Pokémon - Shadows In Memory

Grande Perry, com certeza a sua fanfic é fantástica. Você se superou.
Antes as suas Fic eram boas, eu gostava muito de ler mas essa com
certeza foi a melhor que eu já li e Félix também está sendo um ótimo
personagem. Você dá muita descrição na Fanfic que na maioria que eu leio é o que mais falta. Erros de português quase nem são notados. O enredo de cada episódio para mim é inédito, não tem nada de clichê. É isso. Se eu tiver que falar tudo de bom da Fic vou passar horas escrevendo.
Espero mais episódios.

o//
caramba, faz tempo q n comento aqui '-'.
capítulo tá ótimo
caramba, todo mundo tem doença XD
achei meio complicada a parte em que a sun se perde do félix, mas depois entendi o rumo da coisa... só não entendi como ela foi parar num mar ô.õ (sonho '-'?)

"Implorou, exatamente com essas palavras, que ela desse mais atenção ao pequeno Pokémon, caso contrário, que o largasse para ser feliz."
MEU, FINALMENTE ALGUÉM QUE CONCORDA COMIGO \O/

ahh, encontrei uns errinhos '-':

Ao finalmente poder perceber melhor o quem era o que chutara (...)

Seus longos cabelos estavam lisos, todos aglomerados para traz. Botou dos brincos de prata(...)

Já era hora do almoço, por isso, eles decidiram comer em um restaurante público qualquer em na cidade(...)

Por mais que se uma a Black Garden (...)

Bem, acho que só
esperando o próximo cap., heim '-'
até o/

nossa que fic maneira cara <uma das melhores que jà li na vida, com certeza voce tem talento para escrever, parabens e continue assim, aguardo o proximo epi

Meu arceus, essa foi uma das melhores fanfics que já li, meus parabéns. Continue a escrever assim, o que faz você ter cada vez mais fãs. Nem notei erros nela, e apesar de ser enorme, a sua escrita não nos deixa preguiça, e sempre dá aquele gostinho de quero mais. Continue assim.

CalrosHenrique escreveu:Boa Tarde, Mr. Perry! =D

Mr. Perry escreveu:
Wow, eu que vou te pegar na saída em, se liga que tenho mil maneiras diferentes de pegar uma menina [/morre]

OAIHSDOHIASDHOIASHDHIASHID''' Boa! xD


Well!
Olha cara, como sempre, um ótimo capitulo! Notei pouquíssimos erros de digitação, mas foram muito poucos..

Bom, como havia pensado, a Yellow também sofreu conseqüências... Do jeito que você citou, eu senti muita pena dela, realmente, esa parte você ficou de parabéns!

OMG!!! Josef Mengele, The Death Angel? Já não basta fazer experiências com gêmeos e escravos, agora com todo mundo?

Olha, citar o nome dessa desgraça... Você ganhou ainda mais pontos! xD

Além de drama, ação e aventura, também há coméda, como nessa parte:

Cutucou então Sun, que se mexia e balbuciava algumas coisas como “escola”, “mãe” e afins. Quando finalmente acordou, espantou-se com as vestimentas de Félix e com os olhos somente semi-abertos, chutou-o contra a parede, achando que fosse um assanhado. Ao finalmente poder perceber melhor o quem era o que chutara, ela ficou extremamente envergonhada e desculpou-se com o menino, que a perdoou sem maiores problemas.

Sério cara... Eu ri... Simplesmente porquê o Félix não faz o estilo de levar porrada... xD

Bom, esse capitulo foi muito bom MESMO, Adorei tudo, o suspense que você deixou no inicio, e no final, sendo que Félix pode... Prefiro não espalhar spoilers em comentários... xD

Mas não vamos esquecer da Sun/Star! Eu achei um tanto confuso essa parte, numa hora ela estava sendo suterrada pela areia, e depois, sendo afogada pelos Tentacrueis? Well... Fiquei curioso com a versão masculina de Yellow! xD

Como havia dito, sua fic conseguiu mais pontos, agora sua nota está entre 19 e 21... xD

Parabéns, garoto! Aguardo o próximo capitulo!

EsequiseromsndaThais,memandaumMP!xD

Boa noite Carlos! Foi bastante boa sim, he he he. Acabou que no fim adicionei vocês dois no MSN, né? He he he. A parte ficou confusa, mas na segunda temporada ela irá ser explicada melhor, prometo. Nem era para ser uma parte tão engraçada assim, mas acabou que foi, né? xD

A versão masculina da Yellow é Sparcks, Sparks, Sparcs, como preferir chamá-lo. É o líder de Pewter e aprendiz de sabe quem? Yellow, como a maioria dos outros líderes, ashuahsuashaushasuahsuashuashaua. 19 e 21? Well, estou além dos limites então, né? kkk

Abraços e obrigado pelo comment.

Dark_Absol escreveu:Boa noite Mr. Perry!

Só achei um erro no capítulo, erro de digitação:

Mr. Perry escreveu:

Sun leu o bilhete em voz alto. Yellow antes de qualquer coisa falou que havia ensinado ao Dunsparce da menina o golpe Dig, pois ele seria muito útil ao cruzar o Deserto das Ilusões. Implorou, exatamente com essas palavras, que ela desse mais atenção ao pequeno Pokémon, caso contrário, que o largasse para ser feliz. O resto eram somente palavras de consolação e desejos de boa sorte ao passarem no deserto.

Yellow também foi afetada D= E pensar que uma linda mulher como essa não pode dar continuidade aos seus genes, agora fiquei com raiva da Black Garden!

Fiquei meio perdido na parte que a Sun se separou do Félix, mas quem será a pessoa misteriosa que salvou a Sun? Me deixou bem curioso...

Coitado do Félix, já tem esse problema na visão e agora foi baleado. Se sobreviver, nem quero imaginar as sequelas...

Até mais ^^

Bem, boa-noite õ/

A parte é para ficar confusa mesmo, com o tempo ela vai sendo explicada aos poucos. Obrigado por falar do erro, já corrigi ele, como é de se esperar! Cara, na verdade, Yellow teve sim um filho, mas ele foi raptado pela BG e logo após ter ele a Yellow teve um derrame que acabou com o Utero e com isso fez com que ela não pudesse mais ter filhos. Tudo por culpa da BG, tudo da Metallic Genesis u__u'

Bem, você irá ver as séquelas agora, mas também elas irão aparecer mais pra frente também, na segunda temporada, que irá liberar um personagem importante na história também, o nosso amikinho Steel. É coitado, Félix só se fods, né?

Bye e obrigado por mais um comment!

Matt Oliver escreveu:Grande Perry, com certeza a sua fanfic é fantástica. Você se superou.
Antes as suas Fic eram boas, eu gostava muito de ler mas essa com
certeza foi a melhor que eu já li e Félix também está sendo um ótimo
personagem. Você dá muita descrição na Fanfic que na maioria que eu leio é o que mais falta. Erros de português quase nem são notados. O enredo de cada episódio para mim é inédito, não tem nada de clichê. É isso. Se eu tiver que falar tudo de bom da Fic vou passar horas escrevendo.
Espero mais episódios.

Matt, cara, que saudades! Aparece lá no Word que tá precisando, precisamos decidir o sistema de batalhas, dependemos de você! Falando sobre a fic, bem, nessa eu já estou um pouco mais crescido e usei alguns novos recursos. Passei bastante lendo coisas antigas, por isso meu linguajar/conhecimento de palavras foi de 10 a 15

Cara, o primeiro capitulo foi tudo improviso. Depois que eu fui realmente desenvolvendo a personalidade dos personagens. Minha fic é igual a Jazz, tudo maluco-improvisado-psicódelico-batido-no-liquidificador que no fim dá certo! Mas é isso, gosto de coisas assim, é uma fic meio experimental Q

Episódio tá ai cara!

Kabeyama. escreveu:Sua fic é mesmo incrível! Sem dúvidas, uma das melhores que já li, senão a melhor.

Erros a parte, pois nessa fic são pouquíssimos, só alguns errinhos bobos de digitação, o que não me atrapalhou em nada ler esta obra prima. Adoro seu jeito de descrever e narrar, simples, na medida e sem exagero, sem partes forçadas.

Continue assim, estou acompanhando, com certeza. Boa sorte!

Kabe meu caro, outro grande escritor/leitor/comentárista, hehe.

Obrigado, mas com certeza devem existir fics melhores que a minha nesse mundo. Bem, os erros são inevitáveis, até por que eu já demoro para escrever um capitulo de 7 páginas, e ainda ter que os revisar fica barra dura para mim, ai só passo um Word básico e vamo Q vamo -Q.

Vlw cara, gosto de narrar do jeito que as coisas vem na minha cabeça. Não é nada forçado, tão menos para enrolar. Se tiver que fazer um capitulo pequeno, irei fazer, mas se tiver que ficar grande, posso fazer até mesmo 100 páginas (sematempralerq), desde que sacie minha fome por descrever a "ImAgInAtIoN", tá ótimo.

Vou tentar continuar e sempre tentarei fazer de tudo para lhes agradar, obrigado!

*Nina* escreveu:Hello Caio! ^^

Desculpe a demora... ^^"

Well, gostei muito desse cap! Está muito bom, teve bastante ação nesse, porém achei confusa aquela parte que a Sun se separa do Félix e tals... mas quem será que a salvou?
Josef Mengele, até aqui essa praga aparece? Senti pena deles.
E no final, Felix baleado! Coitado, vamos ver como ele sai dessa...

Kisses e até o próximo cap! o/

Hi Nina, por sua demora, eu te odeio, e vou tacar titica no seu cabelo como eu sempre faço no MSN ñ_ñ
Brincadeiras a parte, obrigado por mais um comment seu =3
Quem salvou ele foi a Betty, que quando a Yellow não tá por perto vira a babá desses leks doidos (leks, Q).

Na verdade, o Josef não é o real Josef da segunda guerra, é só um carinha que fez experiencias de nível semelhantes as do real cientista e por isso se auto nomeou Mengele. Non sinta pena, sinta ódio da praga fia!

Ele não vai sair, ele vai entrar é numa vida de muito sofrimento, honey. Obrigado por ler e Kisses também, to esperando sua Shot. . .

*Esse Comment se auto-destruirá daqui a três segundos se a shot não aparecer*

Run to the Hills, tia Thata -Q

DilwerDAr escreveu:o//
caramba, faz tempo q n comento aqui '-'.
capítulo tá ótimo
caramba, todo mundo tem doença XD
achei meio complicada a parte em que a sun se perde do félix, mas depois entendi o rumo da coisa... só não entendi como ela foi parar num mar ô.õ (sonho '-'?)

"Implorou, exatamente com essas palavras, que ela desse mais atenção ao pequeno Pokémon, caso contrário, que o largasse para ser feliz."
MEU, FINALMENTE ALGUÉM QUE CONCORDA COMIGO \O/

ahh, encontrei uns errinhos '-':

Ao finalmente poder perceber melhor o quem era o que chutara (...)

Seus longos cabelos estavam lisos, todos aglomerados para traz. Botou dos brincos de prata(...)

Já era hora do almoço, por isso, eles decidiram comer em um restaurante público qualquer em na cidade(...)

Por mais que se uma a Black Garden (...)

Bem, acho que só
esperando o próximo cap., heim '-'
até o/

E aí cara! Bem, não reparei sua ausência, mas reparei sua aparência! Que como qualquer outra, é muito gratificante para mim cara! Todos têm mesmo uma doença. Green, Red, Blue, Yellow, Gold, Silver e Crystal tem probleminhas graças a BG, como deve saber.

Yeah, finalmente alguém entendeu \õ/! Se bem que foi ao contrário. Ela simplesmente foi teletransportada do deserto pro mar, e toda aquela sensação de que estava ainda nas areias foi um sonho, mas na verdade os Tentacruel tavam é atacando ela manolo!!!!!1111!11!ONZE

Vlw, adoro quando você corrigi os erros, deixa minha fic cada vez melhor cara, obrigado mesmo. O novo cap' tá ai, como sempre! He he.

monfernogus escreveu:Olá Caio, sua fic é EXCELENTE, caps de ótimos tamanhos, não acho erros de pontuação, gramatica, essas coisas.

Narração e Descrição nem se fala Perfeito, como o dark_absol, já comentou o unico erro do cap, nem preciso falar.

Félix é um garoto muito arrogante, mas e muito legal o seu Poliwag, quando ele evoluir, vai ficar MUITO poderoso.

Ansioso pelo prox cap.

BYE BYE

Infelizmente terei que te matar por falar meu nome real aqui (Q). Hi monfernogus, devemos comemorar pois finalmente um comentário seu não foi excluido da minha fic, né? D:

Poliwag do Félix owna cara, ele derrota um Vulpix 42, agora o Poli já deve estar até no lv 17 -ALOKA. Que bom que tem gostado e obrigado por mais um comentário.

Bye ~

vulcano pokemon escreveu:nossa que fic maneira cara <uma das melhores que jà li na vida, com certeza voce tem talento para escrever, parabens e continue assim, aguardo o proximo epi

Bem, não sei o que posso dizer, mas obrigado. Parece que você nem leu, só comentou mesmo. Mas ainda sim, obrigado.

mud_ril escreveu:Meu arceus, essa foi uma das melhores fanfics que já li, meus parabéns. Continue a escrever assim, o que faz você ter cada vez mais fãs. Nem notei erros nela, e apesar de ser enorme, a sua escrita não nos deixa preguiça, e sempre dá aquele gostinho de quero mais. Continue assim.

Obrigado, mas eu pratico a religião ateuísta pokémon (lol). Mud, então você é o carinha que o Monf falou, né? Bem, obrigado por agora passar a ler minha fic e comentar. Bem, tento ao sempre me esforçar para representar o que vejo em minha cabeça, não o que quero que aconteça! Acho que isso acabou deixando a fic boa.

Seu gostinho de quero mais será saciado em breve, mas daqui a pouco ele vai voltar, hahaha. Leia mais esse capitulo e deixe o Agente P! aqui feliz

~X~

Bem pessoal, como eu já disse, esse capitulo marca o fim da primeira temporada da fic, Early Days. Irei começar minhas provas segundas, e só irei terminá-las Sexta da semana que vem, ou seja, só lá pra Setembro. Até lá, irei me dedicar com toda a certeza a elas, mas quando voltar, prometo começar a segunda temporada da fic, Chass In Wheelchair, onde Steel será tipo a Sun do Early Days (Q). Bom e ultimo cap' pra vocês, meus amikinhos!

~X~

- Não adianta Poli. – disse Félix, tentando erguer o braço para acariciar a cabeça de seu pokémon, porém fora uma tentativa falha pois sentia muita dor. Estava esparramado no chão, como um vagabundo.

O máximo que podia fazer era ver seu sangue escorrer por entre as areias quentes e reluzentes do deserto. E cada vez mais a mancha vermelha em suas roupas aumentava, e lentamente o deixava pálido frio e a cada vez mais arrancava de seu peito o desejo de lutar pela vida.

Conseguiu com muita dificuldade virar-se, para que o sol batesse somente em suas costas – que estavam protegidas por suas roupas -, e também podendo dar a ele o mínimo de conforto possível em sua indesejada tumba. O pior de tudo era saber que assim como agora caia lentamente sobre as areias do deserto, sua história iria cair sobre a mente dos outros e cair sobre o esquecimento.

Nem ao mesmo sabia onde estava Sun. Se a achasse, pelo menos poderia ficar tranqüilo. Arrastou-se com toda a força que tinha para o local mais longe que pudesse andar. As areias iam entrando pelos buracos da bala, torturando mais ainda seu frágil corpo humano. A pele agora estava vermelha, e a insolação o matava. Virou-se novamente, e viu o céu. O lindo céu azul, com todas aquelas nuvens. Asas. Anjos. Era essa a sensação de morrer e ter de bater as portas do paraíso? Aquele não poderia ser seu fim. Com os olhos já cerrados, quase os fechando, viu um cabelo longo e castanho, com vários vestidos voando ao ar.

- B-betty? – gaguejou, desmaiando com a grande quantidade de sangue que havia perdido.

No mesmo momento que o menino sofria, Sun estava aos cuidados do hospital público de Pewter. Era um local ótimo, diferente de qualquer outro local público que já vira. Até certo momento, dormia muito, por isso, quando acordou, estava com a vista cansada e embaçada, sem poder entender e decifrar muito bem o ambiente em que estava.

Não demorou muito para recuperar a consciência e viu seu anjo salvador segurando sua mão lisa, fazendo também de leve um carinho. O mesmo quando viu que Sun olhava para ele, sorriu, alegre pela menina estar bem. Se parecia muito com Yellow, não só em quesito físico como também em quesito bondade.

- O quê realmente aconteceu? – pergunta ela, assustada com todos os aparelhos que a rodeavam, assim como pelo fato de estar tomando sangue e soro

- Estava voltando de uma missão com o Cricket, e achei você sendo atacada por um bando de Tentacruels famintos. – respondeu o rapaz – Só queria entender o que fora fazer na Cerulean Cursed Path.

- Eu nem ao menos sei que lugar é esse. – respondeu ela – Só queria saber como vim parar aqui, e onde está Félix.

- Félix? – o jovem pôs uma das mãos em seu queixo, fazendo sinal de que pensava. Franziu a testa e puxou as sobrancelhas para baixo, parecendo fazer cara de mal – Não me lembro de avistar ninguém por perto.

Sun bufou dentro da máscara de ar que usava. Estava imobilizada, cheia de fios e tubos conectados a seu corpo. Sofrera tantos danos assim, por um ataque feroz? Não, não poderia ser algo tão brutal ou simples assim.

- Afinal, quem é você, aquele que me salvou? – pergunta, com as ultimas forças. Sparks, respondeu o homem. E então a menina volta a cair no sono.
_______________________________________________________________________

- Esse pessoal jovem sempre traz problemas. . . – disse uma mulher ainda jovem – Mas que bom que Yellow avisou para tomar conta de você, Félix! Vou cuidar de você.

Ela então libera um lindo Gallade. O pokémon parecia ser forte, mas não passava de um recém evoluído. A mulher em voz baixa ordena ao pokémon que pegasse Félix no braço, e novamente em um comando baixo, o teletransporta para o Centro Oficial de Hospitalizações de Vermillion, o melhor o hospital de Kanto.

Estava calma, enquanto seu Gallade carregava o menino ao hospital. Ela entrou logo depois. Os médicos poucas perguntas fizeram, foram logo operar o garoto e retirar dele todo aquele “chumbo”.

A mulher ficou sentada em um banco estofado vermelho. Lia uma revista que tinha na capa Cianwood. Era uma matéria que falava sobre a famosa farmácia de lá, respeita a mais de 70 anos pelo seu ótimo trabalho e remédios de qualidade. Francamente, ela odiava hospital, pois tudo lá dentro eram saúde, saúde e doença. Não havia nenhuma gravidade diferente naquele local – nem mesmo uma cor que não fosse o branco.

Passaram-se duas horas, três horas, até mesmo oito horas. Angustia já não era mais somente pelo local em que estava, mas também pela preocupação com o garoto. Liberou seu Machop, que sentou ao seu lado e bateu suave em suas costas, tentando aliviar a dor da mulher, em vão.

Já era madrugada, e após longas 10 horas de cirurgia, Félix é finalmente liberado. Estava preso em uma maca. Betty dormia ao lado de seu Machop. Uma enfermeira foi a acordar, e sem hesitar foi ver o garoto no quarto. Ele estava tomando soro, sangue e ar. Não havia mais nenhum aparelho, o que poderia ser considerado como um bom sinal para a mulher. Respirou aliviada.

Até que os quartos do hospital eram bonitos. As paredes de cor creme bem clara, com uma lâmpada que se podia configurar a claridade da luz. Havia um criado mudo, um sofá cama para o acompanhante, uma televisão de 30 polegadas embutida na parede, um banheiro simples e até mesmo um frigobar. Sobre o criado mudo havia um telefone. Betty não hesitou e contatou a mãe do garoto.

- Quem fala? – perguntou Daisy, com ternura, como sempre fez

- Daisy sou eu, Betty, líder do ginásio de Cinnabar. – respondeu a mulher – Filha do Chuck, líder do ginásio de Cianwood.

- Ah sim, Betty! – respondeu ela, parecia feliz em ouvir a voz da menina – Como vai seu pai e sua mãe?

- Daisy acredite que você não irá querer saber disso agora. – a voz da líder ficou completamente diferente, séria demais da conta.

- O que está acontecendo? – a voz de Daisy também muda drasticamente, ficando muito preocupada – Aconteceu algo com Yellow? Green?

- Não com esses, Daisy. – respondeu Betty – Mas posso lhe dizer que encontrei Félix baleado em meio ao deserto de Veridian, e eu o trousse rapidamente para o hospital de Vermillion.

- Fé-Félix? – perguntou Daisy, gaguejando. Um leve choro pode ser ouvido ao lado do telefone. – Irei para ir agora, somente me diga o número do quarto! – falou, quase não suportando

- Quarto oitenta e sete, mas Dais. . . – o telefone então é desligado na cara da Betty, que fica constrangida com toda a situação.

Do outro lado da linha, a mulher chorava. Seus longos e encaracolados cabelos escondiam a tristeza de seu rosto. Algumas lágrimas caiam sobre o chão metálico semi-aberto de sua sala, ou seja, caindo em meio à escuridão e o além.

Um grito fino e longo ecoou pela sala, mas a gigante parede de pedra não deixou que fosse ouvida por nenhum dos outros membros ouvissem a profunda tristeza que agora havia de carregar. Estava no meio de sala, estirada de joelhos no chão, sobre o rancor de saber que poderia perder o seu bem mais precioso a qualquer momento.

Com alguma força, levantou-se do chão e enxugou as lágrimas. Seus olhos estavam vermelhos, cansados e uma grotesca bolsa d’água formou-se sobre os mesmo no momento em que ouvira a desventurada noticia. Caminhou um pouco então até achar a porta da sala de seu marido, Red. Abriu-a com as digitais, e lá encontrou seu marido brincando com os pokémon, como sempre era de se fazer.

O homem usava uma camisa preta sobre um grande casaco vermelho de taquetel com detalhes em amarelo e cor de pele. Usava uma calça jeans bem desgastada com algumas partes em fiapos, como a boca da mesma. Seus olhos castanhos como sempre eram alegres e vividos. Assustou-se e calou o sorriso ao ver a mulher entrar correndo desesperada pedindo o calor de seus braços.

- O que ouve Daisy? – perguntou ele, agarrando a mulher que encostou a cabeça em seu ombro e começou a cair em lágrimas

- Foi. . . Foi o. . . O. . . – gaguejava ela – O Félix foi baleado, Red! – ela falou alto – Não sei mais o que será de minha vida tão menos quanto da dele. – caiu então a chorar mais e mais, gemendo, gritando, de todas as formas possíveis.

Red gelou-se. Soltou sua mulher e levantou-se do chão onde estava sentado. Ajudou a mesma a levantar e tirou algo semelhante a um controle dos bolsos que só tinha um botão vermelho. Sem pensar duas vezes, apertou o mesmo.

O gigante teto e todas as suas fibras começaram a mexer-se para cima. Todo o local sacudiu como se fosse um real terremoto. Enquanto o teto abria, o homem aproveita para liberar seu gigante Charizard, que rugiu ao sair da aperta Pokéball. Auxiliou sua mulher a subir nas costas do pokémon, e depois subiu sozinho. Foi voando então ao teto que já estava aberto por completo.

Tampou a face com o seu velho boné vermelho estampado com um símbolo de pokéball amarelado creme, e cochichou algumas coisas no ouvido de seu Charizard. Já sabia que o único hospital que seu filho poderia estar seria o de Vermillion, e fora para lá direto. Apertou o botão vermelho novamente e toda a estrutura foi se fechando.

O céu estava azul, sem nuvens. Mas havia as nuvens que cobriam não só o seu pensar, como também o pensar de sua querida mulher, que agora sofria muito. Afinal, onde Félix fora se meter dessa vez? Não podia o culpar. Ele na verdade se lamentava por realmente ter concordado em ter um filho sabendo que o mesmo iria sofrer por ser mais um da Elite.

Não demoraram a chegar à cidade que havia tido seu solo completamente mudado. Grande parte do porto foi destruído, junto com a antiga sede do ginásio. Lá, Lt. Surge estava e assim morreu. Agora Vermillion tinha duas partes, uma pequena ilha com o ginásio e o centro pokémon que era ligada por uma estreita ponte e a sua capital, com a saída a grande Floresta dos Dugtrio, nomeada assim em homenagem a todos os Dugtrio e Digglet que morreram sufocados na caverna e soterrados por tantas raízes das árvores que cresciam de forma desigual no Metallic Genesis.

Ao pousarem, a mulher se joga de cima do dragão vermelho e corre direto à portaria, gritando, chorando e também gemendo, perguntando por seu filho. A atendente não conseguia entender nada, até que Red finalmente entrou no local e explicou toda a situação.

Já entendendo tudo, a mulher pede a um guarda que guie o casal até o local que Félix estava no primeiro andar. Naquele momento, estar no primeiro andar era comum, afinal, era somente mais um andar. Mal sabiam eles que na verdade, era por que seu filho estaria por um bom tempo condenado a uma prisão inegável.

Cruzavam vários corredores, todos com a mesma parede amarela creme bem claras, com uma linha no meio das mesmas e sobre a finura dela, algumas flores desabrochando. Passaram também sobre várias portas, 101, 102, 110, 115, 136. . . Onde estaria o quarto de seu filho?

Após cruzarem mais um corredor e mais 12 quartos, finalmente chegaram. A larga porta cinza estava lá. Não sabia por qual motivo, mas todas as portas daquele corredor eram assim. Havia uma grande maçaneta dourada no meio. Brilhava conforme a luz que batia sobre ele, luz essa que seria a chave para um novo e não tão bom novo mundo.

Empurrou-a, e deparou-se com Betty, que estava deitada no sofá-cama olhando para o teto. Direcionou o olhar então para a cama onde estava seu precioso. Estava deitado, com uma frauda de pano molhada sobre a testa, provavelmente para evitar a febre ou algo do tipo. Suas bochechas estavam vermelhas, latejavam.

Usava uma blusa de manga longa e grossa verde, da cor das blusas padrões de cirurgia dos hospitais. Usava uma calça de mesma cor, tamanho e grossura. Estava com um grande cobertor branco, até sua cintura. Seus braços e pernas estavam fechados. Seus cabelos cinza estavam molhados, provavelmente havia tomado um banho dado por enfermeiras antes de ir ao quarto. Daisy chorou, e bem devagar, beijou a bochecha de seu amado que não ficava cada vez menos vermelha. Então, desmaiou ao ver o que tinha ao lado da maca do menino.

Acordou de noite, em uma das camas da enfermaria. Seus cabelos estavam muito bagunçados, e a roupa, bagunçada. Nem ao menos via Red, somente uma enfermeira que nem ao menos tratou de falar com ela. Saiu com pressa, procurando o quarto do filho. Olhou as horas em um relógio dourado de corrente que sempre carregava em seu bolso. Exatas 3:30 da manhã. Correu o mais rápido que pode e foi cruzando todos os corredores, já havia memorizado tudo.

Ao chegar ao local, Daisy abre a gigante e pesada porta, e se depara com Félix, parado, olhando da janela as estrelas, a cidade com alguns dos seus carros se movimentando. Lembrou-se de quando ele fazia isso quando era criança e ficava no centro de Veridian, como adorava aquela visão dos bons tempos. Ele estava de costas, e parecia não querer ver a mãe.

Ela entrou devagar, e foi caminhando com cuidado para não fazer nenhum barulho até o filho. Botou as mãos em seus ombros, os massageando. Nervoso, o garoto bufa e vira a cadeira de rodas até a cama, onde com muito sacrifício consegue subir. Cobre-se novamente e cruza os braços, mostrando todo o seu ódio.

- Me deixe em paz. – disse ele, com uma voz mais severa que nunca – Preferia esta hora estar na necropsia a estar aqui preso nesse lugar onde escuto pessoas gritarem por qualquer mínima dor física. Mas o pior de tudo é olhar para essa sua cara de falsa fingindo que tudo está bem, Daisy. – ele então fechou a cara e suspirou – Não se finja de cega, não é você que carrega agora uma deficiência, nem menos à de querer carregar. Sou eu.

- Fi. . . Filho! – Daisy falava alto, chorando novamente e gaguejando – Não deixarei de te amar. . . Não deixarei de lhe dar a melhor vida possível estando ou não na cadeira de rodas!

- Cale-se, sua ridícula hipócrita. – falou ele, gritando, o que fez com que Red, que estava ao seu lado, acordasse. – Me deixe sozinho, me deixe quieto. Já sei me virar e não preciso desse amor falso de vocês. Saiam agora.

A mulher virou um rio de lágrimas. Red sabia que todo aquele ódio uma hora havia de passar. Auxiliou novamente a sua esposa a ficar em pé, e com ela foi saindo do quarto. Antes de qualquer coisa, tirou duas pokéballs do bolso e as pôs sobre um criado mudo de eucalipto que ficava ao lado da cama, na mesma altura. A porta então fora fechada.

- Até que enfim sozinho novamente. – então ele deu um logo suspiro, e algumas lágrimas caíram de seu rosto.

Olhou para as esferas transparentes sobre a pequena mesa com gaveta. Olhou por dentro delas e viu seu pequeno Poli, e o seu Nidoran, triste. Liberou ambos. Poliwag ficou ao seu lado, deitado sobre os braços de seu dono e uma das grades da cama que Félix tinha que usar para que não caísse quando dormia. Já o Nidoran, envergonhado, foi chegando devagar. Deitou sobre o colo do menino, abaixou as orelhas e ficou lá, de olhos abertos, enquanto era-lhe feito um cafuné. Dormiu com os dois amigos eternos, sem preocupações com Sun, pois Betty já lhe havia dado uma posição.

Quando acordou de manhã, se deparou com Daisy dormindo ao seu lado. Não podia a culpar de nada, exceto de tudo de ruim que havia acontecido em sua vida. Com tantas pessoas para se ferrarem, por que logo ele? Abaixou as grades e com dificuldades novamente foi para a cadeira de rodas. Eram sete da manhã, mas não se sentia cansado. Saiu do quarto e foi para o Jardim do Hospital. Já conhecia o local, pois já havia operado a garganta e tinha ficado no mesmo corredor.

Demorou um pouco para chegar o local. Lá, alguns Pidgeys bicavam migalhas no pão que eram jogadas por um jovem de mesma idade, julgando pela altura e aparência. Ele tomava chá sobre uma mesa preta de mármore, enquanto lia um livro. O local era totalmente verde, apesar de ser um simples quadrado de tamanho mediano. Havia grandes árvores lá, com algumas flores rosa e violetas em um cercamento e até mesmo alguns Aipoms sobre as árvores e Caterpies sobre as flores de lavanda.

Empurrou a cadeira até chegar a uma mesa do lado da mesa do rapaz. Ele tinha cabelos cacheados castanhos claro, quase loiros. Sua pele era caucasiana extremamente branca, parecendo europeu. Suas mãos eram finas, e seus olhos, negros como o céu à noite. Usava uma roupa toda branca, bem diferente da que ele estava usando no momento. Olhou para a cara do rapaz, que lhe retribuiu com um sorriso e lhe dirigiu a palavra.

- Olá. – disse ele, mostrando seus dentes puros e límpidos – O que faz aqui há essa hora? Não recebo visitas no jardim ha muito tempo, parecem ignorar que eu existo assim como esse jardim. . . Diga-me seu nome!

- Hã? – perguntou Félix, estranhando um pouco a situação. Pensou que não seria problema nenhum ser amigável com aquele rapaz simples – Bem, fui baleado e não conseguirei mais andar por um bom tempo. – respondeu – Agora, estou com desgosto da vida e tudo o que quero e me matar. . . Meu nome é Félix, agora me fala o seu também!

- Baleado? Isso me lembra o meu melhor amor. . . Rezo para que agora ele esteja no céu, me protegendo como sempre fez em vida. . . Oh, Bruno, que saudades de você! – ele falou, enquanto seus olhos ficavam lacrimejavam. Passou a mão por eles e voltou a falar – Não sinta desgosto pela vida, há coisas mais bonitas para se viver. Pode entender isso como uma prisão ou pode entender isso como aquilo que pode lhe ajudar a se locomover. . . – ele então abaixou a cabeça, e logo depois a levantou e sorriu novamente – Desculpe a grosseria, normalmente não sou assim, mas você me lembrou muito alguém que gosto. . . Chamo-me Steel, prazer em conhecê-lo, Sir Félix! – disse, dando um sorriso bem amigável aos olhos do garoto.

Continua. . .

COMO ASSIM "ÚLTIMO CAPÍTULO" [AA]?
Eu, aqui, pensando que ia até os 50 D=
semana de prova... é, semana passada tive minhas provas, e, nessa segunda, vou ter de matemática >_<
ahhh, o último capítulo (trágico, trágico) ficou ótimo
caramba, digletts e dugtrios morrendo sufocados D=, e eu que gostava deles '-'
e a surpresa do félix ficar paraplegico '-'
eu fico imaginando o que vai ocorrer nessa segunda temporada ô.õ
espero que suas provas acabem logo e que você não fique de recuperação (sou muito interesseiro, meu XD)
ahh, quanto aos erros... como é o último capítulo, achei que não seria bom comentá-los'-'
bem, é isso
até a segunda temporada o//

Bem, sou o tal Mud que o monf falou sim. Cara, cada vez mais vc me surpreende.

Espero explicações de como a Sun foi parar tão longe do Félix.

E paraplégico? Por essa eu não esperava.

Imaginei uma amazonia crescendo na pobre caverna, e o sofrimento de Digletts e Dugtrios. Realmente muito triste.

Adorei o jeito do Nidoran se aconchegar frente ao dono, meio que, sou tímido, mas te amo. HAHAH.

Continue, você com certeza é um do Top 3 das fanfics do site, se não for o primeiro. Devo admitir.

Boa sorte com as provas, e aguardo ansiosamente o capítulo 7.

Fui,,,

Mr. Perry/Caio, olha eu realmente adorei sua fanfic. É super bem escrita, tem enredo diferente e história é mais que envolvente. Não encontrei erros ortográficos, e se eles existirem, passaram despercebidos. O tamanho está agradável e tem um gostinho de "quero mais". Li apenas os dois primeiros capítulos mas quando me atualizar, eu comento mais. Espero que continue assim. Boa sorte com a fic!

Hellõ/ Friend Perry !

Bem vou começar :

Sua Fic está ótima,você escreve muito bem ! Cada cena/lugar é detalhado corretamente e etc...A história da fic me emociona ._. pareçe o seu Personagem na minha HQ ! Sinto como se os personagens,a história de sua FanFic é fria e prescisa ! Em alguns aspectos pareçe o mundo de hoje em dia ! Suas palavras colocadas na fic,me fazem viajar,como se estivesse lá vendo tudo ! Pareçe que o Félix é muito só mesmo,realista,sabe o que há no mundo !

Bem,Apenas passei para dizer o quão sua fic está boa !

Até mais friend