Uma Outra Estação

Bom, não sei se era obrigado a saber sobre o livro, pois eu não entendi muita coisa '-'. Mas, sei lá, como sempre, está bom cara, parabéns. Continue com seus poemas, curtas, one-shots e afins. Espero o próximo.

Gostei muito desse último texto. Nossa, você escreve muito bem. Infelizmente, ainda não li o Guia do Mochileiro das Galáxias. Mas lerei assim que possível.

Quero meu bolo:

Assim que der, vou ler os outros textos. Parabéns pelo trabalho (Y)

Isto é muito óbvio, Douglas Adams no Guia, pelo que me lembro, faz uma critica, que nós não ligamos para o tempo biológico e aproveitamos a vida, mas sim, que ligamos para o tempo cronológico, nos preocupando pelo tempo se passar rápido, nos queixando por sermos infelizes e, sempre achando o relógio digital uma invenção incrível, mas claro, ele ironiza, então você tem que entender algumas situações. Outra é a última frase, que foi a última mensagem dos Golfinhos para os Humanos antes do mundo ser "demolido".

Bom, essa passagem da questão do tempo me lembra muito os Ents quando falam aos Hobbits que são um povo apressado, o nosso também é.

Enfim, não é para falar sobre séries de livros e sim sobre um one-shot ou da galeria, não curto temas emotivos de mais. Teve um texto aí, creio que foi o inspirado em Memórias Póstumas de Bras Cubas, alguns termos nele pareceram meio repetitivos e o final ficou meio estranho, imo, mas ficou bom.
O que posso dizer sobre esse último, hum... talvez que a pessoa deveria pensar melhor em como viver, talvez uma bebida Pangaláctica o ajude, ou não, mas esse conceito de pressa é fútil.

Esse não tem comentário engraçado nem nada. Um poema pra vocês. Pra falar a verdade, o segundo texto é que eu mais recomendo vocês lerem. É mais ou menos como vou me sentindo, se não completamente. Tentei colocar tudo ali. Consideraria este o meu melhor curta, quase minha obra-prima. Mas não deve estar tão boa assim, mas somente peço que leiam. Não precisa nem comentar nem nada, nem ligo pra isso. Só... leiam. A música no fim é de autoria de Renato Russo, completamente.
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PAÍS DAS MARAVILHAS
Não sou louco não
É sim, mas só as melhores pessoas são
Não adianta nada fingir ser duas pessoas
Para lembrar daquelas épocas boas
Qual caminho devo seguir
Seguir para sair daqui
Isso depende muito
de onde quiseres ir
Mas eu não sei aonde estou...


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Sollitaire Troubador/A Cruz e A Espada
Francês, a tal língua do amor – era boa para se cantar cantigas de “Amor Perdido”. Era ótimo, com um simples violão na mão, sem ninguém. Acho que essa é a perfeita descrição para mim, “sem ninguém”. Minha mulher, que supostamente prometemos “ficar juntos para sempre”, não quis mais. Eu fiquei “chato e amargo”, claro. Acho que deve ter alguma razão pra isso, mas ela se importava? Não. Agora ela me deixou injustamente, me deixando aqui sozinho com este maldito violão, cantando as malditas cantigas de “amor perdido”, que me machucam, mas no mínimo me fazem soltar um pouco do que sinto. Ela se fostes, mas não é só isso. Meus amigos mesmo me traíram, me esfaquearam pelas costas e me deixaram. Riram de minha cara e pouco se importaram, me trataram como lixo. Agora estou de novo, sem ninguém. Só eu e meu violão, cantando cantigas de “amizade”. E por fim, a revolta de tudo que está acontecendo. Nossa! Governo horrível, mas também não é culpa só dele – é culpa de todo mundo. Da população que não faz nada para no mínimo ajudar, agora só ficam sentado nas suas cadeiras ouvindo cantigas de “revolta”, mas não querem fazer nada. O mundo está tão complicado, mas eu só sou um trovador solitário.

“Havia um tempo, em que eu vivia
Um sentimento quase infantil
Havia o medo e a timidez
Todo um lado que você nunca viu

Agora eu vejo, aquele beijo
Era mesmo o fim
Era o começo do meu desejo
Se perdeu de mim

E agora eu ando
Correndo tanto
Procurando aquele novo lugar
Aquela festa
O que me resta
Encontrar alguém legal pra ficar

Agora eu vejo, aquele beijo
Era mesmo o fim
Era o começo do meu desejo
Se perdeu de mim

E agora é tarde
Acordo tarde
Do meu lado alguém que eu nem conhecia
Outra criança adulterada
Pelos anos que a pintura escondia

Agora eu vejo, aquele beijo
Era o fim, o fim
Era o começo do meu desejo
Se perdeu de mim”

Agora sim. Ficaram bem legais os dessa leva, eu particularmente gostei.

Avisando que deixarei isso para só a Shii por um tempo, para me focar no meu outro projeto (www.pokemonmythology.org/t37252-the-stonewall-celebration-concert), eu volto, mas agora a maioria dos textos a partir de agora devem ser dela, por enquanto. (se ela vier postar) Até.

Um poema meu... que provavelmente representa minha tristeza, ou deveria... Não pedi pra ninguém revisar, nem avisei que o escreveria... Pois bem, vamos lá.

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Anjos Mortíferos Ou Bonecos Na Estante
(sinceramente não consegui escolher um título bom, logo vai os dois)

Estou sozinho aqui, sentindo tanto frio...
Tua presença junto comigo é só o que eu preciso...
Um dos anjos mais tristes, outro dos mais felizes...
Essa tristeza não é passageira, eu não me vejo como você me vê...
Queria ser mais um de seus juízes, mais um de seus irmãos...
Não só mais um boneco na estante, esqueceu de tudo que construímos...
As crianças brincam na rua, eu aqui sozinho...
Todas estas flores possuem espinhos...
Não consigo mais ver por que se entregar é uma bobagem.

Creio que escrever aqui fará o tempo ficar mais rápido. Se bem que “ficar mais rápido” é uma ideia falha, tendo em vista que o tempo nunca muda seu típico padrão. Sempre indo e vindo, não muda. Queria que ele passasse mais rápido para meus padrões e minha mente. Acho que escrever serve. Achei um número curioso na minha carteira hoje, o 15274. Que número estranho! Mas tenho somente três dúvidas sobre esse tal número – “quem o escreveu?”, “o que ele significa? Celular, senha... ?” e por último e a mais simples dúvida: “por que escrevê-lo?”, mas acho que por alguma estranha razão estou fazendo essas três perguntas todo dia, mas por diferentes razões. “Quem, o que e por que”. Acho que deveria fazer estas perguntas a eu mesmo agora.

Na primeira marcação, não seria "por quê"? Já na segunda, não seria "a mim mesmo agora."?
Bom, exceto isso, seus textos são bem elaborados e tocam até mesmo eu, que posso me considerar praticamente intocável. Não por ser frio, na realidade, não entendo o real motivo. Escreve espantosamente bem - melhor que minha professora de Português - e com uma linguagem digna de um lorde feudal (sério). Bom, só vi esse texto agora, por isso estou postando isso tendo outros textos adiante. Somente uma pergunta: Onde aprendeu a escrever assim?

Fucking update. 1 poema...
Bro, aprendi a escrever assim... não sei quando. Só sei escrever assim.
Estou ignorando os curtas por enquanto.

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Apesar de me sentir assim, sei que errei
O sangue no meu peito se revela sujo, vejo meu coração
Ele parece tão sombrio, tão dramático que dá vontade de dizer não
Espero que recebas a carta que lhe enviei, que é prova de respeito e afeição
Veja que não sei amar na vida mais ninguém...
Mas meus erros se repetem, eu não consigo ser alguém...
Esqueço meus erros todos só para eles se repetirem tudo de novo,
quem eu sou, além do monstro cruel chamado egoísta?
Não adianta me consolar...
Eu queria ter alguém com quem desabafar...
Acho que o imperfeito não participa do passado,
não é mesmo,
senhorita?

Galeria atualizada, com a saída da Shii.
Novo texto de abertura no mainpost. Leiam e falem o que acharam!
(não vou postar aqui ele, seria perda de tempo)

Bye.

Bom, sem muito pra comentar, apenas que ficou bem bacana e talz. Não vi nenhum erro ortográfico. Enfim, espero as próximas curtas, one-shots ou o que seja que você for postar. Estão bem bacanas mesmo. Boa sorte ae.

Trabalhista

Quando algo deixa de ser diversão
Passa a ser ganância, vira chato
As pessoas começam a usar a razão
E a idiotice passa a ser um fato

Matem o interesse em algo bom
Que passa a ser algo envolvido com dinheiro
No musical da vida, uma ação é um tom
E a melodia é formada por interesseiros

Atenção, rock é bem forte
E se parece com a sua vida
Um bastardo que merece a morte
É isso com o que você lida?

O meu trabalho é divertido
Sem ele eu não sou nada
Tenho medo do perigo
Sou mais um mendigo na calçada

Feliz dia do trabalho!
Sou mais só um pirralho
Trabalhando por um salário miserável
Sei o que acontece e isso não é aceitável

Chegou o fim do dia, eu quero descansar
Ouvir a minha música depois desse dia acabar
Quero chegar em casa e lhe abraçar
Para o próximo dia da minha vida terminar

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Poema feito por eu e o Umb...
É isso aí...

Ficou legal, bem pensado...

A crítica do poema em si ficou ótima, mas não gostei da maneira que as rimas foram feitas. Parece um rap :s

Sinceramente Eu Não Sei Mais

Não vim criticar pais
Não vim criticar filhos
Não vim criticar o país
Não vim criticar tiros
Não vim criticar mortes
Não vim criticar corrupção
Não vim criticar moda
Não vim criticar a população
Vim criticar a mim mesmo
Homem egoísta, sem coração
Sem vida, sem paixão
Sem mais coragem
Sem mais amor
Só ignorância e ódio
Penso em dinheiro
Penso em só a eu mesmo
Essa crítica não é para você,
essa crítica é para mim
Você se importa se eu ficar um pouquinho sozinho?
Não quero que você saia, fica um pouco mais
Vem aqui comigo
Não vá embora
Vá embora e não volte nunca mais
Eu nem sei mais quem eu sou
Quem eu sou importa mesmo?