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Entrevista com o Vampiro #1: estrela (Gui/Yoshihime) Pikalove


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Entrevista com o Vampiro #1: estrela (Gui/Yoshihime)

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Entrevista com o Vampiro #1: estrela (Gui/Yoshihime) Empty Entrevista com o Vampiro #1: estrela (Gui/Yoshihime)

Mensagem por Caio. Seg 13 Jan 2014 - 15:01


Entrevista com o Vampiro #1: estrela (Gui/Yoshihime) B2ukzcr

estrela


Oblivion, por Grimes.

Entrevistador: Pode ser agora?
Gui: pode.

E: O que a Fan Fic representou para você? Vale lembrar que focamos aqui no que você acha da sua própria criação.

Gui: foi uma experiência interessante, atualmente eu penso que se é pra escrever uma fanfic ela precisa ser totalmente experimental, digo, pra mim, cada um lida com o que escreve de forma diferente, pra que depois eu posso repetir as técnicas em coisas, bem, mais "sérias", é assim com Mercúrio Cromo, prosa experimental, para ver como me saio, como o povo do fórum reage. Estrela seria uma one-shot, inicialmente, de parágrafo único, mas eu fiquei muito ansioso e acabei postando no formato de capítulos com parágrafos únicos, uma pontuação quase esquizofrênica, sufocante, são pontos demais no início. Por mais é isso, Estrela pra mim foi um grande rascunho de algo que eu possa escrever no futuro, já longe da temática de pokémon, mas com formato semelhante. Ah sim, eu procurava sempre articular os capítulos com epigrafes, pra trabalhar essas relações que escritores que gosto muito, principal referencial é o Caio Fernando (mas tem também Puig, Ana C. e vários outros), fazem bastante de conectar a literatura com outras artes, por isso usava música, poesia, teatro e artes plásticas.

E: Excelente. Essa seria, inclusive, uma das perguntas. Você acha que, no fim, os epígrafes refletiram-se no senso estético do leitor ou você simplesmente buscava seu próprio senso sem se importar com o que esperavam?

Gui: elas representavam o que o capítulo despertava em mim, o que tirei de mim pra ele, o que o leitor vai abstrair daquilo é questão dele, se pra ele o capítulo não tinha bulhufas a ver com a epígrafe é uma pena, mas meu objetivo sempre foi egoísta, sempre foi de mim pra mim

E: Sim, realmente. A primeira imagem1, por exemplo... É capaz de muitos não saberem exatamente do que se trata. Ao observá-la, vi um olho, que, para mim, representou o próprio voyeur. Há várias interpretações. Continuando... O que, no fim, foi a personagem estrela? Um delírio do narrador? Ou o narrador o delírio da estrela? Ou tudo um delírio romântico?

Gui: a minha principal inspiração pra escrever estrela foi um poema do  Baudelaire chamado "A Uma Passante", que descreve a passagem de uma mulher estranha pelo eu-lírico, criando nesse momento uma paixão que dura por pouquíssimo tempo, as últimas estrofes demonstram perfeitamente isso: "Um relâmpago e após a noite! — Aérea beldade,/ E cujo olhar me fez renascer de repente,/ Só te verei um dia e já na eternidade?// Bem longe, tarde, além, jamais provavelmente!/ Não sabes aonde vou, eu não sei aonde vais,/ Tu que eu teria amado — e o sabias demais!”. No mundo pós-moderno as coisas são tão passageiras que no fim tudo acaba parecendo uma grande coleção de delírios, nada parece ser efetivamente real, porque é tudo rápido, confuso

as vezes você sonha com uma garota que você não sabe se existe e você viu alguma vez, se foi criação de sua mente

quando você também cruza por uma que lhe apaixone na rua, você cria uma série de projeções em sua mente, desejos, especulações

as coisas ficam tão próximas que acho desnecessário se importar com o que estrela era, porque não se pode esquecer que tudo ali é a mente do narrador, é só o que ele pensa

E: O que me leva a pensar: por que uma estrela? O que lhe chama atenção nelas?

Gui: são bonitas, interessantes, regem nossas vidas, mas estão tão distantes, como qualquer pessoa que passa por nós a cada dia, podem ser interessantes, podem afetar nossa vida, mas estão espiritualmente tão distanciadas de nós, por menor que seja a distância física

E: Seriam elas as projeções de nossas mentes, desejos, especulações... distantes? Essa então é a relação?

Gui: sim, elas são um mistério, são inalcançáveis, como as pessoas que passam por mim todos os dias aqui no Rio, mas poderia ser em qualquer grande cidade

E: Tantas ruas, tantos caminhos... É realmente lindo. Você disse na primeira que a pontuação era sufocante, esquizofrênica, porém, ao mesmo tempo, usou letras minúsculas que em muito suavizaram a leitura. O que achou do resultado final desse contrates? Foi feito em nome do experimentalismo ou em nome da estética poética? Ou ainda naturalmente, com espontaneidade?

Gui: um pouco pela naturalidade, ninguém fala em maiusculas e minusculas, mas fala em pausas, e muito pelo experimentalismo, um misto

E: Achou então o resultado como algo natural, como o pensar e o falar?

Gui: não, tô longe disso, mas em busca, é aí que vem Mercúrio Cromo

E: Compreendo. Você utilizou obras de diferentes estilos, épocas e movimentos, o que gerou, no fim, algo inclassificável. Levando em conta a obra completa e não enquanto escrevia, como classificaria estrela? Um romance, um sussurro, um desespero ou, como já disse, um experimentalismo que acabou por se desenvolver e lá ficou?

Gui: no fim eu acho que ficou algo como um diário, as lembranças de alguém, um pequeno relato, ou delírio, que está parado em algum lugar do tempo, registrado

E: Você esperava a repercussão que teve? A que você atribui isso?

Gui: não esperava, as pessoas nunca comentam muito no que posto por lá, acho que as pessoas gostaram né, ficou atraente de alguma forma

E: Você ficou satisfeito ou acha que não conseguiu atingir exatamente o que queria com a Fan Fic?

Gui: eu fiquei satisfeito, dever cumprido ali, por mais que algumas coisas possa sempre melhorar, e vou buscando isso

E: Fine. Tenho agora algumas perguntas em geral:

1. Qual foi seu personagem favorito? Por quê?
2. Qual foi o momento mais marcante para você?
3. Da trilha sonora (se houver), qual foi sua música favorita escolhida? Por quê?
4. Houve algum personagem que você não gostou? Por quê?

Gui: 1. Maria, porque no fim ela é quem tem o sofrimento mais concreto e desconhecido, ninguém pode muito bem dizer como ela estava

E: Eu realmente gostei muito dela, também.

Gui: 2. o capítulo quatro, quando o narrador e Maria estão no lago

E: Por quê?

Gui: eu não sei bem, eu acho ele o mais bonito

E: Ok.

Gui: 3. Joy Division - Love Will Tear Us Apart, porque essa música é tão direta, é um sofrimento tão... real

4. gosto de todos

E: Tudo bem. Agora, vamos às últimas perguntas. Você gostaria de ter sido perguntado alguma coisa a mais? O quê? Como responderia?

Gui: ah, acho que não tenho nenhuma ideia de um pergunta que eu gostaria que me fizessem, mas queria dizer que tô lendo muito Sylvia Plath, é

E: Ok. Última pergunta: Algo mais a ser dito sobre estrela?

Gui: não, eu gostaria de dizer que gostei dos comentários que recebi, que foi através d afic que fiz as pazes com o Rush, a gente brigou por motivo bobo e gostei de ficar de bem com ele



Gostaria de agradecer ao Gui (Yoshihime) por ter sido bem atencioso durante a entrevista, além de ter dado respostas magníficas.



Última edição por Caio. em Seg 13 Jan 2014 - 15:29, editado 1 vez(es)
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Entrevista com o Vampiro #1: estrela (Gui/Yoshihime) Empty Re: Entrevista com o Vampiro #1: estrela (Gui/Yoshihime)

Mensagem por Diamandis Seg 13 Jan 2014 - 15:15

Perry que ideia genial
abriu até o apetite de ler essa fic do gui
vou dar uma olhada, btw
gostei muito da ideia
god save perry

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Entrevista com o Vampiro #1: estrela (Gui/Yoshihime) Empty Re: Entrevista com o Vampiro #1: estrela (Gui/Yoshihime)

Mensagem por Caio. Seg 13 Jan 2014 - 15:22

Tu serás o próximo

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Mensagem por cocotinha_white124 Seg 13 Jan 2014 - 15:57

Bah, adorei essa ideia, sinceramente tava me remoendo aqui pra que você postasse logo e eu pudesse dar uma espiada na entrevista. Estrela é a única fic que eu cheguei a ler do início ao fim, e por sinal é maravilhosa.
Achei as respostas do Gui muito reflexivas, me fez pensar sobre diversas questões e até uma nova análise sobre a sua fic.
Caio, mais uma vez parabéns pela iniciativa, tentarei ler o próximo.

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Mensagem por Diamandis Seg 13 Jan 2014 - 16:17

Caio. escreveu:Tu serás o próximo

Opa, só marcar, mas tenha em mente que não escrevo fics
saksas

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Mensagem por Pokaabu Ter 14 Jan 2014 - 20:09

Genial! O Gui é realmente uma pessoa de espírito elevado. Quase uma entidade. (Do bem) Ou não... Depende.

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Em breve.
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Mensagem por Yoshihime Ter 14 Jan 2014 - 20:37

Pokaabu escreveu:Genial! O Gui é realmente uma pessoa de espírito elevado. Quase uma entidade. (Do bem) Ou não... Depende.

assim fico sem jeito

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Mensagem por Caio. Ter 14 Jan 2014 - 21:06

as respostas foram perfeitas mesmo, tu deu o clima perfeito para esse tópico

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Mensagem por laser queer Ter 14 Jan 2014 - 22:27

como já te disse, amei a ideia, e você soube desenvolver muito bem, acompanhou direitinho o ritmo do Gui com as perguntas

o Gui tá de parabéns também, respostas esplêndidass

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Mensagem por Mag Dom 19 Jan 2014 - 0:56

[palavra censurada], Caio, que ideia [palavra censurada] cara, pena que nem tavas on antes pra gente falar sobre, e tu nem tocou no assunto hoje, seu boy


Quanto ao Gui, só keira mesmo. this girl is on fire

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Entrevista com o Vampiro #1: estrela (Gui/Yoshihime) Empty Entrevista com o Vampiro #2: Quase Modernista: Poemas e só. (Brag/Diamandis)

Mensagem por Caio. Dom 2 Fev 2014 - 15:07



Quase Modernista: Poemas e só.


The Love Club, por Lorde.


Bragato: E aí, quer fazer agora?
Entrevistador: Sim, por que não? Se quiser, claro.
Bragato: Então começa aí, entrevistador.

E: Quais são os textos de sua autoria favoritos?

Brag: Geralmente, eu não consigo definir quais são meus preferidos, até porque a hype é sempre maior em cima daquele texto quentinho que você acabou de fazer, não vou usar o clichê de "É que nem filho, não tem preferido", então eu diria que gosto muito de Estrela e Excerto Terápico: Meus fantasmas, Minhas escusas.

E: E o que o Excerto representou para você, exatamente?

Brag: Bem, eu tinha passado por um momento de rememoração de fatos muito tristes enquanto fazíamos uma espécie de dinâmica na escola, aí, eu que tenho coração mole, comecei a chorar e uma amiga segurou minha mão muito forte e não largou enquanto aquilo não acabou.

Naquele momento eu sabia que de alguma forma tinha que pedir desculpas ao mundo por chorar por algo que não vale a pena propriamente.

E também foi minha forma de agradecer pelo ato.

E: Por que acha que memórias não valem lágrimas? Afinal, elas, como as lágrimas, surgem e já vão indo...

Brag: Não é o fato da memória em si, mas a situação às vezes exigiu algo de mim para o qual eu não estava pronto. As lágrimas de fato não são por conta do "momento triste", mas sim do meu acovardamento diante do momento.

Sabe, se sentir pequeno em relação ao mundo?

E: É, sei como é isso. Mas no fim, acho que, pior que lágrimas, é não esboçar reação a nada e aí virar uma casca fria, caindo, caindo... É um negócio meio psicodélico demais. Sobre Estrela, alguma relação com a do Gui?

Brag: Na verdade, não. Estrela surgiu de um trechinho que li em algum lugar que fazia uma analogia entre o brilho das estrelas com a raça humana. Era algo como "Nós humanos somos como estrelas, umas brilham de mais outras de menos, mas todas têm o mesmo direito de brilhar." Em cima desse trechinho eu enriqueci a ideia e saiu o poema que com certeza é meu preferido.

E: Ah, isso explica o último verso e a última estrofe em si. De toda forma, você acabou falando de liberdade, no fim. Tinha parado para pensar nisso quando o fez?

Brag: Sim, meus poemas sempre têm alguma mensagem ou alerta, não digo subliminarmente, mas implícito. E eu gosto do tema "liberdade", pois em si é agradável escrever sobre e é um tema que rende muitas situações (textos/debates/conflitos) ultimamente.

E: Por falar em tema para escrever, já parou para pensar que, no seu último texto, ao dizer que o cronista ao não encontrar uma cena escreve sobre sua própria "...incapacidade, desinspiração e, até mesmo, sobre a própria palavra...", você acaba virando um narrador-personagem? Afinal, ele fala justamente sobre o que falar, não é mesmo?

Brag: Com certeza é um lado interessante de se analisar e que, pra falar a verdade, não havia analisado.

E: Por isso eu digo, aquele teu texto transcende a metafísica, é palpável, sólido, ao mesmo tempo que não é. Chamaria-o comicamente de inception.

Brag: Bom trocadilho, de qualquer forma, naquela minicrônica eu queria consolidar o cronista como atuante de um roteiro emprestado da vida, mas, de certa forma, você está certo. Quase todo cronista faz parte de sua própria crônica, sendo ouvinte ou observador ou até mesmo personagem.

E: Realmente e, aliás, para escrever teus textos, você sempre espera a "cena" ocorrer?

Brag: Com o tempo eu adaptei meus olhos para olhos de escritor. Escrevi sobre isso em "Laço de Fita". Hoje em dia, olho o mundo em busca de alguma cena que valha a pena um comentário ou texto e não espero a cena ocorrer. Ela ocorre naturalmente, o que realmente é uma interação entre mim e ela.

E: Atribui a isso a espontaneidade dos teus textos?

Brag: Acho que conta um pouco sim, não escrevo nada que seja "artificial". Para artificial, digo inventado. Sempre procuro uma inspiração externa para os textos.

E: Compreendo. Well, eu ia falar do Laço mas tu já adiantou. Ele de certa forma não seria um excerto terápico?

Brag: Seria um encerramento dos três, porém não tão profundo quanto. Quis escrever um pouco sobre minhas particularidades. Não sei se já repararam, mas minha galeria de one-shots às vezes segue uma série, como foi o "Excertos Terápicos".

Essa em particular, não é um alívio ou "bota-fora" como foram os outros dois. É mais suave, sublime.

E: Sim, realmente o é. É engraçado, porque você disse que não é profundo, mas a simplicidade dela, para mim, traz profundidade. Eu realmente fico imaginando cada vida, cada pequeno espaço, cada situação que ocorre ao redor. Foi como você disse no texto. Talvez ele realmente não seja profundo, mas dá asas ao oculto.

Brag: Gostei de como dimensionou, completaria dizendo que ele é uma portinha de entrada para minha vida. Nunca falei sobre particularidades antes dele, como o fato de eu ser daltônico.

E: É, eu por exemplo não sabia. Esse fato te influenciou na escrita de alguma forma?

Brag: Não muito, mas às vezes gosto de importar meu daltonismo pra escrita e transformar subjetividade em outras. Não sei se fui claro, mas é algo assim.

E: Eu não entendi muito bem, poderia explicar novamente?

Brag: Bem, vou parafrasear Carlos Drummond: "O poeta é quem veste as palavras". Eu gosto de transformar significados em outros. Uma dança com expressões, entendeu?

E: Ah sim, compreendo perfeitamente. Fazer esse tipo de coisa é sempre interessante. Retomando... Se o primeiro excerto é você pedindo desculpas e o último é você "encontrado", o segundo seria você se buscando?

Brag: O segundo é mais profundo que o primeiro, mas pequei em organizar as ideias. Gosto de classificar como uma transição ou autoafirmação. Sabe, aquela fase da vida "poxa, posso ser melhor do que isso". Esse excerto reflete bem essa frase.

E: Sim, sei como é. Então... Ao mudar para o oeste e fugir do sol que nascia a leste, queria alcançar seu melhor e fugir do passado, do que era ruim?

Brag: Sim, é uma metáfora do passado. Meu passado seria o leste e o este é o que me aguarda. Atualmente estou muito feliz entre eles.

E: Hehe. E Lolita? Representa uma paixão mundana, passageira, etc? Resumindo, é uma simples [palavra censurada] e um cara apaixonado, no tesão do momento?

Brag: Eu tava muito na vibe de ter acabado Lolita (Vladimir Nabokov) e tava ouvindo muito Lana Del Rey. Misturei o contexto e erotismo um pouco e saiu aquele curta, que originalmente era uma proposta de fic.

E: Teria sido interessante, não acha?

Brag: Quem sabe? Eu tenho um problema crônico de nunca acabar uma fic.

E: Vish, nem fala.

Brag: Mas talvez veremos "Lolita" soon1.

E: Estarei no aguardo. Uma das últimas suas que eu queria comentar é a Sinestesia Cinza. Acha que ela se assemelha ao seu último curta, o do cronista?

Brag: Ambos tem um toquezinho de meta linguagem e se assemelham bastante. Até certo ponto se completam, porque a miniacrônica expede o texto e Sinestesia mostra como é a recepção.

deságua em letras sórdidas
deságua sobre essa gente


Nesse trecho precisamente.

E: Eu achei o Sinestesia mais poético, principalmente no seu início. É sempre assim, sempre. Não sei com você, como é?

Brag: Bem, eu gosto de vislumbrar antes de trazer com um certo choque o final. Espero que você tenha sempre a sensação de "que contexto maravilhoso" e, no fim, "que [palavra censurada] final, contrastando com o início". Esse é meio que meu estilo.

E: É, parando para analisar, realmente. Essa é a maneira que é, hehe. Brags, fala-me mais do que é a literatura para você, a estética poética, a falta de estética poética, a poesia simples e pura etc.

Brag: Bem, eu gosto de dizer que literatura é essencial para mim. Adoro estudar sobre, adoro ler, adoro comentar e, claro, adoro escrever.

Sobre a poesia, o nome da minha galeria é bem sugestivo. Eu acho que devemos escrever independente da estética e da forma. Apenas escreva. Quando sentir que deve fazer um soneto, faça-o. Quando sentir que deve rimar, rime-o, mas escreva sempre. Essa é minha filosofia.

E: Muito bonita, me lembra A Sociedade dos Poetas Mortos2.

Brag: Tenho que ler/ver, por falar nisso. Aliás, isso é uma das coisas que eu tinha em mente para encerrar. Gosto de transitar entre as artes, seja um quadro ou uma sign, uma música ou um filme. No final, sintetizo todas essas fontes em texto. Acho que não devemos nos prender a uma única arte absoluta. Sejam livres.

E: Enfim. Você acha que, ao terminar cada texto seu, você consegue atingir seus objetivos?

Brag: Com certeza. Escrever é minha maneira de pedir desculpas ao mundo e dizer que eu o amo também.

E: Bem, vamos agora às perguntas genéricas que eu faço a todos os entrevistados. Acredito que a resposta de algumas já tenha ficado clara, mas vamos lá, de toda forma.

1. Qual é seu texto favorito? Por quê?
2. Qual foi o texto mais marcante para você? Por quê?
3. Você costuma se inspirar em músicas para escrever? Quais?
4. Houve algum texto que não gostou? Por quê?

Brag: 1 - Estrela, acho o texto mais simbólico e que reflete bem a sociedade.

2 - Partis Homines, foi o primeiro que mostrei para a minha família, antes tinha vergonha de meus poemas e das reações das pessoas ao meu redor, mas recebi bons elogios e perdi esse medo.

3 - Só escrevo ouvindo música, ultimamente tem sido muito Lorde, Lana DeL Ray, Robyn e a sempre amada Marina & The Diamonds.

4 - Os que eu não gosto geralmente rasgo e nem publico, mas claro que já fiz muitos textos que não gostei e os refiz depois, Partis Homines é um exemplo.

E: Ok, perfeito. Vamos para as últimas perguntas. Você gostaria de ter sido perguntado alguma coisa a mais? O quê? Como responderia?

Brag: Acho que foi excelente, na verdade estou exaurido de falar tanto sobre mim. Bom trabalho.

E: Obrigado. Última pergunta. Algo mais a ser dito sobre ti, sobre teus textos, sobre qualquer coisa que quiser?

Brag: Tenho sim, meu autor favorito é Carlos Drummond de Andrade. Ele é meio a razão de eu ter começado a escrever. E no mais, gostaria de falar que eu tenho uma enorme dificuldade em manter as coisas na minha vida. Escrever acabou se incorporando. Para esses que sentem dificuldade em encontrar seu "hobby pra vida inteira", não hesitem em procurar. Só não se tornem adultos desinteressantes e desimportantes. É isso.

E: Bela mensagem. Enfim, obrigado Brags.

Brag: Nada, prazer foi meu.




Gostaria de agradecer bastante ao Brags, por ter sido muito legal durante a entrevista e por ter parado só para isso. Valeu mesmo, cara.
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Mensagem por Umbreon_NICE Dom 2 Fev 2014 - 15:44

Entrevista legals, sempre curti os poemas e curtas do Brags,
é interessante ver o que se passa na cabeça dele

brags escreveu:Eu gosto de transformar significados em outros. Uma dança com expressões

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Mensagem por Diamandis Dom 2 Fev 2014 - 19:59

Foi um prazer, Perry, espero que seja útil para outros leitores
e continue com sua inciativa.

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Entrevista com o Vampiro #1: estrela (Gui/Yoshihime) Empty Entrevista com o Vampiro #3: Pink! (Food/3DSFood)

Mensagem por Caio. Dom 16 Fev 2014 - 16:53



Entrevistador: Shall we begin?1
Food: Hai! S:
Entrevistador: Pera... Isso é um sim?
Food: Sim.
Entrevistador: Aaaah!
(Risos).

E: Por que Pink?

Food: Ah cara, eu queria fazer um personagem o cúmulo do ridículo, desde o nome até o jeito de ser. Eu gosto de personagens assim, porque eles com o passar do tempo evoluem e surpreendem muito.

E: E isso porque na sua HQ você disse que não queria fazer piada, né?

Food: Sim.

E: Mas há piadas constantes e, sinceramente, me fizeram rir muito. A que atribui isso?

Food: Mano, sendo sincero, meu gênero favorito para qualquer coisa - filme, HQ, mangá - é comédia. Eu realmente amo comédia e me sinto bem fazendo os outros rirem, então não tem preço quando os caras falam "Eu ri muito dessa piada".

E: Falando nisso, você ficou feliz com a repercussão que teve?

Food: Pra caramba, cara. Eu achei que a área estava abandonada quando postei a HQ e que só ia ter comentários dos meus amigos, mas eu recebi vários comentários de membros que frequentavam a área e até mesmo de amigos que nunca apareceram por lá.

E: Você de alguma forma se sente como um guerreiro numa terra perdida?

Food: É difícil descrever bem o que eu sinto.

E: Eu digo em relação a área de HQ estar bem parada comparado com antigamente.

Food: Sim, eu entendi. Pode se dizer que sim, mas, quando alguém comenta, cara, você recupera todas as esperanças. Sério. Dá vontade de fazer mais e mais.

E: Sei bem como se sente. O que me deixa meio triste com tudo é porque as poucas HQs que eu vi foram totalmente bem feitas, retocadas, cuidadas e, ainda sim, estão as moscas. A sua mesmo, que, por exemplo, no prólogo, você mostrou grande cuidado usando efeitos, montando uma estrutura boa, etc. Por que fez isso? É algo próprio? Ou você apenas quer oferecer o melhor aos leitores?

Food: Sim, eu quero oferecer o melhor aos meus leitores. Eu na verdade tento tomar muito cuidado com o capítulo. Menos erros possíveis, mais caprichado, um design visual limpo e bonito, etc. É o que tento trazer, junto da qualidade da história.

E: Uma coisa que gostei na sua HQ foi o fato de que você coloca comentários das pessoas que lêem. Você vê isso como mais uma forma de se aproximar dos leitores?

Food: É. Junto disso, acaba sendo também uma espécie de paródia com as críticas de filmes, jogos, etc que as revistas costumam fazer.

E: E as propagandas, também são?

Food: (Risos). Sim, são. É mais uma maneira de divertir os leitores.

E: Olha, por mim, posso dizer que é engraçado mesmo. Você usa qual paleta? A dos jogos de DS?

Food: Sim.

E: Por que optou por ele? Por ser a mais "nova"?

Food: Por ser, para mim, mais bonita esteticamente, além de ter o maior número de overworlds e sprites quando comparada com as outras.

E: Falando em estética, me amarro no seu logo.

Food: O da temporada?

E: Sim.

Food: Eu estava testando alguns efeitos, você acha que ficou bom?

E: Ficou interessante em minha opinião, porque, diferente do que costumam ser os logos, você fez algo parecido com o conteúdo da sua HQ, não fugindo muito dela ou fazendo "propaganda enganosa", sabe? De toda forma, vamos falar sobre os personagens. O que o professor [palavra censurada] Carvalho representa?

Food: Uma sátira com os jogos. (Risos). Para mim aquele é um velho louco, inteligente, mas louco. Eu sempre vi ele assim. Um desequilibrado.

E: E o Elm?

Food: O Elm para mim é como se fosse um aprendiz dele que atura as doideiras, cuidando dele.

E: O Date tem relações com a vida real?

Food: Sim. (Risos). Eu tenho um amigo que é meio assim. Ele protege os amigos, mas gosta de zoar, tirar sarro deles. Não dá pra ver muito na personalidade dele por enquanto.

E: E o nome? Veio do Date mesmo?

Food: O Date, bem... Ér... Eu peguei o nick do Date e coloquei, hehe.

E: Como o esperado, he. O personagem tem alguma relação com o Date além do Nick?

Food: Bem, sendo sincero, tem sim. O Date vai ter uma personalidade meio confusa, do tipo "Cê tá do lado de quem, cara?". Eu meio que misturei meus dois amigos. Ficou um treco meio louco s:

E: Nah, acho que assim fica mais interessante, porque dá mais personalidade. Não acha?

Food: É, vendo por esse lado, sim. Eu estava testando para ver se dava certo. Podia ter uma desaprovação, sabe como é.

E: Ele ficou bom de toda forma cara, acredite. Por que o Dunsparce? Ele reflete alguma coisa da personalidade do Tsu mesmo?

Food: Olha, pretendo que ele tenha sim uma personalidade baseada no Tsu, mas quem deu a idéia disso foi o próprio Date.

E: Acha que isso é algum tipo de desejo sexual masoquista, anteriormente reprimido pelos preconceitos da nossa sociedade, do Date em exercer controle sobre o Tsu? Resumindo, acha que o Date sonha com o Tsu ser a waifu dele?

Food: Acho que o Date queria ser original e ter um Dunsparce lolicon, mas pensando assim.... É uma boa hipótese.

E: (Risos). Ai ai, por fim, e a Lin?

Food: A Lin, haha, vai ser como uma mãe do Pink. Eu sempre vi esse pokémon como uma mãe, não sei o porquê. Aí decidi deixar ela assim. Tem um episódio que mostro ela pensando, preocupada com ele. É o começo do desenvolvimento dela.

E: Entendo. O que você mais gosta de fazer na sua HQ? Batalhas, cenários, o quê? Por quê?

Food: Eu prefiro a parte da história. Mesmo com alguns anos de aprendizado eu não me dou bem com batalhas.

E: Por que optou por uma HQ ao invés de uma fic?

Food: Eu sempre gostei muito de HQs e, no começo, eu não conseguia imaginar cenas de fics, além da minha escrita não ser das melhores, mas qualquer dia pretendo tentar uma fan fic. E ah... Eu tenho uma certa experiência com HQs, coisa que não se repete nas fics.

E: Entendo. Alguém do fórum te inspirou na sua HQ?

Food: A parte gráfica eu me inspirei bastante no ~Jet, que teve uma HQ muito boa, ganhou PMA e tudo.

E: Quais são suas inspirações, no geral, pra fazer sua HQ, cada capítulo, etc?

Food: Eu me inspiro em alguns animês e com histórias da minha vida, principalmente nas piadas.

E: E a estória, você usou alguma para se inspirar ou ela é totalmente inventada?

Food: A parte das guildas foi baseada em um animê que, se eu falar, vão me xingar, hehe.

(Conversas secretas e anônimas sobre o dito animê aqui)

E: Eu ri. Ok então. Quais são suas HQs favoritas?

Food: Atualmente?

E: No geral, não precisa necessariamente ser do fórum.

Food: Ah sim. Olha, depende muito. Eu não li muitas HQs, a maioria que li foi de Homem Aranha que eu me lembre.

E: Certo. Que programa usa para produzir seus capítulos?

Food: Paint. E os efeitos no PhotoShop.

E: Wow, Paint purão? o_O

Food: Na maioria, sim. Só os brilhos e os efeitos no PhotoShop, sabe? Hehe.

E: Ah, ok. Vamos as perguntas que eu faço no geral.

1. Qual é seu capítulo favorito? Por quê?
2. Qual foi o capítulo mais marcante para você? Por quê?
3. Você costuma se inspirar em músicas para escrever? Quais?
4. Houve algum capítulo que não gostou? Por quê?

Food: 1 - O primeiro. Eu achei ele bem legal e foi divertido trabalhar nele.

2 - Por enquanto, o prólogo. Eu lembro que fiz uma HQ porque senti vontade, de repente. Eu falei "Que loucura, cara!". E aí pensei "Mas e daí? Bora fazer!" e foi assim, hehe.

3 - Sim. Cara, normalmente eu ouço músicas que me dêem boas lembranças. Eu não sou muito seletivo. Não ouço só rock, só pop etc, depende mais do que me lembra a música.

4 - Sim, o último postado. O quatro. Eu fiz ele na pressa, então achei ele meio mal feito e desorganizado. Infelizmente não tenho tempo para refazê-lo. E ah, a luta ficou péssima >-<'

E: (Risos). Não achei não. Enfim... Vamos às últimas perguntas. Você gostaria de ter sido perguntado alguma coisa a mais? O quê? Como responderia?

Food: Acho que algo como "Não prefere drama?" (Risos). A resposta seria "Sou péssimo com drama, sério". Não consigo deixar muito envolvente e nem chocar os leitores.

E: (Risos). Ok, mas você é bom em comédia mesmo, cara. Última pergunta. Algo mais a ser dito sobre ti, sobre tua HQ, sobre qualquer coisa que quiser?

Food: Sim, queria agradecer muito aos meus leitores. Especialmente ao Rush, Date, Snow e um tal de Perry.

E: (Risos). Obrigado pela entrevista, cara ^-^.

Food: De nada.




Gostaria de agradecer ao Food por essa entrevista descontraída e engraçada, que fugiu dos padrões das outras xP Valeu!
Caio.
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Mensagem por Black~ Dom 16 Fev 2014 - 18:19

Entrevista maneira, mas um tal de Black fica insistindo pro Food colocar os capítulos e ele nem considera o tal do Black, mó vacilo ;-;. Mas sério, a entrevista ficou bem bacana e bem descontraída mesmo. Aguardo a próxima o/

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The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
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