Quase Modernista: Poemas e só.

Como nunca tinha visto este tópico, sério, gostei muito, você escreve muito bem, muito bons seus poemas, a partir de agora acompanharei o tópico, gostei muito!A partir do próximo post comento os poemas, li muitos, então fica difícil comentar aqui.Mas muito bom o tópico, espero continue com o projeto ;D

Inté.

Micro - Muito obrigado, cara, faço poemas à pedido com o maior prazer também.
Pietro - Oh, que você gostou, continue visitando sim. ^^

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Estrela minha

Dizem que quando uma pessoa morre ela se torna uma estrela.
Agora que contemplo essa cidade cinza, um ponto brilhante no céu me olha, não propriamente uma estrela, mas a estrela. Toda minha vida eu estive tão só, quando ela apareceu uma luz brilhou na minha vida, assim como essa estrela brilha pra mim agora.
Desde que ela passou para o céu, eu tenho comprado todas as estrelas, nessa tentativa desesperada de reaver a meu amor, numa transação sem dinheiro, troco as estrelas pela minha vida. Aos milhares, estrelas vão se acumulando no meu céu só, o brilho compulsórios das estrelas não me revivem porque minha estrela não está entre elas . Tudo que eu já fui, tudo que já tive brilha no céu que não é meu, num ponto efusivo e fugaz do qual me atenho, afinal tudo o que me restou foi essa transação de estrelas, desde que ela, minha estrela, passou a brilhar sobre uma cidade cinza.

Roubei a ideia da Aninha e fiz um curta(curtíssimo, por sinal) baseado em Buy The Stars - Marina and The Diamonds


Toque e Arrepio

O passar de dedos sobre o braço
O carinho nos cabelos
O beijo ensanguentado de saliva
O Amor tênue se tornando voraz
Lentamente, dois corpos
Se unem por um vínculo
Nada é tão erótico
Quanto um amor verdadeiro
As máscaras que nos impedem de saber
O quanto sublime é apaixonar-se
Não é tudo sobre sexo
Não, não é tudo
É sobre gostar de amar

Bom, eu só li esses últimos agora e vou comentá-los. Seus poemas e curtas são realmente muito bons, eles têm um toque dramático e você escreve muito bem, não há o que falar. Apenas que eles são bons.

Valeu, Black, comentado oficial. -q

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Cinco amigos

Era uma vez cinco amigos
Visionários de plantão
Três homens e três mulheres
Rafaelo, o mais novo, coitado
Foi preso com alguma maconha
Tentado embacar para o planalto central
Maria, ditadura, queimada pelo povo
Foi presa com algum fósfora
Tentado fugir para a Terra da Prata
Evita, dançarina de boate
Foi presa com algumas camisinhas
Deportada da Espanha
Marcelo, vendedor de celular
Preso com muitos, muitos celulares
Fugindo do rapa no centro de São Paulo
Julio, já virado(a) Julia
Preso com algumas seringas num motel em Goias
Batendo em cliente inadimplente
Agora os cinco descem as escadas
do Presídio nacional, do qual o nome não importa
E assim surgiu o crime organizado.

Bem, isso foi um perfil engraçadinho da criminalidade no Brasil. bjo.


Satisfeito?

10 de Outubro, você estava mexendo no cabelo e dizendo que eu sonho demais. Sua mania ditarioal de dizer o que vou ser e não ver o que eu vejo estava me gradualmente me saturando, sua moderação doentia fez a vida te abandonar, a última garrafa de Champagne da geladeira, fui quem bebi. Bem, você disse que preciso de amigos e não devo beber, nem suar, nem fumar. É problema meu se eu quero fingir morrer e nunca estou feliz, talvez você tenha causado isso.
O melhor mesmo é que não existe um você mais, hoje ainda é 10 de outubro, eu sei que de algum lugar no meio do inferno você está me vendo, Saio do carro, com duas lindas loiras, amigas e mais, a garrafa de Champagne sempre a mão, Agora, em algum lugar do mundo eu escuto sua risada cínica, um ato mecânico na minha mente me faz sorrir debochadamente pra câmera, enquanto sussurro: "Satisfeito?"

Sl, curta esquizofrêncio mais legal.

Espero que gostem e comentem.

Estou aqui de novo -q. Mas enfim, o poema, é algo bem real, retrata bem alguns constrastes do nosso querido Brasilzão, bom não tinha entendido o porque você colocar que eram 3 homens e 3 mulheres sendo que eram 5 amigos, mas depois entendi que era porque o cara virou mulher (acho que é isso -q). O curta foi bem doido mesmo -q. Só que o certo é "champagne", em vez de "shampagne". Enfim, é só e boa sorte com a galeria.

Amo vcs, galera. Obrigado pelos comments.

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Ouro no porão

Ouro no porão, porém
Nada de ouro na alma
Ouro no porão, porém
Lhe falta a calma
Ouro não porão, porém
Aranhas no sótão
Aranhas que guardam segredos
Segredos que tiraram-lhe a vida
Ouro no porão, porém
Nada de ouro na alma.


Hide & Seek

João e o rio
A lua e os faróis.
A estrela e seus desejos
A necessidade humana
O desejo da carne pela carne
Quem irá te mostrar?
O mundo como ele é
[Vou ser seu homem]
O Guia, a viagem, a lembrança, o arrepio
O medo que tocou seu cérebro
Mudou de nome e hoje toca o coração
O mundo muda, pessoas mudam
Não se esconda do mundo
Ele não irá te procurar.


Quem entender a mensagens bonitas manda um "me liga" pra (28) 9952-67**

soqn.

rs

Bem, odeio modernismo, confesso -q Nunca curti. Mas, para o nível da escola (Modernista), ficou bom. Gostei bastante do primeiro, embora o segundo esteja bem mais desenvolvido e com o entendimento um pouco menos claro, seguindo basicamente as leis de quebrar a realidade que o modernismo originalmente propunha.

Bem, that's it. Bons poemas.

Eu já tinha lido, mas não tinha comentado -q. Mas agora estou aqui pra comentar, sinceramente estão bons, eu acho que entendi o primeiro poema, mas o segundo nem tanto '-', mas enfim, é só e boa sorte com a galeria.

Traficante Moderno


Mas a verdade é que ninguém quer saber dos seus poréns.
Há dois anos estávamos nessa mesma sala, você tinha família, emprego, abrigo, comida.
Você comprava roupas caras e tomava dos mais nobres vinhos, Comia peru no natal e chocolate na páscoa. O que de derrubou, afinal? A repentina percepção do que é a vida ou a angústia de ser o homem casado, com filhos, sem liberdade, e principalmente, sem sexo fora da rotina. Teu cachorro sacrificado, Teu trabalho crucificado, tua mulher depressiva e teu filho viciado.
E ainda ninguém liga para os seus poréns, porém eu te dou essa chance de redenção, nesse mundo sem cerveja, sem futebol, sem churrasco e sem mulheres, este lugar onde seus poréns não existem.. enfim, O Lugar!

Então... Pílula ou adesivo?


Provokativ

Estou morrendo em amor de novo
Disseram que você era tão gentil
Mas o contrário era claro
Por isso que acho que amo.

Seu sorriso me desacelera
Jamais verei outro rosto tão imponente
Nem outros lábio tão provocativos
Nem mente tão provacante

Tenho que desligar agora
Sei que não ganho "eu te amos" de despedida
Pouco me importa
Pois sua vós provocará meus pensamentos o resto da noite

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Ai caras, eu sou mto apxnd.

Ok, Perry e Black, valeu, dessa vez não tem nada modernista ai, mas wtv

Keep coming, babes.

Obrigado pelo coment, Mags.

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O Jardim

É como começa, é como termina.
Já faz muito tempo que não vejo seu belo vestido verde cruzando a salão, o corpo que antes pairava sublime hoje se encontra ausente de espírito.
Aquele lençol branco, agora vermelho de minha vergonha, quantos amor gastei nesse lençol. Um dia, o meu amor tão cego, enxergou distorcido, te viu tão deslumbrante que de tão enciumado tornei-te eterna. De faca em riste, vestido verde e vermelho, lençol branco em vermelho. Seu novo e eterno quarto: o jardim. Este provavelmente se tornará meu quarto, afinal aqui é onde passo a maior parte do tempo, contemplando seu túmulo encoberto por grama e pensando...
O que eu fiz a mim...? O que eu fiz a você...?


Black: Tópico trancado por inatividade. Caso queira reabri-lo mande uma MP a qualquer Fanfic Moderador.
Black: Destrancado a pedido do autor.

O Carneiro e a Flor

Não há nada de poético
Nem espirutal
Sequer ternura há
Não há nada, nada absoluto
Além de pura essência humana no Carneiro

E a flor, incólume
Não há nada de mecânica, nem sequer uma porca
Nem um rangindo sequer
Nada absoluto

E pela história que se segue, não há nada
Nada de agradável, nada absoluto
O Carneiro comeu a flor
Dela só restou a lembrança da natureza
Falida diante empresa humana
Dela só restou um enorme vazio
Um nada
Nada absoluto


Procura-se

Procuro uma mulher
que siga esse etinerário
que respire somente o necessário
e que não questione minhas rimas pobres

Procuro uma ideologia
Realmente fácil de compactuar
Alienada ao fato de falar
Para não questionar meus versos simples

Procuro segurança
Toda noite o mesmo telhado
Tendas do mesmo amarrado
Onde eu escrevei as mesmas estrofes bobas

Procuro uma rotina diferente
Todo dia gente diferente
Casas, ideias diferentes
Estrofe, Versos, Rimas diferentes

Procuro isso todo dia

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voltei com os poemas, mas saí bastante do modernismo, atualmente sou um poeta sem escola literária. :c