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Mensagem por Kurosaki Mud Sáb 29 Out 2011 - 22:54

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Olá leitores de plantão. Estou com esse novo projeto, uma seven shot, minha primeira fic que não é de Pokémon. Pois bem, eu tenho duas como alguns sabem, Soli e Luna em estado final, faltando só cinco capítulos e a Top Chef. Eu pedi ao FFM Gustavo Argolo para trancar a TC pois minhas estimativas deram cerca de oitenta capítulos (sendo que eu estava no décimo) para nossa amada fic de humor. Bem, me ferrei legal, pensei, vou passar a vida inteira escrevendo TC. Não a cancelei, apenas dei uma paradinha. Vou tentar diminuir para cinquenta no mínimo no meu cronograma e ver se continuarei, mas não percam as esperanças.

Esse projeto, como falei é uma fic onde o sete será o número mágico, como dito no subtítulo. Serão sete capítulos (e um prólogo, abaixo), com sete personagens principais, sete numbs (saberá em breve) e espero que mais de sete comentários. Tinha quase meio capítulo pronto até que meu PC ferrou. Portanto, Umbrello que tinha lido a fic antes (privilégio -q) tinha salvo, por Rá, e me passou novamente o prólogo. Quanto ao capítulo, terei de refazer já que não passei a nenhum ser. Fiquem com a fic:

Prólogo


A área 51 esbanjava aquele árduo odor sobressalente em gases tóxicos. A vida de tudo e todos que cercavam o local era sigilo governamental, ninguém que entrasse sairia e vice-versa.

E em uma das salas mais obscuras, dez especialistas com macacões isolantes e anti-térmicos em tons verdes degradé, dissecavam Spike Thunker.

O caso do rapaz loiro ficou conhecido na cidade de Washington no mês de setembro de 2006. No dia 14 do mesmo, um enorme apagão sobrenatural aconteceu. As más bocas disseram ser a primeira obra daquele cujo nome ficou conhecido como “O Amphere”.

Em outubro do mesmo período, Thunker assaltou lojas de conveniências com seus amigos por garrafas de bebida, maços de cigarro e fichas de poker. O garoto curtia fazer festas e vandalismo nas cidades onde passava. E misteriosamente, suas vítimas tomavam uma voltagem forte e eficaz. Nunca houve mortes, mas a curiosidade intrigou os detetives de plantão.

Até que um dia, nos arredores de Dallas, o inesperado aconteceu. Dentro de um galpão, seis amigos do rapaz foram encontrados mortos. O poderoso “Amphere”, se encontrava dentro de um caixão feito de ametista, ainda vivo, contudo desacordado.

Os médicos não acharam a causas mortis dos delinquentes. Quanto ao rapaz, jamais foi constatado morte cerebral, entretanto, ele nunca acordava.

Passaram-se meses, o sono profundo de Spike preocupava especialistas. O caso foi parar na área 51. Só no ano de 2011 conseguiram abrir a possibilidade de cirurgia. A primeira coisa que os caras de macacão notaram foi um enorme número 1 encravado no peito do rapaz.

Tinha diamantes em sua superfície amarela ouro. Podiam-se ver as artérias e veias coronárias ligadas diretamente ao seu núcleo do miocárdio, junto do numeral.

- O que é isso?! – Perguntou o cirurgião-mestre.

Foi só o toque do homem que causou sua morte. O estranho símbolo começou a sugar a energia do local. Lâmpadas estouraram, aparelhos eletrônicos explodiram, postes a quilômetros de distância queimavam. A área 51 tinha entrado em caos.

Uma enorme voltagem acertou o grupo. Um impacto fulminante que levou a morte de todos. As únicas coisas que levitavam eram as magnéticas. E do campo elétrico, os olhos caídos do inconsciente ser, abriram.

Escapou sem dificuldades da área dizendo a si mesmo:

- O Amphere voltou. Zarcag terá o que merece.

E assim, andou em meio ao deserto, rumo ao nada.


~//~
O imperador das trevas tocou de leve no três que estava cravado nas suas costas.

- Ele acordou. Já não era sem tempo.

O jovem de cabelos roxos cerrou os olhos e caminhou pela sua fortaleza, olhando para as estrelas ao seu redor.



Continua...

Spoiler:

Resumão:


Última edição por Mud em Seg 17 Jun 2013 - 21:24, editado 15 vez(es)

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Mensagem por cfox Dom 30 Out 2011 - 1:47

Olá Mud :3
Gostei bastante. Olha só, a palavra Prólogo também tem 7 letras -q
Já sabia que você escrevia bem, mas acho que exceto o Prólogo do IF nunca tinha lido cuidadosamente um texto seu. A história da Fic é deveras interessante, estou bem ansioso pelo próximo. Até o/

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Mensagem por cbm Dom 30 Out 2011 - 6:24

Hmm... Bem misteriosa e interessante. E pra mim é ainda melhor, pois como o Fox, o único texto seu que tinha lido era o prólogo do IF. Gostei bastante da descrição, mas o suspense foi o que mais me chamou atenção. Uma história sem muita infantilidade, eu espero.

No mais, é apenas um prólogo e ainda assim está muito bom. Vou esperar realmente ansioso por mais, já que este é um novo projeto seu. Até +!

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Mensagem por Umbreon_NICE Sáb 5 Nov 2011 - 13:10

O que você seria sem mim? EssiDois

Enfim, se a Fic tem como tema a Área 51 ou Aliens, vou ler ela até o fim. Sabe, eu sou sádico do rumo da Ufologia, amo Ets, etc. Mas eu achei meio parecido com Power Rangers isso ai, esses nomes tensos parece com os dos vilões.
Gostei do Prólogo, me deixou muito curioso sobre o que acontecerá ao decorrer da Fic, a Narração foi excelente contudo acho que a Descrição poderia ser %0,001 melhor do que foi. Estou esperando o primeiro capítulo.

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Mensagem por #Tabs Qui 10 Nov 2011 - 23:18

Medo.

Mud, quero saber mais sobre o futuro da fic. e.e Até que a história parece ser boa. O que houve com o Ampheres, esses outros ai, etc, tudo misterioso até agora. Quero um belíssimo enredo ai hein? u.ú'

Encontrei o errinho de "mortis" no lugar de mortes. Nada mais.

Sua narração também foi ótima. Pode-se imaginar totalmente a explosão de eletricidade, apesar de eu não ter entendido os números 1 e 3 nas personagens. Ah, só uma coisa. Isso tudoaê parece um Resident Evil. xD

Até mais Muderador. <:
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Mensagem por Vulc Ter 15 Nov 2011 - 20:52

Nossa :3

Sério amei d+ mudzito

Área 51 e talz *0*

Acho que já entendi a dinâmica toda dos homens numeros...

Narração impecável como sempre

Sem erros nem nada

mas algo me intriga...de onde tirou esses nomes criatura?-qq

bem, lerei até o fim :3

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Mensagem por Gus Seg 21 Nov 2011 - 17:35

Nem ia comentar, mas fiquei afim. Muito bom, Mud. Sério, nesse prólogo caprichou. Foi muito bem descrito e narrado também. Adorei o mistério, principalmente o suspense que deixou.

Aguardo o primeiro capítulo para fazer um comentário decente. ú.ú

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Mensagem por Kurosaki Mud Sáb 26 Nov 2011 - 20:26

Oi gente, olha eu aqui :3 Amei os coments, valeu galera. ^ ^ Fiquem com o primeiro capítulo e boa leitura:



I

Amanheceu em Nova York. Mack Branford bocejou levemente e esticou seus braços. Os primeiros raios de Sol entravam na janela de seu quarto. O reflexo da TV cegou instantaneamente o rapaz, que colocou o braço direito nos olhos para tampar a luminosidade. Saiu da cama, foi ao banheiro, tomou banho, fez xixi e escovou os dentes. Seria mais um dia normal na vidinha pacata dele.

A aparência de Mack era simples, o que lhe fazia passar despercebido. Tinha cabelos alternados entre castanho e ruivo, uma espécie de ocre. Os olhos eram acastanhados e cintilantes. A estatura seria igual a qualquer garoto de quinze anos, nem muito magro, tal qual muito gordo. Seus trajes se baseavam em camiseta branca, calças jeans e tênis.

Já sua vida se consistia em três lugares. O primeiro era sua casa. Localizava-se no Brooklyn, em um local até que privilegiado. Nela, além do mesmo, moravam seu pai – um homem trabalhador, gerente de banco – sua mãe – repórter de televisão e boa cozinheira – e seu irmão – um garotinho de doze anos, amigável, mas ás vezes irritante. Além deles, um cachorro da raça Labrador chamado Fox alegrava o dia-a-dia deles.

O segundo lugar, obviamente, era sua escola. Ficava a manhã inteira nela, apesar de não ter amigos.

E por fim, o terceiro e último era seu local de trabalho, a sorveteria Frozen Pig. O menino trabalhava meio turno como atendente. Seu chefe era um senhor de idade, conhecido como o Velho Joe. Pouco se sabia dele e por que apenas ele e Mack atendiam no estabelecimento.

O velhote às vezes falava que um dia as coisas iriam mudar. Uma guinada aconteceria na vida de seu empregado de uma forma surpreendente. Mal sabia o garoto, que o dia seria aquele em que vivia.


~//~
O terceiro sinal para a aula de Geografia tocou. Mack estava exausto após dobradinha de Matemática. Pensou em dormir um pouco, quem sabe ele melhorasse um pouco seu ânimo.

Após se ajeitar, já estava em outra dimensão, seus sonhos fluíam levemente, seus pensamentos se misturavam a barbaridades. Repentinamente, uma voz começou a falar:

- Sete!

E o número era repetido por ela, em uma voz chata e assustadora, como uma vidente.

Depois, tudo o que ele viu foi um brilho laranja, ao leste, perto da casa dele.

Acordou com um salto, dando um berro.

O professor de Geografia, que ensinava latitude e longitude aos alunos olhou espantado ao rapaz:

- Senhor Branford! Pode me explicar por que berrou em meio a minha explicação?

- Perdão Sr. Henks. Não vai acontecer novamente.

Alguns risinhos abafaram ao redor, o que já era comum.

O sinal tocou novamente e os alunos foram ao intervalo.

Nisso, Mack novamente ficou sozinho, tinha trazido uma maçã de casa e se sentou no banco próximo aos armários do colégio. Sempre ficava lá.

Após comer metade do fruto, ouviu um grito agudo:

- AÍ ESTÁ VOCÊ!

Aquela finíssima voz era sem dúvida de Mixa. A menina era a única que se importava com o excluído. Mas ele não se importava com ela.

Como de hábito, a garota vestia roupas leves, um vestido preto e branco com tamancos listrados. Seu cabelo tinha mechas azuis. Sua cara era de boas intenções, o que nunca escondeu, pois amava o jeitinho atrapalhado e isolado de seu “amigo”.

No meio do caminho, por azar do destino, vinha o valentão da escola, Marcus Ohlie, e seus amiguinhos malhados. Ele nunca mexera com Mack ou Mixa, mas não se cutucava onça com vara curta. A menina estava tão exaltada que não percebeu e bateu o ombro com o do musculoso.

Isso não importou para ela, porém, o irritou. Marcus pegou-a no pescoço e a jogou no armário mais próximo, segurando-a pela garganta.

- O que você pensa que está fazendo quando toca em mim? Perdeu a noção do juízo sua idiota?

Mixa engasgava, pois seu ar ficava preso. Não importava o sexo, Ohlie bateria em qualquer um.

- Perdoe-me! – Falou ela tossindo.

Mack podia ignorar as atitudes da menina, entretanto, não podia deixar que fizessem isso com ela.

- Ei, solta a moça! – Intimidou ele, mesmo fraquejando.

O valentão se virou irritado. Seus capangas tiveram ataques de riso.

- Quem é você mesmo? Um simples garotinho desajeitado, protegendo a namoradinha.

Caçoar não era a praia do ruivo, que pediu novamente de forma simplória ao outro rapaz, que era do dobro de seu tamanho:

- Por favor, para de sufocá-la.

Mal ele terminou de falar e recebeu um chute nos países baixos. A dor foi tanta, que ele se ajoelhou e começou a chorar.

- O bebezinho está chorando é? – Ria Marcus – Ganhou um horário na minha agenda, gostei de bater em você. Desde que o Jason da quinta série saiu, estou tentando arranjar um novo fracote para apanhar às quintas. Quer se candidatar? Mesmo você não falando, vou aceitar isso como um sim.

Ele soltou a menina e pensou em algo novo:

- Pensando melhor, além das surrinhas semanais, que tal uma luta hoje na saída. Se você fugir, eu vou te bater o dobro todos os dias. Se você ficar, irá apanhar de qualquer jeito. E não adianta contar para a direção, você sabe que são meus chapas né?

Marcus era filho da coordenadora e do diretor. Eles eram negligentes em relação as brigas do filho, pois sempre ele encenava que tinha apanhado e apenas revidado por legítima defesa. Além disso, falava que sofria bulling.

- Então combinado cabeça de fósforo! Galera, vamos vazar que é Educação Física, quero queimar uns nerds da sala.

Assim que se afastaram, o sino tocou para a quarta aula. Mack ainda lacrimejava no chão e Mixa arfava, indo em direção a ele:

- Puxa, sinto muito mesmo...

Ele acenou para ela, como sinal de que estava bem. A garota respondeu:

- Entendo. Vou estar com você na luta. Recomendo que vá a enfermaria agora, vê se não ocorreu nada grave. Eu te ajudo...

- Não precisa, eu vou sozinho. Vá para sua aula, é melhor.

Um pouco nervosa, acenou confiante ao amigo e voltou para sua sala.

Mack caminhou até a enfermaria, que era do outro lado do pátio principal, ao leste.

O lugar, por sinal, lembrou o sonho do rapaz. Ele desceu com dificuldade dois lances de escada e começou a atravessar a quadra, que estava vazia. Como ela tinha areia no chão, uma rajada forte soprou levando os grãos no corpo dolorido dele.

E aquilo só piorava. Parecia uma tempestade de areia. Mal ele conseguia abrir os olhos. Quando conseguiu observar por uma fresta, olhou de súbito um número quatro alaranjado.

Parecia uma estatueta. Tinha uns oito centímetros de altura e flutuava bizarramente a dois palmos de distância.

Era cravejado com cristais de diamante, citrino e âmbar reluzindo, combinando com o material laranja.

E no instante em que Mack avançou mais um passo, a tempestade mudou. O campo de areia virou um ginásio em chamas. Brasas queimavam o rapaz e o número se afastava.

Algo dizia a ele que precisava apanhar o estranho objeto.

Com toda sua força de vontade, o garoto correu em meio o fogo e começou a perseguir o numeral.

Lava começou a brotar do chão. Ao redor, vulcões e círculos incendiados trocavam de lugar com a escola.

Já a dor vinha rápida. Parecia que ele estava fazendo um teste de treinamento para bombeiros e que não tinha proteção.

Quando o calor ultrapassou a vontade, o pré-adolescente pensou em desistir. Engoliu um pouco de fumaça e viu que não estava longe do quatro.

Deu um salto grotesco e agarrou a estranha estátua.

Uma luz emergiu do objeto e o local voltou ao normal, a pacata quadra esportiva de areia do colégio.

O numeral ficou cravejado no braço direito dele, como uma tatuagem tridimensional em forma de relíquia.

Uma voz conhecida ecoou:

“Você é o Number IV. Guarde seu Numb com cuidado e saiba usá-lo. Restam quatro.”

Sem entender nada, a não ser que quem dissera aquilo era a mesma vidente do sonho, Mack correu para a enfermaria. Mas percebeu que não tinha as marcas de brasa e nem mesmo a dor escrotal.

- Isso tudo foi um sonho?! – Indagou ele em voz alta.

- Não meu caro amiguinho, não foi! – Disse outra voz.

Atrás dele, um cara de cabelos loiros espetados usava um jaleco branco com uma camiseta preta. Utilizava uma viseira de marca e tinha uma lança com duas pontas pendurada nas costas. O mais estranho, era que ele levitava em cima de uma prancha branca e azul, parecida com as do filme Tron: O legado. Faíscas saíam de seu corpo e sua cara de mal piorava a situação.

- Ai meu Deus, o Super Choque! – Gritou Mack.

O homem quase caiu de seu meio de transporte ao ouvir isso.

- Que mané Super Choque seu otário! Eu vim atrás do Numb de Fogo.

O menino olhou para o número preso em sua pele e perguntou:

- Você tá falando dessa coisinha aqui? – Ele fez um esforço para retirar, mas parecia que teria que arrancar com uma serra elétrica para tirar a joia. – Viu, tá preso.

- Eu sei disso. – Nesse momento, o loiro abriu os botões de sua camisa e mostrou em seu peito um numeral amarelo, feito de ouro e topázio.

Mack começou a se assustar. Percebeu que teria de dar a vida para escapar vivo daquela situação.

A primeira coisa que fez foi óbvia, correr.

Quando já estava a mais de cem metros de distância do homem, ouviu a voz arrastada dele dizer:

- Por que tentar fugir? Thunder Fissure!

Um enorme relâmpago emergiu das mãos dele. Ele usava luvas de borracha preta com furinhos para os dedos. O trovão amarelado percorreu toda a distância percorrida pelo ruivo em segundos, quebrando o chão em vários pedaços e fazendo uma enorme fissura.

Mack pulou desajeitado para o laboratório de informática, que também estava vazio naquele momento. Afinal, as aulas principais ocorriam no outro prédio e o professor Gilb de informática só vinha nas terças-feiras.

O rapaz trancou a porta da sala, aonde tinha apenas uma lousa, uma mesa maior e vários computadores desligados. Então se virou e deparou com quinze máquinas pessoais e seus monitores flutuando por magnetismo.

- Magnetic Shot! – Ordenou o malvado do lado de fora.

Todos os PCs caíram em cima de Mack. Ele estava tendo o pior dia de sua vida. Tinha pagado mico na aula de Geografia, sonhado com coisas malucas, apanhado por um valentão, atravessado uma tempestade de areia, enfrentado um incêndio mortal, fugido de um raio mortal e agora amassado por eletrônicos. E, além disso, se desse um tempinho extra, daria para apanha na saída na luta contra Marcus.

Foi então que ele pensou. Se o lunático da prancha podia usar poderes, seria por causa do número amarelo no peito dele?

Não pensou duas vezes, focalizou sua concentração para o número 4 no braço direito e lembrou da experiência com o fogo:

- Flames!

Uma pequena combustão queimou os computadores em volta dele.

- Deu certo! – Comemorou. Nesse instante, a porta atrás dele se abriu rapidamente e o Super Choque do mal entrou irado.

- Ah, resolveu lutar?!- Declarou ele surpreso. – Vai morrer mesmo assim, Maximum Volt!

Uma descarga elétrica enorme era carregada pelo vilão. Mack pensou rápido e lembrou de alguns animes. Charizard, Natsu e Tsuna teriam feito algo parecido.

- Flame Beam!

E assim, fogo saiu de ambas as mãos dele. Com a esquerda ele incinerou o teto da sala. A direita serviu de propulsão para levitar.

Naquele exato momento em que o ruivo saiu da sala voando, uma enorme onda estática cobriu os eletrônicos e os fez explodir, junto da saleta de informática.

- Peguei o jeito da coisa! – Exclamou o menino. Bastava falar o nome em inglês que o poder funcionava.

As salas de aula do colégio paravam de ter aula por causa da explosão que ocorrera no prédio ao lado. Alunos se aglomeravam nas janelas e funcionários pegavam extintores, indo apressados até o outro lado da escola.

Spike flutuou com sua prancha e se encontrou com o adversário. Entretanto, ele parecia exausto e gasto demais para poder soltar qualquer coisa.

- Aquele golpe acabou com sua energia. Eu já sei o que fazer! – Disse Mack.

Ele impulsionou sua mão direita para trás, movimentando-o diretamente ao inimigo. Em seguida, exclamou:

- Fire Sphere!

Uma bola enorme de fogo cobriu o loiro, o deixando sem escapatória e frustrado.

Após a dupla aterrissar em terra firme, o menor dos dois empurrou a esfera até uma parte mais escura do almoxarifado, um ponto cego a todos.

- Muito bem, quem é você? – Indagou Branford.

O loiro riu calmamente e apenas bateu as palmas. A camada de chamas que lhe cobria se dissolveu.

- Meu nome é Spike Thunker. Você tem estilo garoto. Gostei de você. Passou no teste.

Sem entender nada, Mack encarou-lhe irado.

- Por que você não escapou antes, já que tinha esse poder? E afinal, o que você fez para fugir do meu golpe?

- Chama-se estática ruivinho. Fiz duas ondas se cruzarem e rebaterem seu poder de fogo. Vejo que é bem novato. Mas aprendeu rapidinho. Vamos até a sorveteria, eu pago um sorvete para você. Nossa conversa vai ser longa.

- Não! Primeiro, estou em período de aula! Segundo, eu consigo sorvete de graça, pois trabalho na sorveteria! E por fim, tenho uma luta que vai mudar minha vida, não posso sair daqui.

O homem pensou um pouco. Ele estivera observando o rapazinho salvando sua amiga de um valentão. Lembrou quem era o mané e decidiu. Em seguida, vociferou:

- Luta? – Riu novamente – Fica vendo.

Ele pegou sua prancha voadora e partiu até o outro lado do colégio. Em menos de dois minutos, Spike segurava Marcus e dois amigos com uma só mão.

- São esses aqui?

O trio gaguejava de medo. Um deles se rebatia no ar, obviamente Ohlie. Os outros dois choravam pela mamãe.

Aproveitando a situação, o garoto falou.

- Sim, são eles. Posso queimá-los por chutarem meu...

O adulto fez que não com a cabeça.

- Deixa que eu dou um choquinho neles.

Uma pequena descarga, menor até do que aquelas disparadas por canetas de logros, atingiu os três marmanjos.

Eles gritaram como se fosse o fim do mundo. O loiro deu meia-volta e os largou no chão do quartinho.

- Aprendam a não se meter com meu chapa aqui, viu? – Falou ele ao vê-los se afastando.

Mack repensou. Um sorvete com o Super Choque não ia fazer mal a ninguém. Mesmo depois de tê-lo tentado lhe matar, seria bom saber a história do sonho estranho, da voz e do número no braço dele. E é claro, proteção extra nunca é demais.

Assim, ele falou:

- Ok, conseguiu minha confiança resolvendo esse problema. Vamos até a sorveteria.

Spike sorriu e a dupla caminhou para a saída. Uma nova amizade se formava e os perigos apenas começavam.

Continua...


Última edição por Mud em Ter 26 Mar 2013 - 0:32, editado 2 vez(es)

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Mensagem por cfox Sáb 26 Nov 2011 - 21:01

Oi Mud :3
Estou gostando muito mesmo da sua Fic, ela é realmente boa.
Olha, o nome do cachorro é Fox :3 Quando você falou do tal do Velho Joe, me lembrei do livro Rangers -q
A Fic tem bastante ação e uma pitada de comédia, isso é bom. Quase não vi erros, só duas coisinhas. Bullying tem um "Y" antes do "I". A segunda, é que você falou o nome do Super Choque (-q) antes dele mesmo revelar.

Mud_ril escreveu:Spike flutuou com sua prancha e se encontrou com o adversário. Entretanto, ele parecia exausto e gasto demais para poder soltar qualquer coisa.

Isso foi dito antes do Spike dizer seu nome, isso foi meio ruim.
É só isso de erros, a narração e a descrição são fantásticas, não tem nada de clichê, uma ótima história...
Espero muito ansiosamente o próximo ^^



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Mensagem por Gus Ter 29 Nov 2011 - 11:54

Olá, Mud. :3

Sensacional o começo do capítulo. Você pareceu o Rick Riordan, pareceu PJ mesmo. Adorei a narração e a descrição do Mack e dos três lugares onde passa
o maior tempo de sua vida. Dos três, você só meio que vacilou falando da escola, não disse muita coisa. Localização, nome dela, porque ele não tem amigos... essa é a única crítica do começo.

Não curti o Marcus. Fazendo aquilo com uma menina? Quando Mack foi protege-la, e você disse que os valentões começaram a rir, eu também ri, alto. xD O chute desse idiota aí deve ter doído mesmo. Ele se acha só porque os pais mandam na escola. u-u

Tenso essa parte da quadra. A areia que virou fogo. Mack aprendendo a usar seus novos poderes foi cool, ele estava sendo amassado por computadores. ._. Mud, tsc tsc, começou a ver Fairy Tail a pouco tempo e já cita o Natsu, tsc tsc. –q Esse Spike virou meu personagem preferido, mesmo perdendo para o inexperiente garoto de fogo. Marcus levou um choquinho e começou a chorar, eu ri.

Ok, Mud, amei o capítulo. Em minha opinião, você narrou/descreveu muito bem. Erros? Só um, olhe:


Marcus era filho da coordenadora e do diretor. Eles eram negligentes em relação as brigas do filho, pois sempre ele encenava que tinha apanhado e apenas revidado por legítima defesa. Além disso, falava que sofria bulling.

Bullying.

É isso, cara. Estou no aguardo do capítulo dois, quero saber mais sobre esse Spike aí. g-g

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Mensagem por Umbreon_NICE Ter 29 Nov 2011 - 18:27

MUDKIPI DAS TERRAS DO LESTÍ!
Cara, amei o capítulo! Sério, me lembra muito WoC por causa dos Numbers, dos poderes, etc. Só não gostei desse espaço entre parágrafos, só serviu para deixar mais longo, e ter pouco conteúdo, mas mesmo assim, amei o capítulo. SUPER CHOQUE RULEZ ALL! Parece que ele será o grande companheiro do Mack.
Narração e descrição excelentes, senti uma pitada de Tron The Legacy na narração, até mesmo você citou ele na fic. A descrição está impecável, como sempre.
Espero o próximo capítulo.

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Mensagem por pikachu385 Sex 16 Dez 2011 - 13:51

Olá Mud, hehe. Vim comentar, como você pediu. ^^

Sério, eu adorei o novo capítulo. Como sempre, você descreve as coisas muito bem, além de narrar com muita vontade e determinação. Nisso você é realmente muito bom, hehe. Gostei bastante sobre essa história de "NumB", acho que vai ser uma das coisas principais nela, hehe. Coitados desses brutamontes, mesmo parecendo bem ofensivos, um simples choque do "Super Choque" acabou com tudo. Bem, resumindo, eu adorei o capítulo. ^^

É isso, Mud. Agora, fique com meu boa sorte em alemão:

Viel Glück!


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Mensagem por Zeroan0 Sex 16 Dez 2011 - 14:22

Eae, Mudo do Rio!
A fanfic tá muito boa *o* Achei a história dela fantástica, e ri bastante nas partes do Super Choque e do Mack aprendendo os poderes com animê. O enredo promete bastante, por favor não pare!
O unico probleminha é com esse espaço que tem entre os paragrafos. Mas a escrita em si está muito boa.
Esperando pelo chaptah 2!

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Mensagem por cbm Sáb 17 Dez 2011 - 12:13

Mr. Mudrillo. Chegay.

Vou falar os erros primeiro que é mais fácil. e.e

Mud_ril escreveu:...um garotinho de dez anos, amigável, mas ás vezes irritante...

E também teve um trecho com bastante repetição.

Mud_ril escreveu:- Perdão Sr. Henks. Não vai acontecer novamente.

Alguns risinhos abafaram ao redor, o que já era comum.

O sinal tocou novamente e os alunos foram ao intervalo.

Nisso, Mack novamente ficou sozinho, tinha trazido uma maçã de casa e se sentou no banco próximo aos armários do colégio. Sempre ficava lá.

Tente evitar. Mas o importante é que achei os tais erros e.e

Tá, gostei do Mack, mas o pobrezinho vive sempre sozinho. Ele me lembrou em muitas coisas o Tsuna. Sério, problemas com valentões, poderes de fogo e até mesmo a própria personalidade e a forma como ele encara as coisas.

Por outro lado não confio muito no Spike. Por tudo que ele fez, todo o mistério que o envolve, ainda mais depois de passar anos desacordado. Seus poderes são incríveis, mas acho que ele só está dando uma de amiguinh pra passar a mão no número 4.

Pobre Mixa, Marcus teve o que mereceu. Agora estou ansioso para ver os outros Numbs. A narração me lembrou bastante PJ, tirando o fato de ser em terceira pessoa.

De qualquer forma, estarei acompanhando, só precisa me cobrar no msn. Então, é isso. No aguardo do próximo e bye-bye.

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Mensagem por Kurosaki Mud Ter 10 Jan 2012 - 21:30

Yo galera. Após um mês, como sempre, venho trazer o segundo capítulo da seven shot. Lembrando, os caps serão em um ritmo bem rápido, para que possa ser colocado tudo em sete capítulos, portanto, não estranhem. Vi que tava ficando grande e muito massivo com várias histórias, portanto, terminei o cap no ponto em questão. Divirtam-se e comentem.

ALiás, obrigado mesmo Gus, Fox, Zero, Pikato, cbm e Umbs s2 Errei o bullyng por conta do Google, ele me mostoru errado ç.ç Mas vlw. O novamente eu não tinha visto -q


II


Spike e Mack pularam os portões da escola e caminharam até a sorveteria. O loiro começou a explicar toda sua história:

- Bem, para começar, vamos desde o princípio. Isso que eu e você temos em nossos corpos são denominados Numbs. Existem sete ao todo. O primeiro controla eletricidade e estática, que é o meu. O quarto controla fogo e chamas, que no caso é o seu. O quinto manipula plantas e ervas para cura. O sexto, manda e desmanda nas correntes aéreas. O sétimo fornece água a quem lhe possui.

- E quanto ao segundo e o terceiro? – Indagou Branford.

- Bem, o segundo ninguém sabe o que faz até hoje. Estava mantido em sigilo absoluto. O terceiro é um Numb maligno. Dá poderes de psicose e telepatia ao possuidor. Porém, sua alma é corrompida pelo mal.

O garoto se assustou com essa resposta.

- Mas afinal, de onde eles surgiram?

O homem pigarreou ao virarem uma esquina e continuou:

- Bem, há muito misticismo quanto a eles. Porém, sei de toda a verdade. Um cientista da Croácia desenvolveu um projeto de super heróis do futuro e criou lácrimas com cristais preciosos, contidas de poderes a salvadores mundiais. Elas foram feitas de materiais indestrutíveis. Entretanto, ele era uma pessoa de bom coração e ao mesmo tempo ingênua. Seu assistente, Dr. Ignoto Kraft, se apoderou do nº 3 para roubar as ideias por telepatia. Só que o resultado foi reverso.

O vento pareceu soar mais forte com essa fala. Ele então continuou:

- Prevendo isso, o cientista estava na criação de um Numb de luz, o oitavo, para reverter a maldade do parceiro e de outras pessoas no mundo. Esse estava na metade e era o único que ele tinha em mãos no momento de um ataque surpresa causado por Kraft. Quando percebeu que tentavam ler sua mente, o croata usou o poder acumulado de luzes para se matar e acabar junto de seu companheiro, para que ninguém soubesse da fórmula de criação dos projéteis. Ao mesmo tempo em que focalizava a força luminosa, ele clicou em um botão de ejetar onde os Numbs estavam guardados. Assim, todos iriam como foguetes para os E.U.A, onde a filha do criador morava e ficariam em segurança.

O jovem iluminou seu olhar. Aquele cara tinha pensado em tudo. Parecia história de filme ou gibi, mas estava acontecendo bem na frente dele. O Amphere prosseguiu:

- Sobretudo, Ignoto ainda tinha em mãos o terceiro projeto. A válvula de ejeção saltou junto do corpo dele, o levando no céu antes dos raios luminosos. O efeito foi prejudicial de qualquer forma, pois ele partiu como um míssil até virar cinzas do caminho europeu ao americano. Mas, não devemos esquecer do que lhe disse, o número três é o de psicose. Os pensamentos se interagiram com os poderes, como se o projétil tivesse vontade e mente própria. Logo, sua alma maligna estava dentro do Numb, uma fusão devastadora. E quem o pegasse ficaria com a maldade em seu coração, as trevas invadiriam o corpo do usuário, quebrando a consciência do mesmo. O próprio 3 se uniu ao mal, como se tivesse vida.

Mack parou de sorrir ao ouvir aquela história. Ele imaginou se o quatro cravejado no seu braço direito seria um vampiro que roubaria sua alma para o mal.

- Eu também tive medo no começo carinha. Fique tranquilo, como eu disse, nossos poderes são outros. Nenhum maluco se apoderou dos restantes.

Aquilo realmente o acalmou para poder fazer a próxima pergunta:

- E como você conseguiu o seu Numb?

- Como eu disse, os projéteis vieram até nosso país. Porém, as coordenadas se atrapalharam com os fótons lançados pelo oitavo. Todas caíram em locais diferentes. O terceiro parou na Pensilvânia. O primeiro em Washington. E creio que os outros cinco estejam aqui, em Nova York.

- O que?! – Exclamou o rapaz.

- Sim. – Afirmou o outro. – Preste atenção. Quantos estados temos daqui até Washington D.C.?

- Talvez uns dois. Mas e daí?

- Daí que a força de luz deve ter alterado a força do combustível dos mísseis. O cientista colocou os Numbs em ordem numérica. Logo, as luzes atingiram as coordenadas com o de maior intensidade até o com menor intensidade. Para ser mais fácil, vou dar um exemplo.

O homem parou de andar e pegou oito gravetos da rua em que estavam. Alinhou-os em uma fileira horizontal e ficou de frente pra eles.

- Se eu soltar uma faísca, veja o efeito.

Os gravetos saltaram com o raio emitido. O primeiro atingiu a altura do muro ao lado deles. O segundo já tinha quatro centímetros a menos e assim foi sucessivamente até o último.

- Portanto, você entendeu que o meu foi o mais longe dos caminhos percorridos. O nº2 deve estar na divisa entre os estados. O terceiro estava em uma província vizinha. O quarto pousou na sua escola.

- Quer dizer que os outros estão no mar? – Indagou o menino.

- Não. – Respondeu o Amphere – Todos foram programados para caírem nos Estados Unidos e em terra firme. Logo, todos estão aqui em Nova York. Pelo menos a maioria.

Mack ficou boquiaberto.

- Então, temos de achar os outros?

- Sim. Eu sempre fui um ladrão e vândalo do Dallas. Depois que recebi isso, minha realidade mudou. Comecei a procurar por aonde vinham os poderes, conversei com teólogos e muitos outros estudiosos, porém não tive sucesso. Até que cheguei ao consenso de perguntar ao próprio Numb. Era a última tentativa e deu certo, pois as imagens da explosão se mostraram a mim. Isso inclui o caminho que ele fez e a fusão de Kraft ao terceiro número. O Quarto também deve ter imagens de onde pousaram os Numbs restantes.

- Espere. Se o três chegou em Pensilvânia, por que você não está com ele?

Spike cerrou os olhos. Eles estavam na quadra da sorveteria, entretanto, não esperou e revelou:

- Eu disse que o mal tem vontade própria. Não fui rápido o bastante como esperava. Recebi meu Numb em Washington durante um roubo interestadual. Voltei para minha cidade para furtar mais e mais, aproveitei meus poderes para isso e só depois percebi que agia errado. Corri em seguida atrás para saber sobre a história deles. Saí pelo país a fora até que um dia, após eu receber a informação da imagem feita pelo nº1, recebi também uma triste notícia. Meus colegas de roubo estavam mortos em um galpão de minha cidade. Fui até lá e encontrei Zarcag.

- Zarcag? – Perguntou o ruivo interessado.

- Sim. O possuidor do nº3. Ele me atacou de surpresa. Aposto que era um cara normal até nossa luta, mas o Numb o dominou com a aura maléfica. Perdi e fui preso por uma das magias dele, o caixão de ametista. Ela faz uma pessoa dormir até que se abra a tampa do caixão. Fui capturado pelos agentes da área 51 e fiquei cinco anos preso até ser investigado. Abriram minha tampa e me colocaram numa mesa de cirurgia. Acordei e fugi de lá. Vim até aqui, onde sei que os outros Numbs estão, mas Zarcag não tinha essa informação.

Mack arregalou os olhos. Isso queria dizer que estava em perigo também.

- Então...

- Infelizmente, os Numbs ressoam entre si quando outro é despertado. O meu apitou e me levou até aqui. Zarcag deve estar a caminho e o encontro dele não vai ser um teste.



~//~


Mixa procurou por Mack na enfermaria. O garoto não estava lá. Ela ficou preocupada e foi até o pátio onde ocorreria a luta. Novamente, nada encontrou. As aulas tinham acabado naquele dia e ela fraquejava de culpa e medo pelo esbarrão em Marcus. Aquilo acabaria sobrando para seu amado.

Foi então que ela se lembrou do emprego na sorveteria. O rapaz tinha um trabalho de meio período na Frozen Pig. Logo, a menina virava a esquina e ia até o estabelecimento comercial.



~//~
Spike fez barulho com o canudinho de seu milk-shake, Realmente, era o melhor que ele já tinha tomado. Seu cérebro até gelou por conta da velocidade.

Mack limpava uma das mesas, já com seu avental. Logo que chegaram, Velho Joe tinha falado para ele começar a trabalhar desde cedo, já que todos os outros funcionários estavam ausentes.

- Rapaz, isso aqui é tudo de bom! Sabor Choco Oinc. Muito bom Heat.

- Quem?

- Heat. Eu sou o Amphere, achei que meu parceiro deveria ter um apelido. – Declarou o loiro.

- Era só o que faltava. – Comentou o ruivo.

- Mais trabalho, menos conversa. – Ordenou ao longe o dono da sorveteria.

Após uma dúzia de milk-shakes de sabores diferentes, Spike arrotou e falou:

- O sabor Menta Tropical é ótimo. Porém, nada supera o Ice Blueberry.

E por falar em mirtilo, o outro garoto que atendia um cliente pode notar como o céu estava azul naquela tarde. A sorveteria tinha sua área externa com guarda-sóis amarelo e vermelho listrados, com um enorme porquinho de metal na fachada, porém, ainda se via um pedaço pequeno do céu. Aquilo alegrava o garoto. Após atender uma gestante, ele se aproximou do Amphere, que estava deitado em uma das mesas do interior.

- Lembrei de uma coisa sobre aquela história. Como você sabe o poder dos outros Numbs?

O folgado arrotou novamente e falou:

- Como eu disse, o Numb tinha uma câmera. Ele filmou o processo de criação dos outros e seus testes.

- Mas e o segundo? Você disse não saber sobre ele.

- Realmente. Ele foi testado numa sala diferente do depósito onde o meu estava. Por isso não tenho ideia de seu poder.

Repentinamente, uma garota conhecida com cabelos azuis entrou arfando no local. Ela se virou e gritou:

- Mack!

- Ai, esqueci dela. – Falou ele dando um tapa na própria cara – Oi Mixa.

Ela abraçou-lhe fortemente e disse:

- Você ainda está machucado? Aconteceu alguma luta? O Ohlie te bateu?

- Olha só, o Heat tem uma namorada.

A dupla se envergonhou. A menina deu uma risadinha, mas ele falou:

- Eu não tenho namorada!

- Quem é esse seu amigo? Não vai me apresentar a ele?

Outro tapa na cara e Mack os apresentou:

- Essa é Mixa, esse é Spike. Felizes?

Os dois se cumprimentaram e sorriram.

Logo em seguida, Velho Joe apareceu e pigarreou como uma tossinha chata.

- Então senhor Thunker, vai pagar tudo ou não?

O trio exclamou de surpresa, mas o loiro lembrou:

- Putz. Agora que me lembrei. Não tenho mais dinheiro desde a área cinq...

O ruivo tampou a boca do amigo para não dar mais detalhes extras.

- Ele não tem mais dinheiro, foi isso que quis dizer.

O velhote olhou confiante para os dois e disse:

- Meus empregados se demitiram hoje pela manhã. Você será um bom substituto.

- O que?! – Exclamaram os dois abismados.

- E claro, seu primeiro salário será para arcar os milk-shakes que tomou.

- Moço, posso trabalhar aqui também? – Indagou Mixa.

- Mas é claro! – Respondeu ele.

- O que?! – Gritou Mack novamente.

Não demorou muito e o trio estava vestido com aventais de caras de porquinhos.

- Perfeito. – Completou o idoso sorridente.

Spike resmungou alguma coisa, mas aceitou seu emprego. A menina não parava de saltitar de alegria, já Mack estava frustrado.

O dia útil terminou e eles saíram da Frozen Pig. Numa bifurcação dos arredores do Brooklyn, eles se despediram de Mixa.

Mais adiante, quase chegando a casa dos Branford, o possuidor do Numb 4 olhou para o companheiro.

- A sua casa também é por aqui?

Ele caiu na gargalhada com tal pergunta. Após se acalmar, falou:

- Heat, qual é? Achei que morássemos juntos a partir de hoje.

O garoto se espantou quando o Amphere sorriu confiante.

- Vamos ver o que minha mãe vai achar disso.

A casa amarelada no final de uma pacata rua passava por despercebida. Mack abriu a porta com suas chaves e um labrador pulou veraz em cima dele, dando lambidas sem parar. Fox amava a chegada de seu dono do trabalho, talvez pelo gosto de sorvete. O rapaz também notou que seu irmão jogava videogame na sala e sua mãe preparava o jantar, como de costume.

- Olá mãe. Oi Steve.

O irmãozinho sequer tirou os olhos da tela, pronunciou algo que pareceu um “E aí”. A mulher, esbelta e alegre, se virou e disse:

- Oi filho. Vejo que trouxe um amigo.

- Sim, esse é o Spike. – Concluiu, fazendo uma pausa para retirar sua mochila - Eu tenho um pedido a você mãe. Os pais dele estão trabalhando na Espanha e só voltam no Natal. Ele não pode morar com a gente enquanto isso? Ele também trabalha na sorveteria e é da minha sala. Não vai atrapalhar muito e achei que ele ia ficar triste sozinho.

Michelle se alegrou ao saber que seu primogênito finalmente fazia amigos e respondeu:

- Claro filho. Vi que ele é um rapaz de bem, como também é trabalhador. Apenas quero que ele ajude na parte financeira das comidas e arrume o próprio quarto, assim como você faz. Essa é a condição.

- Claro que aceito esses termos para poder dormir aqui! – Exclamou o loiro surpreso - Muito obrigado senhora Branford.

Os dois sorriram e se cumprimentaram. Em seguida, a dupla de adolescentes subiu até o segundo andar, no quartinho simples de Mack. Era basicamente quatro paredes em volta de um console de Wii, uma TV, uma cômoda com perfumes e desodorantes, um guarda-roupa, um carpete, uma mesinha com computador, um criado-mudo, persiana e papel de parede azulados e é claro, uma cama. Spike comentou:

- Sua casa é maneira. Sua mãe também. Mas o seu irmão parece que é viciado em videogames...

- Nem me fale. Steve é às vezes tão infantil a ponto de pegar uma vassoura e um rodo da lavanderia e imitar o Kratos matando um Cérberus, ou seja, o Fox. – Brincou o ruivo.

Eles ajeitaram um colchão na bicama do cômodo, arrastando o tapete para o lado, se deitaram e conversaram:

- Nem acredito que sua mãe acreditou que estamos na mesma sala. Minha barba e altura passaram despercebidos.

O garoto menor apanhou dois controles brancos da cômoda e entregou um a seu colega.

- Sim. Acho que o fato de eu trazer um amigo em casa não acontecia desde meus doze anos. – Lembrou ele.

- Puxa, não entendo como você é tão solitário. – Falou o homem.

- Eu também tenho um passado ruim Spike. – Revelou Mack.

O Amphere parou de olhar para a TV, onde eles ligavam um jogo de corrida e se virou para o parceiro.

- Pode confiar em mim Heat. – Disse o loiro dando-lhe um tapinha nas costas.

Após respirar, o ruivo contou sua história:

- Meu melhor amigo na sexta série era Carl Bouvex. Ele era bem popular e nos tornamos amigos quando caí da bicicleta e ele decidiu me ajudar. Passamos dias, semanas juntos. Brincávamos de apostar corrida, esconde-esconde, criamos uma casa na árvore. Entretanto, teve um dia que mudou aquilo para sempre.

O labrador da família soltou um uivo para um gato no quintal, como se fosse um filme de terror. O menino ignorou e prosseguiu:

- Quando estávamos correndo por diversão, eu sugeri que quem chegasse à sorveteria primeiro pagaria um sorvete para o outro. Partimos juntos da casa dele até a Frozen Pig. Uma hora, nos separamos para pegar atalhos diferentes. Após dois minutos, eu havia chegado. Esperei Carl por algum tempo. Após meia hora, percebi que ele tinha me enganado e havia ido embora. Fui procurá-lo pelo caminho que achei que faria, quando vi duas viaturas e uma multidão. Faixas amarelas cercavam a rua e apenas vi um dos tênis que meu amigo usava naquele fatídico dia, todo preto de graxa e furado por algo.

Uma lágrima escorreu do rosto de Mack. Ele fungou e continuou:

- No dia seguinte, soube que Carl tinha sido atropelado por um caminhão. Ele não resistiu aos ferimentos e faleceu. Uma semana após sua morte, voltei à escola, mas ninguém olhava para mim. Talvez eles me culpassem pela morte dele, ou apenas me ignoravam por eu dar azar. Todo dia eu fazia o mesmo percurso para a sorveteria e pedia um picolé de pêssego, o favorito dele. Velho Joe ouviu a minha história e decidiu me empregar. Foi nessa época que conheci Mixa também, que foi minha primeira cliente na sorveteria. Mas esses são outros casos.

Spike colocou sua pesada mão no ombro de Mack e olhou nos olhos dele.

- Não precisa se preocupar amigão. Eu confio em você.

O ruivo passou a manga de sua blusa para limpar o choro e concluiu:

- De uma coisa eu sei. Você vai perder essa corrida de mão beijada para mim.

Os dois riram para descontrair e começaram a jogar videogame. A confiança entre a dupla podia ser um laço forte que iriam precisar no futuro.



Uma semana depois


Após sete dias, Spike tinha se infiltrado na escola onde Mack estudava, se escondendo no almoxarifado para ganhar comida escondido. Além disso, toda noite a dupla ia para o parque treinar poderes com os Numbs. Zarcag não havia aparecido, nem os outros Numbs haviam se revelado. Mixa em compensação, agora que trabalhava na sorveteria, não desgrudava de sua paixão e Velho Joe parecia cada vez mais exigente no emprego.

Na quinta-feira seguinte, enquanto lavavam a louça, Mack comentou a Spike:

- Amanhã na escola temos um passeio para a Estátua da Liberdade. Você tem que precisar da autorização dos pais. Como vai fazer?

O loiro riu e escreveu em um pedaço de papel.

- Falsificar assinaturas sempre foi uma coisa boa que aprendi como ladrão.

Após o expediente, eles voltaram para casa, jantaram, foram treinar no parque e voltaram para dormir. Mais uma vez, Mack teve um sonho estranho.

Ele estava se afogando no rio East. Sua respiração caía e uma sereia vinha em seu encontro. Um número que ele não conseguia distinguir brilhava em ciano pela sua mente. Ele acordou com o som do despertador. Com um pouco de enxaqueca, decidiu ignorar no que tinha sonhado.


~//~
O ônibus virou pela centésima rua, causando enjoo nos passageiros, que sacudiam sem parar. Mixa tinha tingido todo o seu cabelo para azul turquesa, o que a fazia parecer a Hatsune Miku descabelada dentro de uma perua dirigida por Amy Winehouse.

Spike era o único que não se movia no busão, ele tinha controlado a estática do chão de metal com si próprio para não balançar, o que quase ninguém percebeu, é claro.

Após meia hora de solavancos e obstáculos, eles chegaram numa estátua gigante no meio de um lago.

Mas, algo estava diferente. A estatueta estava lilás.

A polícia e a mídia cercavam o local e a dama da liberdade parecia até estar sofrendo um ataque terrorista. Fumaça saía de lá em meio ao reflexo malva brilhante.

- Pedra rocha. – Comentou Mack – Só pode ser Ametista.

Ele se virou para falar com Spike, mas viu que seu amigo já estava adiantado, correndo até um bote na baía de Nova York.

O ruivo lhe alcançou e pulou no barco. O Amphere usou seu poder para ligar o barquinho e eles correram até a Estátua, antes que a guarda novaiorquina fechasse o acesso aos tripulantes.

Mack, recém-recuperado de enjoo do ônibus, estava a ponto de vomitar por causa da velocidade do barco. Ele exclamou:

- É Zarcag não é? Tem um Numb lá?

O outro homem confirmou. Uma luta entre três poderes estava prestes a acontecer.



~//~


Mixa via ao longe seus amigos partir e disse:

- Eles estão malucos em irem até o perigo. Mas devo ajudar meu amor.

Ela notou que uma multidão saía de um posto para pedalinhos. Correu até o local que ficava ainda mais vazio e apanhou um chamado Love Duck, onde um patinho rosa mostrando a bundinha aparecia estampado.

A garota entrou e começou a se esforçar até o outro lado da ilha de Manhattan, o que demoraria, porém, traria resultados. Ela podia ignorar a fumaça, o caos e o estranho brilho violeta que emergia da estátua, contudo, seu amor era mais forte e movia qualquer barreira.

Foi então que em frente a ela, algo em tons de ciano emergiu do lago. O mundo em sua volta se distorceu e as ondas começaram a chacoalhar ainda mais. Redemoinhos, tsunamis, tudo se misturava no grande lago. Ela notou que se tratava de um número 7, cravejado de safiras e lápis lazuli com diamantes e pérolas brancas. A cor era igual a de seu cabelo. Uma corrente marítima parecia levá-la para longe com seu pedalinho.

A menina saltou como se uma força maior tivesse lhe falando para tocar naquele estranho Sete. O lago parecia um mar em dia de tempestade, de tão raivoso. Porém, Mixa persistiu e usou toda sua força para encostar seus dedos no número.

E ela conseguiu. Seu indicador tocou no Numb, que brilhou ainda mais. O mundo e as águas que lhe cobriam voltaram ao normal. Entretanto, o sétimo poder, o rei dos sete mares, a supremacia das marés, ficou cravejada no seu braço esquerdo. Agora, quatro Numbs ressoariam em uma batalha devastadora.



Continua...


Última edição por Mud em Ter 26 Mar 2013 - 0:38, editado 2 vez(es)

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