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A Saga do Nonsense Pikalove


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A Saga do Nonsense

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Mensagem por JPNIgor Ter 20 Jul 2010 - 13:35

Bom... Olá gente ^^ Antes de postar esta FanFic, estarei dando algumas explicações.

Não sei se alguém aqui conhece a Ibuky/Ibuky Matsuba ou como quem conhece a conhece. Se conhece, é de fóruns como a AG ou ainda de sites de publicação de fanfics como a Nyah! Fanfiction. Enfim... Esta fanfic inicialmente foi um projeto planejado por ela (Ibuky), e chegaram a ser publicados dois capítulos no fórum da Pokémon AG. No entanto ela deixou o projeto, pois seu estilo de escrita não favorece muito a escrita de fanfics do gênero de aventura, e ela não estava dispondo de tempo para escrever uma fanfic que alcance inúmeros capítulos e quase não tenha fim.

Pedi autorização a ela para continuar esta fanfic, pois ela criou uma série de fanfics feitos com o mesmo personagem, e em cada fanfic ela acumula na ficha desta personagem como uma vida de verdade e percebi que o que estava planejado para esta fanfic traz informações importantes e dariam alguma explicação para fatos destas fanfics que se passam no futuro desta mesma personagem (Ih, fiz rolo XD)

Enfim, ela me ajuda em vários detalhes: Correções ortográficas, falas que seriam usados pela personagem dela, na criação do roteiro e enfim... Pinta e borda na minha fic XD No primeiro capítulo que será postado, será uma reaproveitação dos dois capítulos que foram postados pela autora e modificado (bruscamente). E o segundo, é um reaproveitamento das idéias que teriam sido planejados para o terceiro capítulo.

Bom... Falei de mais ^^' Créditos a Ibuky pela personagem e pelo roteiro do primeiro capítulo e dos outros que estarão por vir.

Acredito que ela se registrou ou irá se registrar aqui para confirmar.

Obrigado pela atenção.

Se perceberem que os títulos ou alguma coisa na fic é meio sem sentido ou parece sem sentido, é pra dar algum sentido ao "nonsense" o titulo.

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Capítulo 01 - Assalto na Ponte e Pepitas Assasinas

Lavender, a Nobre Cidade Roxa. A qual que antes era monótona e silenciosa, agora passa a ser uma cidade movimentada, onde locutores de rádio conhecidos andam todos os dias para transmitir a toda a Kanto seu programa de rádio. A Torre de Rádio recém inaugurada tomou conta do antigo cemitério vertical de Lavender, para a felicidade de uns, e infelicidade de outros, como é o caso de Ibuky, que agora se encontra de frente a torre, silenciosa.

- Ibuky... Você tá bem? - Kazumi poucas vezes vira Ibuky daquele jeito, abatida, olhando fixamente cada janela da Torre de Rádio.
- ... Cub!!! Pequeno Cub!!! - se pôs a gritar repentinamente assustando Kazumi - O que fizeram com você!? - começou a querer entrar dentro da torre, porém Kazumi a impedia - Me solta! Me devolve meu Cub!!!
- Ibuky, vamos! - Kazumi, maior e mais enérgica que Ibuky, facilmente a segurava - Não há nada que você possa fazer.
- ... Tá... - Ibuky voltou a si, desistindo de tentar entrar na torre. Ambas se viraram e se puseram a andar... Até que Ibuky rapidamente se virou e correu contra a porta da torre - CUUUUUUUB!!!
- Volta aqui! - correu atrás de Ibuky e a segurou pelo braço, arrastando-a em direção a saída sul da cidade.
- CUUUUUUUB!!!

---

- Cub... Por que fizeram isso contigo? - já estava rouca de tanto gritar.
- Ibuky, entenda a lógica: eu surto e você me sossega, não o contrário.
- Mas você viu o que fizeram com a torre!? Eles não podiam ter feito aquilo.
- Podiam sim. Tanto que fizeram.
- ... - Ibuky se manteve calada diante do argumento grosso de Kazumi.
- Ok... Vamos logo pra Vermilion, antes que eu perca o navio de depois de amanhã - Kazumi finalmente soltou Ibuky quando avistou a plaquinha indicando que acabara de entrar na Rota 12.
- Olha só! Você sujou todo o meu sobretudo!
- Eu não tive escolha.
- Você vai ter que lavar antes de voltar pra Hoenn.
- Erm... É... Vamos logo! Temos que chegar em Vermilion logo!
- Não muda de assunto!

---

A noite se aproximava, para azar das duas viajantes de curto prazo, que tinham como objetivo chegar em Vermilion ao anoitecer. Seus passos curtos não permitiram este feito, e ainda estavam na metade do caminho.

- Ok... Agora por onde vamos? - Kazumi resmungou se sentando no meio da estrada de madeira sobre a água.
- ... Sossega um pouco. Espera aí - Ibuky se sentou na borda da estrada e colocando sua mochila na frente de seu corpo, começou a procurar algo dentro da bolsa.
- O que está fazendo? Vai se afogar no rio por causa do cemitério?
- Tentador com a senhorita por perto, mas não sei se já ouviu falar de mapas.
- Tá, tá... Obrigada pela humilhação.

Enquanto Ibuky já começava a mergulhar sua cabeça dentro da bolsa, um grupo de garotos cercou as garotas em plena Ponte Silenciosa. Por todos os lados, pirralhos delinquentes apareceram tentando fazer pose de ferozes.

- Passa tuas tranquera da tua mala tia! - o garoto abordou as duas desarmado, assim como seus companheiros.
- É! Passa os bagulho logo!
- Hã? - Ibuky retirou sua cabeça de dentro da bolsa - O que está acontecendo aqui?
- Anda logo tia! Passa a grana! Passa seus baguio!
- TIA??? - Kazumi se levantou furiosa - QUEM É TIA AQUI SEU PIRRALHOS!? - logo colocou uma Pokébola nas mãos.
- Er... - o garoto recuou dois passos, mas continuou tranqüilo e estalou os dedos.

Os outros garotos que estavam junto deles logo jogaram duas Pokébolas, e delas apareceram um enorme Nidoking e um Primeape. A ponte com tanta gente e mais os dois Pokémons ameaçava a partir no meio.

- E aí? Vai entregar ou não esses troço?
- Erm... - Ibuky olhou o Nidoking de cima a baixo e pegou o mapa da bolsa que acabara de encontrar - Deixa eu ver... Pronto - colocou o mapa de volta - Aqui - jogou a bolsa na barriga de Nidoking.
- E a tua tia? Vai ou não?
- Tia é a tua vó!
- Não. Tia é a minha tia. Anda logo! Entrega!
- Ainda diz que tem tia - resmungou enquanto jogava a mochila nos pés do garoto.
- Vamo simbora gente! - os dois Pokémons foram retornados para suas Pokébolas e os garotos se retiraram correndo.
- ... E então... O que fazemos?
- Tenho minhas reservas - Ibuky abriu o sobretudo antes preto, agora meio marrom e pegou uma Pokébola.
- ... Tá zuando com a minha cara?
- Calma... Larga de ser afobada - abrindo a Pokébola manualmente, retirou um pequeno maço de dinheiro - Satisfeita?
- Ah... Ok... Mas pra onde vamos?
- Eu olhei o mapa antes de entregar a bolsa. Acha que sou boba? - Vamos logo - falou a ultima palavra já se virando para a saída a oeste.

---

- Eu ainda não acredito que fomos roubadas - a garota chorava - Agora vamos ter que dormir no hotel mais fuleiro de Vermilion com tantas de frente pro mar que tem lá.
- Não é uma beleza! – Ibuky acabara de pensar nisso e se virou para Kazumi feliz - Aranhas e suas crias grudadas nas teias, ninguém pra nos perturbar e o escurinho da noite!
- ... – Kazumi parou e olhou fixamente para os olhos de Ibuky, e em seguida abaixou a cabeça - Não acredito que você está falando sério - Kazumi continuou a andar até que tropeçou em algo, caindo com o rosto direto na terra.
- Nossa! - os olhos de Ibuky brilharam.
- Por que!? - a garota retirou o rosto do meio da terra, mas continuou deitada - Por que eu!? - e guspiu alguns grãos de terra.
- Que lindo!
- Você adora ver as desgraças dos outros, né?
- Também, mas não é disso que eu to falando! - pegou a coisa da qual Kazumi tropeçara há 5 segundos - Uma pepita de ouro!
- O QUÊ??? - a garota imediatamente se levantou e logo começou a fazer carinho na tal pepita de ouro - Isso compensa tudo!
- Até o "tia"?
- Não, isso não. Anda logo, esconde isso antes que alguém roube ela!

Ibuky imediatamente retirou seu sobretudo e cobriu o fragmento de ouro que achara em pleno matagal e o amarrou nos extremos.

---

- Boa noite, posso ajudar? - a recepcionista de um hotel recepcionou as duas garotas olhando-as com cara de nojo. Estavam sujas e chegavam no meio da madrugada.
- Boa noite, tem algum quarto que eu possa ficar se eu pagar com isso? – Ibuky colocou seu embrulho de sobretudo em cima da mesa, e mostrou a enorme pepita de ouro que achara anteriormente. A expressão da recepcionista imediatamente mudou.
- Temos a suíte presidencial com banheira com hidromassagem, ofurô, cama king size e atendimento de luxo, com café da manhã, almoço e jantar por dois dias.
- Ótimo! Aceitamos! Finalmente meu sonho vai se realizar!
- Nada disso. Queremos o pior quarto daqui.
- O quê??? Tá louca? Olha o que temos em cima dessa mesa e vamos... – Kazumi estava perplexa.
- Vamos economizar oras... O que sobrar podemos dividir e você poderia aproveitar quando voltar pra Hoenn, enquanto eu faço meus investimentos.
- ... Isso é uma desculpa pra você ficar no quarto dos seus sonhos – Kazumi queria de qualquer jeito aquele quarto - Nós vamos ficar com a suíte presidencial! - se dirigiu a recepcionista.
- Quem tem mais cara de "vou te matar"? - Ibuky olhou pra recepcionista de cara feia.
- Er... - olhou para a careta das duas garotas - A baixinha venceu. Aqui tua chave.
- NÃO!!! - Kazumi se pôs a chorar.
- Anda logo garota! Tem hotéis de luxo cinco estrelas com vista pro mar em Hoenn!

---

Ibuky chegou ao quarto e olhou para o teto na esperança de ver uma teia de aranha, e logo atrás entrou Kazumi olhando para o teto, com medo de ver uma teia de aranha. O quarto possuía duas camas de solteiro, ambas com colchões que tinham três dedos de altura. Algumas madeiras por baixo delas estavam partidas ao meio, e um criado-mudo ficava entre as duas camas. Ibuky logo se ocupou de uma das camas.

- Aaah, estou em casa - mostrava indiferença em estar no pior quarto de um hotel.
- Você está louca... Se aparecer um rato aqui eu... Eu... - de repente um pequeno rato saiu por debaixo de sua cama e correu até o outro lado do quarto, em seguida pulando a janela. Kazumi ficou imóvel por alguns segundos, e depois se jogou na cama, muda, e assim permaneceu até a noite seguinte.
- Melhor pra mim - Enquanto a lua iluminava o local substituindo a lâmpada recentemente queimada, a garota fechou os olhos em busca de um sonho para descansar.
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Mensagem por Ibuky Ter 20 Jul 2010 - 16:12

Como o Igor disse, vim confirmar que ele realmente tem minha autorização para continuar a escrever e postar o "Saga Nonsense", assim como pode incluir a personagem 'Ibuky' nela.

Não sei se isso faz muita diferença, mas é melhor prevenir antes que aconteça alguma acusação de plágio ou qualquer coisa XD
Por favor, leiam e comentem/critiquem! ^^
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Mensagem por JPNIgor Qui 22 Jul 2010 - 16:45

Capítulo 2 - Frustrações Triplas e o Novo Integrante

O dia amanhece, Vermilion amanhece. Sob a luz do sol pessoas de todas as idades fazem sua caminhada diára, ou semanal... Ou mensal pela praia. Alguns turistas até arriscam um mergulho, mas é muito cedo ainda para Ibuky e Kazumi. Ibuky dorme tranquilamente, enquanto Kazumi agora acaba de acordar sentindo algo em seu peito. Deve ser a ansiedade de voltar pra casa, para a sua família. Não, não é. Kazumi silenciosamente olha para baixo, para seu peito onde um pequeno Rattata, até fofinho, dorme encolhido sobre o corpo de Kazumi, na altura do diafragma, motivo mais do que suficiente para que Kazumi solte um de seus potentes e irritantes gritos.

- Sai! Sai! Que nojo! - a garota se levantou gritando, jogando o lençol para o lado, e passando a mão sobre o seu peito.
- Que foi Kazumi? - Ibuky se virou para Kazumi meio sonolenta. Parecia não ter sido afetada pelo grito da garota de cabelos lisos.
- Um Rattata! - a garota começou a querer chorar enquanto Rattata se encolhia no canto esperando levar um chute, um pisão, uma paulada, vassourada, ou qualquer coisa do gênero.
- Qual é Kazumi. É um filhote. Olha o tamanho disso.
- Eu não fico aqui nem mais um segundo!
- Então vai sair toda desarrumada?
- Vou! - já começava o caminho até a porta quando se deu conta do que acabara de dizer - Quer dizer, é claro que não. Vou lavar o rosto... Escovar os dentes...
- Escovar os dentes como, se as escovas estavam na mochila? - Ibuky se levantou lentamente, quase bocejando, levantando os braços e coçando os olhos - Me espera que também vou dar uma ajeitada na minha cara também.
- Ui! Tá precisando - olhou feio para o rosto de Ibuky que nem necessitava de descrição depois de uma noite com o rosto enfiado no travesseiro.

---

- Eu quero morrer! Um Rattata dormiu por sabe-se lá quanto tempo no meu colo! - e ainda passava a mão sobre o peito, mesmo já tendo trocado de roupa.
- Eu acho que ela estava no seu peito desde umas duas horas.
- Você viu e não me acordou!?
- Cala a boca... Seus gritos me deixaram com dor de cabeça.

A garota debruçada sobre o balcão de uma pequena lanchonete esperava algo para seu café da manhã. Uma garçonete se aproximou das duas colocando duas xícaras sobre pilares na mesa e um prato com um pão de queijo mais próximo de Ibuky.

- Um chá, um café e um pão de queijo, certo?
- Sim, mas o pão de queijo é pra ela - Ibuky murmurou com o rosto enfiada na mesa.
- Ah sim - trocou o prato de lado - Se precisarem é só chamar - e se retirou.
- Só chamar. Se chamar não vem nem a pau... - olhou para Ibuky - Ibuky! Acorda! - tentou dar um tapa na cabeça de Ibuky, porém um braço interceptou o trajeto da mão de Kazumi.
- Nem se atreva! - engrossou um pouco a voz. A garota ainda mantinha a cara enfiada na mesa.
- Medo - arregalou os olhos e fez uma pausa - Bom... Temos um dia livre. O que vamos fazer?
- COMPRAR UMA MOCHILA NOVA PRA MIM! - retirou o rosto do balcão.
- Pra nós, né? - olhou torto para Ibuky.
- É... Tanto faz.
- E vamos na praia! - exclamou ansiosa.
- Você já não vê praia de mais em Hoenn?

---

- Compras! - Kazumi gritou ainda na recepção do hotel - Vamos, vamos!

Kazumi saiu correndo para a saída do hotel enquanto Ibuky a acompanhava calmamente.

- Parece uma criança...

---

- Olha só que bolsa linda! Olha que fofo! De couro! Que lindo! - Kazumi grudava em cada vitrine nas lojas do centro comercial de Vermilion.
- É muito pequeno. Muito... Rosa. Muito caro - e para cada bolsa elogiada Ibuky encontrava um defeito sem nem sequer olhar para o produto.
- Ibuky... Desse jeito não vamos encontrar uma bolsa pra mim - Ibuky olhou torto para Kazumi - Quer dizer... Pra nós.
- Essas bolsas daqui são todas extravagantes. Não gosto de nenhuma.
- Hum... - achou uma bolsa simples entre as várias brilhantes, lustradas, de vidro, de plástico, de couro, de diamantes... Achou uma simples. De pano, com desenho em preto e detalhes pequenos em branco, com somente dois bolsos e um preço bem camarada. Rapidamente correu sobre os paralelepípedos da rua e grudou na vitrine - Que tal essa?
- Erm... - Ibuky olhou por alguns segundos e não encontrou nenhuma desculpa plausível para evitar a bolsa - É... Feio.
- Tá... Então a metade das coisas que você tem no seu quarto incluindo sua calça são feias - só pra constar, seu sobretudo era preto e por baixo delas estava uma camisa branca. Sua calça jeans também era preta e tinha alguns pequenos detalhes brancos nos bolsos, assim como a bolsa.

Ibuky ficou em silêncio. Kazumi a pegou em cheio. De repente as pessoas começaram a abrir caminho para... Nada. Não, não é nada, é alguma coisa. Uma bolsa saltitante fazia as pessoas a observarem. Se aproximou de Ibuky e pulou em seus braços.

- Zíper! - Ibuky segurou a bolsa nos braços e abriu o zíper. Da bolsa saltou uma sombra escura. Era um Shuppet.
- Como o Zíper escapou daqueles ladrões?

---

- Nosso cafofo! Zóia o que aquele bicho feiz! - o garoto observava seu esconderijo todo queimado.

---

- Zíper... Não conseguiu pegar a bolsa da Kazumi? - perguntou ao Shuppet. O Pokémon fez sinal de negativo.
- Ah, não!

---

- Olha chefe! Sobrou uma mala!
- Essa num presta inútil! Tá queimada!

---

- Bom... Vamos ter que comprar uma nova bolsa pra você Kazumi.

---

O relógio do porto marca exatamente nove horas da manhã. O navio aguarda a entrada dos seus passageiros enquanto o outro navio libera outros passageiros. Entre eles, um garoto que acaba de desembarcar.

- Até que enfim, chegamos. Snorunt, você está bem? - olhou para o pequeno Snorunt que estava em seu ombro. Só faltava ficar verde. Estava enjoado - Calma, já estamos em terra firme.
- Ei, garoto, sua bolsa está aberta.
- Ah, obrigado - sorriu o garoto e se virou tentando alcançar o zíper de sua mochila.

---

- Bom, espero que possamos nos ver logo - Kazumi olhava para Ibuky como se já estivesse sentindo saudades.
- É, eu também - disse com indiferença - Olha aí o seu navio! - disse mais animada que na frase anterior.
- Ah! Tenho que pegar meu ticket - abriu a mochila recém-comprada e dela tirou uma pequena carteira. A abriu e começou a procurar seu ticket do navio em meio as notas de dinheiro - Achei!
- Boa viagem.
- Obrigado. Me dá um abraço! - abriu os braços esperando ao menos um ato de carinho de Ibuky. Sem resposta. Ibuky se manteve calada e com os braços fechados - Vamos lá, Ibuky. Eu sei que você vai sentir falta.
- Não, Não vou. Tenho certeza que não - se manteve com os braços fechados.
- Então eu te abraço - deu um passo para tentar abraçar Ibuky mas foi impedida... Não, não por Ibuky. Algo a atropelou e a levou ao chão. A pequena carteira de Kazumi acabou por cair no mar, infelizmente, junto com seu ticket - NÃO!!!
- Ai. Snorunt, está bem? - o atropelador acabou por cair no chão também. Agora estava se recompondo.
- Você!!! - Kazumi se aproximou do garoto. Estava furiosa - Você jogou meu ticket e todo o meu dinheiro no mar! - pegou a mochila do garoto.
- Não!!! Não faz isso! - implorou o garoto de joelhos.
- Kazumi... Uma atitude dessas é de muito baixo nível... - Ibuky tentava amenizar as coisas em meio ao porto. As pessoas olhavam para os dois (Kazumi e o garoto) enquanto passavam.
- É, Você está certa - jogou a mochila do garoto no chão.
- Ufa...
- Eu vou é te jogar no mar pra buscar a porcaria do ticket e o meu dinheiro! - pegou o garoto e o aproximou da beira do quebra-ondas que era altíssimo por sinal.
- EU NÃO QUERO MORRER! ME SOLTA! - o garoto olhou bem para a altura que separava o quebra ondas da água e começou a gritar.
- Está louca? Kazumi, assim vai matar o garoto – Ibuky falava com calma, como se o fato de um homicídio estar prestes a acontecer fosse algo importante para ela.
- Você! - jogou o garoto no chão - Você vai pagar um ticket novo pra mim!
- Kazumi... Sinto dizer, mas... - apontou para a entrada do porto. O navio acabara de levantar a âncora.
- Não! Vocês não podem ir sem mim! Tenho que ver meus pais, meus tios, o traste do meu irmão! Espera! - as súplicas de nada adiantaram. O navio partiu em direção ao mar e deixou Kazumi para trás - Você vai me pagar um novinho! - se virou para o garoto
- Eu... Não tenho dinheiro - pegou a carteira do bolso e a abriu. Só faltava acumular teias de aranha. Estava há muito tempo sem nada entrar naquele lugar.
- Ibuky... - tentou fazer os olhos de pena e um biquinho... Infelizmente era uma péssima atriz.
- Não, nem vem. Não gasto mais um centavo contigo... Até por que nem tenho, gastamos tudo na sua bolsa! - Ibuky imediatamente percebeu que o biquinho era para ela.
- Ibuky! É a minha casa! E o meu hotel cinco estrelas! Você me prometeu! Me dá!
- Não...

---

O navio partiu. O próximo chegaria em uma semana no entanto estava sem dinheiro para pagar um novo ticket. Agora Kazumi somente podia lamentar. E lamentava diante do computador do Centro Pokémon.

- ... Então o ticket caiu no mar e... Tô sem dinheiro, sem nada agora...
- Que pena filha... Então... Quando você vem? - o pai da garota dizia pelo telefone
- Quando eu recuperar meu dinheiro.
- Ih... Vai demorar - um garoto falava ao fundo no computador.
- Cala a boca, traste!
- Olha como a senhorita fala com seu irmão.
- Vem peitar tua irmã aqui, Pentelho! - se pôs a gritar quando viu que o garoto se escondeu atrás do pai.
- Ai, ai... Estaremos te esperando, filha - o pai desligou o computador.

Kazumi pegou o atropelador pela orelha e o levou arrastando triste até o hotel. Ibuky a seguia calma.

---

Agora a noite já caía. O quarto do hotel agora abrigava três hóspedes. Mas ainda pareciam que tinham dois somente.

- Boa noite, Ibuky.
- Boa noite... Pra você também atropelador.
- Eu não sou atropelador! - o garoto gritou. Estava debaixo da cama na companhia de Rattatas.
- Atropelador, qual é o seu nome?
- Pra quê você quer saber, Quase-assassina? - decidiu dar um apelido para a garota que conhecera por um mero acidente.
- É que Atropelador não é um nome muito agradável de se dizer... Me lembra que eu perdi o navio por sua causa! - se lembrou do que acontecera no navio - E o meu nome é Kazumi.
- Yukio.
- Bom... Espero que fique vivo até amanhã.
- A propósito... Por que me trouxe pra cá?
- Você acha que eu vou gastar o meu dinheiro? De jeito nenhum! Você que vai conseguir dinheiro pra me mandar pra Hoenn.
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