a ressaca vivida pela personagem principal. Mas achei que já tivesse passado alguns dias e que ela estaria normal já =/, mas enfim.

Erros nem vi, talvez um ou outro, nada de mais.

Sei lá, só tenho isso a dizer. Boa sorte com a fic.

Sua vaquinha, é melhor você xingar o tsu porque ele faz tu postar e nem comenta essaporra

Eu gostei muito do capítulo, realmente foi uma das melhores narrativas de batalha entre pokémon que já li, talvez exatamente por essa falta de exuberação tão grande que geralmente se faz ao descrever as batalhas, foi um troço direto, bem na clavícula, e isso deixou muito mais gostoso e talvez até mais real.

Agora, tipo, ficou uns troços um pouco confusos. Lembro só da parte da captura do Scyther, teve um "ela" que você usou que ficou bastante ambíguo - o que dependendo da situação pode ser bom. De cara eu pensei que se referia a menina, depois reli e acho que é a pokébola (seria até sem sentido se fosse a menina, mas como a mente da narradora está toda conturbada, não poderia duvidar de nada). A forma como a narrativa acompanha quase que impecavelmente apenas a mente do narrador, acaba que não nos situamos direito, mas pelo que percebi elas fugiram da cidade Betelguere... vejemos oq eu elas pretendem.

E por favor, nunca case elas mesmo que as duas sejam lésbicas.

Black: Comentário de date apagado por ser flood.

valeu, meus queridos


Ele costumava arranhar minha nuca com sua barba, dizendo coisas perfeitamente inúteis, como aquilo do Arbok, ou então que “o jato de água de um Remoraid pode atingir um alvo móvel a mais de 91 metros de distância”, sempre com a mesma conotação sexual, deslizava os dedos por minhas costas nuas.

Um dia estava sentada na mesa do café da manhã, do meu lado minha irmã mais nova olhava pensativa, reflexiva, para seu prato de cereal, eu sabia que naquele momento viria uma de suas perguntas de criança, da fase do por-que-isso?, pousei a minha caneca na mesa, passei minha mão pelos seus cabelos, castanhos como os meus.

Flannery: — o que foi, Bia?
Bianca: — estou pensando
Flannery: — em que?
Bianca: — por que as coisas obedecem sempre uma ordem? Por que tenho de contar 123456789 e não 897645321? por que a história é contada de lá pra cá, e não daqui por ali para ali pra cá mais pra lá por aqui opa quase esqueci disso?
Flannery: — essa é fácil, Bia, as pessoas não sabem lidar com a liberdade. (tirei a mão dos cabelos dela e peguei minha caneca) é tipo jesus, seu pensamento era livre, os homens não souberam lidar com isso e doutrinaram

Foi aqui no Teatro Natural de Oklahoma que eu descobri que as pessoas realmente se prendem demais à ordens. Começando por essa filas estranhas que se estendem por todos os lados, para coisas aleatórias como comer pipoca, usar o banheiro, ir para o dormitório, jogar poker, etc. Além disso todos aqui parecem aclamar um grande líder, que ninguém jamais viu, um tal Iluminado, Segundo Sol, Nova Esperança, e mais uma infinidade de nome bregas.

Mas foi aqui que eu conheci ele, não Aquele Ele, mas esse ele. Rafael é incompetente, não por falta de potencial, e sim por falta de vontade e auto-confiança, sem qualquer fiapo de cabelo na cara, ele é um bobalhão, anda de fila em fila, comendo & dormindo, basicamente, sempre seguido por seu Squirtle molenga. Quando nos conhecemos batalhamos, por distração, fazia tempo que eu não batalhava, mas meu Ivysaur só precisou de alguns três ou quatro movimentos.

Foi em um dia qualquer desses, enquanto — depois de longos minutos na fila — eu, Catarina e Rafael tomávamos café que eu ouvi aquilo, de novo, de algum lugar no centro do Teatro Natural de Oklahoma they say you're a freak when we are having fun saying must be high when we spreading love but we're just living life and we1ll never stop we got the wooooooorld we got the wooooooooooooooorld.

Eu, tomada por um impulso inconsciente porque realmente não sei sua causa seu motivo seu sei lá o que mais, levantei

                   E tudo se des
fe
                                                z
ao menos tudo como eu conhecia

ou sonhava

ou acreditava

Eu estou agora no centro do Teatro Natural de Oklahoma, Catarina e Rafael também, nós três sentados em um banco qualquer, debaixo de uma grande estátua do tal Iluminado, que na verdade é só uma estátua de alguém encapuzado, poderia ser eu, ou qualquer um desses dois, ou qualquer pessoa.

No meu cinto além da minha pokébola normal do ivysaur existiam outras oito pokébolas, transparentes como aquela que Catarina tinha recebido do nada.

Mas sei
Que tudo é proibido
Aliás, eu queria dizer
Que tudo é permitido

Ele aparece, não ele Rafel, mas ele, levantei

                 E tudo se des
fe
                                                   z
ao menos tudo como eu conhecia

ou como eu sonhava

ou acreditava

É você
Que ama o passado
E que não vê
Que o novo sempre vem

"É você
Que ama o passado
E que não vê
Que o novo sempre vem"

Depois de um trecho como esse, com a carapuça, como dizem, bem servida, que qui eu posso dizer mais? nada

As fragmentações temporais dessa sua fic já são super interessantes, talvez exatamente por estar fortemente ligado à dimensão subjetiva das personagens (o que intriga por si só, né), mas esse capítulo em especial ainda propôs noções intrigantes sobre a tão requisitada ordem. Já me questionei sim, só nunca tinha aplicado às filas indianas ashfuaah

Vou falar enfim mais claramente de Pedro. As coisas entre mim e ele já foram mornas, mas um dia, num sábado, a bebida fez um grande e-bu-li-ção, eu já era meio a fim dele na verdade, daquele sorriso e barba, então caprichei, relaxei e abri as pernas mesmo, deixei entrar com tudo.

Foi aí que tudo começou a mudar, exatamente, mas nem tanto. Com o novo título de [palavra censurada], transas regulares, um companheiro delicioso e maravilhosamente interessante, eu era aquilo que arriscam apostar como feliz.

Mas então ele foi, sem mais nem menos, sem dizer nada aleatório, do tipo “o Chatot copia o som de outros pokémon, assim enganam eles e sempre saem ilesos”, só saiu da cidade, de tudo, sem qualquer razão, ileso.

Agora ele aqui na minha frente, com um sorriso que me enche de vontade de socar a cara dele contra o chão e lhe esmagar as bolas, do lado dele uma garota qualquer, com um vestido lindo, com um sorriso igualmente irritante, um cabelo maravilhoso, cacheado e preto, merda

É o seguinte, essas pokébolas transparentes servem como uma forma de purificar pokémon ditos corrompidos, não entendi direito esse lance de corrupção, é meio que assim: alguns pokémon estão sendo contaminados por algum tipo de energia negativa, quem faz isso são pessoas sem rosto, aquele cara no beco

O que esses caras querem eu não sei, ninguém me falou, o que eu preciso fazer? Pelo que entendi dos comandos eu preciso sair por aí, capturar e purificar alguns desses pokémon corrompidos

Mas putaquepariu né, que tipo de comando é esse? Nada específico, onde vou achar esses filhosdaputa? Olha, eu to ficando bem irritada com tudo nessa porra de Teatro Natural de Oklahoma, nada ta fazendo sentido algum, minha cabeça ainda dói, minha boca seca

Já estou de ressaca há duas semanas
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Uj´~çpp

Amanhã partiremos

Essa noite deslizei até debaixo das cobertas de Rafael, e me entreguei, com uma boceta na cara ninguém consegue falar “o Chatot copia o som de outros pokémon, assim enganam eles e sempre saem ilesos”, mas Rafael não é desses que falam essas coisas

O tempo tá cada vez mais curto pra economizar foda, e amanhã vamos todos partir

Listei na mente

Eu
Catarina
Rafael
Pedro
E aquela escrota

tudo vai mudar, de novo

Não acredito que deixei o outro capítulo passar, desculpa aí, o navegador do meu celular é locão.

Caramba, cara, a fic tá muito legal, tô gostando muito do desenvolvimento dela e tudo. Eu não acho isso muito legal de se dizer, mas não tenho muito o que falar, a fic está uma delícia e ponto. Tô muito ansioso pela continuação, muito mesmo.

Espero que isso não seja considerado flood agora.

Caramba, muito bom! De um tempo para cá, eu estava lendo mais como visitante as demais fics do forum e uma sua havia me chamado a atenção, a estrela. Depois disso, lendo essa, parabéns, escreve muito bem apesar de usar um estilo que não gosto mto (concretismo). Ainda assim, fez-me ler todos os caps em um dia e ter aquela ânsia de mais. O que mais me chama a atenção é o conteúdo, que misturado com a ironia, ficou muito bem desenvolvido.

Cara, de novo, parabéns. Espero pelos próximos caps.

Só mais uma coisa, a ordem do numero dos cap. possuí relação com a quebra temporal na fic?

Roberto13, eu também tava pensando exatamente isso desde o capítulo passado, que deve haver alguma relação entre os capítulos desordenados e o tempo da fic, que é todo fragmentado sob a memória das personagens.

Agora uma coisa, talvez o conteúdo das fics do Gui tenham relação forte com a ideologia concretista, mas a estética é bem distinta, ao menso com o pouco que sei. O concretismo presa por uma estética mais clássica, padronizada, etc, e dá pra ver que o Gui não segue muito isso, ahdfuasdhfusa.

Enfim, bom dialogar sobre o assunto com gente nova. Eu gostei muito do capítulo, só achei meio abrupta essas explicações, mas isso não importa quase nada.