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Kanto Chronicles

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Mensagem por Sheen Dom 21 Nov 2010 - 11:44

Kanto Chronicles Pokemon

Nota do Autor

Spoiler:

I - O Garoto Levado Pelo Seus Sentimentos

O ruído piedoso do fusca amarelo era além de frustrante, robusto para veículo de tamanha idade e esplendor levantava a terra fofa da estradinha. A brecada aparatosa dedilhou no redutor perto da encruzilhada com o
porteiro. Com a janela lateral rebaixada, permitiu o contato entre o porteiro e um jovem de aparência esbelta.

- Eu tenho uma reserva aqui. – O perfil dentro do automóvel informara
- Trouxe o recibo moço?
- Tá aqui...

Após alguns minutos, o sono já pousava nos olhos do jovem. O relógio de pulso cravou em uma hora da madrugada. A noite foi tensa e o dia provavelmente pior. O tempo decaía até que o porteiro retornou em movimentos desengonçados.

- Ok, Andrews. Pode passar.

Após aberta a catraca, Andrews e seu veículo dirigiam-se ao formoso e extenso estacionamento, porém escasso em quantidade de automóveis. O fusquinha com aquele amarelo “morto” e sórdido conteve ao lado de um carro importado, ou melhor, de dois carros imponentes: Corolla e Azera. Mas o que importa é ele adormecer ali e refletir no acontecido no interior. Era necessária uma ducha e também uma bela noite.
Ao entrar na recepção parecia uma sala recreativa: o tapete persa, o fulgor decrépito do hotel e a fragrância eram características que atribuíam uma sensação de bem-estar. Logicamente os assentos eram estofados oferecendo conforto para os traseiros humildes. Além que não apresentava correria imensa
de malas, celebridades, pessoas, funcionários e etc. O moço apresentou-se ao atendimento.

- Me reservei como Andrews.
- Documentos, por favor.

Após outra série de minutos, marcara uma hora e treze minutos no relógio. Um sorriso foi à última expressão fisiológica oferecido pelo homem à moça. Adentrou no elevador e subiu para o terceiro andar, um espécime de área de lazer para os hóspedes. Por ali havia algumas pessoas com suas respectivas criaturas sonolentas. Espiou os lados: não existia nenhum sinal de pessoa. Resolveu ir para o quarto quando foi surpreendido por um homem calvo, envelhecido com um jaleco senil pifiamente encoberto por detalhes esbranquiçados que resistiram no decorrer do tempo.

- Desculpe. – Falou o moço.

O velho sorriu e seguiu em frente. Em movimentos errôneos e um pouco trêmulo foi lavar seus lábios ressequidos com água. Espreitou algumas conversas referindo-se a uma distribuição de Pokémons. Logo tornou ao elevador em rumo ao quarto.

Lorde Xadai de Wighsire era gordo. Gordo e orgulhoso. Nenhuma das características que pudessem identificá-lo, senão a sua mais soberba – mais gordo que o próprio homem. Conhecido rispidamente por Lorde, com o simples motivo de ser apoderadode terras extensas e que sobranceria uma riqueza inexplicável. Wighsire era anteriormente conhecido como a Megalópole de Saffron (ou reconhecido como Cruz Central) que englobavam Celadon, Vermillion, Lavander, Saffron e Cerulean. Xadai, em tempos longínquos um nome de respeito e hoje, brega. Mas continuava tendo marca seu sorriso amarelado e seu nome ainda se empregam como autoridade.
Lá estava saboreando um bom vinho quando perscrutou um garoto pálido e magrelo saindo do elevador. Frisou a testa e logo o reconheceu.

- Ei, jovem! Tu és Andrews? – Replicou.
- Sou senhor...

Xadai alegrou-se e em seus passos lentos e se aproximou do guri* que tinha uma expressão aflita como se algo o perseguisse nitidamente.

- Vós fostes Andrews Russel Mathews?
- S-sim senhor.
- Besta, está cá eu. Filho do imponente coronel Jonh Russel. Vosso pai foi um grande homem para nossa vitória.

Começou então a propor histórias ricas em imaginações férteis e opulentas em detalhes. Gabava-se de que seu olho esquerdo (desprovido) traria consigo um combate surreal quando era menos corpulento e mais jovial. Em sua pitoresca história, havia decapitado a lâmina da espada do Lorde Sthereads de Mysterds (tal província atualmente notória como a Região Costeira). Alguns diziam que Xadai era um covarde, mas trancavam-se por um bom tempo e sumiam do continente. Mathews tratou logo de uma desculpa esfarrapada para se livrar de um falatório.

- Eu cheguei tarde, preciso dormir.
- Eu sei nobre rapaz. Estás cansado, logo amanhã o reencontrarei.

Após uma viagem pelos corredores do hotel, tudo que o garoto necessitaria era descansar. Foi-se logo despencando seu corpo pela cama e adormeceu como qualquer outro.

Logo amanhecera pelas bandas do hotel. Eram ainda sete e horas, porém aquele prédio antes sem vida, havia tido uma metamorfose e possuía uma algazarra explícita a todos participarem. Mathews espionava pela ampla janela que reluzia o sol em seu semblante as crianças e seus Growlithes babões e rechonchudos com suas verdadeiras torneiras jorrando água para todos os lugares. O garoto desceu pelo elevador do hotel até a praça alimentícia.
Por lá, raras eram as pessoas. Os serventes, em uma das folgas mais prolongadas dormiam pelas cadeiras desconfortáveis. O jovem decidiu sair logo dali e pegou uma maçã a fim de saciar sua fome.

“Atenção a todos aqueles que querem pokémons. O perito em Pokémons, o famigerado Professor Carvalho irá conceder um teste e aqueles que conseguirem passar, receberam um Pokémon como prêmio. Ele
estará por volta das sete e quinze na recepção.”

Mathews sempre foi influenciado por seus parentes para ter viajar por Kanto. Mas o guri queixava-se por sua preguiça e se taxava de obrigações. Mas com o passar do tempo, se tornou um compromisso viajar conseguindo Pokémons. Tal façanha o levou à discutir com seus tios que enfurecidamente apanhou um carro fajuto na rua e chegou até onde esta agora. Após refletir melhor achou uma boa idéia torna-se um afamado “Treinador Pokémon”.

- Acho que é melhor eu esticar o passo e me apressar.

Se arrastando pelos corredores, logo avistou na recepção uma multidão de crianças e os funcionários, alucinados, atrás de refrear aquele tumulto enlouquecido. O garoto riu-se daquilo e correu para perto.

- Bom parece que temos um total de... Sete oito... Vinte e nove... Trinta e oito! – Ressaltou aquele homem com colete envelhecido. Andrews logo reconheceu: era o mesmo na qual ele havia trombado há algumas horas atrás, quando chegara.

- Bom todos deve saber. Sou o professor Carvalho e todos vocês hoje vão fazer uma pequena apresentação e saber quem está apto para se torna treinador. Agora vamos ouvir Lorde Xadai.

O gordo cambaleando pelo tapete começou um discurso incessante demonstrando que ser Treinador não é fácil. O sono retornou sob os olhos do Mathews até que finalmente o Carvalho deu início à competição.

- Ok, todos para o terceiro andar. Boa sorte.

Apressados lá partiram para uma interminável série de batalhas. Todos confiantes no que sabiam e já previam o futuro: eu terei meu primeiro Pokémon.

- Ei cara sabia que o Bulbassaur não tem nenhuma fraqueza? – Falou um moleque que provavelmente não tinha mais que oito anos para outro da mesma idade.

Nada foi mais belo que o encontro com a palma da mão e uma face para Andrews.

Pelas brechas o garoto conseguiu pegar um dos poucos pokémons ainda existentes depois de uma fila enorme. Com um desejo ardente de ao menos tentar ganhar aquilo se dispôs em um dos bancos estofados ainda restantes, pois logo já haveria pessoas comprando aquilo em dólares. Sem saber como retirar o que continha dentro daquela bola vermelha e branca, arremessou para longe e quase a danificou-a.

- Parece ser novato nisso. – Falou o professor – Mas ora quem és? Andrews, filho de Jonh.

O rapaz intimidado pela presença de Carvalho tratou de apanhar a bola.

- Parece que não sabes né? Aperte esse botão no centro e jogue-a.

Após a explicação do perito, o rapaz retirou o monstro que estava preso. Tinha o formato de um imã com uma particularidade empáfia – seu único olho arredondado que piscava pausadamente. Sua cor: uma mistura insensata de bege e um verde claro.

- Um Magnemite! – Vibrou o doutor em experiência Pokémon – E que sorte! Ele é Shiny!

Andrews olhou-o com vontade de perguntar o que era Shiny, ou melhor, o que era Magnemite. Mas aquilo seria o cúmulo sobre o assunto em questão.

- Bom Andrews até depois. As partidas iram começar é bom ficar atento ao seu número.

- Próximo! – Gritou um assistente real do Lorde Xadai. – Qual seu nome garoto?

- Andrews.

- Andrews? Filho de Jonh Russel? Seu pai foi um herói garoto!

Ele sorriu franzindo a testa.

- Ok seu número é o 31! Sua batalha é a de número 16! Nem preciso prever o resultado, você é filho de Jonh! Jonh Russel!

Partindo para um assento e com a poke bola em suas mãos, não seria um simples termo como “filho de Jonh Russel” que iria ajudar a ganhar. Seu pai foi seu pai. Andrews é Andrews...

Bem como um crente em gírias:
GURI - Menino e/ou Garoto


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Sheen
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