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Odisseia Em Aurora

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Mensagem por Gehrman Dom 4 Jan 2015 - 3:54

FABÃO escreveu:Fala, galera da Pokémon Mythology que está nesse fórum especificamente porque quer ler fanfics de Pokémon e afins. Eu sou o membro chamado por muitos como Weegee ou Fabão, pode me chamar de qualquer coisa. Eu mudei de nick 22 vezes na minha vida nesse fórum, então podem me chamar de qualquer um dos 22 nicks. Enfim, sabendo que, no tempo que escrevi este textinho, eu estou de férias e com um tempo livre majestoso, estou aqui para mostrar a vocês a minha nova fanfic considerada clichê mas que eu realmente não me importo com esse fato. Estou desenvolvendo esta história por pura diversão, então se vocês gostarem e quiserem mais capítulos, calma que o Fabão vai providenciar, mas em pausas de tempo indeterminadas, já que eu sou meio preguiçoso. Basicamente, eu quero divertir a mim e a outros com essa fanfic, e também apreciarei críticas construtivas para que eu consiga melhorar no futuro a minha escrita. Pois bem, espero que gostem do que tenho a providenciar para vocês. Forte Abrasso.

Pokémon
Odisseia em Aurora

Personagens (Clique Nos Nomes Dos Personagens Para Ver Suas Respectivas Aparências):
Aurora Finder:

Capítulos:
Prólogo - Neve
Cap. 1 - Miragem
Cap. 2 - Progresso

___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Neve
Waldemar

Está nevando. Quando está nevando, eu sinto-me como se minha cabeça estivesse nas nuvens, falando com os anjos e batendo papo até chegar o final do dia. Sinceramente, para alguém como eu, isso é bastante raro de acontecer, sabendo a pessoa dedicada que eu sou. É claro, ninguém consegue fazer a mesma coisa toda, toda e toda hora... Eu adoro variar as coisas que eu faço. Posso até estar produzindo a mesma coisa, mas posso estar usando métodos diferentes, por exemplo... É tudo uma questão de simplesmente agir como você quiser.

...A neve está bonita hoje. O trem se movimenta em uma velocidade incrível e passando de estação em estação, mas quando ele anda, só de olhar para os campos antes verdes recheados de neve... Eu percebo que meu coração sente uma vontade de ficar lá para sempre, sentado em um automóvel público com ar-condicionado, admirando os flocos caindo suavemente.

A neve está...

- Wald, tira a cara do vidro e se liga aqui.

E lá se foi a minha poesia mental. Virei-me para a minha amiga e, curioso, perguntei o que ela queria comigo. Falando nela, seu nome é Meike, mas seu apelido para os mais conhecidos é Mei. Ela é muito cabeça-quente, arranja brigas com facilidade, e fazia parte de uma gangue de rua da minha cidade. Vendo assim ela parece uma pessoa bem indesejável, não acham? Pois bem, eu conheço-a desde que éramos pequenos, já que nossos pais são muito amigos. Atualmente, nós dois temos dezoito anos, ela sendo mais velha que eu. Mesmo com seu exterior duro, por dentro ela é bastante boa competidora, honesta, e sabe bem falar com as pessoas que precisam. Tenho alguns amigos que participam daquela mesma gangue, e todos disseram que ela é uma inspiração para o grupo inteiro.

- Só pra ter certeza, a vila que a gente tá indo se chama Lamprocapnos, né? Cidade dos corações ou sei lá o que? – Ela também é meio esquecida, até mesmo quando alguém repete uma coisa pra ela uma dezena de vezes. Enfim, no geral, você pode ter medo dela no começo, mas quando se acostumar, qualquer um amará ela como pessoa.

Ah, perdão. Esqueci de me apresentar a vocês, graças a minha poesia mental sobre neve. Meu nome é Waldemar, mas me chamem de Wald. Como podem ver, eu gosto de palavras bonitas, tanto que até pratico um pouco de poesia em meus tempos livres. Sou um aluno bastante dedicado em meus estudos, e meu sonho pro futuro é tornar-me um professor Pokémon, e descobrir sobre várias coisas que eu ainda não sei sobre. Kanto, Johto, Hoenn, Sinnoh, Unova, Kalos... Irei a todas estas regiões e descobrir tudo sobre o mundo Pokémon. É especificamente por esse motivo que comecei a minha aventura com dezoito anos; já estando maduro o bastante, poderei já começar a pesquisar algumas coisas que eu desejo saber mais sobre.

Basicamente, a minha situação é ser um nerd acompanhando a melhor amiga badgirl. Não é realmente nada demais, haha. Falando nela... Seu sonho, desde que era pequena, foi transformar-se na campeão da região Aurora, a nossa. Quando eu disse que começaria minha aventura aos 18 anos, ela também disse que iria começar comigo, o que me deixou bastante feliz com o fato de estar acompanhado a ela durante toda essa jornada. E agora, estamos no trem que nos transporta da cidade Victoria até a vila Lamprocapnos, onde se reside a professora Ashley, nascida em Hoenn e que pesquisa mitos antigos sobre a vida antiga na região, além de ser conhecida do famoso professor Sycamore de Kalos, já que ambos trabalham e pesquisam sobre Mega Evoluções. Eu nunca a vi pessoalmente, estou até um pouco nervoso...

- É ou não é, mano?!

- Ah! – Assustei-me com a pergunta da Mei... Realmente, eu parecia estar mesmo viajando na maionese. – S-Sim, é esse o nome. – Ajeitei os meus óculos, e apontei no mapa que ela segurava a localização da vila. – Lembrando que nós já passamos pela estação Salix, temos que esperar pelo menos mais seis estações até chegarmos.

- Heh. – Esboçou um sorriso, e logo colocou o mapa em sua bolsa. Apoiou sua cabeça em meu ombro, e começou a expressar-se. – Só de pensar que nós temos dezoito anos e que já tem uma centena de moleque de dez na nossa frente, treinando coisa tipo um Machamp... Que injustiça. Eu quero ter um Machamp.

- É o seu Pokémon preferido, não é? – Cruzei meus braços, e comecei a olhar na janela do trem oposta a da minha direção.

- Aham. Ele mete porrada em tudo, cara. Não tem como não gostar. E aqueles quatro braços, então? O coisa não é só uma máquina de matar, também pode servir como empregado ou algo assim.

Nós dois rimos da piada, e logo após isso, ela começou a bocejar. Parecia estar com bastante sono, já que ela acordou meio ruim hoje. Antes de entrarmos no trem, ela disse que estava um pouco de sono já que estava ansiosa para a viagem. Não posso culpa-la, realmente. Eu também estava extremamente ansioso, tanto que tive até que dormir com minha pelúcia antiga de Pikachu que eu adorava quando era menor. Mesmo sendo algo bobo de se fazer, acordei com um bom humor incrível hoje, tudo graças ao brinquedo. Obrigado, Pikamonstro.

E o tempo vai passando. Eventualmente ela dorme encostada em meu ombro, e até eu estava com uma vontadezinha de dormir, mesmo sabendo que não devia. O ar-condicionado estava tão bom, meu Arceus... Dá pra entender o motivo dela ter dormido com tanta facilidade.

Bem... Logo logo a nossa aventura iria começar. Minha aventura para virar um professor renomado. A jornada de Mei para ser a campeã da liga de Aurora. Nossa odisseia em direção ao sucesso. Sem perturbar a minha amiga, virei-me lentamente até a janela atrás de mim, e novamente comecei a admirar os flocos de neve... Só de olhar para eles, eu sinto um calor no meu coração, algo meio irônico considerando o processo de nevar.

Fiquei minutos e minutos admirando a beleza daqueles pontinhos brancos e puros, sem me preocupar com nada. Exceto a estação, claro. Falando em estação... Haha, eu não consigo parar de pensar sobre como vai ser tudo isso! Quais serão os Pokémons iniciais que ela vai nos oferecer? Como serão os hábitos de todos as criaturas selvagens? Serão as batalhas interessantes de se participar, aliás? Eu sempre tive uma certa curiosidade de como é fazer parte de um duelo com Pokémons. Bem, só saberei disso quando chegar a hora, não é?

- Atenção, passageiros. Estamos agora na estação Lamprocapnos. Saiam do trem com cautela, não esqueçam seus pertences, e cuidado com o degrau. Boa viagem!

Ora, ora. Pelo visto, essa hora acabou de chegar.

Notas do Fabão:


Última edição por Bedman em Sáb 10 Jan 2015 - 0:53, editado 4 vez(es)

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Frase pessoal : NÃO TEM MEDCO


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Mensagem por ana Dom 4 Jan 2015 - 4:23

CHEGUEI PRA COMENTAR..............

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ORA MEU QUERIDO SENHOR FABÃO, VENHO POR MEIO DESSE COMENTÁRIO DIZER QUE ADOREI esse prologo! Bem, não tem muito o que comentar, mas, acho que foi uma boa sacada colocar o Wald para narrar, ter já uma boa visão de como ele! Espero que a Meike tenha uma participação maior no próximo, mas creio que vá ter.


Continua assim e eu espero o próximo. gg bem narrado gg pikamonstro gg curti mesmo
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Frase pessoal : ta dentro dos limites


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Mensagem por Amélie Dom 4 Jan 2015 - 14:25

Cheguei chegando.

Vamos lá.

Fabão, curti pra [palavra censurada], sério, tipo só esse prólogo já me deixou ansioso pelo resto da Fic toda, [palavra censurada] que pariu!
Nenhum erro gramatical, nenhuma palavra fora do contexto, tudo bonitinho, dose certa de humor, nada exagerado. Tá perfeito!
Continua, senão quem vai meter a porrada sou eu viu.

PARTIU.

________________
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Frase pessoal : meus pesames


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Mensagem por Alice Le'Hills Dom 4 Jan 2015 - 22:08

Olá! Cara, amei! Você escreve muito bem! Tudo bem narrado, bem escrito. Não achei nenhum erro ortográfico, nem gramatical, parabéns! Gostei bastante da ideia do protagonista querer ser um Professor. Mais legal ainda, é a fanfic se passar em uma nova região, portanto, cada local será uma surpresa pra nós. Enfim você arrasou. Ansiosa pelo primeiro capítulo.

________________
Acompanhe os contos da minha fic, Pokémon: Laços.
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Frase pessoal : The carousel never stops turning. You can't get of


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Mensagem por Rush Seg 5 Jan 2015 - 18:36

BIG FABO

Eae cara, tudo bem?

Como eu disse, ler a sua fic fez meu coração e meus pulmões pegarem fogo, sério mesmo. Não sei porque, mas eu tive uma sensação nostálgica de quando a área de fics era bem movimentada. Não sei como entrar em detalhes sobre essa sensação, só sei que eu estou bem feliz em lê-la.

Eu gostei bastante do prólogo, mesmo não tendo muito o que comentar. Gostei bastante do Wald, e eu não sei porque, mas ele me lembra bastante o Rique. Acho que é por ele direto rir enquanto narra haha tipo assim.

Quando eu li o nome, eu achei que a Mei seria um homem. Mas ela é uma menina gangster das ruas, Eu estou começando a gostar dela logo de cara, mas vamos aguardar o seu desenvolvimento para eu ver minha opinião concreta.

Eu amo regiões inventadas pelos fãs, então provavelmente irei amar a sua.

Aguardo o próximo capítulo, e é isso ai Fabão!

Obrigado, Pikamonstro.
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Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!


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Mensagem por Tsurugi Ter 6 Jan 2015 - 0:21

Hey!
Gostei bastante da fic, cara. O prólogo é bem interessante. Gostei bastante do Wald e achei a Mei bem esquisita. Mas no fundo deve ser uma boa garota mesmo.

Erros eu não vi nenhum. A narração está boa e a descrição também, tudo na medida certa.

Espero pelo primeiro capítulo.





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Frase pessoal : Nuzleaf Rocks


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Mensagem por Gehrman Ter 6 Jan 2015 - 4:10

FABÃO escreveu:Eaí, infanto-juvenis. São quase 4 da noite eu tô postando isso aqui pois eu não tenho mais nada pra fazer, e eu tô cansadão. Tropa de Elite é [palavra censurada]. Enfim, só dizendo aqui que estou postando o primeiro capítulo e que eu deixo pra responder os comentários da próxima vez, mas muito obrigado a rapaziada que comentou. Esse capítulo vai ser narrado pela Meike, e ela... Ela é bacana. Enfim, divirtam-se.

Miragem
Meike

- Você já teve a vontade de ficar sentado em um banco até o fim da sua vida? – Com um brilho em seus olhos, aquela delícia chamada Meike queria que seu comparsa prestasse atenção na lição de vida que estava prestes a dizer. – Algumas vezes, tu simplesmente senta em um banco, e... Na verdade, não só um banco; qualquer lugar. Você chega lá, senta, e diz para si mesmo: “Mano, eu quero ficar aqui pra sempre”. Tá ligado no que eu tô dizendo? Isso não é super bacana? Uma sensação de pertence, uma sensação de liderança. Você pode estar num calor escaldante; você pode estar num inverno frio e ao invés de usar calças, usa uma saia curta com meias que não cobrem todas as pernas; mas isso não quer dizer que o banco não deixa de ser seu. Um senso de glória, um senso de vitória. Eu venci, moleque. Eu venci a droga do jogo, e destruí o sistema por completo. Sabe o que eu mereço?

- Uma boa noite de sono, né? – O meu sidekick confiável parecia bastante irritado ao ouvir as palavras cheias de sabedoria de minha pessoa. – Eu te falei pra não ficar assistindo Kalosian Horror Story logo na véspera da nossa viagem! – Ele virou-se pra frente, cruzou os braços e as pernas, e suspirou. – Não sei como você consegue gostar dessas séries, aliás. É sangue demais, cara. Nossa.

Eaê. Eu sou a Meike, e esse cara de óculos e rabo-de-cavalo aí é o Wald, prazer em conhecê-los. Ele provavelmente já falou pra vocês que a gente estava no trem e ele estava olhando a neve ou sei lá o que, né? Pois bem, depois de sairmos do Aurora Line, a gente chegou até aqui, em um banco dessa vila que eu nem consigo lembrar direito o nome de tão confuso que é. Lapro... Lanpra... Ah, sei lá. Só sei que eu tô quase desmaiando de sono aqui, mesmo com neve caindo na minha cara. Pelo menos o banco tava protegido da neve, já que tem uma árvore bem grande encima dele. Aliás, não tem nada melhor do que reclamar indiretamente que eu tô quase caindo de sono e ganhar uma resposta sarcástica do meu melhor amigo, além dele falar mal da minha série favorita. Hora de pegar aquela pistola que atira balas chamadas “lembranças indesejadas”. Risos.

- Pfft, nem eu consigo saber como você consegue gostar de dormir abraçado com um Pikachu de pelúcia. – Atingi seu ponto fraco, yeah. Ele ficou imediatamente vermelho quando me ouviu falando aquilo. Quem mandou me falar que dormiu com um brinquedinho logo antes da viagem? Heh, pelo menos ele sabe que eu não sou de espalhar esses negócios. Mesmo assim, eu ainda estava meio curiosa sobre a história do Pikamonstro. Sim, eu sou tão amiga dele a ponto de saber o nome da droga do Pikachu de pelúcia. – Desde quando tu tem aquilo, aliás? Uns 8 anos, né?

- S-São... – Ele tá com vergonhinha, olha só! É incrível que ele tenha a mesma idade que eu! – Olha, não importa! Além do mais, eu tenho algo pra te mostrar. – Pegou sua bolsa, e abriu um dos compartimentos dela, sendo o cara organizado que ele é. De lá, retirou uma espécie de pkPhone com uma coloração azul com uma Pokébola branca estampada na parte traseira, só que tinha algum bagulho estranho nele... – Presta atenção nessa magia.

Clicou em um botão em um dos cantos do aparelho, e de lá saiu uma antena do tamanho daquelas que tem nos carros controlados por controle remoto, só que ao invés do aparelho em si dar o susto, é a antena que dá. Que louco. E então, antes que eu pudesse perguntar o que era aquilo, a máquina começou a falar por conta própria.


Aurora Line escreveu: A Aurona Line é o método de transportação que revolucionou por inteiro a região de Aurora, substituindo o uso de carros e até alguns treinadores costumam usá-lo ao invés de usar Fly, especialmente por terem medo de altura ou problemas parecidos. A região de Aurora é bastante grande, e com a ajuda de dois trens super velozes que partem em direções opostas, ainda providenciando conforto para todos os passageiros, fica ainda mais fácil se deslocar de local em local. A construção da Aurora Line começou um século atrás (1923), e só foi finalizada a construção depois de 47 anos de puro trabalho e suor. Com o passar do tempo, com a introdução de tecnologias mais modernas, o trem foi se atualizando gradativamente e, atualmente, é considerado o meio de transporte mais rápido e também o mais confortável da região, e talvez até do mundo. Sua passagem também é considerada barata comparada a outros métodos de transporte público (excluindo ônibus e táxis), valendo somente 100.000 PokéDólares por passagem.


- Cara, tu tirou quanto dinheiro da tua mãe pra comprar isso? – Brinquei, mesmo não sabendo exatamente o objetivo daquilo. – Além do mais, “somente 100.000 PokéDólares”? Essa coisa tem algum senso econômico?

- Haha, este é o Aurora Finder. – Falou, ignorando a minha brincadeira. Menino esperto. – Como a região é um local grande, pedi para minha mãe comprar um para mim, pois assim nós já chegamos em alguma cidade ou ponto importante já sabendo o que precisamos saber. Como pode ver, falou sobre o Aurora Line, que eu ainda fico impressionado pelo fato de ser uma linha de trem tão grande.

- Ora ora, bacana isso aí. – Então, logo pensei sobre as utilidades que esse coisa poderia providenciar para nós. Eu já tinha uma em mente. – Aí, que tal botar pra falar sobre essa vila que a gente tá agora? Eu simplesmente não consigo me lembrar o nome dela! – Comecei a coçar minha cabeça, tentando lembrar da droga do nome do lugar. – Lapro... Lipo... Uh...

- Lamprocapnos, Mei.

- Isso! – Dei uma risada, achando engraçado o fato de eu ter esquecido um nome tãããão ridículo e estupidamente fácil de lembrar. – Liga logo, vai.


Vila Lamprocapnos escreveu: Também chamada de “Vila dos Corações”, ela é denominada assim graças a felicidade dos corações das crianças e adolescentes que começam suas jornadas, sendo este mesmo local a casa da Prof. Ashley, pessoa que entrega os Pokémons iniciais. Usando a famosa linha de trem da cidade, é muito fácil os pais dos jovens treinadores chegarem juntos até lá para ver seu filho começar uma nova fase de suas vidas. É uma vilazinha com uma população pequena comparada a outras cidades, mas é um ótimo local para se viver com a família, simplesmente por ser um local bastante tranquilo e com Pokémons de níveis menores fora da cidade. Quando é inverno, dizem que aparece um Pokémon voador misterioso que sempre voa por lá e emite um brilho mágico de suas asas que fluta lentamente até chegar ao chão, logo no começo da tarde; essa “magia” é considerada por muitos um meio de dizer boa sorte, e por isso, sempre quando novos treinadores começam suas odisseias durante essa estação, é logo depois de seu almoço, para que sejam abençoados pelo brilho. Ninguém nunca conseguiu ver a face de tal criatura até hoje, mesmo com as PokéDex’s mais avançadas.


- Nossa, esse assunto de Pokémon voador misterioso eu nem sabia. Vai que ele chega daqui a pouco? – Então, Wald virou-se para mim com um orgulho imenso em seus olhos. – Viu só como é útil? Posso até usá-lo para te dar um susto com a antena, que nem eu fiz agora há pouco. Como eu amo a tecnologia. – Esse cara é uma comédia. Coloquei minha mão na cabeça dele e comecei a esfregar seu cabelo de um modo mais agressivo do que passivo. – E-Ei, para!

- Como eu amo fazer isso contigo!

Depois daquela brincadeira que deixou ele com um pouco de dor, nós discutimos o que deveríamos fazer naquele ponto. Mesmo a gente já sabendo, o Aurora Finder nos lembrou que a tal professora Ashley estava naquela vilazinha. Então, o melhor a fazer foi perguntar para um morador local onde ficava o laboratório dela, e sendo uma pessoa gentil, nos disse exatamente onde estava. Andando até lá, ficamos conversando sobre que tipo de Pokémons teriam aqui perto, sobre nossos suprimentos que levávamos com as nossas bolsas, e novamente sobre o Pikamonstro. Acredita que ele tem aquela coisa faz quatorze anos? Esse moleque é praticamente um bebê!

Quando chegamos até uma grande casa com paredes brancas, telhado pintado de azul mas que parecia bem despintado, e uma placa dizendo “Por favor, bata antes de entrar”. Será que tem muita criança que chega lá e abre a porta sem pensar duas vezes? Faz sentido, até. Eles só querem saber em pegar o Pokémon e partir em jornada. Sendo o certinho que ele é, Wald bateu na porta, e esperou resposta. Não chegou nada. Bateu de novo. Nada. Bateu de novo, e... Nada.

- Que atendimento meio lixinho, hein? – Falei, batendo meu pé no chão. Aquela professora tava dormindo ou é impressão minha? Quando Wald falou que iria tentar bater de novo, eu não resisti e empurrei-o pra fora da minha frente. – Deixa que eu cuido disso. – Sem nem pensar duas vezes, abri a porta para o lugar. Ouvi o nerdão gritar “ei” de indignação, mas naquele ponto eu nem me importava mais.

...Cara, eu sinceramente não chamaria isso de laboratório. Tem várias revistas espalhadas aleatoriamente pelo chão, pelas prateleiras e até na escada para o andar de cima; um vaso com uma planta quase morta; um monte de DVD de desenho animado kantoniano que nem o Wald gosta empilhado em um canto; e o que mais se destacava era, no canto da sala, uma moça de cabelo azul-marinho que usava um Headset bem moderninho, sentada numa cadeira de escritório e assistindo a algum programa que estava passando em seu computador. Aproximei-me lentamente dela, já que ela realmente não tinha noção de que alguém acabou de “invadir” a sua casa.

Pera, ela tá vendo aquele desenho lá de meninas kantonianas dançarinas que o Wald gosta de assistir? Putz, ela tá comendo batatinhas e nele tem o design de uma das garotas do programa! Quem diabo exporta batata chips de Kanto?! Por mais que eu quisesse dar um murro na cara dela, eu lembrei que tinha 18 anos, e podia ser presa segundo a lei de Aurora. Vacilo. Enfim, sabendo que essa criatura tinha trabalho a fazer, gentilmente cutuquei o seu ombro, para logo receber um grito de susto. Ok, como eu levo susto fácil, eu levei susto do susto.  Excelente. Ouvindo os gritos, Wald, que estava lá fora pois se recusa a entrar na casa de alguém sem ter permissão, correu até aqui dentro e perguntou se alguém morreu. Que cena bonita. Pelo menos, agora eu sei o motivo da placa.

Depois de todo aquele “mal-entendido”, e depois dela ter fechado todas as abas do computador e nos mostrar seu bonito Wallpaper da “Miya-chan”, começamos a ter uma conversa mais adulta e mais formal.

- B-Bem, sinto muito mesmo pelo incômodo! Eu sou a professora Ashley, como vocês já devem saber. – Tossiu, ainda um pouco envergonhada sobre o que ela fez agora há pouco. Isso me deixou um pouco... Confusa.

- Espera, você é a professora? Sério? – Sinceramente, eu fiquei assustada em descobrir que ela era mesmo a professora da região. Ela era totalmente uma cabeça de vento, minha nossa.

- Não fala assim dela, Mei. – Wald querendo bancar o certinho de novo... – Pode não parecer, mas ela ajudou muito a região inteira nesses últimos anos. Ajudou bastante para achar um modo de deixar a Aurora Line cada vez mais rápida e confortável ao mesmo tempo, com a descoberta de fontes de energia reutilizáveis em locais que ninguém nunca imaginaria que tais energias existissem. Ela também fez uma expedição para descobrir sobre a fauna e flora da Floresta Vermelha, completamente sozinha e sem Pokémons para ajuda-la para se defender. Quando acabou tudo aquilo, em uma entrevista, ela ainda disse que foi fácil, e não era coisa que a mídia escondeu não! Atualmente ela pesquisa sobre Mega Evoluções, processos evolutivos cuja verdadeira história ainda é um mistério para os Aurorianos. Resumindo, ela é incrível. – Depois de falar tudo isso, eu meio que fiquei impressionada com o fato de alguém como ela fazer essas coisas. Mas é claro, eu também não queria acreditar nesse mesmo fato.

- Ora, ora, ora! Pelo visto, ou você é um stalker ou um grande admirador da ciência! Highfive! – Levantou sua mão para o alto, esperando uma batida em sua palma, e ela veio logo em seguida. Esses dois foram feitos um para o outro, sério. Enfim, logo depois disso, ela nos perguntou os nossos objetivos, já que ela tomou um interesse no Wald por estar antenado com tanta coisa.

- Olha, vai ser meio clichê já que a garotada toda quer isso, mas eu quero me tornar a campeã da liga. Esse lance foi meu sonho desde que eu era criança, mas só tô começando agora justamente por causa desse garoto.

- Por causa dele? – Ela parecia bastante curiosa com a minha afirmação. Parece que ela recebe mais criança aqui do que semi-adulto, pelo visto.

- Isso mesmo, professora. Ao invés dela, meu sonho sempre foi ser um professor que nem a senhora. Quando eu era pequeno, eu dizia que só começaria minha aventura quando tivesse 18 anos, pois aí estaria mais com uma mentalidade mais desenvolvida e já teria passado do ensino médio. A Mei ficava me dizendo que também iria numa aventura, mas só se fosse comigo, já que eu sou seu melhor amigo desde sempre, haha!

- Ohhh! Entendi! Que bacana! – Ela parecia feliz com isso, mas essa felicidade meio que desapareceu alguns segundos depois. – Mas, por favor, não me chame de senhora, ok? Eu só tenho apenas 27 anos, afinal! – Dentro daquele sorrisinho meigo eu podia sentir a fúria dentro de seu coração. Ela nem parecia ter aquela idade, na verdade... Parece bem mais novinha.

- Ah, uh... Desculpa. – Pelo visto, não fui só eu que sentiu a malícia. – Bem, eu vou acompanha-la em sua jornada para tornar-se a campeã, mas também estarei passando minha própria aventura e descobrindo os mistérios de Aurora com a PokéDex que você dá para os novos treinadores, além de descobrir mais sobre os locais que eu nunca fui e etc. Se me permite dizer, professora, foi você que me inspirou a desejar tudo isso. – Ele falou isso com uma sinceridade tão grande que ele nem sentia vergonha. Bem, é o Wald, posso esperar qualquer coisa dele.

- Waldemar, você parece o tipo de pessoa perfeita pra me substituir ou ser meu assistente! – Enquanto ela falava isso, ela ia andando até aquelas escadas que davam para o andar de cima. – Mas é claro, como você disse, é necessário precisa passar pela sua própria jornada e me provar que você é competente o bastante. Esperem!

Ficamos esperando no andar de baixo, e Wald começou a falar que estava quase pegando fogo depois conhecer a própria professora Ashley pessoalmente. Ele também falou do fato dela também gostar do desenho que ela via quando eu entrei “sorrateiramente”. Pelo visto, o personagem favorito dos dois era essa tal de Miya, mas isso realmente não é interessante. Então, chegou a waifu do Wald, carregando duas sacolas que pareciam ter pesos iguais. Colocou-as encima da mesa, e mostrou para nós o conteúdo delas.

- Bem, vejam: Cinco Pokébolas vazias; uma PokéDex Versão A.ley; e uma Pokébola com um selo bonitinho!

- Incrível! – Exclamou Wald, entusiasmado. De repente, um silêncio meio que predominou na sala, e nós dois percebemos isso. Tinha alguma coisa errada ali. Bem errada... Ah, entendi.

- Ashley, não tem aquele lance do treinador escolher o inicial que quer? Tipo... Fogo, Grama ou Aquático? Por acaso tu esqueceu sobre isso? – Eu estava muito confusa sobre esse assunto. Ela nos entregava o bicho sem nem explicar direito, tinha que ter pelo menos uma explicação!

- Ah, d-desculpe! É que aqui em Aurora, o método de recebimento de Pokémons é diferente do que nas outras regiões. – Diferente...? – Ao invés de termos apenas três criaturinhas para serem escolhidas, eu mesma escolho um que combina com a personalidade do novo treinador, e ele só saberá a verdadeira identidade do Pokémon escolhido quando chegar na primeira rota e soltar o Pokémon. – Ela pega uma das Pokébolas com o selo, e aponta para o mesmo. – É por isso que eu coloquei isso aqui na bola! Ela não apenas solta um efeito fofo quando o bichinho sair de lá, mas também é essencial para o fator surpresa!

- Fator surpresa? – Não pude negar que estava bastante interessada nesse conceito dela. Será que ela escolheu algo bacana pra mim?

- Isso mesmo. Você só poderá abrir a Pokébola quando estiver na Rota 01, para deixar como se o seu primeiro Pokémon fosse tipo um presente de amigo secreto; você nunca sabe o que vão dar para você!

- Caraca, gostei. Não é que você é boa nisso? – Fiquei meio envergonhada depois de ouvir tudo isso. Essa mina pode ver esses desenhos animados ruins, mas não deixa de ser inteligente. - Desculpa por ter dito que você não parecia uma professora, não sou muito boa com primeiras impressões, haha.

- Ah, tudo bem. Quase todos os pais das crianças dizem isso, já me acostumei! – Não sei se rio dessa ou se chamo ela de coitada, mas tudo bem. Pegamos as nossas respectivas PokéDex’s e Pokébolas, e logo nos despedimos dela. Antes de sairmos, a professora exclamou o meu nome e o de Wald, e pediu para nós esperarmos ela antes de sair, e disse que esqueceu de pedir uma coisa para nós. – Poderão me passar o número de seus celulares? Eu gostaria de ligar de vez em quando para saber como vai a aventura do meu futuro assistente, haha! – Depois de trocarmos números com a professora, ela pediu para que Wald esperasse um minuto, já que queria pedir alguma coisa pra ele.

- O que houve, professora?

- Bem, você... Viu o meu Wallpaper, né? – É impressão minha ou ela tá querendo flertar com ele usando uma garota de animê?

- Ah, vi sim. A Miya é a melhor personagem do desenho, definitivamente. – O que diabos tá acontecendo?

- Entããão... Tá pronto? – Pronto pra quê, mulher?! Ela tá fazendo uns gestos com as mãos... Linguagem de sinal?

- Pronto...? Ah, entendi. Claro! – Ai meu Arceus, o que é isso?

- Miya-Miya Mii!

Caraca. Não acredito! Que poses ridículas foram essas?! Eles compartilharam uma piada interna de um desenho animado?! Eu ainda não entendo como sou amiga desse garoto! Depois de nós nos despedirmos definitivamente da Ashley, chegamos até a saída da vila, que era a nossa entrada para a Rota 01 para descobrirmos a identidade de nossos Pokémons. Paramos embaixo de uma árvore, e eu comecei a conversar sobre assuntos severamente importantes.

- Wald. – Falei, com a cara mais séria possível, e logo olhei fundo em seus olhos para dar um singelo toque de dominância e ódio. – O que diabo foi aquilo que você e a professora fizeram?

- Ah, é uma coisa que a personagem Miya faz com frequência. Sabia que ela é, na realidade, uma garota bem durona, mesmo tendo um bordão tão estranho pra alguém como ela? – Dava até pra perceber o brilho nos olhos dele só de falar naquilo. Eu sinceramente não tenho mais nenhuma palavra que não seja de baixo calão pra usar contra ele, meu Arceus.

- Sabe o que também é estranho?

- Eu?


- Esse é o meu garoto. – Novamente coloquei minha mão em sua cabeça e comecei a esfrega-la freneticamente, que nem eu fiz mais cedo. Risos.

Enquanto eu fazia isso e ele me mandava parar, nós dois sentimos um forte vento surgindo do nada. Nós dois ficamos nos perguntando o motivo de um vendaval tão forte daquele jeito surgir em um lugar tão tranquilo. Subitamente, era possível ver várias penas cintilantes flutuando em direção ao chão, dando uma espécie de contraste com a nave que já caía com frequência. Curiosa com aquilo, afastei-me da árvore e andei um pouco mais pra longe, para ver qual era a fonte dessas penas. Fiquei olhando de um lado para o outro, mas foi impossível achar o pássaro que fez essas... Essas belezas caírem. Putz, só de olhar para elas eu sentia algo queimando dentro de mim, e olha que eu não sou muito de apreciar esse tipo de coisa. Peguei uma entre várias penas caídas no chão, e comecei a olha-la fixamente. Eu realmente estava meio conflitada com aquilo... Que tipo de Pokémon surge do nada mas ao mesmo tempo não aparece? Que errado.

- Isso foi... Isso foi estranho, mano. – Virei-me para Wald, e dei a pena para ele como “Presente. Enquanto ele também admirava o objeto, eu também peguei uma outra pena para mim, já que tinha bastante pra aproveitar.

- Só de olhar pra isto, eu me sinto como... Cara, é difícil de descrever. – Pra ele não achar palavras dentro daquela cabeça poética dele, então ele estava mesmo eufórico com tudo aquilo. – Por estranho que pareça, eu sinto que nada que a gente acabou de ver é real. Como se fosse... Uma miragem.

- Miragem? – Olhei para a pena na minha mão, que ainda estava inteirinha. Vai que é uma daquelas figuras de linguagem que ele ama fazer, talvez? Guardei a pena no bolso do meu casaco, para deixar marcado. Não sou de acreditar nessas coisas de boa sorte, mas aquilo definitivamente era diferente. – Olha, miragem ou não, foi bem bacana da parte do pássaro. – Dei uma risada. – Mas então, ou ele chegou aqui pra dizer boa sorte pra nós, ou pra gente se apressar. Quero ver logo meu Pokémon, tá ligado?

- Haha, pode até ter sido isso. – Levantou-se, tirando um pouco da neve de suas calças com a sua mão. Guardou a pena na sua bolsa, ajeitou os óculos, e começou a andar comigo em direção a Rota 01. – Mas isso foi meio empolgante, né? Uma ave desconhecida mas amada por todos, dando sua benção para pessoas completamente desconhecidas. Será que ela acha que a gente é algum tipo de Pokémon, ou algo assim?

- Poxa, pode até ser. Se ela chegou aqui pra nos desejar sorte, então só vamos aproveitar. – Coloquei minhas mãos nos bolsos do casaco para esquentar-me mais um pouco, e logo no bolso em que coloquei a pena, percebi que ela não estava mais lá. Eu meio que estranhei aquilo, mas...

...Uma miragem, não é?


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Mensagem por Alice Le'Hills Qua 7 Jan 2015 - 19:00

Olá!

Mano, você escreve muito bem. Seus personagens são bem construídos, e bem diferentes entre si. Mas o que eu mais gostei foi da professora desorganizada. Você quebrou o paradigma de que os professores devem ser "perfeitos", organizados, hiper-estudiosos 24h por dia, etc.

Sobre o pássaro... Bem, provavelmente deve ser um novo Pokémon, porque eu não consegui pensar em nenhum que tenha tais características... Aliás, esse é um ponto interessante: não sabemos se a região de Aurora possui Pokémon novos, ou não. O jeito é acompanhar para descobrir.

Espero pelo próximo capítulo!

See ya!

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Mensagem por Rush Qui 8 Jan 2015 - 23:56

FABÃO!

Curti pra caramba esse primeiro capítulo. Sério, você ta mandando brasa. Como eu já te disse, pra mim a melhor combinação é Fan Fics de Jornada + Realismo. E sério, você conseguiu caprichar bem no realismo, principalmente na humanização de cada personagem, que em minha opinião, está bem único.

Nesse capítulo eu gostei muito do desenvolvimento da Mei e eu sabia que não me desapontaria com ela. Achei ela perfeita, sério. Ri muito com ela narrando o capítulo, e vejo que ela vai ser o alívio cômico da Fic.

Outros dois que eu ri bastante foram o Wald e a Ashley. Achei os dois perfeitos um para o outro, e mesmo com a diferença de idade, eu acho que os dois deveriam ficar juntos sim, já que possuem os mesmos gostos - inclusive serem fãs da mesma personagem.

A única coisa que eu não curti foi O SUSPENSE QUE VOCÊ COLOCOU. :C Eu queria ao menos ter visto o pokémon voador, mas você não o revelou e nem revelou os iniciais - Não que isso seja uma coisa ruim, eu que realmente sou MUITO CURIOSO. AUEHAUHEUAE'

Sério, posta logo o segundo capítulo pra eu ver o inicial do Wald e da Mei. *-*

É isso cara, estou curtindo demais a fic. Continue assim!

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Mensagem por Tsurugi Sex 9 Jan 2015 - 8:22

Coé, Bed?

Eu estava certo, a Mei é esquisita xD Mas de um jeito bom, sabe? Gostei muito dela narrando. Como o Rush falou, ela deve ser o alívio cômico da fic.

Gostei muito da professora. Quebrou o clichê dos professores perfeitinhos e organizados (Elm não conta xD)
A descrição da fic e a narração estão ambas ótiimas. Foi um choque quando a narração mudou do Wald pra a Mei. E isso é ótimo.

Espero pelo próximo capítulo!
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Mensagem por Gehrman Sáb 10 Jan 2015 - 0:52

FABÃO escreveu:Fala, rapaziada bonita. Sim, eu não botei o perfil da Ashley ali, e eu sei disso. Mas o negócio é o seguinte: logo logo eu estarei criando um guia para a minha fic, já que eu tenho certeza que ela vai precisar de um. Bem, apenas tomem o novo capítulo, e se divirtam com essa beleza que vai apresentar pra vocês os iniciais de nossos protagonistas. Boa leitura, rapaziada.

Comentários escreveu:@Alice: Opa Alice, valeu aí pelo comentário. Eu adorei escrever a Ashley, ela é tão divertida, haha. E cara, só vou dar um spoilerzinho: Não vai ter Pokémons novos, pois a minha cabeça só tem capacidade de criar uma região e personagens bons, mas não Pokémons novos. Espero que goste deste capítulo.

@Ruche: FALAE RUCHEEEE
Valeu pelo comentário mano, e a Meike vai ser tipo o alívio cômico sim, mas o Wald também vai ter os seus momentos, é claro. Espero que você goste deste capítulo, e O INICIAL DO WALD NAO E SUDOWOODO

@Tsurugi: Valeu Tsurugi, espero que você também goste deste capítulo Smile.
________________________________________________________________

Progresso
Waldemar

Eu e Mei finalmente adentramos a Rota 01, que por sinal, era um local bem bonito. A grama alta e as árvores todas recheadas de neve possuíam uma aparência única e bastante agradável de olhar. Enquanto a neve caía levemente na direção do solo, as plantinhas acabavam sendo cobertas por uma camada de neve, igualmente aos troncos recheados de folhas de diversos tipos das árvores. Era possível ver os frutos provenientes de algumas delas, dando a perceber de que elas poderiam ter surgido lá recentemente ou que já estão maduras.

- E pensar que depois de amanhã começa a primavera, né? – Mei também parecia estar bastante fixada na aparência da rota, e olha que seu senso estético não é um dos mais antiquados.

- Aham. – Falei, com um sorriso no rosto. Inverno sempre foi a minha estação favorita, graças aos ventos gélidos e pela neve, mas eu também adorava quando chegavam as outras estações; primavera sendo a minha segunda favorita, aliás. A sensação que eu tenho depois de uma mudança de estações é meio estranha, mas parece que eu sofro um processo de evolução, de progresso. Deixamos uma coisa antiga para trás, e vamos para uma nova. É estranho, até.

- Graças a Arceus eu não vou ver você desabafando sobre como tu ama por um bom tempo, pelo menos. – De algum modo, ela deve ter lido minha mente... – E além do mais, esse casaco meio que dá umas coceiras de vez em quando. Quando a neve acabar, vou finalmente tirar esse negócio de mim.

- Então porque não veio com outro? Aquela jaqueta azul marinha combina bastante com você.

- E por acaso você tá dizendo que esse que eu tô usando não combina comigo? – Quando alguém discorda com seu senso estético, a Mei fica meio que... Desconformada. Logo disse a ela que ela estava bastante bonita neste que ela usa atualmente, falando do jeito mais honesto possível. Não posso negar que ela estava bonita, mas tive que usar meu intelecto e minha aparência fofinha o bastante (mesmo para a minha idade) para evitar futuros conflitos. Eu sou um gênio.

Depois de nós andarmos um pouco pela Rota até encontrarmos um espaço razoavelmente vazio, começamos a falar sobre o que nós queríamos fazer antes e discutimos antes deste capítulo começar.

- Então, o plano é a gente mandar nossos Pokémons para fora da Pokébola, descobrir o que eles são exatamente, e então ter uma batalha de aquecimento. Logo depois, a gente começa a procurar os outros bichinhos que tem na Rota para adicionar na PokéDex, sim? – Perguntei enquanto tirava a esfera selada de minha bolsa, só para resumir os nossos planos e ter certeza de que estava tudo certo.

- É isso aí, moleque. – Ela também tirou a bola dentro de sua bolsa, e começava a admira-la com seus olhos fixos no selo. – Mano, eu tô com um pressentimento de que vai sair coisa boa daqui. E tu?

- Também acho. – Ajeitei os meus óculos, para preparar-me logo para a nossa batalha que estava prestes a acontecer. - Aquela ave, ou seja lá o que for, me deu um estranho sentimento de que coisas boas podem acontecer. Estranho também é como esse tipo de lenda, se contada da mesma forma para as outras pessoas, pode causar um tipo de efeito que causa com que todos sintam o mesmo sentimento de boa sorte, não é verdade? – Dei um sorrisinho maroto, enquanto olhava para a minha amiga. – E além do mais, só acho que meu Pokémon vai ser bem mais maneiro que o seu.

- Ui, o Waldemarzinho tá se achando o maioral, né? Tenho certeza que a coisinha que sair daqui vai ser mil vezes mais bonita que você. – Clicou no botão de ativação da Pokébola, o que causou um raio vermelho sair de dentro da esfera, além de vários efeitos que assemelham-se a labaredas. Eu sabia que os mesmos eram de mentira pois esses selos são feitos apenas criar alguns efeitos especiais quando o Pokémon sair de dentro de lá, exceto esse específico tipo de selo criado pela Prof. Ashley, que como ela mesma disse antes, só faria a bola abrir-se pela primeira vez quando o portador estiver na Rota 01. Quando a criaturinha se materializou, Mei correu em direção a ela, percebendo que ela era... Extremamente fofa. Eu realmente não posso negar isso... Uau. – Poxa, e não é que eu tava certa?! – Muito engraçado. Hahaha. Ri bastante e agora estou com dor.

Enfim, eu já havia visto o Pokémon que saíra da bola antes num programa de televisão; era um cãozinho de pele escura com rosto e barriga avermelhada, e se a memória não me falha, se chama Houndour. Ele me parecia bastante cansado, eu acho? Logo quando ele surgiu da esfera, ele bocejou e colocou uma das patas frontais em sua boca. Será que esse é um tipo de Houndour que é super bagunceiro de noite, mas de manhã é um pouco mais conservado, pra explodir de noite. Pensando assim, o cãozinho realmente se parece com a Mei, com as reuniões e festas da gangue dela que ocorrem de vez em quando...

- Wald, mostra logo aí qual o teu Pokémon! Nada supera essa belezinha aqui, aliás! É uma garota! – Quando ela roubou minha atenção, a cena que eu via era uma Mei abraçando uma Houndour fêmea o mais forte que podia e segurava uma PokéDex para obter mais informações sobre a mesma, enquanto a outro estava com os olhos esbugalhados de tanto ser sufocada pela treinadora. Nada fora do normal. Bem... Hora de ver o que eu tenho comigo.

Cliquei no botãozinho, e logo foi emitido um efeito de flocos de neve, meio difícil de perceber graças ao ambiente já nevoso, mas minha visão com meus óculos era boa o bastante para perceber que os flocos eram de uma coloração mais escura do que a neve já existente. Com isso, eu já fui pensando que o meu recém-adquirido monstrinho seria do tipo Gelo, e eu estava certo. Esse eu já sabia de cor; era um Snover. Ele surgiu de lá já grunhindo furiosamente, e realmente, ele era muito bonitinho. Ele se virou para mim, e seus olhos pareciam... Pareciam... Ok, eu tô com um medo do diabo. Aja naturalmente, Wald. Naturalmente. Agachei-me e acenei com a minha mão, mostrando que eu era um ser humano pacífico e sem tendências homicidas.

- Oi, meu nome é Waldemar, prazer em co-

No momento em que eu estava prestes a completar minha frase, eu pude sentir um tronco de árvore batendo na minha cara com uma força tão grande que me fez cair para trás, e olha que eu sou beeeem leve. Minha bochecha estava completamente avermelhada e dolorida, e as únicas coisas que eu podia ver e ouvir eram Mei e sua Houndour rindo da minha cara, enquanto o Snover estava com seus braços cruzados para provar a sua... Dominância? Olha, não sei. Só sei que ele agiu como seus instintos disseram para ele agir, e fui golpeado na cara. Magnífico.

- Seu filho de uma... – Comecei, antes de perceber que eu estava prestes a xingar uma criatura que não compreende linguagem humana por completo. Pelo visto, eu também agia um pouco de acordo com meu instinto... Eh, fazer o que. Levantei-me, e comecei a tentar cooperar com o bicho com cabeça de árvore. – Olha, você pode não gostar de mim, mas estamos em posições iguais aqui. Eu posso ser o treinador e você o treinado, mas não quer dizer que nós somos muito diferentes um do outro! – Eu sabia, ele ficou parado e começou a me ouvir! Como eu adoro usar meu vasto e culto léxico combinado com minha moral de inteligente para confundir a cabeça dos outros. – Mesmo com nossas diferenças de posições, como agora você está em meu comando, isso significa que seu respeito será muito bem apreciado, e meu respeito por você eu espero que também seja recíproco! O que... – Olhei para a minha PokéDex, para ter certeza qual era o sexo do bichinho; era macho. – O que o senhor acharia se fosse você levando uma braçada na cara? Você se divertiria? Você gostaria da sensação de sentir dor? Você acha isso justo? Hein? Concorda? Ah, pelo visto você concorda, né? Então pare de tentar estabelecer dominância sobre mim, e ouça as minhas ordens! Somos iguais, mas somos diferentes! Espero que isso seja claro, meu querido treinado! Ah, e tem mais: – Para poupar a vida dos leitores, vou cortar meu discurso aqui.

Depois de eu conseguir estabelecer ordem nestes campos, todos nós nos posicionamos em uma respectiva área do campo vazio, e nos preparamos para a batalha. Quase todo mundo, excluindo eu mesmo, estava sofrendo uma tremenda dor de ouvido depois de meu “discursinho” sobre diferenças e igualdades, tanto que o Snover desistiu de tentar bater em mim e começou a me ouvir, pelo menos por agora. Então, depois de Mei e seu Houndour concordarem uma com a outra que eu merecia ser punido solenemente por existir, a batalha começou.

- Ok, já que você me deve um descanso pros meus ouvidos, eu começo! Houndour, use... Pera. – Deu uma olhada na PokéDex para ver os golpes de sua cadela. Eu disse que ela era esquecida... – Ok, já sei. Ember!

- Desvie e use Powder Snow!

A quadrúpede lançou de sua boca pequenas labaredas, e as mesmas iam voando em direção do meu Snover. O mesmo desviou com facilidade, e ao invés de usar o golpe que eu ordenei-o a utilizar, ele deu um pulo alto e acabou chegando bem próximo da adversária, e logo fez seu braço esverdeado ficar claro como a neve que caía no ambiente, e deu um gancho de direito tão forte que fez a oponente ser lançada para trás, mas mesmo assim ela não perdeu sua postura. Vendo assim, aquele golpe era supostamente um Ice Punch... Segundo o que eu li na Pokédex antes da batalha, um Snover não poderia aprender esse golpe logo de cara, mas sim por meios diferentes... Ah, depois eu penso nisso. Ele me desobedeceu, mas... Tá tudo bem. Hora de lutar.

- Snover, vamos aproveitar que você sabe Ice Punch e use Leer para diminuir sua defesa!

- Nem pensar, nerdão! Bite no braço direito desse coisa, Houndour!

Antes que Snover pudesse se posicionar para realmente usar Leer, a Houndour começou a correr numa velocidade assustadora e deu uma mordida em seu braço direito, exatamente como sua treinadora havia pedido. Pelo visto, essas duas realmente já conseguem compartilhar uma conexão juntas... Será que a professora queria mesmo dar esse Snover para mim? Não, não estou menosprezando ele, eu gostei dele e tal, mas... Ele não tem nenhuma conexão com minha personalidade como ela havia dito. Bem... Primeiras impressões, né? Character Development... Né? Enfim, tomara que o Snover seja ambidestro, já que com uma mordida levemente profunda no braço direito, vai ser difícil dar algum golpe eficiente com o uso daquele membro.

- Snover, acerte-a com um Ice Punch horizontal!

- Houndour, use... Espera! – Olhou para a PokéDex novamente. Mei, Mei, Mei... – Já sei! Counter! – Counter?! Ela tem Counter, de todos os golpes existentes?! Não acredito!

Snover conseguiu acerta-la em cheio com seu braço esquerdo, que pela minha visão, possuía o mesmo nível de força que o direito, para a nossa vantagem. Mesmo assim, não teve muita força, graças a desvantagem de tipos. E além do mais, depois de receber o golpe, a cadela começou a ser envolvida por uma aura avermelhada, e logo deu uma investida super potente na direção de meu Pokémon, e o mesmo foi acertado em cheio, tanto que foi lançado para trás sem chances de manter a sua postura de antes.

- Snover, você consegue lutar ainda? Se quiser desistir, é só me dizer! – Avisei-o, o que o fez ficar ainda mais irritado do que estava quando saiu da Pokébola pela primeira vez. Será que ele quer lutar até o fim...? Bem, se é o que ele quer, deu pra entender um recado. Dei um sorriso em sua direção, como se estivesse dizendo que eu entendi a sua mensagem. Ele não quer desistir... E nem eu quero também. Depois de me olhar sorrindo, eu meio que percebi seus olhos ficando com uma aparência menos agressiva. Pelo visto, ele me compreendeu também.

- Vai arregar, Wald? O Snover não quer, só dizendo!

- Ora, não posso deixar de ser o certinho daqui, não posso? Snover, afaste-se dela e use Leer!

- É assim que se fala, garoto! – O sorriso no rosto de Mei era compartilhado com a sua Pokémon... As duas realmente já conheciam bastante, pelo visto. – Bite!

Snover estava a uma distância longe de Houndour, e posicionou-se para utilizar Leer. Depois de abrir seus olhos, cuja coloração foi de branca para escura, percebi que o golpe havia dado certo. A Houndour, mesmo diante do efeito do ataque, não parou de correr em um único momento. Heh... Caiu na minha carta armadilha!

- Ice Punch!

Depois de seu braço esquerdo ser envolvido pelo brilho azul-claro, Snover deu um Uppercut tão forte que fez a Houndour dar duas cambalhotas no ar após o impacto, de tão forte que foi o golpe. Eu não pude deixar de dar um sorriso depois daquele ataque; o meu bichinho realmente obedeceu a minha estratégia. Ok, não foi realmente uma estratégia, mas conhecendo a natureza subestimadora da Mei, eu meio que previ ela usando Bite de novo ao invés de Ember, que é um golpe super efetivo. Não apenas super, é duplamente super ainda. Enfim, mesmo depois da potência do golpe, a cadela ainda não havia sido derrotada, justamente por causa da desvantagem de tipos.

- Snover, use Razor Leaf!

- Pule e use Ember! Acaba com ele de uma vez!

Snover fez vários movimentos braçais, e de suas mãos começaram a ser emitidas diversas folhas que eram lançadas em direção a Houndour com o objetivo de causar cortes rápidos e eficientes. Eu podia perceber que a cadela treinada pela Mei já estava morrendo de raiva depois de receber três socos seguidos, então ela deu um pulo alto o bastante para desviar das folhas, e acabou chegando bastante perto do Pokémon árvore gelada. Então, agarrou-o com suas patas, e logo abriu sua boca, emitindo um fortíssimo Ember que derrotou o meu Snover definitivamente. Bem... Good game.

- Boa, menina! Chega aqui! – Mei agachou-se e abriu os seus braços, esperando a vinda de sua Pokémon. Então, a mesma andou lentamente até ela, bocejando ainda. Ou ela estava realmente com sono, ou estava menosprezando completamente o Snover... De qualquer jeito, coitado.

- Perdemos, pelo visto. Mas de qualquer jeito, você se deu muito bem! Obrigado! – Agachei-me enquanto pegava uma Potion de minha bolsa, para curar os seus ferimentos. Logo comecei a acariciar sua cabeça, o que o fez virar sua atenção para mim, mesmo deitado no chão. – Ah, e desculpa pelo discurso de antes, tá? Eu meio que fiquei meio nervoso com você me dando um soco no rosto... Prometo que não faço de novo, beleza? – Eu estava realmente um pouco arrependido. Meu discurso foi tão longo que até a Mei, que tá acostumada com isso, ficou com dor em seus ouvidos. Quando eu terminei de falar, recebi um soco fraco em meu queixo, e quando percebi, era meu Snover provavelmente me dizendo pra colocar logo a poção nele. Heh, pior que não somos tão diferentes assim. Lutamos até o fim, mesmo com a nossa desvantagem óbvia. Espero que a nossa amizade aumente com o tempo.

Depois de nós curarmos nossos monstrinhos, colocamos eles de volta nas suas respectivas Pokébolas, e nos preparamos para ir embora da Rota 01, depois de eu ter percebido que não tem realmente nenhum Pokémon ali. Pelo visto, segundo a própria PokéDex, todos os Pokémons que estavam aqui se mudaram para a Rota 02 depois de tantos treinadores novos chegarem aqui e lutarem um contra o outro constantemente, fazendo a fauna desse mesmo local ser praticamente inexistente. A Rota 02, por sua vez, é bem mais diversificada, já que os monstros da primeira Rota foram até a segunda, como eu disse antes.

Nós começamos a andar até o final da Rota, discutindo um com o outro sobre como nossos Pokémons eram tão maneiros, além de falarmos sobre o que nós poderíamos ver de legal na próxima rota. Segundo o Aurora Finder, a gente estava indo em direção a Vila das Bromélia, também conhecida como Vila das Mentes Inspiradas. Quando chegamos até lá, vimos que era realmente uma cidade muito bonita, com várias casinhas distintas uma da outra espalhadas pelo local. Exatamente, cada uma era diferente uma da outra, e eu acho que isso pode ser algo relacionado com o próprio nome da área. A pedido de Mei, liguei o Aurora Finder, e ele logo começou a falar todos os detalhes necessários para nosso tempo ali.


Vila Das Bromélias escreveu:Também chamada de Vila das Mentes Inspiradas, é onde vários artistas de várias regiões surgem para fazer e mostrar novas obras de arte para seu público. Originalmente fundada pelo Hoenniano Aurel Rockington III, foi um lugar de agregação entre vários artistas desde o começo do século XIX, época de sua construção. O ponto de maior importância é a Praça Aurel, construída junto com a cidade para que o fundador mostrasse para todos os futuros moradores sobre como o seu senso estético era maior do que o de todos os outros, mesmo este sendo um desejo bastante egoísta. O líder de ginásio atual, Aurel Rockington VI, também construiu o seu próprio museu (denominado Museu Aurel ou Ginásio Aurel) e também adaptou-o como seu ginásio, para que todos os treinadores que forem lutar contra ele vissem, também, a beleza de sua arte para depois darem o seu melhor em suas batalhas contra os desafiadores.


- Praça Aurel, Museu Aurel, Ginásio Aurel, Aurel ali, Aurel aqui... Essa rapaziada pode ser artista mas não é muito criativa com os nomes não. – Mei estava confusa com aquilo. Ela não gosta muito de ver nomes repetidos, algo que a deixa levemente desconfortável. Não sei o porquê, mas sim.

- Bem, pelo menos é a tradição, não é? – Guardei o Aurora Finder em meu bolso. – E convenhamos, aqui é muito bonito mesmo. – Comecei a olhar para os lados, admirando a beleza da Vila... As pessoas andando alegremente com suas famílias, as pessoas se divertindo na praça e fazendo arte... Meu Arceus, se eu for tirar uma foto daqui alguma hora, vou ter que postar no meu blog!

Depois de discutirmos o que deveríamos fazer, que era ir até o Centro Pokémon descansar os nossos monstrinhos. Pensamos em ir até a Rota 02 localizada no Oeste para localizar todos os Pokémons no local e também para que Mei consiga treinar um pouco antes de ir lutar contra o líder, e talvez até capturar alguma coisa boa pra ela. Andando em direção ao Centro, percebemos que um velhinho careca de camisa social azul segurava várias sacolas pesadas. Eu e minha amiga nos entreolhamos, e logo fomos em direção ao senhor, e ajudamos ele a segurar as sacolas.

- Garotos, não precisam, eu estou perto do Centro! Mas agradeço a gentileza de vocês.

- Que isso, moço! – Meike falou, imediatamente pegando as duas sacolas da mão do homem, enquanto eu segurava o braço dele para ajuda-lo a caminhar, já que ele não parecia estar em uma das melhores condições. – A gente te ajuda a chegar lá de boa, não precisa agradecer!

- Mas eu nem pedi direito...

- De nada, meu caro! – Essa Mei...

Chegando até o Centro, nós percebemos que era exatamente igual ao Centro de nossa cidade natal. Pelo o que eu sei, só o da cidade de Salix que tem alguma diferença com os demais, mas só veremos quando chegarmos lá. Enfim, logo quando entramos lá, um garoto da minha altura foi correndo em direção a nós, provavelmente era o neto do senhor. Vendo que Mei segurava suas sacolas e que eu segurava o seu braço, ele imediatamente pareceu ficar bastante feliz com a chegada de seu parente.

- Ah, caros amigos, muito obrigado por trazerem meu avô até aqui! Eu sabia que ele precisaria de ajuda alguma hora ou outra!

- Se nos permite dizer, a gente meio que começou a ajuda-lo sem permissão, hehe... – Falei, rindo do fato dele nem ter mesmo pedido a nossa ajuda direito para que isso acontecesse.

- E bota sem permissão nisso... – Sussurrou o velho... Estou sentindo o cheiro de indiretas?

Enfim, depois de nós irmos até uma mesa para conversarmos, acabamos nos conhecendo melhor. O garoto na verdade tem 14 anos e se chama Gunther, e era definitivamente o neto daquele moço. Sim, ele tem 14 anos e consegue ser mais alto do que eu. Que desgraça, que ironia. O moço, por sua vez, tem 68 anos e se chama Gereon, e de acordo com ele mesmo, estava em uma condição boa o bastante para carregar aquelas sacolas. Nenhum de nós três concordou com aquilo, mas ele não ligou muito. Enfim, começamos a falar de mais umas coisas diferentes, logo depois de eu e Mei colocarmos nossos Pokémons para serem curados pela enfermeira Joy dessa cidade.

- Então, vocês também começaram a jornada de vocês recentemente, não é? – Perguntou Gunther, interessado em nosso progresso. – Eu já consegui a segunda insígnia, a insígnia dessa cidade. O Aurel foi difícil de derrotar, mas no fim eu acabei ganhando.

- Espera, então ele é o segundo líder? – Mei parecia bastante curiosa com aquilo, e não posso negar que eu também estava. – Quem é o primeiro, então?

- Esta seria a jovem Angelika. – Falou Gereon, meio que repentinamente. – Ela é a primeira líder a ser enfrentada pelos treinadores Aurorianos, e ela se foca principalmente no tipo Fada. – Quando ouvi aquele nome, não pude deixar de pensar em alguma coisa relacionado a ele... Será que eu já ouvi falar sobre essa pessoa antes. – Mesmo assim, nem ela, Aurel ou Gunther conseguem superar a minha capacidade como treinador! – Soltou uma risada alta, típica dos senhores que se acham melhores que os mais novos.

- O senhor seria que tipo de treinador, então? – Perguntei, curioso pela resposta dele. Seria Gereon tão bom assim como ele diz?

- Claro, meu jovem! Não sou apenas um treinador, mas eu também sou o... – Logo quando ele iria revelar o que era, começou a tossir agressivamente, e Gunther começou a segurar sua mão e abraçou o seu avô, perguntando se ele estava bem. – S-Sim, eu estou! O destino apenas não quer que eu conte minhas proezas para esses jovens! – Resumiu a tosse.

- Sinceramente, acho melhor você nem continuar, vovô... – Ou o garoto estava preocupado com seu avô, ou ele não queria ouvi-lo fazer um discurso sobre sua dominância. Isso meio que me deu um Déjà Vu, mas tudo bem.

Depois de conversarmos mais um pouco, Gunther e Gereon foram embora, dizendo que só estavam lá para fazer compras antes de Gereon voltar para sua cidade e Gunther continuar sua jornada. Pedimos ao rapaz a direção para onde deveríamos ir, e logo descobrimos que era mesmo a Rota 02. Nos despedimos do par, pegamos nossos Pokémons de volta, e nos preparamos para sair. Chegando até a saída da vila que levava até a Rota, Mei me lembrou sobre um assunto interessante:

- Wald, você também percebeu que nossos Pokémons sabem golpes que eles não deveriam aprender agora, percebeu?

- Ah, sim, percebi. Eu achei muito estranho quando seu Houndour usou Counter, pra ser sincero.

- Heh, e eu achei mais ainda. Eu nem sabia o que iria acontecer se eu usasse aquilo, também! – Nossa. – Mas enfim, que tal ligar pra professora com os nossos celulares? Será que ela vai explicar isso pra gente também?

- Espera, vou tentar ligar então. – Abri meu celular, disquei o número da Prof., e esperei ela atender a ligação. Tu,tu,tu... Bem, pelo visto, não vai ser possível falar com ela. – Aqui tá dizendo uma mensagem de voz falando de que ela está trabalhando, então vamos ligar um pouco mais depois.

- Trabalhando...? – Mei fez uma cara feia, lembrando sobre como a professora agiu quando nos encontramos com ela pela primeira vez. – Sério, tu acha mesmo que aquela mina trabalha? Ela não faz tipo, sei lá, hacks e pesquisa o mundo inteiro com eles?

- Do que você tá falando, cara? – Dei uma risada. - Se ela hackear alguma coisa só pra obter conhecimento, ela vai ser presa!

- Poxa, vai que ela já fez isso antes? Tu viu muito bem como ela é, afinal!

- É claro que não... – Foi aí que eu me lembrei de como a professora é, e das possibilidades daquilo acontecer. – Ok, você até que tá certa.

- Né? – Deu uma risada, e logo colocou sua mão em minha cabeça e começou a esfrega-la novamente. Pois é... A aventura continua. As dúvidas sobre a professora também.


NOTAS DO FABÃO escreveu:Mano, esse capítulo foi engra. Perdão se ele foi meio "rápido", mas eu não pretendo fazer muito filler para esta fic. Enfim, espero que vocês tenham curtido o que estou providenciando pra vocês, pois próximo capítulo também vai ser bacana. Ok, segundo eu, todo capítulo é bacana. Continuem lendo aí, rapaziada. Forte Abrasso.
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Mensagem por Black~ Sáb 10 Jan 2015 - 12:24

Bom, vamos lá.

O que dizer dessa fic que nem conheço, mas já considero pakas? Eu só tenho a dizer que tá muito boa, mlk, to curtindo muito a história da fic, todo esse negócio da mina querer ser uma treinadora muito zika e o mlk querer ser um professor e tudo mais, só tenho a dizer que tá muito bom mlk.

Achei a fic bem engraçada, com humor em quase todas as partes, mas sem forçar nenhuma situação, tudo parecendo o mais natural possível, como o Rush disse, a fic tá realista e tudo mais, e isso bacana. Também achei legal ser de jornada, fics de jornada são bem locas, empolgantes.

O suspense na fic também tá bacana, o velho sendo interrompido por uma tosse, somente para não contar quem realmente era, o pássaro que soltou aquelas penas lá e que depois sumiram, mas não revelou o pássaro que era, também tem o fato de não revelar o inicial inicialmente (?), masok, cheguei atrasado e já soube quem eram de qualquer forma -q.

Eu gostei dos pokémons escolhidos para cada um. Realmente o Houndour combinou com a Mei e as duas pareceram ter uma boa conexão mesmo. Já o Snover, de início não pareceu muito com a cara do Waldemar, mas depois foram virando amigos e vamos ver o que acontece né.

Estou gostando bastante dos personagens, cada um com características únicas, e de fato bem real², cada um tem sua personalidade e tals. A Ashley é bem estranhona mesmo, não sei como ela virou a professora da região ainda, mas ok. E eu shipo Ashley e Waldemar, vlw flw.

Erros não vi nenhum que prejudicasse a leitura.

É só e no próximo capítulo eu comento sobre o capítulo em si. Boa sorte com a fic e Forte Abrasso!

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Mensagem por Rush Sáb 10 Jan 2015 - 15:27

FABÃO, EAE

Curti pra caramba esse capítulo, mas não achei que ele foi muito rápido não. Gostei bastante das escolhas dos pokémons, dois que geralmente não são usados - na verdade, nunca vi nenhum snover na área de fics.

Ao ver os efeitos do selo da pokébola de Wald, caiu a ficha que o Pokémon seria um Snover. Começa com S, tem uma árvore na cabeça, efeitos de gelo... OHHHHHH É UM SNOVER. Comecei a rir quenem um idiota quando foi confirmado a existência do Pokémon. Ri mais ainda com a espontaneidade do mesmo, distribuindo aquele golpe no próprio treinador.

Eu AMEI a batalha. Ficou simples, mas muito bem descrita. Amei demais, sério mesmo. Espero que todo capítulo tenha batalhas como essa.

A Mei não teve muito destaque nesse capítulo, acho que é pela mudança de PoV em cada capítulo, mas mesmo assim ela continua sendo diva.

Pokémons com egg moves, ein? Interessante. Snover com Ice Punch e Houndour com Counter vai ser algo bem interessante para inicio de jornada. Só espero ver outros treinadores iniciantes com seus Pokémons sabendo egg moves também.

Gostei da parte do velho, Wald e Mei são muito fofos. AUEHAUE'

É isso, espero a batalha de ginásio. Provavelmente Mei vai apanhar, já que irá começar no segundo ginásio, né?

Abraço cara! Até mais!
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Mensagem por Alice Le'Hills Sáb 10 Jan 2015 - 22:46

Hey! Então mano, eu simplesmente amei a ideia deles ganharem Pokémon que não são nenhum dos 18 iniciais existentes. Mais legal ainda é saber que, no futuro, eles poderão mega evoluir. O Houndour da Mei simplesmente nasceu pra ela. Já o Snover não me pareceu muito amigável no inicio, mas acho que ele vai construir uma boa relação com o Wald.

Sobre o velho, bem, suponho que, ou ele é um Gym Leader, ou um membro da E4, ou até mesmo o Champion.

Sua batalha foi muito bem descrita, assim como o restante da fic. To curtindo bastante, e fico sempre ansiosa pra continuar a ler novos capítulos.

Enfim, boa sorte com a fic.

See ya!

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Mensagem por Tsurugi Dom 11 Jan 2015 - 18:55


Hey!
Gostei muuuito desse novo capítulo. Adorei os Pokémons iniciais, o Houndour combina bastante com Mei. Não sei se posso dizer o mesmo do Snover. haha xD

A descrição e a narração estão ótimas. A batalha é um exemplo de como você escreve bem.

Espero pelo próximo capítulo!
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