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Second Choice

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Mensagem por Pikato Sex 10 Out 2014 - 11:50

Bem galera, primeiramente gostaria de falar que essa nova fanfic que farei abordará um estilo diferente que experimentarei, os capítulos serão postados mensalmente. Por causa do meu trabalho que ocupa um longo espaço da minha vida agora. A fanfic se tratará do maior serial killer do mundo Pokémon, conhecido por praticar vários crimes bárbaros e ele será julgado pela Liga Pokémon Mundial e pelo Gran Mestre Pokémon(O grande chefe de todos os Campeões). Contudo, algumas coisas acabam acontecendo e por aí vocês verão. Planejo criar um protagonista que irá cativá-los de alguma forma e até causar algumas emoções diferentes em cada um. Espero que gostem! Garanto que o final será surpreendente!
Obs: Peço perdão pelo excesso de uma e meu repetido no primeiro parágrafo.
Obs2: Nem sempre o que o narrador falará será a verdade final sobre a estória!


Second Choice
Prólogo
Narração: Isao Ootsuka

O meu nome é Isao Oostuka, como minha própria origem revela sempre fui destinado ao túmulo e a morte. Contudo, ainda havia quem acreditasse em mim e me desse uma segunda chance. Hoje estou prestes a cumprir o meu destino, mas de uma forma diferente de um ano atrás. Naquele tempo eu era visto como o pior homem que já existiu no mundo Pokémon. Fui caçado durante vários anos e nunca conseguiam me prender.

Entretanto, certa vez ao assassinar uma mulher, acabaram cercando a casa e sem ter para onde fugir, conseguiram me prender. Não demorou muito até que fosse julgado, mas até mesmo os mais experientes juízes não sabiam o que fazer comigo. Então, toda a corte de Kalos decidiu me entregar nas mãos do Tribunal da Liga. Conhecido por ter os julgamentos mais severos e cruéis possíveis.

O lugar onde os campeões todos se reuniam para julgar os mais terríveis bandidos era uma ilha isolada no meio do oceano conhecida como Cadeia Eterna. Mas a verdade é que todos que iam para lá eram condenados a morte! Por isso, o local era isolado dos continentes, para que não houvesse sentimento de misericórdia e nem protestos das pessoas.

Logo, fui arrastado para dentro do tribunal e percebi que tudo estava escuro. A luz era fraca e não iluminava quase nada, somente o refletor apontava para o centro onde os policiais estavam junto comigo. Acima estava um homem com longa barba branca e túnica preta cobrindo todo o corpo. Do lado direito, dava para ver alguns treinadores sérios e algumas mulheres também. Logo, o juiz pegou o martelo e acertou no pedaço de madeira emitindo um barulho alto.

- Vamos começar o julgamento! – Disse o velho com olhar ameaçador. – Este homem está sendo acusado de vários crimes. Incapazes de darem uma punição correta, os outros juízes o mandaram para o Tribunal Mundial. Os atos cometidos incluem homicídio contra humanos, exploração de crianças para o trabalho, iniciar rincha, vender Pokémons, apostá-los e até matá-los. Isso sem contar os crimes que nem deveriam ser citados aqui tidos como situação mais baixa do ser humano. O acusado tem alguma coisa para falar?

- ... . – Silenciei-me naquele momento, sabia que o que fariam comigo não teria como discutir a pena. Somente olhei para cima e sorri com ironia, demonstrando que não estava arrependido. – Foi muito bom fazer isso tudo, meritíssimo!

O juiz bateu fortemente o martelo na madeira e me olhou com um olhar mais ameaçador que antes. Os olhos deles pareciam queimar de tanta raiva que estava. Mas, a emoção espontânea acabou passando e ele ajeitou a gravata vermelha, sentando novamente e suspirando rapidamente.

- Eu sinceramente não sei como que aqueles incompetentes se negaram a julgá-lo! Sua pena é muito clara! – Vi quando o idoso pronunciou aquelas palavras e ergueu o instrumento de julgamento para cima. – Declaro culpado o acusado e a pena será...

- Espere! – Ouvi a voz interrompendo a sentença e imediatamente olhei para o lado, a campeã de Sinnoh de cabelos loiros e roupa preta cobrindo todo o corpo estava levantada e parecia se compadecer da situação.

- O que foi? – Olhei para cima e vi que o juiz parecia confuso e ao mesmo tempo curioso com a atitude da mulher.

- Antes de definirmos a pena, poderia nos consultar primeiro? Afinal, vossa excelência é o Gran Mestre Pokémon, mas é um campeão como todos nós! – Aquela fala de adulta certamente me espantou, todas pessoas sabiam que a maior Lenda do Mundo Pokémon conhecida como Ken Yama nunca foi questionado e agora aquela bela moça desafiava o mesmo.

- Humph. Tem razão, estou sendo muito egoísta... – Disse o juiz, se levantando e indo na direção de uma porta que estava sendo iluminada por alguns guardas que continham nas mãos algumas velas gigantes, apoiada sobre um vidro.

Logo, um silêncio chegou naquele local, não conseguia acreditar no que estava acontecendo. Aqueles desgraçados decidiram rever minha pena? Como assim? É muito fácil, o que fiz deve ser punido com a morte, eu merecia aquilo! Por que faziam aquele mistério? Será que não pensavam na hipótese de eu conseguir me soltar e matar todos ali mesmo?

Após alguns minutos passarem, todos voltaram e ocuparam seus lugares. Percebi que Cynthia, a mulher que desafiou Ken Yama sorria alegremente e o juiz estava sério, mas esboçava um certo sorriso. Este levantou o martelo e me olhou nos olhos com a expressão muito séria.

- Eu já decidi sua sentença! – Falou o velho, silenciando por alguns minutos e olhando para a campeã de cabelos loiros e longos.- O continente Sinnoh está passando por sérias mudanças, todos os líderes e a maioria dos elites foram dispensados de seus cargos e uma renovação está sendo feita. Então, por sugestão da Governadora do Continente, declaro que Isao Ootsuka ficará no ginásio do tipo Fantasma em Hearthome...

- ...- Fiquei assustado naquele momento e novamente sem palavras, o que aqueles idiotas pensavam que iriam fazer? Queriam colocar o maior assasino do planeta num ginásio que era frequentado por treinadores novatos e idiotas? Isso é ridículo! Por que fariam uma idiotice dessas? Eu matei pessoas e Pokémons, explorei crianças no trabalho e fiz rinchas e até vendi aqueles seres inúteis, como queriam me dar uma segunda chance?

- Contudo, se o acusado não mudar num período de um ano, será condenado a morte no poço de Arceus! – Disse o juiz, me fazendo tremer. Todos sabiam que quem era jogado no buraco onde o Pokémon Supremo vivia, eram devorados por ele. E era conhecida por ser a morte mais temível e cruel do mundo, pois o Guardião da Vida gostava de comer cada parte e não parava até que sua vitima estivesse no estado mais deplorável possível. – Isso é tudo! Mas, cada vez que cometer um crime, sendo permitido o limite de dez crimes somente, você sofrerá na câmara dos gritos, como irá para lá agora!

Naquele momento, um guarda se aproximou e me conduziu até o lugar onde o campeões estavam. Todos estavam furiosos comigo com exceção de Cynthia, a mulher que me salvara. Olhei para ela e fiquei confuso e esta apenas sorriu.

- Por quê? Para que perder seu tempo e arriscar a vida de todos com uma segunda chance?  – Sussurrei lentamente enquanto passava perto dela.

- Todo mundo merece uma, até mesmo o pior bandido do mundo! – Respondeu ela, me fazendo ficar com mais raiva dela ainda.

Fui conduzido até um corredor mais escuro da sala onde estava antes, a luz que tinha era somente das velas dos guardas que me conduziam. Passado alguns minutos por onde avistei vários esqueletos e bandidos presos chorando amargamente dei de cara com uma enorme sala muito bem iluminada e com vários Pokémons e aparelhos esquisitos.

- Hehe, acho que você gostará do que vai passar aqui!- Falou um dos soldados, tirando as algemas das minhas mãos e apertando fortemente meu braço pelas costas; Eu podia tentar fugir, mas era inútil, estava sem armas e meu Pokémon tinha sido confiscado pelos policiais.

- Argh, me solte, desgraçado! – Gritei intensamente, mas só pude sentir a mão dele girando lentamente e me provocando uma intensa dor.

- Haha, vamos lá! Primeiro você passará pelo fogo! – Exclamou um dos guardas me jogando numa cadeira e me prendendo as mãos na mesma consecutivamente. – Coloquem os óculos e tragam a Chansey e a Audino aqui!

O que pretendiam fazer comigo? Sinceramente eu não sabia, só olhava para os lados e percebia o rosto irônico e o prazer de me ver amarrado dos seguranças. Logo, trouxeram um Arcanine para perto de mim e posicionaram ele na minha frente. Não, será que iriam realmente fazer o que estava pensando.

- Flamethrower! – Ordenou o guarda que estava com óculos grandes cobrindo o rosto e se protegiam com uma roupa especial.

Naquele momento, só pude ver o Cachorro gigante abrir a boca e lançar sobre o meu corpo uma rajada de chamas que me começou a queimar intensamente. Eu tentava gritar de dor, mas o fogo entrava pela minha boca e acertava o meu interiro também. Não sabia como podia aguentar aquilo, mas senti como se minha pele fosse cair, como uma carne que é assada na brasa.

Então, o guarda ordenou ao Pokémon que parasse, e se aproximou com a Chansey que botou a pequena mão nas minhas feridas e a curou lentamente. Eu simplesmente não conseguia entender o que planejavam fazer comigo. Contudo, após o meu corpo ser revigorado novamente, o policial riu com ironia e retirou aquela criatura do local. O mais terrível era que a dor não tinha passado, mesmo minha pele estando intacta, sentia ainda o efeito das queimaduras.

- É, até que você resiste bem! – Falou o policial, batendo as duas mãos e me aplaudindo. Tinha vontade de levantar daquela cadeira infernal e matar aquele maldito da pior forma possível. Mas o pior é que o lugar parecia estar revestido de algum material espesso. – Vejamos se pode resistir ao choque de um Luxray!

Algumas horas se passaram e a tortura era sempre da mesma forma, usavam alguma Pokémon de algum tipo e me torturavam machucando o meu corpo e afetando minha mente junto. Contudo, traziam a Chansey e curavam todos os meus membros. Mas o pior era que a dor não passava, mesmo estando curado. Aquela ação era terrível e ao final de todos os tormentos me sentia como um fantasma, sem vontade de viver, queria apenas morrer, pois sentia o meu cérebro me acusando das feridas, mesmo elas não existindo.

Depois, me amarraram numa colina de um barco e mandaram o navegador ir até Hearthome. Finalmente pude dormir, mesmo sentindo as fortes cordas machucando o meu braço, pelo menos deixaram a Chansey por perto que me curava todo o momento. De certa forma eu estava fazendo uma amizade com aquele Pokémon, coisa aparente impossível, pois eu odiava amigos e detestava mais ainda quem se aproximava de mim. Mas, a embarcação já se aproximava de Canavale e os meus olhos foram cobertos por uma venda.


Continua...

No próximo capítulo:

Os guardas ficarão sempre por perto no meu ginásio... Terei que encarar uma nova situação, pelo menos tenho o meu Gengar por perto e posso matar esses malditos! Contudo, ao libertar meu Pokémon, percebo que ele está com uma coleira esquisita no pescoço. Terei que seguir o padrão deles, por enquanto...

Capítulo 1: A morte é a única coisa que resta para você agora...


Última edição por Pikato em Qui 23 Out 2014 - 10:11, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Pikato Seg 13 Out 2014 - 11:59

Bem pessoal, sigamos com o roteiro, agora já começará a mostrar a nova situação que Isao viverá. Acredito que isso confundirá ainda mais a mente de vocês, porque será difícil dizer se ele é vilão ou herói.  Galera, esse capítulo é meio pesado e contém uma cena forte de tortura, só leia se você estiver preparado para isso.

Capítulo 1: A morte é a única coisa que resta para você agora...

Narração: Isao Ootsuka


Vencido pelo sono acabei adormecendo e perdendo boa parte da viagem, mas era realmente inútil eu ficar acordado, minhas mãos estavam presas nas cordas, meus olhos estavam vendados e meu corpo estava cansado de tantos golpes violentos que sofrera. Contudo, quando acordei percebi que estavam me guiando para um caminhão gigante, já nos afastávamos do barco que estava atracado em Canavale. Só pude um homem que vestia casaco branco, possuía algum aparelho eletrônico na mão e olhava seriamente para mim.

- Idiota, seria muito melhor se tivesse virado cientista ou preenchesse sua vida com descobertas! – Falou o desconhecido, olhando seriamente para o assassino.

- E ficar trancado num lugar sem fazer nenhuma diferença para o mundo? Prefiro ser um bandido mesmo, é mais útil para a sociedade, porque faz os policiais trabalharem! – Disse Isao, fazendo o estudioso fechar os punhos.

- Que atrevimento! É bom mesmo que seja preso e torturado até a morte! – Gritou o homem, voltando para o ginásio.

Logo, fui jogado dentro do caminhão e imediatamente fecharam a porta, momento preciso e crucial para mim, precisava pegar meu Gengar e causar a maior destruição. Desta vez, eu tomaria banho no sangue desses malditos. Me aproximei de Audino e tentei falar com ela: “ A minha Pokébola está no bolso do guarda maior, com a ajuda dela poderemos fugir daqui e Gengar devorará a alma de todos esses cretinos.

Vi quando o Pokémon se aproximou de um dos policiais, mas um espesso vidro tampava a passagem da criatura. Era inútil, minhas mãos estavam presas e mina única arma era aquele monstrinho rosa. Contudo, de nada adiantou. Acabei adormecendo e sonhei com algumas cidades sendo destruídas pela fúria de Arceus que parecia muito irritado com alguma coisa que os humanos tinham feito.

Entretanto, quando o lendário mestre se aproximou de mim fiquei paralisado e sem reação. Não sabia o que fazer, o guardião da vida abriu a boca para me matar e quando o raio foi lançado acabei acordando com um soco que levara de um dos guardas.

- Cof, Cof. – Tossi fortemente, e acabei cuspindo algumas gotas de sangue no chão.

- Vamos embora, chegamos ao ginásio! – Apontou o policial saindo da frente e me deixando ver a pacata cidade de Hearthome. Todos os habitantes pareciam contentes e vestiam roupas muito diferentes. Vários treinadores passavam com seus Pokémons e se decepcionavam com a placa de Fechado no campo de batalha da cidade. – Agora, se comporte ou iremos fazer você implorar para morrer!

Os soldados me injetaram uma estranha vacina em mim e senti como se meu corpo estivesse sendo submetido a algum tipo de controle mental. Assim que soltaram minhas mãos, imediatamente pensei em matá-los com socos e chutes, mas acabei levando um forte choque pro dentro que acabou me causando muita dor.

- Hehe, nem tente otário! – Falou o policial entrando no caminhão indo embora e deixando dois guardas junto comigo.

- Droga... – Aqueles desgraçados iriam me pegar depois, pareciam ter injetado uma espécie de controle que a cada emoção negativa que eu tinha me eletrocutava e paralisava meus membros.

Sem poder questionar entrei no ginásio e dei de cara com um lugar semelhante a um castelo, vidraças coloridas e decoradas invadiam todo o local. O  lugar era magnífico e se sentia uma atmosfera sombria ali. Um dos guardas pegou a Pokébola do Gengar e jogou para mim, seria a oportunidade perfeita de acabar com eles!

- Sugue a alma deles! – Gritei com raiva, vendo o Pokémon fantasma surgir. Em seguida, ergui o meu braço e tirei da minha manga da camisa a pulseira que fortaleceria meu lutador. – Mega Evolução!

Gengar começou a mudar de forma, ficando mais roxo do que estava e tendo um terceiro olho na cabeça. Assim que ele se preparou para executar o movimento, parou instantemente e começou a brilhar uma cor amarelada, urrando de dor e voltando a forma normal.

- Mas o que aconteceu? – Perguntei para mim mesmo, estando completamente desesperado.

- Haha, sério isso? Um dos maiores assassinos profissionais que matava todos a sangue frio, não sabe que também colocamos o CM(Controle Mental) no Pokémon dele? – Caçoou o guarda, me fazendo morder a língua de tanta raiva que possuía, já não importava se minha boca sangraria por causa daquilo ou se sentiria dor. Aqueles malditos tinham consigo me desarmar completamente.

- Não perca seu tempo,se prepare porque vamos abrir o ginásio agora. Quer que pegamos algum tipo fantasma para a batalha? – Perguntou o segundo guarda.

- Meu Gengar tem capacidade de vencer sozinho um treinador com uma equipe de seis Pokémons! – Disse, procurando o lugar onde ficaria e sentando no trono que a antiga líder usava.

- Enfim, abrimos o campo de batalha, não há moleza agora! – Falou o policial, se afastando e deixando seu recruta me vigiando.

- Nem pense em tentar nada, com o controle na minha mão você sofrerá até implorar pela morte! – Disse o novato, me fazendo sorrir de animação, já sabia como iria matar o cretino, seria um golpe simples e rápido. Mas, esperaria a hora certa, aquele maldito iria pagar por eletrocutar meu Pokémon.

Logo, um jovem de boné amarelo, camiseta azul e calças compridas marrons abria a porta e entrava no ginásio. Ele aparentava ter dez anos, mas sua feição parecia com a de uma criança de sete anos. Ele parecia nervoso e isso já me fez sorrir, esses eram os melhores tipos de vítimas, que sofrem e temem seus algozes.

- Com licença líder! – Falou o moleque tirando uma Pokébola do bolso e olhando confiante para mim. – Eu te desafio para uma batalha Pokémon!

- Como queira! – Respondi, sendo o mais frio possível, amedrontando o garoto que acabou dando alguns passos para trás. – Se quiser ir embora será melhor para você, nossa batalha não terá limites ou regras!

- Não! Vou lutar! – Falou o menino, jogando o objeto vermelho no centro do campo e chamando uma pequena criatura azul com detalhes brancos. – Meu Pachirisu vai te vencer!

- Haha! – Ri com muita ironia, aquele moleque planejava me enfrentar com um esquilo ridículo? Na certa, meu Gengar com apenas um Lick mataria aquela criatura. Peguei minha Pokébola e joguei no lugar também, fazendo o meu aliado sair.

Somente o olhar ameaçador do Pokémon fantasma fez o garoto ficar assustado e começar a tremer. Ele porém, andou para frente e olhou confiante para seu Pachirisu. Para falar a verdade, eu não queria vencer ele rápido, iria brincar um pouco até cansar e depois exterminaria de vez aquele monstrinho.

- Shadow Ball! – Gritei com desânimo, vendo o meu Gengar acumular uma bola roxa sobre as mãos e acertar no adversário com uma facilidade espantosa. Pachirisu urrou de dor e acabou caindo no chão desmaiando consecutivamente e perdendo a primeira parte. – Sério, isso nem sequer está divertido como pensei...

- Ah, meu Pokémon já perdeu? – Exclamou o treinador desesperado, ficando com medo e voltando a criatura. Em seguida tirou outra Pokébola do bolso e jogou no campo. – Mas desta vez eu vou vencer!

Logo, o brilho desapareceu e um pequeno pássaro tinha surgido, aquilo realmente não podia ser possível , o garoto tinha Pokémons na primeira fase e parecia tremer. A batalha seria fácil demais, era ridículo esse menino continuar sendo treinador, eu precisava encerrar aquilo rápido.

- Starly use Quick Attack! – Ordenou o moleque, vendo a criatura voadora ganhar velocidade e tentar acertar Gengar. Contudo, o mesmo acabou ficando transparente e e o pássaro bateu com força na parece, ficando meio tonto pelo impacto.

- Shadow Ball! – Disse, vendo o fantasma acumular a bola roxa nas mãos e lançar na direção do voador. Assim que a esfera atingiu o monstrinho, uma pequena explosão surgiu e só pude ver o Pokémon do menino completamente desacordado. – Quer desistir?

- Não! Ainda tenho minha arma secreta! – Falou o menino, segurando com firmeza uma Pokébola nas mãos e levantando o braço. Naquele momento, pude perceber a pulseira da mega evolução nele. Agora sim, uma luta boa poderia finalmente acontecer.-Você vai chorar de desespero ao ver o meu poderoso reforço que ganhei do pai no dia das crianças!

- Interessante... – Falei observando a esfera ser jogada no campo e emitir um forte brilho branco que foi aumentando o tamanho até se transformar num dragão laranja.

- Mega Evolução! – Exclamou o menino, percebi naquele momento a pulseira brilhando fortemente e Charizard se transformando numa criatura azul e com chamas da mesma coloração na cauda.

- Shadow Ball! – Ordenei rapidamente, vendo Gengar acumular a bola roxa e lançar na direção do dragão.

Entretanto, o monstro laranja simplesmente abriu as garras e lançou a esfera para longe mostrando seu intenso poder. Finalmente algum Pokémon que valeira a pena usar o golpe secreto que eu estava esperando o momento certo usar.

- Night Shade no guarda! – Falei para Gengar, sabendo que ele já saberia do que eu estava pensando. Só pude ver o fantasma desaparecendo por um momento e acertando o policial novato que acabou perdendo a mão ao ser cortado pelo poder cortante do meu Pokémon. O sangue jorrou como cascata ali, o guarda chorava de dor e não conseguia acreditar no que estava acontecendo.

- Argh... – Gritava o recruta, tentando conter o sangue com a outra mão.

- O... q...ue? – Disse o garoto, tremendo de medo e ficando horrorizado com aquela cena.

-Termine com esse otário! Shadow Ball! – Ordenei para meu aliado. Gengar acumulou a bola sombria nas mãos e lançou na barriga do guarda, acertando-o com efeito e destruindo uma das paredes do ginásio, jogando o homem para longe, até explodir no ar.- Agora, garoto, não darei chances de seu Pokémon mostrar seu poder! Mega Evolução!

Levantei o braço para cima e pude perceber a criatura sombria se transformar lentamente, ficando com uma aparência mais aterrorizante que antes. O moleque ficou com tanto medo que tremia o corpo inteiro e até chorava de medo.

- Por favor senhor, isso é uma batalha, não precisa levar tão a sério... – Implorou a criança, derramando várias lágrimas no chão.

- Sinto muito. Mas já fiz minha escolha! Soul Eater! – Ordenei, vendo Gengar sumir e se transformar numa gigante boca roxa que começou a provocar intensos raios sombrios no lugar, mostrando o poder total de meu Pokémon. – Chega de show, finalize agora!

O fantasma mirou em Charizard e intensificou a força, retirando lentamente a alma do corpo de Charizard. O dragão tentou figir, mas assim que sentiu sua vidai indo embora, começou a ficar com o corpo branco e caiu no chão como uma estátua, com os olhos vazios.

- Ahhh. – Gritou o menino, correndo até a criatura e agachando perto do mesmo. – Por favor, viva amigo, resista! – Para mim aquela cena não fazia diferença nenhuma, o garoto tentava reviver de alguma forma o Pokémon. Sem lugar para aquela cena, tirei um pacote de chiclete do bolso e tirei o pacote colocando a goma na boca consecutivamente.

- Por favor, viva! Volte para mim amigo, papai vai ficar com muita raiva se você não voltar. – Disse o garoto, começando a chorar fortemente. – Buaaaaaa.

-... – De certa forma aquilo me atingia e até causava agonia ver aquilo. Aquele menino não merecia viver, sofreria a vida inteira e nunca conseguiria nem sequer derrotar alguns líderes, se conseguiu chegarr até aqui, foi por causa de Charizard.

Sem medo de levar choques, me aproximei do garoto e chutei-o com força na barriga, lançando-o para longe e fazendo-o chorar ainda mais de dor. Ele em vão tentava falar comigo:” Por quê? Era meu amigo...”.
Somente olhei para ele e iniciei uma sequência de chutes no mesmo.

- Você não merece viver, é um fracasso total. – Disse, chutando com mais força e provocando muita dor no menino, ao ver que ele já sofria muito e já sangrava em algumas partes do corpo, pisei em cima do braço dele, fazendo um intenso barulho de osso quebrando e fazendo ele abrir a boca, mas pela dor que sentia não conseguia nem sequer falar.- Morra!

Me aproximei do meu Pokémon e imediatamente ordenei. “ Sugue a alma dele” Gengar que ainda estava no efeito do golpe, virou para o menino e lentamente retirou a alma dele, deixando que pela última vez uma última lágrima corresse do olho dele e ele pronunciasse suas últimas palavras.

- Por que... você... é... tão... mal? – Falou o menino, ficando branco e tenso sua alma retirada pelo meu Pokémon.

- Sinceramente... Só fiz o que deveria ter sido feito, viveria como se não existisse, perderia tudo e seria um fracasso total. Não resta mais nada para você, a não ser a morte! – Logo, fui até um mercado da cidade e com o dinheiro do garoto que estava morto comprei uma pá e enterrei o corpo da criança. Em seguida, tomei um banho no apartamento em que estou morando e dormi.


Continua...


No próximo capítulo:

Sou surpreendido com a chegada de vários policiais no meu apartamento e sou levado para um estranho lugar onde me torturam das piores formas possíveis. Contudo noto que o local parece ocultar algum tipo de extração de energia macabra que fazem na usina. Sinceramente nem sei o que falar e como relatar o que vi lá...

Capítulo 1: A vida não é um conto de fadas!
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Mensagem por Pikato Dom 19 Out 2014 - 23:30

Bom vamos lá pessoal, a fic será curta, pois planejo resumir o máximo possível a vida de Isao e deixar de certo modo frases marcantes e que nos fazem pensar. Enfim, com a chegada de Omega Ruby e Alpha Saphire resolvi apresentar dois personagens conhecidos e recontar o que realmente aconteceu em Hoenn há alguns anos. Boa leitura! Esse capítulo pode conter uma classificação diferente porque contém: Consumo de bebidas alcoólicas, tortura e cenas muito fortes. Leia com atenção, para entender o capítulo 1 e os próximos capítulos.

Capítulo 2: A vida não é um conto de fadas!

Assim que acordei fui surpreendido com um forte barulho no prédio. Altas vozes ecoavam naquele lugar, gritarias e pessoas chorando. Mas aquilo não me interessava, voltei a dormir novamente. Contudo, minha porta começou a ser esmurrada com violência e pessoas pareciam estar furiosas comigo.

- Abra seu cretino! – Ecoava uma das vozes, aparentando ser alguém mais velho.

- Saia! Seu matador de crianças! – Saiu uma voz feminina, me fazendo levantar e vestir minha roupa ocasional.

Logo, peguei a Pokébola de Gengar e penteei meu cabelo. Do lado de fora eu escutava os intensos barulhos e gritos dos moradores. No entanto, para o azar deles, eu não estava com pressa. Ao perceber que alguém se aproximava de minha janela, imediatamente fui até o cômodo onde ela se aproximava e fechei a mesma, fazendo o homem corajoso desistir de entrar no meu apartamento.

- Mais um dia chato... – Disse para mim mesmo, pegando minha escova e começando a escovar os dentes.

- Seu filho da mãe! Saia daí! – Gritou um dos homens do lado de fora fazendo um barulho mais alto ecoar da porta.

-...- Fiquei em silêncio e olhei para trás, a proteção que impedia aqueles malditos de entrarem no meu quarto estava sendo destruída com os fortes impactos que eles faziam.

- Saiam moradores! Deixa que nós mesmos iremos cuidar do malandro! – Aquela última voz me fez tremer, eu lembrava muito bem daquele tom. Era exatamente o general que me prendera antes e que fazia de tudo para manter a paz, mesmo que isso custasse a vida de seus subordinados.

- Será... que ele está aqui? – Perguntei-me para mim mesmo, vendo minha porta explodir inteiramente e até atingindo alguns móveis de meu apartamento. Aqueles malditos haviam usado uma bomba para me tirar dali.

Naquele momento não conseguia pensar em nada, podia libertar meu Gengar e mega evoluí-lo e assim sugar a alma de todos aqueles cretinos. Mas, eu não matava ninguém sem motivo... Cada crime que cometi teve uma razão, assim como a morte do policial e do garoto que não tinha mais razão de viver e só seria um fardo inútil para a Liga.

- Desgraçado! – Disse um homem de blusa marrom e calças pretas. – Você matou meu filho!

- Como pode? O que foi que ele fez? – Perguntou uma mulher de cabelos loiros e olhos azuis vestindo um vestido amarelo com algumas fitas e detalhes brancos.

- Eu somente fiz o que devia fazer! Se não ,ele seria apenas um garoto morto e falharia na sua vida inteira!– Assim que falei isso, o adulto de camisa amarronzada estendeu os punhos e me acertou na cara, fazendo minha boca sangrar em menor quantidade.

- Seu lixo! Acha que meu filho era objeto e que pode simplesmente ser jogado fora? – Disse o homem desferindo chutes no meu estômago com violência. Alguns policiais rapidamente correram até ele e o seguraram pelas costas.

- Aceite a realidade! Seu filho nunca iria ser alguém! – Levantei-me com dificuldade e limpei o sangue da minha boca, aqueles impactos me lembraram a cara do garoto que tinha matado no dia anterior.

- Cala a boca! Você não sabe de nada! Hikaru era um menino de ouro, nunca fez mal a alguém e sempre ajudava quem precisava! Ele parecia um Mew de tão inocente e puro que era! – Falou o homem tentando se libertar e empunhando os punhos para a frente.

Aproximei-me do mesmo e coloquei minha mão no punho dele. Depois sorri de ironia e comecei a apertar os dedos dele com violência, fazendo o homem gritar de dor e causando a reação do general que correu até mim e me acertou com o bastão na barriga. Em seguida, assim que iria cair ele me segurou pelos cabelos e me levou até a cara dele.

- Seu idiota. Está cercado por todos os nossos agentes e ainda por cima quer matar este inocente? – Disse o homem de casaco verde, capa da mesma cor de botas pretas. Notei que o mesmo tinha várias medalhas pregadas na roupa e, além disso, tinha no bolso um charuto marrom. – Aprenderá a não torturar suas vítimas, maldito! – O general pegou o meu dedo mindinho com a outra mão e girou-o para o lado, destroncando o mesmo e provocando uma dor terrível na minha mão.

- Argh! –Mas assim que ele girou mais um acabou parando e me deu um forte chute na barriga, causando mais dor ainda e me fazendo cuspir algumas gotas de sangue no chão.

Após aquilo, o homem de casaco verde me jogou no piso e aproximou dos soldados indicando que me prendessem. Logo, dois sujeitos se aproximaram de mim e ficaram com nojo ao ver que dois dedos meus estavam torcidos. Contudo, me levantaram com dificuldade e juntaram minhas mãos colocando uma argola dupla na mesma e me prendendo com as algemas.

- Estão perdendo o seu tempo! Eu irei sair de uma forma ou de outra! – Assim que falei isso, um dos policiais me deu um forte soco no rosto.

- É o que você pensa, você nem sabe se poderá resistir as torturas de hoje! – Falou o guarda me levando até a mulher que era mãe do garoto que eu matei.

- Espero que fique muito tempo na cadeia e morra por lá mesmo! – Disse a adulta me cuspindo no rosto e e indo para o outro lado. Contudo, percebi que os olhos dela estavam cheios de lágrimas.

- Saiba que eu só fiz o que era melhor para o seu filho! Aquele Charizard poderia matá-lo depois... – Assim que falei isso, a mulher olhou para mim com um olhar confuso e me assistiu ser levado pelos guardas.

Fui conduzido até o elevador do prédio e imediatamente dei de cara quando desci do equipamento com várias pessoas que tinham placas na mão e me cuspiam no rosto. Cada placa dizia algo pior sobre mim, alguns até faziam referências a crimes antigos que eu cometera antes. A verdade é que nem sempre o que contam é realmente o que acontece.

Esse foi o motivo porque realmente escondi o que aconteceu naquela batalha. Talvez um dia revele para vocês a verdadeira estória. Mas, o que vale é que cometi mais um crime para minha coleção e o pior de tudo é que nem mesmo a punição que me dariam poderia me confortar...

Logo, saí do prédio onde morava atado pela algema e conduzido pelos policiais que faziam barreira para impedir as pessoas de me acertarem. Entrei num carro preto, colocaram uma venda sobre mim e tamparam meu ouvido com alguma coisa. Não conseguia simplesmente fazer nada, só sentia minhas mãos presas nas algemas.

Contudo, depois de algum tempo senti alguém mexendo na minha cabeça e me tirando os tampões e o pano branco. Dei de cara com uma enorme sala branca com vários aparelhos diferentes. Também havia vários Pokémons que estavam presos a algumas máquinas e pareciam estar sendo torturados também.

- Mas o que é isso... – Perguntei para um guarda que me olhou com desprezo e foi para outra sala desaparecendo por alguns minutos.

- Isso é o sistema de pesquisa de Sinnoh. É aqui onde a energia é gerada, sem isso todos estariam perdidos. – Até mesmo o assassino mais cruel do mundo ficaria assustado ao ver o que faziam com as pobres criaturas ali. Um Pachirisu estava atado a correntes e esforçava-se para liberar seus choques, quando parava uma rajada de chamas e começava a queimar o mesmo até recomeçar a soltar os raios.

Vi quando outro Pokémon que estava preso ficou completamente sem carga e caiu no aparelho ficando cansado e ofegando bastante. Um cientista de roupas brancas se aproximou da máquina e apertou algum botão que imediatamente fez um gancho extrator surgir e perfurou o coração do bicho elétrico que urrou de dor e depois fechou os olhos. A lâmina saiu lentamente do corpo da criatura e tirou o coração da mesma, me causando vômito ao ver tanto sangue saindo e o órgão principal do monstrinho estar no gancho.

- Quando nossos geradores não tem energia suficiente, devemos mandar para troca não em, mas peças fundamentais devem ser guardadas. – Naquele momento, o cientista se aproximou de mim e aplicou uma injeção em mim que acabou me deixando tonto como se tivesse bebido algo alcoólico. Minha cabeça girava bastante e tentei fugir, mas acabei caindo no chão e presenciei uma cena terrível.

Um dos guardas sentava a mesa e o pesquisador que tinha o coração de Elekid na mão colocou num prato o órgão humano. No mesmo momento, o policial mandou trazer outro Pokémon. A sala foi aberta novamente e mesmo com a visão girando pude notar antes de desmaiar um Pikachu sendo obrigado a comer aquele coração. O monstrinho parecia chorar de tristeza enquanto comia o órgão do companheiro.

Adormeci profundamente e acordei preso numa máquina elétrica, olhei para os meus dedos e percebi que eles estavam normais e não aparentavam marcas de sangue ou de dano. Olhei para os lados e vi muitos Chanseys em volta curando alguns policiais machucados e cientistas feridos. Contudo, quando as criaturas não conseguiam mais curá-los, o general de casaco preto e cabelos espetados atirava nos monstrinhos matando-os no mesmo momento.

- Argh... – Disse tentando me levantar e sentindo o corpo todo dolorido, parecia ter sido torturado de alguma forma terrível.

- Olha vejam só. A bela adormecida acordou! – Disse um cientista se aproximando de mim e trazendo uma injeção nas mãos.

- Chega dessas injeções! – Gritei com força, fazendo o homem de óculos transparentes e cabelos pretos se afastar.

- Está bem... Vou chamar o chefe!- O sujeito estranho sumiu por alguns momentos e pude descansar de alguma forma, mas constantemente era invadido pelo barulho de tiro, a cada hora que a arma disparava um Chansey morria.

Logo, o cientista anão tinha voltado e com dois homens de casacos pretos, mas com formas diferentes de se vestir. O primeiro tinha uma bandana escura com detalhes azuis sobre a cabeça e possuía cabelos pretos. O segundo tinha óculos transparentes, capa preta junto com o casaco da mesma com detalhes vermelhos. Na mesma hora conheci quem era os desconhecidos.

- Archie e Maxie! – Falei fazendo os dois sorrirem de ironia.

- Vejam só quem está aqui! – Disse o de bandana, aproximando de mim e soltando uma forte baforada de cigarro na minha cara. – Nosso assassino número 1! Isao Ootsuka!

- Interessante... – Falou Maxie, trazendo nas mãos um celular e digitando algumas coisas no teclado.- Pelo que vi você andou no lado sombrio, hein. – O homem de cabelos vermelhos conversava comigo olhando para o aparelho de bolso.

- Bah, deixa essa porcaria pra lá Max, vamos nos divertir com esse cretino! Que além de participar secretamente do time Aqua nos dedurou depois! – Falou Archie, sugando mais uma vez o cigarro e acabando com praticamente ele inteiro e soltando novamente na minha cara, me fazendo aspirar aquele cheiro terrível e ter vontade de vomitar.

- Desse jeito a morte será muito mais rápida pra um maldito como você, Archie! – Assim que falei isso, o homem de bandana irritou-se e desferiu-me um soco fortíssimo no rosto me causando muita dor.

- É o que você pensa... – Tentou falar o antigo líder da equipe Água, sentindo o corpo estranho e começando a tossir fortemente. – Cof, cretino...

- É, existem Quatro mil e setecentas substâncias perigosíssimas no cigarro, não perca seu tempo com isso. E por favor não me chame de Max ou acabo rapidamente com você. – Disse Maxie, encarando o aliado que fechou os punhos mas acabou apontando para onde eu estava.

- Chega! Se vocês tem parte com a polícia eu não estou nem aí. Me libertem agora! – Gritei com toda força que possuía, tentando assustá-los.

Contudo, o que pude ouvir foi somente a risada de todos os que estavam na sala, Archie o mais ignorante até caía no chão e soltava altas gargalhas. Entretanto, assim que o show de piadas acabou, o homem da bandana se aproximou de mim e me mostrou um Audino que estava preso por correntes. Aquela cena acabou me espantando, as fortes correntes prendiam o Pokémon com violência nas mãos de dois guardas.

- Você não sabe de nada, não é? – Falou o adulto de barba preta, me apontando aquela criatura e sugando o resto de cigarro que tinha na boca. – Nós sabemos que você criou amizade com essa porcaria aí. E foi por isso que a trouxemos também, ou você coopera ou mataremos esse lixo aí!

- E é melhor ficar calado também... Senão a Liga Pokémon de Sinnoh terá que puni-lo, não é? – Disse Maxie, tirando um crachá do bolso e apontando o símbolo de uma Pokébola que estava circulada com um G, indicando que o antigo líder da Magma era agora um líder! – Será que um dia você irá nos desafiar?

O homem da cabelos vermelhos e óculos transparentes soltou uma leve risada e foi embora da sala juntamente com Archie que pegou as correntes de Audino e a arrastou para outra sala. Logo, as luzes desligaram e um cientista se aproximou de mim, tendo nas mãos uma agulha. A verdade é que a vida não é um conto de fadas. Até mesmo a Liga pode se corromper e ocultar criminosos como Archie e Maxie. A única coisa que aqueles cretinos não sabiam é que todo crime que cometi teve um motivo, enquanto o deles era bem óbvio, dominar a terra pelo mar ou pelo fogo.

Contudo, agora as coisas escureceram mais, eles almejavam mais do que isso. Já que Groudon e Kyogre eram incontroláveis, eles tentariam chegar até o topo e tomar a Liga Pokémon de Sinnoh e assim lentamente chegarem ao posto de Gran Mestre Pokémon. O pior de tudo é que eu não concordava com o que estavam fazendo, já matei Pokémons e humanos, mas explorar da forma como estavam fazendo nunca. Indo contra meu próprio senso terei que impedir os dois babacas de continuarem com o seu plano!


Continua...

No próximo capítulo:

Depois da tortura, dou de cara com a mulher que tinha perdido o filho e ela me pede que eu conte realmente o que aconteceu. Quando revelo a verdade, ela fica chocada e vai embora. Ao voltar pro meu ginásio dou de cara com mais um desafiante. Entretanto, esse parecia ser forte e talvez merecesse viver...

Capítulo 3: Lágrimas não resolvem nada!
Pikato
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