O Jogo Matrimonial

Opa, uma Naginata! E ela é muito bem feita, ainda! O Rod não é dos melhores, mas ele tem um grande bom gosto!

- Valeu, Rod. - Andei até um canto da sala, e comecei a fazer giros com a minha arma, tomando cuidado pra não morrer no processo. Heh, mexer nisso vai ser divertido!

...Pera, é impressão minha ou ela meio que... Aumentou um pouquinho? I-Isso quer dizer...

Ah, detalhes, detalhes! Eu posso enfiar isso em algum pato gigante de novo e usar ele pra comer! Excelente!xer nisso vai ser divertido!

Misaki

Empunhava o sabre com um sorriso, não tinha muita perícia com a arma, mas sem duvida ela era bela, tomei um tempo para apreciar a lâmina em perfeito estado, observava também os detalhes no cabo e a belíssima guarda aparentemente feita de ouro ou algo similar, era algo bem confortável de se empunhar.



"Wooh, muito bom! E imagino que ele seja capaz de fazer magias ou coisas do tipo certo? Mal posso esperar pra testar!" Na verdade não conseguia perceber nada de tão diferente no sabre só de olhar, mas certamente empunhando ele algo parecia diferente.



"Ah, e quanto o outro pedido, não precisa se preocupar, eu... dou um jeito." Dizia dando uma risadinha leve enquanto cobria minha boca.

Eu observo o machado que o Rod me dera, Shooting Star... Eu perguntaria como ele sabe o nome de minha antiga gangue mas decidi não fazer isso, ao invés fiquei observando o enorme machado em minhas mãos, eu adorei as decorações de estrela, combinava comigo e com essa minha tal de essência...



-"Shooting Star... Obrigado Rod! -Dou um sinal positivo e volto a olhar o machado.





O nome dessa arma me traz umas memorias no qual eu deveria mas não consigo esquecer, as brigas, a violência os roubos e as festas com bebidas e garotas quando eu olho pra essa arma eu fico triste mas também um pouco nostálgico. Acabou, Johnny...

Eu apoio o grande machado em meu ombro e vou em direção a Alanna.


-"E ai tu vai pegar uma arma ou vai ficar com o seu amiguinho ai -Aponto pra o bastão farpado.

Por alguns instantes me senti como uma criança de cinco anos tentando desvendar como ele tirou os katares dali, aí me lembrei que ele é o Rod.

- Valeu cara.

Começo a tentar manusear as armas novas, são perfeitas para mim, o que eu queria nem era uma foice daquele tipo mesmo, ainda bem. E ainda são bem leves para se manusear, até porque meu porte não permitiria um machado por exemplo. Ótimo, estou contente com essas aqui.

- Eu gosto do meu bastão, muito obrigada. - Alanna olha melhor para as armas dos seus companheiros, todas brilhando e cheia de partes afiadas de metal, e então de volta para seu bastão, de madeira rachada e coberto de pregos amassados. - Se bem que...



- Yo, Rod! Não tem como você dar uma tunada no meu bastão enquanto eu estiver desse lado de cá? Quero dizer, esse é o seu reino, certo? Algo assim deve ser fácil pra você.

-Obrigado Rod!
Depois de agradecer pegava meu bastao e praticava com ele.

- Você vai mesmo chutar as coisas, Carol? - Olhei para ela, um pouco confusa. - Eu diria que, para você, seria melhor uma arma a longa distância, como... Sei lá, um bumerangue mágico? Bem, as armas de todos são mágicas, inclusive a... - Olhei para a minha arma, ainda um pouco perturbada com suas origens. - Inclusive a minha Naginata. Então eu diria que uma arma de longa distância seja boa, o que você acha?

Quando terminei de falar, percebi que Noah estava todo... Todo tristinho, para resumir. Será que só agora ele se tocou que todo mundo morreu e que não podemos fazer nada? Pra falar a verdade... Eu... Eu não me importei muito com a morte de ninguém. Nem a de Warren, e infelizmente, nem a de Henry e de Victoria. Eles nem eram as pessoas que eu queria que estivessem mortas, afinal. Se apenas eu fosse uma Deusa e pudesse fazer o que eu quiser com os seres humanos...

Ah, não, espera. Droga, eu não posso pensar nisso logo agora, não quando eu tenho que fazer o jantar pra eles depois. Haha... Como eu amo meus pais. Enfim, apoiei a Naginata em meu ombro, e comecei a pensar em coisas divertidas. Por exemplo, aquela música lá que a Cecil tocou do meio do nada. Será que o anime de onde vem aquilo é bom? Hm...

Off: wow

...Ele tá chorando demais, tá me dando muita peninha... O Noah é gente boa. Cheguei perto dele, apoiei a Naginata na parede, e comecei a falar com ele.

- Noah, se quiser falar alguma coisa, pode falar comigo. - Dei um soquinho leve no meu peito. - Aqui é... Aqui é amizade, beleza? - Esbocei um sorriso, com intenções honestas no mesmo. Não posso culpa-lo dele estar daquele modo, é coisa demais para qualquer ser humano...

Cecil vai até Noah, lagrimas... isso é tristeza certo? Uhm, humanos.

- Noah, você está bem? - Ela se agacha no chão, sentando sobre suas próprias pernas e passando um dos braços pelo ombro de rapaz.

- Vamos lá, a vida humana é assim mesmo, pra que chorar pelos perdidos?