[Gameplay] A Esperanca e Inquebravel! - Dangan Ronpa 2

Chego na escola, com minha mochila de roupas perfeitamente amarrada em minhas costas. Haha! Nunca que um lugar para crianças possa assustar um adulto como eu!

Vejo que uma garota encostada no muro perguntou as horas para uma menina que passava pelo local, mas sem obter resposta, ficou quieta no seu canto. Ofereço então minha ajuda para ela.

- São [insira aqui a hora que o narrador desejar] da noite/dia. Precisa de mais ajuda em alguma coisa?

pulando todo aquele enrola de *onde estão Os Karas da recepção*:

depois de desenjoar um pouco daquela cena estúpida do provavel gay pecador satanista do [palavra censurada] desmaiar, fico oservando a paisagem do senhor musculoso hétero à minha frente.

- agora vocês já podem vazar - disse com uma voz estridente e irritante, para os que o cercavam -, leurs excréments. - e então, com um tom bem mais meigo e me voltando pro senhor peludo: - ain, senhor, onde estamos? acho que estou perdida. - minha atuação era tão boa que até eu mesma esqueci que era só fingimento. - você pode me ajudar?

Estar preso com esses alunos, deve ser claustrofobico, melhor eu nao falar com ninguem por enquanto. Pego na minha mochila uma bola de cristal e comeco a ler o futuro de alugns deles.

Vejo o garoto se aproximar de mim e me dizer as horas, ajeito meu tapa-olho.

- Obrigada, meu nome é Azami, prazer em conhece-lo.

Descrevo um pequeno arco com o corpo, fazendo uma reverencia.

Haha! Além da encostada no muro, mais uma apareceu. Garotinhas bonitas que agem tão espontaneamente... alguns adultos doentios ficariam com inveja da minha posição, mas eu não! Eu sou responsável e não ficaria nunca, repito, NUNCA excitado com garotinhas tão novas como aquelas.

Me assustei um pouco com a reverência, mas retribuí o gesto, dando um caloroso abraço de boas vindas na jovem, com alguns tapinhas nas costas, reafirmando meu afeto puramente amigável.

A segunda me fez uma pergunta então. Ok, aquela não foi uma pergunta muito inteligente. Mas fazer o quê? Garotas nessa idade ficam tão confusas tão facilmente... num momento elas amam um cantor idiota dessas bandas homossexuais aí, e no outro já passam a correr atrás dos abas-retas... deprimente. As mulheres da minha idade eram mais decididas e recatadas. Aquilo sim eram mulheres! Ah, mas eu já deixei a garota esperando por muito tempo, hora de responder sua pergunta.

- Eu acho que estamos na Hope's Peak Academy, se não me engando, minha jovem. Ou Academia Topo da Esperança, se meu inglês não me falha agora.

Ao fundo, vejo um garoto recatado olhando para uma bola de cristal. Meus instintos de pai protetor prontamente me fazem assobiar em sua direção, chamando sua atenção, e fazer um gesto com a mão para convidá-lo para a roda de garotas. Essa exclusão não seria saudável para sua vida social, com certeza. E eu não podia deixar esse jovem errar tão cedo durante sua estadia nessa academia.

Respiro fundo, como esse idiota OUSA me abraçar sem permissão, devo me manter calma nessas situações, não estou mais vivendo pelas ruas, tenho que ser civilizada, vejo a garota confusa vindo perguntar. 

- Yare yare dawa... eu esperava que todo mundo aqui soubesse onde estava, você está perdida ou algo assim? - Digo, meio que me intrometendo na conversa dos dois.

Haha! Outro rapaz viril como eu tinha entrado na roda! Dei um abraço igualmente caloroso, recepcionando-o, e logo depois dei espaço para que ele se juntasse a nós na conversa.

- Ah, sim, eu não sei os seus nomes. O meu é Tarou. Prazer em conhecê-los.

Estico uma mão para o primeiro que a pegasse, para fazer um cumprimento adulto e responsável.

- Azami Mori, prazer em conhece-los - Coloco minha mochila no chão, seus enfeites fazem barulho ao tocar o chão. 

- Não deveria ter alguem aqui para nos recepcionar?

- Provavelmente sim. E prazer, Leon e Azami.

Foi então que a minha ficha caiu. Aquele rapaz desmaiou? Meus instintos paternos rapidamente me fizeram me afastar da multidão e tomar o garoto magricela nos meus braços, e me dirigir para a entrada da escola.

- Ei, alguém aí dentro! Preciso chegar na enfermaria o mais urgente possível! Esse garoto deve estar passando mal ou algo parecido!

- Ele tem anorexia? É isso?

Perguntei, esbaforrido. O rapaz em meus braços parecia estar mesmo um pouco pálido, mas estava calado. Portanto prontamente voltei para o grupo, colocando-o ao meu lado. Me abaixei um pouco, para ficar da mesma altura que ele, e disse na minha voz mais tenra possível.

- Ei, rapazinho, tudo bem com você?