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Pokémon - Gênesis

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Mensagem por Lawls~ Sáb 23 Nov 2013 - 1:06


Pokémon - Gênesis


Pokémon - Gênesis 3ec3


Nota do Autor:




Sinopse:

Capítulos:




Pokémon - Gênesis

Capítulo Um – Começos

???, ???, 18:15

Na escuridão de um salão dentro de uma impressionante mansão, isolada no meio de uma vasto campo aberto, um homem lia passagens de um livro velho, com capas de couro gastado:

- Então o Criador decretou: "Criarei o homem, que ele conquiste a Terra e todas as criaturas em que ela habite, pois ele nada mais é que um ser glorioso de criação divina." - Livros da Criação Capítulo 1 Parágrafo 8, Culto da Divindade Humana. – Disse um homem misterioso lendo o livro sagrado do Culto da Divindade Humana, uma associação religiosa não aceitada por nenhuma região do mundo pokémon. Eram famosos por suas ideias revolucionárias de que o homem deveria dominar tudo e todos no mundo.

No salão em que esse homem estava localizado, outras quatro pessoas estavam escutando. Um deles era um homem com um cabelo negro liso e negro, com olhos marrons. Tinha uma barba e um bigode bem barbeado. Outra pessoa era uma mulher de cabelos vermelhos, pele bronzeada e usava um vestido preto. Do lado dela, outra mulher, de cabelos curtos castanhos, olhos negros e uma pele pálida. E por último, fumando um cigarro, um homem musculoso com cabelos curtos negros e pele também pálida. Todos escutavam as palavras daquele homem misterioso, ninguém se ousou a falar nada.

- Vamos agora começar a colocar em prática as palavras do nosso Criador. Ficamos escondidos muito tempo, planejando por muito tempo, agora temos que agir. – Continuou o homem. A tênue luz de uma solitária lâmpada no grande salão onde as quatro pessoas estavam paradas, encarando um grande escritório de madeira decorado com várias estátuas.

Naquele escritório, estava sentado um homem com uma máscara verde com detalhes negros em formas de linhas que percorriam o objeto, que cobria toda sua cara. A máscara dava lugar somente a círculos por onde o homem podia ver e uma abertura sorridente que se assemelhava a uma boca. Ele vestia uma túnica bem larga, que impedia qualquer visão do corpo daquele homem.

- Sim, senhor Geneman. – Disseram as quatro pessoas, agachando e fazendo uma reverência ao homem.

- Perfeito. Agora vão; o mundo já está pronto para ver o que somos capazes de fazer. – Disse o misterioso homem, fazendo um gesto com a sua mão.




Laboratório do Professor Birch, Littleroot Town Hoenn, 00:20

O preguiçoso professor Birch estava deitado em seu sofá, dormido fazia já muito tempo. Sua televisão, desafortunadamente, estava ligada e transmitia as notícias de uma empresa relacionada em pesquisas científicas que ultimamente havia adquirido a Devon Corps.

“Senhoras e Senhores! Se preparem porque Keisan SRL veio pra ficar!” – Dizia o amigável apresentador do programa. “A incrivelmente moderna empresa científica Keisan, do famoso PhD. Dean Nucleic, especializada em pesquisa pokémon e desenvolvimento de tecnologia para o nosso dia a dia acaba de fazer um negócio bilionário após comprar o 60% das Devon Corps, do famoso Devon Stone.” “Keisan, que já é famosa e está estabelecida em Kanto e Jotho agora acaba de estabelecer uma sede em Hoenn, na cidade de Slateport, e planeja ajudar os cientistas independentes da região, como o famoso Professor Birch!” – Na tela, um homem com uma feição séria, bem atlético para sua idade de cinquenta anos com cabelos grossos e retos com a cor do mais profundo cinza, sem nenhum cabelo branco, cumprimenta o apresentador com um sorriso. “Exatamente, pessoas de Hoenn! Keisan é uma realidade, e podem esperar muitas surpresas de nós!” – Disse Dean.

Nesse momento Birch acordou. Ele observou a imagem de Dean na televisão e o analisou. Birch gostava daquele homem, ele havia negociado muito bem e seguramente alguém com uma empresa e laboratórios daquele nível iam ajudar a Hoenn de muitas maneiras. Seguramente ia ser melhor que aquela Devon Corps, que só conseguiu revolucionar com a antiga PokéNav, agora substituída pela mais tecnológica C-Gear. Aliás, Devon Stone era um cara muito arrogante, alguém que o desarrumado professor o odiava.  Birch se levantou do seu sofá, soltou um bocejo bem longo e apagou a televisão. Foi para o seu quarto e caiu na cama, de bermuda e jaleco mesmo.




Residência dos Reinalds, Littleroot Town, 00:30

Em um quarto típico de um adolescente cheio de pôsteres sobre pokémons e bandas de rock como Metállicos, Roses n’ Guns e os famosíssimos Kings de Fred Mercúrio, jazia um impaciente garoto de 16 anos chamado Mike. Ele tem cabelos laranja espetados e adora mantê-los desarrumados, resultando em uma boa combinação. Seus olhos são impressionavelmente da mesma cor que seu cabelo e tem um físico pouco atlético. Mike é uma pessoa divertida, gosta de ser preguiçoso, adora escutar rock e é muito amigável. No meio das garotas desconhecidas sempre foi meio tímido, por isso nunca teve uma namorada.

Seus pais nunca o deixaram sair em uma jornada pokémon por si só, com medo que ele jogue sua vida fora para descobrir que ele não poderia viver assim para sempre. Seus pais queriam que ele se formasse e tivesse uma vida sem pokémons. Mike, por outro lado, queria ser simplesmente o melhor. Na sua inocência, ele queria seguir os passos dos vários treinadores famosos que existem no mundo e lutar na Liga Pokémon como qualquer garoto de sua idade. Sonhava também em virar um Cérebro da Fronteira, uma posição muito respeitada em Hoenn. Ele pensava em escapar, mas estava muito nervoso.

Pensou muito no que queria fazer. Talvez fugir bem cedo, pela manhã, ou pela tarde, quando seus pais estão dormindo. Ele não sabia. Ele até tinha escrito uma nota que ia deixar para avisar aos seus pais que tinha ido perseguir seus sonhos. Mas no meio dos seus pensamentos fantasiosos, o sono finalmente o agarrou e caiu nos braços de Morfeu.




Keisan Hoenn H.Q, Slateport City, 3:00

A cidade costeira de Slateport descansava na escuridão da noite. Os barcos estavam ancorados e o movimento nas ruas havia cessado. O único que podia se escutar era o sereno som do mar.
Na construção tecnológica que o H.Q de Keisan, o bilionário Dean Nucleic se havia despertado por um pesadelo, talvez não houvesse dormido muito bem pela viagem que havia feito desde Jotho até Hoenn só para ver como havia ficado o seu novo centro de comando na linda região de Hoenn.

O homem dos cabelos cinzentos se levantou da cama, coçou sua barba mal feita e desceu até a cozinha da parte residencial do H.Q. Era um lugar impressionante. Uma estrutura grande, de forma cilíndrica com um design moderno que era uma combinação de vidros e estruturas de metal pintado no mais pálido dos brancos.

Ao abrir a geladeira, escutou um barulho vindo do seu próprio H.Q. Ao momento pensou que não era nada e continuou; se serviu um copo d’água e o tomou. Quando se deu volta, do susto, deixou o copo cair, quebrando-se em pequenos cacos de vidro.

- Não faça nada senhor Dean. Se você cooperar, pode sair vivo daqui. – Disse um homem, apontando um rifle de assalto à cabeça da autoridade de Keisan SRL. O homem estava vestindo em um traje militar negro, com a cara escondida por uma máscara com a pintura de uma caveira. Ele estava acompanhado por um grupo de cinco homens vestidos iguais ao seu companheiro.

- O que vocês querem? Dinheiro? Quanto vocês querem? – Disse Dean, tentando tranquilizar a situação, mas ao mesmo tempo, uma gota de suor frio percorria suas costas.

- Dinheiro? Não senhor, nós não queremos dinheiro. Temos todo o dinheiro que queremos. – O ladrão viu que Dean não presentava nenhuma ameaça, então somente o amarrou e o jogou violentamente no chão.

- E a minha segurança? Como eles não reportaram nada? – Perguntou Dean, confuso.

- Ela não será de problema para nós. Igualmente, seus pokémons serão de agrado para o meu chefe. – Replicou o ladrão.

Então aos olhos de Dean, os ladrões depois de checar todo o lugar, começaram a saquear e destruir as áreas importantes do local. Dean estava horrorizado, tiros e explosões se ouviam, criando desespero em Dean, que só rezou para que tudo que tudo acabe rápido. No momento em que o lugar estava destruído, os ladrões voltaram e o desmaiaram.




Sede da Polícia Internacional, algum lugar em Kanto, 8:50

Era uma linda manhã pelas rodovias de Kanto. O detetive Blake Knight dirigia seu carro até a secreta sede da Polícia Internacional. Ele estava ainda bem cansado, a taça de café que havia tomado não havia causado o menor efeito naquele indivíduo que havia acordado faz quase duas horas.

Blake tem profundos olhos azuis, seu cabelo é curto e arrumado, de cor castanha. É alto e tem um corpo atlético, apropriado para seus trinta anos, devido ao seu treinamento com a polícia. Sua pele é branca e pouco bronzeada, produto do uso excessivo de sobretudos, que são constantes em seu guarda-roupa de detetive.

- Outro dia mais, protegendo a integridade das regiões do mundo, espalhando a justiça. – Repetia para ele mesmo, como ele fazia todos os dias antes do trabalho. – Droga, estou atrasado de novo. – Reclamou Blake, olhando ao relógio no painel do seu carro.

Enquanto o detetive olhava a paisagem adiante dele e dirigia até o seu destino, seu celular começa a tocar. Blake atendeu, era o seu chefe.

-Blake! Você está me ouvindo? – Gritou seu chefe.

-Sim! O que é senhor? – Replicou o detetive.

- Algo horrível aconteceu ontem á noite, algo fora dos nossos parâmetros. Não posso contar mais nada em um canal não seguro. Venha rápido! – Exclamou o homem, em uma preocupada voz.


Continua...
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Mensagem por roberto13 Sáb 23 Nov 2013 - 15:10

Opa, e ai, tudo bem?

Bom, a princípio achei legal ter criado um novo culto já que é uma ideia rara em Pokémon (mas não tanto no geral). Ainda não dá para dizer muita coisa, pois você quis construir vários paralelos e isso não permitiu aprofundar de fato na trama (isso, de forma alguma, é para ser visto de forma negativa ou positiva). Só não gostei de partes da narração. Acho que você pecou em querer acelerar de mais (talvez para reduzir o tamanho de cap) e ficaram partes que foi difícil estabelecer nexo de sentido. Além disso, cuidado com o tempo verbal em algumas partes (teve casos em que você os misturou e fez algo que beirou a falta de sentido).

Acredito que é isso o que queria dizer e espero que você continue a escrever. Até mais!
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Mensagem por Black~ Seg 25 Nov 2013 - 19:57

Bom, vamos lá.

A história me pareceu legal, com esse negócio de organização e tals. A história ficou bem rodada em vários locais distintos. Olha, achei interessante essa "rodada" por lugares diferentes no prólogo, mas não sei, acho que uma fic sem uma trama fixa acaba ficando meio confusa, mas enfim.

Como disse, achei legal esse negócio da organização, mas não sei, essa mistura de religião não acho legal. Quer dizer, é diferente, e sei que não vai ter um flame aqui por que religião x é melhor que religião y, mas né, sei lá, não sou fã disso não, mas enfim.

Achei interessante que o garoto vai fugir pra ter a jornada. Não sei bem se ele será um personagem fixo, que terá sua história contada paralelamente às principais, mas caso tenha essa jornada, creio que não será aquele clichê típico, jornada, líder de ginásio, amiguinhos e tals -q, mas enfim.

Gostei dessa negociação da Devon Corporation. Mas só achei estranho que tipo, o cara comprou a empresa por bilhões. Ela parecia meio falida por só ter tido inventado o PokéNav, que foi substituído por um aparelho mais moderno. E o cara fica "só" com 60% da empresa? Sei lá né.

Acredito que o Devon deve ter alguma coisa relacionada à organização. Ou talvez o Dean tenha, sei lá, uma suspeita -q.

Erros não vi nenhum prejudicial à leitura.

Portanto é só e boa sorte com a fic.

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Mensagem por Lawls~ Sáb 30 Nov 2013 - 13:25

roberto13 escreveu:Opa, e ai, tudo bem?

Bom, a princípio achei legal ter criado um novo culto já que é uma ideia rara em Pokémon (mas não tanto no geral). Ainda não dá para dizer muita coisa, pois você quis construir vários paralelos e isso não permitiu aprofundar de fato na trama (isso, de forma alguma, é para ser visto de forma negativa ou positiva). Só não gostei de partes da narração. Acho que você pecou em querer acelerar de mais (talvez para reduzir o tamanho de cap) e ficaram partes que foi difícil estabelecer nexo de sentido. Além disso, cuidado com o tempo verbal em algumas partes (teve casos em que você os misturou e fez algo que beirou a falta de sentido).

Acredito que é isso o que queria dizer e espero que você continue a escrever. Até mais!
Tudo bem roberto? Primeiro, obrigado por comentar! Com respeito às partes de narração, eu realmente não quis diminuir o tamanho do capítulo, eu cheguei as cinco folhas no word, se você achar isso pouco, me avise. A trama não se aprofundou ainda, os primeiros capítulos vão ser de introdução aos diferentes personagens da estória, por favor fique ligado neles! E sim, com respeito aos tempos, eu errei de verdade, perdão. --'
Obrigado e continue acompanhando e comentando!


Black~ escreveu:Bom, vamos lá.

A história me pareceu legal, com esse negócio de organização e tals. A história ficou bem rodada em vários locais distintos. Olha, achei interessante essa "rodada" por lugares diferentes no prólogo, mas não sei, acho que uma fic sem uma trama fixa acaba ficando meio confusa, mas enfim.

Como disse, achei legal esse negócio da organização, mas não sei, essa mistura de religião não acho legal. Quer dizer, é diferente, e sei que não vai ter um flame aqui por que religião x é melhor que religião y, mas né, sei lá, não sou fã disso não, mas enfim.

Achei interessante que o garoto vai fugir pra ter a jornada. Não sei bem se ele será um personagem fixo, que terá sua história contada paralelamente às principais, mas caso tenha essa jornada, creio que não será aquele clichê típico, jornada, líder de ginásio, amiguinhos e tals -q, mas enfim.

Gostei dessa negociação da Devon Corporation. Mas só achei estranho que tipo, o cara comprou a empresa por bilhões. Ela parecia meio falida por só ter tido inventado o PokéNav, que foi substituído por um aparelho mais moderno. E o cara fica "só" com 60% da empresa? Sei lá né.

Acredito que o Devon deve ter alguma coisa relacionada à organização. Ou talvez o Dean tenha, sei lá, uma suspeita -q.

Erros não vi nenhum prejudicial à leitura.

Portanto é só e boa sorte com a fic.
Obrigado por comentar! Sim, eu reconheço que pode ficar meio confusa a fic por rodar com tantos personagens, mas como eu disse na sinopse, suas vidas vão se cruzar, haha. Com respeito a religião, eu imaginei que poderia acontecer algum conflito. Antes de postar a fic, o nome do Culto ia ser Igreja, mas não queria despeitar nenhuma delas, por isso decidir trocar o nome para Culto. Ele vai aparecer na fic, espero que não deixem de lê-la por isso.
Todos os personagens até agora vão ser fixos, se você queria saber. E o contrato com a Devon foi mais para deixar claro que Dean tem um alto poder monetário, algo mais simbólico. Escolhi as empresas Devon porque são umas das mais importantes de Hoenn, alguma justificativa para colocar uma sede ali.
Obigado de novo e por favor, continue lendo!


- Este capítulo agora,, já estava escrito desde antes. A partir do próximo, tudo vai ser novo, assim que os comentários vão surtir mais efeito nos próximos capítulos. Sem mais nem menos, aqui vai o capítulo dois.






Capítulo Dois – Pokémon Five-O




Sede da Polícia Internacional, Sala Principal de Investigação, Kanto, 11:00


A sala de investigação era impressionante. Era enorme, coberta com várias telas de computador que indicavam cada coisa que os policiais estavam investigando. No centro da sala, uma tela de computador enorme cobrindo parte da parede de seis metros de altura, focalizando no mapa das regiões do mundo, cada uma podendo ser expandida, aplicando os focos de crimes naquele mapa. A sala estava cheia, era uma mistura de detetive analisando a situação e discutindo com seus companheiros, supervisores controlando os computadores, recebendo ordens dos sargentos, que ao mesmo tempo estavam baixo a pressão do Superintendente Jones, o chefe da polícia Internacional, que estava histérico com todas as chamadas importantes que ele estava recebendo de suas fontes.


- Sim Looker, eu sei que você está em outra operação, mas eu preciso de todos os agentes especiais que eu possa conseguir agora. Vá para o laboratório da Professora Juniper agora! – Exclamou irritado o chefe da polícia para um dos seus detetives, que falava com Jones pelo celular.


Duncan Jones era o nome dele. Um forçudo ex-militar com um temperamento muito irregular (causado pelo seu sargento nos tempos em que ele era soldado) de sessenta anos que havia ganhado o título de Superintendente fazia pouco tempo. Tinha cabelos com estilo corte militar totalmente brancos, ainda bem imponentes para sua idade, tinha um físico algo atlético para sua idade, mas longe do seu ápice corporal. Era o típico chefe mandão, mas que se importava com seus subordinados, dando conselhos e atuando como um pai para eles.

No meio daquela bagunça de policiais, Blake forçava e tentava encontrar o seu chefe, que aparentemente queria dizer-lhe algo. Depois de empurrar uns quantos agentes, Blake havia localizado a sala do seu chefe, mas foi bloqueado por uma parede de pessoas formando uma fila. Blake se amaldiçoou e soltou um sorriso contemplando a fila que se formava para poder falar com o Superintendente, que pelas janelas parecia bastante angustiado.


-x-


Residência dos Reinalds, Littleroot Town, Hoenn, 11:30


- Mãããããeee! O café já está pronto? – Gritava pela quinta vez o recém acordado Mike. Seus cabelos se pareciam a uma esponja pontuda, e sua cara tinha uma expressão de cansaço que era impressionante. Ainda estava deitado em sua confortável cama, sem fazer nada.


Mike, após não receber nenhuma resposta, decidiu deixar de ser um relaxado cara de pau e descer, para ver onde estava o seu tão desejado café da manhã. Levantou-se da cama, tomou um banho, se arrumou, se trocou e desceu.

Ao chegar à sala de estar, só notou que seus pais estavam estáticos na frente da TV da sala, assistindo as notícias, sem dar um pouco de atenção para o filho. Ótima maneira de começar o dia.


- Cof, cof. – Fez Mike, para chamar a atenção. Mas não funcionava. – Estou partindo para a minha jornada pokémon, amo vocês! – Disse ele, já cansado de ser ignorado.

- Nem pense nisso! – Disse o líder da família, o senhor Oliver Reinalds, exibindo sua excessiva barriga, que não cabia no seu pijama. Seus cabelos acinzentados pela idade ainda estavam bagunçados e parecia ter acordado faz pouco tempo. – Você soube o que aconteceu ontem, mocinho?


Mike se coçava a cabeça e fazia cara de bobo.


- Hum, a mamãe fez bolo de chocolate com oran berries? Eu fui a escola e não aprovei a prova de... Deixa pra lá. – Disse o garoto trapalhão, sem ideia do que havia acontecido.

- Você desaprovou o que? – Perguntou sua mãe, Sylvia, que ainda tinha seus cabelos cacheados marrons feitos uma bola de pelos de um gato. Não aparentava a sua idade de quarenta, senão que parecia que ela era mais velha. Está passando por uma crise de personalidade, deixando ser controlada pelo marido.

- Não Sylvia, isso não importa. O que importa Mike, é que ontem um grupo de vândalos atacaram vários laboratórios dedicados ao estudo pokémon! Daqui a pouco vão estar matando treinadores! - Resmungou o patriarca.

- Sério?! E o Birch, está bem? – Exclamou Mike.

- Na realidade, nós não fomos checar nele. Nem falamos com ele. – Respondeu a mãe dele, mostrando pouca preocupação pelo professor que vivia perto dos Reinalds.

- Como que não? Sério que vocês não se importam? – Retrucou Mike, indignado.

- Não Mike, não nos importamos por ele! Meter-se com gente relacionada com os pokémons só dá coisa errada! – Gritou o seu pai.

- Vocês se parecem aqueles loucos do Culto Anti-Pokémon! EU vou ir lá checar no professor e vocês não vão me impedir. – Impôs o adolescente.

- Cala a boca!  E volta para o seu quarto. Só saia daí quando a gente dizer! Entendeu? – Respondeu o autoritário pai, enquanto a mãe só escutava.


Mike resmungou, virou de costas para os pais e voltou a subir as escadas, trancando-se no quarto. No meio de xingamentos em voz baixa e reclamações com destino aos seus pais, Mike teve uma ideia. Ele agarrou uma mochila de viagem do seu vasto armário, arrumou uma boa quantidade de roupas, suas economias, tênis e sua pequena vara de pescar velha. Deixou sua nota de despedida em cima de sua cama e se preparou pra fugir. A distância da janela do seu quarto não era grande, mas saiu por ali mesmo. Ao ficar de cara com a parede, se soltou da janela e caiu no chão como um verdadeiro profissional, sem quebrar nenhuma parte do corpo, só com alguns arranhões. Depois de encarar a sua casa por última vez, foi correndo com a mochila nas costas até o Laboratório do Birch.


-x-


Sede da Polícia Internacional, Gabinete do Superintendente Jones, 11:50


- Como é que é? É sério? – Perguntou Blake, incrédulo.

- Positivo, Blake. Ontem durante a madrugada, terroristas atingiram vários laboratórios pokémons e empresas de tecnologia. Os professores de cada região foram atacados, seus laboratórios foram vandalizados e saqueados. Entre eles estão os Professores Oak, Elm, Birch, Rowan, Juniper e Sycamore. Silph Co. e Keisan também foram atingidas; a última foi atacada em Hoenn e em Kanto. Os professores e os donos das companhias alegam não se lembrar de nada do que aconteceu naquela noite, nossa única pista são as balas no chão. Também sabemos que entre seguranças e pessoas que aparentemente tentaram resistir, morreram cinquenta em total. – Explicou Duncan Jones, com sua típica expressão séria de sargento militar. – Temos que fazer algo sobre isso. Eu já mandei equipes de detetives para algumas regiões e agora estou mandando você pra Hoenn, para investigar as cenas do crime de Keisan Corp. e do laboratório do Professor Birch.

- Estou agradecido senhor, mas somente eu? – Respondeu Blake, curioso e surpreso. – Creio eu que uma operação de investigação de essa magnitude não é algo que somente um agente é capaz de completar.

- Hoenn foi a menos atingida, até agora temos esses dois principais alvos mais a Devon Corp em Rustboro. – Jones baixou as cortinas da sua janela e encarou a Blake. – Eu confio em você Blake, e até eu conseguir alguém confiável como você, eu não vou arriscar a integridade da missão. – Admitiu Jones, depositando sua fé em Blake. – Você terá os PokéDoláres que você quiser e os recursos que quiser também. Estamos preparando para você agora mesmo um kit de espionagem de última geração. Tem todo o que você precisa e mais. Deixe-me mostrar ele para você.


Disse Jones enquanto agarrava uma maleta que estava situada no canto esquerdo daquela enorme sala, perto de um armário.


-x-


Keisan Hoenn HQ, Slateport City, 12:00


Era meio dia na cidade portuária de Slateport. Era um dia movimentado como qualquer um dia semanal. As pessoas saíam do trabalho para almoçar e eram saudados pela prazerosa brisa do mar, que mantinha os espíritos levantados pelo resto do árduo dia de trabalho que sobrava e diminuía o excessivo calor que fazia na cidade.

No HQ de Keisan Corps, porém, a situação era diferente. Ninguém tinha ido trabalhar aquele dia, a segurança tinha dobrado de tamanho e agora todo perímetro do lugar estava bem vigiado, sem nenhum ponto cego. Seu Presidente, Dean Nucleic descansava em uma poltrona na sua sala de estar da área residencial do edifício, escutando jazz. Esta era umas das poucas salas que não tinha sido vandalizada pelos terroristas que haviam atingido o local a madrugada anterior.

De certa maneira, Dean não se lembrava de nada do ataque, somente que havia falado com uns homens armados. Ao seu lado, jazia um copo de Bourbon importado de Kanto, sua bebida favorita e um cinzeiro com restos de um charuto recém fumado, cujo odor impregnava a habitação. Enquanto Dean jogava sua cabeça para trás na poltrona, recebe uma ligação do seu segurança.


“Senhor, tem aqui uma mulher chamada Naomi, e diz que tem uma hora marcada com o senhor. Eu a rejeito como fiz com os outros ou a deixo entrar?” – Perguntou o segurança, desconfiado.

- Deixe-a entrar, James. Se ela tentar algo engraçado, acho que podemos lhe dar com ela. – Disse Dean, pretencioso.


Passam alguns minutos. Dean estava ficando nervoso, já não aguentava mais o constante pensamento de que iam atacar ele outra vez. E se escutou um bater de portas.

Dean se levantou daquela confortável poltrona branca que tinha a mesma cor branca que toda a sala, exceto a grande televisão e alguns eletrodomésticos, que eram negros. Suspirou e foi abrir as portas albinas do salão. Naquele exato momento, aquela figura de pele pálida com curvas entrou.

Seu nome era Naomi Watanabe, uma mulher nativa de Hearthome, em Sinnoh. Ela possui cabelos com a cor do céu da meia noite, longos e alisados; olhos puxados da mesma cor que seus cabelos, fazendo contraste com a sua pele pálida. Não tem um corpo com muitos músculos, mas sabe se defender. Ela vestia uma camisa branca com detalhes de flores de sakura e uma saia de tamanho médio preta, coisa que ela odiava, mas fazia muito calor naquele dia para usar calças. Naomi certamente era muito linda, lembrando a uma mulher japonesa.


- Senhorita Naomi? Muito Obrigado por vir. – Disse o bilhonário, cumprimentando a mulher com um apertão de mão.

- É o meu trabalho Senhor Nulceic. Como você já sabe, eu sou uma detetive particular, e sou muito boa, melhor até que os da Polícia Internacional. Aqueles incompetentes não chegam a ser o mínimo que sou eu! Eu sozinha já resolvi mais de cem casos em toda minha carreira, e senhor, eu só tenho vinte e seis anos. – Respondeu Naomi, arrumando os seus lindos cabelos.

- Sim, senhorita. Os detetives da Polícia Internacional estiveram aqui faz umas horas, mas não descobriram nada. Espero que o seu resultado seja mais rápido e eficiente. Você me custa caro, mas sei que vale a pena. Sua idade me impressiona, mas eu considero experiência mais que qualquer coisa. - Respondeu Dean, terminando de tomar a sua bebida.

- Eu valo mais que a pena, Senhor Dean. O meu serviço vai ser totalmente confidencial e não vão existir relações com o senhor se me capturarem. Vou passar informação para o senhor por um comunicador portátil que lhe vou deixar. Ele está completamente encriptado, assim que não se preocupe com invasores. E o preço é justo para todos esses atributos. Afinal, eu sei que o senhor pode ceder cem mil pokédólares. – Afirmou a pretenciosa Naomi, muito parecida ao multimilionário que ela tinha em frente.

- Certo. – Respondeu Dean, irritado, ou ouvir o que Naomi havia falado sobre seu dinheiro. – Considere-se contratada, mas lembre-se. Não aceito falhas, não aceito enganos e muito menos traições; marque minhas palavras. – Continuou o homem, acariciando sua pouco crescida barba, com seu olhar desafiador.


Continua...

@3DSFood: FanFic trancada por inatividade. Caso queira re-abrir a mesma, envie uma MP para qualquer FFM.
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