Gonryu - Os Cinco Dragões.

@DarkZoroark: Muito obrigado, Dz! /o/ Vou tentar explorar mais a Mizuni por enquanto, até que alguns eventos malignos aconteçam hahaha, sim, Mein fuhrer, significa 'Meu líder' em alemão. Pensei no Hitler enquanto fazia o Dracco, maaaas, acho que o Dracco é pior. Hitler pensava na Alemanha, o Dracco só pensa nele. AUEHAUE' Muito obrigado pelos seus elogios, de verdade. Muito obrigado e continue lendo, rapaz!

@Mag: Muito obrigado, Herick! (o( É, ninguém se lembra da Mizuni. Por isso vou tentar dar uma explorada nela. Ela é uma personagem importante também, mas sei lá, é difícil dar conta de tantos personagens importantes e tentar encurtar ao máximo os capítulos para não ficar tão cansativa a leitura, hahaha. Enfim cara, nesse capítulo, eu escrevi com carinho, com a inspiração que eu escrevi o prólogo. Espero que esteja melhor. Muito obrigado, e continue lendo cara!


Well, o Pokaabu e o Mag já apontaram que eu realmente desanimei pra escrever e piorei muito com o passar dos capítulos. Eu espero que tenha sido apenas uma fase, mas sinceramente, agora eu estou mais animado pra escrever, principalmente com a edição do Main Post, no qual eu tive ajuda do lindo do Mr. Perry. A estória mudou um pouco o rumo de como eu havia a planejado, e ainda irão acontecer muitas coisas.

Antes, eu queria informar que irei colocar uma música tema para cada personagem no futuro, e peço que, por favor, se puderem, deem uma passada lá e digam o que acharam de como eu formatei tudo. Quero deixar tudo o mais organizado o possível. Eu me baseei no main post da fic Patisserie do membro μOndah. Eu espero que ele continue a fic, já que eu nunca tive chance de comentá-la e mesmo assim gostei muito.

Enfim, o capítulo esta grande. Me dediquei para escrevê-lo e espero que vocês gostem. Muito obrigado por acompanharem, de coração. Eu amo vocês <3





As trevas pareciam estar dominando aquela ilha cada vez as a cada segundo. Nunca, em seu histórico geral, havia acontecido um massacre como esse na primeira noite, onde mais da metade dos competidores haviam sido diligentemente assassinados pela corrupção, que por sua vez, parecia reinar naquele ambiente sujo de um torneio tão violento.

A vista do ilhéu era magnifica e bela. Uma grande massa de terras e montanhas, coberta por inúmeras e incontáveis árvores que variavam de tamanho, chegando a ser gigantescas. As ondas do mar, que eram iluminadas pela luz que as duas enormes luas refletiam, deixavam tudo parecer mais sereno e calmo, sobrepondo este som relaxante, enquanto tudo que acontecia no interior do local era desconhecido.

Repentinamente, um rugido agudo ensurdecedor corrompia o silêncio da bela noite, calando-se então a ignorância e a inocência das criaturas, fazendo com que mostrasse que o dono daquela poderosa voz fosse uma entidade acima da própria natureza. Logo a seguir, uma pequena explosão podia ser vista ferindo a superfície da ilha. Chamas púrpuras que pareciam fazer uma esfera que se expandia ao redor do ataque, milagrosamente não queimando nenhum dos troncos que, todavia, eram destruídos ao toque de tal técnica flamejante.






Todos pequenos e grandes Pokémons fugiam. Estavam agitados e assustados, mesmo sendo inofensivos ou até predadores no topo de cadeia alimentar local. O autor daquele massacre parecia finalmente se revelar enquanto corria destruindo árvores, com seu enorme corpo esverdeado e suas seis longas asas negras semelhantes às de um corvo. Parecia estar irado, fora de si. Era uma criatura brutal que não demonstrava piedade em seus ataques. Quando mais comia, mais fome sentia.







Sentia uma forte dor em seu corpo inteiro, mal podia movimentar-se direito. Seus olhos, donos daquelas belas íris douradas, se abriam vagarosamente. Podia ver um teto branco, de onde estava deitado. Além disso, naquele lugar que ele descansava, era bem mais confortável que ficar no chão sujo de lama onde ele estava anteriormente.

Aquela dor se concentrava em seu tórax, que parecia latejar a cada movimento que tentava realizar. Como sempre, sua teimosia o prejudicava, já que queria se levantar a qualquer custo.


- Argh... – Gemia, sentindo uma das piores dores físicas que havia sentido em toda sua vida, não podia nem respirar direito, que sentia suas cicatrizes arderem. Não demorou muito para ser repreendido com uma voz de um homem já adulto.

- Acalme-se. – Dizia. Ryuzaki não podia o ver ainda, já que não conseguia mover seu corpo, mas estava um tanto nervoso por não ter noção de onde e com quem estava.

- Quem é você, seu merda? O que fez comigo?! – Dizia em tom alto, assustado. Sabia que Marcus havia tentado o matar, se aquele fosse um dos homens que trabalhavam para Dracco, temia ser torturado ainda por cima.


Ao gritar aquelas palavras, podia escutar passos ligeiros e leves, provavelmente os passos de uma criança. Naquele momento, pode dar mais atenção ao ambiente, que era aromatizado com um cheiro semelhante a limões e laranjas. Uma voz podia ser escutada, comprovando que realmente havia uma criança ali. Uma pequena menina.


- Ele disse um palavrão! Agora ele vai ter que dar uma moeda no potinho. – Inocentemente exclamava, fazendo seu pai dizer algumas palavras em um tom baixo que o rapaz não podia entender. Talvez dando alguma bronca na jovem. De qualquer forma, aquilo havia sido o suficiente para calar o garoto de olhos dourados.


A garotinha então saia do local cabisbaixo, apenas alisando seus belos e longos cabelos louros, a qual seus pais tanto se orgulhavam. Ryuzaki não podia ver nada, a não ser o teto de onde estava, mas ele se encontrava num cômodo médio, em uma maca coberta por um tecido esbranquiçado ao lado de um grande armário metálico, cheio de ferramentas médicas e espécies de soro – também possuía algumas amostras de sangue, que ficavam dentro de pequenos sacos plásticos etiquetados. -, o que se presumia que aquele homem era um médico ou qualquer coisa relacionado à medicina.

Na frente do rapaz ferido, Katherine e Hiroga pareciam estar dormindo, totalmente exaustos dos eventos anteriormente. A canela da garota havia sido tratada, já o ferimento havia sido bem profundo daquela maldita armadilha de urso, Stephen apenas temeu na possibilidade do ferimento desenvolver alguma infecção, mas fez o possível para trata-lo.


- Sinto muito. – O homem dizia, se levantando da onde estava sentado. Em suas mãos ele retirava finas luvas de plástico que estavam totalmente ensanguentadas. – Minha filha, Melody, é muito curiosa. Como sou só eu e minha mulher, não poderíamos deixa-la sozinha com algum estranho. Por isso a trouxe aqui. – Terminava. Parecia estar sério, mas ao mesmo tempo de bom humor. Ele caminhava até uma pequena pia que também se encontrava no tal cômodo, e limpava suas mãos, retirando as manchas de sangue que haviam penetrado sua pele ao retirar suas luvas.


Ryuzaki não respondia. Apenas ficava quieto, pensativo, ponderando em seu destino, já que não se encontrava mais na ilha. Tudo estava extremamente confuso, pensando em que Dracco havia dito tudo sobre o lugar selvagem que iria ficar.
Stephen parecia ficar conversando, enquanto o seu hóspede não prestava atenção nele, graças o medo do desconhecido futuro que o aguardava. Seu coração batia fortemente enquanto seu sangue fervia em suas veias. Ficava trêmulo na medida em que seus pensamentos acumulavam em sua mente.


- “Não...”- Pensava, temendo perder seu controle agora. Engolia seco, tentando se acalmar, e lentamente conseguia. Escutava as batidas de seu coração desacelerar aos poucos, chegando finalmente ao seu estado de relaxamento.

- Está tudo bem? – O homem perguntava, notando as estranhas reações do rapaz, que por sua vez apenas o ignorava, por puro orgulho próprio. Stephen suspirava, rindo de leve pela má-educação de seu hospede. – Você poderia agradecer pelo menos, não? Poderia deixar você sofrendo ali em baixo, ter cada energia vital sendo sugada por um daqueles malditos Gastlys, ou até ser devorado vivo por um Scyther faminto. Salvei sua vida, garoto.


Ryuzaki não agradecia. Ficava calado, com uma expressão irritada estampada em seus olhos, já que essa ocasião acontecia pela primeira vez em sua vida. Sempre tinha tudo planejado, e raramente falhava em seus objetivos. Mas uma traição inesperada realmente o pegara de surpresa. O que mais o deixava furioso, era o simples fato de ser notória a personalidade de Dracco. Sentia-se um idiota por ter se deixado levar pelas manipulações baratas do apresentador.

Sua respiração pesada tentava se acalmar ao mesmo tempo em que as suas batidas cardíacas não paravam de continuar aceleradas. Estava inquieto, atormentado pelos seus fantasmas do passado. Arrependido de certa forma, com seus pensamentos afligindo a quase certeza de ter perdido totalmente a chance de se reencontrar com sua amada.

Quando via, já não parecia estar mais vivendo aquela natureza hostil que geralmente dominava seu ser. Sentia uma grande forte de chorar, como se alguma mão pútrida gelada segurasse seu coração com força. Alimentando a chama de seu medo, de sua agonia ao simplesmente imaginar-se sozinho naquela floresta sombria e perigosa.

Sua única segurança era saber que Mizuni estava bem acompanhada de seu poderoso e fiel Samurott. Tinha esse fato estampado nas paredes de sua consciência amargurada, tinha noção que Hizashi poderia proteger sua dona até o fim da competição.

Suspirava, aflito.


- Obrigado. – Sua voz gaguejava um pouco. Não estava acostumado em ser um bom garoto educado que agradecia cada favor que lhe faziam. Estava mais ocupado sendo aquele desgraçado que estragava a vida das pessoas sem pensar duas vezes.


Seu corpo dolorido ainda parecia fadigar a cada mínimo esforço que seu cérebro tentava executar. Mesmo acordado daquela forma, mal podia imaginar que podia estar morto. Tudo fora apenas uma inacreditável e improvável coincidência, em dois Gastlys acidentalmente partilharam um pouco de energia vital enquanto tentavam se alimentar da mesma do jovem.


- Não há de quê. – Stephen abria um sorriso, um pouco lisonjeado por ter ouvido aquelas palavras de um rapaz conhecido com ‘o demônio de olhos dourados’. Podia ver o sofrer do garoto. A preocupação que sentia por sua vida e a vida de seus próximos. Ele se levantava, dando de costas para aquela confortável sala. – Descanse, tome seu tempo para isso. Eu e minha mulher estaremos na sala. Lá tem suco de laranja, caso queira saciar sua sede.

Então caminhava, sem esperar por alguma resposta. Katherine e Hiroga ainda estavam dormindo exaustos. Já era tarde da noite, possivelmente madrugada. Estavam ensopados com a chuva que caía lá fora.






Estava caminhando com uma expressão vazia em seu rosto, sentia muita dor, mas não se importava com nada. Estava arrasada, devastada pela tão abominável experiência na qual teve que passar para sobreviver. Não podia se esquecer dos gritos de dor de seu Pokémon, enquanto a criatura era devorada viva pelos impetuosos Scythers.

Não parecia temer mais pelos monstros indómitos que rastejavam naquela floresta, nem receava os animais tétricos que a observavam no alto de galhos destorcidos de grandes árvores com troncos negros e putrefatos. O cheiro exótico de terra molhada misturado com a seiva dourada que escorria de alguns mastros alheios não a incomodava mais. Pelo visto, nada a incomodava. Seus olhos vazios da coloração castanha clara não pareciam dar mais importância a nada que cruzasse sua vista, a dor que sentia por ter perdido seu fiel Pokémon, que treinara desde sua inocência infância, parecia devastar qualquer outro sentimento que tentasse dominar sua mente.


Após algumas horas caminhando apenas em uma direção, podia observar uma iluminação dentre as árvores enquanto avançava. Notava então que finalmente estava saindo de tal arvoredo, finalmente. Poda escutar o som das ondas se quebrando ao bater em enormes rochas que se localizavam na beira de uma gigantesca praia. Seus passos aceleravam, enquanto continuava cambaleando com as mãos em sua costela que sangravam muito, mesmo com a gaze estando enrolada em sua cintura para tentar parar o sangramento. Então não percebia uma raiz elevada no chão, e acabava tropeçando na estirpe, que fazia um círculo no solo.

Caía de bruços no chão. Sentindo seus braços ficando sujos da lama formada graças à chuva de mais cedo. Aquilo parecia a fazer desistir. Estava frustrada, arrasada. Estava faminta, com sede. Queria sair dali. Queria voltar para casa, abraçar sua mãe, seu pai. Queria ir ao parque de diversões de sua cidade natal com Ryuzaki, como fizeram duas ou três vezes no início de seu namoro.


Lágrimas escorriam em seu belo rosto. Estava suja e pálida, não tinha forças nem para chorar, muito menos para continuar andando. Ela ficava deitada então, apenas ali, chorando.


- Okiru-San! – Uma voz feminina ecoava pelo local, sendo abafada pelo som das ondas e do forte vento que surgia ali. Logo Mizuni podia escutar passos acelerados se aproximarem, enquanto suas respirações ofegantes exibiam a preocupação e surpresa dos dois jovens até então estranhos.


Estava tudo desfocado em sua visão. Estava zonza e cada vez mais fraca. Podia ver um rapaz de cabelos púrpuros grandes se aproximando, perguntando algumas palavras que já não escutava mais. Ele estava acompanhado de uma loura bela com uma cicatriz enorme em seu rosto. Eles então lhe ofereciam água e continuavam tentando falar com a bela, que por sua vez, ainda não podia entender já que estava momentaneamente surda. Sua visão começava a escurecer, até então desmaiar.






Dava passos pesados enquanto marchava até seu objetivo. Parecia estar em algum lugar da parte de fora de um enorme castelo. Alguma espécie de calabouço surgia, ao ponto que entrava em uma passagem secreta dentre as paredes. O cômodo em que entrava era escuro e úmido. Podia se ouvir algumas goteiras e grunhidos de algum tipo de criatura selvagem presa. Se assemelhava à algum inseto que se debatia de dentro de sua jaula de aço.

Ajeitava seu paletó castanho enquanto observava as duas abominações com seu visor esverdeado. Estavam em uma gaiola enorme, que se assemelhava muito á grandes de um presídio que separavam a sala rochosa em que se encontravam. De dentro da jaula, podia se ver esqueletos e corpos ainda em decomposição, totalmente mutilados que serviam de alimento para aqueles insetos.


- Vocês estão livres para pegar aqueles garotas, ya? – Sua voz metálica com aquele sotaque alemão ecoava, irritando ainda mais aqueles seres esverdeados. Então ele segurava algumas grades com suas mãos robóticas e as apertava, destruindo as mesmas. - Os matem, Kreaturen.


As criaturas então pulavam em cima do robô para tentar o atacar, sem sucesso, já que Zero as segurava com facilidade, e as jogava para fora do cômodo. Elas não hesitavam e começavam a correr numa velocidade incrível para dentro da floresta que cercava aquele castelo enorme.

Spoiler:

Meu... Santo Deus...

Cara... Fazia um tempo que eu não entrava na Mythology e nem lia fic's de Pokémon e hoje decidi ler uma que escolhi na sorte... E Sinceramente? Não me arrependo.
Rush, não sei como descrever sua estória, ela é simplesmente incrível! O modo como trata os Pokémon e descreve as batalhas sempre me deixa bastante animado, ela até faz me lembrar da primeira fic que li, onde os Pokémon eram vistos como monstros que podiam matar um humano com poucos movimentos. xD

Li todos os capítulos em maratona, achei que seria incapaz de terminar de ler tudo e comentar ainda hoje, mas olhe parece que consegui! Não sei se alguém comentou, mas em alguns capítulos você acabou trocando o nome de algumas personagens. >XD

E Falando em Personagens... Outra coisa que você me fez gostar bastante. >D Todos eles tem personalidades bem legais, contudo o meu preferido SEMPRE será o Hiyoku. u.u Não sei dizer, mas tenho um carinho á mais por pessoas igual á ele. A tipica pessoa que não deseja apodrecer apenas porque os outros estão fazendo isso, acho os ideais dele nobres pra caramba! Porém não sei se o mesmo sobreviverá até o final, espero que sim. =/

Outra que amo e odeio é a Akari! Meu deus, as cenas dela são hilárias e muito divertidas, espero que a mesma ganhe um destaque á mais xD Aliás, eu queria ver como ela ganhou a luta no primeiro Round. D= Mas tudo bem!

E Estava aqui pensando... Já que o casal de Hiyoku e Katherine já foi meio que desmanchado graças á felada******* do Hiroga, será que o herói não conseguiria ter um romance com a doida do Espeon? >XD Acho que tô viajando demais, mas vai saber... u_u'

De qualquer forma, tenho preguiça de falar de todos os capítulos um por um, então apenas comentei as partes que mais gostei, sinto muito se o comentário não ficou legal, mas pode ter certeza que sua fic virou uma das minhas favoritas! ;-;

Agora terei que esperar pro próximo capítulo... Noooooooooo! D: Porém leve o tempo que precisar, hey!
Enfim... Acho que é só isso mesmo, estou esperando o próximo cap! o/

Nossa, esse capítulo ficou infinitamente superior aos anteriores.

A parte do Gyarados ficou I.N.C.R.Í.V.E.L, você integrar isso com outros personagens, ao invés de fazer um parágrafo a parte só pra falar que ele tava procurando a Kat ficou muito bom, sério. Acho que a parte do Dracco e da Katherine (no final) poderiam ter sido melhor exploradas, a primeira com mais reflexões e a segunda pondo um pouco mais de sentimento, pode até ser que ficasse sentimental demais, mas putz, o pai da garota ta morrendo e tals, eu estaria aos prantos, sério.


Fora isso ficou muito bom, parabéns!