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Murilo, "eu te amo" é uma frase muito curta, mas diz muita coisa.

Amo

Amo, te amo, amo mesmo, não nego meu amor
Amor de uma vez na vida, só você, menina em crescimento, peitinhos pequenos,
e uma silhueta que me atrai, seus pequenos olhos verdes, me comovem o seu frio
seu sim original, me fez seu, e você minha. Sou egoísta. Quero ser seu, e você minha
eternamente, enquanto dure, que é pra sempre
Pós-morte
Pós vida
Pós tudo.

Não quero política, nem escola. Quero você, quero como minha namora.
Agora tenho, doce rosto, doce coração, mais orgulhosa que o chão
Tenho você, eternamente, enquanto dure, que é pra sempre
Pós-morte
Pós vida
Pós tudo.

Black: Tópico trancado por inatividade, caso queira reabri-lo mande uma MP a qualquer FFM.

Lupita: Tópico reaberto a pedido do autor.

E todo o dinheiro, o tempo... Por nada. É brodi, dá raiva mesmo. Mas, acontece. Às pessoas são assim, modafocas. Fazer o quê? É a vida...

Pois é cara, agora estou meio que odiando ela, mas ao mesmo tempo, estou me convertendo ao budismo.

Desculpa

Tentamos entender as pessoas, mas nos perdemos em nossos próprios pensamentos. Um escritor escreve transpondo seus sentimentos da cabeça e coração para uma folha de papel, um cantor canta suas emoções, artistas fazem arte por querer entender a todos e a si próprio, ou alguém em especial. Tentamos tanto, às vezes, que julgamos e fazemos o errado, porém, isso é normal e é o correto, mas feito de forma errada. Como um jurado pode decidir ou não um ganhador se ele nem sabe do que se trata o torneio. É mais ou menos isso. Julgar uma pessoa errada pode afetar de várias maneiras um mesmo ambiente, contudo, certas vezes fazemos um julgamento errado, pois primeiro, no lugar de olhar a nossa situação, deveríamos olhar a da pessoa.

Como julgar uma pessoa que você considera como parte de si mesmo, um conhecido que você colocou tanta confiança, e tanto amor por tanto tempo, no final culpo-me por ter culpado a ela. Jogo o mesmo jogo tantas vezes que me esqueci de todas as regras e esqueci-me do que eras pra mim. Do que continua sendo. E mesmo eu, jazido deitado, naquele chão repleto de pedrinhas de várias cores, um eu fraco, febril e você segurando minha mão, e ainda tive coragem de julgar alguém como você.

Eu queria chorar, não de doença, mas de tristeza por parte de mim mesmo, porém banquei o forte, e ainda faço esse jogo, para não ser sentimental em teus olhos, ó portuguesa. Queria segurar sua mão por mais tempo, muito mais, nunca soltar, pois isso me fez bem, e ainda me faz. Quero você segurando minha mão, ainda, e quando eu precisar. Desculpe.

Eu gostei desse último texto. Essa sensação de culpa é realmente horrível, cara. Mas diga-me, foi baseado em algo que aconteceu? Naquela mina? Slá, eu acho que cada vez mais tu melhora. Esse texto ficou diferente um tico dos outros, eu curti esse jeito.

Não, é só sobre uma amiga mesmo -q

Saraiva (não existe título para esse texto)

Deixei uma moeda de um centavo cair da minha mão enquanto comprava três reais de pão massa grossa, duas coxinhas e uma Coca-Cola de um e vinte cinco, ao todo, estava gastando oito e vinte cinco de dez reais, e quando peguei o trocado de volta, um senhor que usava uma camiseta pólo, com algumas listras em azul meio fracas, esvaindo na cor do traje, de olhos azuis e cabelos brancos, com alguns pontinhos vermelhos ao redor do corpo, se virou para mim e disse. “Sabe, eu não gosto do dinheiro.” Foi uma frase breve e rápida, passou ríspida na minha mente, mas ficou guardada nas teias da memória. “Sério? Por quê?” Estava no automático, geralmente, sou melhor escrevendo o que quero falar, do que falando, então, era a única coisa inteligente e normal que eu tinha para diz naquele exato momento. “Porque ele só consegue comprar coisas.”, uma resposta estranha, que até agora, pondero sobre ela e seu significado.  

Vejo muitas coisas no meu redor, casas, igrejas, ônibus, pessoas com camisas da Calvin Klein, o que me faz pensar que já chegamos a um ponto que o dinheiro está fixo em tudo, é o motivo de tantas coisas. Sem eles, entramos na depressão, e com seu excesso entramos na confusão, e isso, ele consegue só comprando coisas. Imagina se eu comprasse você, que esta lendo esse texto, para ler o que escrevo. O desejo das pessoas pelo possuir faz com que os meios se tornem excessivamente importante, mais até mesmo do que o resultado. Como um dia, um garoto me disse “Eu te dou cinco reais se tu me tirar do castigo.” (Nesse contexto, eu ajudava minha professora de reforço), o fato de refletir e averiguar os erros para no final ter a liberdade e o saber que algo é errado, foi totalmente comprado, tudo esta ficando comprado.

O dinheiro compra liberdade, compra paz, e pode comprar até guerra, mas como o senhor desconhecido disse, é uma pena que ele compra só coisas. Queria poder comprar as coisas, sem alterar os meios pelo qual o consigo. Ou pelo menos um Cd sem  defeitos da Saraiva.

Malz por não comentar antes. O primeiro conto realmente estava bom, tão... Não sei. Estou meio aéreo hoje. Estava bom, sério. Aí veio receber um CD direito da Saraiva e pronto, ri demais. Ainda mais porque ontem recebi 3 que tavam tão quebrados que nem mereciam ser chamados de CD lol.

Sobre o segundo, prefiro não comentar senão me estressarei. Odeio a visão da esquerda de passar a mão na cabeça do bandido e odeio a visão da direita de que bandido bom é bandido morto.

O curta da saraiva era algo mais para o consumismo mesmo. Já o outro foi sobre uma matéria que eu li, e meio que foi o tema da minha prova de produção, ai ficou panz. -q

Valsa

Saímos correndo, nós dois, por aí. Eu me cansava rápido, mas não teve problema, corri mesmo assim, fazendo as loucuras que sempre pensei em fazer junto a você, peguei um pedaço de madeira e saí batendo nos postes da rua, formando uma sonoridade bastante interessante, e claro, me seguias repetindo meu movimento e no final de tudo, caia nos meus braços. Todos olhavam pra nós, provavelmente pensando o que raios aconteciam na cabeça daqueles seres tão diferentes e tão iguais.

Mas sabe, nunca sentamos para conversar sobre política e história, não sabia se gostava talvez a escola já te enchesse demais com isso, porém eu realmente queria saber sua opinião sobre a panela transparente do PT e do PSDB, iria também fazer a pergunta básica.“Stalin ou Trotsky?” Mas o que eu realmente queria saber, dançarina, se você dançava a mesma valsa que eu. A mesma.

Contudo, percebo que a nossa dança acabou, mas a música ainda continua a tocar, como um espectro de um passado que nunca existiu perdido na melodia do esquecimento, junto da harmonia da jovialidade. Provavelmente, você já dançou outras danças com outros dançarinos, mas eu ainda, mais uma vez, não quero que essa musiqueta repetida, repita só mais uma vez.

O CD provavelmente já vai ralar de tanto repetir, mas sabe, a Saraiva já vende CDs desse jeito, e você veio da Submarino, baby. Eu não paguei por frete, mas pelo menos, posso pagar pelo o que quero levar, quero dançar. A mesma dança, porque eu gosto dela. Ah, essa melodia. Ah.

adorei

misturou a neoculturalidade pop ao classicismo e ainda com relances políticos e românticos

10/10

cara, valeu pelo comment, mas eu estava com muito medo de fazer esse curta. Sabe, ultimamente eu tenho escutado muitas músicas do tempo em que o Alex Turner fazia poesias interessantes (OST Submarine, Humbug, Suck it and See, etc) e meio que, tudo que eu escrevia, poesias, contos, eram meio, sei lá, bem musical. Vou tirar uma parte.

Contudo, percebo que a nossa dança acabou, mas a música ainda continua a tocar, como um espectro de um passado que nunca existiu perdido na melodia do esquecimento, junto da harmonia da jovialidade. Provavelmente, você já dançou outras danças com outros dançarinos, mas eu ainda, mais uma vez, não quero que essa musiqueta repetida, repita só mais uma vez.

Essas metáforas, eu não usava antes de começar a ouvir as letras mais profundas e bonitas do AM, não usava. Ai, quando eu terminei de escrever valsa, fiquei meio "Pô, isso é completamente diferente do que eu faço, mas eu gostei pra caramba". A parte em negrito é meio que a mensagem principal do curta, emendada em distorções e confusões das palavras com significado metafórico. Resumindo, pra mim, esse foi o melhor curta que eu já escrevi, tanto no valor escrita, como no profundidade, que são coisas que eu fiz sem querer, andarem juntas. Gostei muito dele, thanks Brags.

Faz tanto tempo que não estudo nem Stalin nem Trotsky que slá.
Acho que nenhum dos dois são bons

Eu de novo curti a referência do Submarino. Em geral costumo receber mais coisa quebrada e fodida da Submarino que dá Saraiva, dá-lhe troca! q

Gostei desse texto.

nenhum dos dois é bom -q
submarino > saraiva


Rosa - Mensagem

Todas violetas pareciam
O que realmente seriam
Mas talvez a falta d'água
Acabasse por matar

Nenhuma rosa suspensa
acha o que pensa.
O que realmente sinto
porém, não minto
para com você estar.