[Gameplay] A Esperanca e Inquebravel! - Dangan Ronpa 2

A voz porém se calou, e se pode ouvir um mumurio de uma canção, algo como a abertura daquele anime antigo ,Sailor Moon. Os estudantes ficaram confusos, que merda estaria acontecendo? Azami ainda tentava examinar o corpo, como se ele sozinho pudesse ser a resposta de alguma coisa. Kameko e Tarou se socializavam,e desse jeito aquilo poderia se arrastar noite a fora. Porém, a voz resolveu que era hora de parar. - Certo, Certo! Raiozinhos de sol! Resolvi! Vocês agora, vão tirar as patinhas do corpo e irem dormir. Amanhã, me esperem no saguão de entrada. Vai ser empolgante! É uma ordem, não pensei em desrespeita-la... eu ainda posso matar vocês ao meu bel prazer- prazer. - Sem nenhuma outra escolha, eles desistiram e foram dormir.

Dia 7, O Final - "Ela disse, 'Não faça os outros sofrerem pelo o o seu ódio pessoal'."

Reunidos ali outra vez, depois dos sete tenebrosos dias que pareceram uma eternidade mas não passavam de uma doentia sequência de horas, mortes e amores, lá estavam os seis estudantes que sobreviveram no saguão de entrada.  Azami, Kameko, Tarou, Leon e Hatsuna. Que fim levou Aaron? O que teria acontecido com Lee? Afinal, o que foi toda essa merda de jogo de sobrevivência? Vamos morrer?  Tirando a pergunta sobre Aaron, eram essas as questões que perfuravam como pequenas agulhas as feridas  (com sorte, não vazias!) mentes dos jovens. Toda a luz do ambiente era artificial, provida das várias lampadas no teto. Artificial. Assim como a esperança que aqueles sete dias tentaram incubir nos estudantes.

- O que aquela maldita coelha está esperando, hein? - A líder de gangue, Azami, disse, equanto amassava o tapa olho entre os dedos. Estava encostada numa das pilastras brancas. Da sua antiga coleção de tapa olhos com desenhos, aquele era o seu favorito, porém, agora era o último. Não que isso tenha alguma importância agora. 

Sentado num canto, o adivinho profissional, de nome Kameko, estava terrivelmente concentrado no contéudo cheio de fumaça da sua bola de cristal. De todas as horas que ele precisava de respostas, porque não agora? Porque a sorte não vinha? Afinal, se mantendo passivo e orbitando apenas nos seus próprios interesses, foi assim que ele conseguiu se manter vivo. 

Os outros três, haviam engajado numa atividade um tanto estranha, porém, era a forma mais adulta de lidar com o que estaria acontecendo. O agente, a Dom Quixote e o super protetor estavam sentados no chão, num formato de triângulo. Eles murmuravam alguns mantras e mantinham seus olhos fechados, numa estranha forma de meditação. Era idiota e provavelmente umas das ideias que vinham dos livros de psicologia de Tarou. Porém, parecia funcionar. 

- ... não quebre a nossa concentração, Azami... - Tarou falou entre os dentes, enquanto abria um olho e olhava para a colega. Rapidamente fechou o olho e voltou a murmurar seu mantra.  -... ommmm.... omm.... om namah shivaya... - Sendo imitado pelos os outros. Ainda sim, Leon não fechou mais os olhos. Hatsuna parecia ter encontrado a paz espiritual que a tanto tempo havia perdido.

A reação da sukaban foi apertar ainda mais o pedaço de pano e balançar a cabeça. A fumaça ainda era a imagem da bola de cristal. E assim, mais alguns dez minutos foram perdidos.

E como se aquele clichê fosse uma regra a ser respeitada, as luz se apagaram uma outra vez. Suspiros coletivos e os murmuros de um Tarou que ainda repetia "om namah shivaya". Quando as luzes voltaram, o daddy estalou os dedos e se levantou, sendo seguido pelos os seus aprendizes na arte da "calmaria através da tempestade". Nem ele sabia se ainda valia a pena acreditar naquele.

Leon começou a estalar os dedos das mãos, como se seus punhos pudessem ser importantes de alguma forma na situação que estava prestes a se formar.

- É agora? Ótimo.

- Ora pois, pois, finalmente... - Hatsuna, pela a primeira vez, achou que seria idiota escutar as mentes na sua cabeça.

Tarou repetiu seu mantra uma última vez e cruzou os braços. Azami desistiu de descontar a frustação no tapalha olho e o guardou no braço. Kameko ainda continuava a fitar a imensidão cinza da bola, mesmo depois de se levantar e se juntar aos outros.

Passos. Porém, não os passos da coelha. Passos de gente. Ou o que customava ser gente. 

E então, ela apareceu. Era uma garota de aparência normal, um pouco alta. Vestia um fofo vestido rosa, com algumas partes brancas e um grande laço vermelho no pescoço. Seu cabelo era pintando em duas cores - rosa e branco, e nele haviam duas orelhas de coelho, feitas de pano, com um laço bege preso na esquerda. Não aparentava ter mais de dezessete anos. Arrastava uma pélucia de Monomi pela mão consigo e ria um "upupupu" baixo e nervoso e acenou para todos quanto entrou, como se ela fosse a estudante nova se apresentando no primeiro dia de aula depois de um longo verão com seus amigos. Sem mortes. Só alegria.
 

Era a mesma voz infantil e um tanto infantil do sistema de áudio. - O-Oi! Sou Nana Hoshiko, upupupu... Vocês, queridinhos, já me conhecem por Monomi. Mas, pshhh, não espalhem minha identi- Parou por um momento, coçou a testa e suspirou.  - Acho que já chega disso, certo- certo? Enfim, eu já conhecia todos vocês. Prazer! - Segurou a pélucia de Monomi e balançou uma das patinhas de pano, como se fosse um cumprimento. Sorriu. - Perguntas?