Walking
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Walking
~Capítulos
00. Prólogo
01. Assassinato?
02. O primeiro passo.
03. Brincando com dragões.
04. A vontade do coração.
05. A tal equipe incapaz.
06. Na Ilha de Prata.
~O Mapa de Anúbis
- Spoiler:
- Meu nome é Anúbis. Sou um jovem treinador e secretamente, um Soul Keeper também. Arrisquei muito para conseguir fazer esse mapa, detalhando como posso a região de Mytho.
Wonkyna Island: A primeira ilha, à Nordeste.
Megloud Town - Uma espécie de cidade inicial. Aqui se encontra o único laboratório da região, e um jovem cientista chamado Julian acaba de assumí-lo.
Namitsu Town - É um lugar calmo, à beira do mar. Não fosse pelo fato de ser um local cheio de bandidos e vigaristas de todos os tipos.
Darkmoon Island: A segunda ilha, fica logo abaixo de Wonkyna.
Petalunia Town - Esta vila também é portuária, mas ao contrário de Namitsu, é realmente pacífica.
Twistloon Forest - A floresta da perdição. Qualquer um que ouse enfrentar os deuses desta floresta será submetido a uma terrível totura psicológica. Não seja louco de passar por aqui sem estar armado com um batalhão de pokémons psíquicos. Ou...
Metala Town - Outra pequena cidade, movimentada pela mansão de um grande empreendedor. Um local bonito, mas frágil. O mar está sempre a brilhar por aqui.
Rocalunis Island: A terceira ilha, com um clima frio. Tem uma área rochosa e cheia de vento e outra coberta pela neve. É inabitada, ou pelo menos deveria ser...
Mt. Sinistar: Uma enorme montanha que impede jovens treinadores de chegarem ao outro lado da ilha. Está sempre em um breu total e nem 1000 flashs poderiam fazê-la clarear.
Koako Camp: Tive de montar meu acampamento em meio à neve. Pressentindo ataques, saí sem levar nada. Após retornar, encontrei algumas crianças que...
Sunafa Island: A ilha central. Completamente desértica.
Burido Desert: Um deserto gigantesco que toma conta da ilha. Existem algumas pequenas cavernas para refugiados, mas as tempestades de areia não deixam sossegar.
Funnysh City: A maior cidade do continente se encontra aqui. Ela é rodeada por uma grande muralha para afastar a areia. Existe um enorme portão frontal para os visitantes.
Caburn Island: A ilha à sudoeste. É praticamente apenas um vulcão, com praias quentíssimas e trilhas inexploradas, o terreno cheia de marcas de lava.
Mt. Shadogun: A montanha na verdade é um vulcão que é completamente imprevisível. Em um segundo está normal, e no outro está em erupção.
Forbidenn Island - Uma ilha invisível. É povoada por antigos monges que cuidam das 12 árvores, as plantas que permitem essa invisibilidade à ilha.
Ilha de Prata - A última ilha é completamente inexplorada. É inabitada, já que tudo que se têm aqui é um monte de terra infértil e ruínas de um povoado antigo.
Aliados:
- Spoiler:
Agradecimentos:
- Spoiler:
- À Mr. Weegee, Shun, Mich e Mud, que tanto me aturam (e ajudam) com essa fic.
Prólogo
Lugar Desconhecido – 23:34
Tetsuya era o maior detetive de toda a região. E agora, a essa hora da noite, estava enfurnado naquela saleta com um moleque retardado. Seu nome era Zero. Foi capturado sendo acusado de ter causado o caos em vários vilarejos. Sentou na cadeira, e pôs suas mãos sobre a mesa mal iluminada, já que a luz vinha apenas da minúscula lâmpada distante, no teto. O garoto de cabelos caramelo e roupas verdes estava sentado bem na sua frente.
- Eu sei quem você é. - Falou.
- Todos os criminosos sabem. - Respondeu o detetive. - E me temem.
- Não, eu sei quem você realmente é. - Continuou, abrindo um sorriso. - Todos.
- Bem, então estou lidando com um espertinho. - Afirmou, gozando do presidiário.
O garoto se levantou, e encostou a mão na ponta da mesa e comeou a alisá-la. Parecia um bebê se divertindo com seu primeiro brinquedinho.
- Tenho que ir. - Disse, calmamente.
- Até parece que... - Falava o homem, mas algo o fazia fraquejar muito. Caiu de joelhos no chão e começou a vomitar sem parar.
O jovem então começou a rir insanamente, e simplesmente explodiu a parede com apenas um estalo de dedos.
- Chegou a hora. - Ficou sério e olho toda a destruição que tinha feito. - O garoto me espera.
Megloud Town – 11:42
O sol estava brilhando fortemente, e isso era um milagre em Megloud Town, que normalmente estaria com o céu nublado. Em uma casa da cidade, Matt finalmente tinha acordado. Era um garoto branco, de cabelos castanhos, olhos azuis, alto e magro. Vestia uma blusa de mangas compridas de cor azul fosco, uma calça jeans e logo calçou seu tênis do dia-a-dia. Ele ficou até tarde acordado, já que seu pai não estava em casa. Também se lembrou de que hoje era o dia que ele finalmente ia voltar de sua viagem a Kanto. Tinha conhecimento de que o caminho até lá era um pouco extenso, já que Mytho era uma região situada entre Sinnoh e Unova. Na verdade algumas pessoas nem a consideravam uma região, por ser um grande arquipélago.
- Pai! – Gritou ele, esperando que pelas horas, ela já tivesse chegado. – Paaai! Ô pai! Pai! Pai?
Ele desceu as escadas rapidamente, porque tinha medo de que o tal não voltasse. Sua mãe era uma grande treinadora da região, uma vez acabou falecendo em uma viagem. Essa era a sua fobia. E se seu pai não voltasse? Ele prestou atenção e viu que em cima da mesa da cozinha, estava um pequeno envelope endereçado a ele mesmo. Abriu-o e viu que dentro havia uma carta. Pegou-a e leu:
Querido filho,
Eu tive que prolongar minha viagem por algum tempo, e espero que você não fique triste por isso. Quero que você saia em sua jornada para se distrair um pouco. Sei que você não gosta muito de ar livre e exercícios físicos, mas tenho certeza de que isso será bom pra você. Pelo menos não tem tido ataques de asma recentemente. Siga até o laboratório do professor e você poderá escolher algum Pokémon. Só não chegue muito atrasado, pois não conseguirá encontrar o perfeito pra você. Você pode ir até Namitsu Town, e creio que você encontrará bons oponentes no seu caminho até lá. Lembre-se, esta é a cidade vizinha a nossa. Desejo boa sorte a você, querido, e acho que algum dia poderemos batalhar um contra o outro, ou pelo menos assim espero. Quero que venha para Fre Town, em Snowbow Island.
Beijos, Papai.
Matt não podia acreditar. Sua pai, mesmo sabendo de todos os seus problemas, resolveu manda-lo em uma jornada. Mas... Ele também pensava que poderia encontra-lo, e realizar o seu sonho... De qualquer forma, parecia que algo o puxava para tudo isso, e iria se aventurar de qualquer forma. O que poderia acontecer? Saiu de casa, trancou-a e deixou a chave em baixo do tapete que trazia bordado um “Bem-Vindo” bem falho.
A cidade estava bem vazia, apesar do sol. Era um lugar que já não tinha muitos moradores, apesar do laboratório estar situado lá. Uma das cidades mais afastadas da região, quase nenhum treinador ia até lá, e se o fizesse, não encontraria nada de mais naquele fim de mundo. Matt continuou andando, até que achou o edifício branco, era o laboratório. Entrou correndo, pois sabia que já era bem tarde e os piores pokémons poderiam acabar sobrando. Lá dentro encontrou apenas uma figura. Era um homem já um tanto velho, cabelos grisalhos e uma barbicha esquisita. Vestia um jaleco branco sobre uma camisa listrada e calças antigas. Seu nome era Louis Kane. Professor Pokémon de Mytho.
- Está atrasado, mocinho. – O doutor cobrou. – De qualquer forma, só tenho um último Pokémon agora.
- E qual é? – Perguntou o jovem, animado.
- Aipom.
- Hmm. – Continuou, tentando mostrar entusiasmo com seu novo parceiro.
- Então, sua aventura finalmente irá começar. – O sorriso do professor se desfez em desânimo e pressa. – Agora vá.
Matt se sentiu um tanto expulso naquela situação, e logo se deu de cara fora do laboratório, com Aipom e suas cinco pokébolas vazias. Na frente dele se encontrava sua amiga de infância, e a única que tinha, Leaf Greenfield. Ela era uma garota da mesma altura que Matt, tinha pele clara, cabelos castanhos que iam até metade de suas costas e olhos azuis como as águas de um rio. Usava uma tiara amarela com uma flor de plástico presa nela, um vestido rosa com bordados em branco e sapatilhas vermelhas com meias brancas de cano longo.
- O que faz aqui? – Perguntou ela. Sabia que os dois não se interessavam muito por pokémons, e era estranho imaginar seu amigo partindo em uma jornada.
- Eu... – Matt estava corado. Ficava envergonhado sobre falar de seu pai com Leaf. A menina era a única que o entendia, e a única que sempre o entendeu. – Estou indo atrás do meu pai.
- O quê? – Estava pasma. – Sério isso?
Após algum tempo, ele já havia esclarecido tudo que tinha acontecido.
- Eu irei junto com você! – Falou com determinação.
- Verdade? – Ele estava tão contente por não ter de fazer toda aquela viagem sozinho.
- Nunca te abandonei, Matt. – Afirmou ela. – E não é agora que vou te abandonar.
Continua...
Capítulo 1 – Assassinato?
Última edição por cbm em Sáb 2 Fev 2013 - 13:09, editado 17 vez(es)
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Blog|GHP|GHP 2|Drive Thru|Pokémon Idol
nem creio que eu que fiz essa sign
VISITEM A GHP 2!
cbm- Membro
- Idade : 27
Alerta :
Data de inscrição : 30/05/2010
Frase pessoal : cursando terceiro ano
Re: Walking
Mais uma fic para eu acompanhar.
Gostei bastante cbm. Ficou organizadinha e uma trama que se revela aos poucos, podendo-se aproveitar muito mais dos 'mistérios' dela.
Gostei bastante cbm. Ficou organizadinha e uma trama que se revela aos poucos, podendo-se aproveitar muito mais dos 'mistérios' dela.
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Agora sabes de onde meu nick veio. (Avatar by: Ettelle)
Apelido: Kawasumi Versão: X FC: 2809-8380-5811
ゥL ||ゥM 4|- Membro
- Idade : 28
Alerta :
Data de inscrição : 13/10/2011
Frase pessoal : Mega Mawile <3
Re: Walking
Para um prologo esta bom.
Nada pra revelar, um enredo principal, personagens...
Para um começo, esta um Bom.
Nada pra revelar, um enredo principal, personagens...
Para um começo, esta um Bom.
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Ela gosssssssssssssssta de você...
Happy.
caio_dr- Membro
- Idade : 28
Alerta :
Data de inscrição : 26/11/2010
Frase pessoal : O que é realmente importante, é feito pra durar.
Re: Walking
Olá Cbm o/
Gostei muito da sua Fic, você é um ótimo escritor. A forma em que narra e descreve está ótima, e a história está bem interessante. Hm, continente Mytho, seria homenagem à Mythology? -q
Espero o próximo mais do que ansioso :3
Gostei muito da sua Fic, você é um ótimo escritor. A forma em que narra e descreve está ótima, e a história está bem interessante. Hm, continente Mytho, seria homenagem à Mythology? -q
Espero o próximo mais do que ansioso :3
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look @ this young man
cfox- Membro
- Idade : 24
Alerta :
Data de inscrição : 23/11/2010
Frase pessoal : mate imo mixup have been cunts throughout the fuck
Re: Walking
Muito boa a sua Fanfic, CBm. Interessante misteriosa. Um protagonista um tanto diferente meio medroso, mas também curioso sobre o mundo Pokémon. Também achei a forma como você organiza o texto boa. Separando os paragrafos paraque não fiquem grudados e embolados. Dá pra ver que se importa com a forma que os leitores vão ler e o que vão achar da Fanfic. E por ultimo gostei da forma que você narra de uma forma simples e muito uniforme o que facilita a leitura.
Difanatico- Membro
- Idade : 31
Alerta :
Data de inscrição : 19/11/2010
Frase pessoal : Tento terminar, mas nem sempre consigo, mas sigo p
Re: Walking
cbm o/
Nem me falou da nova fic ç.ç Mas eu achei, ok?
Bem, amei. O povo fala, ai isso é clichê, bla bla bla, mas eu não ligo, se é bem escrito e com determinação, eu não ligo dessa porcaria de clichê.
Gostei mesmo, especialmente APIPOM, um dos meus quinze Pokés favoritos. QUERO APARECER, ROAR!
Erro, apenas dois aqui ó:
Matt não podia acreditar. Sua pai, mesmo sabendo de todos os seus problemas, resolveu manda-lo em uma jornada. Mas... Ele também pensava que poderia encontra-lo, e realizar o seu sonho...
Acento e concordância.
Mas tá ótimo, espero o próximo
T+
Nem me falou da nova fic ç.ç Mas eu achei, ok?
Bem, amei. O povo fala, ai isso é clichê, bla bla bla, mas eu não ligo, se é bem escrito e com determinação, eu não ligo dessa porcaria de clichê.
Gostei mesmo, especialmente APIPOM, um dos meus quinze Pokés favoritos. QUERO APARECER, ROAR!
Erro, apenas dois aqui ó:
Matt não podia acreditar. Sua pai, mesmo sabendo de todos os seus problemas, resolveu manda-lo em uma jornada. Mas... Ele também pensava que poderia encontra-lo, e realizar o seu sonho...
Acento e concordância.
Mas tá ótimo, espero o próximo
T+
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Kurosaki Mud- Membro
- Idade : 30
Alerta :
Data de inscrição : 24/06/2010
Frase pessoal : O..o
Re: Walking
Drama familiar.
Isso é uma coisa que sempre me chamou atenção.
Acho que envolver o personagem em fatores externos, deixa o conto ainda mais interessante.
De fato é curioso pensar no que aconteceu na primeira cena do prólogo, deve ter atraído a curiosidade de muitos.
Até aqui não dá pra saber nada sobre a história e seu desenrolar.
Ponto positivo pro Aipom.
Irei acompanhar sempre que der mano.
Boa sorte nessa nova jornada.
Isso é uma coisa que sempre me chamou atenção.
Acho que envolver o personagem em fatores externos, deixa o conto ainda mais interessante.
De fato é curioso pensar no que aconteceu na primeira cena do prólogo, deve ter atraído a curiosidade de muitos.
Até aqui não dá pra saber nada sobre a história e seu desenrolar.
Ponto positivo pro Aipom.
Irei acompanhar sempre que der mano.
Boa sorte nessa nova jornada.
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"Lute pelo o que você acredita.
Viva pelos seus ideais.
Sorria por suas felicidades.
Chore por suas tristezas.
Morra sem se entregar.
Fique firme até a última gota de suor.
Viva."
Poets- Membro
- Idade : 37
Alerta :
Data de inscrição : 14/10/2011
Frase pessoal : Todos nós somos personagens da nossa consciência.
Re: Walking
Alisson, meu amigo o/
Cara, adorei essa sua fic, tem um toque misterioso que nos faz querer ler mais e mais, realmente muito legal.
Não achei erros, mas achei a narração um tanto cansativa, nada que realmente incomode.
Continente Mytho lol, criatividade á mil hein? Adorei a escolha do Aipom como inicial :3
Bem, é isso Al, espero ansiosamente o próximo capítulo.
Cara, adorei essa sua fic, tem um toque misterioso que nos faz querer ler mais e mais, realmente muito legal.
Não achei erros, mas achei a narração um tanto cansativa, nada que realmente incomode.
Continente Mytho lol, criatividade á mil hein? Adorei a escolha do Aipom como inicial :3
Bem, é isso Al, espero ansiosamente o próximo capítulo.
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By Umbreon_Ice
Pelos campos há flame
Em grandes proporções
Pelas ruas... Ah, dane-se essa porra.
LIFE
Re: Walking
Cbm. \õ/
O começo foi cool, esse mistério/suspense aí foi bom. Narração e descrição estão na medida certa. O capítulo foi bem elaborado e rápido também, principalmente no laboratório. Não tenho muito que falar, então, divirta-se com o quote: -qqqq
...
Começou.
...
Flw.
O começo foi cool, esse mistério/suspense aí foi bom. Narração e descrição estão na medida certa. O capítulo foi bem elaborado e rápido também, principalmente no laboratório. Não tenho muito que falar, então, divirta-se com o quote: -qqqq
...
O garoto se levantou, e encostou a mão na ponta da mesa e comeou a alisá-la
Começou.
...
Flw.
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Tutoriais x Last.fm
Avatar e Sign by Milky.
Re: Walking
Olá, pessoal legal. Obrigado pelos comentários, elogios e tudo mais. Mal tive tempo de revisar este cap, então deve ter alguns bons erros. Agradeço aos que notaram falhas também, pois sem elas eu não poderia melhorar. Aqui está e espero que gostem:
Leaf era órfã e morava com sua rabugenta tia-avó. Ela simplesmente saiu sem que esta percebesse e deixou um pequeno recado em cima da mesa. Talvez a mulher de meia-idade não iria reclamar nem um pouco, e sim aprovar a viagem de sua sobrinha-neta.
“E eu nunca vou te abandonar.” Aquela estranha frase parecia brincar e dançar em sua cabeça. Mesmo quando os dois amigos saíram de Megloud Town, o garoto ainda pensava naquilo. Quando era pequeno, Matt era um garoto normal como qualquer outro. Não tinha problemas e nem situações que lhe incomodavam de verdade. Era esperto e cheio de energia, como todas as crianças de sua idade.
Ele tinha um grande amigo: Joe. Eles eram inseparáveis, e ficaram ainda mais unidos quando o pai de Matt lhes deu um pequeno ovo para cuidarem. Eles se esforçaram e depois de certo tempo, finalmente se rachou em um Cyndaquil. Os três ficaram muito amigos, sendo encontrados sempre brincando juntos. Até despertaram ciúme em uma garota das redondezas de nome Leaf. Mas ela era uma boa pessoa.
Tudo corria muito bem naquela pequena cidade do interior. Até que um dia, um misterioso homem que parecia ter uns quarenta e poucos anos apareceu nas redondezas. Ele vestia um estranho uniforme, com sobretudo marrom, uma calça e sapatos sociais com uma camisa preta com o número 12 impresso nela. Ele ainda usava uma máscara e uma boina. Procurava por um membro da elite dos quatro de Mytho. As únicas informações que ele tinha eram que ele atualmente era casado e tinha um filho de cinco anos. Mas acabou se surpreendendo ao descobrir que ele estava viajando já fazia certo tempo, assim como sua mulher. Ele ficou com medo. Se falhasse nessa missão, ele acabaria sendo expulso ou até apagado por seus superiores. Foi até todos os lugares da cidade, mas não encontrava nada. O que iria fazer?
Foi então que ele se dirigiu até um campo que havia nas redondezas. Era bem iluminado, e ficava ainda mais bonito com o pôr do sol. Boa parte das pessoas já haviam se recolhido em casa, e restavam apenas dois garotos brincando com um pequeno Pokémon. Ele foi até elas, e percebeu que uma era o filho do membro da elite. Agarrou o menino, mas o Cyndaquil avançou e acertou o homem em cheio, fazendo a criança cair no chão.
- Vocês ousam me desafiar? – Perguntou o homem. – Um membro da equipe de exterminação? Vamos ver então. Vai, Scizor!
Era uma batalha ganha. Apesar da desvantagem de tipo, o Pokémon inseto era bem mais experiente, então não iria perder de maneira nenhuma. Mas algo deu errado. A maneira como as duas crianças se uniam para comandar os movimentos do Pokémon de fogo faziam a diferença. O adulto não conseguia realizar seus ataques, e Scizor já estava começando a fraquejar. Tinha de ter alguma maneira de pegar aquele menino. Ele estava realmente desesperado, e iria ganhar a qualquer custo.
Gritou para seu pokémon, que agarrou Cyndaquil e o levou para longe, ao que ele próprio tirou uma pistola do bolso do sobretudo e mirou na direção dos garotos. Ele disparou, e nesse mesmo momento um deles morreu com uma bala na cabeça. Era Joe. Matt tinha acabado de ver seu melhor amigo morrer bem em sua frente.
O homem começou a se contorcer de dor misteriosamente, e acabou sendo tele transportado dali junto de seu Pokémon inseto de ferro. Matt não sabia o que fazer. Estava sozinho, e não queria falar com Leaf, que se dizia estar disponível para conversar. Todos os dias ela aparecia em sua casa e dizia estar querendo conversar. Mas o que ele ia fazer? Nada. Ficou apenas ali, em estado de choque.
O garoto teve um enterro, e Matt nem compareceu, ficou apenas parado por muito tempo. Ele tinha medo de ver Cyndaquil, então seu pai o retornou para a pokébola e levou esta para sua próxima viagem. O menino não tinha mais reações de garotos normais, não saía de casa, e se apegava muito fácil às coisas. Começou a ter vários problemas de saúde, e o pai esperava que tudo se resolvesse quando ele finalmente começasse sua jornada. Completou 10 anos, mas não quis partir junto de todas as outras crianças. Todos foram em suas aventuras coletando insígnias, e ele ficou para trás, porque não via mais sentido em fazer nada. E Leaf nunca o abandonou. Assim se seguiu sua vida, até o momento em que estávamos.
Os dois saíram conversando afora sobre vários tipos de assunto. Matt era meio tímido, mas a garota sempre conseguia fazer com que ele se abrisse. Encontraram então um pequeno Sentret, que aparentava ser um bebê, sendo perseguido por um Geodude. Matt liberou Maroon, que era como tinha apelidado o Aipom, e começou uma batalha com o Pokémon pedra. Mas como o garoto era inexperiente, acabou se atrapalhando e não conseguiu fazer se quer um comando, e seu parceiro foi acertado. Ele então teve de agir por conta própria, e afastou o pedregoso com seus próprios esforços. Matt então o retornou, envergonhado por sua derrota humilhante.
Leaf correu até o Sentret, e o recolheu, percebendo que não devia fazer muito tempo desde o seu nascimento, mas mesmo assim estava um tanto ferido. Ela o recolheu e começou a carrega-lo.
- Vai levar esse daí? – Perguntou Matt, estranhando.
- Ele é apenas um pobre bebê, está completamente desorientado. – Retrucou. Ela logo arrumou uma boa posição para que ele pudesse descansar.
Os dois jovens continuaram conversando, sendo que Leaf sabia exatamente os motivos da crise do garoto. Ele ainda se sentia culpado por tudo que tinha acontecido no passado. Logo emprestou uma pokébola para ela e a ensinou como capturar um Pokémon. Foi assim que ela conseguiu adquirir seu primeiro parceiro. E os dois amigos continuaram conversando, até que começaram a ouvir estranhos gemidos. Parecia que vinham do meio da floresta, e era esquisito que coisas assim acontecessem no meio da tarde. Leaf foi parada pelo braço do garoto, que continuou andando em meio a todo aquele mato. Ela ficou para trás, esperando.
Matt andava entre todas aquelas plantas que eram um tanto exóticas, mas de certa forma também eram comuns. Logo chegou a uma abertura no meio delas onde havia apenas uma árvore com um grande tronco, com uma iluminação razoável. Mas isso não era o pior. Estava ali a fonte dos gemidos. Era um homem todo ensanguentado, à beira da morte. Estava agonizando, e sua aparência demonstrava o total sofrimento que sentia. Mas a verdadeira parte que amedrontava era que, misteriosamente, ele tinha um enorme 6 cortado em seu peito. O ferimento era fundo e não parecia ter sido feito com uma faca qualquer.
- É o garoto! – Ele parecia surpreso. Olhava atentamente para Matt, e parecia já estar em seus últimos suspiros. – Que ironia vê-lo bem agora.
- Você me conhece? – Seria este homem parte do passado o qual o garoto não tinha conhecimento?
- Não pessoalmente. – Respondeu. – Mas de certa forma, todos sabem sobre você.
- Como assim? – Perguntou sem entender.
- Como você vê, não tenho tempo. – Exclamou ele dando algumas tossidas em meio às falas. – Apenas quero que saiba que já estão no meio do caminho. Só mais 6 e tudo estará feito. Tente levar isso para Anúbis o mais rápido possível.
E assim ele deu um pequeno cristal preso a uma corrente de metal. Logo tossiu novamente, e começou a fazer isso várias e várias vezes.
- Me diga pelo menos o seu nome! – Pediu Matt.
- Meu nome é Red... O maior treinador de Kanto.
E essas foram suas últimas palavras. Seu corpo simplesmente parou de se mover e o garoto já entendia tudo. Era uma morte realmente muito forte. Ver aquela cena, o número 6 e o que queria dizer com apenas a metade? E o cristal que deveria ser entregue a Anúbis? O deus da morte? Como isso seria possível? Eram muitas e muitas perguntas e não conseguia responder se quer uma delas.
Matt então logo voltou para contar a Leaf o que tinha visto, e eles logo cavaram um buraco para que Red pudesse descansar em paz. E assim fizeram, jogando o corpo do treinador que aparentava ter uns trinta anos. Tudo era sombrio demais, e os jovens se sentiam mais inseguros do que nunca.
Resolveram acampar ali mesmo, e Matt liberou Maroon e Leaf Sentret, para que pudessem ficar todos juntos durante aquele momento. O Pokémon dela já parecia bem mais revitalizado e suas feridas não incomodavam mais tanto.
Foi só aí que o treinador contou para sua amiga tudo que havia ouvido do homem. Ela acabou parecendo meio pasma.
- E por que será que esse número 6 parece estar presente dessa forma? – Perguntou ele.
- Na verdade, se isso for realmente a metade, serão 12. – Ela concluiu.
- 12? – Ele continuava sem entender nada sobre o assunto.
- Bem, existem algumas coisas que se encaixam. – A menina continuou com certo anseio na voz. – Se me permite entrar naquele assunto, eu vou dizer.
- Hum, diga. – O garoto de passado sofrido sabia exatamente do que ela falava agora.
- Há 10 anos, a Elite dos 4 inteira foi morta. E por coincidência, foi na mesma época em que Joe faleceu. E você sabe que ele era filho de um deles. – Ela explicou. – Se considerarmos estes quatro, o quinto poderia ser o próprio Joe.
- Você não quer dizer que existe uma sequência de... – Aquilo era impossível de se acreditar. Quem poderia planejar tantas mortes desta forma, sem dó nem piedade. – Mas e o tal Anúbis? Ele é o deus da morte na mitologia! Isso sim não faz sentido.
- Na verdade, o nome do campeão de Mytho é...
- Anúbis. – Interrompeu ele. Seu pai já tinha lhe contado várias e várias vezes histórias sobre o mais poderoso treinador da região. Ninguém conseguia derrota-lo. Era toda a Elite 4 sozinha há 10 anos. E ninguém o derrotava. Tanto que se isolou em algum lugar desconhecido e ninguém nunca mais o viu. Como os dois poderiam encontra-lo?
- Matt! – Gritou Leaf. Parecia que ela já estava o chamando fazia um tempo, e ele não escutava de jeito algum. – Tem um papel preso em uma parte falsa do cristal!
E assim ela retirou a parte de baixo do losango, mostrando que este era na verdade uma pirâmide, e dentro da parte inferior havia um pedaço de folha com algo escrito. Matt o pegou, e percebeu que havia algo escrito em letras trêmulas e sem jeito, como alguém que está com muita pressa.
- Leaf, está pronta para atravessar o mar? – Perguntou o garoto.
- Como assim? – Ela respondeu com outra pergunta.
- O nosso destino é Petalunia Town, na próxima ilha.
Enquanto isso, no laboratório do professor Kane...
Ele ainda estava parado olhando para uma de suas mesas, anotando algo no meio do escuro que estava naquela sala com a luz apagada. Alguém entrou de supetão, e o doutor apenas levantou seus olhos.
- Então é você. – Falou ele. – Chegou a minha hora.
- Não. – Respondeu o outro. – Eu não vim aqui te matar. Porque em breve eles irão fazer isso. Queria apenas me despedir de um dos homens que me criou.
- É irônico. – Continuou. – Estou sendo poupado pelo garoto do projeto zero. Enfim, qual seria o meu número?
- Não me chame assim! – Esbravejou o garoto. – Número 7.
- 7? – Ele estava perplexo. – O número mágico. De qualquer forma, como pretende ser chamado?
- Me chame de Zero. – Respondeu, saindo do recinto. – E apenas Zero.
Capítulo 1 - Assassinato?
Leaf era órfã e morava com sua rabugenta tia-avó. Ela simplesmente saiu sem que esta percebesse e deixou um pequeno recado em cima da mesa. Talvez a mulher de meia-idade não iria reclamar nem um pouco, e sim aprovar a viagem de sua sobrinha-neta.
“E eu nunca vou te abandonar.” Aquela estranha frase parecia brincar e dançar em sua cabeça. Mesmo quando os dois amigos saíram de Megloud Town, o garoto ainda pensava naquilo. Quando era pequeno, Matt era um garoto normal como qualquer outro. Não tinha problemas e nem situações que lhe incomodavam de verdade. Era esperto e cheio de energia, como todas as crianças de sua idade.
Ele tinha um grande amigo: Joe. Eles eram inseparáveis, e ficaram ainda mais unidos quando o pai de Matt lhes deu um pequeno ovo para cuidarem. Eles se esforçaram e depois de certo tempo, finalmente se rachou em um Cyndaquil. Os três ficaram muito amigos, sendo encontrados sempre brincando juntos. Até despertaram ciúme em uma garota das redondezas de nome Leaf. Mas ela era uma boa pessoa.
Tudo corria muito bem naquela pequena cidade do interior. Até que um dia, um misterioso homem que parecia ter uns quarenta e poucos anos apareceu nas redondezas. Ele vestia um estranho uniforme, com sobretudo marrom, uma calça e sapatos sociais com uma camisa preta com o número 12 impresso nela. Ele ainda usava uma máscara e uma boina. Procurava por um membro da elite dos quatro de Mytho. As únicas informações que ele tinha eram que ele atualmente era casado e tinha um filho de cinco anos. Mas acabou se surpreendendo ao descobrir que ele estava viajando já fazia certo tempo, assim como sua mulher. Ele ficou com medo. Se falhasse nessa missão, ele acabaria sendo expulso ou até apagado por seus superiores. Foi até todos os lugares da cidade, mas não encontrava nada. O que iria fazer?
Foi então que ele se dirigiu até um campo que havia nas redondezas. Era bem iluminado, e ficava ainda mais bonito com o pôr do sol. Boa parte das pessoas já haviam se recolhido em casa, e restavam apenas dois garotos brincando com um pequeno Pokémon. Ele foi até elas, e percebeu que uma era o filho do membro da elite. Agarrou o menino, mas o Cyndaquil avançou e acertou o homem em cheio, fazendo a criança cair no chão.
- Vocês ousam me desafiar? – Perguntou o homem. – Um membro da equipe de exterminação? Vamos ver então. Vai, Scizor!
Era uma batalha ganha. Apesar da desvantagem de tipo, o Pokémon inseto era bem mais experiente, então não iria perder de maneira nenhuma. Mas algo deu errado. A maneira como as duas crianças se uniam para comandar os movimentos do Pokémon de fogo faziam a diferença. O adulto não conseguia realizar seus ataques, e Scizor já estava começando a fraquejar. Tinha de ter alguma maneira de pegar aquele menino. Ele estava realmente desesperado, e iria ganhar a qualquer custo.
Gritou para seu pokémon, que agarrou Cyndaquil e o levou para longe, ao que ele próprio tirou uma pistola do bolso do sobretudo e mirou na direção dos garotos. Ele disparou, e nesse mesmo momento um deles morreu com uma bala na cabeça. Era Joe. Matt tinha acabado de ver seu melhor amigo morrer bem em sua frente.
O homem começou a se contorcer de dor misteriosamente, e acabou sendo tele transportado dali junto de seu Pokémon inseto de ferro. Matt não sabia o que fazer. Estava sozinho, e não queria falar com Leaf, que se dizia estar disponível para conversar. Todos os dias ela aparecia em sua casa e dizia estar querendo conversar. Mas o que ele ia fazer? Nada. Ficou apenas ali, em estado de choque.
O garoto teve um enterro, e Matt nem compareceu, ficou apenas parado por muito tempo. Ele tinha medo de ver Cyndaquil, então seu pai o retornou para a pokébola e levou esta para sua próxima viagem. O menino não tinha mais reações de garotos normais, não saía de casa, e se apegava muito fácil às coisas. Começou a ter vários problemas de saúde, e o pai esperava que tudo se resolvesse quando ele finalmente começasse sua jornada. Completou 10 anos, mas não quis partir junto de todas as outras crianças. Todos foram em suas aventuras coletando insígnias, e ele ficou para trás, porque não via mais sentido em fazer nada. E Leaf nunca o abandonou. Assim se seguiu sua vida, até o momento em que estávamos.
Os dois saíram conversando afora sobre vários tipos de assunto. Matt era meio tímido, mas a garota sempre conseguia fazer com que ele se abrisse. Encontraram então um pequeno Sentret, que aparentava ser um bebê, sendo perseguido por um Geodude. Matt liberou Maroon, que era como tinha apelidado o Aipom, e começou uma batalha com o Pokémon pedra. Mas como o garoto era inexperiente, acabou se atrapalhando e não conseguiu fazer se quer um comando, e seu parceiro foi acertado. Ele então teve de agir por conta própria, e afastou o pedregoso com seus próprios esforços. Matt então o retornou, envergonhado por sua derrota humilhante.
Leaf correu até o Sentret, e o recolheu, percebendo que não devia fazer muito tempo desde o seu nascimento, mas mesmo assim estava um tanto ferido. Ela o recolheu e começou a carrega-lo.
- Vai levar esse daí? – Perguntou Matt, estranhando.
- Ele é apenas um pobre bebê, está completamente desorientado. – Retrucou. Ela logo arrumou uma boa posição para que ele pudesse descansar.
Os dois jovens continuaram conversando, sendo que Leaf sabia exatamente os motivos da crise do garoto. Ele ainda se sentia culpado por tudo que tinha acontecido no passado. Logo emprestou uma pokébola para ela e a ensinou como capturar um Pokémon. Foi assim que ela conseguiu adquirir seu primeiro parceiro. E os dois amigos continuaram conversando, até que começaram a ouvir estranhos gemidos. Parecia que vinham do meio da floresta, e era esquisito que coisas assim acontecessem no meio da tarde. Leaf foi parada pelo braço do garoto, que continuou andando em meio a todo aquele mato. Ela ficou para trás, esperando.
Matt andava entre todas aquelas plantas que eram um tanto exóticas, mas de certa forma também eram comuns. Logo chegou a uma abertura no meio delas onde havia apenas uma árvore com um grande tronco, com uma iluminação razoável. Mas isso não era o pior. Estava ali a fonte dos gemidos. Era um homem todo ensanguentado, à beira da morte. Estava agonizando, e sua aparência demonstrava o total sofrimento que sentia. Mas a verdadeira parte que amedrontava era que, misteriosamente, ele tinha um enorme 6 cortado em seu peito. O ferimento era fundo e não parecia ter sido feito com uma faca qualquer.
- É o garoto! – Ele parecia surpreso. Olhava atentamente para Matt, e parecia já estar em seus últimos suspiros. – Que ironia vê-lo bem agora.
- Você me conhece? – Seria este homem parte do passado o qual o garoto não tinha conhecimento?
- Não pessoalmente. – Respondeu. – Mas de certa forma, todos sabem sobre você.
- Como assim? – Perguntou sem entender.
- Como você vê, não tenho tempo. – Exclamou ele dando algumas tossidas em meio às falas. – Apenas quero que saiba que já estão no meio do caminho. Só mais 6 e tudo estará feito. Tente levar isso para Anúbis o mais rápido possível.
E assim ele deu um pequeno cristal preso a uma corrente de metal. Logo tossiu novamente, e começou a fazer isso várias e várias vezes.
- Me diga pelo menos o seu nome! – Pediu Matt.
- Meu nome é Red... O maior treinador de Kanto.
E essas foram suas últimas palavras. Seu corpo simplesmente parou de se mover e o garoto já entendia tudo. Era uma morte realmente muito forte. Ver aquela cena, o número 6 e o que queria dizer com apenas a metade? E o cristal que deveria ser entregue a Anúbis? O deus da morte? Como isso seria possível? Eram muitas e muitas perguntas e não conseguia responder se quer uma delas.
Matt então logo voltou para contar a Leaf o que tinha visto, e eles logo cavaram um buraco para que Red pudesse descansar em paz. E assim fizeram, jogando o corpo do treinador que aparentava ter uns trinta anos. Tudo era sombrio demais, e os jovens se sentiam mais inseguros do que nunca.
Resolveram acampar ali mesmo, e Matt liberou Maroon e Leaf Sentret, para que pudessem ficar todos juntos durante aquele momento. O Pokémon dela já parecia bem mais revitalizado e suas feridas não incomodavam mais tanto.
Foi só aí que o treinador contou para sua amiga tudo que havia ouvido do homem. Ela acabou parecendo meio pasma.
- E por que será que esse número 6 parece estar presente dessa forma? – Perguntou ele.
- Na verdade, se isso for realmente a metade, serão 12. – Ela concluiu.
- 12? – Ele continuava sem entender nada sobre o assunto.
- Bem, existem algumas coisas que se encaixam. – A menina continuou com certo anseio na voz. – Se me permite entrar naquele assunto, eu vou dizer.
- Hum, diga. – O garoto de passado sofrido sabia exatamente do que ela falava agora.
- Há 10 anos, a Elite dos 4 inteira foi morta. E por coincidência, foi na mesma época em que Joe faleceu. E você sabe que ele era filho de um deles. – Ela explicou. – Se considerarmos estes quatro, o quinto poderia ser o próprio Joe.
- Você não quer dizer que existe uma sequência de... – Aquilo era impossível de se acreditar. Quem poderia planejar tantas mortes desta forma, sem dó nem piedade. – Mas e o tal Anúbis? Ele é o deus da morte na mitologia! Isso sim não faz sentido.
- Na verdade, o nome do campeão de Mytho é...
- Anúbis. – Interrompeu ele. Seu pai já tinha lhe contado várias e várias vezes histórias sobre o mais poderoso treinador da região. Ninguém conseguia derrota-lo. Era toda a Elite 4 sozinha há 10 anos. E ninguém o derrotava. Tanto que se isolou em algum lugar desconhecido e ninguém nunca mais o viu. Como os dois poderiam encontra-lo?
- Matt! – Gritou Leaf. Parecia que ela já estava o chamando fazia um tempo, e ele não escutava de jeito algum. – Tem um papel preso em uma parte falsa do cristal!
E assim ela retirou a parte de baixo do losango, mostrando que este era na verdade uma pirâmide, e dentro da parte inferior havia um pedaço de folha com algo escrito. Matt o pegou, e percebeu que havia algo escrito em letras trêmulas e sem jeito, como alguém que está com muita pressa.
- Leaf, está pronta para atravessar o mar? – Perguntou o garoto.
- Como assim? – Ela respondeu com outra pergunta.
- O nosso destino é Petalunia Town, na próxima ilha.
Enquanto isso, no laboratório do professor Kane...
Ele ainda estava parado olhando para uma de suas mesas, anotando algo no meio do escuro que estava naquela sala com a luz apagada. Alguém entrou de supetão, e o doutor apenas levantou seus olhos.
- Então é você. – Falou ele. – Chegou a minha hora.
- Não. – Respondeu o outro. – Eu não vim aqui te matar. Porque em breve eles irão fazer isso. Queria apenas me despedir de um dos homens que me criou.
- É irônico. – Continuou. – Estou sendo poupado pelo garoto do projeto zero. Enfim, qual seria o meu número?
- Não me chame assim! – Esbravejou o garoto. – Número 7.
- 7? – Ele estava perplexo. – O número mágico. De qualquer forma, como pretende ser chamado?
- Me chame de Zero. – Respondeu, saindo do recinto. – E apenas Zero.
Continua...
Capítulo 2 - O primeiro passo.
Última edição por cbm em Sáb 19 Jan 2013 - 21:21, editado 1 vez(es)
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nem creio que eu que fiz essa sign
VISITEM A GHP 2!
cbm- Membro
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Frase pessoal : cursando terceiro ano
Re: Walking
Sinto um cheirinho de plágio não combinado e.e
Mentira, muito bom o capítulo. Leaf me lembrou o IF e.e Bem, gostei do assassinato do Joe e da história em si. RED DEADS, NÃO ç.ç
Você é muito cruel menino u.u Bem, quem disse que o titio Mud não achou erros? ;D
As vírgulas eu aprendi com o tetudo do Gus. Nunca use vírgulas após o e.
Leaf Sentret ficou estranho, parecia sobrenome. Coloque Leaf e seu Sentret.
RÁ, MAIS MAIS MAIS. Não tem desculpa para essa repetição -v-
I'm in the Mytho! The silence is banana in my tail lol
Abraços pro Aipom Levine =p
Inté o/
Mentira, muito bom o capítulo. Leaf me lembrou o IF e.e Bem, gostei do assassinato do Joe e da história em si. RED DEADS, NÃO ç.ç
Você é muito cruel menino u.u Bem, quem disse que o titio Mud não achou erros? ;D
Matt então logo voltou para contar a Leaf o que tinha visto, e eles logo cavaram um buraco para que Red pudesse descansar em paz. E assim fizeram, jogando o corpo do treinador que aparentava ter uns trinta anos. Tudo era sombrio demais, e os jovens se sentiam mais inseguros do que nunca.
Resolveram acampar ali mesmo, e Matt liberou Maroon e Leaf Sentret, para que pudessem ficar todos juntos durante aquele momento. O Pokémon dela já parecia bem mais revitalizado e suas feridas não incomodavam mais tanto.
As vírgulas eu aprendi com o tetudo do Gus. Nunca use vírgulas após o e.
Leaf Sentret ficou estranho, parecia sobrenome. Coloque Leaf e seu Sentret.
RÁ, MAIS MAIS MAIS. Não tem desculpa para essa repetição -v-
I'm in the Mytho! The silence is banana in my tail lol
Abraços pro Aipom Levine =p
Inté o/
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Kurosaki Mud- Membro
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Alerta :
Data de inscrição : 24/06/2010
Frase pessoal : O..o
Re: Walking
djasndjasndj, finalmente cheguei aqui. Após seus 999 pedidos de comentário, chegay. e.e
Bem, primeiro, começando com a história da Fic. Sério, achei ela bem interessante e tal, falando sobre o pai do carinha ter ido para algum lugar, e ele ter que ir logo numa aventura para encontrar seu pai novamente, que lindo. :3 Realmente, tem muito mistério contido na fic que poderá ser revelado com o passar dos capítulos. Fics com esse tipo de mistério sempre me agradam.
Sério, Leaf me lembrou o IF.² Mas, mesmo assim. Gostei da personagem, achei ela bem motivada pra ajudar o personagem tímido. Que bom que ela conseguiu o Sentret, aí os dois personagens tem um Pokémon, yay.
Vish, Red morreu. Misterioso assassinato numa misteriosa fic, gostei. O número 6 deve realmente mostrar alguma dica sobre quem o matou, mas provavelmente será revelado em algum outro capítulo futuro. Haha, estou ancioso.
A morte do Joe foi algo triste, realmente. O pobre do Matt perdeu um grande amigo, isso é uma coisa muito ruim. Aquele cara do Scizor é dumal, sério. Tenho hipóteses de que Matt, além de ir procurar seu pai, além de fazer a mesma coisa, talvez encontrar-á o homem de novo.
Sua narração e sua descrição são realmente muito boas, sério. Você narra e descreve as coisa muito bem, parabéns. O tamanho do capítulo foi bom também, adoro capítulos grandes, hehe.
Excluindo os erros que o Mudzilla citou, e apenas notei um erro na palavra derrotá-lo. Faltou um acento no "a". Veja o trecho aqui:
É isso, espero que o próximo capítulo seja tão bom quanto esse. :3 Até o/
Bem, primeiro, começando com a história da Fic. Sério, achei ela bem interessante e tal, falando sobre o pai do carinha ter ido para algum lugar, e ele ter que ir logo numa aventura para encontrar seu pai novamente, que lindo. :3 Realmente, tem muito mistério contido na fic que poderá ser revelado com o passar dos capítulos. Fics com esse tipo de mistério sempre me agradam.
Sério, Leaf me lembrou o IF.² Mas, mesmo assim. Gostei da personagem, achei ela bem motivada pra ajudar o personagem tímido. Que bom que ela conseguiu o Sentret, aí os dois personagens tem um Pokémon, yay.
Vish, Red morreu. Misterioso assassinato numa misteriosa fic, gostei. O número 6 deve realmente mostrar alguma dica sobre quem o matou, mas provavelmente será revelado em algum outro capítulo futuro. Haha, estou ancioso.
A morte do Joe foi algo triste, realmente. O pobre do Matt perdeu um grande amigo, isso é uma coisa muito ruim. Aquele cara do Scizor é dumal, sério. Tenho hipóteses de que Matt, além de ir procurar seu pai, além de fazer a mesma coisa, talvez encontrar-á o homem de novo.
Sua narração e sua descrição são realmente muito boas, sério. Você narra e descreve as coisa muito bem, parabéns. O tamanho do capítulo foi bom também, adoro capítulos grandes, hehe.
Excluindo os erros que o Mudzilla citou, e apenas notei um erro na palavra derrotá-lo. Faltou um acento no "a". Veja o trecho aqui:
- Anúbis. – Interrompeu ele. Seu pai já tinha lhe contado várias e várias vezes histórias sobre o mais poderoso treinador da região. Ninguém conseguia derrota-lo. Era toda a Elite 4 sozinha há 10 anos. E ninguém o derrotava. Tanto que se isolou em algum lugar desconhecido e ninguém nunca mais o viu. Como os dois poderiam encontra-lo?
É isso, espero que o próximo capítulo seja tão bom quanto esse. :3 Até o/
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cfox: APARECI NO MULTISHOW
Gehrman- Fanfic Mod
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Alerta :
Data de inscrição : 27/04/2011
Frase pessoal : NÃO TEM MEDCO
Re: Walking
Dae ~marido~
Parece que as habilidades de batalha do Matt tem muito a melhorar, -q
Achei o passado do Matt bem assustador, coitado, teve seu melhor amigo morto ç.ç
Também acho todos esses números na fic interessantes, acho que serão algo importante para a história futura da fic, e talvez para descobrir quem são esses assassinos. Será que o Matt vai ter que deixar para encontrar o pai dele depois? :/
Encontrei um erro de ortografia no quote que o Weegee fez. O mesmo erro que você cometeu em "derrotá-lo", cometeu em "encontrá-lo". Você esqueceu dos acentos. Fora isso, não vi nenhum erro, sua escrita está super daora como sempre :3
Espero o próximo o/
Parece que as habilidades de batalha do Matt tem muito a melhorar, -q
Achei o passado do Matt bem assustador, coitado, teve seu melhor amigo morto ç.ç
Também acho todos esses números na fic interessantes, acho que serão algo importante para a história futura da fic, e talvez para descobrir quem são esses assassinos. Será que o Matt vai ter que deixar para encontrar o pai dele depois? :/
Encontrei um erro de ortografia no quote que o Weegee fez. O mesmo erro que você cometeu em "derrotá-lo", cometeu em "encontrá-lo". Você esqueceu dos acentos. Fora isso, não vi nenhum erro, sua escrita está super daora como sempre :3
Espero o próximo o/
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look @ this young man
cfox- Membro
- Idade : 24
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Data de inscrição : 23/11/2010
Frase pessoal : mate imo mixup have been cunts throughout the fuck
Re: Walking
Olá cbm
O quê?! o Red morreu?! Fanfic incrível! Muito boa e diferente. Descrição e Narração estão ótimas! Uma coisa legal nela é que os pokémons não aparecem a cada poucos minutos, algo bem diferente e legal de se ver (e ler, no caso). O Matt possuí uma história muito triste, não? Irei acompanhar como católico dentro de igreja. Aguardo seu próximo capítulo.
O quê?! o Red morreu?! Fanfic incrível! Muito boa e diferente. Descrição e Narração estão ótimas! Uma coisa legal nela é que os pokémons não aparecem a cada poucos minutos, algo bem diferente e legal de se ver (e ler, no caso). O Matt possuí uma história muito triste, não? Irei acompanhar como católico dentro de igreja. Aguardo seu próximo capítulo.
________________
Dark Zoroark
DarkZoroark- Membro
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Data de inscrição : 11/04/2011
Frase pessoal : Let's Play!
Re: Walking
Oi!
Como já tinha dito, li o prologo faz tempo e não sei porque comentei haha. Enfim falarei do capitulo 1, que está mais fresco na memoria.
Que isso? O coitado vai precisar de um psicologo já já, quanta coisa ruim para um garoto haha. Gostei da narração, apesar de achar pequenos erros, nada que afetasse o desenvolver da historia (como o ,e). Só usa virgula antes do e quando as duas orações são coordenadas sintéticas e possuem sujeitos diferentes: Eu fui à loja, e Pedro ao dentista.
Tirando isso, gostei muito do que li. Só tem uma coisa, meu numero favorito é o 12 e eu nasci nesse dia, olha o que vai fazer com esse numero ein!
É isso!
Como já tinha dito, li o prologo faz tempo e não sei porque comentei haha. Enfim falarei do capitulo 1, que está mais fresco na memoria.
Que isso? O coitado vai precisar de um psicologo já já, quanta coisa ruim para um garoto haha. Gostei da narração, apesar de achar pequenos erros, nada que afetasse o desenvolver da historia (como o ,e). Só usa virgula antes do e quando as duas orações são coordenadas sintéticas e possuem sujeitos diferentes: Eu fui à loja, e Pedro ao dentista.
Tirando isso, gostei muito do que li. Só tem uma coisa, meu numero favorito é o 12 e eu nasci nesse dia, olha o que vai fazer com esse numero ein!
É isso!
roberto13- Membro
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Data de inscrição : 17/09/2011
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