Gonryu - Os Cinco Dragões.

Você é realmente um romancista, muito bem escrita sua fic. Curti a ideia das trilhas sonoras. Parabéns, você acaba de ganhar mais um leitor.

Bom, a história é interessante e talz. Realmente é bacana a ideia das trilhas sonoras, nem sei se vi algum erro xp. Mas enfim, ela ta bacana e talz. Boa sorte com a fic.

Resposta aos lindos comentários *-*:

Fiquei muito feliz com os comentários, de verdade. Sinto-me honrado que minha primeira FF tenha sido tão bem recebida por leitores tão maravilhosos como vocês, de verdade. *-*

Bem, sentimentalismo a parte... Uma coisa que gostaria de notificar a todos que acompanham a FF, é que estarei editando constantemente o Índice, acrescentando informações e ocasionalmente até imagens de novas personagens e outros trabalhos. Atualmente, pode ser até um spoiler já que acrescentei o 'status' dos participantes, mostrando quem dos citados já venceu, perdeu ou se ainda irá lutar. De acordo com os capítulos, irei editá-los.

O Índice é o primeiro post na FF inteira, e só de abrir o tópico ele pode ser conferido, mas caso queira um atalho mal feito, pode acessá-lo clicando aqui. Além disso, quero informar que alguns capítulos poderão não ter ação nenhuma, apenas mostrando a interação dentre os demais personagens, onde os mesmos podem citar e revelar informações, como seus times, passados e etc.

Estou pensando em criar outra categoria de capítulas que serão postados apenas no índice, chamados de 'Flashbacks', mas ainda não me decidi sobre isso, já que seriam apenas para revelar o passado das personagens e mimimi. Seria muito Naruto, então não sei se compensaria.

E para finalizar, a música tema. Ela será praticamente o símbolo da FF, mesmo que não seja por autoria minha. Me inspirei muito com ela tocando, por isso decidi que ela será o tema para Gonryu, nada mais que um Drama mal bolado... Hahaha. Aqui está a mesma, também podendo ser conferida no índice:

Bem, é isso. Desejo-lhes uma ótima leitura, fiquem bem!






O céu estava carregado de pesadas nuvens negras, onde as mesmas escondiam os raios solares da enorme estrela. Sequer podia-se ver alguma das luas ou estrelas, apenas a leve neve que caía graciosamente junto á alguns flocos de gelo. O navio já estava chegando a seu destino, a quinta ilha, Genki. A mesma era proibida ser acessada por pessoas não autorizadas pelo preservamento e segurança dos demais, por isso, várias lendas eram contadas sobre ela.

No campo de batalha alguns dos brutamontes que eram conhecidos como os seguranças locais limpavam a arena. A multidão permanecia em silêncio, apenas conversando entre si em tom baixo, aguardando a próxima luta. Ninguém se mostrava abalado com a morte de mais um competidor.

A cena era horrível. O cadáver de Rehza estava caído ao chão, com uma enorme abertura em seu pescoço, que estava preso graças a sua espinha e a ligação de alguns nervos. Estava quase decapitado. Seu fiel Pokémon, Hitmonlee, estava próximo. Ambos possuíam uma cicatriz semelhante, deixando a marca profunda dos poderosos dentes que continham na mandíbula do Feraligatr que havia os assassinados.

Os pequeninos flocos de neve caíam sob o rosto de Rehza. Seu olhar vazio e sem cor eram agoniante, o famoso guerreiro de Suna estava ali, morto.




Estava escuro. A luz da sala estava fraca, mas não totalmente apagada. O cômodo não era tão grande, parecia ser uma enfermaria. Estava deitado em uma maca com o corpo e o rosto doloridos. Abria seus olhos com as lindíssimas íris de cor dourada lentamente.

Sentia-se um toque delicado em sua mão – estava inchada e vermelha graças aos fortes socos que havia dado em sua luta passada - eram as mãos de Mizuni as tocando, a jovem estava preocupada, com lágrimas escorrendo por seu rosto. Com dificuldades puxava a respiração. Notava que estava tomando soro, possuía gaze envolta de seus membros, e sua boca estava dormente.


- Porra... Eu venci. – Dizia para a sua amada. Abria um sorriso lento, mostrando as próteses dentárias que a enfermaria havia implantado em sua gengiva. Fazia força para levantar-se e apoiar as costas no travesseiro que o aconchegava, mas sentia uma terrível dor. – [palavra censurada]! Minha perna!

- Sei que é difícil, mas... – Mizuni continuava chorando, seus olhos estavam avermelhados pelo constante ato, mas no fundo estava muito aliviada por Ryuzaki estar vivo. Não sabia o que iria fazer se perdesse o amor de sua vida. Mesmo assim não podia ser evitada o trauma que passara com as consequências da luta passada.


Ela não terminava a frase, fazendo com que o moreno retirasse o edredom que o cobria assustado e curioso, ficando em choque. Seu coração ficava acelerado e sentia uma forte dor no estômago. Via que ao invés de sua perna, estava uma prótese mecânica, onde o pé fazia uma leve curva para cima, se assemelhando a uma bengala invertida. Era de boa qualidade, mas não comparada á mecânica atual.


- O que diabos aconteceu com a minha maldita perna?! – Se questionava nervoso. Sua respiração estava pesada, colocava as mãos em sua cabeça, apertando com força os lisos fios negros de seu couro cabeludo.

- Ela foi a-amputada, amor. – Sua voz estava baixa e tentava engolir o choro, não conseguindo. Parecia que havia decorado o que falar enquanto seu ficante estava desacordado, suas lágrimas escorriam por seu belo rosto, que não parecia estar tão machucado quanto antes – Os médicos disseram que os ferimentos não iam cicatrizar, o Hitmonlee quebrou totalmente seu joelho. Estava só preso pela pele. – Colocava assim sua mão sob sua boca, abalada. Aquilo havia sido uma tragédia para ambos, mesmo que não pensassem em Rehza e sua provável família. De qualquer forma, o terror dominava a mente dos dois jovens, fazendo que Mizuni se sentisse culpada por algo que nem sequer poderia ter sido auxiliado por ela. Caía aos prantos, abraçando Ryuzaki que ainda estava sentado na maca.

Ryuzaki começava a ficar desesperado. O que seria dele sem sua perna? Se com uma, ele já levou aquela surra, sem ela estaria perdido. Não teria total precisão e velocidade com uma simples prótese, onde o mesmo poderá quebrar ou sair durante a luta. Agora, mal podia pensar nas consequências causadas com sua primeira luta, ficava sem palavras, em choque. Sentia o calor da ruiva sob seu corpo, o molhando com suas lágrimas de culpa. Não dava a mínima pra ela, só pensava no que fazer, em que atitude tomar.





Andavam juntos pela superfície do navio. Mesmo com o chão úmido devido a neve, não se preocupavam e andavam tranquilamente. Eram dois jovens, uma menina loira com um pequeno Pidgey pousado em seu ombro, acompanhada de um rapaz mais alto, de cabelos longos e roxos. Okiru conversava enquanto a jovem Haruka apenas o escutava, parecia que estava o ignorando. Pareciam que já tinham se apegado em alguma espécie de amizade inusitada. Ou não.


- Ainda não me convenceu. – A garota respondia, fitando suas belas e azuladas órbitas azuis no rosto do belo garoto de cabelos roxos.

- Qual é! – Respondia sério, mostrando-se irritado com a recusa de tal proposta. – Sei de todos os tipos de veneno. Posso te arranjar qualquer tipo, desde um veneno que paralise como o daquela Galvantula que derrotou o Gyarados, até um que mate seu oponente de sofrimento, como de meu Scolipede! - Debatia-se, abrindo um sorriso que confirmava sua confiança em sua sabedoria.

- Há. – Soltava apenas essa leve risada, abrindo um sorriso. – Se estás tão confiante com seu pequeno hobby de coletar venenos de Pokémons, porque precisa, modéstia a parte, da minha tão preciosa ajuda?


Okiru ficava em silêncio, parando de caminhar por um instante. A garota apenas cessava seus passos, olhando para sua retaguarda e encarando o jovem, esperando uma resposta com um olhar desafiador.


- Fiz uma promessa. – Respondia seco, olhando para o chão que estava coberto com uma fina camada de neve. Estava abalado com suas lembranças, mas continuava com o olhar sério, o focando novamente para a loura a sua frente.

- Sinto muito. – A mesma respondia com a face desanimada. – Sou contra promessas. – Se virava seca e fria, ignorando totalmente o rapaz de cabelos púrpuros.

O garoto ficava insatisfeito com a resposta da bela, e retirava uma adaga de seu bolso. Era afiada e ondulada, bem diferente das demais. Em sua bainha estava implantado uma pedra belíssima de uma cor rosada que variava para um roxo escuro, a mesma era energia pura, estando em constante movimento.

Notando o gesto perigoso de Okiru, o Pidgey piava e batia as asas, pulando do ombro de Haruka. Com uma cambalhota se transformava em sua forma original, revelando-se ser o mesmo Zoroark de antes. A raposa negra rosnava, exibindo seus afiados dentes. Com o sinal de sua criatura, a menina se vira tranquila, sabendo que estava segura com seu Pokémon por perto, apenas queria ver se Okiru iria realmente tentar o suicídio ou algo realmente estúpido.

-Esta adaga. – O rapaz dizia. – É uma adaga que eu recebi de meu clã quando sai em busca das insígnias. Ela não é uma simples faca ou coisa do gênero, ela tem um poder oculto, usado por apenas os mais experientes de meu clã. Ela possui uma pedra curiosa, o orbe tóxico. – Estendia seu braço, exibindo a arma branca para a garota. Não tinha intenção nenhuma de atacar.

- Hanna, volte. – Haruka ordenava, fazendo o Zoroark dar uma cambalhota para trás, se transformando num Pidgey novamente, pousando no ombro de sua dona sem questionar. Como agradecimento, a loira fazia um cafuné em sua cabeça. Prestando atenção nas palavras do portador de tal adaga.– Aonde queres chegar com isso?

- Bem... – Retornava o raciocínio. – O ponto que eu quero chegar é que, esta adaga, conhecida como presa de Pendoraa é um item muito valioso para mim e meu clã. Ela tem o poder de envenenar o alvo com apenas uma perfuração, o envenenando até a morte. - Um silêncio predominava no local. Um tanto constrangedor para Okiru.

- Certo. – Respondia, ainda sem entender muito. – E o que eu tenho a ver com isso?


Okiru se aproximava lentamente, fazendo o Pidgey novamente ficar em cautela, mas mostrando que não pretendia fazer nenhuma estupidez, o rapaz entregava a Presa de Pendoraa para a menina, onde a mesma a aceitava e segurava-a com curiosidade. Ficava fascinada com o orbe que se encontrava no meio da bainha, mostrando que era o que juntava a lâmina ondulada.

- É sua. – Okiru abria um sorriso forçado, como se estivesse desanimado. – Se quiser, não precisa me ajudar. Mas se for essa sua escolha, não precisarei dessa adaga, já terei falhado com minha missão de acabar com este torneio mesmo.

- Como assim? – Se interessava no assunto, acabar com o torneio? Aquilo realmente havia despertado a curiosidade da linda Haruka. – Como pretendias acabar com um torneio deste porte? Estás doido?

- Heh. – Soltava uma leve risada, se virando e ficando de costas para a jovem. – Precisaria da ajuda de seu talento para isso. Pretendia e ainda pretendo matar Dracco. Não quis em nenhum momento matar Mazuki, minha Shizuii que tem um desejo sedento por carne fresca. E também sei que você é uma das poucas participantes que não querem ganhar o dinheiro nem a fama.

Haruka olhava séria para o rapaz de cabelos púrpuros. Desviava a atenção para a bela adaga. A mesma parecia emitir uma energia agonizante de desespero. Quando a apunhalava sentia um enorme desejo de finca-la no pescoço de Okiru, tendo essa vontade controlada com seu forte autocontrole. Fechava seus olhos e respirava fundo, pensando sério a respeito de tal proposta.



Dentro do navio, uma mulher caminhava com roupas largas e de moletom, se assemelhando a pijamas. Como sempre, uma cara de sono em seu rosto. Ao seu lado, um pequeno Espeon a acompanhava. O felino rosa parecia ser muito bem tratado, devido sua fina pelugem ser lisa e solta. Ambos caminhavam com o intuito de chegar ao refeitório para saciar a terrível fome que sentiam.


- Kimi-Chan! Porque você quer leite justo agora? A próxima luta já está prestes a acontecer! – Bufava, entediada e chata como sempre.


O Espeon, acostumado com o temperamento mimado de sua dona, respondia com um fino miado, sem olhar para o rosto dela, como se estivesse a ignorando. O felino começava a acelerar seus passos e logo começava a correr. Tudo num movimento espontâneo.


- Kimi-Chan!! – Gritava, logo perdendo seu Pokémon de vista. Mais uma vez bufando. – Vadia, odeio quando você faz isso. – Falava consigo mesmo, sem vontade alguma de correr para alcançar sua Espeon, mas sem escolhas.


Corria se virando ao primeiro corredor que surgia, se esbarrando em alguém. O impacto fora tão forte que perde o equilíbrio e caia de costas, atordoada. Porém, a pessoa em quem havia se esbarrado continuava em pé, com uma expressão arrogante em seu rosto. Era um jovem mulato, alto, com dreads curtos. Usava uma boina e roupas caras, se assemelhando a um paletó branco.


- Tsc, olhe por onde anda, seu... – Resmungava se levantando, logo ficando calada. – Ma-Marcus?!


A surpresa era grande. Estava cara a cara com um veterano da liga oficial de Gonryu. O jovem mesmo não tendo vencendo a liga quatro anos atrás, foi conhecido por capturar criaturas lendários como Zapdos e Zekrom, assim sendo considerado um herói por oferecer energia ilimitada para as cinco ilhas. É claro que a fama havia subido para a cabeça do jovem. Era arrogante, mal-educado e mimado, não tinha paciência, muito menos humildade. Era milionário e famoso, estava apenas participando na liga para obter mais respeito.

-Saia da minha frente, vadia imunda. – Tons baixos e sérios, começando a caminhar mesmo com a garota sentada em sua frente.

- Do que você me chamou?! – Se questionava furiosa. Se levantando rapidamente e encarando o rapaz nos olhos. Mesmo sendo uma garota, era do mesmo tamanho, sua altura era acima da média das mulheres da mesma idade.


Os dois se encaravam. Marcus não demonstrava emoção alguma a não ser desprezo, enquanto Akari só exibia a raiva que sentia no momento.

A garota notava a presença de seu Espeon atrás do rapaz. O felino rosado olhava a cena sentado enquanto abanava sua cauda. Como se estivesse entretido e aguardando algo. Aquilo foi um sinal que fez Akari sorrir. A jovem não pensou duas vezes em erguer seu punho e lança-lo no rosto do mulato. Notando o movimento óbvio, ele inclina seu corpo para desviar, mas sente uma pontada em sua coluna, que o fez ficar paralisado.


- “Que porra é essa? O que essa maldita fez?” – Pensava consigo mesmo, estava paralisado, com uma pequena aura azulada no contorno de seu corpo.


A mesma coloração envolvia o punho direito da menina, que com sucesso realizava seu golpe monstruoso. O murro fora tão forte, que Marcus saia do chão, voando por um momento até bater contra a parede, acabado. A discussão teria acabado bem rápida. O lendário Marcus havia sido derrotado com apenas um soco, que fora necessário para no mínimo quebrar sua mandíbula.

Levantava-se apressado, assustado com tamanha força de uma simples garota avulsa que havia se esbarrado. Nunca em sua vida tinha sido tão humilhado. Estava curvado, devido a dor em suas costas que sentia por causa do impacto contra a parede. Muito sangue escorria de sua boca, e logo notava a presença do Espeon, no qual ele havia voado por cima.

O felino miava, e caminhava seguindo o seu rumo anteriormente. Sua dona bufa e a segue, como se estivesse se esquecido do evento. Na verdade, nem se importava com aquilo. Passava por Marcus mostrando o seu dedo do meio, com intuição de ofende-lo, e assim ia em direção de sua querida Espeon.


- 'Como?' - O mulato pensava, notando que precisava imediatamente ir a enfermaria. Sua mandíbula realmente havia quebrado.

Rush o/
Três palavras: Oh My God ! Ryuzaki perdeu a perna?! Isso realmente me surpreendeu (achei que iam usar algum Pokémon como Duosion para "colar" os ossos dele de volta no lugar). Como ele vai conseguir lutar de agora em diante com uma prótese de segunda categoria vai ser um completo mistério. Zoroark mandando bala. Acho muito interessante que ele consiga dar uns movimentos dignos de um acrobata olímpico, diferentemente de qualquer outra espécie conhecida de Pokémon. lol Quebraram a mandíbula dele com um só soco (momento Mike Tyson). Por que eu tenho a impressão de que o Espeon tem algo haver com isso?
Achei apenas um erro:

O felino miava, e caminhava seguindo o seu rumo anteriormente. Sua dona bufa e a segue, como se estivesse se esquecido do evento. Na verdade, nem se importava com aquilo. Passava por Marcus mostrando o seu dedo do meio, com intuição de ofende-lo, e assim ia em direção de sua querida Espeon.

"Ofendê-lo" leva acento.
De resto, está cada vez melhor. Sua escrita está progredindo fantasticamente, bem como sua descrição e narração. Aguardo seu Próximo Capítulo.

Kra,vc tem certeza q é sua primeira fic???Pq ta mais q excelente,todas fics q vi no forum,nenhuma chega perto da sua!!Bem q a ideia do darkzoroak ia ser boa,um poke psychic para restaurar o ryuzaki,dark,vc "acha" q o Espeon tem algo a ver?se vc ler a descriçao no ato,q o cara e a mao da mulher ficara azuis!Sinceramente rush,eu voltaria a akela ideia do poke rosa(como um cafeble) q iria surpreender todos!asusauhua!e o dracco nem apareceu nesse cap,bem q ele pode morrer logo(eu sei q isso nao irá ocorrer) ou com o feraligator matando ele ou sendo envenenado pela adaga da toxic orb,a pendoraa(nem vo fala q vc inspirou no nome da caixa de pandora né)
Enfim,continue assim e conquistará vários leitores!
abraços

Oi Rush ~.~. Gostei bastante desse capítulo, menos ação, mais explicação. Teve mais foco nos personagens secundários, gostei muito. Noite algumas coisas que não me lembro agora, mas enfim, ficou ótimo kkk, quem esperaria que aquele garoto que iria se rebelar contra o torneio? Rs. Bom, aguardo o próximo...

Okay, é a terceira vez que escrevo isso, então é melhor eu me acalmar. "AH! Que raiva! Eu li do capítulo 3 ao 6 e já tinha citado os erros e comentado-os, mas minha mãe fechou e eu perdi tudo! TUDO! É nessas hora que sinto um ódio estilo o do Ryuzaki... Mãe fazendo bagunça no computador é terrível! AH!

Enfim, agora que perdi as citações e os comentários bonitinhos que tinha feito, não tenho paciência pra voltar não... Acho que não havia nenhum erro diferente dos que eu citei antes, mas eu tenho que destacar que você continuou usando "ás" ao invés de "às", o que é muito feio, e o tal do "mesmo", mas aí você já recebeu minha crítica sobre isso e a aproveitará como achar melhor.

Então... Eu tenho que admitir que fiquei apegadíssimo à trama da sua fic a partir do terceiro capítulo (e leia-se: desde quando eu senti minha consciência limpa por fazer as críticas que achava necessárias). A história embalou e estou ansioso não apenas para assistir as batalhas, mas para conhecer mais alguns personagens. Eu me interessei muito pela Katherine, acho que você poderia investir nessa personagem sem medo. Me senti triste nas poucas vezes que tive um contato com a história sob o ponto de vista dela. Um Hypnos fez isso? Estranho, monstruoso... Quando li a apresentação dos personagens, pensei que o envolvimento com as drogas era algo já superado por ela, mas pelo jeito não... Espero mesmo conhecer mais ela e ver mais interação entre os personagens principais.

Aliás, algo que sinto a necessidade de destacar na sua fic é a forma como você caracteriza os Pokémon, também. Você literalmente nos tira daquela imagem de seres "fofinhos e meigos", apresentando-nos criaturas com características que poderiam se adequar à animais mais "racionais", acho que se poderia dizer. Eu até estranho essas imagens ao imaginar garotinhos batalhando com seus Pokémon diariamente... Chacina é praticamente normal, não é? Um ataque de fogo muito forte, eletricidade, desmoronamentos, etc, tudo acarretaria em machucados sérios e à morte dos Pokémon constantemente.

Agora que estou quase te alcançando, vou fazer um breve comentário sobre cada capítulo a partir do sétimo. Let go!

- Capítulo 7:

Rush escreveu:Amanhecia com uma enorme tempestade de neve, ás onze horas da manhã.

Já sabe, né? É "às", não "ás".

Rush escreveu:Ryuzaki se levanta como um embriagado. Estava zonzo e não tinha caído na real ainda. Estava assustado mas ao mesmo tempo esbanjava um sorriso confiante. Notava o Hitmonlee correr para tentar ajudar o dono, mas aproveitava a situação e avançava na criatura e a derrubando com uma investida.
O Pokémon lutador se levanta com um salto e olha para o lado, vendo seu treinador lutando para se soltar da mordida do crocodilo azulado. Sem opção, iria ter que lutar contra Ryuzaki.

Nessa parte eu tenho que levantar um questionamento... É muito legal ver que nessa competição é necessário não apenas nocautear o Pokémon do oponente, bem como ele próprio. Ver como alguns se preparam para fazer isso fisicamente e tal, mas espera aí! Eu achei um tanto exagerado, nesta parte em que eu citei, o Ryuzaki conseguir acertar o Hitmonlee tão facilmente. Certo, ele estava desesperado para alcançar o dono e salvá-lo, mas a capacidade de luta e de percepção de um Pokémon é incrivelmente superior a de um humano, mesmo os treinados para lutar, não é? Ele devia ter conseguido se esquivar do Ryuzaki com facilidade e tornado a luta mais justa: Pokémon vs Pokémon e Human vs Human. Senão a luta vai acabar com os dois treinadores mortos e os Pokémon no campo. kkkkk

Além disso, preciso dizer como estou com raiva desse Ryuzaki! Ele é muito *****! Não demonstrou interesse algum na luta do seu irmão, nem mesmo de forma fingida. Não, ele foi direto dar uns pegas na 'ficante' dele! ú.u Caraca, que revolta que eu senti disso!

Passado o escândalo, vou ao:
- Capítulo 8:

Rush escreveu:Ryuzaki ria e fazia sinais com a mão, provocando o Hitmonlee e o insinuando a lutar contra o moreno. O Pokémon vendo que teria de ser rápido, avançava com um salto para acertar uma voadora no rapaz, que facilmente desvia.

XIII, já começou de forma que eu tornasse meu estranhamento por isso pior. O Hitmonlee é super rápido, o Ryuzaki dificilmente desviaria com tanta facilidade.

Além disso, mais nenhuma citação deste capítulo. Nos dois últimos você não cometeu com frequência o caso do "mesmo", o que me agradou muito. Amei o oitavo capítulo! Eu queria que o Ryuzaki tivesse morrido, e ainda fico meio assim com as cenas da luta entre ele e o Hitmonlee, mas você conseguiu quebrar minha tese e mostrou que o Hitmonlee é realmente muito mais forte que ele. Mas a batalha em si foi excelente, desumana mesmo... O Ryuzaki só não devia ter ficado tão animado com a vitória na situação em que estava. Provavelmente da perna dele não vai restar muita coisa, não é? xD

Agora os resquícios do início de um romance... Eu não sei o porquê exato, mas eu estou me apaixonando pela Katherine. -qq Acho que você devia ter explorado ainda mais isso, mas gostei de como você narrou a forma como um sentimento diferente se despertou na garota. Espero que o Hiyoku caia na real logo e que disso evolua alguma coisa...

- Capítulo 9:

Rush escreveu:apenas a leve neve que caía graciosamente junto á alguns flocos de gelo.

Crase novamente. No próximo capítulo tente vir com a acentuação das crases para o lado certo (esquerdo - à).

Rush escreveu:Os pequeninos flocos de neve caíam sob o rosto de Rehza. Seu olhar vazio e sem cor eram agoniante, o famoso guerreiro de Suna estava ali, morto.

A introdução do capítulo ficou muito boa. Só vou alertar sobre dois errinhos no final do início (lol) que seria bom se fossem corrigidos. Essa é uma parte da leitura que quer deixar um "ar" de tensão no leitor, e quanto mais sonoro, melhor. O primeiro é "sob", que é algo como "em baixo" ou "abaixo", ou seja, nesse caso o certo é "sobre", já que os flocos de neve vêm de cima e caem no rosto dele, e não de baixo. O segundo é o verbo "eram" que deve ficar no singular, "era", já que se refere ao olhar dele.

Rush escreveu:Ryuzaki começava a ficar desesperado. O que seria dele sem sua perna? Se com uma, ele já levou aquela surra, sem ela estaria perdido.

Perceba que aqui, na realidade, ao invés de ser uma, devia ser duas pernas. "Se com duas, ele já levou aquela surra, só com uma ele estaria perdido." Esse final em itálico fica a seu critério, mas é bom corrigir.

Rush escreveu:- Sinto muito. – A mesma respondia com a face desanimada.

Nesse capítulo só vou citar esse caso, mas você fez isso outras vezes nele. "A mesma" aí poderia ser substituído por "A loira", "Ela", "A garota" ou qualquer coisa do tipo que deixaria a leitura mais gostosa.

Rush escreveu:Quando a apunhalava sentia um enorme desejo de fincá-la no pescoço de Okiru, tendo essa vontade controlada com seu forte autocontrole.

Ei, um alerta. Apunhalar significa pegar a arma e usá-la para ferir alguém. O que você queria dizer, na realidade, era "empunhar", que é segurar a faca na mão.

Rush escreveu:O jovem mesmo não tendo vencendo a liga quatro anos atrás,

O certo é "vencido".

Estou um tanto curioso pra saber o objetivo do Okiru... Talvez seja só enganação, talvez não. Quanto a Haruka eu realmente pensei que ela ia virar um vampiro na primeira vez que aconteceu aquilo, e já fui pensando "ixi, um fã da moda dos vampiros". Nada contra, mas ia ficar bem estranho e fora de contexto kkkkkkkk. Ufa que não foi o caso! Muito interessante a personagem, quero conhecê-la melhor também, bem como a tal da entendiada lá...

All right! Alcancei a fic! Agora eu não sei se fico feliz ou triste com isso... Estou lendo um livro terrível atualmente e a sua fic estava sendo minha salvação xD... Do início até o presente capítulo, acho que você apresentou algumas melhoras, inclusive no tal do "mesmo" que sem o meu comentário já tinha diminuída. Só posso pedir agora que você continue a fic o mais rápido possível e explore cada vez mais as boas características da história, como os personagens, a relação entre eles (que ainda deve ser melhor abordada) e a trama, e tente prestar atenção aos errinhos que você comete geralmente, como a crase e o mesmo. O resto são coisas mais à parte...

Muita boa sorte com a fic, Rush!
Até.

PS: Que bom que tenha gostado do primeiro comentário. Como viu, o segundo também está imenso. Os próximos serão menores, não se preocupe! haha

É Rush, é a calmaria antes da tempestade esse capítulo.
Gostei do Okiru tentar conseguir ajuda pra acabar com o torneio, achei interessante aquela adaga dele também.
Agora quem levou mais azar foi o Ryuzaki que perdeu a perna e agora eu quero só ver como que ele vai lutar, mas eu sei que ele vai dar um jeito. E sobre o Marcus eu nem sei o que dizer, veio cheio de marra e levo um murro estilo Mike Tyson que é pra ele fica esperto.
Erros de ortografia o Magmortar já corrigiu todos...
Até

Só uma coisa a dizer. Você é f0da! Começando primeiramente pela organização do Main post excelente, a descrição de cada personagem, a imagem correspondente (foi você que fez as imagens?) nossa cara, muito bom mesmo. Agora a história, eu lí a sua nota que falava sobre o Akaime. Bem, o que se passa no contexto histórico do lugar é bem interessante e realista. Os únicos probleminhas que achei foi a relação com acentuação. Agora vou ler os capítulos desde o início pra ficar mais ligado na história. Continue com o projeto man.

Resposta aos Comentários:

Quantos comentários! Haha! *-* Fiquei muito feliz em ver que estão gostando da estória, e que tantos membros já acompanham ela. Sinto saudades de comentários como os do Murilo_Marcos, né. Mas ele deve estar bastante ocupado..

Agora comentários sobre a obra... O fim do segundo volume está próximo, e o terceiro se iniciará já no início do segundo turno, Geminos, que será na perigosa ilha Denki... E alguns de vocês poderão achar que será uma cópia do exame Chunnin de Naruto, mas eu nem me baseei nele, e particularmente não achei nada a ver. Mas a opinião é de cada um. Também irei postar imagem de curiosidades como fakemons e tipos de Pokémons, isso será explicado no main post. Lembrando que nenhuma das imagens será de autoria minha. E por último, provavelmente de noite irei editar o main post. Irei adicionar poucos personagens que irão interferir nos capítulos futuros, e inclusive irei colocar a imagem de Dracco e seus assistentes. Como sempre desejo-lhes uma ótima leitura, e a partir de amanhã peço para checarem o main post!

Muito obrigado!






A neve caía em sintonia, parecia estar mais fraca com o passar das horas, já não bloqueava o caminho com sua densa neblina. Aquilo era um sinal que o clima estava esquentando, finalmente estavam chegando à quinta ilha, Genki.

Já estava anoitecendo. O gigantesco sol se punha no horizonte, deixando seus belos raios amarelados serem refletidos pelas cristalinas gotas do mar salgado no qual o navio navegava, que por sua vez, não sentia mais dificuldades em percorrer pelas águas congeladas. Diversas lutas já haviam acontecido, desde as batalhas mais esperadas, como entre os lutadores, Ryuzaki e Rehza, até outras entre treinadores desconhecidos, como Haruka. Como o planejado, o segundo dia seria o fim de Incipios, o primeiro turno. Apenas restava a última batalha, que seria protagonizada por Ryuuji e Hiroga.




Andava inquieto por mais um dos inúmeros corredores do navio, com intuito de alcançar seu amigo. Estava preocupado, não podia esconder isso, ao contrário do rapaz que estava seguindo.

- Ryuuji-San! – Hiyoku gritava, finalmente alcançando o alto. Estava ofegante e suando pela longa corrida que teve até encontrar o amigo.

- Hiyoku-Kun? – Se virava confuso. Estava tranquilo, ao contrário da maioria dos competidores que tiveram de encarar a terrível morte em seus destinos. Exibia seu tranquilo sorriso acompanhado de seus olhos verdes, aquilo sempre passava uma sensação de paz para Hiyoku.


Estava tão cansado que mal podia pensar no que falar primeiramente. Não queria que seu melhor amigo participasse da batalha, que por coincidência havia sido marcado para ser a última, finalizando o turno Incipios. Palavras não foram necessárias. Ryuuji avançava e dava um forte abraço no moreno, que por sua vez estava trêmulo e não retribuía o abraço, ficando em choque com a atitude inesperada.


- Relaxe. – O dono das órbitas esverdeadas sussurrava, aliviando o medo de seu amigo, que parecia finalmente ter entrado num estado de paz. – Prometo que não irei morrer.


Hiyoku continuava parado, mesmo com seu amigo o soltando. Apenas observava o alto rapaz indo em direção da arena, dando as costas para ele. Via aquilo em câmera lenta, não podia imaginar mais uma perda. Na verdade, não queria imaginar isso.

~>x<~

Andava com dificuldades, sendo auxiliado por duas muletas. Não havia se acostumado com a prótese em sua perna, e se recusava em ser ajudado por sua amada ou qualquer outra pessoa. Era grosso e até violento com quem tentasse oferecer auxilio. Seu destino era a academia, como sempre. Mas dessa vez queria se acostumar com sua nova perna de metal, já que não haveria o tempo necessário para isso. Mizuni ficava ao seu lado, com medo que Ryuzaki caísse, o que não aconteceu.

Ao entrar no cômodo enorme que possuía várias máquinas que variavam de esteira à pesos, todos o encaravam. Estampavam um sorriso no rosto, o maior medo deles na competição estava incapacitado.


- O que vocês inúteis estão olhando? Acham isso engraçado?! – Ryuzaki gritava, furioso. Na academia havia muito menos treinadores do que no dia anterior, já que a metade dos mesmos havia morrido durante as batalhas.

- Eu acho, Deus. Hahaha! – Um dos demais respondia, ironizando a frase do moreno quando venceu de Rehza. Não sentia mais medo já que possuía muito mais mobilidade do que o rival.


Todos com exceção de Mizuni e Ryuzaki riam. A ruiva colocava a mão no ombro do amado, preocupada com o jovem fazer algo estúpido. Conhecia-o bem o suficiente pra saber que ele não iria deixar quieto, e realmente foi isso que aconteceu. Sem pensar, empurrava Mizuni e acelerava o passo com auxilio das muletas para alcançar o infeliz que havia dito tal coisa a seu respeito. Não demorou muito, mas três homens corriam para descontarem a raiva que sentiam por Ryuzaki com os próprios punhos, aproveitando a situação.

Mizuni gritava, sabia que brigas poderiam causar a desqualificação. E se preocupava com seu querido ficante, já que se encontrava em uma monstruosa desvantagem sem uma perna, teria de lutar com quatro homens adultos? Ryuzaki usava toda a força em seus braços para dar um forte golpe com uma das muletas no rosto do garoto que havia tirado sarro dele. Sem reação, o jovem recebia o golpe e caía desmaiado, com o rosto sangrando.

Vendo os três adultos se aproximando, jogava uma das muletas em um e golpeava outro com a que sobrou, mesmo machucados eles continuavam avançando, imobilizando Ryuzaki e dando vários socos no rosto e no estômago do moreno. Mizuni gritava enquanto corria para ajudar seu amado. Mas quando se aproximou, levou um forte soco de um dos homens, que admirando o belo corpo da ruiva, se aproximava da garota e a agarrava.


- Sua namorada é gostosa, ein? – Ria, vendo que Ryuzaki não poderia fazer nada para impedi-lo, e infelizmente Mizuni era geneticamente mais fraca do que um homem adulto para se soltar.

- Eu vou matar todos vocês, seus filhos da [palavra censurada]! – Berrava, se debatendo o máximo que podia, até que conseguiu se soltar. Ainda com dificuldades de se locomover, dava vários murros nos dois homens que o seguravam, movimentos semelhantes a uma briga de rua, movimento que era especialista.


A força do moreno era surpreendente, realmente honrava o título de campeão que Dracco havia lhe dado. Nocauteou os dois adultos com poucos murros, logo soltando Mizuni dos braços do restante, dando muitos socos em seu rosto. Sem forças, a vítima caía, continuando a levar uma surra.

A garota estava com medo, lágrimas escorriam de seu rosto. Quase havia sido violentada pelo asqueroso competidor, que se encontrava no chão, levando inúmeros murros no rosto. Os dois que haviam imobilizado o moreno tentavam soltá-lo, mas apenas apanhavam mais. Continuou naquele ritmo por mais algum tempo, até finalmente cansar. Todos que estavam na academia estavam surpreendidos. Ryuzaki além de derrotar três competidores de uma vez, havia matado outro apenas com os punhos. Todos que haviam rido do moreno saíam correndo, com medo de serem vítimas do rapaz.


- Você... – Mizuni gaguejava, vendo o cadáver do homem que havia a agarrado. A cena era perturbadora, já que o rosto do adulto havia sido totalmente desfigurado, manchado no próprio sangue. Estava com o coração batendo em disparada. Na verdade, a morte não era um problema pra ela, mas se preocupava com as consequências dos atos.


Ryuzaki estava ofegante. Cuspia no rosto do morto para finalizar. Se levantando com dificuldades, tinha auxilio de sua amada, já que as muletas estavam distantes. Na academia, só havia restado o casal, o rapaz desmaiado e o cadáver.

~>x<~

Assistia tudo àquilo das câmeras, sorrindo, mas ao mesmo tempo assustado. Não podia acreditar que mesmo estando deficiente, teria causado tanto estrago assim, ainda mais em quatro competidores.

Passava os dedos entre os fios brancos de seu topete, abrindo um sorriso demoníaco. Dracco trajava seu famoso paletó negro enquanto tomava uma xícara de chá. Se encontrava em seu escritório, onde o mesmo possuía várias telas implantadas nas paredes, exibindo tudo o que as câmeras viam.


- Ryuzaki, Ryuzaki, Ryuzaki... – Falava baixo, para si mesmo. Estava admirado com este competidor em particular. Identificava-se com o mesmo. Não, se achava muito superior ao moreno, mas sabia das qualidades que ele poderia trazer em seu benefício.


Seu ajudante se aproximava. Ele era gordo e possuía uma barba que contornava sua boca, calvo, trajava um terno marrom. Como sempre, carregava uma prancheta lotada de folhas.


- S-Senhor... – Dizia, sendo logo interrompido.

- Calado, inútil. – Respondia grosseiramente, visivelmente furioso com o tal. – Eu já vi o que aquele monstrinho fez, e não, não vamos desqualifica-lo.

- Mas senhor... Ele eliminou um competidor!

- Eu mandei se calar! – Respondia novamente, com um tom ainda mais superior. – Sabe, desde que você foi contratado, você só me trouxe problemas! Não vê que esse monstrinho e sua aberração azul podem fazer desta competição a mais marcante desde que foi fundada?!


Preocupado, segurava a prancheta com as duas mãos, para se proteger. Desde que a audiência foi crescendo com a mudança das regras e o dinheiro em sua conta bancária aumentou monstruosamente em apenas dois dias, seu chefe estava insano.


- Mas não se preocupe. – Continuava, ajeitando seu paletó negro. Fitando os olhos vermelhos para a porta de seu escritório. – Já tomei providencias, você não irá mais me decepcionar.


Ao terminar esta frase, a silhueta um homem alto e forte entrava no cômodo. Usava um terno das mesmas cores que seu assistente, e parecia estar usando um capacete que escondia por completo sua face, usando luvas metálicas do mesmo material. Sua aparência era muito semelhante a um robô.


-Aqui está seu substituto, Zero. – Dracco dizia, sorrindo. Mostrando que iria demitir seu fiel funcionário.


As arquibancadas estavam lotadas , todos queriam ver a última batalha, a tal encerraria Incipios. Os dois treinadores eram poucos conhecidos. De todas as lutas, todas terminaram com a morte do perdedor, com exceção da batalha que protagonizou Hiyoku, mas nem todos receberam a pontuação máxima. Ou seja, até agora, o número de treinadores que iriam participar do segundo turno, Geminos, seriam trinta.

Por ser a última batalha de Incipios, muitos desejavam vê-la, inclusive a maioria dos participantes, que ligavam os monitores de seus quartos para acompanhar a mesma.
Hiyoku não podia esconder seu medo em perder seu amigo, mas sabia que o rapaz era forte e iria cumprir a promessa feita anteriormente. Assistia a batalha na sala de espera, onde possuía o maior monitor em HD, para melhor conforto. Ao seu lado estava Katherine, que se sentia incomodada por estar exposta.


- Hiyoku-Kun... – Sua voz era suave e baixa, não queria chamar atenção de nenhum dos treinadores que estavam ali dentro, apenas do amigo. – Porque teme tanto pelo seu amigo? – Sua pergunta poderia parecer ridícula, mas nestes continentes a vida não tinha um grande valor, já que era considerado apenas um valor material.


Hiyoku se virava, decepcionado com a pergunta da bela garota. Suspirava, pensando nas palavras exatas a serem ditas, já que seu pensamento era complexo demais para os meros habitantes que viviam nas cinco ilhas entenderem.


- Há anos pessoas vem morrendo, mas ninguém se importa. Dão uma desculpa falando que a alma é eterna, mas... – Fechava seus olhos. – Minha mãe foi morta, Kate. Não tinha muito contato com ela, mas... Somos todos seres vivos, todos temos sentimentos, passado e memórias. Para que morrermos prematuramente? Quer dizer...


Katherine o interrompia, abrindo um sorriso. Seus olhos se mantinham fechados, e ficava de cabeça baixa.


-Eu não senti nada quando matei meu oponente. – Dizia. Fria e seca, fazendo Hiyoku ficar aflito. – Assim como nunca tiveram sentimentos quando me insultavam de drogada, anoréxica, problemática. Afinal, na vida, ninguém se importa se você tem sentimentos, apenas se importam se você é diferente.

- Aff. – Retrucava, se levantando do sofá que estava sentado. – Pare de pensar assim, Katherine! Eu me importo contigo, quero ver você feliz, assim como meus amigos e até desconhecidos! - Estendia os braços, fazendo com que todos da sala olhassem, tentando entender mais sobre a conversa. – Porque você acha que eu não matei meu oponente? Ahn? Ele deveria ter uma família, planos para o futuro!

- Deixe de ser retardado, Hiyoku! – Aumentava o tom de voz, também se levantando do sofá. – Porque a família daquele idiota deixou-o participar de uma competição deste porte?! Ele não pensou duas vezes em te atacar quando teve chance!

Hiyoku ficava sem palavras. Sabia dos perigos desta competição, mas não tinha a mínima ideia de que as regras mudariam tão drasticamente. Ser um herói teria que ser assim? Matando inocentes? Não queria isso. Ficava quieto, de cabeça baixa, logo jogando o seu peso contra o sofá. Katherine ainda estava em pé, observando o moreno olhando cabisbaixo para a televisão de tela plana, vendo o início da batalha.

- Tsc. E se a gente tiver que se enfrentar? E você enfrentar Ryuuji? O que vai fazer? – Continuava questionando o pensamento insano do novo amigo que havia feito, seu coração estava disparado já que previa perder o mesmo, perder a amizade que acabara de fazer.

- Eu... – Hiyoku lentamente desviava o olhar para a linda jovem. – Eu não irei matar ninguém... Nunca terei a autoridade de tirar a vida de alguém inocente...


Katherine ficava cada vez mais nervosa com as palavras do moreno, ela se aproximava, falando desta vez em um tom baixo, que ao mesmo tempo mostrava a fúria que sentia.


-O problema é que neste mundo, não existem inocentes. – Logo se virava, saindo da sala sem sequer olhar para trás.

Hiyoku pensava no que a garota havia dito. Não conhecia sua história, mas havia ficado surpreso com as revelações que ela tinha falado. Anorexia? Consumo de drogas? Aquilo era novo para ele, achava que uma bela garota como Katherine seria mais uma das meninas perfeitas que são inteligentes, bonitas e dedicadas.

Suspirava. No fundo, não havia decepcionado só Katherine, mas também a si mesmo. Não tinha coragem de tirar a vida de alguém e iria persistir com sua ideia de não realizar isso. Sabia que, no fundo, não iria sobreviver até o fim da competição se mante-se seus ideais.

Só depois dos comentarios vc escreveu "Estoria",mas o resto esta bom,continue assim e olhe para os erros de ortografia!

Estoria não é um erro e sim uma variante de história.

Bem, Rush..
Sobre o penúltimo capítulo: Cara, gostei demais, principalmente das considerações desse capítulo, você está se saindo muito bem narrando e eu consegui sentir a aflição do Ryuzaki ao perceber que estava sem perna.
Sobre esse último capítulo: Nesse cap, percebi que você passou mais humanidade das personagens, abordou a decepção e tudo mais... enfim, sem mais, gostei muito dos dois.

Continue assim e boa sorte com a fic. ^^

Rush o/
Desculpa essa demora no comentário, mas como agora estou de férias tenho tempo de sobra para ler e comentar nas fanfics. Cara, acho que sua ideia nunca chegará a ser um plágio do Exame Chunin, até porque você admitiu a morte do adversário como uma das regras. Falando agora do capítulo, gostei bastante dele. Ryuzaki cada vez mais demoníaco. Acabou com quatro pessoas sendo que não tinha uma das pernas (imagina só se estivesse com ela...) Por um minuto eu até achei que a Mizuni ia ser abusada sexualmente, mas o devil kid cuidou dele em um estilo bem hardcore. Estou ansioso por essa última batalha e ver o que vai acontecer. Achei dois erros nesse capítulo:

- Mas não se preocupe. – Continuava, ajeitando seu paletó negro. Fitando os olhos vermelhos para a porta de seu escritório. – Já tomei providencias, você não irá mais me decepcionar.

Faltou um acento em "providências".

Sabia que, no fundo, não iria sobreviver até o fim da competição se mante-se seus ideais.

Creio que deveria ser "mantivesse".
De resto, você está indo excelentemente bem. É uma das poucas fanfics aqui do fórum que me dá mesmo gosto de ler. Espero pelo seu próximo capítulo.

Desculpa pela demora nesse coment Rush, só que agora que o senai acabou eu posso comenta até na madrugada.
Esse capítulo foi mais focado na humanização dos personagens e tenho que dizer que depois do Ryuuzaki ter arrebentado 4 homens sem uma perna ele virou meu favorito. E que venha Geminos!