Crônicas do Andarilho da Meia Noite.

Essa fic foi um resultado de várias misturas de minhas ideias, espero que gostem. Fiz de tudo para ela sumir da vista do clichê. Então por favor,criticas construtivas.
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Prólogo:
Escuridão. Era tudo o que eu podia descrever em meu sonho, eu estava em uma avenida pós-apagão. Mas eu podia ver algo brilhando. Tinha certeza disto, corri o mais rápido que pude. Mas parecia que a cada passo que dava, parecia que era câmera lenta ou que eu estava andando de costas. Pois eu nunca consegui alcançar essa luz. Apenas vi uma criatura bem branca, quase dois ou três metros de altura. Era Arceus.

‘’ Estrelas agrupadas formam uma constelação. Use-as para conseguir uma nova força.’’ – ouvi, uma voz humana, parecia ser de um homem.

Olhei para o céu e vi as mais belas estrelas,era como se eu realmente estivesse no espaço. Senti um calafrio ao perceber que eu realmente estava no espaço. Meu corpo se aproximou de cada constelação com a maior facilidade, o que era algo estranho pois aquilo era totalmente impossível. Mas algo me empurrava para frente, senti uma forte pressão sobre minha respiração. Estava tendo uma parada cardíaca. Meu corpo estava se aproximando do sol.

Acordei com o barulho do despertador. Maldição. Eu já havia tido aquele mesmo sonho. Levantei-me e olhei ao redor do meu quarto, olhei para o retrato de mim e do meu pai, falecido. Em meus olhos brotaram-se lagrimas.

Meu pai morreu á 12 anos atrás, ele era bombeiro. Ele morreu asfixiado tentando me salvar, eu ainda era um bebê. Quando eu cresci, disseram-me que o incêndio havia sido causado por um Moltres.
Andei em direção ao banheiro ao lado de meu pequeno quarto. Tomei um banho e comecei a pensar sobre o meu sonho.

Normalmente sou muito animado, mas não gosto de falar sobre meu pai porque sempre lagrimas brotam sobre meus olhos. Não quero falar sobre ele mas também não quero esquecê-lo. Minha mãe namora um homem rico, tenho ódio dele, ele fica me tratando como uma criancinha. Qual é? Eu tenho 14 anos. Não tenho que aturar um vagabundo como ele tentando tirar satisfação de mim ou de minha mãe.

Lembro-me da primeira vez que o vi, o fiz cair da escada. Mesmo assim o ‘’romance’’ entre minha mãe e o vagabundo continuou. Não se acostume, vagabundo é só para os íntimos,como eu. Seu nome de verdade é Peter.

Sai do chuveiro e me sequei rápido, eu teria que ir para minha escola. Minha grande ambição é me tornar um treinador Pokémon, clichê? Talvez, mas é melhor do que eu relatar ‘’as aventuras da dama e o vagabundo’’. Não tenho nenhum Pokémon ainda, apenas um ovo que eu o apelido de Eggy.

È o meu primeiro dia nessa nova escola, não pretendo causar uma boa impressão. Quem se importa com a opinião dos outros? Eu não. Vivo sempre cada dia da minha vida como se fosse o ultimo.

Esqueci de apresentar-me, meu nome é Drake McCurley. Tenho 14 anos. Meus olhos e cabelos são da mesma cor: preto. Uso sempre um boné vermelho como o por do sol. Moro em Antardigan City, no continente Whyven.

Vesti uma camisa branca marcada com a pata de um Metacross. Eu a havia ganhado em uma fazenda, antes ela era apenas uma camisa normal, agora tem essa marca. Gosto muito dela. Coloquei por cima uma jaqueta vermelha que eu havia ganhado, era meu uniforme. Pelo que eu sei, todos os novatos começam com a jaqueta vermelha, depois de dois anos ele sobe para a camisa laranja e depois de mais um ano ele vai para o ultimo ‘’estagio’’: a camisa amarela.

- Fala,moleque! – latiu Peter dando um soco em meu peito, estava fingindo ser legal comigo porque minha mãe estava nos olhando. – Pronto pra ir para a escola?

- Prefiro comer cacos de vidro do que ir para a escola com você. – respondi, cochichando para ele.

O vagabundo me arrastou para a outra sala, fazendo um sorriso idiota para minha mãe. Me jogou em um sofá e falou:

- Quem manda aqui sou eu, moleque. – o vagabundo latiu novamente, olhando para mim com o mesmo sorriso demoníaco de sempre – Acha que eu gosto de você?

- Preciso responder? – falei, o dando as costas e indo para a cozinha comer o meu café da manhã.

Desejei a minha mãe um bom dia e a mesma sorriu para mim, após terminar meu café subi para o meu quarto e coloquei Eggy dentro de meu saco-mochila. Arrumei minha outra mochila e coloquei minha mochila da escola sobre minhas costas, meu saco-mochila ficou preso na mesma em segurança.

Peguei meu skate e comecei a andar em direção a escola, do outro lado da cidade. Porque eu não fui com o vagabundo? Porque é impossível agüentar mais que cinco segundos dentro do carro dele cheio de cigarros acesos, já falei mais de vinte vezes para minha mãe que ele fumava, mas ela nunca acreditou.

Pretendo acabar com essa maldita vidinha antes que ela que acabe comigo.

To be continued

Um dos poucos textos em primeira pessoa que eu li que ficou bom, geralmente ficão meio estranhos..

Mas somando tudo ficou muito bom, vou acompanhar o/

Tree_Thi escreveu:Eaee cara

Bem eu adoguei sua fic, conta a historia de um garoto que nao gosta muito da propria vida e quer algo melhor, sensacional!
Achei varios pontos positivos como por exemplo sua descriçao, foi boa demonstrou o que pensava de cada assunto. O prologo esta em um tamanho excelente perfeito para um prologo.
So que encontrei alguns erros, primeiro um errinho, voce colocou "trema" em "aguentar" nao existe mais trema. Alguns erros bobos de acentuaçao mas com o tempo voce pega o jeito.
Agora minha propria opiniao. No prologo todo voce destacou a "raiva" que o garoto sente do padrasto e acho que isso vai se tornar em uma bela historia.

Bom ainda esta muito cedo para dizer algo mais, entao vou deichar que os "profissionais" digam o resto.
Agurado o prox cap. Ate mais...

Muito obrigado, espero que curta o cap 1 mesmo ele sendo um pouco pequeno!

John Crow escreveu:Um dos poucos textos em primeira pessoa que eu li que ficou bom, geralmente ficão meio estranhos..

Mas somando tudo ficou muito bom, vou acompanhar o/

Obrigado, espero que acompanhe meu desenvolvimento. Uma grande revolução aparecerá neste cap.

Monfernogus escreveu:Eaw Manolo Allex, tudo bem garoto lindo? -qn. Ouvindo AC/DC e comentando em sua fic, teve sorte, então, irei pegar leve, por que não caiu pelo menos Paramore? ç.ç

Hum, não achei erros ortográficos, mas achei dois/ três de concordância, que não foram graves. Eu gostei de sua fanfic. Bom, achei que pode melhorar na descrição, mas nada assim tão grave, sua narração também pode melhorar um pouquinho, mas explicou bem os acontecimentos, só deixando em alguns lugares confusos e rápidos. Use sinônimos. E quando chegar o capítulo que espero que seja grande direi muito mais coisas ^^

Bye.

Yo Gus, tbm bão? Nuss graças a Arceus, vc elogiou minha fic (LOL). Mesmo o cap 1 sendo um pouco pequeno espero que goste.
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Almas elétricas!
Antardigan City é uma cidade meio ‘’neutra’’. De dia é meio nublada, geralmente neva o dia todo.

Normalmente os finais de semana são bem ensolarados. Ótimos para passar o dia na Antardigan Beach, a praia local.

Enquanto eu andava pelas ruas com meu skate, percebi algo estranho. Olhei para os lados e pude perceber que aquela rua estava completamente deserta? E se eu fosse assaltado?

Não liguei para aqueles pensamentos bobos e acelerei o passo, descendo uma enorme ladeira que ligava uma rua a outra. Em poucos minutos eu chegaria na escola.

Que estranho...aquela avenida se parecia muito com a do meu sonho. Senti uma estranha melancolia, aqueles prédios me deram calafrios. Liguei meu MP4 e coloquei meus fones de ouvido, eu precisava dar uma relaxada.

Quando eu já estava saindo da rua, vi uma estranha criatura aparecer no céu. Podia ver apenas a sombra de seu corpo. Mas finalmente percebi que era um pokémon. E estava sendo perseguido.

A criatura era uma espécie de leopardo ‘’bebê’. A metade de seu corpo era azul como o céu, tinha estranhos desenhos em suas orelhas em formato de estrela. A outra metade do seu corpo era preta, uma cauda em forma de estrela era uma de suas maiores características. Era um Shinx.

Vi um carro preto subindo a avenida, pude perceber que homens usando ternos pretos estavam dentro do mesmo. Shinx se encolheu e se escondeu atrás de mim. Eu tinha que fazer alguma coisa por ele.

- Você é mesmo muito azarado. – Disse um dos homens, havia sacado um revolver e apontou para mim – Vai morrer só por ter cruzado o caminho dessa besta!

Um sorriso sarcástico nasceu sobre meu rosto, aquele cara tava de brincadeira? O que um simples Shinx pode fazer? Em meu continente, Shinx é considerado um pokémon extremamente inútil. Pois tem dificuldade para evoluir. Não considero isso, apenas acho que eles estão fazendo muito por uma simples criaturinha.

- Ui, que medo! – Exclamei, irônico para os homens - então quer dizer que vocês matam todas as testemunhas?

- Isso mesmo! – vi que o homem apertara o gatilho, no mesmo momento peguei o mini-leopardo e desci a ladeira em grande velocidade. Me surpreendi, a adrenalina subira sobre meu corpo.

O homem voltou para seu carro, uma grande perseguição começaria. O outro homem, que estava dirigindo o carro pegou uma arma e começou a atirar como uma criança retardada.

Felizmente o monstrinho usou um ataque poderoso, que destruiu as balas atiradas contra nós, era um raio vermelho. Com perfeita precisão. Era o Thunderbolt.

- Valeu! – agradeci, suspirando enquanto eu ‘’pisava fundo’’ no skate.

- Shin!Shin! (eu é que agradeço!) – respondeu o estranho pokémon leopardo sorrindo.

Eu não sei como, nem porque. Mas eu entendi perfeitamente o que aquele monstrinho me dissera. Comecei a pensar se era o nervosismo ou algo assim. Quase atropelamos um monte de pessoas que apareceram sobre nosso caminho. No momento em que iam atropelar agente, deixei meu skate e pulei com Shinx para um beco.

Ótimo, a boa noticia era que estávamos salvos. A má era que meu skate querido havia sido destruído.

Os homens deram meia volta, não nos acharam em lugar nenhum. Finalmente voltaram. Me joguei no chão e falei meio cansado para Shinx:

- Nós somos uma boa dupla hein? Meu nome é Drake.

- (Sou o Bolt.) – respondeu o mini-leopardo, novamente eu percebi que não estava louco. Aquele pokémon realmente falara comigo.

Começamos a conversar sobre o ocorrido, perguntei porque estavam perseguindo ele. E o mesmo me respondeu que não sabia, apenas que viu seus pais serem incinerados bem em seus olhos.
Falei sobre minha vida e como eu havia perdido meu pai, ambos tínhamos muito em comum. Sempre me disseram que eu tinha a personalidade elétrica;eu havia salvo sua vida e ele salvara a minha, talvez fosse uma boa nos unirmos.

- ( Sabe... acho que não foi mera coincidência termos nos encontrado. Ambos somos sozinhos no mundo. ) – disse Bolt olhando para o céu. Parecia estar imaginando seus pais. – (Quem sabe devamos ficar juntos?)

Foi uma boa ideia, olhei para o colar em meu pescoço. Era uma Máster Ball. Bolt olhou para ela e assentiu, toquei no leopardo e o mesmo foi capturado sem resistência.
Finalmente cheguei na escola, era um enorme prédio. Largo no formato de uma caixa de pizza, nossa me deu até fome. Entrei na escola e corri em direção ao elevador, eu estava atrasado.

- Ei, espera! – gritou uma voz feminina, enquanto a porta do elevador se fechava.

Apertei o botão de ABRIR a porta rápido, a porta se abriu e a menina entrou. Seus belos cabelos dourados me fizeram admirar aquela garota. Ela trajava o uniforme laranja, era entrara naquele colégio 2 anos antes de mim. Ela era da minha altura, tinha olhos azuis e um belo sorriso se estampara quando percebeu que eu a havia ajudado.

- Obrigada! – disse a menina, arrumando seu cabelo. – Novato hein? Meu nome é Trisha Wonderwood.

- Sim, sou novo aqui. – respondi sorrindo – Meu nome é Drake McCurly. De que turma você é?

- 90PGZ. – respondeu Trisha

Olhei em meu cartão e vi que era a mesma turma que eu entraria, falei para ela e Trisha respondeu que então iríamos para a sala juntos. Bolt pareceu se alegrar dentro de minha Máster Ball.
Entrei na sala e sentei-me em uma cadeira bem na frente, pude perceber que atrás de mim havia um grande grupo de adolescentes psicopatas, medo? Não, já passei por essa fase. Mesmo assim ajo como qualquer adolescente psicopata. A professora Carly entrou na sala e começou a falar:

- Oi turma! Tenho duas boas noticias. A primeira é que temos um novo aluno! Drake, levante-se para que possamos identifica-lo.

Levantei e me virei para a turma. Que bateu palmas, era sempre a mesma coisa. Olhares duvidosos, garotas me olhando e garotos loucos para zoar o novato. Eu estava pronto para isso, principalmente com Bolt ao meu lado.

- A segunda boa noticia é que hoje faremos uma competição. Treinadores e treinadoras, coordenadores e coordenadoras poderão lutar em um mesmo ringue. Cinco vencedores conseguirão o distintivo Omega!

Não entendi bulhufas do que aquela mulher havia falado, mas a turma inteira aplaudiu muito animada. Me animei também, nunca participei de alguma competição. Pretendo que seja oficial.

- Para quem não sabe, são cincos distintivos que servem para Coordenadores ou treinadores. Eles servem como passaporte para a Ilha dos Andarilhos. – disse Trisha, se levantando e olhando para os novatos.

A professora agradeceu e continuou a explicar. Existem cinco distintivos que são grudados sobre nossos uniformes quando vencemos algum líder ou ganhamos um campeonato.

A ilha dos Andarilhos era uma espécie de prova de sobrevivência, cinco alunos de cada escola do continente que conseguissem os distintivos primeiro seriam uma equipe na qual teria que defender nossa escola. Pontos eram acumulados em nosso histórico, poderíamos troca-los por itens como Poké Ball’s.Os alunos que tivessem mais pontos iriam participar da Liga Whyven.

(Interessante.) – disse Bolt, tentando sair da Máster Ball.

A professora finalmente se apresentou, seu nome era Anna. Pegou lotes de fichas e entregou para todos os alunos da classe. Era uma ficha de inscrição para a competição, escrevi rápido e entreguei a Anna.

Ótimo, nem tive que abrir minha mochila, apenas esperar o suficiente para todos caminharmos em direção a um enorme pátio. Bolt saiu da Máster Ball, estava fascinado com grandes grupos de lutadores em um único lugar.

A única coisa em que eu pensava era porque aqueles homens lutaram tanto para conseguir um simples Shinx.

Só tinhas duas coisas com que eu me preocupava naquele momento, o Bolt e o fato de eu ter que voltar da escola no carro do vagabundo.

To be Continued

Nuss man '-'
TÁ MTO maneiro!! Os personagens são muito cativantes, dá vontade de torcer para tudo dar certo. Espero Que o 2° cap seja um pouco maior.Pq o primeiro foi um pouco pequeno mas n importa!

Gostei e vou acompanhar!