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Southris Chronicles: The War Begins!

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Southris Chronicles: The War Begins! Empty Southris Chronicles: The War Begins!

Mensagem por Nagre Sáb 17 Nov 2012 - 11:53

Southris Chronicles: The War Begins!

Notas do Autor:
Spoiler:

Súmario:

Prólogo
Mahu/Ageron
Gaybriel/Vikirion
Kranos

Apêndice

Spoiler:

Alguns nomes podem repetir, mas se repetiram é porque é homenagem à algum outro personagem como Mut Bugheon que é o pai de Mahu Bugheon. O coitado morreu e Mahu batizou o seu filho com o nome do pai, entenderam?

E cada Casa representa um povo do nosso mundo, como exemplo pegue os Petallica, eles representam os índios, maaaaas isso não significa que eles andem de tanga e com um arco e flecha.

E agora vamos ao prólogo!

Abertura:



Prólogo

A cidade de Corte Vermelha estava sendo destruída pelos exércitos de Kranos Falke, Morgan sabia que estava tudo acabado para ele e sua linhagem, sabia que tinha uma hora até que Kranos e seu Braviary alcancem o castelo.

Correu até seu bebê e o cobriu com uma manta, sentou-se no Trono Dourado e ficou esperando, até que um homem abriu a porta bruscamente dizendo:

- Majestade, trago más noticias! Mut Bugheon acabou de ser morto pelo lorde Ageron Luposter e com isso todos os homens estão se rendendo.

- Uma pena, Mut era um bom homem e um bom soldado – Morgan não pareceu surpreso com isso, mas teve uma ideia que provavelmente salvaria sua linhagem – o filho dele, onde está?

- Está no andar de baixo, amarrado em uma cadeira porque quer lutar até a morte.

- Rapaz corajoso – falou o Rei sorrindo – traga o aqui, ele pode honrar a morte do pai me fazendo um último serviço.

O soldado saiu disparado pelas escadas, Morgan pegou o filho no colo e o colocou em um cesto com um ovo de Pokémon e em alguns minutos o homem voltou com o rapaz.

Mahu tinha doze anos, tinha o cabelo preto, olhos verdes e uma pele muito bronzeada por crescer no deserto onde sua Casa morava. O menino estava usando uma armadura completa, tinha uma espada na bainha e um Hitmonlee estava ao seu lado. Ao ver o rei o garoto se ajoelhou dizendo:

- Com todo o respeito alteza, eu deveria estar lutando com os invasores e se eu tiver sorte, vingar a morte de meu pai.

Morgan sentou-se no trono e olhou para os dois e então deu suas últimas ordens:

- Soldado, qual é o seu nome mesmo? – disse olhando para o homem.

- Marcus Kefron.

- Ouça minhas ordens Marcus, sele um Rapidash e depois se renda. O único que deve morrer sou eu. – o homem saiu deixando Morgan e Mahu a sós – Mahu, como eu acabei de dizer, o único que vai morrer hoje sou eu.

- Mentira, muitos homens estão mortos. A cidade fede a cadáveres e um deles é o de meu pai. – respondeu o garoto rispidamente.

- Sei que quer vingança rapaz, mas ouça minhas ordens. – ele mostrou o cesto do recém-nascido – este é meu filho e o último Draccon, honre a minha memória e a de seu pai o levando para a Muralha Oeste.

Mahu chegou mais perto do trono e observou a criança e então pensou no pai que tinha morrido pelo rei, Mut sempre dizia que Mahu tinha que defender o soberano mesmo que acabasse morrendo para honrar a memória de seu pai, ele sabia o que tinha que fazer.

- Alteza, em nome de meu pai eu juro que vou cumprir essa missão.

O menino pegou a cesta e já estava saindo da sala do trono quando ouviu a voz do rei dizendo:

- Primeiro menino, tire essa armadura ou vão acabar te matando junto com meu filho. Segundo, leve o seu Hitmonlee com você.

- Sabe... – Mahu falou para o rei ignorando o que ele tinha dito – Vossa Alteza não precisa morrer, pode se render.

O riso estridente de Morgan foi tão alto e tão longo que ecoou por toda a cidade e desde aquele dia as pessoas diziam que o Draccon era maluco, pois tinha perdido a batalha e mesmo assim morreu rindo.

- Garoto, eu vou seguir o lema da minha Casa, eu nunca ajoelharei... Mas agora vá logo.

Mahu pegou o cesto e saiu da sala, a última coisa que ele ouviu do rei foi “derrotado por moleques de dezesseis anos, mas meu filho não será derrotado nunca. Viva os Draccon!”.

O garoto colocou a túnica que um plebeu usaria e desceu para os estábulos, chegando lá viu um Rapidash selado, mas sem sinal de Marcus. O rapaz subiu com cuidado para não acordar o bebê esperou Hitmonlee subir e então partiu.

Viu apenas pequenos vislumbres da cidade, várias casas em chamas, corpos de humanos e Pokémons e quando chegou aos portões começou a ouvir “Viva o Rei Kranos”. Uma lágrima escorreu de seu rosto ao se lembrar do pai e do rei, mas segurou o choro, o pai tinha dito que um homem não demonstrava fraquezas e ele já era um homem.

----------X----------

Depois de uma semana cavalgando com o bebê, Mahu já conseguia ver a Muralha Oeste, a parede que protegia Southris dos povos selvagens. Também se lembrou da semana que tinha passado, cavalgava dia e noite e só parava para dar água ou frutas para o bebê.

Ele esperava que a criança chorasse muito mais, mas Mahu achou que o bebê se parecia com ele, querendo provar que é homem. Também se lembrou dos bandidos que Hitmonlee teve que matar e dos outros sufocos que tinha passado, Ao chegar à cidade de Fortaleza Oeste começou a procurar pelo tio.

A cidade de Fortaleza Oeste era usada como base dos Guardiões da Muralha, seu tio Thot morava ali e Mahu esperava que o tio cuidasse do herdeiro do trono até que ele fosse mais velho. Depois de passar o dia todo procurando pelo tio, Mahu acabou o encontrando em um bar, bebendo com outros patrulheiros, ele não era difícil de identificar. Era alto, esguio, com a pele muito bronzeada com cabelos pretos e olhos amarelos, Mahu caminhava com dificuldade, pois estava muito cansado e sentia muita fome.

Thot viu seu sobrinho entrando no bar de longe, pediu licença aos seus irmãos de guarda e foi em direção do pequeno, afinal ele tinha sido dado como morto assim como Mut. Saiu do bar e viu que o sobrinho se mexia com dificuldades, o guardião correu e o abraçou e assim que fez isso Mahu desmaiou.

O patrulheiro foi para sua casa com Hitmonlee e Rapidash, ficou surpreso ao ver que o Pokémon de Mahu tinha um cesto em mãos e ficou mais surpreso quando viu que era uma criança de colo que estava dentro.

Abriu a porta e viu sua casa, era simples: tinha uma lareira, uma cama, uma mesa, uma cozinha e seu fiel Pinsir. Thot colocou seu sobrinho na cama e colocou o cesto na mesa. Viu que era um garoto e um ovo e que tinha um pequeno bilhete bem escondido no cobertor da criança.

Prezado Leitor,

Se você está lendo isso é porque eu devo estar morto e o pivete Falke deve estar sendo coroado rei, só quero que saiba que precisa cuidar dessa criança, ele é o último da minha linhagem, seu nome é Gregory Draccon.

Morgan Draccon.


Tudo ficou claro na cabeça de Thot, Morgan sabia que ia morrer e usou Mahu para proteger sua criança e o próprio filho de Mut, afinal os Bugheon eram aliados dos Draccon. Então Thot sentiu-se no dever de dizer a todos que uma mulher com quee ele tinha tido relações há alguns meses tinha aparecido para deixar o filho dos dois com ele e assim iria criar um Draccon como um Bugheon, até que ele tivesse idade para guerrear.


Última edição por Nagre em Dom 23 Dez 2012 - 20:44, editado 10 vez(es)

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Mensagem por ~Yui Sáb 17 Nov 2012 - 12:23

Sem palavras! Eu assisti alguns episódios de Game of Thrones, que é uma série feita apartir do livro Crônicas de Gelo e Fogo (como você já deve saber), e quando li que você estava fazendo uma mistura de Crônicas de Gelo e Fogo com Pokémon, eu fiquei pensando que estragaria totalmente as Crônicas de Gelo e Fogo, mas não, você colocou perfeitamente os Pokémons nos locais certos para que o capítulo ficasse ótimo.

Achei dois errinhos minimos, mas duas coisinhas bobas, erros de digitação.

Você escreve muito bem, mas acho que você poderia colocar a descrição dos personagem (as roupas, como ele é fisícamente, etc.), mesmo assim, o Prólogo ficou ótimo. Você conseguiu uma leitora! Estou acompanhando sua Fanfic, desejo-lhe boa sorte.

Estou esperando o próximo capítulo,
Jessica \o/
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Mensagem por Nagre Qua 21 Nov 2012 - 19:26

Southris Chronicles

Opening:



Mahu/Ageron

Fazia quinze anos desde que o seu pai e o antigo rei tinham morrido e que Kranos tinha assumido o Trono Dourado, o episódio ficou chamado de Guerra da Água. Com a morte de Mut, o título de Senhor dos Desertos caira para ele assim como a cidade de Bloodsand, capital dos Bugheon.

Mahu não podia mentir e dizer que vida não era boa, depois que ele deixou o filhote de rei com seu tio, o menino teve que virar homem de vez, aprendeu a se portar como lorde, a dar ordens, aprendeu a domar Pokémons e quanto tinha catorze anos ele se casou com a dama mais linda de todo Oeste, loira, de olhos verdes, do mesmo tom de pele bronzeado que Mahu e com um corpo de dar inveja a outras garotas da idade dela, chamada Yunet Jungardis, agora claro ela era Bugheon.

Os dois tiveram quatro filhos: Mut, Rá, Anúbis e Shesh. Na opinião de Mahu, Mut se parecia muito com seu avô enquanto Rá se parecia com ele, Anúbis era loiro como a mãe e com os olhos do pai, já Shesh era sua princesinha, como ela era a única menina ela foi a mais mimada e ela era idêntica a Yunet.

Naquela manhã Mahu estava na biblioteca de Bloodsand com Mut e Rá e todos estavam estudando sobre Pokémons, afinal o lorde sempre tinha dito aos filhos que os monstros de sua terra salvariam suas vidas. Porém ele não estava ali simplesmente para estudar com seus filhos mais velhos, Mahu esperava que seu tio Ptah viesse ao seu encontro.

Ptah Bugheon era o irmão mais novo de Mut e na Guerra da Águia ele perdeu seus dois filhos e sua mulher, mas sobreviveu. Ele foi o mestre de esgrima e de Pokémons de Mahu, atualmente está casado (novamente) e tem três filhos. O cavalheiro sempre usava o cabelo grisalho curto e com a barba bem aparada, usava a túnica com o símbolo dos Bugheon, em suas costas sempre se encontravam suas espadas: Retalhadora e Ceifadeira e junto com ele sempre estava seu fiel Bastiodon.

O lorde de Ancient estava vindo, pois o outro tio de Mahu, Thot, tinha notificado que um clã Dokrati (selvagens) estava alcançando a Muralha e que estavam em um grande número e que a Guarda provavelmente não aguentaria um ataque.

Rei Kranos designou que Mahu e Ptah fossem ao auxilio da Guarda Oeste, pois os dois conseguiriam conter a invasão juntamente com seus homens, então naquele dia os dois lordes discutiriam quantos homens levariam e que possíveis estratégias eles poderiam usar para conter a invasão. Mahu iria levar Mut e Rá, pois pensava que já estava na hora dos garotos aprenderem o que é uma batalha, Ptah iria seguir o exemplo de seu sobrinho e levaria seu filho mais velho, Thot, junto com ele.

Então Mahu percebeu que os Mestres que estavam na Grande Biblioteca estavam olhando para a praça com expressões de horror, o lorde correu pelas escadas que ligavam o segundo andar com o primeiro e olhou para fora. Viu que era sua família que causava o alvoroço, já que o Bastiodon do tio e o Claydol do primo estavam sendo intimidados pelos Mightyena dos aldeões.

Thot parecia meio assustado com a situação e Ptah gargalhava, os Mightyena ficaram todos quietos quando o lorde tirou Ceifadora das costas, a lâmina era mais fina que de uma espada comum e era feita de aço akariano* e até os mais temíveis Pokémons ficavam intimidados perante aquele tipo de metal.

Quando os dois entraram na biblioteca Mahu parou para analisar seu primo, já que era a primeira vez que via o jovem: ele era alto, de porte atlético, com a pele bronzeada, de olhos verdes como todos da família, tinha uma cicatriz embaixo do olho direito, usava uma barba rala e ao contrário do pai que estava usando a túnica com o estandarte da Casa, Thot usava uma cota de malha.

- Mahu! Quanto tempo faz você cresceu e ficou bem mais musculoso! - ele olhou para cima e viu os dois garotos que estavam estudando - meus sobrinhos estão dedicados. Moleques venham aqui ver seu tio!

- O senhor não mudou nada tio, continua sempre de bom-humor não importa a situação - Mahu chamou seus meninos e olhou para Thot, que se mantinha sério - vejo que meu primo é muito cuidadoso com sua segurança, nem estamos em batalha e ele está usando a cota de malha!

- Eu disse a ele que essas armaduras são frescura! - gritou Ptah enquanto abraçava Mut e Rá - eu sou considerado um dos melhores cavalheiros do reino e nunca usei armadura em batalha, ela diminui muito a velocidade e tem muitas brechas.

- Pai, os tempos mudaram e eu tenho certeza que os Falke já treinam para nos abater em um combate, a armadura é necessária - falou Thot, Mahu começou a pensar em como pais e filhos podiam ser tão diferentes, o jovem apertou sua mão e então continuou - É melhor irmos logo ao assunto, afinal tenho certeza que meu primo é um homem atarefado.

Enquanto subiam as escadas, Ptah perguntava quantos anos os garotos tinham e os dois entusiasmados diziam "treze", já Mahu perguntava a Thot se ele já tinha participado de alguma batalha antes. Os cinco se se sentaram e começaram a analisar um mapa das Terras Selvagens, Mut e Rá continuaram lendo sobre Pokémons calados, mas muito atentos na conversa.

- Fui informado pelo meu irmão que todas as forças da Guarda estão sendo movidas para o forte Castelo de Areia, mas todos os guardiões são menos de seiscentos enquanto os batedores reportaram que o clã tem cerca de mil de trezentos homens.

- Me espanta a ignorância dos selvagens! - exclamou Thot - se eles se unissem poderiam nos invadir facilmente!

- Temos de agradecer aos deuses que os clãs dokrati** são rivais em tudo - Mahu falou olhando para o tio - Baky deveria estar alerta para este tipo de situação.

- Seu irmão mais novo está sabendo de tudo que está acontecendo, mas você sabe como ele é, se ele tivesse que intervir exigiria muitos favores em troca depois. - Ptah suspirou - acho que nunca nos perdoou pela morte de Mut.

Mahu olhou para baixo e lembrou-se de seu irmão mais novo por um momento, baixinho e sorrateiro Baky era dois anos mais novo que Mahu e havia implorado que o irmão voltasse vivo junto com o pai, para que a família pudesse continuar unida e também lembrou da mágoa que Baky criou quando apenas seu irmão havia voltado, depois da guerra o Bugheon mais novo também foi treinado por Ptah e quando completou onze anos ele se mudou para Desertsun junto com a falecida tia Isis.

A velha exercia uma má influência em Baky, que ficou ganancioso e amargurado e em todas as vezes que ajudou sua família em alguma batalha ele cobrou vários favores depois, Mahu sempre se culpou pela mudança do irmão, afinal se ele fosse mais forte nada disso teria acontecido.

- Eu sei que você está se culpando nesse momento, mas a culpa não foi sua e sim da minha irmã - os dois mais velhos perceberam o interesse das crianças e Ptah mudou de assunto bruscamente - então vamos levar mil e duzentos e trinta homens, que se somados com os seiscentos guardiões deve dar conta da situação.

- E quando partimos? - perguntou Mut ansioso.

- O mais rápido o possível já que temos três dias de cavalgada até a Muralha. - falou Mahu sério. - Vou convocar os homens, afinal não temos tempo há perder.

Após dizer isso Mahu, Thot e Ptah se separaram, mas o lorde de Bloodsand não conseguiu tirar o irmão mais novo da cabeça pelo resto do dia.

----------X---------

“No Norte as coisas não são fáceis” – pensou Ageron Luposter enquanto desembainhava sua espada para a execução de um ex-patrulheiro que havia fugido da Muralha Nortenha - " Juramentos são a fonte da lealdade e se o homem for fraco e quebrar uma promessa, ele morre".

- Eu, Ageron Luposter, te sentencio a morte por ter deserdado da Patrulha Nortenha. Que os deuses antigos tenham piedade da sua alma.

Ele baixou a espada no pescoço do criminoso, cortando sua cabeça. Os guardas pegaram o corpo e o jogaram no rio Dente de Gelo, o lorde montou em seu Arcanine e antes que seus homens piscassem Ageron já tinha sumido.

Queria voltar para o conforto de sua casa em Winter, queria voltar para sua esposa e queria ver seus filhos, mas a jornada estava longe de acabar. Lorde Ageron foi designado para caçar um grupo de rebeldes chamado Os Intocáveis, que apoiavam o povo além-da-muralha. Eram um grupo pequeno de no máximo vinte homens, mas estes davam muita dor de cabeça devido aos saques a pequenas cidades e a camponeses.

Por ser o melhor cavalheiro do Norte (perdendo apenas para seu irmão mais novo Kran, que está em Corte Vermelha) o seu amigo Kranos pediu que acabasse com os rebeldes e ele já estava fazendo isso há um mês e agora só restavam os três líderes do grupo, que se encontravam na pequena cidade de Snowride.

O Arcanine era muito rápido devido ao ExtremeSpeed e em menos de trinta minutos Ageron chegaria na cidade e se tivesse sorte ele acabaria matando os rebeldes e poderia voltar para casa.

Muita coisa tinha mudado depois da guerra, mas sua casa havia só melhorado. Tudo bem que seus irmãos agora eram lordes e cavalheiros e quase nunca se encontravam, mas agora Ageron tinha sua família. Ele tinha dezesseis anos e quando partiu para a batalha já era casado com Jessica e ela estava grávida de dois meses de Netuno. O lorde se lembrava da aparência da sua mulher na época, longos cabelos pretos, seus olhos azuis elétricos eram raros e seu corpo era magnífico. O rapaz quase não acreditou na mulher que sua falecida mãe havia escolhido para ele, já que não se considerava bonito (embora todas as mulheres o achassem belo), também tinha cabelo preto, barba rala, olhos verdes e uma cicatriz em forma de X no nariz.

Se lembrava de Netuno com os mesmos olhos que Jessica tinha e também se lembrava de como tinha ficado contente quando viu que o garoto tinha um sinal nascença que era X no nariz. Mas claro que quando Ageron voltou da guerra ele não perdeu tempo e juntos tiveram mais cinco filhos: Robert que era igual ao pai, Kranos que tinha os olhos de Ageron, Arhia que era igual a Jessica e os gêmeos Ilena e Symao que eram uma boa mistura dos dois. Pensar na sua família fazia doer seu peito, fechou os olhos e se lembrou de tudo o que já havia passado e nesse momento Arcanine parou na frente de uma cabana mal construída.

- Tem certeza que eles estão ai? - o cão afirmou - Use ExtremeSpeed e derrube tudo.

O Pokémon pegou distância e então se chocou contra a cabana que desabou, quando Ageron viu três homens feridos sacando as espadas ele ordenou:

- Heat Wave***.

O cão liberou uma onda de calor muito alta na direção dos rebeldes, tão forte que matou os três e fez os restos da cabana pegar fogo, Arcanine deitou-se no chão devido ao cansaço de usar ExtremeSpeed o dia todo e Ageron sentou-se do seu lado murmurando "Nunca foi tão fácil", o homem ficou surpreso ao ver um Pidgey chegando com uma mensagem. Quando o pequeno pombo viu um humano no local marcado, foi logo pousando. Ageron abriu o bilhete e viu:

Aos Intocáveis

Meu disfarçe na Patrulha Nortenha foi descoberto e eu provavelmente estou morto, mas estou enviando os pontos mais vulneráveis da Muralha do Norte para vocês, espero que enviem para Mandler logo.

Viva a Revolução!


Ageron não sabia quem era Mandler, mas sabia de uma coisa: a sua família teria que esperar mais um pouco, pois a Muralha precisava de uma investigação e o lorde sabia quais pessoas ele deveria chamar nesta situação.

Continua...


* - Akariano - Aço feito pelos Akaris, povo selvagem do Oeste

** -Dokrati - outro povo selvagem do Oeste se dividem em clãs com um líder, Yün, se dois clãs entrarem em conflito, o grupo perdedor passa a interar o vencedor.
E este povo não tem nenhuma cidade, são andarilhos que sempre procuram por uma boa guerra.

*** - O estilo de luta de Ageron não será sempre assim, com os Pokémons fazendo todo o trabalho, só que como os inimigos eram bandidos não merecem nem a chance de uma luta justa.

Resposta ao (Lindo)Comentário:

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Southris Chronicles: The War Begins! Empty Re: Southris Chronicles: The War Begins!

Mensagem por ~Yui Qua 21 Nov 2012 - 20:13

Adorei o capítulo, só achei ele bastante longo, o que deixou-o meio cansativo de se ler. Essa montueira de nome me deixou um pouco confusa de quem era quem, mas adorei o capítulo (principalmente a personagem com o meu nome *w*). Revise bastante (três ou quatro vezes) antes de postar o capítulo, assim você vai ver todos os erros e vai poder arrumá-los, também use o Word, ele vai apontar todos os erros.

Você colocou bastante descrição desta vez, colocou os sentimentos dos personagens e, eu adorei o capítulo! Continue escrevendo e espero sinceramente que você não desista da fanfic.

Boa sorte novamente e estou esperando o capítulo,
Jessica \o/
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Southris Chronicles: The War Begins! Empty Gaybriel/Vikirion

Mensagem por Nagre Seg 17 Dez 2012 - 12:53

Southris Chronicles

Nota do Autor:

Spoiler:

Opening:



Gaybriel/Vikirion:

Gaybriel ficou surpreso após ler a carta que vinha de Corte Vermelha, o lorde jamais pensaria que seria nomeado Membro do Conselho Real, principalmente porque o idiota de seu pai tinha apoiado o dragão na Guerra da Águia e havia sido derrotado e por causa disso a confiança do Rei Kranos nos Servantine estava baixa.

Até aquele momento, Gaybe leu novamente a carta e pensou em tudo o que faria quando chegaria a Corte Vermelha. Finalmente seu plano iria entrar em ação, mas aquele não era o momento de pensar no que faria, levantou-se da cama e vestiu sua túnica roxa e preta com o estandarte de sua Casa estampado no meio.

Sua esposa deveria estar andando a cavalo naquela manhã, sua mulher pensava que tinha que aprender as artes do combate, mesmo que ele a proibisse disso. O relacionamento de Gaybriel com Sue era bom, mas os dois sempre discutiam por causa do gênio da mulher.

“Meu pai sempre disse que as baixinhas são piores que o demônio” – pensou ele, Sue era muito bonita, de um metro e sessenta, ruiva e de olhos verdes e que pensava que a mulher devia ser muito mais do que mãe e regente de uma casa. Por mais que odiasse o fato, ela era a mulher que Gaybriel achava mais interessante, mas ela não era a única que partilhava sua cama, o lorde era conhecido em todo o Oeste por ser adúltero e andar embriagado em dias de festa, mas poucos sabiam das amantes que ele possuía. Suas tias, Amylia e Tyrona, entravam nessa contagem assim como Mychele Croconali e Yvone West que era uma bastarda comum, porém era a mulher que tinha conquistado o coração de pedra de Gaybe.

Quando se mudasse teria que deixar Yvone e os filhos que tinha com ela para trás e ele não gostava de pensar nisso, mas ele planejava se mudar para Corte Vermelha desde criança. A infância de Gaybriel não foi fácil, ele tinha apenas cinco anos quando seu pai e seus irmãos morreram na guerra e ele teve que assumir o controle de todas as cidades da Casa Servantine, porém ele não sentia falta de nenhum membro da família, achava que eram todos idiotas por seguirem um rei, a coroa tinha que ser dele ou alguém de alguém de sua linhagem e não de um lorde qualquer que nem sabia usar uma espada.

E era por isso que ele tinha que deixar sua amada, suas amantes e seus filhos bastardos. O rei tinha que ser ele e somente ele, o rapaz imaginava os sinos tocando e as pessoas se curvando diante dele gritando “Viva o Rei Gaybriel!”. A porta se abriu e ele foi tirado bruscamente de seus sonhos quando o Mestre Edwin Bulls entrou dizendo:

- Senhor, sua família aguarda o seu comunicado e o rei aguarda sua resposta.

- Ora Bulls, a reposta é sim. – Gaybe caminhou até o Mestre – Onde está minha esposa?

- Saiu para cavalgar com Sir Guillhermy Dothtras. – o velho sorriu ao ver a expressão incrédula de seu lorde – não tem com o que se preocupar, Sir Dothtras perdeu a genitália na guerra.

Ao ouvir aquilo o lorde gargalhou e ficou mais aliviado, afinal ele não podia ser traído nunca. Mas sentiu um pouco de pena do homem, qual era o motivo de viver sem o membro viril? Gaybe não saberia a resposta.

Os dois homens desceram até a sala de jantar onde seus filhos legítimos estavam reunidos. Os quatro: Judas, Brutus, Vader e Heinrich eram crianças pequenas, o mais velho tinha sete anos e era igual ao pai, loiro de olhos azuis e usava um topete igual ao de Gaybe, que era feito a partir da baba de Arbok, Brutus tinha cinco anos e estava deixando o cabelo loiro crescer e ele tinha os olhos verdes da mãe e os gêmeos Vader e Heinrich (malditos nomes) tinham quatro anos e queriam ser iguais ao pai, tinham os cabelos ruivos da mãe e os olhos azuis de Gaybriel. Para a surpresa do lorde, Sue tinha voltado da cavalgada e estava sentada junto aos filhos.

- Meus filhos e minha esposa, eu tenho um comunicado para fazer – disse ele sentando-se na ponta da mesa – O nosso rei me chamou para fazer parte do Conselho Real em Corte Vermelha.

- Isso! – gritou Judas pulando da cadeira – essa era a oportunidade que a gente queria, não é pai?

- Sim meu filho – respondeu sorrindo, o moleque pensava igualzinho a ele e talvez fosse por isso que ele era o preferido de Gaybe – Essa era a chance que a Casa Servantine precisava, acho que Kranos nunca ouviu que somos venenosos como a cobra...

Mestre Edwin pigarreou e começou a discursar antes que Gaybriel se empolgasse nas suas conspirações.

- O rei já vos aguarda e ele só espera que nosso Pidgey leve a mensagem dizendo quantos criados e soldados nós iremos levar para Corte Vermelha.

- Deixo isso sob seus cuidados – falou Gaybe, ele olhou para Sue e viu que ela provavelmente não estava de acordo – Sue, essa é a melhor alternativa para todos nós. Judas e eu faremos nossos planos, você pode aprende esgrima como sempre quis e Brutus, Vader e Heinrich podem serem enviados para ser criados em outras Casas e assim me manter informado sobre nossos inimigos...

- Eu não acho tão bom assim Gaybe, meu pai foi uma vez para Corte Vermelha e só os ossos dele voltaram.

- Bobagens antigas, e você bem sabe que o abençoado do seu pai adorava batalhar bêbado.

Mestre Edwin novamente os interrompeu antes que começassem a brigar, afinal ele estava já estava cansado por ter passado a noite em claro e não queria ouvir discussão nenhuma.

- Então meus senhores, é melhor irem se aprontando. O rei os solicita urgentemente.

----------X----------

Vikirion estava na base subterrânea de Rockfor caçando um Aggron selvagem que havia matado cinco moças que estavam lavando as roupas no rio subterrâneo, as pessoas pediram que o lorde usasse sua espada de aço akariano chamada Metal para matar o Pokémon. O lorde estava usando a armadura completa de combate, afinal aquele não era um Pokémon comum. Vikirion chamou seu Blaziken e partiram para a caça.

Quando saiu de casa sua esposa Diana havia dito que ele tinha que voltar logo, pois ela tinha uma novidade para ele. Não deixou de ficar curioso e pensou que não poderia ser um filho, afinal ele tinha cinquenta e quatro anos e Diana tinha cinquenta o que impossibilitava o nascimento de uma criança.

O lorde e o Pokémon seguiam um túnel subterrâneo procurando rastros do Aggron, os dois procuravam perto do rio subterrâneo que cortava a cidade por baixo, era por causa daquele rio que a construção da cidade foi possível, pois a cidade foi construída bem no meio de uma montanha, a rocha teve que ser destruída e tudo o que sobrou da montanha foi à base que era onde ficava a fonte de água que abastecia a cidade, mas também era onde ficavam vários Pokémons selvagens poderosos.

Vikirion encontrou o Aggron raspando os chifres na parede das cavernas, o Mestre Rocklin havia dito que eles faziam isto para deixar os chifres afiados para um confronto, temendo que aparecesse outro Aggron o lorde ficou escondido atrás de uma grande rocha junto com Blaziken.

Então outro Aggron, vindo de um dos túneis que ligam as cavernas subterrâneas. Vikirion sentiu uma tensão entre os dois e sendo um estudioso ele sabia que aqueles dois lutariam, por fêmeas ou por território.

O lorde reparou que o Pokémon recém-chegado tinha apenas um chifre, mas não desperdiçou tempo, ele bateu com a pata no chão e um forte tremor sacudiu a caverna toda fazendo que estalactites caíssem do teto.

O outro Aggron caiu por causa do impacto causado pelo terremoto e quando se ergueu o Pokémon de um chifre só o acertou usando um golpe que Vikirion identificou sendo Heavy Slam que fez com que o Aggron assassino desmaiasse, o monstro de um chifre levantou o oponente caído e enfiou o chifre na garganta, matando o Pokémon assassino.

Vikirion saiu do seu esconderijo e atraiu a atenção de Aggron, enquanto Blaziken estava indo para trás do Pokémon metálico. O monstro de um chifre correu na direção do lorde com o ombro erguido usando Heavy Slam, no último momento Vikirion salta para o lado e se esquiva do Pokémon, o lorde ergue a espada e dá um golpe no pescoço do Aggron.

O Pokémon ruge e agoniza enquanto fica com a espada no pescoço e enquanto Vikirion fica sem defesa, Blaziken aparece por trás do Aggron e acerta nele um Sky Uppercut que faz com que o selvagem desmaie. O Pokémon de fogo prepara o golpe final, mas Vikirion faz sinal para que ele poupe o Aggron.

- Vamos levá-lo a Rockfor para que este selvagem seja domado, afinal ele é muito forte, só não é preparado para batalhar.

Após algumas horas, vários homens chegaram para “rebocar” o Aggron para a zona de treinamento, Vikirion também teve que ajudar a levar o Pokémon, já que a besta pesava trezentos e sessenta quilos, segundo estudiosos. Foram necessários trinta e dois homens e para a segurança destes foram trazidos cinco dos mais fortes Pokémons do tipo fogo.

Após deixar o Aggron na zona de treinamento, que ficava fora da cidade, Vikirion estava extremamente cansado quando chegou a sua casa. Tirou o elmo e deixou escorrer sua longa barba cinzenta pelo peito da armadura, ao entrar no hall, Vikirion se deparou com todos os seus filhos Killi, Frerin e Gladur e sua esposa Diana.

- Parece cansado pai. – falou Gladur, seu filho mais novo – acho que o Aggron deu mais trabalho do que o senhor pensava.

- Isto agora é passado irmão. – disse Killi rispidamente – nosso pai terá notícias mais agradáveis.

Vikirion olhou para Diana, que nem precisou dizer nada ela apenas passou a mão pela barriga, o lorde arregalou os olhos e seus filhos explodiram em risos.

- Não pode estar grávida, como isso é possível? – foi tudo o que o lorde conseguiu dizer, ele estava estupefato.

Foi abraçado por sua família e começou a pensar na criança que teria irmãos com trinta anos e um pai velhaco, mas não conseguiu de se sentir feliz como todo homem deve se sentir quando sua esposa diz que está grávida.

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Mensagem por Nagre Dom 23 Dez 2012 - 20:42

Southris Chronicles:

Opening:




Kranos

Kranos estava cansado, ele passou a manhã inteira escrevendo cartas para reunir lordes para seu novo Conselho Real, embora não estivesse muito feliz com suas escolhas elas agora estavam feitas.

Ele e Kilter chamaram: Sigurd Llew, Crovos Croconali, Kaloré Petallica, Júlio César Normkin, Muhammad Metalerin que já havia respondido a solicitação dizendo que vai trazer todas as suas esposas e filhos de qualquer maneira mesmo sabendo que em Corte Vermelha a poligamia era mal vista, Gaybriel Servantine e Kratrir Luposter.

Kranos queria chamar Ageron, mas este estava atrás de alguns rebeldes revolucionários que haviam se infiltrado na Muralha Norte, o rei ficou pensando nesses rebeldes, afinal se eles estavam infiltrados na Muralha porque não estariam infiltrados em Corte Vermelha?

Talvez fosse paranoia de sua cabeça, mas a morte dos seus antigos Conselheiros poderia ter sido obra desses revolucionários porque alguns dos velhos, como Mestre Krion e Grande Mestre Froan haviam morrido com uma aparência estranha, como se tivessem sido envenenados, mas os outros Mestres da Corte Vermelha haviam dito que as mortes de seus sete antigos conselheiros eram de causa natural, afinal aqueles eram homens que aconselhavam o avô de Morgan Draccon.

Seu Regente, Kilter, quando soube das noticias de Ageron começou a agir e a investigar sobre Os Intocáveis, mas até agora ele não tinha encontrado resultados e se Kilter falhasse nisso Kranos já saberia quem ele contataria.

O soberano se levantou da escrivaninha quando seu escudeiro disse que o Grande Mestre Krylece pediu que Kranos ficasse nos portões da cidade para esperar os lordes de seu Conselho, cansado o rei mandou que selassem seu Rapidash e que avisassem a Guarda Real e a Patrulha da Cidadela para a sua “proteção”, afinal se eles fossem realmente atacados Kranos e Braviary resolveriam.

Saíram do castelo Kranos e mais setenta homens, trinta cavaleiros eram da Guarda Real e quarenta eram da Patrulha da Cidadela, que disponibilizou metade de seus homens para a segurança do Rei, assim que iam avançando pela estrada principal Kranos via que as pessoas o saudavam e que mulheres traziam suas crianças para que ele abençoasse e que resolvessem seus problemas, as vezes o soberano achava que as pessoas acreditavam que ele era algum tipo de milagreiro. Atravessaram os grandes portões da zona norte e trotaram até chegarem perto do rio Casco de Blastoise e pararam perto da ponte que atravessava o rio, que era de grande largura e que era a fonte de água de Corte Vermelha.

E Kranos sentiu o traseiro doer de tanto que esperavam, homens já estavam fazendo um almoço na beirada do rio e todos foram surpreendidos pelo grande barulho de marcha e de homens cantando músicas militares, todos os cavaleiros ficaram em guarda e estavam chamando seus Pokémons quando do outro lado da ponte surgiu uma comitiva de trinta homens e no meio destes estava um homem portando o estandarte dos Normkin, Stoutland uivando para a lua, Kranos reconheceu ali Júlio César, usando uma coroa de louros, barba bem aparada, cabelos bem curtos como manda a norma antiga da cavalaria, olhar severo para seus homens e vestindo armadura completa com o lema de sua Casa escrito em latim, não no Idioma Comum. Ao seu lado estava sua mulher, Abeona, também com sua coroa de louros, usava uma túnica branca que também continha o lema da Casa, porém no Idioma Comum, Kranos não pode deixar de ver como ela era bela, ruiva de olhos verdes e com muitas curvas, o rei conseguiu perceber os olhares que os soldados davam a ela, mas a mulher estava com um olhar fixo nele e em sua comitiva, por último viu três crianças montadas em Ponytas, duas meninas e um menino, todas com coroa de louros e o jovem rapaz usava apenas o peitoral da armadura, com o estandarte de sua Casa e uma das moças tinha os olhos vermelhos de choro, Kranos achou a partida devia ter sido difícil. Ao chegaram à ponte, apenas Júlio veio em sua direção, o lorde se ajoelhou e depositou sua coroa de louros aos pés de Kranos, ele falou:

- Altíssimo, não sabe o quanto me honrou ao solicitar minha presença em seu Conselho, devo ser sincero que partir de Roma não foi fácil para minha família, mas faremos o que for necessário.

- Eu que agradeço por terem comparecido com tamanha velocidade, mas você disse que traria quatro crianças e eu vejo apenas três...

- Decidimos deixar Nero como protegido de Lorde Llew junto com o filho de Lorde Muhammad, quem sabe ele não recebe alguns valores, mas mudando de assunto meu Suserano, nossa Casa teve uma longa viagem e nós todos queremos nos lavar e dormir, alguns de seus homens podem nos indicar nossos aposentos?

- Claro – chamou dez homens da Patrulha da Cidadela que se juntaram aos romanos – os homens levaram vocês para o Castelo Vermelho, lá dentro meu filho Zeus irá mostrar seus aposentos e o de seus homens.

O homem fez uma reverência e toda sua comitiva começou a avançar em marcha rápida em direção de Corte Vermelha, Kranos viu os Pokémons dos romanos surgirem atrás de seus donos e viu um Samurott que saia do rio e que usava uma coroa de louros e rapidamente só restaram na ponte, o rei e seus homens.

Após horas, Kranos desceu de sua montaria e estava almoçando com seus homens, contando as histórias de guerra obcenas que todos sempre gostavam, quando surgiu um Manectric na ponte e logo atrás dele estava o Lorde Kratrir Luposter, trazia uma guarda de vinte homens e trazia também sua esposa Natasha e seus filhos George e Frederik.

Os dois eram rapazes de quinze anos, homens feitos usando armaduras completas com o estandarte da Casa Luposter, os dois morenos e de olhos azuis e tinham expressões que Kranos achava que era de felicidade, talvez sair do Norte fosse algo bom para os rapazes, já Natasha tinha um olhar sereno e ela também era muito bela, morena e de olhos azuis, tinha as maçâs do rosto coradas pela viagem e Kranos não deixou de reparar nas ancas da Lady Luposter, tanto ele como um de seus homens que ficou vermelho na hora em que a mulher olhou para ele depois de ter reparado para onde o cavaleiro estava focando o olhar e por último vinha Kratrir, seu cabelo era curto, seus olhos eram azuis e tinha um bigode bem espesso e tinha uma cicatriz no pescoço.

Ao verem Kranos, todos os nortenhos se ajoelharam, um gesto muito formal na opinião do rei e quando Luposter o cumprimentou com a cabeça todos os homens se levantaram e começaram a chamar seus Pokémons. O Lorde nortenho falou para seu soberano:

- Vossa Graça, é com um grande honra que recebo este cargo no Conselho – olhou para os lados e sussurrou – meu irmão tem notícias sobre os rebeldes, ele descobriu a base deles no Norte, no Sul e nas Ilhas. Meu senhor ao que se parece é uma grande massa de revolucionários compostos por selvagens, violadores, assassinos e dokratis.

- Como selvagens e dokratis conseguiram invadir o reino? – perguntou Kranos para si mesmo em um tom assustado – sabe que tenho uma grande divida para com sua Casa e para com seu irmão, discutiremos isto no Conselho.
O lorde gemeu em sinal de discordância e fez sinal para que sua comitiva avançasse e então segredou para o Rei antes de ir para seus aposentos:

- Acho melhor que deixamos isto apenas entre nós e entre Croconali, afinal todos nós sabemos que não podemos confiar em ninguém em Corte Vermelha e ainda não descobrimos se existem tais rebeldes aqui, vai caber a mim e a Kilter descobrir.

Ele prestou uma última reverência e saiu levando consigo dez homens da Patrulha da Cidadela e Kranos não deixou de pensar em quantos ali seriam realmente fiéis a ele e quantos serviam a outros senhores e outros propósitos.

Logo após os nortenhos saírem, Kranos e sua comitiva foram surpreendidos por verem uma massa de sessenta homens e dois estandartes, o dos Servantine e dos Croconalis, o rei ficou surpreso ao ver Crovos e Gaybriel juntos. Os dois traziam suas proles, Gaybriel usando aquele topete usava suas vestes roxas, seu filho Judas era uma mini-cópia de Gaybe, Heinrich tinha o cabelo ruivo como o de Sue Servantine, a mulher trazia uma expressão cansada assim como Mychele Croconali.

Crovos era careca, com os olhos dourados, muito alto e atlético para um homem de sua idade, sua mulher Mychele era linda, seus cachos morenos caiam como cascatas sobre os ombros, tinha olhos verdes, com grandes curvas e ela também trazia uma expressão cansada no rosto, Kranos pôde ver os filhos de Crovos, a jovem moça, Garya era igual à Mychele só que possuía os olhos dourados do pai, era muito bela também, Mundor tinha o físico do pai, já Babes era muito parecido com Gaybriel, era um rapaz loiro e de olhos azuis, mas era alto como Crovos.

Os dois lordes saíram correndo em disparada na direção de Kranos, um empurrando o outro, e logo se ajoelharam um reclamando do outro.

- Vossa Graça, foi uma grande honra conced... – começou a falar Crovos, mas foi interrompido quando Gaybriel o empurrou para prestar uma reverência.

- Altíssimo, quero agradecer a oportunidade de fazer parte deste seleto Conselho... – o rapaz foi derrubado pelo empurrão de Crovos, mas se levantou depressa – SEU CROCODILO MALDITO!

Gaybe pulou em Crovos e os dois começaram a rolar pela ponte, seus homens nem tentavam interferir, suas famílias menos, e Kranos ficou sem saber o que fazer.

- Me deixe falar com o rei! – gritou Croconali

- Jamais! Só conseguirá quando honrar as bolas que tem e me derrubar da ponte!

- Sem problemas!

Os dois rolaram para a beirada da ponte, a Guarda Real e os Patrulheiros da Cidadela tentavam separar os dois lordes enquanto Kranos e os outros homens choravam de tanto rir, afinal aquilo parecia ser comum entre os dois.

Patrulheiros ergueram os dois lordes que se curvaram e pediram desculpas pelo comportamento, agradeceram e partiram para seus aposentos levando vinte patrulheiros para que não houvesse problemas no caminho.

Ao meio-dia, Kaloré Pettalica apareceu com vinte homens e com seus filhos Iraputã e Guaraci, Kranos sabia o motivo do lorde não trazer sua mulher e filha, era uma tradição antiga que quando um homem ia a batalha ele levava apenas seus filhos, as mulheres ficavam para trás para cuidar da casa e da economia.

- Fico feliz que encare meu convite para o Conselho como uma guerra a ser travada, Lorde Pettalica.

- Sabe que fico honrado – ele fez uma reverência – mas quando meu pai veio para Corte Vermelha, apenas sua cabeça voltou o corpo foi devorado por um Dragonair.

Kranos abraçou o velho índio e mandou que dez patrulheiros, o rei viu a comitiva parda entrando na cidade e quando olhou para a ponte se deparou com Sigurd Llew e sua comitiva.

Aquele era um homem que deixava Kranos assustado, com grande barba, bigode e cabelos castanhos, era corpulento, alto e musculoso, trazia consigo seu machado de guerra. Sua esposa, Branda, era uma flor delicada, loira de olhos azuis e de grande busto fazia com que homens torcessem o pescoço quando passava o que provocava gargalhadas de Sigurd. Seus filhos Odin e Vidar eram iguais ao pai, altos e musculosos e estavam deixando a barba, bigode e o cabelo crescer e Nanna era igual à Branda. Sigurd se ajoelhou e abraçou Kranos com um aperto de ferro.

- Obrigado Altíssimo, pela oportunidade. Meu irmão mandará a cabeça dos selvagens para o senhor quando tudo acabar.

- Eu sei que mandará – o Sul estava em batalha com algumas embarcações selvagens, Lokis Llew estava enfrentado todos sozinho.

- Vossa Graça, tenha o nosso perdão, mas foi uma longa viagem e queremos descansar. – falou Branda.

Kranos não conseguiu resistir ao charme da linda mulher, mandou que os patrulheiros mostrassem os aposentos para os Llew.

Ao entardecer chegou à ponte uma grande carruagem, com quinze homens e várias crianças que a escoltavam, todos com pele parda, homens de barba negra e as garotas usando trajes árabes, soube que Muhammad Metalerin XVI havia chegado. Porém quem veio conversar com Kranos foram seus filhos, Dahab, Nuh e Ubayy, que eram os primogênitos de cada esposa.
Eles fizeram uma reverência e Nuh falou:

- Pedimos perdão pelos nossos pais, eles estão meio que indispostos, mas agradecem a grande honra.

Kranos percebeu que Muhammad estava tentando ter mais filhos naquele exato momento e que suas outras crianças pudessem até ouvir alguns gemidos de mulher, ficou enjoado com a falta de escrúpulos e de honra e mandou que levassem os Metalerin para uma casa fora do castelo, ao lado de um bordel, para que não levantassem a suspeita de que o lorde tinha mais de uma esposa, afinal se o povo descobrisse Kranos teria que levar Muhammad à justiça do Rei e ele não queria fazer aquilo.

Nota: Agora vai começar a trairagem, até a próxima!


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