Café Literário da Pokémon Mythology

além do On The Road, posso indicar (que já li) o meu amado Lolita e Junky, ambos muito interessantes, bem trabalhados que além da temática da viagem de carro e tals tocam em temas delicados


mas é só ir olhar os autores beatniks de prosa e verso que a temática da viagem desse estilo vai estar sempre presente ai é só procurar neles que é quase certo encontrar coisa boa e interessante

Estou anotando tudo, obrigado pelas dicas! Lolita por incrível que pareça ainda não li! Junky parece ser controverso, isso é um atrativo! X)

Recentemente li um livro sobre a história do Rei Arthur (mas diretamente sobre a vida de um cara chamado defel), Rei Do Inverno, uma leitura agradável e um livro muito bom mesmo, mas o que eu me surpreendi atualmente, foi com a Trilogia de Cinco, já li O Guia Do Mochileiro Das Galaxias e O Restaurante no fim do Universo, ambos, livros extraordinariamente fantásticos. Recomendo para qualquer um que se interesse.
Douglas é realmente um gênio da comédia, ambos os livros regidos de ficção cientifica (bem DW) e conversas non-sense dos personagens mais non-sense daquela bagaça, o Ford Prefect e o Zaphod Beeblebrox, eu ri muito com eles, e com as piadas mais non-sense ainda, eu parava pra rir quase de capítulo a capítulo, gostei muito. Ai ontem peguei dois livros numa biblioteca daqui, coletâneas, uma com cinquenta contos de Machado De Assis e outro que se intitulava ter todas as poesias e prosas de Vinícius De Morais. É grande pra cacete. Ford SZ

GodFire escreveu:Estou anotando tudo, obrigado pelas dicas! Lolita por incrível que pareça ainda não li! Junky parece ser controverso, isso é um atrativo! X)

Ah, God, eu li um livro há um tempo e lembrei de você, disse mentalmente que iria te recomendar mas esqueci completamente. O livro é "Sonhos em Bunker Hill" do John Fante. Dei uma pesquisada sobre o cara e parece que a temática dele tem sempre a ver com coisas que remetem à road trip (embora não seja literalmente um; parecem ter sempre um toque de autobiografia, e o escritor era um marginalzão em New York). Esse romance que li foi o último escrito por ele, mas tem outros que dizem ser até melhores. E sim, o livro é muito daora.

Umb, tenho vontade de ler tanto a trilogia que começa por Rei do Inverno quanto essa saga de comédia sci-fi. Todo mundo que lê costuma dizer que é bom.

Que eu li nos últimos meses... bem, li Uma Temporada no Inferno, do Rimbaud, uns dois livros do Fernando Pessoa, Xica da Silva, Dickens... Os dois primeiros autores valem MUITO a pena ler, a terceira é especial pra quem ama a Xica mesmo *-*, o último é razoável, ao menos o Um Conto de Natal, que foi o que eu li dele.

umb, não são paidas non sense oO
tu tem que ter conhecimento social, científico e histórico pra entender e associar
too easy
GGgg

apesar de as vezes o Adamas descrever as coisas de maneira engraçada ou os personagens fazerem piadas de características ou gostos de alguma raça alienígena

eu não entendi muito quando o ford estava falando com o arthur e explicando sobre o universo (restaurante no fim do universo), pra ele imaginar uma banheira, encher de açúcar, areia branca ou açúcar e areia branca, encher de água, puxa o ralo e gravar, voltar o vídeo ao contrario e assistir, o arthur pergunta o que isso tem haver, e ele diz que não tem nada, era só legal de ver.

isso pra mim era pra ser uma piada ou crítica?

mas isso não é non sense
oO
e nem uma piada, apenas um comentario

Mas tem muita coisa nonsense mesmo, tipo quando aquela baleia cai em Margathrea. Apesar de algumas explicações que o livro oferece, muita coisa ali não tem nexo, mas muito livro tem isso, né?

é o poder da psicodelia
cara, isso foi devido ao gerador de improbabilidade infinita
a teoria da improbabilidade infinita tem um certo nexo, porém não comprovado por nós
ou seja, é meio nonsense

é

aliás, o guia do mochileiro é uma das séries de livro que eu mais curto

fiquei ansioso pelo terceiro livro da saga, mas me pergunto se a trillian guarda algum sentimento pelo Zaphod, ou são só amigos de aventura.

eu terminei nessa sexta passada de ler Agora é que são elas, e putaquepariu que Romance, toda subversão da morfologia dos contos de magia de Propp nessa ficção de reficções, onde as mudanças constantes, estranhamentos, levam a construção de um simples vazio, demonstrando, como um querido Professor meu escreveu em curto ensaio, que o objetivo desse Romance é realmente não levar a nada, com um narrador sem espaço em sua própria (des)narração, que não-é e não-está, porque no fim é isso mesmo, com um pau na boca ninguém consegue falar o nome Bernardo e ninguém aqui quer a vida eterna mesmo, a gente sempre quer o inferno.

andergiehl escreveu:

minha antiga de professora de teorias e estéticas narrativas adorava João Cabral, e odeia essa animação, e realmente, dava pra trabalhar mais

quem lê morre