Pokémon Generations
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Pokémon Generations
Apresento a vocês minha nova fic. Adianto-lhes que agora estudo em escola federal (IFES - Instituto Federal do Espírito Santo - pra ser mais específico), por isso haverá um período de duas semanas em Maio e em Julho, nos quais não poderei postar novos capítulos devido à provas. Vamos lá:
~~Sinopse~~:
~~Personagens~~:
~~A Região de Fusion~~:
~~Ilha Colosso~~:
~~Sumário:~~
~~Capítulo 1 - Lembranças [Neste post]
~~Capítulo 2 - Descobertas
~~Capítulo 3 - O Início da Jornada
~~Capítulo 4 - Uma Gym Battle e a Chegada a Ilha Colosso
~~Capítulo 5 - A Iniciação e a Senha do Pendrive
~~Capítulo 6 - Em Breve!
Acordei assustado. Sua voz ecoava na minha mente. Geralmente, ecos ocorrem em locais vazios. Não neste caso. Minha mente era cheia; cheia de lembranças dele. Lembrava-me de seu rosto, trejeitos e costumes. Já havia alguns anos desde que tudo aconteceu, mas pra mim, era como se tivesse sido ontem.
Levantei. Olhei as horas no relógio vermelho e circular que ficava em cima de um criado mudo, de madeira, ao lado da minha cama. Eram três e pouco da manhã. Meu quarto não era muito grande: Ao lado do criado mudo, havia uma janela quadrada, de madeira. Paralelamente à minha cama – que ficava encostada na parede da parte esquerda do quarto – havia um móvel de madeira, onde ficava minha Tv de 32’’. Em frente à cama, ficava meu guarda roupa, também de madeira.
Fiquei na janela por um tempo, admirando a pequena vila onde morava. Minha janela dava vista para o Laboratório dele. Além do laboratório, e da minha casa, havia um centro Pokémon – e consequentemente uma loja – que ficava envolta da praça. Tal praça era quadrada, arborizada, e com uma enorme fonte em seu centro. Ela ficava exatamente no centro da vila, e todas as construções – outras cinco casas, um café e uma boutique – a rodeavam. Havia apenas uma parte não construída, já que era a saída do vilarejo.
Após alguns minutos, fechei a janela, e voltei para a cama. Me mexi, e remexi por algum tempo, mas acabei adormecendo.
[...]
O Sol fraco de outono começava a invadir meu quarto. A claridade acabou fazendo com que eu despertasse. Levantei, tirei meu pijama, e coloquei uma roupa comum: bermuda preta, camisa branca com uma pokébola vermelha estampada. Calcei meus chinelos de dedo pretos e saí.
Minha casa possuía parcialmente dois andares. Ao lado do meu quarto, havia um banheiro, e ao lado dele, ficava o quarto dos meus pais. O corredor que dava acesso à estes cômodos, possuía uma meia mureta, que dava visão à parte de baixo. Mais ou menos no meio do corredor, ficava a escada. Na parte de baixo, ficavam a escada e a cozinha. Havia uma porta nos fundos que dava acesso ao quintal.
Desci as escadas e fui até a cozinha, que era praticamente parte da sala – o que os separava era uma meia mureta em formato de “L”. Havia muitas janelas, acho que umas seis. Peguei um copo de chá, e fui até sala. Sentei-me em uma poltrona que formava um ângulo de 90° com o sofá maior, onde minha mãe estava sentada, tomando chá e lendo jornal. Ao lado dela, seu Glameow parecia estar dormindo:
– Bom dia mãe! – disse, com a voz meio sonolenta.
– Bom dia querido! – respondeu – Lindo dia hoje, não?
– É está lindo sim. – concordei, mas querendo mudar de assunto – Mãe?
– Pode falar querido.
Bebi um pouco de chá, e disse:
– É que... Eu estava pensando se... Se eu podia ir no... – ela me olhou, como se soubesse o que eu ia dizer –... Laboratório.
Ela fechou o jornal e o colocou na mesinha de centro. Levantou e subiu as escadas. Confesso que fiquei nervoso nesse momento. Depois de aproximadamente dois minutos, voltou, e me entregou uma chave:
– É a chave que te dará acesso à sala dele. – disse ela, com os olhos cheios de lágrimas – É realmente o que quer?
– Já se passaram oito anos mãe. Não sou mais uma criança! Eu preciso saber o que realmente aconteceu.
Ela concordou com a cabeça, sentou no sofá e voltou a ler o jornal. Minha mãe não era velha: tinha apenas 37 anos, e se chamava Sarah. Era alta, magra e branca. Seus cabelos castanhos eram longos e lisos. Seus olhos eram castanhos também. Como disse, ela não era velha, mas desde que tudo aconteceu, acabou ficou muito abatida.
Saí e fui ao laboratório. Era um prédio alto, três andares. Ao fundo, um terreno enorme, com telhados de vidro, e uma floresta interna. Poucos pesquisadores trabalhavam ali. Meu pai foi um deles. Na entrada, Henry, um pesquisador de apenas 28 anos, trabalhava em algum projeto, mas parou quando me viu:
– Ei Dylan! Você por aqui? – perguntou surpreso. Mas havia uma razão para tanta surpresa. Eu raramente ia até lá, e quando ia, me limitava ao hall principal. Quando precisava de algum ou outro Pokémon, preferia usar o PC do Centro Pokémon. Era menos doloroso.
– Pois é. Trabalhando muito?
– Bastante!
– Legal! – disse, apenas para manter conversa – Então, preciso ir. Vim buscar alguns arquivos lá na sala dele.
– Na sala dele? Ninguém abre aquela sala desde que... Você sabe.
– Eu sei. Mas gostaria que me levasse até lá. Pode?
– Claro! – disse ele, prestativo, levantando da cadeira metálica onde estava sentado.
Subimos pela escada espiral que ficava na extremidade esquerda. O primeiro andar possuía muitas estantes com livros, provavelmente para pesquisas. Havia também um ou dois computadores, várias mesas – e suas cadeiras – além de claro a máquina onde os pokémons iniciais ficam para serem escolhidos pelo treinador. Na parte exterior, há representações dos mais diferentes biomas do mundo Pokémon – desde desertos, passando por florestas, até chegar à locais com neve – tudo isso para melhor estudar os Pokémon.
Passamos pelo segundo andar, até chegar à extremidade direita, onde havia outra escada espiral que dava acesso ao terceiro. Nesse andar havia algumas salas reservadas, onde eram feitas pesquisas mais intensas. Havia muitos computadores, além de uma estante repleta de pokédex e pokébolas vazias – que são entregues a treinadores iniciantes. Havia uns cinco pesquisadores ali, todos envolvidos em pesquisas. Subimos a escada, e chegamos ao terceiro piso.
Lá havia um pequeno corredor com aproximadamente dois metros e meio de comprimento. Só havia uma porta. E atrás desta porta estava tudo que eu queria descobrir. Aproximei-me, tirei a chave do bolso, e destranquei. Henry parecia estar tão nervoso quanto eu. Fechei os olhos, abria a porta e entrei.
Era uma sala única, parcialmente escura por causa das cortinas mal fechadas. Estava toda empoeirada. Havia dois sofás grandes, seis estantes, um computadores e um mapa-múndi. Também tinha uma mesa enorme, de vidro, com doze cadeiras a rodeando. Olhar para tudo aquilo fez com que meus olhos enchessem de lágrimas. Eu pensava estar preparado, mas não estava.
Chorei. Novamente, sua voz ecoou. Vi seu rosto. Tanto na minha mente, quanto num porta retrato que estava em uma das estantes. Foi a primeira vez em oito anos, que vi uma foto dele – minha mãe tirou todas as que havia lá em casa, e guardou. Não era a primeira vez que havia estado ali, mas foi a primeira vez que estava ali sem ele.
Meu pai sempre foi um herói pra mim. Enchia-me de orgulho, saber que meu pai era o grande professor Spencer, responsável pela entrega dos Pokémon inicial aos treinadores iniciantes da região, e cientista renomado que pesquisava a origem dos Pokémon. Mas se eu soubesse que isso o levaria para longe de mim...
~~Flashback on~~
Era uma noite chuvosa. Morava na mesma casa desde que eu nasci. Isso foi há oito anos. Minha mãe me abraçava como se estivesse me protegendo. Na verdade, ela estava.
Meu pai desceu as escadas, com uma mochila nas costas, e uma mala. Andou até mim. Minha mãe me soltou, para que meu pai pudesse me abraçar. Não foi um abraço qualquer, foi um abraço forte, como se fosse uma despedida:
– Papai promete que volta logo!
– Mas por que você tem de ir papai?
– Coisas do trabalho filho... – disse ele – Mas ó, eu tenho um presente pra você!
Ele me soltou, tirou uma pokébola do bolso, e me entregou:
– Esse aqui é um Pokémon que o papai pegou pra você em Unova. Eu ia deixar para entrega-lo quando fosse começar sua jornada, mas resolvi que é melhor você recebê-lo agora.
Peguei a pokébola e joguei para o alto. Ela se abriu, emitindo uma luz muito forte, que se acumulou, e poucos segundos depois revelou meu primeiro Pokémon: um Emolga, que possuo até hoje, e é meu principal parceiro – mas isso não me impediu que um ano mais tarde, quando completasse dez anos, eu pudesse pegar meu Pokémon Inicial.
O pequeno Emolga veio pros meus braços, e eu o abracei bem forte. Meu pai sorriu, se afastou, se despediu da minha mãe, e saiu. Lá fora, havia mais quatro pessoas. Não consegui reconhecê-las, mas percebi que eram dois homens, e duas mulheres. Minha mãe fechou a porta, e me levou para dormir.
Uma semana depois, eu já começara a sentir a falta dele. Todas as noites, eu ficava esperando-o na porta. E assim fiquei, até que mais uma semana se passou.
Henry chegou lá em casa assustado. Nessa época, ele já trabalhava no laboratório:
– Sarah! Sarah! – gritava.
– Henry?! – respondeu ela, assustada – O que houve?
– Sarah... É sobre o Spencer!
– O que aconteceu com Spencer? – perguntou.
– Perdemos o contato com a equipe – respondeu – Perdemos sua localização e não conseguimos entrar em contato com eles. Os dispositivos podem ter estragado por alguma razão, ou...
– Ou...?
– Eles podem ter... – ele travou ao me ver assustado, um pouco atrás da minha mãe – Você sabe...
– Meu Arceus! – exclamou – Não pode ter sido a bateria?
– Não! – nesse momento eu me aproximei – As baterias são recarregáveis a luz solar.
Segurei na saia da minha mãe, e puxei de leve:
– O que houve mamãe? O papai está voltando?
Minha mãe chorou. Henry se segurou para não chorar. Ela se agachou, me abraçou e disse:
– Seu pai não vai mais voltar querido.
– Por que, mamãe?
– Seu pai... Ele foi morar lá no céu!
– Junto com Arceus, mamãe?
– Isso! – disse ela, enxugando as lágrimas – Seu pai está junto de Arceus, olhando por nós!
Ela me abraçou de novo. É claro que, alguns anos depois, percebi que estar junto de Arceus, significava ter morrido, mas neste dia, prometi a mim mesmo que venceria todas as batalhas que eu enfrentasse, em memória do meu pai.
~~Flashback off~~
Virei o porta retrato de cabeça para baixo. Henry estava me olhando. Virei, e fui em direção ao computador, passando pelo mapa-múndi. Percebi que havia uma área circulada de caneta vermelha, mas não me importei naquele momento. Havia papéis em cima da mesa, tudo muito empoeirado. Henry se aproximou:
– Como está?
– Bem... Na medida do possível. – respondi – Mas acho melhor irmos embora. Amanhã eu volto, com mais calma. Se importa de vir comigo?
– É claro que não! Mas amanhã não dá, pois vou fazer pesquisa de campo no Lake Victory.
– Tudo bem! Eu venho sozinho mesmo.
Saímos. Tranquei a porta e desci até o térreo. Lá, me despedi de Henry, e saí. O céu estava nublado. Passei pela Praça Central, e sentei em um dos bancos. Fiquei ali por alguns minutos. Começou a chover. Rapidamente, corri para casa. Ao chegar, minha mãe olhou para mim, triste:
– Como foi?
– Melhor do que eu imaginava. Mas mesmo assim, foi difícil voltar naquela sala.
– Você não deveria ter ido!
– Deveria sim! E vou voltar lá amanhã! Quero descobrir tudo sobre a pesquisa, os projetos, a viagem!
– Mas... Dylan...
– Eu já tenho 17 anos mãe. Venci todas as ligas Pokémon. Sou o treinador mais jovem a se tornar um Mestre Pokémon. Não sou mais uma criança! Tenho o direito de saber tudo!
Corri para as escadas, subi e me tranquei no meu quarto. Anoiteceu. Adormeci sem nem mesmo jantar.
[...]
Amanheceu. E eu já estava na janela há algum tempo, olhando a cidade sendo tomada pela chuva. Ouvi batidas na porta e fui abri-la. Era minha mãe:
– Bom dia mãe! E me desculpe por ontem.
– Dylan... Há algo que eu preciso lhe contar!
Ela segurava uma foto do meu pai. Meu coração disparou. Sabia que a conversa ia ser longa, mas finalmente eu ia saber o que todos sabiam. Ou, neste caso, o que minha mãe e Henry sabiam.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Bem, espero que tenham gostado! Até o próximo capítulo!
~~Sinopse~~:
- Spoiler:
- “Geração: Uma linhagem, ascendência, genealogia. Geralmente um século compreende três gerações: Avós, pais e filhos, que geralmente se conhecem e/ou convivem juntos. Mas o que aconteceria se, três gerações de uma mesma linhagem, que não se conhecem ou não tiveram a chance de conviver um com os outros se encontrassem?
Dylan conviveu muito pouco com seu pai, Spencer. Este desapareceu em uma viagem e foi dado como morto. Já John, pai de Spencer cortou relações com seu filho, por motivos desconhecidos. Ao voltar para Fall Town, sua cidade natal, Dylan decide investigar a fundo o sumiço do seu pai. E isso, o levará a descobertas reveladoras.”
~~Personagens~~:
- Spoiler:
- • Dylan: Um garoto calmo, mas de personalidade forte. Estrategista, tornou-se o treinador mais jovem do mundo – apenas dezessete anos – a ganhar o posto de Mestre Pokémon – posto este geralmente dado à treinadores velhos e veteranos. É amigável, mas carrega consigo o trauma de ter perdido seu pai muito cedo.
Pokémon Conhecidos:
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• Sarah: Mãe de Dylan, foi casada com Spencer. Era uma mulher feliz, além de uma ótima coordenadora Pokémon. Mas após o sumiço de Spencer, tornou-se uma mulher fria, pacata e solitária. Sabe mais do que aparenta, sobre o sumiço do seu marido.
Pokémon Conhecidos:
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• Henry: Principal amigo de Dylan é um jovem cientista muito dedicado ao seu trabalho. Trabalhou como assistente do Spencer, e desde que este sumiu, assumiu o comando do laboratório temporariamente.
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• Spencer:Pai de Dylan, foi casado com Sarah. Desapareceu misteriosamente em uma viagem para pesquisas. Era o professor, responsável pela entrega dos Pokémon Inicial da região Fusion, e estudava a origem dos Pokémon.
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• Hugo: Um velho, que hoje mora em Kanny Town. Já foi cientista do laboratório de Fall Town. Sabe mais do que aparenta sobre o desaparecimento de Spencer.
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• Margareth: Casada com Hugo, o ajuda a esconder o que sabe sobre o desaparecimento de Spencer.
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• John: Pai de Spencer e avô de Dylan, sabe muitas coisas sobre o desaparecimento de seu filho.
Pokémon Conhecidos:
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• Pablo: Dono da maior loja de Berries da Região Fusion, levará Henry e Dylan até a Ilha Colosso.
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• Grey: É o líder do Gym de Oryza. Frio e calmo, demonstra poucos sentimentos, exceto quando relacionados aos seus Pokémon. É especialista em tipos Dark.
Pokémon Conhecidos:
~~A Região de Fusion~~:
- Spoiler:
- ~~Geral~~:
Região composta por uma parte continental e uma ilha ao sudeste. Seu clima, em geral, é temperado, sendo que sua porção sul é mais quente do que sua porção norte. A porção sul possui relevos mais planos e no nível do mar, com grandes praias e florestas de vegetação alta e densa. Sua porção norte é formada por montanhas e relevos mais elevados, vegetação menos densa, e menor, com cavernas, além de uma parte onde neva o ano inteiro. Já na ilha, o clima é mais tropical, com florestas tropicais, praias, e um vulcão adormecido. Fusion não possui Pokémon nativo. Porém, é possível encontrar praticamente todos os Pokémon das outras regiões pelo seu território. Por esse motivo, sua distribuição de Pokémon Inicial é diferenciada: Treinadores que completarem dez anos em Janeiro e Julho podem escolher entre os iniciais de Kanto; em Fevereiro e Agosto, os de Jotho; em Março e Setembro, os de Hoenn; em Abril e Outubro, os de Sinnoh; em Maio e Novembro, os de Unova; e em Junho e Dezembro, os de Kalos.
~~Fall Town~~:
Fall Town é um cidade no sudoeste de Fusion. Recebe esse nome devido à cachoeira que pode ser encontrada ao sul da cidade. Possui uma enorme praça central, e todas as casas da cidade rodeiam a praça. Sua economia sustenta-se no turismo, devido a suas belezas naturais e pelo fato de ser a cidade onde situa-se o Pokémon Lab do Professor Henry, onde treinadores iniciantes podem pegar seu primeiro Pokémon. Suas estradas são asfaltadas, e as casas são em sua grande maioria sobrados.
~~Kanny Town~~:
Kanny Town é uma cidade de médio porte, com casas que não passam de um andar. Apesar de seu tamanho, possui um pequeno aeroporto, onde apenas aviões de pequeno porte podem pousar. Sua população é basicamente composta por produtores de Moomoo Milk, devido a grande população de Miltank que há em seus arredores. Recebe esse nome devido à sua fundadora, Kanny Le'aven.
~~Oryza City~~:
Oryza City é uma cidade litorânea no leste do continente. Em seu território situa-se um aeroporto de pequeno porte. É pouco desenvolvida, com poucos prédios. Sua população é na grande maioria camponesa, e suas estradas são de terra batida. É famosa devido a qualidade do Arroz cultivado em seu território, sendo conhecido como o melhor arroz do mundo.
~~Papilio City~~:
É internacionalmente conhecida como cidade das borboletas, devido à quantidade de Pokémon como Vivillon, Butterfree e Beautifly que habitam o local. Fica na ilha do continente, na parte sudeste. É uma cidade de grande porte, recheada de empresas e lojas. Sua economia baseia-se no comércio. Caracteriza-se por sua praia de 7km de extensão, que abriga o maior porto da região, onde passa anualmente mais de três mil navios. Abriga o aeroporto internacional de Fusion, além de um heliporto. Todas as suas ruas são asfaltadas, e só há prédios na cidade. Seu calçadão é altamente movimentado e com uma infraestrutura excelente. No verão é muito comum ver artistas do mundo Pokémon na praia, tais como Wallace, ,Cynthia e Lance.
~~Ilha Colosso~~:
- Spoiler:
- Local colonizado mais próximo da Guyana. 60% de seu território é tomado por um enorme vulcão inativo. Sua economia é voltada ao cultivo de Berries dos mais diversos tipos. Não possui sinal de Tv ou internet, e o local mais tecnologicamente equipado da ilha é o Pokémon Center.
~~Sumário:~~
~~Capítulo 1 - Lembranças [Neste post]
~~Capítulo 2 - Descobertas
~~Capítulo 3 - O Início da Jornada
~~Capítulo 4 - Uma Gym Battle e a Chegada a Ilha Colosso
~~Capítulo 5 - A Iniciação e a Senha do Pendrive
~~Capítulo 6 - Em Breve!
~~Capítulo 1 - Lembranças~~
Acordei assustado. Sua voz ecoava na minha mente. Geralmente, ecos ocorrem em locais vazios. Não neste caso. Minha mente era cheia; cheia de lembranças dele. Lembrava-me de seu rosto, trejeitos e costumes. Já havia alguns anos desde que tudo aconteceu, mas pra mim, era como se tivesse sido ontem.
Levantei. Olhei as horas no relógio vermelho e circular que ficava em cima de um criado mudo, de madeira, ao lado da minha cama. Eram três e pouco da manhã. Meu quarto não era muito grande: Ao lado do criado mudo, havia uma janela quadrada, de madeira. Paralelamente à minha cama – que ficava encostada na parede da parte esquerda do quarto – havia um móvel de madeira, onde ficava minha Tv de 32’’. Em frente à cama, ficava meu guarda roupa, também de madeira.
Fiquei na janela por um tempo, admirando a pequena vila onde morava. Minha janela dava vista para o Laboratório dele. Além do laboratório, e da minha casa, havia um centro Pokémon – e consequentemente uma loja – que ficava envolta da praça. Tal praça era quadrada, arborizada, e com uma enorme fonte em seu centro. Ela ficava exatamente no centro da vila, e todas as construções – outras cinco casas, um café e uma boutique – a rodeavam. Havia apenas uma parte não construída, já que era a saída do vilarejo.
Após alguns minutos, fechei a janela, e voltei para a cama. Me mexi, e remexi por algum tempo, mas acabei adormecendo.
[...]
O Sol fraco de outono começava a invadir meu quarto. A claridade acabou fazendo com que eu despertasse. Levantei, tirei meu pijama, e coloquei uma roupa comum: bermuda preta, camisa branca com uma pokébola vermelha estampada. Calcei meus chinelos de dedo pretos e saí.
Minha casa possuía parcialmente dois andares. Ao lado do meu quarto, havia um banheiro, e ao lado dele, ficava o quarto dos meus pais. O corredor que dava acesso à estes cômodos, possuía uma meia mureta, que dava visão à parte de baixo. Mais ou menos no meio do corredor, ficava a escada. Na parte de baixo, ficavam a escada e a cozinha. Havia uma porta nos fundos que dava acesso ao quintal.
Desci as escadas e fui até a cozinha, que era praticamente parte da sala – o que os separava era uma meia mureta em formato de “L”. Havia muitas janelas, acho que umas seis. Peguei um copo de chá, e fui até sala. Sentei-me em uma poltrona que formava um ângulo de 90° com o sofá maior, onde minha mãe estava sentada, tomando chá e lendo jornal. Ao lado dela, seu Glameow parecia estar dormindo:
– Bom dia mãe! – disse, com a voz meio sonolenta.
– Bom dia querido! – respondeu – Lindo dia hoje, não?
– É está lindo sim. – concordei, mas querendo mudar de assunto – Mãe?
– Pode falar querido.
Bebi um pouco de chá, e disse:
– É que... Eu estava pensando se... Se eu podia ir no... – ela me olhou, como se soubesse o que eu ia dizer –... Laboratório.
Ela fechou o jornal e o colocou na mesinha de centro. Levantou e subiu as escadas. Confesso que fiquei nervoso nesse momento. Depois de aproximadamente dois minutos, voltou, e me entregou uma chave:
– É a chave que te dará acesso à sala dele. – disse ela, com os olhos cheios de lágrimas – É realmente o que quer?
– Já se passaram oito anos mãe. Não sou mais uma criança! Eu preciso saber o que realmente aconteceu.
Ela concordou com a cabeça, sentou no sofá e voltou a ler o jornal. Minha mãe não era velha: tinha apenas 37 anos, e se chamava Sarah. Era alta, magra e branca. Seus cabelos castanhos eram longos e lisos. Seus olhos eram castanhos também. Como disse, ela não era velha, mas desde que tudo aconteceu, acabou ficou muito abatida.
Saí e fui ao laboratório. Era um prédio alto, três andares. Ao fundo, um terreno enorme, com telhados de vidro, e uma floresta interna. Poucos pesquisadores trabalhavam ali. Meu pai foi um deles. Na entrada, Henry, um pesquisador de apenas 28 anos, trabalhava em algum projeto, mas parou quando me viu:
– Ei Dylan! Você por aqui? – perguntou surpreso. Mas havia uma razão para tanta surpresa. Eu raramente ia até lá, e quando ia, me limitava ao hall principal. Quando precisava de algum ou outro Pokémon, preferia usar o PC do Centro Pokémon. Era menos doloroso.
– Pois é. Trabalhando muito?
– Bastante!
– Legal! – disse, apenas para manter conversa – Então, preciso ir. Vim buscar alguns arquivos lá na sala dele.
– Na sala dele? Ninguém abre aquela sala desde que... Você sabe.
– Eu sei. Mas gostaria que me levasse até lá. Pode?
– Claro! – disse ele, prestativo, levantando da cadeira metálica onde estava sentado.
Subimos pela escada espiral que ficava na extremidade esquerda. O primeiro andar possuía muitas estantes com livros, provavelmente para pesquisas. Havia também um ou dois computadores, várias mesas – e suas cadeiras – além de claro a máquina onde os pokémons iniciais ficam para serem escolhidos pelo treinador. Na parte exterior, há representações dos mais diferentes biomas do mundo Pokémon – desde desertos, passando por florestas, até chegar à locais com neve – tudo isso para melhor estudar os Pokémon.
Passamos pelo segundo andar, até chegar à extremidade direita, onde havia outra escada espiral que dava acesso ao terceiro. Nesse andar havia algumas salas reservadas, onde eram feitas pesquisas mais intensas. Havia muitos computadores, além de uma estante repleta de pokédex e pokébolas vazias – que são entregues a treinadores iniciantes. Havia uns cinco pesquisadores ali, todos envolvidos em pesquisas. Subimos a escada, e chegamos ao terceiro piso.
Lá havia um pequeno corredor com aproximadamente dois metros e meio de comprimento. Só havia uma porta. E atrás desta porta estava tudo que eu queria descobrir. Aproximei-me, tirei a chave do bolso, e destranquei. Henry parecia estar tão nervoso quanto eu. Fechei os olhos, abria a porta e entrei.
Era uma sala única, parcialmente escura por causa das cortinas mal fechadas. Estava toda empoeirada. Havia dois sofás grandes, seis estantes, um computadores e um mapa-múndi. Também tinha uma mesa enorme, de vidro, com doze cadeiras a rodeando. Olhar para tudo aquilo fez com que meus olhos enchessem de lágrimas. Eu pensava estar preparado, mas não estava.
Chorei. Novamente, sua voz ecoou. Vi seu rosto. Tanto na minha mente, quanto num porta retrato que estava em uma das estantes. Foi a primeira vez em oito anos, que vi uma foto dele – minha mãe tirou todas as que havia lá em casa, e guardou. Não era a primeira vez que havia estado ali, mas foi a primeira vez que estava ali sem ele.
Meu pai sempre foi um herói pra mim. Enchia-me de orgulho, saber que meu pai era o grande professor Spencer, responsável pela entrega dos Pokémon inicial aos treinadores iniciantes da região, e cientista renomado que pesquisava a origem dos Pokémon. Mas se eu soubesse que isso o levaria para longe de mim...
~~Flashback on~~
Era uma noite chuvosa. Morava na mesma casa desde que eu nasci. Isso foi há oito anos. Minha mãe me abraçava como se estivesse me protegendo. Na verdade, ela estava.
Meu pai desceu as escadas, com uma mochila nas costas, e uma mala. Andou até mim. Minha mãe me soltou, para que meu pai pudesse me abraçar. Não foi um abraço qualquer, foi um abraço forte, como se fosse uma despedida:
– Papai promete que volta logo!
– Mas por que você tem de ir papai?
– Coisas do trabalho filho... – disse ele – Mas ó, eu tenho um presente pra você!
Ele me soltou, tirou uma pokébola do bolso, e me entregou:
– Esse aqui é um Pokémon que o papai pegou pra você em Unova. Eu ia deixar para entrega-lo quando fosse começar sua jornada, mas resolvi que é melhor você recebê-lo agora.
Peguei a pokébola e joguei para o alto. Ela se abriu, emitindo uma luz muito forte, que se acumulou, e poucos segundos depois revelou meu primeiro Pokémon: um Emolga, que possuo até hoje, e é meu principal parceiro – mas isso não me impediu que um ano mais tarde, quando completasse dez anos, eu pudesse pegar meu Pokémon Inicial.
O pequeno Emolga veio pros meus braços, e eu o abracei bem forte. Meu pai sorriu, se afastou, se despediu da minha mãe, e saiu. Lá fora, havia mais quatro pessoas. Não consegui reconhecê-las, mas percebi que eram dois homens, e duas mulheres. Minha mãe fechou a porta, e me levou para dormir.
Uma semana depois, eu já começara a sentir a falta dele. Todas as noites, eu ficava esperando-o na porta. E assim fiquei, até que mais uma semana se passou.
Henry chegou lá em casa assustado. Nessa época, ele já trabalhava no laboratório:
– Sarah! Sarah! – gritava.
– Henry?! – respondeu ela, assustada – O que houve?
– Sarah... É sobre o Spencer!
– O que aconteceu com Spencer? – perguntou.
– Perdemos o contato com a equipe – respondeu – Perdemos sua localização e não conseguimos entrar em contato com eles. Os dispositivos podem ter estragado por alguma razão, ou...
– Ou...?
– Eles podem ter... – ele travou ao me ver assustado, um pouco atrás da minha mãe – Você sabe...
– Meu Arceus! – exclamou – Não pode ter sido a bateria?
– Não! – nesse momento eu me aproximei – As baterias são recarregáveis a luz solar.
Segurei na saia da minha mãe, e puxei de leve:
– O que houve mamãe? O papai está voltando?
Minha mãe chorou. Henry se segurou para não chorar. Ela se agachou, me abraçou e disse:
– Seu pai não vai mais voltar querido.
– Por que, mamãe?
– Seu pai... Ele foi morar lá no céu!
– Junto com Arceus, mamãe?
– Isso! – disse ela, enxugando as lágrimas – Seu pai está junto de Arceus, olhando por nós!
Ela me abraçou de novo. É claro que, alguns anos depois, percebi que estar junto de Arceus, significava ter morrido, mas neste dia, prometi a mim mesmo que venceria todas as batalhas que eu enfrentasse, em memória do meu pai.
~~Flashback off~~
Virei o porta retrato de cabeça para baixo. Henry estava me olhando. Virei, e fui em direção ao computador, passando pelo mapa-múndi. Percebi que havia uma área circulada de caneta vermelha, mas não me importei naquele momento. Havia papéis em cima da mesa, tudo muito empoeirado. Henry se aproximou:
– Como está?
– Bem... Na medida do possível. – respondi – Mas acho melhor irmos embora. Amanhã eu volto, com mais calma. Se importa de vir comigo?
– É claro que não! Mas amanhã não dá, pois vou fazer pesquisa de campo no Lake Victory.
– Tudo bem! Eu venho sozinho mesmo.
Saímos. Tranquei a porta e desci até o térreo. Lá, me despedi de Henry, e saí. O céu estava nublado. Passei pela Praça Central, e sentei em um dos bancos. Fiquei ali por alguns minutos. Começou a chover. Rapidamente, corri para casa. Ao chegar, minha mãe olhou para mim, triste:
– Como foi?
– Melhor do que eu imaginava. Mas mesmo assim, foi difícil voltar naquela sala.
– Você não deveria ter ido!
– Deveria sim! E vou voltar lá amanhã! Quero descobrir tudo sobre a pesquisa, os projetos, a viagem!
– Mas... Dylan...
– Eu já tenho 17 anos mãe. Venci todas as ligas Pokémon. Sou o treinador mais jovem a se tornar um Mestre Pokémon. Não sou mais uma criança! Tenho o direito de saber tudo!
Corri para as escadas, subi e me tranquei no meu quarto. Anoiteceu. Adormeci sem nem mesmo jantar.
[...]
Amanheceu. E eu já estava na janela há algum tempo, olhando a cidade sendo tomada pela chuva. Ouvi batidas na porta e fui abri-la. Era minha mãe:
– Bom dia mãe! E me desculpe por ontem.
– Dylan... Há algo que eu preciso lhe contar!
Ela segurava uma foto do meu pai. Meu coração disparou. Sabia que a conversa ia ser longa, mas finalmente eu ia saber o que todos sabiam. Ou, neste caso, o que minha mãe e Henry sabiam.
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Bem, espero que tenham gostado! Até o próximo capítulo!
Última edição por Andresinho157 em Seg 28 Jul 2014 - 14:18, editado 10 vez(es)
Andresinho157- Membro
- Idade : 26
Alerta :
Data de inscrição : 26/07/2010
Frase pessoal : Everything that kills me makes me feel alive.
Re: Pokémon Generations
Bem, como ninguém comentou, vamos direto ao capítulo dois. Este ficou uma página menor que o anterior.
Amanheceu. E eu já estava na janela há algum tempo, olhando a cidade sendo tomada pela chuva. Ouvi batidas na porta e fui abri-la. Era minha mãe: – Bom dia mãe! E me desculpe por ontem.
– Dylan... Há algo que eu preciso lhe contar!
Ela segurava uma foto do meu pai. Meu coração disparou. Sabia que a conversa ia ser longa, mas finalmente eu ia saber o que todos sabiam. Ou, neste caso, o que minha mãe e Henry sabiam.
Sentamos na beirada na minha cama. Meu coração estava acelerado, minhas mãos suavam e eu tremia. Ela começou:
– Sabe, Dylan, seu pai foi um grande homem. E um ótimo marido. – sorriu – mas alguns meses antes dele viajar, eu percebi que ele estava estranho.
– Estranho, como?
– Obcecado. Seu pai estudava a origem dos Pokémon. Mesma pauta que seu avô, John, pesquisava.
– Sim, eu me lembro de quando vovô ainda estava vivo. Me lembro dele pesquisando algo sobre Mew no laboratório.
– Mas, seu pai e seu avô tinham visões muito diferentes da pauta. Seu avô defende a ideia de que Arceus é o criador do mundo...
Neste momento eu a interrompi.
– Como assim, “defende”? – perguntei – O vovô está morto.
– Dylan, não me interrompa!
– Me desculpe!
– Como eu ia dizendo: seu avô defende a ideia de que Arceus criou o mundo em seis dias, e no sétimo, já cansado, criou os Pokémon lendários que conhecemos. Dentre eles, criou Mew, Pokémon responsável pela criação dos outros Pokémon conhecidos. – Ela respirou fundo, e continuou. – Já seu pai, defende a ideia de que Arceus criou somente Mew, e que Mew fora responsável pela criação de todos os outros Pokémon. Seu pai acredita que há um lugar, que ele chamou de “Berço da Origem”.
– Mãe... Não entendo aonde você quer chegar!
Ela se levantou e começou a chorar. Levantei e a abracei.
– Porque está me contando isso, mãe?
– Porque eu acho que você já está maduro o suficiente pra saber que seu avô está vivo.
– Vivo? Como assim? Eu me lembro do dia em que você e o papai me disseram que ele havia morrido!
– Mentimos pra você! A verdade é que seu pai e seu avô tiveram uma discussão terrível. O contraste de ideia entre os dois fez com que a pesquisa parasse. Seu pai achava que seu avô tinha conceitos ultrapassados, e que não estava mais apto a ser o Professor Regional. Foi por isso que seu avô renunciou, cortou relações com seu pai, e se mudou.
– Se mudou pra onde?
– Oryza City.
Respirei fundo. Era muita informação. Minha cabeça estava confusa. Sai do quarto correndo.
– Dylan! Volte aqui! – minha mãe gritava – Aonde você vai? Dylan!
Corri até o laboratório, chorando. Passei por todos os andares até chegar ao último, onde ficava a sala do meu pai. Com as mãos trêmulas, peguei a chave e abri a porta. Entrei, me sentei em um dos sofás, e lá fiquei por algum tempo.
[...]
Minha mãe saiu do meu quarto. Desceu, e pegou telefone. Discou alguns números e aguardou. Depois de alguns segundo, a pessoa do outro lado da linha atendeu:
– Alô?! – disse uma voz feminina.
– Alô, Margareth?
– Sim! Quem gostaria?
– Aqui é Sarah Cooper.
– Sarah?! Olha, sinto muito, mas hoje ele não está num bom dia. – disse a Margareth, desligando o telefone.
Mamãe se sentou no sofá, e lá permaneceu.
[...]
Margareth andava pelo longo hall de uma casa antiga quando alguém toca a campainha, e ela vai atender. Ao abrir a porta, se surpreende.
– Henry? O que faz aqui?
– Bom dia Margareth. Eu vim aqui para pegar o pendrive.
– Entre.
Henry entrou e Margareth fechou a porta.
– Como ele está? – perguntou Henry.
– Bem, na medida do possível. – respondeu ela – Na idade dele, e depois de tudo que ele passou, não há muito que fazer, a não ser ficar em casa.
Andaram até chegar à sala. Havia um velho, sentado em uma cadeira de balanço, ao lado do sofá. A TV estava ligada. Margareth se aproximou:
– Hugo! Henry veio visitá-lo.
O velhinho olhou para cima e sorriu ao ver Henry.
– Olá seu Hugo. Como vai?
– Henry! Quanto tempo! – Hugo levantou, para abraçá-lo. – Estou muito melhor agora! Fiquei muito feliz quando soube que se tornou o professor regional!
– Obrigado! – agradeceu – Mas é temporário.
– Mesmo assim! Você sempre foi um pesquisador dedicado! Você ainda há de se tornar um grande cientista!
– Obrigado seu Hugo!
O velho se sentou novamente:
– Sente-se! – disse ele – Margareth pegue chá e biscoitos para Henry, por favor.
Ela concordou com a cabeça, e ia saindo:
– Não, não precisa se preocupar! – disse Henry, fazendo com que Margareth voltasse – Minha visita será rápida. Eu vim buscar o pendrive.
– Ah! O pendrive! Porque não disse logo? – Hugo tira o pendrive do bolso esquerdo de su calça – Está aqui! Eu nunca ando sem ele!
– Obrigado! Será de grande importância.
– Não se esqueça de que há uma senha, senha esta que eu nunca descobri. Talvez Dylan seja capaz de descobri-la!
– Sim senhor. E mais uma vez muito obrigado!
Henry se despediu de Hugo e de Margareth, e foi embora. Na porta, quando estava prestes a entrar no carro, Margareth o chamou:
– Henry! – disse ela indo até ele.
– O que foi?
– Sarah ligou.
– Sarah? Mas o que ela queria?
– Não sei. Desliguei o telefone. Achei que não faria bem para Hugo.
– Fez bem. Vou conversar com ela e ver o que ela queria. – Henry entrou no carro – Até breve!
Margareth voltou para dentro da casa, enquanto via o carro ficar cada vez mais longe na estrada.
[...]
Tomei coragem. Levantei e fui até o mapa-múndi, onde havia um local marcado. Estranhei. O circulo estava em cima da Guyana, um local ao sudoeste do planeta, pouco explorado e, até onde se sabe, inabitado.
Sentei na cadeira que ficava de frente ao computador. Apertei o botão grande que ficava em seu CPU, fazendo-o ligar. A máquina era bem antiga, daquelas, com o monitor caixote. Demorou uns cinco minutos pra ligar. Me animei, pois pelo menos ele ainda funcionava. Mas me decepcionei quando fui tentar mexer: pediu uma senha. Tentei umas mais óbvias: “Dylan”; “Sarah”; “Spencer”; “John”; “Fusion”; “Mew”. Todas erradas.
Cocei a cabeça, e comecei a pensar em senhas menos óbvias: “Origem”; “Guyana”. Erradas de novo. Não sabia em que senha pensar. Percebi que havia uma aba escrita “dica”. Cliquei. Havia uma frase: “Os Cooper são professores regionais há quatro gerações”.
Fiquei confuso. Não vi relação entre a dica e a senha. Mas uma possível solução veio na minha cabeça: talvez a senha seja uma das palavras contidas na frase. Tentei a mais óbvia: “Cooper”. Errei. Segui com “Professores Regionais”. Errei de novo. Só me restava “Gerações”. Escrevi, fechei os olhos e apertei enter. Abri os olhos e mal pude acreditar: estava errado.
Percebi que meu pai era esperto: colocou uma pista falsa, que nada tinha a ver com a senha em si. Fiquei parado, tentando lembrar o máximo de coisas possíveis sobre meu pai. Lembrei que várias vezes ele havia me perguntado: “Qual seu Pokémon favoito?”. Nessa altura do campeonato, não havia nada a perder. Digitei: “Emolga” e dei enter. A tela escureceu e, alguns segundos depois, ressurgiu.
Eu havia descoberto a senha. Vasculhei todos os documentos possíveis dentro do computador. Três em especial me chamaram atenção.
Havia um artigo que falava sobre a Guyana, mas estranhamente seu fim não fazia sentido. Parecia estar incompleto.
Havia um segundo que falava sobre Mew. Este estava completo, mas não me trouxe nenhuma informação relevante.
Abri o terceiro. Falava sobre meu avô, John. Era um pouco de sua biografia. O texto confirmava o que minha mãe havia me contado mais cedo. Mas havia uma parte que me trazia informações novas: havia o número de telefone de sua casa, além de seu endereço. Anotei em um papel e guardei.
Desliguei o computador e fui pra casa
[...]
Chegando em casa, Henry estava lá, conversando com minha mãe:
– Dylan! Que bom que chegou! Tem algo que eu preciso lhe entregar – disse ele, me entregando o pendrive.
– Um pendrive?
– O pendrive! Ele pertenceu ao seu pai. Possui senha, e provavelmente só você pode descobri-la.
– Onde ele estava? – indaguei.
– Guardado. – respondeu minha mãe – Não precisa saber mais que isso.
Peguei o pendrive e subi para o meu quarto.
Lá, peguei o notebook, coloquei o pendrive e vi que realmente havia uma senha. Tentei todas que havia tentado no computador do meu pai. Todas estavam erradas. Até mesmo “Emolga”.
Não fazia ideia de qual senha seria. Mas lembrei de que havia uma esperança: meu avô.
Peguei o papel onde eu havia anotado seu endereço. Peguei meu celular que estava na gaveta, disquei e esperei que atendesse. Demorou quase um minuto:
– Alô?! – disse uma voz masculina, porém meio arrastada.
Engrossei a voz:
– Alô, é o Sr John Cooper? – perguntei
– Sim! Quem gostaria?
Travei. Era ele mesmo: meu avô. O homem que eu tanto admirava. Não me restaram dúvidas: No outro dia eu iria para Oryza City.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Bem, espero que tenham gostado! Até o próximo capítulo! Comentem!
~~Capítulo 2 – Descobertas~~
Amanheceu. E eu já estava na janela há algum tempo, olhando a cidade sendo tomada pela chuva. Ouvi batidas na porta e fui abri-la. Era minha mãe: – Bom dia mãe! E me desculpe por ontem.
– Dylan... Há algo que eu preciso lhe contar!
Ela segurava uma foto do meu pai. Meu coração disparou. Sabia que a conversa ia ser longa, mas finalmente eu ia saber o que todos sabiam. Ou, neste caso, o que minha mãe e Henry sabiam.
Sentamos na beirada na minha cama. Meu coração estava acelerado, minhas mãos suavam e eu tremia. Ela começou:
– Sabe, Dylan, seu pai foi um grande homem. E um ótimo marido. – sorriu – mas alguns meses antes dele viajar, eu percebi que ele estava estranho.
– Estranho, como?
– Obcecado. Seu pai estudava a origem dos Pokémon. Mesma pauta que seu avô, John, pesquisava.
– Sim, eu me lembro de quando vovô ainda estava vivo. Me lembro dele pesquisando algo sobre Mew no laboratório.
– Mas, seu pai e seu avô tinham visões muito diferentes da pauta. Seu avô defende a ideia de que Arceus é o criador do mundo...
Neste momento eu a interrompi.
– Como assim, “defende”? – perguntei – O vovô está morto.
– Dylan, não me interrompa!
– Me desculpe!
– Como eu ia dizendo: seu avô defende a ideia de que Arceus criou o mundo em seis dias, e no sétimo, já cansado, criou os Pokémon lendários que conhecemos. Dentre eles, criou Mew, Pokémon responsável pela criação dos outros Pokémon conhecidos. – Ela respirou fundo, e continuou. – Já seu pai, defende a ideia de que Arceus criou somente Mew, e que Mew fora responsável pela criação de todos os outros Pokémon. Seu pai acredita que há um lugar, que ele chamou de “Berço da Origem”.
– Mãe... Não entendo aonde você quer chegar!
Ela se levantou e começou a chorar. Levantei e a abracei.
– Porque está me contando isso, mãe?
– Porque eu acho que você já está maduro o suficiente pra saber que seu avô está vivo.
– Vivo? Como assim? Eu me lembro do dia em que você e o papai me disseram que ele havia morrido!
– Mentimos pra você! A verdade é que seu pai e seu avô tiveram uma discussão terrível. O contraste de ideia entre os dois fez com que a pesquisa parasse. Seu pai achava que seu avô tinha conceitos ultrapassados, e que não estava mais apto a ser o Professor Regional. Foi por isso que seu avô renunciou, cortou relações com seu pai, e se mudou.
– Se mudou pra onde?
– Oryza City.
Respirei fundo. Era muita informação. Minha cabeça estava confusa. Sai do quarto correndo.
– Dylan! Volte aqui! – minha mãe gritava – Aonde você vai? Dylan!
Corri até o laboratório, chorando. Passei por todos os andares até chegar ao último, onde ficava a sala do meu pai. Com as mãos trêmulas, peguei a chave e abri a porta. Entrei, me sentei em um dos sofás, e lá fiquei por algum tempo.
[...]
Minha mãe saiu do meu quarto. Desceu, e pegou telefone. Discou alguns números e aguardou. Depois de alguns segundo, a pessoa do outro lado da linha atendeu:
– Alô?! – disse uma voz feminina.
– Alô, Margareth?
– Sim! Quem gostaria?
– Aqui é Sarah Cooper.
– Sarah?! Olha, sinto muito, mas hoje ele não está num bom dia. – disse a Margareth, desligando o telefone.
Mamãe se sentou no sofá, e lá permaneceu.
[...]
Margareth andava pelo longo hall de uma casa antiga quando alguém toca a campainha, e ela vai atender. Ao abrir a porta, se surpreende.
– Henry? O que faz aqui?
– Bom dia Margareth. Eu vim aqui para pegar o pendrive.
– Entre.
Henry entrou e Margareth fechou a porta.
– Como ele está? – perguntou Henry.
– Bem, na medida do possível. – respondeu ela – Na idade dele, e depois de tudo que ele passou, não há muito que fazer, a não ser ficar em casa.
Andaram até chegar à sala. Havia um velho, sentado em uma cadeira de balanço, ao lado do sofá. A TV estava ligada. Margareth se aproximou:
– Hugo! Henry veio visitá-lo.
O velhinho olhou para cima e sorriu ao ver Henry.
– Olá seu Hugo. Como vai?
– Henry! Quanto tempo! – Hugo levantou, para abraçá-lo. – Estou muito melhor agora! Fiquei muito feliz quando soube que se tornou o professor regional!
– Obrigado! – agradeceu – Mas é temporário.
– Mesmo assim! Você sempre foi um pesquisador dedicado! Você ainda há de se tornar um grande cientista!
– Obrigado seu Hugo!
O velho se sentou novamente:
– Sente-se! – disse ele – Margareth pegue chá e biscoitos para Henry, por favor.
Ela concordou com a cabeça, e ia saindo:
– Não, não precisa se preocupar! – disse Henry, fazendo com que Margareth voltasse – Minha visita será rápida. Eu vim buscar o pendrive.
– Ah! O pendrive! Porque não disse logo? – Hugo tira o pendrive do bolso esquerdo de su calça – Está aqui! Eu nunca ando sem ele!
– Obrigado! Será de grande importância.
– Não se esqueça de que há uma senha, senha esta que eu nunca descobri. Talvez Dylan seja capaz de descobri-la!
– Sim senhor. E mais uma vez muito obrigado!
Henry se despediu de Hugo e de Margareth, e foi embora. Na porta, quando estava prestes a entrar no carro, Margareth o chamou:
– Henry! – disse ela indo até ele.
– O que foi?
– Sarah ligou.
– Sarah? Mas o que ela queria?
– Não sei. Desliguei o telefone. Achei que não faria bem para Hugo.
– Fez bem. Vou conversar com ela e ver o que ela queria. – Henry entrou no carro – Até breve!
Margareth voltou para dentro da casa, enquanto via o carro ficar cada vez mais longe na estrada.
[...]
Tomei coragem. Levantei e fui até o mapa-múndi, onde havia um local marcado. Estranhei. O circulo estava em cima da Guyana, um local ao sudoeste do planeta, pouco explorado e, até onde se sabe, inabitado.
Sentei na cadeira que ficava de frente ao computador. Apertei o botão grande que ficava em seu CPU, fazendo-o ligar. A máquina era bem antiga, daquelas, com o monitor caixote. Demorou uns cinco minutos pra ligar. Me animei, pois pelo menos ele ainda funcionava. Mas me decepcionei quando fui tentar mexer: pediu uma senha. Tentei umas mais óbvias: “Dylan”; “Sarah”; “Spencer”; “John”; “Fusion”; “Mew”. Todas erradas.
Cocei a cabeça, e comecei a pensar em senhas menos óbvias: “Origem”; “Guyana”. Erradas de novo. Não sabia em que senha pensar. Percebi que havia uma aba escrita “dica”. Cliquei. Havia uma frase: “Os Cooper são professores regionais há quatro gerações”.
Fiquei confuso. Não vi relação entre a dica e a senha. Mas uma possível solução veio na minha cabeça: talvez a senha seja uma das palavras contidas na frase. Tentei a mais óbvia: “Cooper”. Errei. Segui com “Professores Regionais”. Errei de novo. Só me restava “Gerações”. Escrevi, fechei os olhos e apertei enter. Abri os olhos e mal pude acreditar: estava errado.
Percebi que meu pai era esperto: colocou uma pista falsa, que nada tinha a ver com a senha em si. Fiquei parado, tentando lembrar o máximo de coisas possíveis sobre meu pai. Lembrei que várias vezes ele havia me perguntado: “Qual seu Pokémon favoito?”. Nessa altura do campeonato, não havia nada a perder. Digitei: “Emolga” e dei enter. A tela escureceu e, alguns segundos depois, ressurgiu.
Eu havia descoberto a senha. Vasculhei todos os documentos possíveis dentro do computador. Três em especial me chamaram atenção.
Havia um artigo que falava sobre a Guyana, mas estranhamente seu fim não fazia sentido. Parecia estar incompleto.
Havia um segundo que falava sobre Mew. Este estava completo, mas não me trouxe nenhuma informação relevante.
Abri o terceiro. Falava sobre meu avô, John. Era um pouco de sua biografia. O texto confirmava o que minha mãe havia me contado mais cedo. Mas havia uma parte que me trazia informações novas: havia o número de telefone de sua casa, além de seu endereço. Anotei em um papel e guardei.
Desliguei o computador e fui pra casa
[...]
Chegando em casa, Henry estava lá, conversando com minha mãe:
– Dylan! Que bom que chegou! Tem algo que eu preciso lhe entregar – disse ele, me entregando o pendrive.
– Um pendrive?
– O pendrive! Ele pertenceu ao seu pai. Possui senha, e provavelmente só você pode descobri-la.
– Onde ele estava? – indaguei.
– Guardado. – respondeu minha mãe – Não precisa saber mais que isso.
Peguei o pendrive e subi para o meu quarto.
Lá, peguei o notebook, coloquei o pendrive e vi que realmente havia uma senha. Tentei todas que havia tentado no computador do meu pai. Todas estavam erradas. Até mesmo “Emolga”.
Não fazia ideia de qual senha seria. Mas lembrei de que havia uma esperança: meu avô.
Peguei o papel onde eu havia anotado seu endereço. Peguei meu celular que estava na gaveta, disquei e esperei que atendesse. Demorou quase um minuto:
– Alô?! – disse uma voz masculina, porém meio arrastada.
Engrossei a voz:
– Alô, é o Sr John Cooper? – perguntei
– Sim! Quem gostaria?
Travei. Era ele mesmo: meu avô. O homem que eu tanto admirava. Não me restaram dúvidas: No outro dia eu iria para Oryza City.
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Bem, espero que tenham gostado! Até o próximo capítulo! Comentem!
Andresinho157- Membro
- Idade : 26
Alerta :
Data de inscrição : 26/07/2010
Frase pessoal : Everything that kills me makes me feel alive.
Re: Pokémon Generations
Bom, vamos lá.
Eu até gostei da história. O garoto buscando a verdade sobre o desaparecimento de seu pai, e percebe que algumas coisas estão bem ocultas. É um pouco clichê esse negócio de ir atrás de pai/mãe ou até mesmo vingá-los, mas eu gostei de qualquer forma.
Tá, elogiei e tals, agora vêm as críticas. A começar pelo protagonista. Achei ele bem infantil pra quem tem 17 anos e ainda não gostei muito desse fato dele ser "fodão", tipo, o cara ganha uma liga Pokémon por ano, acho que nem o Lance consegue isso, mas ok -q.
Eu não gostei do excesso de pontos de exclamação da fic. Todas as frases têm ponto de exclamação, é extremamente desnecessário isso. Eu percebi que você tenta impor uma emoção nas falas colocando exclamação, mas não é isso que ocorre, somente deixa as falas bem chatinhas mesmo.
Além de que a narração ficou bem escassa e quase nula. Os capítulos basicamente só tiveram falas, e você não narrou muito, só descreveu algumas coisas ""inúteis"", como por exemplo cor de mesas e etc. e entre as falas dos personagens foi tudo muito seco, rápido, sem emoção. Os personagens pareciam robôs, além de que tipo, "José chegou, falou com Maria. -Oi, Maria!. - Oi, José!. José levantou pra ir ao banheiro". Foi mais ou menos assim, totalmente confuso e rápido.
Essas duas partes representam bem o que eu quero dizer. Tudo muito rápido e sem sentido.
Outro problema são as vírgulas, a escassez delas, ou colocadas em lugar errado, tome cuidado quanto a isso. Mas erros de ortografia não vi nenhum que seja gritante, talvez um ou outro errinho bobo, mas nada de mais. São as vírgulas o problema mesmo.
No próximo capítulo comento mais sobre a história, pois só comentarei um capítulo, então fica mais fácil, mas enfim.
É só e boa sorte com a fic.
Eu até gostei da história. O garoto buscando a verdade sobre o desaparecimento de seu pai, e percebe que algumas coisas estão bem ocultas. É um pouco clichê esse negócio de ir atrás de pai/mãe ou até mesmo vingá-los, mas eu gostei de qualquer forma.
Tá, elogiei e tals, agora vêm as críticas. A começar pelo protagonista. Achei ele bem infantil pra quem tem 17 anos e ainda não gostei muito desse fato dele ser "fodão", tipo, o cara ganha uma liga Pokémon por ano, acho que nem o Lance consegue isso, mas ok -q.
Eu não gostei do excesso de pontos de exclamação da fic. Todas as frases têm ponto de exclamação, é extremamente desnecessário isso. Eu percebi que você tenta impor uma emoção nas falas colocando exclamação, mas não é isso que ocorre, somente deixa as falas bem chatinhas mesmo.
Além de que a narração ficou bem escassa e quase nula. Os capítulos basicamente só tiveram falas, e você não narrou muito, só descreveu algumas coisas ""inúteis"", como por exemplo cor de mesas e etc. e entre as falas dos personagens foi tudo muito seco, rápido, sem emoção. Os personagens pareciam robôs, além de que tipo, "José chegou, falou com Maria. -Oi, Maria!. - Oi, José!. José levantou pra ir ao banheiro". Foi mais ou menos assim, totalmente confuso e rápido.
Henry se despediu de Hugo e de Margareth, e foi embora. Na porta, quando estava prestes a entrar no carro, Margareth o chamou:
– Henry! – disse ela indo até ele.
– O que foi?
– Sarah ligou.
– Sarah? Mas o que ela queria?
– Não sei. Desliguei o telefone. Achei que não faria bem para Hugo.
– Fez bem. Vou conversar com ela e ver o que ela queria. – Henry entrou no carro – Até breve!
Margareth voltou para dentro da casa, enquanto via o carro ficar cada vez mais longe na estrada.
Chegando em casa, Henry estava lá, conversando com minha mãe:
– Dylan! Que bom que chegou! Tem algo que eu preciso lhe entregar – disse ele, me entregando o pendrive.
– Um pendrive?
– O pendrive! Ele pertenceu ao seu pai. Possui senha, e provavelmente só você pode descobri-la.
– Onde ele estava? – indaguei.
– Guardado. – respondeu minha mãe – Não precisa saber mais que isso.
Essas duas partes representam bem o que eu quero dizer. Tudo muito rápido e sem sentido.
Outro problema são as vírgulas, a escassez delas, ou colocadas em lugar errado, tome cuidado quanto a isso. Mas erros de ortografia não vi nenhum que seja gritante, talvez um ou outro errinho bobo, mas nada de mais. São as vírgulas o problema mesmo.
No próximo capítulo comento mais sobre a história, pois só comentarei um capítulo, então fica mais fácil, mas enfim.
É só e boa sorte com a fic.
________________
The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
Dreams come true
Bar daora do clã dos Yu-Gi-Oh -q
Re: Pokémon Generations
Primeiramente gostaria de me desculpar pela demora em postar o capítulo. Era fim de semestre e acabei ficando extremamente atarefados. Antes do capítulo, vamos ao comentário:
Bem, fico feliz que tenha gostado. Tentei melhorar o máximo que pude em relação ao que citou. Quanto ao fato dele ser "fodão" e infantil, confesso que posso ter errado em contruí-lo dessa maneira. Espero que continue acompanhando, e que me perdoe pela demora.
Não havia muito que olhar ou fazer. Simplesmente cheguei em frente a casa do meu avô em menos de dez minutos. Era uma casa grande, porém simples, com apenas um pavimento. Toquei a campainha. Em poucos segundos a porta se abriu, revelando um senhor pálido e fraco, falava com dificuldade:
– Sr John Cooper? – perguntei.
– O próprio. – respondeu – Você deve ser o jornalista que me ligou ontem a noite, certo?
Sim, menti pra ele. Ele se mudou pra Oryza alguns anos antes do meu pai desaparecer. Eu mudei muito desde a última vez que nos vimos, mas a velhice dele também contribuiu para que não me reconhecesse.
– Sim, sou eu mesmo, Dylan. – disse, dando uma deixa.
– Dylan... – disse pensativo – Esse nome me lembra meu neto... um neto que amava muito. Mas enfim, entre.
Entramos, ele me conduziu até a sala. Nos sentamos:
– Bonito esse seu Emolga, me parece muito bem criado. – elogiou.
– Obrigado! Foi meu pai quem me deu. – disse.
– Fique a vontade. Gostaria de um pouco de chá? – ofereceu.
– Não, obrigado. – recusei, sorrindo.
– Bem, estou todo a ouvidos. Pode me perguntei o que quiser.
– O assunto é meio delicado. – comecei – É sobre seu filho, Spencer.
Ele se levantou, parecia que ficou irritado.
– O que quer saber sobre ele? – seu tom de voz já havia mudado, estava mais ríspido.
– Ele desapareceu há oito anos certo?
– Sim. Oito longos anos de angustia. – uma lágrima escorreu de seu rosto.
– Ele deixou um pen drive. – disse, mostrando-lhe o objeto – Eu vim atrás do senhor na esperança de que o senhor soubesse a senha.
Ele estava surpreso, acho que tinha reconhecido o pen drive:
– Como conseguiu isso? – perguntou irritado.
– Não acredito que não está me reconhecendo vovô... – falei, com um tom triste.
Ele elevou as mãos à cabeça:
– Dylan?! – exclamou surpreso, vindo em minha direção e me abraçando – Como me encontrou?
– Longa história. O importante é que estamos juntos de novo. O senhor não vê TV?
Ele me soltou:
– Não, não suporto aquela caixa mágica. Por quê?
– Se o senhor assistisse TV saberia quem eu sou. – disse.
– Eu já volto. – disse ele saindo.
Demorou alguns minutos, até ele voltou com uma caixa vermelha e com o notebook. Nos sentamos novamente, ele ligou o notebook e abriu a caixa:
– Aqui eu tenho guardado tudo o que sei sobre o sumiço do seu pai. – ele tirava alguns papéis de dentro da caixa.
– Porque o senhor nunca contou nada a ninguém?
– Porque o seu pai quis assim. – ele pôs a mão em meu ombro – Se um dia você reencontrar com seu pai, deixe que ele lhe explique tudo. Mas se nunca mais o ver, não me faça falar nada.
– Como assim? – indaguei – O senhor está dizendo que meu pai está vivo?
– Vivíssimo. – respondeu.
– E o senhor sabe onde ele está? – perguntei.
Ele tirou uma foto da caixa. Era uma floresta, recortada por rios:
– Guyana. Ele está na Guyana. – respondeu firmemente.
– Como sabe que ele está vivo e que ele não morreu na Guyana?
– Porque esse desaparecimento dele foi planejado.
Fiquei em choque. Jamais esperava essa resposta.
– Eu não posso te dizer mais nada. – disse ele – Se quiser saber mais, vai ter que ir atrás de seu pai.
Parei e pensei por algum tempo. Cheguei a uma conclusão quase óbvia: eu iria atrás do meu pai, mas não faria sozinho. A primeira pessoa que me veio à mente foi meu avô, mas ele já estava velho demais. Minha única opção era Henry:
– Então eu vou. Eu vou atrás do eu pai! – exclamei.
– Se for atrás do seu pai, vai precisar disso. – disse ele, me entregando um mapa – Esse é o mapa da Guyana. Eu já estive lá uma vez.
– Obrigado vovô.
– Por nada.
Ele me dirigiu até a porta e nos despedimos:
– Tchau vovô!
– Tchau Dylan! Ah, quando chegar na Guyana, lembre-se: nem sempre o silêncio significa solidão.
– O que quer dizer? – perguntei confuso.
– A paciência é uma virtude. – respondeu – Na hora certa descobrirá.
Nos abraçamos, e eu parti, mas parti pensando naquilo que meu avô me disse. Não havia entendido. Novamente, levei menos de dez minutos para chegar ao aeroporto. Faltavam trinta minutos para meu vôo. Aproveitei e liguei para o laboratório para falar com Henry. Em poucos segundo, ele me atendeu:
– Oi, Dylan. Como foram as coisas por aí? – perguntou
– Melhor do que eu esperava. – respondi – Estou partindo para Guyana. Gostaria que fosse comigo. Mas minha mãe não pode saber.
– Que desculpa eu invento pra ela?
– Diz que vai sair pra pesquisar alguma coisa.
– Boa idéia – disse ele.
– Quero que me encontre no Pokémon Center de Papilio City, em frente a praia, amanhã de manhã. – disse a ele.
– Ótimo! Nos vemos amanhã! – disse ele, encerrando a ligação.
3 horas depois
Já estava de noite, o céu estava claro e estrelado. Papilio é uma cidade litorânea urbanizada, com grandes prédios e empresas. Possui uma praia com 7km de extensão, além de possuir o maior porto da região, que recebe anualmente mais de três mil navios. Desembarquei no aeroporto que ficava a 2km do porto. Andei até o litoral, onde havia um grande calçadão extremamente movimentado. Havia muitas pessoas e Pokémon ali. Caminhei até uma parte do calçadão onde havia um marinheiro, pintando seu barco:
– Com licença, o senhor alugaria seu barco, ou me levaria para algum lugar? – perguntei.
– Sim, aliás, trabalho com isso. – disse ele, demonstrando felicidade.
– O senhor me levaria até a Guyana?
Ele se assustou, e deixou o pincel cair. O ajudei, pegando o pincel:
– Vejo que o senhor não me pareceu muito contente com a pergunta.
– Me desculpa, mas pra Guyana eu não posso lhe levar.
– Por que não? – indaguei.
– Guyana é um lugar maldito. O máximo que posso lhe levar é até a Ilha Colosso. – disse ele, irredutível.
– Ok. Voltarei a lhe procurar. – falei.
Voltei a andar, até que encontrei o Pokémon Center. Fiquei algum tempo lá, até que Henry chegou:
– Finalmente, achei que ia ficar aqui pra sempre! – disse em tom de brincadeira.
– Já descolou um jeito de chegarmos na Guyana? – perguntou.
– Não, no máximo até a Ilha Colosso.
– Ilha Colosso... – falou pensativo. – É o local colonizado mais próxima da Guyana.
– Ótimo! De lá a gente dá um jeito de chegar na Guyana. – falei, chamando-o para sair – Vamos até o marinheiro.
Saímos e caminhamos até o marinheiro:
– Senhor, gostaríamos que nos levássemos até a Ilha Colosso. – disse Henry.
– Podem me chamar de Jack. – disse ele.
– Quanto tempo até chegarmos lá? – perguntei.
– Uns dois dias de barco. – respondeu
– Dois dias!? – Exclamei – É muito tempo. Não tem uma maneira de chegar mais rápido?
– Só de helicóptero. – respondeu – Eu tenho um amigo chamado Pablo, ele é dono da loja de Berries e costuma ir lá sempre.
– Então vamos procurá-lo. – disse Henry.
Saímos andando pela cidade. Havia muitas lojas e pessoas. Não era a maior cidade da região, mas era grande pra uma cidade qualquer e sem ginásio. Em alguns minutos chegamos à loja de Berries. Havia realmente muitas Berries lá. No balcão, um homem de aparentemente quarenta anos selecionava umas Oran Berry:
– Com licença, Pablo? – perguntei.
Ele guardou as Oran Berry:
– Que honra receber o grande Mestre Pokémon, Dylan Duncan Cooper, na minha humilde loja! – exclamou – Gostaria de alguma Berry em especial?
– Não, na verdade, gostaria de saber se poderia levar eu e meu amigo até a Ilha Colosso.
– Vocês estão com sorte, partirei para a Ilha Colosso amanhã de manhã.
– E quanto tempo leva? – perguntou Henry.
– Em média, umas três horas. Tudo bem?
– Tudo ótimo! – respondi – Nos vemos amanhã.
Saímos e fomos ao Pokémon Center, onde passamos a noite.
No dia seguinte
O dia amanheceu e o sol se abriu. As ondas quebravam suavemente na areia fina da praia, rodeada de coqueiros e palmeiras. Na ponta sul da praia havia um heliporto, onde nos encontramos com Pablo:
– Bom dia! – disse ele – Prontos pra partir?
Acenamos positivamente com a cabeça, e entramos no helicóptero. Pablo deu partida, e voamos até a Ilha Colosso.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Bem, espero que tenham gostado! Até o próximo capítulo!
- Spoiler:
- Black~ escreveu:Bom, vamos lá.
Eu até gostei da história. O garoto buscando a verdade sobre o desaparecimento de seu pai, e percebe que algumas coisas estão bem ocultas. É um pouco clichê esse negócio de ir atrás de pai/mãe ou até mesmo vingá-los, mas eu gostei de qualquer forma.
Tá, elogiei e tals, agora vêm as críticas. A começar pelo protagonista. Achei ele bem infantil pra quem tem 17 anos e ainda não gostei muito desse fato dele ser "fodão", tipo, o cara ganha uma liga Pokémon por ano, acho que nem o Lance consegue isso, mas ok -q.
Eu não gostei do excesso de pontos de exclamação da fic. Todas as frases têm ponto de exclamação, é extremamente desnecessário isso. Eu percebi que você tenta impor uma emoção nas falas colocando exclamação, mas não é isso que ocorre, somente deixa as falas bem chatinhas mesmo.
Além de que a narração ficou bem escassa e quase nula. Os capítulos basicamente só tiveram falas, e você não narrou muito, só descreveu algumas coisas ""inúteis"", como por exemplo cor de mesas e etc. e entre as falas dos personagens foi tudo muito seco, rápido, sem emoção. Os personagens pareciam robôs, além de que tipo, "José chegou, falou com Maria. -Oi, Maria!. - Oi, José!. José levantou pra ir ao banheiro". Foi mais ou menos assim, totalmente confuso e rápido.Henry se despediu de Hugo e de Margareth, e foi embora. Na porta, quando estava prestes a entrar no carro, Margareth o chamou:
– Henry! – disse ela indo até ele.
– O que foi?
– Sarah ligou.
– Sarah? Mas o que ela queria?
– Não sei. Desliguei o telefone. Achei que não faria bem para Hugo.
– Fez bem. Vou conversar com ela e ver o que ela queria. – Henry entrou no carro – Até breve!
Margareth voltou para dentro da casa, enquanto via o carro ficar cada vez mais longe na estrada.Chegando em casa, Henry estava lá, conversando com minha mãe:
– Dylan! Que bom que chegou! Tem algo que eu preciso lhe entregar – disse ele, me entregando o pendrive.
– Um pendrive?
– O pendrive! Ele pertenceu ao seu pai. Possui senha, e provavelmente só você pode descobri-la.
– Onde ele estava? – indaguei.
– Guardado. – respondeu minha mãe – Não precisa saber mais que isso.
Essas duas partes representam bem o que eu quero dizer. Tudo muito rápido e sem sentido.
Outro problema são as vírgulas, a escassez delas, ou colocadas em lugar errado, tome cuidado quanto a isso. Mas erros de ortografia não vi nenhum que seja gritante, talvez um ou outro errinho bobo, mas nada de mais. São as vírgulas o problema mesmo.
No próximo capítulo comento mais sobre a história, pois só comentarei um capítulo, então fica mais fácil, mas enfim.
É só e boa sorte com a fic.
Bem, fico feliz que tenha gostado. Tentei melhorar o máximo que pude em relação ao que citou. Quanto ao fato dele ser "fodão" e infantil, confesso que posso ter errado em contruí-lo dessa maneira. Espero que continue acompanhando, e que me perdoe pela demora.
~~Capítulo 3 - O início da Jornada~~
Estava nublado. Oryza City é uma cidade geralmente quente, mas nesse dia ela estava fria. O aeroporto ficava no litoral dessa cidade costeira e pouco desenvolvida. A cidade é muito conhecida devido a qualidade do arroz cultivado aqui. Meu avô morava a uns quarto quarteirões dali. Sai do aeroporto, com o Emolga nos ombros, e fui andando pelas ruas pavimentadas da cidade. Havia alguns prédios, mas as construções eram basicamente casas ou sobrados de no máximo dois andares.Não havia muito que olhar ou fazer. Simplesmente cheguei em frente a casa do meu avô em menos de dez minutos. Era uma casa grande, porém simples, com apenas um pavimento. Toquei a campainha. Em poucos segundos a porta se abriu, revelando um senhor pálido e fraco, falava com dificuldade:
– Sr John Cooper? – perguntei.
– O próprio. – respondeu – Você deve ser o jornalista que me ligou ontem a noite, certo?
Sim, menti pra ele. Ele se mudou pra Oryza alguns anos antes do meu pai desaparecer. Eu mudei muito desde a última vez que nos vimos, mas a velhice dele também contribuiu para que não me reconhecesse.
– Sim, sou eu mesmo, Dylan. – disse, dando uma deixa.
– Dylan... – disse pensativo – Esse nome me lembra meu neto... um neto que amava muito. Mas enfim, entre.
Entramos, ele me conduziu até a sala. Nos sentamos:
– Bonito esse seu Emolga, me parece muito bem criado. – elogiou.
– Obrigado! Foi meu pai quem me deu. – disse.
– Fique a vontade. Gostaria de um pouco de chá? – ofereceu.
– Não, obrigado. – recusei, sorrindo.
– Bem, estou todo a ouvidos. Pode me perguntei o que quiser.
– O assunto é meio delicado. – comecei – É sobre seu filho, Spencer.
Ele se levantou, parecia que ficou irritado.
– O que quer saber sobre ele? – seu tom de voz já havia mudado, estava mais ríspido.
– Ele desapareceu há oito anos certo?
– Sim. Oito longos anos de angustia. – uma lágrima escorreu de seu rosto.
– Ele deixou um pen drive. – disse, mostrando-lhe o objeto – Eu vim atrás do senhor na esperança de que o senhor soubesse a senha.
Ele estava surpreso, acho que tinha reconhecido o pen drive:
– Como conseguiu isso? – perguntou irritado.
– Não acredito que não está me reconhecendo vovô... – falei, com um tom triste.
Ele elevou as mãos à cabeça:
– Dylan?! – exclamou surpreso, vindo em minha direção e me abraçando – Como me encontrou?
– Longa história. O importante é que estamos juntos de novo. O senhor não vê TV?
Ele me soltou:
– Não, não suporto aquela caixa mágica. Por quê?
– Se o senhor assistisse TV saberia quem eu sou. – disse.
– Eu já volto. – disse ele saindo.
Demorou alguns minutos, até ele voltou com uma caixa vermelha e com o notebook. Nos sentamos novamente, ele ligou o notebook e abriu a caixa:
– Aqui eu tenho guardado tudo o que sei sobre o sumiço do seu pai. – ele tirava alguns papéis de dentro da caixa.
– Porque o senhor nunca contou nada a ninguém?
– Porque o seu pai quis assim. – ele pôs a mão em meu ombro – Se um dia você reencontrar com seu pai, deixe que ele lhe explique tudo. Mas se nunca mais o ver, não me faça falar nada.
– Como assim? – indaguei – O senhor está dizendo que meu pai está vivo?
– Vivíssimo. – respondeu.
– E o senhor sabe onde ele está? – perguntei.
Ele tirou uma foto da caixa. Era uma floresta, recortada por rios:
– Guyana. Ele está na Guyana. – respondeu firmemente.
– Como sabe que ele está vivo e que ele não morreu na Guyana?
– Porque esse desaparecimento dele foi planejado.
Fiquei em choque. Jamais esperava essa resposta.
– Eu não posso te dizer mais nada. – disse ele – Se quiser saber mais, vai ter que ir atrás de seu pai.
Parei e pensei por algum tempo. Cheguei a uma conclusão quase óbvia: eu iria atrás do meu pai, mas não faria sozinho. A primeira pessoa que me veio à mente foi meu avô, mas ele já estava velho demais. Minha única opção era Henry:
– Então eu vou. Eu vou atrás do eu pai! – exclamei.
– Se for atrás do seu pai, vai precisar disso. – disse ele, me entregando um mapa – Esse é o mapa da Guyana. Eu já estive lá uma vez.
– Obrigado vovô.
– Por nada.
Ele me dirigiu até a porta e nos despedimos:
– Tchau vovô!
– Tchau Dylan! Ah, quando chegar na Guyana, lembre-se: nem sempre o silêncio significa solidão.
– O que quer dizer? – perguntei confuso.
– A paciência é uma virtude. – respondeu – Na hora certa descobrirá.
Nos abraçamos, e eu parti, mas parti pensando naquilo que meu avô me disse. Não havia entendido. Novamente, levei menos de dez minutos para chegar ao aeroporto. Faltavam trinta minutos para meu vôo. Aproveitei e liguei para o laboratório para falar com Henry. Em poucos segundo, ele me atendeu:
– Oi, Dylan. Como foram as coisas por aí? – perguntou
– Melhor do que eu esperava. – respondi – Estou partindo para Guyana. Gostaria que fosse comigo. Mas minha mãe não pode saber.
– Que desculpa eu invento pra ela?
– Diz que vai sair pra pesquisar alguma coisa.
– Boa idéia – disse ele.
– Quero que me encontre no Pokémon Center de Papilio City, em frente a praia, amanhã de manhã. – disse a ele.
– Ótimo! Nos vemos amanhã! – disse ele, encerrando a ligação.
3 horas depois
Já estava de noite, o céu estava claro e estrelado. Papilio é uma cidade litorânea urbanizada, com grandes prédios e empresas. Possui uma praia com 7km de extensão, além de possuir o maior porto da região, que recebe anualmente mais de três mil navios. Desembarquei no aeroporto que ficava a 2km do porto. Andei até o litoral, onde havia um grande calçadão extremamente movimentado. Havia muitas pessoas e Pokémon ali. Caminhei até uma parte do calçadão onde havia um marinheiro, pintando seu barco:
– Com licença, o senhor alugaria seu barco, ou me levaria para algum lugar? – perguntei.
– Sim, aliás, trabalho com isso. – disse ele, demonstrando felicidade.
– O senhor me levaria até a Guyana?
Ele se assustou, e deixou o pincel cair. O ajudei, pegando o pincel:
– Vejo que o senhor não me pareceu muito contente com a pergunta.
– Me desculpa, mas pra Guyana eu não posso lhe levar.
– Por que não? – indaguei.
– Guyana é um lugar maldito. O máximo que posso lhe levar é até a Ilha Colosso. – disse ele, irredutível.
– Ok. Voltarei a lhe procurar. – falei.
Voltei a andar, até que encontrei o Pokémon Center. Fiquei algum tempo lá, até que Henry chegou:
– Finalmente, achei que ia ficar aqui pra sempre! – disse em tom de brincadeira.
– Já descolou um jeito de chegarmos na Guyana? – perguntou.
– Não, no máximo até a Ilha Colosso.
– Ilha Colosso... – falou pensativo. – É o local colonizado mais próxima da Guyana.
– Ótimo! De lá a gente dá um jeito de chegar na Guyana. – falei, chamando-o para sair – Vamos até o marinheiro.
Saímos e caminhamos até o marinheiro:
– Senhor, gostaríamos que nos levássemos até a Ilha Colosso. – disse Henry.
– Podem me chamar de Jack. – disse ele.
– Quanto tempo até chegarmos lá? – perguntei.
– Uns dois dias de barco. – respondeu
– Dois dias!? – Exclamei – É muito tempo. Não tem uma maneira de chegar mais rápido?
– Só de helicóptero. – respondeu – Eu tenho um amigo chamado Pablo, ele é dono da loja de Berries e costuma ir lá sempre.
– Então vamos procurá-lo. – disse Henry.
Saímos andando pela cidade. Havia muitas lojas e pessoas. Não era a maior cidade da região, mas era grande pra uma cidade qualquer e sem ginásio. Em alguns minutos chegamos à loja de Berries. Havia realmente muitas Berries lá. No balcão, um homem de aparentemente quarenta anos selecionava umas Oran Berry:
– Com licença, Pablo? – perguntei.
Ele guardou as Oran Berry:
– Que honra receber o grande Mestre Pokémon, Dylan Duncan Cooper, na minha humilde loja! – exclamou – Gostaria de alguma Berry em especial?
– Não, na verdade, gostaria de saber se poderia levar eu e meu amigo até a Ilha Colosso.
– Vocês estão com sorte, partirei para a Ilha Colosso amanhã de manhã.
– E quanto tempo leva? – perguntou Henry.
– Em média, umas três horas. Tudo bem?
– Tudo ótimo! – respondi – Nos vemos amanhã.
Saímos e fomos ao Pokémon Center, onde passamos a noite.
No dia seguinte
O dia amanheceu e o sol se abriu. As ondas quebravam suavemente na areia fina da praia, rodeada de coqueiros e palmeiras. Na ponta sul da praia havia um heliporto, onde nos encontramos com Pablo:
– Bom dia! – disse ele – Prontos pra partir?
Acenamos positivamente com a cabeça, e entramos no helicóptero. Pablo deu partida, e voamos até a Ilha Colosso.
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Bem, espero que tenham gostado! Até o próximo capítulo!
Andresinho157- Membro
- Idade : 26
Alerta :
Data de inscrição : 26/07/2010
Frase pessoal : Everything that kills me makes me feel alive.
Re: Pokémon Generations
Bom, vamos lá.
O capítulo foi até legalzinho. Mostrando o encontro do cara com o avô, e ele indo em busca do pai "perdido" na Guyana. Achei que ele ia com o avô, mesmo sendo velho, mas como ele estava envolvido com todo esse "desaparecimento", mas enfim.
Mas cara, tá tudo muito rápido. Tipo, o moleque pegou o avião, desceu no aeroporto, foi na casa do vô, depois tava no aeroporto e depois tava em outra cidade. E tipo, ele chega do nada e fala com o cara do barco, já pedindo carona? Sei lá né.
Eu ainda acho estranho todo esse desaparecimento. Eu não me recordo se você falou o que o pai do garoto fazia (depois procuro), mas aposto que ele teria algum motivo muito bom. Tipo fugindo da mídia, do governo, não sei, pode ser uma hipótese.
Eu só achei muito rápido o fato dele descobrir que o pai tá vivo e tals. Tipo, o garoto poderia primeiro desenvolver uma relação com o avô, e os dois irem atrás do pai, mas não assim tão rápido, e ficou até meio sem emoção. "Seu pai tá vivo" "flw vô vou atrás dele", mas enfim.
Erros devo ter visto um ou outro, mas nada de mais. Só como eu já disse, atente-se à descrição e à velocidade dos acontecimentos, pois deve-se ficar de olho nisso.
Enfim, é só e boa sorte com a fic.
O capítulo foi até legalzinho. Mostrando o encontro do cara com o avô, e ele indo em busca do pai "perdido" na Guyana. Achei que ele ia com o avô, mesmo sendo velho, mas como ele estava envolvido com todo esse "desaparecimento", mas enfim.
Mas cara, tá tudo muito rápido. Tipo, o moleque pegou o avião, desceu no aeroporto, foi na casa do vô, depois tava no aeroporto e depois tava em outra cidade. E tipo, ele chega do nada e fala com o cara do barco, já pedindo carona? Sei lá né.
Eu ainda acho estranho todo esse desaparecimento. Eu não me recordo se você falou o que o pai do garoto fazia (depois procuro), mas aposto que ele teria algum motivo muito bom. Tipo fugindo da mídia, do governo, não sei, pode ser uma hipótese.
Eu só achei muito rápido o fato dele descobrir que o pai tá vivo e tals. Tipo, o garoto poderia primeiro desenvolver uma relação com o avô, e os dois irem atrás do pai, mas não assim tão rápido, e ficou até meio sem emoção. "Seu pai tá vivo" "flw vô vou atrás dele", mas enfim.
Erros devo ter visto um ou outro, mas nada de mais. Só como eu já disse, atente-se à descrição e à velocidade dos acontecimentos, pois deve-se ficar de olho nisso.
Enfim, é só e boa sorte com a fic.
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The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
Dreams come true
Bar daora do clã dos Yu-Gi-Oh -q
Re: Pokémon Generations
Olá pessoal, antes do capítulo de hoje vamos ao comentário:
O sol se escondia por de trás das grandes nuvens cinza que encobriam o céu. Hora ou outra, via-se relâmpagos iluminando o céu sombrio. Do helicóptero, pude avistar uma ilha surgindo lentamente no horizonte:
– É a Ilha Colosso? – perguntei.
Pablo acenou positivamente com a cabeça. Apenas sorri, e recostei na poltrona novamente, observando a tempestade que se formava lá fora. Em meu colo, Emolga se aninhava, enquanto eu carinhosamente passava a mão sobre seu pelo fofo e macio. Demoraríamos quase trinta minutos para pousarmos. Henry, que estava ao meu lado, cochilava.
Oryza City
O sol cintilava sobre Oryza City, iluminando as plantações de arroz que recheavam os vastos campos da cidade. De forma simples e rudimentar, agricultores cuidavam de suas plantações. Na estrada de terra batida, John andava tranquilamente na companhia de seu fiel Arcanine. Caminhavam um ao lado do outro, cumprimentando aqueles que passavam por seu caminho.
Em certo momento, pararem em frente a uma construção não muito grande, de formato redondo, pintada em tons escuros e frios. Em sua fachada frontal, havia duas enormes pilastras que sustentavam uma escultura cada uma, porém idênticas, do símbolo que representa os Gym. Entre as pilastras, um pequeno lance de escadas, com dez degraus, que dava acesso à porta principal do Gym.
Subiram a escada e ao se aproximarem da porta, ela se abriu, automaticamente. Entraram e se depararam com uma enorme arena, onde em seu centro encontrava-se um garoto de estatura média, cabelos e olhos negros, pele pálida e roupas sombrias. Aproximaram-se:
– Você é o líder desse Gym? – perguntou o senhor
– Sim sou eu, Grey, e sou especializado em Pokémon do tipo Dark. – respondeu o garoto, cujos olhos fitavam o velho John – E o senhor, quem é?
– Eu sou o John, e esse é meu parceiro Arcanine. – disse ele, sendo seguido por um rugido valente de seu Pokémon. – E eu vim te desafiar para uma batalha.
– Nessa idade? – ironizou o líder – De qualquer forma, não ache que pegarei leve só porque o senhor é velho. Vamos começar!
Posicionaram-se, cada um de um lado do campo. O juiz se posicionou e ditou as regras:
– Será uma Single Battle, onde cada treinador usará um Pokémon por vez. Será permitido dois Pokémon para cada um, e apenas o desafiante poderá realizar substituições. A batalha se encerrará quando todos os Pokémon de um dos lados estiver sem condições de batalhar – nesse momento o juiz pega suas bandeiras e as erguem para o alto, abaixando-as logo em seguida – Que comece a batalha!
Grey tirou do bolso uma Pokeball, apertou seu botão central fazendo-a expandir, e a lançou ao alto:
– Vai, Absol! – gritou.
– Conto com você Arcanine! – exclamou John, fazendo sinal com a mão para que seu Pokémon entrasse na arena.
– Já que o senhor é o desafiante, deixarei que dê o primeiro comando. – disse Grey.
John riu, sarcástico, e ordenou:
– Arcanine, use o Fire Fang!
O Pokémon canino abriu sua boca, revelando presas grandes e poderosas, que foram rapidamente incendiadas por labaredas. Logo, correu em direção ao seu adversário.
– Absol, desvie e use o Night Slash. – ordenou o líder serenamente.
Assim que Arcanine se aproximou, Absol saltou tranquilamente por cima de seu adversário, fazendo-o errar o ataque. Nesse instante, suas garras brilharam em uma coloração púrpura, formando garras ainda maiores. Em seguida, aproximou-se de seu adversário, que ainda estava de costas, acertando-o em cheio, o que fez com que caísse. Grey continuou seus comandos:
– Absol, use o Dark Pulse. – ordenou, ainda de forma calma e tranquila.
O Pokémon Desastre se concentrou, e ao seu redor formou-se uma espécie de aura, recheada de pensamentos sombrios, que no momento seguinte fora lançada em direção ao Arcanine:
– Arcanine, desvie usando Extreme Speed! – ordenou John, um pouco nervoso e tenso.
Arcanine se levantou rapidamente, e em milésimos de segundo, alcançou uma velocidade supersônica, passando por entre o Dark Pulse, mas sem sofrer danos, e atingindo Absol em cheio, jogando-o o chão de forma brutal:
– Agora Arcanine, use o Fire Blast! – ordenou o velho, dessa vez, um pouco mais calmo.
Quase que instantaneamente, o Pokémon abriu sua boca e dela saiu uma incrível e poderosa rajada de fogo que, antes que atingisse seu alvo, expandiu-se tomando a forma do kanji 大 (Dai) – que significa “grande” – atingindo Absol logo em seguida. Na sequência, Arcanine voltou ao chão. John estava confiante, pois achava ter derrotando Absol. Grey estava mais nervoso, mas ainda tinha truques guardados:
– Se o senhor acha que derrotou meu Pokémon, é melhor parar de comemorar. – disse Grey – Agora o senhor vai testemunhar o verdadeiro poder de um Absol!
Grey ergueu seu braço direito, revelando em seu pulso um Mega Ring. Com sua mão esquerda, posicionou seu dedo médio e indicador sobre a Key Stone:
– Absol, Mega Evolution! – gritou Grey, de forma quase que desesperada.
Feixes de luz cintilaram da pulseira que havia em seu pulso. Do Pokémon, feixes de luz saíram de seu peito, e se encontraram com os que vinham de seu treinador. Ao se chocarem, formaram um casulo brilhante envolta do Pokémon, que também começou a brilhar e iniciou-se um processo de transformação. Uma enorme quantidade de energia tomou conta do corpo do Absol, arrepiando seus pelos das costas fazendo com que parecessem asas. Seu chifre tomou uma forma mais elegante, e sua franja cresceu, de forma que tampou seu olho esquerdo. Ao fim da transformação, o casulo explodiu, revelando a nova forma do Pokémon:
– O que achou? – ironizou Grey.
– Nada mal. – respondeu John – Vamos ver o que ele pode fazer.
Grey riu, de forma irônica:
– Absol, Thunderbolt! – ordenou o garoto, com tom de voz alto.
– Arcanine, revide com Hyper Beam!
Absol carregou toda a energia contida em seu corpo, formando fortes ondas elétricas em volta de si, lançando-as em direção ao Arcanine, que ao mesmo tempo formava na região de sua boca um forte raio de coloração roxa e preta que fora disparado em direção ao seu adversário.
Assim que os dois ataques se chocaram, houve uma explosão que gerou muita fumaça negra. Mas o Hyper Beam prevaleceu, atingindo Absol e fazendo-o chocar-se contra a parede:
– Absol, não! – gritou Grey, nervoso.
Absol desmaiou, voltou a brilhar e retomou a sua forma original:
– Absol está fora de combate, Arcanine é o vencedor! – disse o juiz.
Grey sacou uma Pokéball de seu bolso, mirou em seu Absol e dela saiu um feixe de luz vermelha que ao atingir o Pokémon, o transportou para dentro da cápsula. O líder guardou a Pokéball, e sacou outra, lançando-a ao alto:
– Vai Houndoom!
A cápsula se abriu e dela luzes saíram revelando o Pokémon Canino das Trevas:
– Vamos, Houndoom, ataque com Flamethrower. – ordenou o líder, calmo novamente.
– Arcanine, deixe que o atinja! – ordenou John.
Da boca do Houndoom saiu uma poderosa rajada de chamas que atingiram Arcanine em cheio, porém, o mesmo não sofreu nenhum dano e brilhou logo em seguida:
– Péssima escolha Grey. – provocou o velho.
– Como assim? – indagou.
– A habilidade Flash Fire do meu Arcanine o torna imune a ataques tipo Fire, e também aumenta os ataques tipo Fire do usuário.
Grey rangeu os dentes. Dois dos quatro ataques de seu Pokémon eram do tipo Fire:
– Houndoom, use o Crunch!
Os dentes do Pokémon cresceram de forma extraordinária e ele correu em direção ao Arcanine, mordendo-o:
– Arcanine, arremesse-o para o alto. – mandou John.
O cão se virou, girou e arremessou seu adversário para cima, com muita força:
– Agora, Extreme Speed! – seguiu ordenando.
Arcanine tomou uma velocidade incrível, atingindo Houndoom em menos de dois segundos, arremessando-o contra a parede:
– Houndoom! – gritou Grey, correndo em direção ao seu Pokémon, que estava chocado contra a parede, à sua direita. – Você está bem?
O Pokémon se levantou, com dificuldades, cambaleou, mas voltou à arena. Grey estava visivelmente alterado, suava, e as maçãs de seu rosto estavam tão vermelhas quanto à fruta:
– Houndoom, use o Dark Pulse! – ordenou Grey.
Uma aura negra se formou em volta do cão, sendo disparado em direção ao Arcanine:
– Arcanine, finalize com o Fire Blast! – mandou o velho, confiante.
Arcanine lançou uma poderosa rajada de chamas na forma do kanji 大 (Dai), que ofuscou o Dark Pulse e atingiu Houndoom, fazendo-o explodir. Uma fumaça negra cobriu a arena por alguns segundos e, ao sumir, revelou Houndoom caído e desmaiado:
– Houndoom está fora de combate, Arcanine é o vencedor. E a vitória vai para o desafiante John! – anunciou o juiz.
Grey sacou uma Pokeball e retornou seu Pokémon para seu interior, guardando-a. Em seguida, aproximou-se do velho, carregando consigo sua Dark Badge:
– Aos vitoriosos, os espólios. – disse Grey – Em consequência da sua vitória, o senhor é digno de carregar consigo a Dark Badge.
Grey estende a mão, para que John pegasse a badge, de cor negra com centro em cor roxa e de formato irregular. John estende sua mão e a pega:
– Aceitarei por educação, mas não preciso da sua Badge. – disse o velho.
– Então porque me desafiou? – provocou o líder.
– Havia quase vinte anos que eu não batalhava. Queria ver se eu ainda era bom. E você se provou um adversário à altura. – Elogiou.
– O senhor também é muito forte. – disse o garoto.
John agradeceu com a cabeça e virou-se:
– Venha Arcanine. – chamou – Mudei de idéia. Nós vamos sim para a Guyana.
Fazendo isso, desceu as escadas e andou uns cinco metros, até chegar à orla. Imóvel, observava o horizonte. Ficou ali por menos de um minuto, até que, ainda pela orla, caminhou atyé o aeroporto, que estava a duas quadras dali.
Era um dia calmo no aeroporto, não havia muitos vôos saindo, consequentemente havia poucos passageiros. John se aproximou do balcão, onde havia uma recepcionista muito simpática:
– Boa tarde, senhor. Posso lhe ajudar em alguma coisa? – perguntou, sorridente.
– Qual o próximo vôo para Kanny Town?
– Só um momento que irei checar. – disse ela, enquanto utilizava o computador para olhar a tabela de vôos.
Demorou alguns minutos, até que ela respondeu:
– Senhor, há um vôo que partirá para Kanny Town em duas horas. Por ser um avião com apenas quarenta e três lugares, há apenas duas vagas disponíveis. – falou.
– Gostaria de comprar uma passagem – respondeu, sacando sua carteira.
– Ok, a passagem custa $100 Pokédollar. – informou.
John pegou o dinheiro de sua carteira e entregou à moça, que ainda sorria. Em menos de um minuto, ela lhe entregou a passagem. O velho apenas agradeceu com a cabeça, sacou uma Pokéball, e transferiu Arcanine para o interior da esfera. Em seguida, sentou-se em um dos bancos disponíveis, e começou a aguardar o horário do vôo.
Ilha Colosso
A tempestade continuava forte e, no instante em que pousamos, começou a chover. O helicóptero pousou em uma área plana, um pouco mais elevada que o resto da ilha. A área fazia parte de um enorme sobrado, e ficava semi-rodeada por uma floresta, sendo que a outra parte dava pra um pequeno penhasco, de onde podíamos ver as casinhas da ilha e a praia. Atrás da floresta, havia o vulcão adormecido Olhei para o horizonte tentando avistas a Guyana, mas não pude. Percebi que ainda estávamos longe.
Descemos do helicóptero, que já estava com suas hélices paradas:
– Bem vindos a minha casa – disse Pablo – Eu sei que ela destoa um pouco dos padrões da ilha, mas é onde eu gosto de passar meu tempo livre com minha mulher e meus filhos. Sejam Bem vindos!
Agradecemos. Pablo nos convidou para entrar, mas recusei dizendo que preferia ficar um pouco lá fora e que iria procurar alguém que pudesse nos levar à Guyana. Ele respondeu dizendo:
– Estamos em meio a uma tempestade, dificilmente vai encontrar alguém fora de casa.
– Você não vai buscar as Berries? – perguntou Henry.
– Não. – respondeu – Hoje não. Pegarei amanhã, caso a tempestade tenha passado. Vocês deviam fazer o mesmo.
Eu e Henry nos olhamos, e acabamos concordando. Eu estava ansioso demais para esperar, mas talvez esperar fosse necessário.
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Bem, espero que tenham gostado! Até o próximo capítulo!
- Spoiler:
- Black~ escreveu:Bom, vamos lá.
O capítulo foi até legalzinho. Mostrando o encontro do cara com o avô, e ele indo em busca do pai "perdido" na Guyana. Achei que ele ia com o avô, mesmo sendo velho, mas como ele estava envolvido com todo esse "desaparecimento", mas enfim.
Mas cara, tá tudo muito rápido. Tipo, o moleque pegou o avião, desceu no aeroporto, foi na casa do vô, depois tava no aeroporto e depois tava em outra cidade. E tipo, ele chega do nada e fala com o cara do barco, já pedindo carona? Sei lá né.
Eu ainda acho estranho todo esse desaparecimento. Eu não me recordo se você falou o que o pai do garoto fazia (depois procuro), mas aposto que ele teria algum motivo muito bom. Tipo fugindo da mídia, do governo, não sei, pode ser uma hipótese.
Eu só achei muito rápido o fato dele descobrir que o pai tá vivo e tals. Tipo, o garoto poderia primeiro desenvolver uma relação com o avô, e os dois irem atrás do pai, mas não assim tão rápido, e ficou até meio sem emoção. "Seu pai tá vivo" "flw vô vou atrás dele", mas enfim.
Erros devo ter visto um ou outro, mas nada de mais. Só como eu já disse, atente-se à descrição e à velocidade dos acontecimentos, pois deve-se ficar de olho nisso.
Enfim, é só e boa sorte com a fic.
~~Capítulo 4 – Uma Gym Battle e a chegada a Ilha Colosso~~
O sol se escondia por de trás das grandes nuvens cinza que encobriam o céu. Hora ou outra, via-se relâmpagos iluminando o céu sombrio. Do helicóptero, pude avistar uma ilha surgindo lentamente no horizonte:
– É a Ilha Colosso? – perguntei.
Pablo acenou positivamente com a cabeça. Apenas sorri, e recostei na poltrona novamente, observando a tempestade que se formava lá fora. Em meu colo, Emolga se aninhava, enquanto eu carinhosamente passava a mão sobre seu pelo fofo e macio. Demoraríamos quase trinta minutos para pousarmos. Henry, que estava ao meu lado, cochilava.
Oryza City
O sol cintilava sobre Oryza City, iluminando as plantações de arroz que recheavam os vastos campos da cidade. De forma simples e rudimentar, agricultores cuidavam de suas plantações. Na estrada de terra batida, John andava tranquilamente na companhia de seu fiel Arcanine. Caminhavam um ao lado do outro, cumprimentando aqueles que passavam por seu caminho.
Em certo momento, pararem em frente a uma construção não muito grande, de formato redondo, pintada em tons escuros e frios. Em sua fachada frontal, havia duas enormes pilastras que sustentavam uma escultura cada uma, porém idênticas, do símbolo que representa os Gym. Entre as pilastras, um pequeno lance de escadas, com dez degraus, que dava acesso à porta principal do Gym.
Subiram a escada e ao se aproximarem da porta, ela se abriu, automaticamente. Entraram e se depararam com uma enorme arena, onde em seu centro encontrava-se um garoto de estatura média, cabelos e olhos negros, pele pálida e roupas sombrias. Aproximaram-se:
– Você é o líder desse Gym? – perguntou o senhor
– Sim sou eu, Grey, e sou especializado em Pokémon do tipo Dark. – respondeu o garoto, cujos olhos fitavam o velho John – E o senhor, quem é?
– Eu sou o John, e esse é meu parceiro Arcanine. – disse ele, sendo seguido por um rugido valente de seu Pokémon. – E eu vim te desafiar para uma batalha.
– Nessa idade? – ironizou o líder – De qualquer forma, não ache que pegarei leve só porque o senhor é velho. Vamos começar!
Posicionaram-se, cada um de um lado do campo. O juiz se posicionou e ditou as regras:
– Será uma Single Battle, onde cada treinador usará um Pokémon por vez. Será permitido dois Pokémon para cada um, e apenas o desafiante poderá realizar substituições. A batalha se encerrará quando todos os Pokémon de um dos lados estiver sem condições de batalhar – nesse momento o juiz pega suas bandeiras e as erguem para o alto, abaixando-as logo em seguida – Que comece a batalha!
Grey tirou do bolso uma Pokeball, apertou seu botão central fazendo-a expandir, e a lançou ao alto:
– Vai, Absol! – gritou.
– Conto com você Arcanine! – exclamou John, fazendo sinal com a mão para que seu Pokémon entrasse na arena.
– Já que o senhor é o desafiante, deixarei que dê o primeiro comando. – disse Grey.
John riu, sarcástico, e ordenou:
– Arcanine, use o Fire Fang!
O Pokémon canino abriu sua boca, revelando presas grandes e poderosas, que foram rapidamente incendiadas por labaredas. Logo, correu em direção ao seu adversário.
– Absol, desvie e use o Night Slash. – ordenou o líder serenamente.
Assim que Arcanine se aproximou, Absol saltou tranquilamente por cima de seu adversário, fazendo-o errar o ataque. Nesse instante, suas garras brilharam em uma coloração púrpura, formando garras ainda maiores. Em seguida, aproximou-se de seu adversário, que ainda estava de costas, acertando-o em cheio, o que fez com que caísse. Grey continuou seus comandos:
– Absol, use o Dark Pulse. – ordenou, ainda de forma calma e tranquila.
O Pokémon Desastre se concentrou, e ao seu redor formou-se uma espécie de aura, recheada de pensamentos sombrios, que no momento seguinte fora lançada em direção ao Arcanine:
– Arcanine, desvie usando Extreme Speed! – ordenou John, um pouco nervoso e tenso.
Arcanine se levantou rapidamente, e em milésimos de segundo, alcançou uma velocidade supersônica, passando por entre o Dark Pulse, mas sem sofrer danos, e atingindo Absol em cheio, jogando-o o chão de forma brutal:
– Agora Arcanine, use o Fire Blast! – ordenou o velho, dessa vez, um pouco mais calmo.
Quase que instantaneamente, o Pokémon abriu sua boca e dela saiu uma incrível e poderosa rajada de fogo que, antes que atingisse seu alvo, expandiu-se tomando a forma do kanji 大 (Dai) – que significa “grande” – atingindo Absol logo em seguida. Na sequência, Arcanine voltou ao chão. John estava confiante, pois achava ter derrotando Absol. Grey estava mais nervoso, mas ainda tinha truques guardados:
– Se o senhor acha que derrotou meu Pokémon, é melhor parar de comemorar. – disse Grey – Agora o senhor vai testemunhar o verdadeiro poder de um Absol!
Grey ergueu seu braço direito, revelando em seu pulso um Mega Ring. Com sua mão esquerda, posicionou seu dedo médio e indicador sobre a Key Stone:
– Absol, Mega Evolution! – gritou Grey, de forma quase que desesperada.
Feixes de luz cintilaram da pulseira que havia em seu pulso. Do Pokémon, feixes de luz saíram de seu peito, e se encontraram com os que vinham de seu treinador. Ao se chocarem, formaram um casulo brilhante envolta do Pokémon, que também começou a brilhar e iniciou-se um processo de transformação. Uma enorme quantidade de energia tomou conta do corpo do Absol, arrepiando seus pelos das costas fazendo com que parecessem asas. Seu chifre tomou uma forma mais elegante, e sua franja cresceu, de forma que tampou seu olho esquerdo. Ao fim da transformação, o casulo explodiu, revelando a nova forma do Pokémon:
– O que achou? – ironizou Grey.
– Nada mal. – respondeu John – Vamos ver o que ele pode fazer.
Grey riu, de forma irônica:
– Absol, Thunderbolt! – ordenou o garoto, com tom de voz alto.
– Arcanine, revide com Hyper Beam!
Absol carregou toda a energia contida em seu corpo, formando fortes ondas elétricas em volta de si, lançando-as em direção ao Arcanine, que ao mesmo tempo formava na região de sua boca um forte raio de coloração roxa e preta que fora disparado em direção ao seu adversário.
Assim que os dois ataques se chocaram, houve uma explosão que gerou muita fumaça negra. Mas o Hyper Beam prevaleceu, atingindo Absol e fazendo-o chocar-se contra a parede:
– Absol, não! – gritou Grey, nervoso.
Absol desmaiou, voltou a brilhar e retomou a sua forma original:
– Absol está fora de combate, Arcanine é o vencedor! – disse o juiz.
Grey sacou uma Pokéball de seu bolso, mirou em seu Absol e dela saiu um feixe de luz vermelha que ao atingir o Pokémon, o transportou para dentro da cápsula. O líder guardou a Pokéball, e sacou outra, lançando-a ao alto:
– Vai Houndoom!
A cápsula se abriu e dela luzes saíram revelando o Pokémon Canino das Trevas:
– Vamos, Houndoom, ataque com Flamethrower. – ordenou o líder, calmo novamente.
– Arcanine, deixe que o atinja! – ordenou John.
Da boca do Houndoom saiu uma poderosa rajada de chamas que atingiram Arcanine em cheio, porém, o mesmo não sofreu nenhum dano e brilhou logo em seguida:
– Péssima escolha Grey. – provocou o velho.
– Como assim? – indagou.
– A habilidade Flash Fire do meu Arcanine o torna imune a ataques tipo Fire, e também aumenta os ataques tipo Fire do usuário.
Grey rangeu os dentes. Dois dos quatro ataques de seu Pokémon eram do tipo Fire:
– Houndoom, use o Crunch!
Os dentes do Pokémon cresceram de forma extraordinária e ele correu em direção ao Arcanine, mordendo-o:
– Arcanine, arremesse-o para o alto. – mandou John.
O cão se virou, girou e arremessou seu adversário para cima, com muita força:
– Agora, Extreme Speed! – seguiu ordenando.
Arcanine tomou uma velocidade incrível, atingindo Houndoom em menos de dois segundos, arremessando-o contra a parede:
– Houndoom! – gritou Grey, correndo em direção ao seu Pokémon, que estava chocado contra a parede, à sua direita. – Você está bem?
O Pokémon se levantou, com dificuldades, cambaleou, mas voltou à arena. Grey estava visivelmente alterado, suava, e as maçãs de seu rosto estavam tão vermelhas quanto à fruta:
– Houndoom, use o Dark Pulse! – ordenou Grey.
Uma aura negra se formou em volta do cão, sendo disparado em direção ao Arcanine:
– Arcanine, finalize com o Fire Blast! – mandou o velho, confiante.
Arcanine lançou uma poderosa rajada de chamas na forma do kanji 大 (Dai), que ofuscou o Dark Pulse e atingiu Houndoom, fazendo-o explodir. Uma fumaça negra cobriu a arena por alguns segundos e, ao sumir, revelou Houndoom caído e desmaiado:
– Houndoom está fora de combate, Arcanine é o vencedor. E a vitória vai para o desafiante John! – anunciou o juiz.
Grey sacou uma Pokeball e retornou seu Pokémon para seu interior, guardando-a. Em seguida, aproximou-se do velho, carregando consigo sua Dark Badge:
– Aos vitoriosos, os espólios. – disse Grey – Em consequência da sua vitória, o senhor é digno de carregar consigo a Dark Badge.
Grey estende a mão, para que John pegasse a badge, de cor negra com centro em cor roxa e de formato irregular. John estende sua mão e a pega:
– Aceitarei por educação, mas não preciso da sua Badge. – disse o velho.
– Então porque me desafiou? – provocou o líder.
– Havia quase vinte anos que eu não batalhava. Queria ver se eu ainda era bom. E você se provou um adversário à altura. – Elogiou.
– O senhor também é muito forte. – disse o garoto.
John agradeceu com a cabeça e virou-se:
– Venha Arcanine. – chamou – Mudei de idéia. Nós vamos sim para a Guyana.
Fazendo isso, desceu as escadas e andou uns cinco metros, até chegar à orla. Imóvel, observava o horizonte. Ficou ali por menos de um minuto, até que, ainda pela orla, caminhou atyé o aeroporto, que estava a duas quadras dali.
Era um dia calmo no aeroporto, não havia muitos vôos saindo, consequentemente havia poucos passageiros. John se aproximou do balcão, onde havia uma recepcionista muito simpática:
– Boa tarde, senhor. Posso lhe ajudar em alguma coisa? – perguntou, sorridente.
– Qual o próximo vôo para Kanny Town?
– Só um momento que irei checar. – disse ela, enquanto utilizava o computador para olhar a tabela de vôos.
Demorou alguns minutos, até que ela respondeu:
– Senhor, há um vôo que partirá para Kanny Town em duas horas. Por ser um avião com apenas quarenta e três lugares, há apenas duas vagas disponíveis. – falou.
– Gostaria de comprar uma passagem – respondeu, sacando sua carteira.
– Ok, a passagem custa $100 Pokédollar. – informou.
John pegou o dinheiro de sua carteira e entregou à moça, que ainda sorria. Em menos de um minuto, ela lhe entregou a passagem. O velho apenas agradeceu com a cabeça, sacou uma Pokéball, e transferiu Arcanine para o interior da esfera. Em seguida, sentou-se em um dos bancos disponíveis, e começou a aguardar o horário do vôo.
Ilha Colosso
A tempestade continuava forte e, no instante em que pousamos, começou a chover. O helicóptero pousou em uma área plana, um pouco mais elevada que o resto da ilha. A área fazia parte de um enorme sobrado, e ficava semi-rodeada por uma floresta, sendo que a outra parte dava pra um pequeno penhasco, de onde podíamos ver as casinhas da ilha e a praia. Atrás da floresta, havia o vulcão adormecido Olhei para o horizonte tentando avistas a Guyana, mas não pude. Percebi que ainda estávamos longe.
Descemos do helicóptero, que já estava com suas hélices paradas:
– Bem vindos a minha casa – disse Pablo – Eu sei que ela destoa um pouco dos padrões da ilha, mas é onde eu gosto de passar meu tempo livre com minha mulher e meus filhos. Sejam Bem vindos!
Agradecemos. Pablo nos convidou para entrar, mas recusei dizendo que preferia ficar um pouco lá fora e que iria procurar alguém que pudesse nos levar à Guyana. Ele respondeu dizendo:
– Estamos em meio a uma tempestade, dificilmente vai encontrar alguém fora de casa.
– Você não vai buscar as Berries? – perguntou Henry.
– Não. – respondeu – Hoje não. Pegarei amanhã, caso a tempestade tenha passado. Vocês deviam fazer o mesmo.
Eu e Henry nos olhamos, e acabamos concordando. Eu estava ansioso demais para esperar, mas talvez esperar fosse necessário.
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Bem, espero que tenham gostado! Até o próximo capítulo!
Andresinho157- Membro
- Idade : 26
Alerta :
Data de inscrição : 26/07/2010
Frase pessoal : Everything that kills me makes me feel alive.
Re: Pokémon Generations
Bom, vamos lá.
O capítulo eu diria que foi mais um filler. Não foi ruim, mas você poderia ter explorado mais o Henry e o Dylan indo pra ilha lá do que a batalha de ginásio. Essa batalha foi realmente útil? Sei lá, não me pareceu que essa batalha mudaria alguma coisa sem ou com ela. Parece que foi só pra mostrar a mega evolução e pro John decidir ir pra Guyana, sei lá.
Desse capítulo só tenho isso pra falar, pois como eu já falei, só teve a batalha de ginásio.
Erros devo ter visto um ou outro, mas nada de mais.
É só e boa sorte com a fic.
O capítulo eu diria que foi mais um filler. Não foi ruim, mas você poderia ter explorado mais o Henry e o Dylan indo pra ilha lá do que a batalha de ginásio. Essa batalha foi realmente útil? Sei lá, não me pareceu que essa batalha mudaria alguma coisa sem ou com ela. Parece que foi só pra mostrar a mega evolução e pro John decidir ir pra Guyana, sei lá.
Desse capítulo só tenho isso pra falar, pois como eu já falei, só teve a batalha de ginásio.
Erros devo ter visto um ou outro, mas nada de mais.
É só e boa sorte com a fic.
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The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
Dreams come true
Bar daora do clã dos Yu-Gi-Oh -q
Re: Pokémon Generations
Bem, antes do capítulo de hoje, vamos ao comentário.
O Templo - 10 anos atrás
A sala tinha forma de um quadrado perfeito. O rapaz estava imóvel, ajoelhado em frente ao altar, com a penumbra cobrindo seu rosto pálido. O enorme teto de caleidoscópio estendia-se a incríveis 30 metros do chão. Quatro colunas de mármore sustentavam a construção colossal. Era escuro, frio e sombrio; um único feixe de luz em forma de meia lua entrava pela sala, clareando o altar de mármore, onde havia um trono de ouro de 7 metros.
O rapaz segurava em suas mãos uma escultura de uma Pokéball talhada mogno. Ele nunca tinha visto uma como aquela. Por de trás do trono, saiu um homem segurando um cajado. Intitulava-se Giovanni, apesar de não sabermos se esse era seu verdadeiro nome. Era alto, branco, cabelos escuros e curtos, com roupas pretas. Parou em frente à figura ajoelhada:
– Está pronto para o passo final, rumo à irmandade? – perguntou.
– Sim, eu estou. – respondeu o rapaz, assentindo com a cabeça.
Giovanni encostou o cajado na cabeça do rapaz e deu início ao ritual:
– Você jura ser fiel à Organização? Jura fazer o que for preciso em prol da Organização? Jura, mesmo sabendo que lá fora possuem posições sócias diferentes, tratar todos aqui como irmãos de forma igual?
– Sim, eu juro.
Giovanni deu dois passos para trás:
– Então faça o juramento final. – ordenou.
O rapaz se levantou, segurando a Pokéball na altura de sua cabeça e disse:
– Eu juro, pela honra do meu nome e de toda irmandade, que a partir de agora sou igual aos meus irmãos e que de forma alguma deixarei que a minha vida lá fora, interfira aqui dentro! – disse, conforme havia decorado há algumas semanas.
– Bem vindo Spencer! – disse Giovanni – A partir de agora, você é um de nós!
Spencer sorriu, em um misto de felicidade e medo, pois sabia que tinha entrado em um caminho sem volta.
Route 1 – Dias atuais
O caminho era simples e curto. Havia árvores dos mais diversos tamanhos ao redor de uma pradaria recheada de Pokémon. Flores das mais diversas cores enfeitavam o lugar, e arbustos serviam de esconderijo para os Pokémon mais fracos.
John caminhava tranquilamente. Havia pousado em Kanny Town há alguns minutos, e a Route 1 é a ligação entre Kanny Town e Fall Town.
Estava na metade do caminho, mas já podia ver a cidade onde queria chegar. Eram pouco mais de 600 metros. Apressou-se, e em poucos minutos, estava na entrada da cidade, de frente para a Central Plaza. Dou outro lado da praça, estava o laboratório que um dia comandara.
Continuou andando, rumo ao laboratório. Volta e meia cumprimentava uma ou outra pessoa de quem recordara. Lembrava-se dos bons e maus momentos que vivera nessa cidade. Quando se deu conta, estava parado em frente ao laboratório. Respirou fundo, e entrou.
Ao entrar, deu de cara com a seguinte situação:
– Eu quero um Charmander! – gritava uma garotinha de aproximadamente dez anos.
– Eu já disse que não tem Charmander. – respondeu Sarah – Você tem que escolher entre Snivy, Mudkip e Chimchar, que são os iniciais do mês!
John não conseguiu esconder o espanto. “Estamos em Julho, os inicias disponíveis deviam ser os de Kanto”, pensou. Ninguém havia notado sua presença, até que ele resolver intervir:
– Que palhaçada é essa que fizeram com o meu laboratório?
– Professor John?! – Sarah perguntou, espantada. Havia reconhecido aquela voz.
Ilha Colosso
A tempestade continuava forte e, no instante em que pousamos, começou a chover. O helicóptero pousou em uma área plana, um pouco mais elevada que o resto da ilha. A área fazia parte de um enorme sobrado, e ficava semi-rodeada por uma floresta, sendo que a outra parte dava pra um pequeno penhasco, de onde podíamos ver as casinhas da ilha e a praia. Atrás da floresta, havia o vulcão adormecido Olhei para o horizonte tentando avistas a Guyana, mas não pude. Percebi que ainda estávamos longe.
Descemos do helicóptero, que já estava com suas hélices paradas:
– Bem vindos a minha casa – disse Pablo – Eu sei que ela destoa um pouco dos padrões da ilha, mas é onde eu gosto de passar meu tempo livre com minha mulher e meus filhos. Sejam Bem vindos!
Agradecemos. Pablo nos convidou para entrar, mas recusei dizendo que preferia ficar um pouco lá fora e que iria procurar alguém que pudesse nos levar à Guyana. Ele respondeu dizendo:
– Estamos em meio a uma tempestade, dificilmente vai encontrar alguém fora de casa.
– Você não vai buscar as Berries? – perguntou Henry.
– Não. – respondeu – Hoje não. Pegarei amanhã, caso a tempestade tenha passado. Vocês deviam fazer o mesmo.
Eu e Henry nos olhamos, e acabamos concordando. Eu estava ansioso demais para esperar, mas talvez esperar fosse necessário.
Entramos, e demos de cara com uma enorme sala repleta de móveis luxuosos. Uma enorme escada contornava o cômodo. Havia um vaso de planta em cada um dos quatros cantos. No centro, um enorme tapete vermelho de algodão era rodeado por três sofás do couro mais caro. As escadas levavam aos dormitórios. Querendo que ficássemos a vontade, Pablo disse:
– Podem se sentar, ligar a TV – nesse momento ele jogou o controle pra gente – Se quiserem comer algo, é só pedir ao Thompson, meu mordomo.
Assentimos com a cabeça, e sentamos em um dos sofás. Ficamos em silencio por um instante, até que Henry o quebrou, perguntando:
– O que havia no pendrive?
Coloquei minhas mãos em minha testa. A informação de que meu pai estava vivo fez com que eu me esquecesse do pendrive. Acabei contando pra ele que me esqueci de perguntar ao meu avô se ele sabia a senha. Ele riu:
– Não acredito que fez isso.
– Nem eu – respondi – E agora? Como vamos saber a senha?
– A gente pode continuar o método da tentativa – sugeriu.
Eu peguei o notebook que eu tinha em minha bolsa, e concordei que a tentativa seria a melhor solução. Esperamos o notebook ligar, e então conectamos o pendrive. Novamente, surgiu a tela que pedia a senha:
– E então, o que sugere? – perguntei.
– Me diz todas as que você tentou.
Me esforcei um pouco para lembrar, e aos poucos fui dizendo as senhas que lembrava, até que terminei:
– Eu sinceramente não sei o que tentar. – falei.
– Então não vamos tentar – disse ele – E daí que está chovendo? Não somos feitos de papel ou de açúcar. Vamos sair, andar por aí, e quem sabe achamos alguém que nos alugue um barco?!
Concordei. Pablo estava na cozinha conversando com Thompson. Avisamos a ele que íamos sair, e ele nos emprestou dois guarda-chuvas.
Saímos pela porta principal e caminhamos pelo jardim de margaridas até chegarmos ao portão. Havia um morro, de terra batida, que estava todo cheio de lama. O morro era cercado de árvores altas, por aonde íamos apoiando, afinal não queríamos escorregar.
Demorou alguns minutos até chegarmos à vila. As casas eram simples, feitas de madeira irregular, o que deixava algumas frestas entre uma madeira e outra. Tudo era muito pobre. Não havia ruas, os casebres eram espalhados pelo local, de forma irregular. O Pokémon Center também era feito de madeira, mas de uma madeira melhor. Caminhamos por entre a vila; não havia pessoas, tampouco Pokémon. Ainda chovia forte e devido a isso, tudo era muito sombrio, dando aspecto de cidade fantasma. A distancia do sopé do morro até a praia não era muito grande, por isso rapidamente chegamos à praia. Não havia coqueiros ou palmeiras, apenas uma grande extensão de areia separando a cidade e o mar. Falando em mar, nele havia muitos barcos pesqueiros.
Estávamos hipnotizados pelo lugar, e nem percebemos que uma figura pequena, de cabelos e barba longa, usando trapos, se aproximara de nós:
– Parece que hoje não vai haver pesca. – comentou, fazendo com que percebêssemos sua presença, mas ao mesmo tempo, não parecia que havia falado conosco.
– Por que não? – indaguei.
– Ora, “por que não” – ironizou – Porque da tempestade. Vai me dizer que não tem medo de enfrentar o mar?
– É só uma tempestade, não é nada demais – teimei.
Ele pareceu não ter gostado de minha teimosia:
– O mar é traiçoeiro: ao mesmo tempo em que está calmo, está planejando um jeito de te matar.
– Então o senhor não é pescador? – perguntou Henry.
– Sou. Não por que eu goste, mas por que não tenho outra opção – disse, deixando escorrer uma lágrima – Já vi muitos amigos meus morrerem nesses mares.
– Então porque ainda pesca? – perguntou Henry novamente.
– Porque ou eu pesco, ou eu e minha família morremos de fome. Acha que consegue viver apenas de Berries? – questionou, virando de costas e andando de volta para a vila – Já perdi tempo demais com vocês.
Henry olhou pra mim, e em seu olhar pude compreender o que estava insinuando. Corri um pouco em direção ao velho e disse:
– Te pago mil Pokédollar se me fizer um favor.
– Se vai me pagar não será um favor – ironizou. – O que quer de mim?
– Quero que me empreste seu barco, já que não gosta de navegar.
– E porque querem um barco? – perguntou.
Nesse momento, Henry se aproximou:
– Porque estamos fazendo umas pesquisas e... – Henry era muito ruim em mentir, não conseguia pensar rápido, então tive que ajudá-lo.
– E precisamos chegar a um lugar muito importante. – completei.
O velho pôs a mão esquerda na cabeça:
– Sabe, um dia, há alguns anos, em um dia exatamente como esse, um grupo de turistas me procurou e me pediram a mesma coisa – falou. – E até hoje, nunca mais voltaram. Achei que meu barco jamais voltaria, mas ele voltou. Só que voltou vazio, e até hoje não se sabe o que aconteceu com nenhum deles.
As coisas começaram a ficar confusas. Eu tinha certeza que meu pai estava no meio desse grupo:
– E eles disseram alguma coisa sobre quem eles eram ou o que vieram fazer? – perguntei.
O velho simplesmente negou com a cabeça:
– Só falei com um deles, que foi o que me pediu o barco, mas ele não me disse nada.
– Mas o senhor vai emprestar o barco ou não? – insistiu Henry.
– Se amanhã vocês ainda estiverem com essa vontade maluca, eu emprestarei o Pollux II. – disse, para nossa felicidade – Mas saibam que eu os avisei sobre o mar.
Ele se virou novamente e foi embora. Não vimos em qual casa entrou, então teríamos que procurá-lo na praia. Pegamos nossas coisas e decidimos voltar para a casa de Pablo.
Fall Town
Sarah estava terminando de preparar o chá em sua cozinha. Na sala, John aguardava pacientemente. Ele não a visitava há muitos anos. Em uma bandeja, Sarah levou as xícaras, o bule e um pote com biscoitos até a sala, colocando-a na mesinha de centro e sentando-se ao lado de John. Em seguida, serviu o chá e abriu o pote:
– Sirva-se a vontade – disse ela, tentando deixá-lo confortável.
– Sabe Sarah, eu senti falta de sua hospitalidade. – falou.
– Faz muito tempo não é? – perguntou, retoricamente.
John comeu um biscoito, e bebeu um gole do chá:
– Está uma delícia – elogiou.
– Obrigada. Mas o que o trás de volta?
– Eu vim atrás do Dylan. Falado nisso, cadê ele? – perguntou.
– Ele tinha ido atrás do senhor em Oryza City... – nesse momento, ela percebeu que havia algo errado.
– Sim, nós conversamos e eu a principio disse que não iria com ele, mas mudei de idéia. Achei que ele ia vir aqui ante de partir pra Guyana.
– Guyana?! – perguntou assustada, deixando cair a xícara de chá, que quebrou.
John abaixou-se para catar os cacos:
– O que houve? – indagou.
– Ele não me disse nada sobre ir a Guyana. – disse ela.
Ilha Colosso.
Subimos o morro com muita dificuldade. Estávamos um tanto quanto molhados quando chegamos à mansão. Ao entrarmos, Thompson correu e buscou toalhas para nos secarmos. Agradecemos e fomos à sala, onde havíamos deixado o computador. Pablo veio da cozinha e se sentou conosco no sofá:
– Thompson está trazendo bolo e chá para vocês – disse ele – Conseguiram achar alguém?
– Um velho – respondi – ele vai nos emprestar o barco
Thompson veio da cozinha e serviu o bolo e o chá. Pablo se levantou:
– Eu vou me deitar um pouco, então fique a vontade – disse, indo até a escada e subindo-a.
Aproveitei que estávamos eu e Henry, sozinhos, e comentei sobre minha suspeita:
– E se aquele grupo que o velho se referiu for o grupo em que meu pai fazia parte?
– Agora que você comentou, até que faz sentido – disse ele, enquanto bebia chá. – Eu preciso te dizer uma coisa.
– O que foi? – perguntei curioso.
– O pendrive estava com Hugo, um dos integrantes do grupo do seu pai. Ele voltou ninguém sabe porque, mas trouxe com ele o pendrive que seu pai mandou. Se há uma senha, pode ser algo que ele tenha visto por aqui. – sugeriu – Tipo o nome do...
– Do barco – interrompi, completando sua frase.
– Exatamente!
– Você é um gênio Henry – disse, enquanto pegava o notebook.
Com o notebook no colo, digitei o nome do barco: “Pollux II”. Em alguns segundo a tela se apagou, e ao ressurgir, havia uma imagem que me deixou ainda mais confuso:
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Bem, espero que tenham gostado! Até o próximo capítulo!
- Spoiler:
- Black~ escreveu:Bom, vamos lá.
O capítulo eu diria que foi mais um filler. Não foi ruim, mas você poderia ter explorado mais o Henry e o Dylan indo pra ilha lá do que a batalha de ginásio. Essa batalha foi realmente útil? Sei lá, não me pareceu que essa batalha mudaria alguma coisa sem ou com ela. Parece que foi só pra mostrar a mega evolução e pro John decidir ir pra Guyana, sei lá.
Desse capítulo só tenho isso pra falar, pois como eu já falei, só teve a batalha de ginásio.
Erros devo ter visto um ou outro, mas nada de mais.
É só e boa sorte com a fic.
~~Capítulo 5 – A Iniciação e a Senha do Pendrive~~
O Templo - 10 anos atrás
A sala tinha forma de um quadrado perfeito. O rapaz estava imóvel, ajoelhado em frente ao altar, com a penumbra cobrindo seu rosto pálido. O enorme teto de caleidoscópio estendia-se a incríveis 30 metros do chão. Quatro colunas de mármore sustentavam a construção colossal. Era escuro, frio e sombrio; um único feixe de luz em forma de meia lua entrava pela sala, clareando o altar de mármore, onde havia um trono de ouro de 7 metros.
O rapaz segurava em suas mãos uma escultura de uma Pokéball talhada mogno. Ele nunca tinha visto uma como aquela. Por de trás do trono, saiu um homem segurando um cajado. Intitulava-se Giovanni, apesar de não sabermos se esse era seu verdadeiro nome. Era alto, branco, cabelos escuros e curtos, com roupas pretas. Parou em frente à figura ajoelhada:
– Está pronto para o passo final, rumo à irmandade? – perguntou.
– Sim, eu estou. – respondeu o rapaz, assentindo com a cabeça.
Giovanni encostou o cajado na cabeça do rapaz e deu início ao ritual:
– Você jura ser fiel à Organização? Jura fazer o que for preciso em prol da Organização? Jura, mesmo sabendo que lá fora possuem posições sócias diferentes, tratar todos aqui como irmãos de forma igual?
– Sim, eu juro.
Giovanni deu dois passos para trás:
– Então faça o juramento final. – ordenou.
O rapaz se levantou, segurando a Pokéball na altura de sua cabeça e disse:
– Eu juro, pela honra do meu nome e de toda irmandade, que a partir de agora sou igual aos meus irmãos e que de forma alguma deixarei que a minha vida lá fora, interfira aqui dentro! – disse, conforme havia decorado há algumas semanas.
– Bem vindo Spencer! – disse Giovanni – A partir de agora, você é um de nós!
Spencer sorriu, em um misto de felicidade e medo, pois sabia que tinha entrado em um caminho sem volta.
Route 1 – Dias atuais
O caminho era simples e curto. Havia árvores dos mais diversos tamanhos ao redor de uma pradaria recheada de Pokémon. Flores das mais diversas cores enfeitavam o lugar, e arbustos serviam de esconderijo para os Pokémon mais fracos.
John caminhava tranquilamente. Havia pousado em Kanny Town há alguns minutos, e a Route 1 é a ligação entre Kanny Town e Fall Town.
Estava na metade do caminho, mas já podia ver a cidade onde queria chegar. Eram pouco mais de 600 metros. Apressou-se, e em poucos minutos, estava na entrada da cidade, de frente para a Central Plaza. Dou outro lado da praça, estava o laboratório que um dia comandara.
Continuou andando, rumo ao laboratório. Volta e meia cumprimentava uma ou outra pessoa de quem recordara. Lembrava-se dos bons e maus momentos que vivera nessa cidade. Quando se deu conta, estava parado em frente ao laboratório. Respirou fundo, e entrou.
Ao entrar, deu de cara com a seguinte situação:
– Eu quero um Charmander! – gritava uma garotinha de aproximadamente dez anos.
– Eu já disse que não tem Charmander. – respondeu Sarah – Você tem que escolher entre Snivy, Mudkip e Chimchar, que são os iniciais do mês!
John não conseguiu esconder o espanto. “Estamos em Julho, os inicias disponíveis deviam ser os de Kanto”, pensou. Ninguém havia notado sua presença, até que ele resolver intervir:
– Que palhaçada é essa que fizeram com o meu laboratório?
– Professor John?! – Sarah perguntou, espantada. Havia reconhecido aquela voz.
Ilha Colosso
A tempestade continuava forte e, no instante em que pousamos, começou a chover. O helicóptero pousou em uma área plana, um pouco mais elevada que o resto da ilha. A área fazia parte de um enorme sobrado, e ficava semi-rodeada por uma floresta, sendo que a outra parte dava pra um pequeno penhasco, de onde podíamos ver as casinhas da ilha e a praia. Atrás da floresta, havia o vulcão adormecido Olhei para o horizonte tentando avistas a Guyana, mas não pude. Percebi que ainda estávamos longe.
Descemos do helicóptero, que já estava com suas hélices paradas:
– Bem vindos a minha casa – disse Pablo – Eu sei que ela destoa um pouco dos padrões da ilha, mas é onde eu gosto de passar meu tempo livre com minha mulher e meus filhos. Sejam Bem vindos!
Agradecemos. Pablo nos convidou para entrar, mas recusei dizendo que preferia ficar um pouco lá fora e que iria procurar alguém que pudesse nos levar à Guyana. Ele respondeu dizendo:
– Estamos em meio a uma tempestade, dificilmente vai encontrar alguém fora de casa.
– Você não vai buscar as Berries? – perguntou Henry.
– Não. – respondeu – Hoje não. Pegarei amanhã, caso a tempestade tenha passado. Vocês deviam fazer o mesmo.
Eu e Henry nos olhamos, e acabamos concordando. Eu estava ansioso demais para esperar, mas talvez esperar fosse necessário.
Entramos, e demos de cara com uma enorme sala repleta de móveis luxuosos. Uma enorme escada contornava o cômodo. Havia um vaso de planta em cada um dos quatros cantos. No centro, um enorme tapete vermelho de algodão era rodeado por três sofás do couro mais caro. As escadas levavam aos dormitórios. Querendo que ficássemos a vontade, Pablo disse:
– Podem se sentar, ligar a TV – nesse momento ele jogou o controle pra gente – Se quiserem comer algo, é só pedir ao Thompson, meu mordomo.
Assentimos com a cabeça, e sentamos em um dos sofás. Ficamos em silencio por um instante, até que Henry o quebrou, perguntando:
– O que havia no pendrive?
Coloquei minhas mãos em minha testa. A informação de que meu pai estava vivo fez com que eu me esquecesse do pendrive. Acabei contando pra ele que me esqueci de perguntar ao meu avô se ele sabia a senha. Ele riu:
– Não acredito que fez isso.
– Nem eu – respondi – E agora? Como vamos saber a senha?
– A gente pode continuar o método da tentativa – sugeriu.
Eu peguei o notebook que eu tinha em minha bolsa, e concordei que a tentativa seria a melhor solução. Esperamos o notebook ligar, e então conectamos o pendrive. Novamente, surgiu a tela que pedia a senha:
– E então, o que sugere? – perguntei.
– Me diz todas as que você tentou.
Me esforcei um pouco para lembrar, e aos poucos fui dizendo as senhas que lembrava, até que terminei:
– Eu sinceramente não sei o que tentar. – falei.
– Então não vamos tentar – disse ele – E daí que está chovendo? Não somos feitos de papel ou de açúcar. Vamos sair, andar por aí, e quem sabe achamos alguém que nos alugue um barco?!
Concordei. Pablo estava na cozinha conversando com Thompson. Avisamos a ele que íamos sair, e ele nos emprestou dois guarda-chuvas.
Saímos pela porta principal e caminhamos pelo jardim de margaridas até chegarmos ao portão. Havia um morro, de terra batida, que estava todo cheio de lama. O morro era cercado de árvores altas, por aonde íamos apoiando, afinal não queríamos escorregar.
Demorou alguns minutos até chegarmos à vila. As casas eram simples, feitas de madeira irregular, o que deixava algumas frestas entre uma madeira e outra. Tudo era muito pobre. Não havia ruas, os casebres eram espalhados pelo local, de forma irregular. O Pokémon Center também era feito de madeira, mas de uma madeira melhor. Caminhamos por entre a vila; não havia pessoas, tampouco Pokémon. Ainda chovia forte e devido a isso, tudo era muito sombrio, dando aspecto de cidade fantasma. A distancia do sopé do morro até a praia não era muito grande, por isso rapidamente chegamos à praia. Não havia coqueiros ou palmeiras, apenas uma grande extensão de areia separando a cidade e o mar. Falando em mar, nele havia muitos barcos pesqueiros.
Estávamos hipnotizados pelo lugar, e nem percebemos que uma figura pequena, de cabelos e barba longa, usando trapos, se aproximara de nós:
– Parece que hoje não vai haver pesca. – comentou, fazendo com que percebêssemos sua presença, mas ao mesmo tempo, não parecia que havia falado conosco.
– Por que não? – indaguei.
– Ora, “por que não” – ironizou – Porque da tempestade. Vai me dizer que não tem medo de enfrentar o mar?
– É só uma tempestade, não é nada demais – teimei.
Ele pareceu não ter gostado de minha teimosia:
– O mar é traiçoeiro: ao mesmo tempo em que está calmo, está planejando um jeito de te matar.
– Então o senhor não é pescador? – perguntou Henry.
– Sou. Não por que eu goste, mas por que não tenho outra opção – disse, deixando escorrer uma lágrima – Já vi muitos amigos meus morrerem nesses mares.
– Então porque ainda pesca? – perguntou Henry novamente.
– Porque ou eu pesco, ou eu e minha família morremos de fome. Acha que consegue viver apenas de Berries? – questionou, virando de costas e andando de volta para a vila – Já perdi tempo demais com vocês.
Henry olhou pra mim, e em seu olhar pude compreender o que estava insinuando. Corri um pouco em direção ao velho e disse:
– Te pago mil Pokédollar se me fizer um favor.
– Se vai me pagar não será um favor – ironizou. – O que quer de mim?
– Quero que me empreste seu barco, já que não gosta de navegar.
– E porque querem um barco? – perguntou.
Nesse momento, Henry se aproximou:
– Porque estamos fazendo umas pesquisas e... – Henry era muito ruim em mentir, não conseguia pensar rápido, então tive que ajudá-lo.
– E precisamos chegar a um lugar muito importante. – completei.
O velho pôs a mão esquerda na cabeça:
– Sabe, um dia, há alguns anos, em um dia exatamente como esse, um grupo de turistas me procurou e me pediram a mesma coisa – falou. – E até hoje, nunca mais voltaram. Achei que meu barco jamais voltaria, mas ele voltou. Só que voltou vazio, e até hoje não se sabe o que aconteceu com nenhum deles.
As coisas começaram a ficar confusas. Eu tinha certeza que meu pai estava no meio desse grupo:
– E eles disseram alguma coisa sobre quem eles eram ou o que vieram fazer? – perguntei.
O velho simplesmente negou com a cabeça:
– Só falei com um deles, que foi o que me pediu o barco, mas ele não me disse nada.
– Mas o senhor vai emprestar o barco ou não? – insistiu Henry.
– Se amanhã vocês ainda estiverem com essa vontade maluca, eu emprestarei o Pollux II. – disse, para nossa felicidade – Mas saibam que eu os avisei sobre o mar.
Ele se virou novamente e foi embora. Não vimos em qual casa entrou, então teríamos que procurá-lo na praia. Pegamos nossas coisas e decidimos voltar para a casa de Pablo.
Fall Town
Sarah estava terminando de preparar o chá em sua cozinha. Na sala, John aguardava pacientemente. Ele não a visitava há muitos anos. Em uma bandeja, Sarah levou as xícaras, o bule e um pote com biscoitos até a sala, colocando-a na mesinha de centro e sentando-se ao lado de John. Em seguida, serviu o chá e abriu o pote:
– Sirva-se a vontade – disse ela, tentando deixá-lo confortável.
– Sabe Sarah, eu senti falta de sua hospitalidade. – falou.
– Faz muito tempo não é? – perguntou, retoricamente.
John comeu um biscoito, e bebeu um gole do chá:
– Está uma delícia – elogiou.
– Obrigada. Mas o que o trás de volta?
– Eu vim atrás do Dylan. Falado nisso, cadê ele? – perguntou.
– Ele tinha ido atrás do senhor em Oryza City... – nesse momento, ela percebeu que havia algo errado.
– Sim, nós conversamos e eu a principio disse que não iria com ele, mas mudei de idéia. Achei que ele ia vir aqui ante de partir pra Guyana.
– Guyana?! – perguntou assustada, deixando cair a xícara de chá, que quebrou.
John abaixou-se para catar os cacos:
– O que houve? – indagou.
– Ele não me disse nada sobre ir a Guyana. – disse ela.
Ilha Colosso.
Subimos o morro com muita dificuldade. Estávamos um tanto quanto molhados quando chegamos à mansão. Ao entrarmos, Thompson correu e buscou toalhas para nos secarmos. Agradecemos e fomos à sala, onde havíamos deixado o computador. Pablo veio da cozinha e se sentou conosco no sofá:
– Thompson está trazendo bolo e chá para vocês – disse ele – Conseguiram achar alguém?
– Um velho – respondi – ele vai nos emprestar o barco
Thompson veio da cozinha e serviu o bolo e o chá. Pablo se levantou:
– Eu vou me deitar um pouco, então fique a vontade – disse, indo até a escada e subindo-a.
Aproveitei que estávamos eu e Henry, sozinhos, e comentei sobre minha suspeita:
– E se aquele grupo que o velho se referiu for o grupo em que meu pai fazia parte?
– Agora que você comentou, até que faz sentido – disse ele, enquanto bebia chá. – Eu preciso te dizer uma coisa.
– O que foi? – perguntei curioso.
– O pendrive estava com Hugo, um dos integrantes do grupo do seu pai. Ele voltou ninguém sabe porque, mas trouxe com ele o pendrive que seu pai mandou. Se há uma senha, pode ser algo que ele tenha visto por aqui. – sugeriu – Tipo o nome do...
– Do barco – interrompi, completando sua frase.
– Exatamente!
– Você é um gênio Henry – disse, enquanto pegava o notebook.
Com o notebook no colo, digitei o nome do barco: “Pollux II”. Em alguns segundo a tela se apagou, e ao ressurgir, havia uma imagem que me deixou ainda mais confuso:
- Spoiler:
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Bem, espero que tenham gostado! Até o próximo capítulo!
Andresinho157- Membro
- Idade : 26
Alerta :
Data de inscrição : 26/07/2010
Frase pessoal : Everything that kills me makes me feel alive.
Re: Pokémon Generations
Bom, vamos lá.
O capítulo ficou legalzinho. Teve algumas revelações e mais mistério. Além de eles terem já se adiantarem bastante no caminho rumo à Guyana. E acredito que depois da conversa, John será que vai para a Guyana junto com a Sarah?
Aquele começo foi bem misterioso, mostrando o que o Spencer fazia, já que nunca tinha dado muitas informações sobre isso. E Giovanni e aquele símbolo Rocket... Agora cada vez mais acredito que o Spencer tenha forjado sua morte e está bem vivo e não quem realmente aparenta ser, vamos ver como a história vai ficar depois dessa reviravolta.
Eu realmente não entendi o porquê de Hugo ter voltado, mas parece que ele deve ter ido contra alguma coisa do grupo e fugiu da ilha, e todos os outros ainda estão lá na Guyana, não sei. Mas de qualquer forma, tudo está bem misterioso.
Apesar de eu ter gostado do capítulo eu acho que as coisas ainda passam meio rápido, sabe? Tipo, o momento que eles vão atrás do barco, etc. Não sei, ficou meio estranho/rápido e até um pouco sem emoção. Tome cuidado com isso.
Erros devo ter visto um ou outro, mas nada de mais.
É só e boa sorte com a fic.
O capítulo ficou legalzinho. Teve algumas revelações e mais mistério. Além de eles terem já se adiantarem bastante no caminho rumo à Guyana. E acredito que depois da conversa, John será que vai para a Guyana junto com a Sarah?
Aquele começo foi bem misterioso, mostrando o que o Spencer fazia, já que nunca tinha dado muitas informações sobre isso. E Giovanni e aquele símbolo Rocket... Agora cada vez mais acredito que o Spencer tenha forjado sua morte e está bem vivo e não quem realmente aparenta ser, vamos ver como a história vai ficar depois dessa reviravolta.
Eu realmente não entendi o porquê de Hugo ter voltado, mas parece que ele deve ter ido contra alguma coisa do grupo e fugiu da ilha, e todos os outros ainda estão lá na Guyana, não sei. Mas de qualquer forma, tudo está bem misterioso.
Apesar de eu ter gostado do capítulo eu acho que as coisas ainda passam meio rápido, sabe? Tipo, o momento que eles vão atrás do barco, etc. Não sei, ficou meio estranho/rápido e até um pouco sem emoção. Tome cuidado com isso.
Erros devo ter visto um ou outro, mas nada de mais.
É só e boa sorte com a fic.
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The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
Dreams come true
Bar daora do clã dos Yu-Gi-Oh -q
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