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Mensagem por Kurosaki Mud Dom 16 Out 2011 - 2:07

OMG, homicídio detected.

Eu gostei do capítulo, mas a falta de acentuação atrapalhou. Árvore, máquina, pérola, várias palavras sem acento.

E sim, passou muito rápido. O começo eu não tava entendendo, mas saquei que era um sonho. A menina também eu não entendi bem o que ela era, sim ela era do mal, mas fora isso, estranhei.

De uma hora para outra o Minccino evolui, os caras chegam na cidade, admito que fiquei um pouco confuso. Mas sim, você é bom em descrições. Nunca vi alguém descrever tão bem na fic como você, parabéns ^ ^

E as pedras, eu já perdi a conta. Lowen, boa sorte :3

Até mais ...
edit: * A idade do Tom será de 20 anos. Assim ele poderá dirigir e fazer coisas adultas, como viajar sozinho, caso queiram colocar. Mas seria aconselhável evitar cenas de drogas, pornografia, sexo e palavrões. E também maneirar no caso de cenas com bebidas alcoólicas e tabaco. Também evitem cenas com mortes sanguináreas e outros absurdos.
Bem, o fim se encaixou no fim -q. Dessa vez passa, espero que não ocorram mais.

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Mensagem por roberto13 Dom 16 Out 2011 - 13:46

Alivia-me saber que gostou. Tive que fazer o cap meio que correndo (prova semana que vem) e por conta disso, não revisei, passando do papel direto pro Word. Como tenho um pequeno problema de acentuar palavras enquanto escrevo, sempre deixo quando reviso os capítulos e como não a fiz, pensei que o Word o faria, mas foi um fracasso total, irei editar, acentuando as palavras.


Quanto a sequencia de ações. Bem, na verdade é a seguinte:

Primeira cena: Seria o Daniell tentando escapar da equipe do Edward. Seria o acontecimento anterior a sua captura, e não um sonho.

Segunda cena: Tom e Cameron já estão no Valor Lake. Já os coloquei direto lá para economizar espaço. A garota era para ser uma "duas caras" mesmo, mas acho que falhei nisso...

Terceira cena: É a captura do Daniell e Cinccino. Infelizmente tive que correr muito por conta da descrição na primeira cena e deixar um espaço pra ultima.

Quarta cena: Bem, acho que não houve problema de interpretação nessa. Quanto a morte, não foi tão sanguinária assim... Tá bom, foi um pouco, mas já havia citações de cabeças na parede, achei que não seria nada demais terminar o capítulo com mais um. E adicionei um pouquinho de sangue, só...


Quanto a cidade, caso esteja referindo a Sunyshore. Bem, eles não estão nem perto de lá. Tanto o trio, quanto a equipe do mal. Deixei essa bomba pro próximo, só mencionei a cidade, achei que ficaria vago demais sem essa citação.


Apesar da correria, foi um grande prazer fazer o capítulo.
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Mensagem por Kurosaki Mud Dom 16 Out 2011 - 13:49

Ah, agora entendi ^ ^

Mas mesmo assim, o capítulo foi bom. Vou falar com o Lowen, aquele safadinho, se ele larga da Semira e vem fazer a fic e.e

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Mensagem por Kurosaki Mud Sáb 29 Out 2011 - 0:48

Muy bunito sir. Lowenthal Amaral. Eu quero a sua resposta aqui dentro de dois dias sobre se vai ou não fazer a fic. Senão, peço ao CBM ou o Pikato para fazer, eles gostaram e.e

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Mensagem por Löwen Sáb 29 Out 2011 - 18:42

Passando aqui pra pedir desculpas. Infelizmente, foi tudo por pura preguiça, me sinto constrangido ;-;

Hoje e amanhã não estarei em casa, e consequentemente sem pc, então, começarei o capítulo amanhã de noite, até quarta feira, no MÁXIMO eu trago aqui, desculpa mais uma vez e talz ;-
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Mensagem por Kurosaki Mud Sáb 29 Out 2011 - 19:22

Ok, irei aguardar ._.

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Mensagem por Löwen Sex 4 Nov 2011 - 23:33

Peço desculpas pela demora e pelo comprimento do capítulo D:

----------------

Besouro Indomável
Lá estava Sunyshore, uma cidade mediana. O trio se aproximava lentamente da entrada principal, e Jô, como sempre, latia compulsivamente. Cameron agarrou-a nos braços tenta acalma-la, quando foi surpreendido por um grito.

- Ka... ka... KARRABLAST! – A jovem gritava freneticamente, apontando pra um banco perto do arco principal. Entre os seus chifres, um objeto brilhava fortemente. O pequeno, que comia um resto de maçã, avistou os humanos e fugiu rapidamente.

- Ele tem a Sun Stone! - Exclamou Cameron – Vamos, corram!

- Vou ficar por aqui, até mais! – A garota começou a correr para dentro da cidade.

- A deixe ir, é uma duas caras traidoras! – Cameron puxou Tom, que ainda olhava os belos cabelos da menina.

Os dois correram atrás do Karrablast em meio os prédios, entraram em becos, em lojas de conveniência, em restaurantes, passaram pontes, até que encurralaram a pequena criatura. Zig pulou pra cima do besouro, que deu outro salto em esquiva, seguido de um Bug Buzz. O pequeno guaxinim, que urrava de dor, se escondeu atrás do dono.

- Como ele faz isso sem asas? – Questionou Tom, abraçando Zig.

- Cala boca, ele tá fugindo! – Cameron disparou atrás do inseto, que agora, saltitava entre as caixas do beco principal de Sunyshore.

Depois de alguns minutos de perseguição, decidimos parar em um centro Pokémon. Cameron deitou no sofá da recepção, que estava vazia.

- Vocês parecem cansados, o que houve? – Perguntou a enfermeira do centro, que usava um capuz de chuva.

- Nós estávamos atrás de um Karrablast que roubou algo que nos pertence... – Tom apertava os punhos para conter a raiva.

- Semira... – A enfermeira disse baixo, enquanto mexia em alguns papéis.

- Esse é o nome da criatura?

Em meio de muitos documentos, a garota agarrou uma foto e nos mostrou.

- Essa, não? – Era uma Karrablast, a mesma da perseguição de minutos atrás. Dava para ver alguns detalhes que não reparamos como o laço nos chifres, que provavelmente foram camuflados pela luminosidade da Sun Stone. Também havia uma espécie de coleira com escrito “Semira”.

- Ela mesma. Mas ela tinha uma pedra e... – Cameron me puxou, apontando para a saída, onde o homem que tinha sequestrado o Cinccino passava na rua em frente ao centro. E no seu colo, duas pequenas criaturas.

- Cinccino! – Tom deu um berro de raiva, e disparou correndo atrás do cara de casaco.

- Ei você! Devolva meu... Meus Pokémons!

- Seus? Não vi nenhum nome de verme escrito!

- Meu segundo nome é Semira, problema? – Cameron e Tom começaram a rir, mas Edward parecia não achar graça nenhuma.

- Só eu tirar essa pedra daqui que esse besouro desprezível é todo seu. – Ele virou as costas, e continuou a caminhar calmamente. – Já sabe o que fazer chinchila maldita.

Cinccino pulou e se virou para Tom e Cameron. Estava com um olhar estranho, sem vida, sem profundidade. Zig o encarou por alguns segundos, mas depois foi atingido por um Doubleslap.

TAP

TAP

TAP

Três vezes. Zig desmaiou pela força de cada tapa, talvez seja pela evolução, ou pela lavagem cerebral que havia acontecido, aparentemente. Jô entrou na frente pra defender seu amigo, mas novamente, os tapas vieram.

TAP

TAP

TAP

TAP

TAP

Cinco tapas consecutivos acertaram Jô em cheio. Alguns roxos e inchados já eram aparentes, mas a pequena Growlithe levantou mais uma vez. Novamente, cinco tapas a derrubaram. Esse ciclo se repetiu mais uma vez, e novamente, e mais vezes.

- Jô! Não precisa mais fazer isso! – Cameron gritava, enquanto corria para socorrer sua amiga. – Woopapi, ajude-nos! Tom vá atrás dele, eu cuido disso.


Sem hesitar e nem pensar duas vezes, Tom saiu correndo atrás de Edward. Passou por muitas ruas, becos, até que os achou em uma trilha que levava à praia. Caminhou com cautela, para não chamar atenção. O cara do Charizard parou na areia. Olhou para os lados, e voltou a andar, até chegar atrás de uma grande pedra, onde tinha um avião vermelho, um pouco quebrado, mas parecia voar bem.

- Venha, garoto. Não quer sua pedra e seu besouro de volta? Venha pegar! – Ele subiu no avião e sentou no banco do piloto, depois de amarrar Semira no banco ao lado. Tom correu, e conseguiu subir. Rapidamente, já estavam no ar. Edward acionou o piloto automático, e pegou um alicate, provavelmente para conseguir a pedra.

- Tome isso, maldito! – O homem com capuz e casaco azul-marinho deu um golpe em Tom, que esquivou e agarrou um extintor de incêndio. – Não ouse moleque!

Tom revidou o golpe, mas foi falho.

- Agora morra desgraçado! – Com um simples golpe, Tom caiu. Ainda estava consciente quando Edward arrancava a pedra da pobre Karrablast, que gritava de dor, e também quando ouviu seu rival gritar “Hasta la vista, baby!” antes de pular de paraquedas.

Semira chorava ao seu lado. Será o fim? Talvez tivesse outro paraquedas, ou talvez ele conseguisse pilotar, mas não tinha tempo pra pensar. Tom não estava mais consciente.

Continua...



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Mensagem por cbm Sáb 5 Nov 2011 - 7:36

Low :3

SEMIRA! *o* Ohmigodi!

Parece que a equipe normal de Tom está um pouco inseto também. E o pobrezinho ficou sem o que fazer agora. :/ Será que vai conseguir se salvar?

Hoje eu li tão tranquilamente que nem parei pra ver se tinha erros, então nem sei. Mas eu gostei muito do cap e da forma como foi desenvolvido, embora parecesse corrido em algumas poucas partes.

Espero ansiso pelo nº 9. Tá acabando ToT

E ainda tem que ver quem vai fazê-lo, já que o Juan ainda anda meio sumido. :/

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Mensagem por cfox Sáb 5 Nov 2011 - 9:07

Löw o/
Manolo, que belo cap :3
Você põe a Semira em tudo que vê pela frente hein? -qq
Eu percebi a narração em primeira pessoa, mas qual dos personagens estava falando? Não pude perceber qual era. o.õ

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Mensagem por Kurosaki Mud Sáb 5 Nov 2011 - 11:55

Lowen thal seu balofo '-'

Pois bem, você voltou ao vice-líder meu fio, inda bem u.u

Vamos lá. VOCÊ QUEBROU O CICLO NORMAL Ç.Ç Masok, Semira é uma boa causa, eu vou aceitar. Quanto esse final, eu lovei *o*.
E mais, algumas concordâncias e acentos no começo foram falhas, mas o cap foi muito bom. Mesmo curto, foi bom...


Já perdi a conta das pedras, masok. cbm ou Pika, vocês gostaram muito, Juan tá out e Arc volta em breve. Acham que conseguem fazer o nono? :3

Se sim, fico muito grato ^ ^
De qualquer forma, parabéns Low, venceu a preguiça e tá liberada a cota Lowen.


Até o/

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Mensagem por Arcanine-arcanon Sáb 5 Nov 2011 - 12:36

Oe! Vim avisar que não, eu não morri. Chegando minha vez eu escrevo o capítulo.

Quero fazer uns comentários sobre os últimos capítulos. Eu vi que grande maioria deles estavam bem pequenos. O pessoal poderia ter caprichado um pouco mais em tamanho.

O capítulo feito pelo Pikachu. Esse capítulo é que fez a IF passar de uma história simples e quase infantil para uma história sanguinária e violenta. Eu diria que você exagerou um pouco ai. Os leitores que estavam acostumados com a simplicidade dos outros capítulos devem ter levado um susto ao se deparar com todo esse sangue. Mas de tudo isso veio uma ideia boa. Colocar o maluco do Hariyama como servo ao invés de mestre.

O feito pelo Micha. Ele deu continuidade ao feito pelo Pikachu. Continuidade a história. Foi bom, eu gostei. Só me decepcionei bastante pelo tamanho. E não tenho muito a comentar.

O feito pelo roberto13. Tenho que falar que eu fiquei MUITO perdido em certas partes e custei a entender. As passagens foram bem rápidas. Você usava a palavra "ele" para várias pessoas, o que me confundiu sobre quem você se refiria. O capítulo também foi bastante bagunçado e embolado. Mas você narra bem e descreve bem. Conseguiu dar um pouco mais de suspense e mistério. Parabéns, o capítulo foi bom, só que um pouco confuso, acho que pelo fato de você ter tentando embelezá-lo demais.

Lou. Esse foi o mais pequeno de todos, acho. Tamanho é o que mais me decepcionei. Foi um capítulo simples também. Uma continuação da história.

Peço para que o próximo poste quem tem quantas Pedras, pois já fiquei confuso e me perdi. e_e

Até mais.

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Mensagem por Löwen Sáb 5 Nov 2011 - 12:52

A última que falta é a Dawn, só pra não causar confusão.

E sobre o tamanho, é, foi obra da preguiça D:

Só esclarecendo uma coisa, ainda ninguém sabe se o Tom capturou a Semira, amics. Isso eu deixo pro próximo :3

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Mensagem por cbm Sáb 5 Nov 2011 - 19:05

Hiahiahia, morram. Eu sou único até agora a postar 2 caps. Espero que gostem ;D

Capítulo 9 – O choro dos Deadmen

Cameron finalmente tinha chegado ao porto de Sunyshore. Trazia em seus braços Jô e Cinccino, que estavam desacordados depois da batalha. Logo viu que havia uma lancha branca estacionada ao lado de um píer de madeira bem velho, e foi correndo até ele. Desatou o nó da corda que o prendia e assim que ativou a máquina, esta começou a andar com um solavanco muito forte, fazendo com que ele caísse e assim derrubasse os pokémons no assoalho. Mas logo conseguiu permanecer equilibrado e tomar o controle do veículo aquático, que tremia ainda mais na água brilhante do oceano.

Sem que percebesse, outra lancha se aproximou pela esquerda, e causou um enorme choque entre as duas, fazendo com que a do jovem fosse brutalmente empurrada para o lado. Cameron levantou os olhos e viu que quem pilotava a outra era ninguém mais ninguém menos que a garota de antes. Ela nem se encostava ao volante, o que significava que estava no piloto automático. Ele então fez o mesmo, já que havia uma grande alavanca descrevendo isso no painel.

- Você vai parar aqui, Cameron. – Falou ela. – E a propósito, meu nome é Lara.

- Sua...! Devolva a Fire Stone! – Gritou o moreno levantando a mão em sua direção.

- Não sem uma batalha. – Respondeu a garota com um sorriso sarcástico. E assim pegou uma pokébola e a lançou na água, ao que um Lanturn saiu de lá.

- Vamos, Woopapi! – Exclamou Cameron liberando seu Pokémon de lama na mesma direção.

- Use Hyper Beam! – Gritou ela com um tom de felicidade na voz.

- Evasiva! – E o Pokémon esquivou. Mas nesse momento, uma leve e estranha brisa veio de seu lado. Ele olhou e percebeu que Cinccino estava envolto por uma esfera de luz esbranquiçada que flutuava. Mas logo viu que o mesmo tinha acontecido no outro barco, ao que uma vermelha estava lá. Era a Fire Stone.

As duas então começaram a voar, cada vez mais alto, até que foram em direção a um objeto de metal distante. Praticamente impossível deduzir o que era daquela distância.

- Michelle finalmente deve ter conseguido. – Lara parecia bem satisfeita com aquilo. Seu medo disfarçado de antes tinha se transformado em pura felicidade.

No avião...

Tom ainda estava estirado no chão, desacordado. O que será que iria acontecer? Semira e Zig também estavam meio perdidos. Foi então que, de repente, as pedras que o jovem tinha lutado tanto para conseguir, começaram a flutuar. Leaf Stone, Moon Stone e Thunder Stone. As três se tornaram esferas, em tons de verde, cinza e amarelo, respectivamente. Elas então saíram pelo buraco que a pressão do ar estava causando e começaram a segurar o avião. Logo mais duas se juntaram a elas, de cores branca e vermelha. E assim este conseguiu ser parado antes que um verdadeiro acidente acontecesse.

O garoto acordou. Olhou para os lados e viu que seus pokémons estavam ali, a salvo. E apesar da imensa cratera que tinha sido aberta na parede do objeto voador, tudo estava bem. Wilberk se assustou ao ver Cinccino entrando pelo mesmo. Mas ele tinha voltado ao normal, sem os olhos vazios. Os dois se abraçaram, e foi aí que ele percebeu que o Pokémon carregava as outras quatro pedras com ele. Não podia ser mais feliz. Observou Semira, e ela já estava se recuperando.

- Ei, Semira. – Chamou, apontando uma pokébola. – Quer fazer parte da minha equipe?

- Karrrra! – Ela também não podia estar mais contente. Desde que tinha sido abandonada, todos os outros treinadores a ignoravam e a deixavam de lado. Correu para a oportunidade e com um tapa, entrou para a bola bicolor. Tom logo a liberou depois de confirmar a captura.

- Bem, pessoal, agora podemos sair daqui. – Ele disse, pegando outra daquelas. – Vai, Bibarel!

O Pokémon castor saiu rapidamente, e entendeu que seu treinador queria que ele usasse o Surf para que pudessem fugir dali.

Na entrada da Victory Road...

Michelle estava bem à frente de Edward, seu servo, que se ajoelhava. Ela parecia bem alegre, exatamente como o homem. O ambiente rochoso era ainda mais esquisito naquele meio de tarde.

- Eu tenho quatro pedras, mestra. – Ele contou de cabeça baixa. – E ainda mandei o garoto para a morte.

- Muito bem. – Ela o congratulou. – Com quatro pedras será fácil recuperar as outras no fundo do mar.

Então pegou as tais, e assim observou bem como elas pareciam. Water Stone, Everstone, Dusk Stone e Sun Stone. Seu sorriso aumentava cada vez mais. Mas o fetiche foi interrompido pela fala de seu subordinado, que levantava sua cabeça com certo temor.

- Bem, suprema senhora, e a minha recompensa? – Perguntou, mesmo pensando em hesitar.

- Oh, está certo. – Exclamou, fitando-o. Foi até a caverna e logo trouxe seu livro nas mãos. Abriu-o e tirou uma pedra ovalada, em tons de azul claro, celeste como céu ao amanhecer. – Sabe, meu pai guardava em segredo a Dawn Stone. E por acaso, apenas eu consegui recupera-la. Estava tão perto e ao mesmo tempo tão longe. Escondida dentro deste maldito diário.

- Entendo... – Ele mentia, como um pretexto para apressá-la.

- Você deve estar ansioso. – Ela continuou com um tom de sarcasmo. Sem que o outro conseguisse ver, retirou uma espada que estava escondida desde que tinha voltado da caverna, e a direcionou a ele.

- O que está fazendo Michelle? – Estava pasmo. – Eu, dentre os três Deadmen, sempre fui quem melhor lhe serviu!

- Exato. Mas não preciso mais de você. – E assim o fez, decepando o homem. O sangue jorrou pelas pedras, e aquele pobre medroso tinha sido assassinado. – Isso sempre foi bem maior do que imaginava.

Até continuaria observando a cena, mas um show de luzes no horizonte retirou sua atenção. Eram diversas cores, em meio ao mar. Não podia ser! Alguém além de Michelle conseguia usar o poder oculto das pedras? Impossível! A maléfica era especial, era escolhida para isso. Sem chance. Pegou as suas rochas e fez o mesmo que Tom.

- Finalmente vou conhecê-lo! – Esbravejou para o ar, ao que suas cinco pedras também se tornaram esferas, Dawn Azul-celeste, Water Azul-marinho, Sun Laranja, Dusk Roxa e Everstone Preta. Elas flutuaram em uma velocidade extremamente rápida, e fizeram um círculo em pentágono ao redor do garoto e seus quatro pokémons, que estavam a nadar, e a gravidade foi ignorada. Todos começaram a voar, e em poucos segundos já estavam bem à frente da vilã.

- Quem é você?! – Tom perguntava com agressividade. Por alguma razão as luzes impediam que ele e seus pokémons conseguissem se mover.

- Meu nome é Michelle. – Sibilou. – Então você é o moleque que ficou incomodando meus empregados?

- Você é quem está por trás de tudo isso? – Ele questionou. O jovem não tinha visto antes, mas acabou reconhecendo o corpo que estava jogado ali, ensanguentado. Era Edward, o cara de mais cedo.

- Vê? O homem do Hariyama teve o mesmo destino. – Ela provocou, se referindo ao assassinato de Daniell. – Mas o que eu quero com você são suas pedras. Fez um belo trabalho empatando comigo. Cinco a cinco.

- Até parece que eu vou dar qualquer coisa pra você! – Ele brigou, cheio de coragem. Por mais que seus movimentos estivessem selados, sua confiança continuava firme.

- Ah, é? – A teimosia a irritava. Logo empunhou sua espada e a direcionou para Zig. – Então seu Pokémon idiota irá morrer bem aqui.

Tom travou. Não podia deixar que a mulher levasse as pedras, mas muito menos que seu parceiro se ferisse. Ele, que esteve todos os dias ao seu lado. Lembrou-se de seus anos nas ruas, de toda essa doideira que começou com o homem do Hariyama. Todas as cidades e vilas que tinha passado. Como será que Ecruteak, seu lar, estaria agora? Mas o Zigzagoon não o abandonou, não importava o que acontecesse. O jovem sabia exatamente o que fazer.

De volta a Cameron...

- Agora use o Mud Bomb! – Comandou ele, ao que o Pokémon lama obedeceu e acertou Lanturn em cheio, que caiu derrotado, fraco após a batalha. – Isso, nós conseguimos!

- Eu perdi... – Lara estava inconformada.

- E dessa vez você não vai escapar! – Esclareceu o jovem de aparência esquisita.

- E nem posso. – Ela explicou, apontando para uma pulseira de metal em seu punho. – Isto já injetou um veneno e eu morrerei em poucos segundos. Tudo planejado pela mestra Michelle.

- O quê? – Ele estava sem entender. – Mesmo sabendo que iria morrer, continuou obedecendo ela?

- Você não entende. – Falou, tratando-o como um ignorante. – Bem, vou lhe contar sobre a nossa história.

Há anos, Daniell e Edward começaram a sua jornada. Eram rivais extremamente agressivos, detestando um ao outro extremamente. Eles haviam recebido seus pokémons do professor Roberto, um nobre senhor contador de estórias que tinha uma filha da mesma idade, de nome Michelle. Meu irmão acabou chegando atrasado, e teve de pegar um Makuhita como inicial, ao contrário de Edward com seu Charmander e Michelle com seu Squirtle.

Sete anos depois, os dois adversários voltaram para a cidade natal, sendo que o do Charizard tinha conseguido sair vencedor e se tornar o campeão. E foi nesse mesmo dia que comecei a minha jornada, também atrasada, com um Chinchou. Nós três nos encontramos no centro da cidade, e eu fiquei feliz por rever meu irmão. Ele sempre me protegeu e me fez sentir bem. Não importava o que acontecesse, eram mil sorrisos a minha volta.

Resolvemos então ir juntos ao laboratório, para relatar ao Professor sobre a jornada deles. Mas assim que entramos, nós demos de cara com ele estirado chão, cheio de sangue. Tinha sido assassinado. E Michelle também estava lá, empunhando uma espada. E foi naquele momento que nossas mentes foram perturbadas. Um poder sobrenatural tomou conta de nossos corpos e tudo que pudemos fazer foi obedecê-la. O medo. Ninguém nunca soube sobre a morte do homem ter sido um assassinato ou sobre Michelle. Desaparecemos daquela cidade para não sermos mais vistos.

Nós três acabamos por nos tornar os “Deadmen”. A elite de assassinato que estava mais perto dela. Recebíamos as tarefas de maior dificuldade e as realizávamos com determinação.

Um dia, eu tinha visto a mulher sair de nossa base, e resolvi observar o que ela guardava tão cuidadosamente em um criado mudo antigo. Era uma espécie de diário com folhas velhas. Tinha um trecho marcado. Logo fui até a tal página e comecei a ler:

... Eu tive receio de contar esta história. Sim, porque sabia que ela era verdadeira, e, além disso, a ambição de minha filha sempre foi muito grande. Tenho medo de que ela faça alguma besteira para conseguir estas pedras...

Minha leitura foi interrompida por um vulto que tinha encostado sua mão em meu ombro. Fiquei imóvel e virei meu rosto devagar para perceber que era minha chefa quem estava ali.

- Ele não entendia. E pessoas que não me entendem merecem morrer. – Ela explicou. – E a senhorita se retire, por favor.

- Eu só...

- Não quero saber. – Interrompeu. – Só quero que isso não se repita mais.

E assim foi. Obedeci-a até este momento, mesmo sabendo que ela tinha matado seu pai e tempos depois meu irmão, tudo apenas por sua ambição idiota. Mas o medo era maior. Este maldito sentimento que move todas as pessoas do mundo.

- Você realmente vai morrer se depender da teoria dela. – Cameron interrompeu a história.

- O quê disse? – A garota fazia uma cara de poucos amigos.

- Você não entende. Nunca entendeu. – Ele começou. – Não foi o medo que te moveu até aqui. Foi o amor. Você podia muito bem ter fugido dessa mulher, Lara. Mas você amava seu irmão, e isso impediu que você o abandonasse, mesmo que significasse se aliar a uma psicopata.

- Você... – Ela dizia, até engasgar. – Muito bem... Cam...

E apenas virou os olhos. A última dentre os Deadmen estava morta. Seu corpo caiu no mar, e ele não flutuou. Apenas continuou indo até a área mais profunda da água. Cameron ficou ali, olhando. Não podia fazer nada. A jovem tinha acabado com sua própria vida por pensamentos errôneos. Ele continuou observando, junto de seus pokémons já fracos após as batalhas.

Seu raciocínio foi interrompido quando o céu se tornou completamente obscuro, e apenas as Trevas estavam visíveis. Mas não era apenas ali. Jasmine, em Olivine City, também observava o céu escuro. E não só os dois, como todo o resto do mundo. Era a escuridão total.

Um grande pilar de luz se formou do céu até o chão bem na entrada da Victory Road. Tinha uma estranha coloração branca. Mas não era comum. Era um branco de várias cores misturadas. Dez, para ser exato.

Continua...



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Mensagem por Kurosaki Mud Sáb 5 Nov 2011 - 19:46

To quase vomitando arco-íris aqui!

Desculpem o resto, mas não me arrependi de ter usado double hit em você. Foi o melhor capítulo até agora 'o'

Amei, sério, melhor do que imaginei. A história da Lara, dos vilões, da Michelle, deixou tudo pro Arc e ficou perfeita!

Arc, olha o prólogo e não esquece a mensagem cara.

Só achei um erro de acento, mas fora isso tá perfect Ali.

Aguardo o fim. Arc - Cap 10. Mud - Epílogo.

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Mensagem por Arcanine-arcanon Ter 8 Nov 2011 - 17:45

Olá, pessoal. :3 Trago para vocês o grande final do IF. Ele está bem grande, aqui no meu computador deu um total de 18 páginas do Word. Bom, sobre o capítulo... Se vocês verem algum pokémon Normal usando algum ataque super impressionante, isso é por que eles podem aprender vários TM's. E... É só isso. Boa leitura a todos.

Sem rumo


Capítulo 10 - Vida que segue




O mar estava tenso na Victory Road. Agitado. O grande dia chegou. O dia em que a grande fera renascerá, como consta no diário do pobre professor Roberto, assassinado por ambição.

Desmaiado no chão estava o homem de cabelos negros. Tom. Um rastro de destruição estava espalhado por todo o lugar. Árvores queimando. O céu sem cor. As poucas plantas restantes, sem vida.

Cameron rapidamente chegou à Victory Road, deu uma rápida olhadela no lugar e ficou impressionado. Ele se lembrava da última vez que fora lá. Era tudo tão cheio de vida... Agora estava destruído. O garoto olhou melhor... Viu um corpo estirado no chão. Correu até ele para socorrê-lo. Quando chegou perto, viu que era seu amigo.

- Tom! Cara acorda! O que houve com você?! - Cameron remexeu seu amigo, achando que ele estivesse morto.

Wilberk lentamente abriu seus olhos. O que viu primeiramente foi a vasta destruição da Victory Road. Então, viu seu amigo ao seu lado.

- O que foi? Deixe-me dormir. - Disse Tom, sem noção do que acontecia.

- O que aconteceu aqui? - Perguntou Cameron. Ele já havia ajudado seu amigo a se levantar.

Tom foi se relembrando aos poucos do que se sucedeu. A primeira coisa foi Michelle, a “viúva da morte” apontando sua espada para Zig. Cameron entendeu perfeitamente essa parte, e pediu para que ele continuasse.

O homem das ruas tinha caído com a cabeça no chão, e isso afetou um pouco sua memória. A batida também o deixou com uma baita dor de cabeça. Mas, fez um pouco de força na mente, e conseguiu lembrar-se de tudo.

Contou para seu amigo o que aconteceu. Fazendo Michelle prometer que ela não o machucaria, e nem á seus pokémons, Tom entregou-a as pedras. Mas, é lógico que a assassina não cumpriu a promessa. Ela jogou uma pokébola ao ar, de onde saiu um pokémon de que ele não se lembrava qual era. A viúva negra ordenou um ataque à esse pokémon. Tudo que Tom conseguiu fazer foi chamar todos seus pokémons para suas pokébolas, para que eles não recebessem a força do ataque também.

Logo, o pokémon de Michelle usou um de seus ataques super poderosos, e mandou uma bola de fogo na direção do menino. Cameron entendeu porque o cabelo de seu amigo estava todo chamuscado.

- A minha sorte foi que ela pensou que eu tinha morrido. - Finalizou Tom. - Senão ela pegava aquela espada e cravava nas minhas costas.

- E você sabe para onde ela foi? - Perguntou Cameron.

- Não. Em meio a todo aquele fogo, tudo que eu vi foi ela dar uma risada maléfica. Logo em seguida eu desmaiei. - Respondeu.

- Ah, legal. - Disse Cameron. - Agora que não sabemos onde ela está, ela vai usar o poder das pedras para governar o mundo. Brilhante.

Tom olhou ao longo da Victory Road, para ver se encontrava algum rastro que mostre por onde Michelle passou. Mas só o que viu foi destruição, poeira e fogo. Olhou para cima. Para o céu. Será que ele falhou no que seria a missão de sua vida? Em meio ao oceano azul lá em cima, ele viu um torre. A torre da Pokémon League.

- Na verdade... Eu acho que sei onde ela pode estar. Só que vou precisar da ajuda de certo cachorrinho laranja. - Wilberk anunciou.

~X~

- Magmar, finalize com o Fire Blast.

- Lucario, não!

Um pokémon estranho, com chamas rodeando seu corpo criou uma estrela de fogo. Logo depois, com seus enormes braços, empurrou-a para seu oponente. Este, um lobo humanóide, não conseguiu se desviar do ataque a tempo. Recebeu-o em cheio.

- Lucario... Retorne. - Era Cynthia, a última treinadora da Pokémon League de Sinnoh. Ela caiu de joelhos. Havia perdido a batalha. Agora o mundo Pokémon estava em risco.

- Magmar, venha. - Disse Michelle, retornando seu imperador do fogo para o objeto vermelho lustroso. - Eu venci todos os treinadores da Pokémon League. Posso entrar na sala dos vencedores.

- Não! Eu não te deixarei entrar! Você colocará o futuro do mundo Pokémon em risco se fizer isso! - Gritou Cynthia.

- Você tem duas opções. - A viúva negra disse calmamente, colocando sua espada ao lado do pescoço de Cynthia. - Ou me deixa entrar, ou fará parte da minha coleção de cabeças. O que prefere?

- Pode me matar. Não deixarei que coloque em risco o Mundo Pokémon.

- Eu te matarei e pegarei a chave para a sala. Não fará diferença. Boa noite... Cynthia.

Michelle forçou a espada no pescoço da treinadora Elite da Liga Pokémon, até decepá-la. Lambeu o sangue de sua lâmina. Para ela, tal líquido amargo era bom. Era como se ela sentisse que é forte o suficiente para matar seus inimigos em combate.

Viu uma chave no bolso esquerdo da ex-mestra da Pokémon League. Pegou-a. Com certeza era o que a levaria para a sala secreta dos vencedores. Também visualizou uma porta no canto daquela sala. Com certeza era ali. A chave se encaixou perfeitamente na fechadura. Rodou-a.

Michelle viu a máquina que recupera os pokémons usados nas batalhas. Não precisou usar aquilo, pois só precisou de seu Magmar para derrotar todos da Pokémon League. Viu também a máquina que a faria ser considerada a pessoa que venceu a Elite 4. Mas não queria isso. Tinha algo de especial naquela sala, que ficava escondido de qualquer um. Uma coisa que nem ao menos a própria Cynthia sabia.

Procurou por tal coisa especial. Meia hora se passou, e nada achou. Revirou todos os cantos daquele lugar, mas nada.

- Isso provavelmente está em um lugar que eu não posso ver. - Balbuciou. - Deixe-me procurar melhor...

Olhou para a máquina da regeneração dos pokémons. Ao lado dela havia um pequeno computador. Será que... Ela dirigiu-se a ele. Estava aberto um programa que trocava o treinador Elite da Pokémon League. Para fazer isso, bastava dizer o nome do novo treinador, e colocar uma senha no computador, citada pelo antigo Treinador Elite. Mas, se naquele computador fossem escritas palavras secretas... Que somente Michelle e seu pai conheciam, algo de especial iria acontecer.

Abriu o diário de Roberto. Em algum lugar ali deviam estar tais palavras especiais; a senha para o computador. Não tardou a achar. Era óbvio que era aquilo. Havia uma página em branco no diário. Não totalmente. Tinha algo escrito em uma letra muito pequena. Leu.

Aquele que as dez pedras juntar
A fera pode despertar
Mas tomará como responsabilidade
A sanidade da humanidade.


Digitou tais palavras no computador. Sim, aquela era a senha secreta. Logo que aquela pequena máquina recebeu aquelas palavras, algo estranho começou a acontecer. A torre da Pokémon League começou a tremer. Na sala em que Michelle estava, surgiu uma escada.

Ela não demorou a subir a escada, pois sabia até onde ela iria a levar. Subiu, subiu. Aqueles degraus eram infinitos. Michelle olhou para cima. Viu que eles acabavam numa sala no céu.

Enquanto subia a escada, leu o diário de seu pai novamente. Em uma das páginas dele, leu novamente as palavras escritas por Roberto, que a fez reunir as pedras.

Quem derrotar a Elite 4 e tiver acesso à Sala dos Vencedores e tiver a senha especial deve digitá-la no computador. Isso abrira caminho para uma sala onde deve ser colocado as dez pedras... Pedra do Trovão, da Folha, da Água, do Fogo, do Sempre, da Escuridão, do Brilho, do Amanhecer, do Sol e da Lua. Assim que todas forem reunidas... No compartimento secreto... Da sala secreta... Uma nova força ira surgir.

~X~

Tom e Cameron estavam correndo em direção à torre da Pokémon League. Jô farejava qualquer rastro de um inimigo, mas nada impedia o caminho deles.

Chegaram à torre. Subiram o primeiro lance de degraus, que levava ao primeiro Elite 4, Aaron, o mestre dos Insetos.

Ao chegarem à sala dele, encontraram-no caído. A porta para a próxima escada, que levava ao segundo Elite 4 estava aberta. Tom e Cameron correram para socorrer o homem Inseto caído.

- Você está bem?! - Perguntou Cameron, desesperado. - Diga alguma coisa!

- Quem são vocês...? - Aaron fez uma pergunta, usando o pouco de força que tinha.

- Nós somos aliados. - Tom respondeu. - Estamos aqui para combater uma mulher maléfica, que tem as 10 pedras.

- Uma mulher com um Magmar... Ela derrotou todos os meus pokémons só com ele... - Aaron falou.

- Magmar! Foi esse o pokémon que ela usou contra mim! - Tom deu um salto.

- E agora, o que faremos? Ela provavelmente está no topo da torre, mas não podemos deixar o Aaron aqui sozinho! Ele vai morrer! - Cameron explicou.

Tom pensou um pouco. Não podia demorar. Tinha pouco tempo. Nesse exato instante, Michelle devia estar lutando contra Cynthia. Com a mesma facilidade que ela derrotou Aaron, deve ter derrotado os outros Elite 4 e a campeã.

- Cameron, você fica aqui e cuida dele. Eu vou lá. - Wilberk decidiu-se.

- Não! Se você for sozinho vai morrer! - Cameron gritou, desesperado.

- Essa batalha é minha. Não quero arriscar sua vida. Até mais... Amigo. Espero poder te ver um dia novamente. - Tom falou.

Virou-se, e seguiu em direção da sala do segundo Elite 4, deixando Cameron sozinho para cuidar de Aaron. Aquela poderia ser uma decisão precipitada, porém não queria arriscar a vida de seu amigo. E, alguém tinha que ficar para cuidar do mestre dos Insetos. Não poderiam levá-lo ao topo, ou largá-lo. Enquanto subia para a segunda sala, estava afundado em seus pensamentos.

~X~

Ao passar pela sala do segundo Elite 4, Tom estranhou. O nome dela é Bertha, mestra dos pokémons terrestres. Elites 4 nunca largavam seus postos. Mas tudo começou a ficar mais esquisito ainda quando ele não viu Flint, mestre do fogo, e Lucian, mestre dos psíquicos, em suas respectivas salas.

Porque será que só Aaron estava na torre? E Cynthia, a campeã? Tom queria saber logo o que havia acontecido com ela. Nesse exato momento, ele estava subindo as escadas que separam as salas de Lucian, o quarto Elite Four, e Cynthia.

Quanto chegou na sala de campeã, o horror tomou conta dele. A porta do vencedor aberta... O lugar borrado por sangue quente. E o corpo de Cynthia estirado... Sem cabeça. Para acabar com aquela visão horrorosa, Tom saiu correndo para a sala do campeão. Em pensar que, se Michelle não pensasse que o tinha matado com o golpe do Magmar, a cabeça dele poderia fazer parte de sua coleção o horrorizava.

Ué? Michelle não estava na sala do vencedor. E lá era o último andar. Onde será que ela podia estar. Observando melhor, Tom viu uma escada no canto da sala. Ela estava escondida por móveis. A viúva negra provavelmente tinha feito isso para que ninguém a seguisse. Mas, Wilberk decidiu ter coragem, e subir aquele lance de degraus.

Quando olhou para baixo, viu que a Torre Pokémon já havia ficado para trás. Ele estava andando numa escada no céu. Rumo a... Rumo aonde? Quando olhava mais alto do que ele já estava, via que a escada parecia não ter fim. Ela subia até acima das nuvens. Os ventos frios já congelavam sua mente e seu corpo. Tudo que o segurava era o corrimão. Se ele o soltasse, cairia para a morte. Aquele pequeno lance de degraus também era um desafio; uma armadilha.

~X~

Bem acima do mar de nuvens no céu, a escada levava a um pequeno cubículo; uma sala onde só havia uma máquina com compartimento para 10 estranhos objetos. Cada um com seu formato.

Michelle havia chegado lá. Ela teve uma grande dificuldade para subir aqueles degraus. Quase sucumbiu ao frio várias vezes, e deixou-se cair. Mas foi firme. Só precisava chegar o topo, e conquistaria o poder eterno... Exatamente o que ela acabou de fazer.

Colocou as dez pedras em seus compartimentos. Elas brilharam juntas. Criaram uma luz jamais vista. Mas todo esse brilho logo se transformou em escuridão, trevas. Tudo ficou escuro. O pilar de luz branca, localizado na Victory Road começou a tremer. Parecia que algo queria sair de dentro dele.

- Ó deus das trevas! Eu reuni as 10 pedras sagradas! Venci os 4 lutadores da torre dos campeões, e também a campeã! Escalei a sagrada escada da morte! Agora, estou aqui para que você se junte a mim! Vamos juntos governar esse mundo! - Michelle gritou para o nada, com toda sua força.

O pilar de luz branca, transformado em trevas, começou a tremer mais forte. E finalmente explodiu. De dentro dele saiu algo bizonho. Uma criatura com asas pontiagudas, e que pareciam ter saído de papel alumínio. Ele não tinha patas, e sim espinhos no lugar delas. Era cinza, com um pouco de preto e algumas listras vermelhas.

- Sim! Você estava guardado dentro desta torre invisível há anos! Agora, venha e junte-se a mim!

Giratina rapidamente voou da torre das trevas até a pequena sala onde Michelle estava. Ela montou-se nele. Agora, nada podia pará-los. Juntos, eram imbatíveis.

~X~

Tom acabara de terminar a subida das escadas, e estava morrendo de frio e cansaço. Mas o pior de tudo não foi isso, e sim ver um buraco no teto daquela pequena sala onde ele estava, por onde entrava o deus da morte, aliado de Michelle, com cara de maus amigos.

- Oh... Você não morreu? Isso é bom pra mim. Além de ter a cabeça da campeã da Elite 4, ainda terei a cabeça do homem que acha que pode salvar o mundo... Sendo que seu melhor pokémon é um Zigzagoon. - Michelle ironizou.

- Quem você pensa que é para falar assim do Zig?! - Tom sibilou com raiva.

- Quem eu penso que sou?! Eu sou simplesmente a rainha das trevas! Agora curve-se a mim ou morra! - Ela gritou. Giratina acompanhou o grito, emitindo um som estridente.

- Eu prefiro lutar! Vai, Semira! - Tom gritou, lançando seu pequeno besourinho.

- E o que você acha que essa miniatura de pokémon pode fazer contra mim, garoto? - Michelle humilhou.

- Pelo que eu sei, pokémons insetos tem vantagem contra fantasmas. - Tom revelou.

- Pena que Giratina também é Dragão. Mas antes de começar nossa batalha... Giratina leve-nos para o Distortion World!

~X~

Enquanto isso, Cameron estava desesperado. Tinha Aaron em seus braços. Procurava por um lugar que pudesse ajudar o Elite 4. Mas naquele pequeno pedaço de terra que sobrou da Victory Road, não havia nada nem ninguém. E o pior de tudo é que a torre branca que ele havia visto se transformou em negra, e explodiu. Seguiu na direção do céu, exatamente em cima da torre da Pokémon League. Aquilo provavelmente tinha algo a ver com Michelle. Estava preocupado... Será que Tom estava bem?

- Precisando de ajuda?

Cameron olhou rapidamente para a direção de onde veio a voz. Tal homem saiu de trás das poucas árvores por ali. Usava óculos, e seu cabelo era lilás. Usava algo parecido com um terno vermelho.

- Espera... Você é Lucian da Elite 4! - Tom exclamou, surpreso.

- Eu mesmo, prazer. Coloque Aaron no chão, por favor. Eu posso curá-lo. - O Elite 4 disse.

Obedecendo a ordem, Cameron colocou o homem inseto no chão.

- Alakazam, é com você. Use seus poderes de cura para ajudá-lo. - Lucian disse, liberando seu pokémon psíquico.

Rapidamente, o pokémon que usa colheres começou a mexê-las, em gestos estranhos. Seus olhos ficaram azuis, e uma aura branca começou a rodear o corpo de Aaron.

- Fique tranquilo. Ele está sendo curado. Agora sente-se. Precisamos conversar.

Cameron se sentou em um tronco de árvore que estava ali perto. Lucian nem precisou se sentar. Simplesmente fez algo como uma mágica que seus cabelos foram jogados para trás, e ele ficou levitando no ar, como se estivesse sentado.

- Você provavelmente veio da Pokémon Tower, já que estava com Aaron no colo. O que estava fazendo lá? Quais são seus objetivos? - Lucian recitou.

Então, Cameron pôs-se a explicar toda a história de Tom para combater Michelle e os Deadmen. Desde que ele estava nas ruas, até receber o golpe da viúva negra e ficar inconsciente. Então, a partir daí, começou a contar mais detalhadamente. A ida dos dois à torre da Elite 4. Acharam Aaron caído. Tom teve que subir sozinho a torre.

- O que?! Você está dizendo que seu amigo está enfrentando aquela mulher sozinho?! - Lucian exclamou. - Não, você não está entendendo. O que está acontecendo é um desastre no mundo Pokémon. Michelle matou Bertha e Flint, outros dois Elites 4. Somente eu e Aaron sobrevivemos à ela. Não sei quanto a Cynthia... Eu estou aqui pois me acovardei! Estava fugindo! Mas Tom não pode enfrentá-lo sozinho! Temos que ajudá-lo!

- E Aaron? Ele está ferido, não pode ir e não podemos deixá-lo aqui! - Cameron balbuciou.

- Acho que já estou bem. Obrigado Alakazam. - Aaron num pulo se levantou. Ele esteve o tempo todo ouvindo a conversa. - Vamos? Temos que ajudar um guerreiro.

Assim, os três correram, rumo à torre da Pokémon League.

~X~

Um longo trovão soou no Distortion World. Seu rei, que permaneceu grande tempo aprisionado na torre branca, trancafiado pelos homens puros do mundo real estava de volta. E pelo visto estava pronto para ser o grande governador.

- Semira, vamos acabar com isso logo! Use Fury Cutter! - Tom exclamou, numa junção de medo e adrenalina.

- Giratina, Hex. - Michelle comandou calmamente.

O pequeno besourinho apontou seus chifres para o deus das trevas, e correu em sua direção. Mas, Giratina simplesmente criou uma pequena barreira negra, que impediu a passagem do Karrablast, e o machucou.

- Giratina, Shadow Force.

O pokémon renegado sumiu no ar. Semira não podia vê-lo, mas tinha consciência de que quando ele voltasse, iria aplicá-lo um golpe muito poderoso.

- Semira, o golpe dele em você será inevitável, então se prepare para ele! Use o Endure! - Tom numa tentativa desesperada de não deixar seu pokémon perde a luta comandou.

Karrablast se encolheu, colocando suas pequenas patas na barriga e seu chifre para o chão, formando um escudo a seu próprio corpo.

- Acabe com isso. - Michelle enfatizou seu próprio ataque.

O deus das trevas reapareceu só que com uma surpresa: ele estava atrás de Semira. Tudo que precisou fazer no pequeno inseto foi dar nele uma pequena investida fantasma, o suficiente para jogá-lo longe, e cair nocauteado.

- Semira, te agradeço pela coragem de enfrentar esse monstro. - Tom disse, retornando-a para a pokébola.

- Parece que isso acabou. - Disse Michelle, com um ar maléfico. - E pelo visto você fará parte da minha coleção!

- Fique quieta, eu acabei de começar minha vitória! - Wilberk exclamou. - Saia Bibarel!

- Hum, um pokémon normal, só que também aquático. Como se essa coisinha pudesse fazer alguma coisa contra o deus das trevas! - Michelle humilhou seu oponente.

- Você vai ver do que ele é capaz! - Reel, Rollout!

O Bibarel, gostando do apelido carinhoso dado por seu dono, fechou-se fazendo seu corpo virar uma veloz bola de pebolim. Então, foi rolando em direção ao deus das trevas.

- Use o Shadow Sneak. - Michelle comandou.

Giratina também foi na direção de seu oponente, sumindo em um lugar e aparecendo em outro. Quando os corpos da lontra e do pokémon renegado entraram em contato, todos tiveram uma surpresa: Bibarel ganhou facilmente a disputa, saindo sem um arranhão, e jogando seu adversário longe.

- Surpresa?! - Tom riu da cara da viúva negra. - Os golpes fantasmas dessa sua gelatina não afetarão meus pokémons normais! - Continuou. - O que houve com você? Derrotou os Elite 4 facilmente, mas tem dificuldade em derrotar um simples homem de rua?

- Já chega! - Michelle estava começando a ficar brava com as provocações de seu oponente. - Giratina, invoque toda sua força.

O pokémon renegado deu um grande grito, que ecoou por todo o Distortion World. Parece que seu próprio mundo quis colaborar com ele, pois Giratina foi envolto numa aura negra. Isso fez seu tamanho duplicar; ficar maior do que já era. E parecia que seu poder também crescia... A situação do mundo Pokémon e a vida de Tom estavam cada vez mais complicadas.

~X~

Os dois Elite 4 restantes e Cameron acabaram de passar pelas quarto salas. Não era surpresa para eles que os outros dois não estivessem ali. Nesse instante, subiam para a sala de Cynthia. Não sabiam o que havia acontecido com ela.

Ao chegar à sala da campeã, todos soltaram uma grande exclamação ao ver o corpo decepado de Cynthia.

- Não é surpresa para mim. - Disse Cameron. - Michelle é uma psicopata. Se não pararmos ela, ela fará o mesmo com todo o mundo pokémon.

- Olhem, a sala do vencedor está aberta. Provavelmente é para onde os dois foram. - Aaron percebeu, após se recuperar do susto ao ver a campeã morta.

Os três correram até tal lugar, e tiveram outra surpresa: a escada que leva para o céu.

- Isso não devia estar ai... Eu estou na torre da Pokémon League faz anos, e nunca vi uma escada que levasse para o céu! - Exclamou Lucian.

- Isso é coisa de Michelle. Deve haver algo secreto lá em cima. - Cameron disse. - Preparados para subir?

Os outros dois confirmaram. Então, eles fizeram uma fila, e começaram a subir a escada da morte, apoiando-se nos corrimões. Cameron reparou que pozinhos de cores do arco íris saiam por baixo da escada. Então, provavelmente um enorme arco íris sustentava a escada. Mas, quando olhava para baixo novamente, via algo preto, com o formato de um arco íris, mas nada do sete cores. Resultado das trevas, que aos poucos dominavam o mundo.

Logo eles começaram a sentir as dificuldades para subir aquela escada. O frio deixava-os tonto, e quase os fazia cair. O gelo deixava o corrimão - único lugar onde podiam se apoiar ao subir aquela escada para o céu - escorregadio. A tontura quase os faziam sucumbir. Perceberam que só de subir aquela escada, despreparados para enfrentar o frio como estavam, provavelmente era mais difícil que escalar o Mt. Silver.

- Pessoal, eu não aguento... Essa escada é muito grande e difícil pra mim. E nem dá para ver o final. Eu vou congelar aqui. - Disse Lucian olhando para cima. Ele tinha dificuldade para falar, devido aos fortes ventos.

- Mas agora que já subimos tanto? - Aaron perguntou.

- Sim. Não aguento subir mais. Acho que vou descer. - Disse o mestre psíquico.

- Se esse é o seu limite, pode descer. Até mais. - Cameron disse. Era como se ele tivesse se auto denominado o líder dos três.

- Ok. Obrigado e boa sorte para vocês lá em cima. Até mais. - Finalizou Lucian.

Aaron e Cameron fizeram um gesto com a cabeça, sinalizando que estavam se despedindo. Então, o Elite 4 virou-se e começou a descer as escadas. Aos outros dois, só faltou torcer por ele, para que nada de mal o acontecesse. Mas, eles tinham que torcer por eles mesmos. A subida ainda era longa. A escada, traiçoeira.

~X~

Finalmente, os últimos degraus. Cameron podia ver uma sala, sustentada pelas nuvens. Como aqueles pequenos pedaços de algodão doce conseguiam aguentar tamanho peso, ele não sabia. Mas não fazia diferença. Ele viu muito Dragon Ball quando criança, então isso não mudava muita coisa.

- Chegamos. Finalmente. Graças aos céus, literalmente. - Aaron comemorou.

Cameron foi o primeiro a entrar na sala. Ficou impressionado, pelo o que contemplava.

- Aaron, rápido... Venha ver isso. - Ele disse.

O mestre inseto rapidamente pisou no último degrau, e ficou boquiaberto. Numa máquina ao canto, estavam as 10 pedras. Eles brilhavam fortemente numa aura negra. Mas, isso não era o mais impressionante: um portal giratório, não se sabe para onde estava aberto. E Tom provavelmente tinha passado por lá.

- As pedras! - Aaron exclamou. - Tente puxá-las!

Cameron dirigiu-se rapidamente às máquinas, e fez força para puxar os dez objetos rochosos. Mas nenhuma saia. Isso era muito estranho, pareciam estar grudados por uma cola super potente.

- Não sei o que está acontecendo... Mas provavelmente a resposta está naquele portal. - Completou Aaron.

Cameron não disse nada. Foi andando de costas para o mestre de insetos, em direção ao portal. Parou a um passo da estranha entrada giratória. Antes de entrar, olhou para trás, para seu companheiro, e disse:

- Você vem?

Aaron soltou um longo suspiro e disse:

- Infelizmente não. Eu usei todas as minhas energias na escada. Vou ficar aqui, e vigiar as pedras.

Então, o treinador do Growlithe não disse mais nada. Acenou para seu amigo, como se desse um adeus, e entrou no portal, para onde quer que ele leve. E que Arceus o ajude.

~X~

- Surpreso? - Perguntou Michelle, enquanto Tom olhava atordoado para quanto o Deus das trevas havia crescido em tão pouco tempo. E também não conseguia imaginar o quão forte tinha ficado. - Isso é o que acontece quando você tenta enfrentar um deus. Morre.

- Isso não é nada! - Tom só queria dar uma de corajoso, mas na verdade estava borrando as calças. - “Hum... Esse monstro pode derrotar o Bibarel num instante. Mas, meu pokémon não vai deixar isso assim.” - Ele começou a pensar. - Reel, use o Curse!

O castor de repente começou a se sentir fraco; efeito do Curse. Um golpe em que você perde metade de sua energia, e lança uma maldição em seu adversário, que irá se machucar bastante toda vez que receber essa maldição.

- Sacrificando seus pokémons? - Michelle perguntou? - Giratina, use o Aura Sphere.

O pokémon renegado cubriu-se em uma aura, mas que não era azul, como normalmente é esse golpe. Era vermelha, cor do sangue, consequência da força, do poder e da maldade desse pokémon. Logo, junto dessa aura, Giratina acertou Bibarel com toda sua nova e poderosa força, o suficiente para acabar com o castor em um só golpe. Logo em seguida, o Deus das Trevas sentiu uma pequena dor, resultado da maldição do pokémon de Tom.

- Bibarel, você fez um ótimo trabalho. Retorne. - Disse Tom, apontando sua esfera vermelha para seu pokémon. - Vá, Cinccino!

O coelinho saiu da pokébola animado, pronto para lutar. Mas, quando viu o monstro à sua frente, fez cara feia e se acanhou.

- Fique calmo. Juntos podemos vencê-lo. - Tom retrucou. - Começe com o Thunder!

O coelinho olhou para o céu. Aproveitou-se do céu cheio de nuvens, escolheu uma e começou a concentrar sua energia nela. Logo, uma enorme trovão rasgou os céus do Distortion World, e acertou Giratina em cheio, na parte de cima do corpo, fazendo um grande estrago. Logo, o pokémon renegado sentiu mais um pouco da maldição do Bibarel.

- O que é isso?! - Michelle gritou louca da vida. - Cinccino é um pokémon normal! Não pode saber um golpe tipo Thunder!

- Ah não? Vai me dizer que você não sabia que o tipo normal pode aprender uma grande variedade de golpes? Tudo o que eu tenho que fazer é ensiná-los. - Explicou Tom. - E, pelo visto essa sua gelatina não é grande coisa. Se eu fosse um deus, não me machucaria se recebesse um trovão na cabeça e uma maldição de um castor.

- Ah, calado moleque! - Michelle estava caindo nas provocações de seu oponente. - Giratina, Earth Power!

- Cinccino, U-Turn!

Antes que o Deus das Trevas pudesse fazer qualquer coisa, o coelho deu um grande salto, e atingiu o fantasma em cheio, que recebeu mais machucados. Mas, antes que o Giratina pudesse revidar, Cinccino foi automaticamente retornado à pokébola, efeito do U-Turn. O terremoto causado pelo renegado em nada resultou.

- Belo contra ataque, não? - Ironizou Tom. - Vá, Zig! - Continuou ele, libertando sua raposinha.

- Você acha que pode vencer o Deus das Trevas com isso?! - Michelle deu um berro. - Ela já estava super enraivecida e nervosa com as provocações de Tom. Mas, também tinha outra coisa: estava ansiosa, pois a batalha não era muito boa para ela. - Ó deus das Trevas, mostre-nos seu Dragonbreath!

- Zig, aquilo que eu te ensinei!

Giratina lançou uma rajada azul, que continha poderes de dragões nela. Mas Zigzagoon foi inteligente: entrou no meio do ataque de cabeça para frente. Uma parte do ataque se concentrou no crânio de Zig, que acabou atingindo um Dragon Headbutt em seu oponente. O mesmo, ao sentir o golpe super efetivo, por também ser do tipo dragão, caiu, quase sem forças. E a maldição do Bibarel voltou a incomodá-lo.

- Parece que você já perdeu essa batalha, não? - Tom perguntou, super confiante.

A raiva de Michelle poderia explodir o Distortion World. Ela não acreditava! Conseguiu derrotar todos os poderosos pokémons dos Elite 4 somente com seu Magmar, mas não conseguia derrotar alguns pokémons fracos com seu Giratina em força máxima!

Ela pegou seu pequeno diário, escrito pelo pai, e leu uma frase que a amedrontava e encorajava ao mesmo tempo:

“Aquele que se juntar com sua fera, um poder incomparável irá criar.
E o mundo irá dominar.”

- Giratina, chegou a grande hora! Vamos nos juntar em um só! - Gritou ela.

O renegado entendeu o que ela disse, pois sempre esteve preparado para este momento. Abriu suas asas fantasmagóricas. Michelle virou-se para Tom, deu um sorriso maléfico para ele e disse:

- Adeus, garoto. Essa Michelle irá agora morrer. Você irá conhecer a junção do Deus das Trevas com a Viúva Negra!

E então, pulou nas asas do Deus das Trevas, que logo fechou-as em si mesmo.

A partir daí, Tom não conseguiria relatar o que estava acontecendo. Michelle simplesmente estava se juntando com seu pokémon em um só. Dando sua vida a ele, para que se recuperasse e que tivesse mais forças.

Então, uma nova criatura nasceu: Tom não sabe se a chamava de Girelle ou de Michina. O nome não importava. O que realmente importava é que aquilo agora já havia deixado de ser um pokémon. Era algo que vem depois da imaginação do ser humano. Uma criatura horrenda, com a mesma aparência de Giratina, só que um pouco mais medonha e com uma aura negra rodeando-a. E, claro... Mais poderosa do que sempre foi.

- Zig, eu só digo uma coisa... Foi bom te conhecer, meu amigo. - Tom olhou para seu pokémon e deu um sorriso para ele, que foi retribuído com uma cara feliz de seu amigo.

Então, a criatura, sem nenhum treinador para comandá-la (logicamente, pois ela mandava em si mesma), usou o golpe Destiny Bond. Mas, tal ataque não estava somente direcionado para Zig; Tom também o recebeu. E, ele não tinha a intenção de simplesmente nocautear o oponente. Queria também matá-lo.

Então, em poucos minutos de esforço inútil, Tom começou a sentir um comichão em seu corpo. Viu que acontecia o mesmo com seu parceirinho. Essa pequena coceira começou a se transformar em uma dor... Logo se tornou algo que dominava completamente seu corpo. Então era assim que era a morte. Rápida.

Em pouco tempo, o corpo de Thomas Wilberk, junto de seu maior parceiro de vida, Zigzagoon, também conhecido como Zig, esta caído sem vida.

~X~

Aquele lugar era um nada. Era totalmente branco e infinito. O homem não sabia onde estava pisando, pois não via nada que sustentasse seus pés. O que houve com a gravidade? Ele andava, mas sem nada sutentando-o.

- Alguém?! - Gritou. - Que lugar é este?!

Mas, tudo que ouviu foi o longo eco de sua voz naquele lugar infinito. Começou a correr. Estava ficando louco. Olhar para frente, e ver tudo branco pode parecer uma experiência angelical. Mas não era nada disso. Era algo demoníaco. Você olhar para frente e não ver cores, não ver nenhum sinal de uma alma vida era de se desesperar.

- Socorro! - Começou a gritar mais alto. Sim, aquele era Tom. - Onde eu estou?!

- Acalme-se. Para que todo esse alvoroço?

Tom rapidamente olhou para trás, para a direção de onde veio a voz. Era um homem estranho, com cabelos grisalhos, com um jaleco branco e com um pequeno óculos apoiado em seu nariz. Ele andava vagarosamente na direção do mais novo, que estava assustado. Não fazia a mínima ideia do que estava acontecendo.

- Quem é você? Onde eu estou?

- Vamos com calma. Primeiro vou responder a primeira pergunta: eu sou o Roberto White, também conhecido como Professor Roberto, pai de Michelle.

Tom levou um susto. Aquele homem estava morto! Foi assassinado pela própria filha. Mas então, Wilberk lembrou-se do que aconteceu alguns minutos atrás... O golpe fatal do Giratina. Então era assim que a vida de todos acabava? Num branco infinito? E o homem das ruas tinha outra pergunta: e seu Zigzagoon, que também recebeu o golpe? Onde será que seu pequeno amiginho poderia estar?

- Sim, é exatamente o que está pensando. Este é o lugar que conecta o mundo dos vivos, onde você estava a alguns minutos atrás do mundo dos mortos. Você ficará aqui por pouco tempo. Daqui a pouco já estará sendo enviado ao mundo dos mortos. - O professor explicou.

- Mas Professor Roberto, o senhor já morreu faz tempo. Porque está aqui? - Disse Tom.

- Há um assunto inacabado na minha vida, por isso eu ainda não tenho direito de descansar eternamente no mundo dos mortos. - Disse ele.

- E que assunto é esse? - Wilberk perguntou novamente.

Professor Roberto deu um longo suspiro antes de continuar.

- Você esteve colecionando as 10 pedras, e nem ao menos sabia para que usaria elas, não é mesmo? - O ancião respondeu com outra pergunta.

Tom fez um leve sim com a cabeça.

- Eu fiz longos estudos durante a minha vida, e descobri sobre isso tudo. E escrevi tudo no meu diário. Você deve ter visto Michelle com ele na mão. Lá, eu expliquei diversas coisas que muitos nem ao menos sabiam. Preparado para ouvir uma longa história desse vovô? - Ironizou ele.

- Sim.

- Eu descobri que, há muitos anos atrás, ouve uma feroz briga entre o bem e o mal. Do lado maléfico, você já deve saber quem é.

Tom pensou no Deus das Trevas, Giratina, com quem estava lutando.

- E, do lado do bem, estava Kyurem, uma lendária ave de gelo da região de Unova. A batalha deles destruiu muitos lugares, inclusive Atlântida. Cansado da briga dos dois, Arceus prendeu-os em duas torres invisíveis, situadas na Victory Road. A torre bondosa: onde foi aprisionado Giratina, e a maléfica, onde foi aprisionado Kyurem. Eles foram aprisionados em lugares diferentes do que eles são para neutralizar seus poderes.

O velho respirou e continuou:

- Arceus então selou a torre dos dois com as 10 pedras, que você já conhece. E então, criou uma sala misteriosa, em cima das nuvens, que você também esteve nela. E, o pokémon Deus fez uma determinação: se uma pessoa maléfica juntasse as 10 pedras, liberaria Giratina, para realizar seus propósitos. E, se alguém bondoso tivesse as relíquias sagradas, libertaria Kyurem.

Tom ficou imediatamente impressionado. Nem mesmo em sua infância ele havia escutado uma história tão impressionante assim! Logo depois, Roberto continuou:

- Minha filha já sabia que eu tinha conhecimento do assunto, e ela já era malvada naquela época. Então, simplesmente me matou e ficou com meu diário. E esse é meu assunto inacabado, que me impede de descansar para sempre: deixei uma arma super poderosa para Michelle, que pode ajudá-la a destruir o mundo.

- E como você pode acabar com isso? - Perguntou Tom.

- Minha filha deve ser derrotada em batalha. - Finalizou o Professor.

Tom deu um longo suspiro. Queria poder ajudar Roberto. Mas, ele não podia fazer nada, pois tinha morrido em combate para a própria Michelle. Percebendo a inquietância de Wilberk sobre o assunto, o Professor disse:

- A sua vida ainda não acabou, Thomas Wilberk. Você pode voltar para o mundo dos vivos. Alguém que morre no Distortion World não está morto de verdade: só fica perdido eternamente, vagando pelo universo. Mas, com uma ajuda de alguém que conheça sobre o assunto, no caso eu, você pode retornar.

- É sério?! Você pode me fazer voltar para derrotar a Michelle?! - Tom perguntou, super animado.

- Sim. Tudo que você precisa fazer é querer isso. Agora pense no seu corpo. Pense que você quer voltar para ele. Pense também no seu pequeno Zigzagoon.

Obedecendo as ordens, Tom começou a pensar no seu corpo no Distortion World. Pensou em tudo o que aconteceu desde que ele viu o homem do Hariyama nas ruas de Ecruteak.

E pimba! Ele sentiu uma tremenda dor no corpo, e achou que estava sendo retalhado por mil facas. Logo, não se sentia mais ao lado do Professor Roberto.

~X~

- Woopapi, Mud Bomb!

O pequeno Wooper de Cameron soltou uma pequena bomba de lamba, que de nada adiantou. O monstro que agora era a mistura de Giratina com Michelle simplesmente ignorou a lama atingindo uma de suas asas, e em seguida, usou seu golpe Dragonbreath, que atingiu em cheio o pequeno girino. Este já estava cansado, e não demorou a cair.

“Oh não... Agora só me sobrou a Jô... Provavelmente vou perder, e morrer, como Tom.” Pensou Cameron.

Depois de pegar o teletransporte para o Distortion World, Cameron viu o monstro Giratina-Michelle aplicando o golpe final em Tom e Zig. Tentou ajudar seus amigos, mas de nada adiantou. Estavam mortos antes mesmo que Cameron chegasse ao lado deles. Então, como vingança e uma tentativa inútil de salvar o mundo, o treinador do Growlithe iniciou a batalha que estava agora, inutilmente, pois perdia.

- Jô, vá! Use o Fire Fang!

O Growlithe saiu da pokébola rapidamente, e foi com seus dentes para cima de Giratina. Nada aconteceu. O Deus das Trevas só sentiu cócegas.

- Que pena que golpes Fogo não funcionam muito contra mim, já que também sou Dragão. - Disse Giratina. Ele tinha adquirido a habilidade de falar ao se juntar com Michelle.

Então, fez um movimento rápido. Sumiu de onde estava e apareceu do lado de Jô. O cachorrinho se assustou, mas Giratina sumiu dali. Só que nada tinha acabado ainda: o Pokémon Renegado apareceu na frente do Growlithe, e atingiu-a fortemente, jogando-a para longe. Era o golpe Shadow Sneak.

- Tente outra coisa! Use o Bite! - Cameron comandou, desesperado. Seu pokémon correu na direção de Giratina.

- Hum... Se esse ataque me acerta, vai machucar. É super efetivo. Vamos ver o que ele pode fazer. - Giratina ironizou.

O Renegado deixou o Growlithe mordê-lo fortemente, mas de nada adiantou. O Deus das Trevas agora era imbatível.

- Cansei de brincar com vocês. - Disse o fantasma. - Vou acabar com isso usando o Destiny Bond, como fiz com os outros dois.

Uma lágrima caiu do rosto de Cameron. Enfim, era o fim. Ele e seu amigo, Tom, lutaram bravamente para conseguir deter as forças do mal, mas de nada adiantou. Michelle era imbatível. Preparou-se para receber o golpe que acabaria uma fase de sua existência, a vida, e começaria outra, a morte. Só ficava mais triste ainda, pois trouxe Jô consigo. Ela não tinha nada a ver com isso, coitada...

Giratina começou a preparar o Destiny Bond. E lançou-o.

- Noone, use o Shadow Ball!

Uma bola das trevas parou o Destiny Bond a alguns centímetros do rosto de Cameron! E, de tão forte que foi esse contra ataque, jogou o golpe de Giratina contra ele mesmo, que por pouco conseguiu desviar.

- Mas o que... - Giratina foi falando, e olhou na direção do ataque.

Tom e Zigzagoon, agora um Linoone, estavam parados ao lado de Cameron, numa pose heróica.

- TOM! - Gritou Cameron. - Como assim...? Você estava morto!

- Recebi uma ajuda de um velho amigo. - Respondeu Tom. - E o Zig? Ou melhor, Noone? Ele evoluiu, ficou mais forte e conseguiu escapar da morte.

Então, os dois amigos olharam-se, e apontaram para o pokémon Renegado.

- Já chega! Agora é a hora de sua morte! - Os dois gritaram.

- Que medo que eu tenho de vocês... - Giratina riu.

- Saia, Woopapi! - Gritou Cameron, lançando seu pequeno amigo.

- Vão, Cinccino, Reel e Semira! - Exclamou Tom.

- Agora eu estou com medo... - Giratina amedrontou-se.

- Jô, Flamethrower! Woopapi, Earthquake!

- Noone, Shadow Ball! Cinccino, Thunder! Reel, Blizzard! Semira, Bug Buzz!

Os ataques de todos os pokémons uniram-se. Juntaram-se em um único e poderoso raio, que iluminou todo o Distortion World. Uma única força que representava o mundo todo e as pessoas mortas por Michelle, até mesmo os três Deadmen. Então, o raio de energia lançado pelos seis pokémons acertou Giratina em cheio. Um longo gritou ecoou pelo Distortion World. O pokémon Renegado... Estava morto. Junto de sua treinadora, que fundiu-se a ele, Michelle. Tudo finalmente acabou.

Tom e Cameron soltaram longos suspiros. Conseguiram. Venceram! Acabaram com toda a ameaça que rondava o mundo! Mas, a alegria deles durou pouco. O Distortion World começou a desmoronar. Isso era lógico, pois com o rei de tal mundo morto, sua existência não fazia mais sentido. E, Tom teve um rápido pensamento: já que o Distortion World estava se destruindo, a regra de quem morre nele não existia mais. Isso significa que Giratina e Michelle não estavam mais rodando por ai no universo, e sim mortos. Wilberk também pensou no Professor Roberto. Finalmente ele poderia descansar em paz.

Mas, Cameron acordou Tom de seus pensamentos:

- Corre!

O Distortion World estavam sendo destruído! Tinham que sair dele rápido! Os dois viram o portal que levava para fora daquele lugar, e correram até ele.

E conseguiram. Alguns segundos antes que aquele lugar desmoronasse totalmente, ambos chegaram a tempo no portal que levava para a Terra. Estavam de volta em seu querido planeta.

~X~

Tom, Cameron, Jô, Woopapi, Noone, Cinccino, Reel e Semira caíram na Victory Road, ao lado de Lucian e Aaron.

- Vocês conseguiram! - Gritou o mestre dos insetos.

Então, começou uma longa comemoração entre os quatro. O perigo não existia mais. Tudo acabou. Aaron explicou que, enquanto estava na sala misteriosa, viu que as 10 pedras não estavam grudadas mais na máquina, e isso significava que os dois haviam saído vitoriosos. Então, pegou as pedras, e desceu do céu. Voltou para onde estava Lucian.

Aaron abriu sua mochila. Entregou as pedras para Tom. Quem decidiria o destino delas seria ele.

- Eu vou escondê-las pelo mundo todo. Não posso deixar futuras gerações passarem pelo que nós passamos.

~X~

Quatro meses se passaram. A vida de alguns mudou. A de outros não. O mundo inteiro ficou sabendo de todas as lutas que ocorreram em Sinnoh, na Victory Road. Tom e Cameron agora são chamados de “Os Salvadores”. Soube-se também da morte de Cynthia, Flint e Bertha. Todos os continentes ficaram em estado de luto pelas vítimas de Michelle.

Agora, a Pokémon League estava organizada da seguinte maneira: Aaron, o primeiro. Fantinna, a líder de ginásio, substituindo Bertha. Cameron, um dos Salvadores, sendo o substituto de Flint. Seu melhor pokémon era seu Arcanine, que participou da luta contra Giratina. Lucian continuando como o quarto. E, como o grande campeão, Tom.

Tom por enquanto era invicto. Ele estava adorando tudo aquilo. Lembrou-se de quando ainda morava nas ruas. Agora, tinha uma grande casa em Sunyshore, vivia bem.

Cameron também adorava ser um dos Elite 4. Ele que tinha uma vida pacata passou por várias aventuras, até se tornar um dos cinco maiores treinadores de Sinnoh... Para ele era incrível.

Enfim, tudo termina bem quando acaba bem. Todos estavam felizes. A ameaça agora está morta. E que se siga a vida.

Fim.


Espero que tenham gostado. :3 Agora vamos esperar o Epílogo do Mud.

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