[GAMEPLAY] Book of Kings

A vida seguia como qualquer outra no Plano, o sol estava muito quente, a areia estava mais quente ainda, o ar estava quen- bem, acho que vocês entenderam.





Folami e Oluafemi limpavam sua casa, e por Folami e Oluafemi, eu quis dizer somente Oluafemi, o ar parecia esfriar levemente dentro da casa, o que era estranho, afinal era meio-dia em ponto.

Conchita preparava sua sala de invocações, esperando por mais um cliente, apesar do sol quente que cobria todo o local, um ar fresco parecia preencher a sala.

Ayham andava pela sua tribo, fechando levemente sua capa sobre o peito, apenas o suficiente para tampar a brisa gelada que invadirá o local, que normalmente já era frio, e agora estava congelando.

Lulu estava sentada em uma pedra, perto de um pequeno Oasis, pensando em como não ser uma falha na vida... e falhando, a temperatura do ar despenca rapidamente, fazendo com que a pequena Eifrit tenha que se enfiar ainda mais fundo no seu casaco.

Olu observava o céu que estava surpreendentemente límpido, nenhuma nuvem no céu, em quanto polia sua espada, ele começa a sentir um frio inexplicável, e decide retornar para dentro de sua vila.

Lisssa esta enterrada com a maior parte do corpo enterrado na areia, olhando em volta, está fresquinho, mas de repente, ela não consegue mais aguentar o frio e sai da areia, tentando se esquentar no sol.

Ecilla está sentada no topo de uma torre de mago, encarando o horizonte, quando um tufão de vento frio a derruba, bem, ela está em queda livre agora.

Solomon forja uma nova espada, com o metal ferroso tão comum nas areias, se preparando para a Caravana que ira pegar ainda hoje.

Dhairy está ajeitando as velas de seu navio, se preparando para o próximo grande roubo, e fumando seu cigarro matinal, até que com um frio inexplicável, o cigarro se apaga.

Ava' observa uma pequena pedra vermelha que encontrará numa recente caminhada, um rúbi do tamanho de um punho, provavelmente valeria milhões, se ela não o comesse quase que imediatamente, eu já mencionei que ela sente frio repentino?

Efe treina arquearia, acertando um veado-gigante com uma flecha do tamanho de uma lança, o animal cai no chão imediatamente, sangrando piscinas de sangue. Efe se prepara para seguir, mas um calafrio o para, e ele fica se perguntando porque está tão gelado a esse horário do dia.

Jansen e Senhor Raposa vagam pelo deserto, procurando por alguma fonte de água, eles avistam um Oasis a distancia, uma pequena forma parece estar sentada num pedra próxima, o ar passa de escaldante para extremamente gelado mais rápido do que se consegue dizer "verme-da-areia", e ambos começam a tremer de frio.

Indra observa uma garota humana ao longe, em quanto a mesma planta algumas flores, ela treme de frio e seu rabo se estica.

E de repente, todos congelam.



E quando se dão conta de onde estão, olham em volta, mas não sentem seus corpos virando, tentam falar, mas voz lhes falta.

O lugar, porém era muito bonito.



Um altar circular com inúmeras pilastras de marfim, contrastando com um céu azul infinito, impossivelmente azul.

Agua escorria pelos lados do local, para o infinito lá embaixo.

Se vocês pudessem falar algo agora, provavelmente seria algo como "puta merda, que lugar bonito."

Mas vocês não podem.

- OH! BEM VINDOS!


Uma voz cintilante, seja lá como isso funciona, proclama, em quanto uma pequena massa de tentáculos sai de trás do altar de pedra.





- Finalmente vocês 14 chegaram! Ah, eu não errei a conta, ainda bem!


Ele flutua sem dizer nada, observando cada um de vocês, de curiosidade, vocês tentam enxergar uns aos outros, mas não acham nada.


- Eu sei! Eu sei, isso é esquisito, mas me escutem bem!


- A missão de vocês é fácil! Salvar o mundo!


Ele começa a falar sem parar, sobre os três reinos, e sobre como as coisas funcionam neste mundo, cada palavra parece nova para vocês.

Ele explica sobre como a cada morte o mundo se esvai ainda mais, e sobre como escolheu vocês dentre os melhores guerreiros do mundo para tentar impedir a guerra iminente entre os Três Soberanos.

Mais do que tudo, ele deixa claro que apoia qualquer caminho que vocês decidirem tomar, mas pede encarecidamente que evitem mortes desnecessárias, uma vez que isso apenas afundaria ainda mais o mundo.

 Ele também cita para terem cuidado com as intromissões arrogante "daquele homem", mas se recusa a dizer mais, sob a premissa de que isso acabaria atrapalhando vocês.

- Eu sei, pode ser um pouco demais para engolir, mas é de extrema importância que vocês deem um jeito nisso!

Ele parece tremeluzer, sua forma desaparecendo levemente apenas para aparecer de novo.

- Temos pouco tempo juntos! Tentarei entrar em contato o mais cedo possível

- Lembrem-se, não confiem no homem chama-

O local se desfaz em cinzas, e vocês sentem que acordaram de um sonho bizarro, o som de uma centenas de patas batendo contra a areia e o cheiro de grãos colhidos tomam conta dos seus sentidos, vocês acordam sentindo que tem uma missão a cumprir, porém não quer desejam cumpri-lá.

Era como se o peso da responsabilidade pela primeira vez se tivesse tornado real em suas almas.



Agua pinga nas suas cabeças, e todos se levantam num pulo, abrindo os olhos e observando o local a sua volta:

Parece ser um barracão, com lampiões acesos em cada canto, e um numero de carroças estacionadas.




Outra voz soa desta vez, os colocando em alerta.

- Acordaram! Bom dia, flores do dia. Sabe é estranho vocês todos dormirem em circulo juntinhos, eu jurava que nenhum de vocês se conheciam...

- Vocês precisam pagar pela estalagem de hoje, me desculpem, mas não poderíamos prosseguir com a caravana nessa chuva acida.

De trás da carroça, se revela a dona da voz, uma garota de menos de 1,60, extremamente magra.



- Como vai ser?
.

- Como assim pelo o que!? Vocês bateram a cabeça ou alguma coisa assim? Espero que não, ai eu teria que pagar vocês...



Ela faz uma cara de desprezo para Ayham.

- Puta merda, vocês realmente devem ter batido a cabeça... 10 xilin de prata, caramba. - Ela coça a cabeça. - Sabe, igualzinho combinamos no contrato, antes da viagem, com cada um de vocês...

- Obrigado pelo dinh- - A garota facilmente pula, fazendo com que Lisa bata a cabeça na parede.

- WOW, WOW, WOW, PODE IR PARANDO AI. - Ela puxa algo do bolso, aparentemente duas bolas de aço presas a uma corrente.



- Você assinou o contrato, você vai pagar ou vai vagar pelo deserto sozinha, gracinha.

- E coloque algumas roupas.

...

Ela encara Lami, com cara de "sério, negro?" e puxa um pequeno tubinho de dentro da calça, vocês se perguntam onde ela enfia todas essas coisas nessa calça sem bolsos.

- Está aqui, olha. - Ela abre o tubo e tira um pedaço de pergaminho.

Estava assinado por vocês, e era um contrato de viagem.