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Mensagem por Kameyo Venin Dom 28 Mar 2010 - 16:45


☼ ~~~> Book of Shots <~~~☼ Book



Este é o Livro de One Shoters da PM, seja muito bem-vindo!
Primeiramente, o que são One-Shots? One-Shots são fanfics ou histórias originais de apenas um capítulo. Mas caso queira prolongá-la, até três partes é considerada uma One-Shot, ainda.
Este livro era apenas particular, mas resolvi deixá-lo aberto ao público para que postem suas respectivas histórias e evitem muitos tópicos! Não é necessário ler todas para comentar... Leia qualquer uma do índice, e só coloque no post qual está comentando... xD Assim não é obrigatório ler tudo.

Como enviar sua One-Shot

Acho que seria bem interessante vocês me mandarem uma MP dizendo que querem postar suas One-Shots, e aproveitando, mandem uma Sprite personalizada para ficar no índice! Nenhuma será negada, contanto que me envie uma MP. xD Pode ser qualquer sprite! Eu uso eggs por serem mais práticos... mas pode ser qualquer um de sua preferência

Clique na Sprite personalizada para escolher seu conto, e boa leitura!


Índice do livro:


☼ ~~~> Book of Shots <~~~☼ 2ues26tSonho, por Kameyo Venin
☼ ~~~> Book of Shots <~~~☼ Dc7gqwMemória, por Kameyo venin


☼ ~~~> Book of Shots <~~~☼ Heartperfect Love Story, por Emoraes01


Pesadelo, por Magistrado[/sub]


~~X~~

Nome: Sonho
Classificação: Livre
Gênero: Mistério; Melancólico.
Capítulos: One-Shot
Autora: Kameyo Venin

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~#~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~


Sonho

Era inverno na cidade Mahogany. O manto negro noturno cobria os céus, mas deixava pairar sobre a atmosfera frívola, pálidas migalhas reluzentes destinados a encontrar seus irmãos no chão, que já atingiam cerca de 20 cm de altura. As mesmas também tocavam as telhas de madeira daqueles lares humildes que abrigavam uma família cada, as deixando com volume daquele gelo natural. As árvores parecíam esculturas de porcelana fina, mas sua beleza era ainda maior quando seus imensos galhos seguía o Ballet dos ventos sem rumo. A rota 44, localizada na saída leste da cidade, estava encoberto por aqueles cristais encantados agrupados, sem contarmos o lago local, que virara um rinque de patinação artística merecedor dos mais poderosos deuses.Mas, apesar daquela beleza eminente, era mortal.

Tentando esconder-se do frio, um jovem de medeixas capilares negras rolava de um lado a outro em sua cama, escondendo a face cada vez mais dentro de sua cobertura acolchoada de algodão sintético, até conseguir dormir.

- Odeio inverno! Nunca me deixa dormir em paz... - Exclamou o mesmo,erguendo-se de sua cama.

O jovem perambulou até o espelho para fitar sua face amassada e seus cabelos desajeitados; bocejou e espreguiçou-se até suas costelas emitirem aquele som familiar de estralo e, em seguida, fora consuido pelo silêncio de seus pensamentos. Sentou-se na beira da cama, retirando um par de calçados debaixo da mesma, os colocando; seu objetivo era caminhar pelas redondeza até que o sono viesse lhe fazer uma visita.

Descia as escadas devagar para que a sola de seus sapatos não fizessem um barulho alto o suficiente para acordar seus pais. Passando pela lareira, retirava o sobretudo do cabideiro e o jogava sobre o corpo. Saiu sem dar notícias.

Seus passos penetravam aquele tapete de neve, deixando pegadas que identificasse sua localização. O jovem caminhava com as mãos nos bolsos, fitando os céus escuros e deixando que os cristais gélidos caíssem e se alojassem pela sua face; suas órbeas parecíam um pote de própolis retirado na hora devido a coloração do mesmo, e estes ficavam mais belos com o brihar de adimiração que emanjavam com tanta beleza que era o inverno. Não demorava muito para que suas roupas ficassem cobertas por bolinhas de algodão gelado.

Desviáva-se para o leste da cidade, curioso para ver como ficara o lago depois perante este teatro congelante. Suas espectativas estavam corretas: o lago estava petrificado. Sua expressão era de desprezo, aparentemente o lago não lhe chamou muita atenção, era como se já esperasse por aquilo, nada além daquilo.

- Tédio... - Suspirou ao sentar-se na beira do lago cristalino.

Rabiscava o gelo com um graveto, pensando em algo para fugir do tédio sacrificante, mas logo se levantou e resolveu voltar para seu lar. Todavia, ao dar o primeiro passo,algo lhe aconteceu: um som magnifico soava pelos seus ouvidos repentinamente, um som que nunca havia escutado antes! Parecia o som das maresias ao passar por uma flauta afinada pelas mãos dos artesões mais poderosos da dinastía. Aquele som... Ah! Aquele som... Era tão relaxante. Aquela música causa um impacto de, ao passar pelo moreno, mente e alma lavada; não se era possível pensar em mais nada. O jovem fechava as pálpebras para ter uma sensação de estar sendo levado por aquelas cordas vocais desconhecidas; mas, tudo que é bom, dura pouco. Quando o som parava, o jovem sentia que alguém lhe tirasse algo, sentia como se sua alma fosse uma mesa de superfície limpa com um objeto no centro e que, ao retirar o mesmo, deixava um vácuo e a percepção de que, em volta do local, estava empoeirado. Ele queria aquele objeto de volta. Queria aquele som de volta.

Olhou para trás e vira que não tinha mais ninguém além de si próprio, mas suas órbeas não olhava para nenhum outro lugar a não ser a entrada de uma caverna: a Ice Path. Não hesitou.

Adentrando a caverna, vê aquelas pedras azuis trasnparente esculpidas com o destino de jamais deixar o teto desabar. Ficava encantado. Continuava sua exploração sem pensar nas consequencias que poderiam vir ao invadir um território de criaturas selvagens denominadas "Pokémons". Não ligava. Permanecia sua busca do item que lhe fazia falta. Porém, quanto mais invadia a caverna de gelo, mais se despistava da entrada, e isso era muito prejudicial; quando deu por si, estava no centro da caverna com a mente estorvada.

- AHH! DROGA! - Gritava de fúria. - COMO FAREI PARA SAIR DAQUI AGORA?!

Chutava a terra e as pedrinhas congeladas menores, tentanto descontar sua raiva, mas de nada adiantava. Logo tentava recobrar seus passos, mas era difícil; em cada passo dado, sua mente só pertencia a aquele som belíssimo. Não desistia. Ao virar-se para o lado oposto, sua mente era invadida por aquele som estupendo novamente; ele não poderia deixar escapar dessa vez: virou-se rapidamente para trás, se deparando com algo nunca visto antes em sua vida! Uma espécie de serpente marinha com uma pele bege com a aparência maciça e reluzente, com duas gigantescas medeixas vermelho vivo, uma em cada lado de sua cabeça; sua cauda mais parecia um quadro de mosaíco feito pelo mesmo artesão criador de suas cordas vocais, com um leque de quatro escamas de design impecável. Aquela criatura divina aproximáva-se lentamente do jovem, como se saboreasse a admiração que ele alojava por sua face. Não se contendo com a aproximação repentina, o moreno recua um passo arrastado no gelo, fazendo seu calcanhar bater com força em um apendice do solo, resultando em uma queda. O corpo da criatura dançava diante o solo frívolo da caverna, chegando ao seu destino. A serpente encurvava seu corpo para que sua face ficasse próxima da do garoto caído de costas, o fitando olho no olho. O rapaz não conseguia se mover, parecia ter tomado um anestésico, apenas ficava a visualizar aquelas órbeas negras que mais pareciam pedras preciosas de tão fluorescentes. Ele queria tocar! Queria apalpar! Quaria "aquilo" só para si e mais ninguém. Era algo que nunca mais encontraria em sua vida, nunca mais! A vista do jovem começa a embaçar e escurecer, só se via borrão de cores sendo consumidos por um lençol negro. Não! Não agora! Ele precisava ficar com aquele ser estupendo! A cada mísero centímetro que sua visão apagava, seu coração começava a acelerar e a se apertar até, finalmente, não sentir mais nada...

Uma serpentina colorida ficava vagando por sua mente durante aquele momento que não durara muito. Seu sentido do tato voltava ao normal e dava-se para sentir leves esbofeteadas em suas bochechas; espremia os olhos e arriscava abrí-los lentamente até que sua vista se acostumasse com a clareza do dia. Espere! Do dia?

- AH! - Levantava rapidamente a parte de cima do tronco corporal, ficando sentado. - O que... - Olhava em sua volta e notava que estava em seu quarto.

Parava um instante, será que tudo aquilo fora um insignificante sonho? Não podi ser! Era tão real... Tão... Tão... Mágico! Não poderia ser um sonho. Enquanto tentava recobrar sua consiência, sua mãe empurra a porta semi-aberta com uma das pernas enquanto segurava uma bandeja com um café da manhã espetácular!

- Que bom que acordou, Hisoka-kun. - Dizia sua mãe, sentando-se na beira da cama e deixando a bandeja sobre as pernas de seu filho.

- M-Mãe? O que... - Antes que pudesse criticar, sua mãe interrompe.

- Encontramos você caído no chão em frente a entrada do Ice Path, essa manhã.

- Me... Encontraram?

- Sim. Seu pai e eu ficamos muito preocupados com você... Mas, graças a Deus, não ouve nada. - Dava um sorriso amável ao seu filho, se levantando em seguida.

- Mas eu não... Ah, esquece... - Nem ousava explicar o que houvera, não iria acreditar.

- Se alimente bem, daqui a pouco eu volto para ver se está tudo bem. - Citava essas palavras já do outro lado la porta, a encostando de leve, sem fechar.

Por um lado, o jovem Hisoka estava triste por,talvez, nunca mais ter a chance de encontrar aquela criatura novamente; mas, por outro lado, estava satisfeito por aquilo não ter sido um sonho... Um simples sonho. Empurrava a bandeija com os alimentos levemente para o lado, erguendo-se a ponto de ficar de joelhos sobre a cama e apoiar seus braços no parapeito da janela, olhando o Sol derreter, sem piedade, os pobres cristais gélidos que emanjaram tanta beleza na noite anterior. Não retirava a criatura, por um instante se quer, de sua mente.

A imagem que nunca saía de seu cérebro parecia ocupar um espaço em branco, um espaço branco que,a muito tempo, não era ocupado.

- Quem sabe um dia eu te reecontro... - Falava sozinho, desabafando consigo. - Um dia...


Última edição por Bakujirou em Seg 1 Set 2014 - 21:37, editado 18 vez(es) (Motivo da edição : edit)
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Mensagem por Shadowcat Dom 28 Mar 2010 - 18:55

O.o MUITO bom uma das melhores fics que eu ja li até agora perfeita gostei di mais da narrativa da fic.
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Mensagem por Tropius Dom 28 Mar 2010 - 20:13

...
.
....
Estupendo! One shots são novidade aqui na Pm. Já pensei em criar algo assim, mas prefiro jornadas...
Um modo de escrita impecável e comparações que deixaram a fic bem mais envolvente, como a mesa vazia...
Pena que era uma one-shot...
Já houve uma idéia parecia, a de crôncas e contos, mas a idéia foi "abandonada" pela autora.
Sua história é tão bem descrita, que deixa o gostinho de quero mais. E a idéia, o cunjunto tudo! Incrivel.
A única coisa que ficou em excesso foi a descrição. Ficou muito bem descrito, mas isto deixou a um pouco monótona.
Espero prox shot.

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Mensagem por GP Seg 29 Mar 2010 - 11:14

*--*
Muito boa essa one-shot! Tem uma boa história e boa narração. Só pra ter certeza, o Pokémon era Milotic, né?
Só tem um erro, pelo menos que eu encontrei, bem no primeiro prarágrafo.
[...] deuses.Mas, [...]
Você esqueceu de separar o ponto final da outra palavra.

Quase não tem one-shot's na Pm.
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Mensagem por Kameyo Venin Sáb 10 Abr 2010 - 21:29

Yo, people! :3 Tá ai mais uma One Shot. õ/ É de terror e, pra variar, melancólica. ¬¬ A faixa etária é pequena porque acho que não apelei tanto... G-G Espero que curtam. õ/
~~ X ~~
Nome: Memória.
Classificação: 10 anos
Gênero: Terror; Melancólico.

Memórias que nos perseguem...

Um pequeno mortal de espécie humana fitava as folhas amarronzadas e secas dançarem nas brisas características da estação atual, apoiado no parapeito da janela do quarto do hotel em que era hospedado, juntamente, com seu pai. Expressões de alegria sólida não era algo comum naquela face, apenas se demonstrava uma criança seca e entediada com sua vida insignificante e limitada a sua idade. Suspirava, saindo da abertura que lhe dava o prazer daquela paisagem de Outono, especialmente em Eterna, que ficava próxima a umas das florestas mais densas da região de Sinnoh; colocava os dedos entre as medeixas ruivas de sua franja, a empurrando e jogando para trás, para que não tampasse a sua visão, enquanto era surpreendido por um homem loiro, alto comparado a ele e que trajava uma roupa de aparência confortável, mas um pouco formal. O loiro caminhava em passos rápidos em direção da cama, sentando na beirada da mesma e chamando pelo menino, que ía de automático, mas com a mesma face amarga.

- Olha, Kelvin, sei que, desde que me separei de sua mãe, não somos tão chegados... Mas eu quero mudar isso... Especialmente agora que ela está olhando por nós lá em cima... - Proferia o pai, colocando sua mão sobre as medeixas ruivas do garoto, afagando o local. - Só peço a chance, tudo bem?

- ... - Não respondia, apenas ficava com as bochehas um pouco mais inchadas e vermelhas, fazendo uma manha costumeira, e a balançando positivamente, concordando com seu ente paterno, mas conseguia escapulir um som. - Certo, Miguel...

- Ótimo! Então vá botar seu casaco para eu lhe levar no tour pela floresta de Eterna. Vá logo, o pessoal já está de saída. E me chame de "pai", não de Miguel... - Dizia o homem, erguendo-se da cama e dirigindo-se até a porta, saindo.

Aquele suspiro ecoava novamente pelo silêncio do cômodo, o deixando mais oprimido que antes; pegava seu casaco pendurado e saia.
Em passos curtos e vagarosos, o jovem ruivo aproximava-se de seu pai, que o esperava na recepção do hotel, dando um largo sorriso ao ver teu filho. A criança aparentava sono, mesmo esta dizendo não estar mas, por via das dúvidas, o homem eguia-o e o segurava no colo, já andando e seguindo o grupo de turistas e monitores.
" O que faço aqui? ", pensava Kelvin, fitando aquele tediante passeio pela floresta em olhos de desprezo. Aquilo tudo era tão insignificante! Tão fútil! Tão monótono... Sua garganta rasgava por segurar um berro torturante que queria sair por aquela guela minúscula ne causar o maior estrago em todos os sentidos possíveis! Não aguentava mais aquilo... Até qe seu pai cansavasse de caregá-lo no colo e o colocava cuidadosamente no solo esverdeado da floresta, ainda o segurando pela mão, por questões de segurança.

- Kelvin, tudo bem? - Perguntava o loiro, preocupado, ao ver aquela nuvem de desãnimo pairando pela cabeça do jovem ruivo.

- ... - Ignorava o pai, virando a face para o lado oposto.

- ... ! - Não gostando da reação de seu filho, abaixava-se e o segurava pelos ombros, virando-o bruscamente para frente. - Não quero ver você assim! Eu quero que voc-- - Antes que pudesse terminar, o pequeno Kelvin se soltava, com respiração ofegante e forçando os punhos.

- VOCÊ NÃO É MINHA MÃE! VOCÊ NÃO MANDA EM MIM! - Gritava, saindo correndo em seguida, atraindo os olhares da população ao redor.

- KELVIN, VOLTE AQUI! - Gritava tambvém, correndo logo após, sem se importar cos os outros.

A criança corria de olhos fechados, porém escorria algumas lágrimas pelas pálpebras, que eram limpas pelos ventos que tocavam a face do garoto enquanto este permanecia a correr. Miguel corria atrás, logo o alcançando e segurando-o para que não escapasse. O empurrava contra uma daquelas imensas árvores parrudas, apertando com um pouco de força.

- Escute aqui... Nunca mais faça isso, NUNCA MAIS! - Aumentava o to de voz com o decorrer da frase, deixando a criança aos prantos em sua frente.

- ... - Chorava mas permanecia de bico calado, se negava a falar com ele.

- Você me entendeu, sim ou não?! FALE, KELVIN!

O loiro começava a se irritar cada vez mais, até ver uma mudança repentina de expressão facial em seu filho; de tristeza e irritação, o pequeno ficara branco, trêmulo e de órbeas arregaladas como nunca! Dava para ver seu coração acelerar os batimentos, quase saindo pela pele fina daquela criança. O pai começava a olhar lentamente para trás, como se quisesse evitar aquela tal visão. Virando-se, a primeira coisa que seus ohlos fitam são presas gigantescas e umidecidas de saliva, acompanhados de um rosnar que aparentava o coração de um motor prestes a explodir e de olhos escarlates mergulhados em um manto de sangue e que sugara essa substância, logo querendo mais. Um canino bicolor, branco com uma espécie de casaco negro alvoraçado sobre as costas e detalhes embaixo daquelas órbeas horrendas, fitava aqueles pobres miseráveis desprovidos de qualquer proteção, saboreando aquele medo esbanjado por ambos. Gotículas de suor frio descíam pela face do homem loiro, falando em tom exageradamente baixo para seu filho.

- Kelvin... Quando eu... Der o sinal... Corra o mais rápido... Possível... - Falava sem visualisar a criança apavorada, planejando tirá-lo dali. - Eu vou distraí-lo...

- Mas pai, eu n-- - Antes que terminasse, seu pai tampava sua boca com uma das mãos, ainda fitando a criatura.

- Só peço que me obedeça agora... Por favor...

Os rosnados aumentavam mais. Aquela criatura, mais conhecida como Pokémon, dava passos lentos em direção dos outros mortais, deixando escorrer um pouco de saliva por aqueles lábios enrugados característicos da fúria que aquela face demontrava, caindo sobre alguns dentritos de grama daquele solo esverdeado. A pelagem negra de seu lombo se ressaltava, deixando-o mais temivel. O que aquele pai poderia fazer para proteger seu filho? Não existia muitas saídas... Teria de se arriscar. Apalpava o solo sem visualizá-lo, até sentir uma pretuberância de superfície diferente, uma pedra; a segurava e, com a outra mão que estava segurando os lábios de seu filho, o homem empurrava a criança, gritando.

- CORRA, AGORA!

Não pensava duas vezes, Kelvin começava a deslizar seus pés sobre aquele gramado delineado em direção aleatória, sem pensar no destino. Aqueles movimentos bruscos causavam uma reação no Pokémon: ao ver a criança correr, suas patas, automáticamente, impulsionavam seu corpo na direção em que ele corria, com uma voracidade amarrada naquelas garras retalhadoras. Todavia, o pai tacava-lhe aquela pedra, chamando a atenção do bicho, como esperado e, então, o Mightyena corria na direção do loiro, com aquela mesma força; de outro reflexo, o humano corria também, mas não o suficiente para escapulir daquele ser sanguinário, que parecia brincar com suas patas. Ao dar um último passos, envergava seu corpo um pouco mais, tomando impulso e saltando, com suas garras expostas e pernas esticadas, com um rugido estrondoso que quebrava aquele ambiente singelo. Suas patas alcançavam as costas do pai, jogando o peso de seu corpo em cima do dele e o derrubando no chão, mas o arrastando por aquela terra por mais alguns centímetros devido a inércia. Miguel avista um galho solitário próximo a ele; o agarrava e tentava rebatê-lo no animal, mas este mordia teu braço, bem próximo ao pulso, e puxava no intuito de desmembrá-lo. Suas presas afiadas esporeavam o tecido daquela pele branca, fazendo esguichar o desejo vermelho daqueles olhos; o loiro, como resposta, dava um breve gemido da dor que começava a consumi-lo.

- Hun... ?! PAI!! - Kelvin olhava para trás por um momento e, ao se deparar com aquela cena, becava de uma vez e começava a voltar.

Escutando passos vindos em sua direção, o Migthyena soltava o braço momentâneamente de Miguel, olhando para trás com seus caninos pigmentados de sangue, fazendo aquele motor de trator ecoar pelos ouvidos de todos que estavam em um raio de 15 metros. O loiro também olhava e, quando via que era seu filho, ficava espantado com o que aquele Migthyena poderia fazer; mesmo com aquela dor se alastrando por seu corpo, ele lembrava de um estilete guardado em seu bolso para casos emergênciais; a hora era agora!

- KELVIN, NÃO VENHA! - Gritava enquanto retirava o objeto do bolso com sua mão ensanguentada; aquela dor não o impedia de impedir qualquer ato daquele monstro.

A criança freiava novamente; seu pai erguia o estilete e virava um pouco o corpo, mesmo com o peso do Pokémon sobre ele, e fincava-o bem no osso da perna de sua pata, retirando um berro do canino. Este, por sua vez, mordia novamente aquele braço que ainda segurava o estilete fincado, o retirando dali e puxando novamente para desmembrá-lo, dessa vez virando o corpo do humano por completo. Kelvin não poderia ficar ali parado! Ele tinha que fazer algo imediatamente! Corria em desespero até aquele mesmo galho que iria ser utilizado por seu pai, o segurando com ambas as mãos e avançando no monstro, dando batidas consideradas leves por sua força insignificante; Mightyena revidava com um arranhão brusco, que, pela distância e posição, pegara em seu ombro de raspão, rasgando seu casaco e atingindo sua pele, deixando aquela marca registrada. Estatelado no chão, Miguel não poderia deixar aquilo continuar, tentava distrair o anmal dando murros e bicudas sem ao menos se decidir onde atingir, apenas querendo evitar que se aproximasse de seu filho.

Por estar virado, o Migthyena pudera avistar o pescoço pálido e saboroso daquele humano desprotegido, já pensando em como se livrar daquele problema. Seus temiveis dentes ainda ensanguentados aumentavam de tamanho e adquiríam uma coloração negra, era o Mordida! Deslocava um pouco mais aquelas mandíbolas, deixando sua boca exageradamente aberta, avançando vorazmente por aquele pescoço, abocanhando-o com força, estraçalhando-o sem dó, fazendo derramar aquele líquido vermelho, se alojando pelo solo, dando aparência de um pote de tinta espatifado em um chão limpo a ajeitado.

Não se via mais sinais vitais naquele homem... Só se via olhos lacrimosos e agoniados daquela criança, agora, orfã. O animal permanecia a rasgar aquele pescoço, enquanto Kelvin só observava sem acreditar no que seus olhos enviam ao seu cérebro. Engolia seco, pressionava os dentes e avançava no Pokémon, praticamente jogando teu corpo no dele, fazendo a criatura recuar alguns passos e derrubar o estilete que ainda estava preso no osso de sua perna; Kelvin a pegava. Sem mais delongas, o Pokémon Noturno dava aquele mesmo pulo anterior, caindo sobre a criança... Mas... Espere um pouco! Ele parou de se mexer! O que houve?

O Migthyena permanecia parado sobre a criança, sem se mexer, enquanto Kelvin estava de olhos fechados, segurando o estilete de seu pai que estava fincado na caixa toraxia do Pokémon, não demorando muito para uma linha daquele pertubante corresse pela ponta do fino metal, até chegar chegar na mão do garoto e começasse a respingar sobre o corpo do mesmo. Entre abrindo seus olhos castanhos, olhava o metal penetrado do torax de Migthyena; dava para sentir aquele coração bombeando cada vez menos. O canino mexeu a cabeça um pouco, aumentando a adrenalina da criança e, como conclusão, retirava o estilete e o enfiava brutalmente na garganta, causando morte súbta.

O Pokémon caia para o lado em que a gravidade escolhera. Kelvin se levantava fraco, sem observar o assanino, perambulando até o cadáver de seu pai para ver a desgraça que havia feito; isso lhe marcaria para o resto da vida, se não quisesse morrer agora mesmo. Estava com os olhos lacrimosos e prontos para cair aos prantos, até que escuta pequenos gemidos de cachorro, o que congelava sua espinha por completo... "Será que ele estava vivo? Ele também irá matar-me?" Não conseguia parar de pensar nessas possibilidades, mas jamais saberia se não olhasse, então apenas virou a face de lentidão, tendo uma surpresa: um minúsculo Poochyena farejava o corpo do Mygthyena morto. Kelvin já deduzira o que era, mas o que poderia fazer? Será que deveria matá-lo também para cortar o mal pela raiz?

Forçava seu punho novamente, se erguendo em seguida, parecia que toda aquela dor desaparecera. Caminhava duro, olhando friamente o pequeno ser que se afastava do corpo, assustado com ele. Retirava o estilete ensaguentado do pescoço do canino morto e ía até mais próximo a pequena criatura recuada. Segurava o estilete firmemente e então...

- KEEEELVIIINNN !!!!!! ACORDAAAA !!! - Inumeras vozes penetravam meus tímpanos.

- Ahn... Ahn!? Qu-Que houve? - Falava com voz de sono, por ter sido acordado por mes amigos.

- Cara... que ronco brabo¹ que tu tirou agora, ein! - Um moreno sentado na carteira ao lado da minha, resmungava.

- Vá plantar coquinho no asfalto², Roger, e me conte o que houve... - Falava enquanto eu colocava os dedos entre as minhas medeixas ruivas da franja, a empurrando e jogando para trás, arrumando a area bagunçada.

- A professora de História começou a contar a história da floresta de Eterna e você caiu no sono... Era a 4º aula e já está na hora de ir embora! - Uma menina loira, denominada Marcela, que estava sentada na frente de Roger, respondia por ele.

- É! Ficamos te chamando um bom tempo e nada de você acordar, Bola de Fogo. - Novamente Roger me respondia, já enchendo minha paciência.

- Bola de Fogo é teu... Nariz!

- Tá, chega de briga você dois! - Nos interrompia. - Kelvin, arrume suas coisas logo para sairmos! E você vai conosco no Shopping?

- Hum... Hoje não, galera, deixa pra próxima. Eu tenho uma coisa muito importante para fazer...

- Você que sabe... - Ambos respondiam-me.

Saindo da Universidade de Jubilife, noto as folhas secas do Outono, idênticas a daquele dia... Daquele maldito dia a 10 anos atrás... Chegava em casa, jogando minha mochila no canto da sala e me debruçando no sofá, "A Tia Karen deve ter ido no mercado..." pensei. Fechando as pálpebras, quase dormindo, sinto uma superfície molhada passar por minha mão, deixando seu "rastro" na mesma; olho para baixo e visualizo meu enorme amigo, aquele que nunca me abandonou sob qualquer circuntância, me recebendo com um largo sorriso.

- E ae, Yoru, como você está, amigão? - Perguntei enquanto me levantada, ficando sentado no sofá e afagando os pelos de Yoru. - Sonhei com aquele dia, sabe...

- Migthy... - Respondia-me, dando outra lambida em minha mão, a seguir.

- É, eu sei... Mas, graças a aquilo, te conheci! - Com as duas mãos, bagunçava os mesmos pelos que eu afagava, brincando. - Ey, Yoru, quer dar uma volta?

- Mighty! - Respondia animado em um latido rápido.

- Então, vamos embora!

Pegava a coleira de Yoru e saia pela porta da frente, junto com ele. Acho melhor nem avisar minha tia...

Nota¹: Ronco brabo é a mesma coisa que dormir pesado.
Nota²: Plantar coquinho no asfalto é o mesmo que " Me deixe em paz!"


~~ X ~~

Yo. õ/ Demorei mas postei... XD NEm sei, mas acho que tá um pouco forte sim... @.@ Pra ser sincera, é a primeira vez que escrevo uma de "Terror". XD
Não gostei muito dessa fic... .-. Eu desanmei bem na metade. q Mas, como já havia escrito uma bíblia, resolvi continuar... XD Como poem ver, existe mais detalhes no preiro parágrafo do que nos outros... x.x' Mesmo assim eu postei orque senão eu teria jogado esse tempo pra escrever essa safada pela janela! XD
Já estou elaborando mais uma Shot... :3 Mas sem prévia... XD

Obrigada por lerem. õ//


Última edição por Kameyo Venin em Qua 21 Jul 2010 - 16:43, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Lino' Dom 11 Abr 2010 - 10:11

A sua fanfic está ótima !Só alguns erros,mas eu sei como escrever uma fanfic é demorado e como os autores querem ter pressa de terminar o/,ainda mais que a sua fanfic é gigante XD

Ganhou mais um leitor.
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Mensagem por CalrosHenrique Dom 11 Abr 2010 - 13:58

Kameyoo! *---*

Desculpe não ter lido antes, eu estava ocupado lendo outras fan fics xP

Olha vou ser sincero, eu não suportava ler fics One shots... Até ler a sua!!

Não que eu adore agora, ainda não gosto do estilo, mas a sua fan fic é tão boa que eu nem liguei se era One Shot ou não! OIAHSOHASO!

Bem, aguardo o próximo capitulo, e que o próximo não demore!>3

OIASHOIAHSO Um abraço! Té mais o/
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Mensagem por GP Dom 11 Abr 2010 - 23:07

*--* Eu gostei da história, e como da outra vez foi muito bem escrito.
Tiveram uns poucos erros, mais nada muito ruim.

Que venha logo a proxima!! o/
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Mensagem por Tropius Seg 12 Abr 2010 - 8:38

Argh... Que pena que não são fics...
Tem o lado bom, várias histórias diferentes e emocionantes, de modo que nenhuma fica monotona...
O lado ruim é que você fica na espectativa, quer saber como termina.
Uhmn... Shinning crystal, violet hill e agora esta.
É, realmente a matéria que ví é verdadeira...
Nheaw... Procurando algo para criticar, acho que deveria criar um sumário no main post... È mais uma dica, mas está nas regras...
Fico imaginando... Qual seria o segredo para tanto realismo/imaginação/detalismo/coisa de outro mundo...
Espero prox shot.

Off: Outro dia vi na TV uma matéria que dizia que as mulheres eram melhores em redação e portugêus, mas por outro lado os homens dominavam melhor a Aritmética e geometria.

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Mensagem por Kameyo Venin Seg 12 Abr 2010 - 13:27

Bom... Xô agradecer em ordem.

Lino'

Weee mais um leitor!! *--*
Nem repare nos erros... XD [/reparesimplz!-q
É que eu não uso o Word. ¬¬ Aquela coisa é muito ignorante... @_@ Então prefiro nosso bom amigo Bloco de Notas. õ/ XD
Sim, em algumas estórias eu desanimo mesmo... G.G mas só algumas... :3 Por isso preferi seguir o ramo das One-Shots... XDDDDD


CarlosHenrique


HUhushusahuashusahuUHUHASuh *-* Poxa, me sinto lisongeada dessa maneira! *-* Alguém que não suporta One-Shots estar gostando do meu trabalho... Isso é de animar qualquer um! ^^ Muito obrigada mesmo! E não se preocupe, não vai demorar. XD Já tenho umas ideias doidas aqui... 'O'

GizamimiPichu

husauhuhHUAhusHUAhushuA Que bom que gostou! *-* É que eu não sou TÃÃÃO chegada nas estórias de terror... XD por isso não tinha gostado muito dessa... x.x E sobre os erros, é aquele mesmo esquema que expliquei para o Lino'. XD


Tropius


Hm... Sabia que você me deu uma ideia, Tropius? Assim que eu completar 5 One-Shots, vou lançar uma enquete para saber se devo continuar alguma. ^^'' Ou se devo continuar com as Shots por mais um tempo, até aparecer mais alguma interessante... :3 Mas isso só mais pra frente... XD
Sim sim, eu ía colocar o sumário... Mas por só ter duas, resolvi deixar pra quando eu postasse a terceira. ^^'''
Bom... Eu não tenho muitos segredos, por incrível que pareça... XD Não foi tão difícil aprender a escrever Estórias... 'O' Quando eu tiver paciência, vou botar um tutorial com umas dicas. :3

Off: Pra ser sincera, só comecei a ser uma boa aluna de Português ano passado... XD Eu odiava Portguês até ter conhecido a profa do ano passado! *-* Ela me ensinou bastante coisa. ^^'' Já Matemática eu domino até um pouco melhor... O.o''
~~ X ~~

Bom... Encerrando os agradecimentos! ^^ E antes que alguém me mate por estar... "flodando" Eu vou explicar o meu mecanismo... XD Geralmente eu faço só dois Posts: Um para a fanFic e outro pros agradecimentos! ^^ Então evito certas poluições! @.@
Já estou providenciando a Terceira One-Shot! Só que, só de pirraça, vou postar lá pro final de Semana... G.G [/levatijoladas.
Tá, parei. XD
Quero agradecer novamente por estarem gostando! ^^ Até a próxima One-Shot. :3

________________

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Opa... Acho que voltei. -q

MENTIRA VOLTEI BODEGA NENHUMA
TO AQUI SÓ DANDO UNS ROLÊ
ABS

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Mensagem por Eros Sáb 24 Jul 2010 - 20:15

O titulo já diz tudo, essa é minha primeira One-shot. Eu comecei fazendo textos com histórias as vezes meio sem nexo, espero que gostem (era para ser não recomendado para maiores de 18 anos, mas como tudo na PM tem limite, tive que adaptá-la e encurtá-la... Isso não foi critica.) criticas e sujestões são extremamente bem-vindas!



Ficha técnica

Nome: Love Story
Classificação: 14
Gênero: Romance.
Capítulos: One-Shot
Autor: emoraes01


Love Story

E lá eu estava, numa clareira dentro de uma densa floresta. Um campo florido com uma árvore ao centro, numa clássica manhã de maio. O céu estava claro, o tempo se encontrava ameno, uma suave brisa ventava naquele momento mágico.

Resolvi sentar-me à sombra da árvore. O ar puro que corria aquele ambiente deixava-me calmo e relaxado. Naquele lugar não havia nada que pudesse me fazer mal. Não havia muita coisa para se fazer, apenas deitei-me à grama e relaxei meu corpo, estava tão leve que mal sentia o chão. Deixei então o sono me levar.

Mal acordei de meu sono e estava bem disposto, continuei deitado à sombra, até que vi uma sombra se movendo dentre as árvores, a incógnita se revelou em uma linda garota, branca, seus cabelos negros esvoaçavam com o vento, seu rosto me conquistou por inteiro, seus olhos negros me deixaram cativado. Ela parecia tão perdida , olhava de um lado para o outro sem saber onde estava, parecia não me ver, até que ela olhou-me, e veio perto de mim e simplesmente quando perguntei:

- O que voc...

A garota simplesmente me silenciou ao colocar seu indicador em meus lábios, não entendi bem o que ocorria naquele momento. Eu poderia ter continuado a falar, mas por algum motivo... Não quis, apenas esperei ela falar alguma coisa, a garota não falou nada, apenas deitou ao meu lado e começou a olhar as nuvens, eu não conseguia falar, não sei se estava nervoso ou se eu estava me apaixonando por uma desconhecida.

Meu coração palpitava mais e mais forte, uma incógnita em minha mente ocorria, não pensava em nada além do rosto da moça ao meu lado. Naquele momento, ela apoiou sua cabeça em meu ombro e dormiu, ou pelo menos parecia. Eu simplesmente deixei-me levar, de novo.

Acordei, parecia até que o dia não passava. O tempo parou para nos ver. Ela acordou junto comigo, ficamos conversando por horas e horas, até que resolvi perguntar o seu nome.

-Garota, você pode me dizer o seu nome? – Disse eu.
-Não... Não lembro... Mas qual é o seu?- Ela respondeu.
-Boa pergunta, esqueci completamente depois que te conheci... – Fiquei vermelho.

Depois disso ficamos calados, pensando, por que será que as pessoas nem sempre conseguem se expressar? Provavelmente é por causa do medo de não ser compreendido.

Notei que depois que disse tudo que tinha para dizer, ela havia ficado vermelha.

-Como vamos sair? – Disse ela já tentando desviar o assunto.
-Não sei... Só sei que aqui está muito bom aqui, e não lembro se há alguém me esperando lá fora.
-Verdade... Mas vai ficar escuro, e não temos total certeza se aqui é seg...

Não aguentei, tive que expressar-me, beijei-a , parecendo que a desconhecida reagiu da mesma da mesma forma, aceitando-o.
Essa história não tem fim, pois, como já dito, o tempo parou para nos ver. Não envelhecíamos, só existíamos. Não sabíamos como romper esse ciclo, só sabíamos que estávamos amando um ao outro.



É essa, espero que gostem. Lembrando, os personagens não possuem nome, deixe levar pela sua imaginação, e como foi minha primeira peguem beeeeeeeeeeeeeemmmm pesado nas criticas, sugestões e elogios!
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Mensagem por Magistrado Sáb 24 Jul 2010 - 21:40

Kameyo Venin escreve em um estilo semelhante ao meu, e isso agrada-me bastante

Esse é o grau de profissionalismo que pretendo que a comunidade atinja com o Guia para Escritores.

Esperemos que mais fics como essa possam florescer no futuro da mythology.

Com a permissão de Venin postarei agora uma one-shot intitulada Pesadelo. Ela não é tão leve mas também não chega a ser nada prejudicial aos olhos dos pequenos.

Aqui vamos nós:

Pesadelo

Estava o pequeno Will preso entre as grades. Os dedos calejados faziam pressão sobre o metal duro. Os braços finos e desnutridos exerciam força entre as garras de ferro, dentadas, que desciam de um concreto a outro. – Não me deixem sozinho! – Gritava em desespero. – Não me deixem só! – Gemia em agonia – Não me abandonem! – Urrava em sandice – Não me deixem... – Murmurava em aflição.

Will então fora abandonado, largado para trás. Seus pedidos de socorro dissiparam-se no vazio, enevoados pela cortina de fumaça do inferno de fogo e ferro. Ele estava sozinho, receoso, acuado, desnorteado e estremecido, esgueirando-se pelo chão frio e rochoso afim de achar algum lugar para escorar-se. Não lhe havia escapatória. Não há maneiras de sair dos domínios do pesadelo, onde as sombras se deitam, onde o próprio ar que se respira é um veneno letal, onde a pedra que se caminha é uma arma mortífera e afiada, pronta para perfurar entranhas lisas e macias de qualquer um.

Will achara algo para se apoiar. Olhara em volta, contemplando a mais pura visão do apocalipse; O céu vermelho rodopiava em um balé maligno, acompanhado de rios rubros e infantes, descontrolados, bravios e que sambavam uma dança macabra e espalhavam-se pelos sete cantos distantes do mundo. Uma voz torpe enchia os ares, estremecendo a crosta murcha e sem vida do inferno de ferro. Um mar de chamas, em fúria, soçobrava pelos horizontes sem fim, enraivecido, temível, inabalável em sua cólera, e que consumia tudo o que estivesse ao alcance de seus tentáculos. Era um espetáculo de horrores. Todos os sons, insuportáveis, profundos, e amedrontadores, compunham uma orquestra da morte, ensurdecedora, enegrecida por torturas lentas das artes sombrias. Aquele era o pântano maior, onde jaziam lamaçais, charcos chorosos e musgos podres por onde a vista poderia alcançar.

O miúdo Will encontrava-se desesperado. O corpo tremia a cada novo som arrepiante. A espinha permanecia dura e imóvel como cada músculo de seu cadáver. Os olhos, esbugalhados, pareciam ter passado em claro incontáveis noites horrendas, e encontravam-se mais desgastados que o próprio tempo, roxos, exaustos pela ação do medo. Tudo isso apropriava-se do jovem Will, mas para ele, o que parecia ser o pior dos piores males do mundo, cessou num piscar de olhos. A luz retornara, suplantando a face negra do crepúsculo, o calor do coração e amor sentimental emanara de sua pele novamente, estrangulado o frio incomensurável que permeava suas veias, e o mundo passara de vermelho e cinza para azul, branco, amarelo e terminara sua metamorfose expandindo-se em uma orgia de cores e pinceladas infinitas.

Will estava sentado em um confortável banco, pingando de suor e com a blusa e calças molhadas. A mãe estava ao lado, sentada na cama, abismada pelo estado em que se encontrava sua cria. Ambos entreolharam-se por algum tempo. Mão e filho estavam assustados e confusos.

- O que aconteceu filho? – Perguntara a senhora Betty, limpando os óculos arredondados e pondo uma das mãos, que antes tricotavam um belo pano de mesa, sobre o cabelo ensopado do menino.

-Eu visitei um lugar onde nunca mais pretendo visitar. – Falara Will, com o rosto pálido, trêmulo, remoído em medo, e com cicatrizes que não seriam facilmente apagadas. – O reino dos pesadelos...

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