Walking
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Re: Walking
Olá pessoal, grato pelos elogios e é claro, pelas críticas. Entendi o recado, Mud e.e Weeg e Marido, obrigado. DZ, obrigado pelo apoio! E Roberto, melhor tratar de arranjar outro número... -q
Mais uma explosão aconteceu. Ozzy chamava Matt para trás de algo que parecia ter sido uma grande mesa. Petalunia Town estava em ruínas. Tudo pegava fogo. Para o alívio do jovem treinador, Leaf se aproximou, puxando Neo, que estava desacordado. Ninguém parecia estar bem depois de tudo o que aconteceu. E Fletch! Em pensar que o dia havia amanhecido tão pacífico...
O menino abriu seus olhos e o cheiro de maresia invadiu suas narinas. Sua parceira ainda estava dormindo, ao seu lado.
- Bom dia, Cinderela. – Gozou um jovem, de aparentes dezessete ou dezoito anos, pele clara e rosto fino. Um projeto de barba rala. Olhos verdes, olheiras profundas, e cabelos negros, bagunçados. Uma camisa preta de gola larga e mangas compridas, um jeans surrado com cinto vermelho e tênis brancos. Junto de alguns colares de prata pendia o óculos de sol, o qual ele tratou de por sobre os olhos o mais rápido que pôde.
- Ozzy, na verdade quem dorme é a Bela Adormecida. – Retrucou Matt. Agora eles estavam quase chegando à segunda ilha de Mytho, Darkmoon. A canoa que navegavam não era grande coisa, mas tudo ia bem.
Mas quem era aquele jovem de aparência gótica? Um velho conhecido deles. Ele também era de Megloud, e havia partido de lá em sua jornada há oito anos. Porém, acabou preso no covil de bandidos, também conhecido como Namitsu City. Arranjou confusão com um dos “grandes” e com isso foi mantido lá por todo esse tempo. Só conseguiu sair graças ao dinheiro que Matt e Leaf tinham. Mas o outro já retribuiu “pegando emprestada” uma canoa em pouquíssimos instantes. E após a noite, ali estavam eles.
A garota acordou assim que desembarcaram em Petalunia, lá pelo meio dia. Ela parecia meio tonta, e reclamava de uma noite mal dormida.
A cidade era simples, na base daquelas mais antigas. Mais de seis fileiras cheias de moradias de madeira. Apesar da quantidade, poucos moradores podiam ser vistos. O maior e mais chamativo prédio era o Longway Point. O letreiro brilhava fraco em uma placa improvisada. Assim que entraram, perceberam o cheiro de coisa velha. O piso rangia com cada passo que era dado. Várias mesas e bancos estavam dispostos, espalhados pelo hall de entrada. Alguns homens barbudos e bêbados, quem sabe os dois, estavam sentados em lugares diferentes. No balcão, apenas um garoto de uns doze anos de idade, conversando com a balconista, que estava do outro lado, secando copos. Ambos se surpreenderam ao verem os jovens entrando, mas nada disseram.
Assim que encontraram uma mesa para sentar e deixaram de ser observados pelos outros, começaram a conversar.
- Matt. – Falou Ozzy. – Eu irei ajudá-lo na busca por seu pai. Vocês fizeram muito por mim. Tenho que recompensar de alguma forma. E sei que vão precisar de alguém mais velho com vocês.
- Nossa, – O tom na voz de Leaf era irônico. – me sinto muito mais segura com alguém tão responsável como você por perto.
- De nada, sabichona. – Respondeu Ozzy. Os dois já estavam fazendo biquinho, de certa forma.
- Parem vocês dois. – Matt viu que o garoto se aproximava. Pôde perceber que ele tinha um cabelo preto e liso, com franja, olhos castanhos e a pele muito branca. Era uns dez ou doze centímetros mais baixo que o dono de Maroon. Trajava uma bermuda azul, tênis vermelhos e uma jaqueta cinza, com um capuz sobre a cabeça. Trazia nas mãos uma colher e o que parecia ser uma taça de iogurte com pedaços de goiaba.
- Vão querer alguma coisa? – Disse, enroladamente, por estar com a boca cheia de sua guloseima pessoal.
- Ahn... – O mais jovem do trio olhou sua bolsa, e viu que ainda restava uma porção de dinheiro. – Pode nos ver algumas garrafas de refrigerante?
- Certo. – E ele se virou, voltando para onde a mulher estava. Ela então saiu andando e despareceu nos fundos do bar.
E assim os três amigos de longa data ficaram conversando por um bom tempo. Ozzy contou sobre todo o tempo que passou preso nas mãos do tal bandido de Namitsu. Não parecia ter sofrido tanto, já que o criminoso até lhe dava conforto. Mas parecia sentir saudade do mundo aqui fora. Matt lembrava que ele lhe dizia sobre querer ser um astro do rock algum dia.
- Oh, é mesmo. – Ozzy fazia uma cara de dúvida. – E como vai aquele molequinho, o... Joe?
O garoto engoliu em seco. Ele não tinha como saber do acontecido. Foi há seis anos. Começou a contar a história, mesmo que sofrendo. Era como se alguém pegasse seu coração e o esfregasse em uma parede.
- Eu sinto muito... – O questionador parecia envergonhado. – Não fazia ideia. Meus pêsames.
- Desculpem-me – A mulher do balcão veio trazendo uma bandeja. – Eu sou Fletch Longway e aquele é meu filho, Neo Longway. Eu acabei ouvindo parte de sua conversa... Você disse que foi atacado por um homem com um número na camisa?
E assim foi tudo contado de novo. Fletch parecia um pouco atordoada com o que ouvia. Já Neo, só se preocupava em pegar mais goiaba com iogurte. Assim que terminaram, a mulher se apressou e levou todos para o balcão, onde podia ficar de olho nos misteriosos homens ali.
- Aquele homem era um membro do “Templo”. – Falou ela. – Uma organização criminosa com um objetivo ainda mais misterioso. Meu marido também era um membro da elite dos quatro... Mas...
Matt tirou o pingente de pirâmide do bolso. Ao que tudo indicava ele ia se encontrar com Anúbis ainda naquela cidade. Eram tantas lembranças se misturando... Ele via seu pai, forte e confiante. Estava em algum lugar de Mytho, e iria encontrá-lo.
- Neo, vou contar coisas que nem você sabe. – Continuou a dona do bar, hesitante. – Os membros da elite sempre souberam sobre o Templo. Eles lutam há muitos e muitos anos. Mas, de alguma forma, em uma grande guerra secreta, o Templo conseguiu vencer prevendo exatamente onde seus adversários iriam atacar.
- Então papai... – Neo falou. Ele já havia soltado sua taça. Parecia que memórias o entristeciam, também.
- Ele morreu, naquela noite. O único sobrevivente foi o que vinha de Megloud. – Ela trazia certa culpa em sua voz. Seu filho parecia um tanto chocado com o que ouvia. – E foi aí que aquele homem matou seu amigo, Matt. Joe era o filho de um dos membros da elite.
Não podia ser... Joe tinha sido morto por causa de uma guerra idiota? O Templo não seria perdoado por seus atos... A justiça ainda cairia sobre eles.
Clac!
Foi o barulho da pirâmide se estatelando no chão, que estava na mão de Leaf. Ela se desculpou e pegou novamente o objeto. Matt se lembrou de Red na mesma hora. E aquele número seis, o quê significava?
- Os números? – Falou Fletch. – Oh, é claro. Os doze números necessários para...
A conversa foi interrompida por uma enorme explosão que aconteceu do lado de fora. Todos tiveram a atenção chamada. Os barbudos e bêbados saíram correndo em um instante. Os cinco logo saíram ver o quê tinha sido aquele estrondo.
No final da rua, várias casas pegavam fogo, a ruína era total. Várias casas estavam em pedaços, e mortes haviam ocorrido, muito provavelmente. Apenas uma figura podia ser vista: um jovem de camisa branca e calça bege, cabelo caramelo e um sorriso absurdamente insano.
- Então esse é o salvador? – Ele estava a ponto de cair na gargalhada. Apontava em direção a Matt, que não entendia o que estava acontecendo. O garoto planava devagar, até chegar à terra firme, quando começou a se aproximar. – FAÇAM ME RIR MAIS!
Em pouco tempo Maroon e Sentret já estavam liberados. Não que eles pudessem fazer algo, é claro. Ozzy tinha também seu Weezing, assim como Neo tinha sua Karrablast. Matt estava meio estranho. Sentia como se tudo ao seu redor estivesse devagar, ou ele é quem estava muito rápido.
- Esses monstros não podem fazer nada contra mim! – Advertiu ele. O outro sentia as palavras com um poder fluindo em seu corpo. O quê era aquilo? O garoto de cabelos caramelo se aproximava ainda mais. – Eles já estão no sétimo! Apenas mais cinco e o mundo será deles!
Fletch cobriu sua boca com as mãos. Seu olhar era de pavor total.
- Quem você pensa que é?! – A voz de Matt saiu como um rugido, e o mesmo acabou empurrando o adversário para trás. Era como se em seu peito houvesse uma enorme fonte de energia. O empurrado apenas deu um risinho frenético e logo virou seus olhos arregalados para ele.
- Eu sou Zero! – Respondeu. – E irei te matar bem aqui. EU SEREI O ESCOLHIDO!
- Não seja estúpido, garoto do projeto! – Gritou Fletch. – Você sabe que a profecia diz sobre um Soul Keeper Lend...
- NÃO QUERO SABER! – A voz de Zero ainda era alta e um pouco esganiçada. Realmente deixava os tímpanos a ponto de explodir. – Eu ainda sou um Soul Keeper!
Seu corpo saiu voando metros para trás. De alguma forma, Matt conseguiu esse feito com apenas um soco. Um enorme rastro de destruição foi deixado no caminho. Fletch correu até ele e o segurou pelo ombro.
- Deixe que eu o pare. Você deve proteger aqueles garotos de qualquer forma. – Falou ela. Um enorme túnel de fogo veio em sua direção, destruindo tudo. E foi aí que Matt se viu atrás daquela mesa.
O grupo estava reunido, porém Neo ainda estava desacordado. Ozzy o pôs sobre o ombro e fez um sinal para que andassem na direção da floresta. Leaf não pareceu gostar da ideia, mas os seguiu mesmo assim. Aquela região da floresta Twistloon era conhecida por enlouquecer todos que se perdiam em meio às folhagens. Mas eles seguiram correndo.
Passaram-se alguns minutos até que Ozzy parou. Tinha certeza de já terem passado por ali antes. E isso era mau sinal. Não podiam se perder em um labirinto vivo bem enquanto eram perseguidos. Até mesmo seus quatro pokémons não pareciam nem um pouco certos de onde deviam ir.
- Eu avisei... – Falou uma voz. De repente, Zero saiu, ainda sorrindo, de trás de um tronco velho. Mas o mais assustador era: ele trazia uma cabeça em suas mãos... A cabeça de Fletch. Era a pior cena da vida de todos eles. – Vocês não são páreo...
Um longo caminho de terra e mato revirado foi feito. Com um soco no peito, Matt criou uma onda sônica que empurrou o assassino metros para trás. Seus olhos estavam completamente azuis. Era possível ver seu estranho poder sendo exalado de seu corpo.
Zero se levantou e o grupo viu que não só a região acertada estava extremamente ferida, como todo o corpo estava ralado. Matt, ainda parecendo inconsciente com o tal poder, apontou suas mãos na direção do outro e começou a juntar algum tipo de energia. O garoto de cabelos caramelo estava morrendo de medo. Sua respiração era ofegante. O poder ia ser disparado.
Mas um vulto apareceu na frente. Um ser encapuzado, impedindo que o ataque fosse lançado. A mão de Matt estava sendo segurada. Ele tirou o capuz e o menino conseguiu voltar ao normal. Aquele rosto... Não lhe era estranho.
- Vamos embora daqui. – Falou. – Você precisa aprender a controlar esse seu poder.
E com um estalo de dedos, tudo começou a se contorcer, se desfazer. Eles estavam sendo tele portados em um funil de energia. Zero se levantou e correu até eles, mas era inútil.
- Você... – Falou. – Vai me pagar por isso, Anúbis.
Matt abriu seus olhos. Estava em uma cabana de madeira vazia. Aos lados, apenas várias e várias camas. Tratou de se levantar e percebeu que vestia um pijama de linho. Pegou seu tênis, que estava bem ao seu lado, e saiu andando.
Do lado de fora, um campo aberto e cheio de grama. Além de sua cabana ainda havia mais três, sendo que a última era extremamente maior. Ali na frente, apenas uma garota de longos cabelos loiros conversando com o homem que os resgatou na floresta.
- Anúbis, quatro novos Soul Keepers serão um reforço maravilhoso para o acampamento! – Exclamou ela, animada.
- Na verdade, Akemi, apenas um deles é um Soul Keeper. – Respondeu. A outra ficou um tanto desapontada, mas logo depois voltou com sua animação.
- Pelo menos eles estarão seguros aqui. – Afirmou. Antes que continuassem sua conversa, voltaram seus olhos para Matt, percebendo que ele estava ouvindo.
- Olhe só quem acordou. – Falou Anúbis. Ele fez um gesto com suas mãos e veio se aproximando.
- Espere. – Interrompeu Matt. – Antes, eu quero respostas. Sei que aquilo que fiz significa que sou um Soul Keeper. Mas... O quê é isso?
- Você tem um Gijinka dentro de si. – Admitiu Akemi. Seus olhos azuis eram brilhantes e chamativos. O garoto ainda não parecia entender muito.
- Isso significa que... – Explicou o campeão da elite. – Você tem um corpo de humano, e uma alma de Pokémon.
Capítulo 2 - O primeiro passo.
Mais uma explosão aconteceu. Ozzy chamava Matt para trás de algo que parecia ter sido uma grande mesa. Petalunia Town estava em ruínas. Tudo pegava fogo. Para o alívio do jovem treinador, Leaf se aproximou, puxando Neo, que estava desacordado. Ninguém parecia estar bem depois de tudo o que aconteceu. E Fletch! Em pensar que o dia havia amanhecido tão pacífico...
O menino abriu seus olhos e o cheiro de maresia invadiu suas narinas. Sua parceira ainda estava dormindo, ao seu lado.
- Bom dia, Cinderela. – Gozou um jovem, de aparentes dezessete ou dezoito anos, pele clara e rosto fino. Um projeto de barba rala. Olhos verdes, olheiras profundas, e cabelos negros, bagunçados. Uma camisa preta de gola larga e mangas compridas, um jeans surrado com cinto vermelho e tênis brancos. Junto de alguns colares de prata pendia o óculos de sol, o qual ele tratou de por sobre os olhos o mais rápido que pôde.
- Ozzy, na verdade quem dorme é a Bela Adormecida. – Retrucou Matt. Agora eles estavam quase chegando à segunda ilha de Mytho, Darkmoon. A canoa que navegavam não era grande coisa, mas tudo ia bem.
Mas quem era aquele jovem de aparência gótica? Um velho conhecido deles. Ele também era de Megloud, e havia partido de lá em sua jornada há oito anos. Porém, acabou preso no covil de bandidos, também conhecido como Namitsu City. Arranjou confusão com um dos “grandes” e com isso foi mantido lá por todo esse tempo. Só conseguiu sair graças ao dinheiro que Matt e Leaf tinham. Mas o outro já retribuiu “pegando emprestada” uma canoa em pouquíssimos instantes. E após a noite, ali estavam eles.
A garota acordou assim que desembarcaram em Petalunia, lá pelo meio dia. Ela parecia meio tonta, e reclamava de uma noite mal dormida.
A cidade era simples, na base daquelas mais antigas. Mais de seis fileiras cheias de moradias de madeira. Apesar da quantidade, poucos moradores podiam ser vistos. O maior e mais chamativo prédio era o Longway Point. O letreiro brilhava fraco em uma placa improvisada. Assim que entraram, perceberam o cheiro de coisa velha. O piso rangia com cada passo que era dado. Várias mesas e bancos estavam dispostos, espalhados pelo hall de entrada. Alguns homens barbudos e bêbados, quem sabe os dois, estavam sentados em lugares diferentes. No balcão, apenas um garoto de uns doze anos de idade, conversando com a balconista, que estava do outro lado, secando copos. Ambos se surpreenderam ao verem os jovens entrando, mas nada disseram.
Assim que encontraram uma mesa para sentar e deixaram de ser observados pelos outros, começaram a conversar.
- Matt. – Falou Ozzy. – Eu irei ajudá-lo na busca por seu pai. Vocês fizeram muito por mim. Tenho que recompensar de alguma forma. E sei que vão precisar de alguém mais velho com vocês.
- Nossa, – O tom na voz de Leaf era irônico. – me sinto muito mais segura com alguém tão responsável como você por perto.
- De nada, sabichona. – Respondeu Ozzy. Os dois já estavam fazendo biquinho, de certa forma.
- Parem vocês dois. – Matt viu que o garoto se aproximava. Pôde perceber que ele tinha um cabelo preto e liso, com franja, olhos castanhos e a pele muito branca. Era uns dez ou doze centímetros mais baixo que o dono de Maroon. Trajava uma bermuda azul, tênis vermelhos e uma jaqueta cinza, com um capuz sobre a cabeça. Trazia nas mãos uma colher e o que parecia ser uma taça de iogurte com pedaços de goiaba.
- Vão querer alguma coisa? – Disse, enroladamente, por estar com a boca cheia de sua guloseima pessoal.
- Ahn... – O mais jovem do trio olhou sua bolsa, e viu que ainda restava uma porção de dinheiro. – Pode nos ver algumas garrafas de refrigerante?
- Certo. – E ele se virou, voltando para onde a mulher estava. Ela então saiu andando e despareceu nos fundos do bar.
E assim os três amigos de longa data ficaram conversando por um bom tempo. Ozzy contou sobre todo o tempo que passou preso nas mãos do tal bandido de Namitsu. Não parecia ter sofrido tanto, já que o criminoso até lhe dava conforto. Mas parecia sentir saudade do mundo aqui fora. Matt lembrava que ele lhe dizia sobre querer ser um astro do rock algum dia.
- Oh, é mesmo. – Ozzy fazia uma cara de dúvida. – E como vai aquele molequinho, o... Joe?
O garoto engoliu em seco. Ele não tinha como saber do acontecido. Foi há seis anos. Começou a contar a história, mesmo que sofrendo. Era como se alguém pegasse seu coração e o esfregasse em uma parede.
- Eu sinto muito... – O questionador parecia envergonhado. – Não fazia ideia. Meus pêsames.
- Desculpem-me – A mulher do balcão veio trazendo uma bandeja. – Eu sou Fletch Longway e aquele é meu filho, Neo Longway. Eu acabei ouvindo parte de sua conversa... Você disse que foi atacado por um homem com um número na camisa?
E assim foi tudo contado de novo. Fletch parecia um pouco atordoada com o que ouvia. Já Neo, só se preocupava em pegar mais goiaba com iogurte. Assim que terminaram, a mulher se apressou e levou todos para o balcão, onde podia ficar de olho nos misteriosos homens ali.
- Aquele homem era um membro do “Templo”. – Falou ela. – Uma organização criminosa com um objetivo ainda mais misterioso. Meu marido também era um membro da elite dos quatro... Mas...
Matt tirou o pingente de pirâmide do bolso. Ao que tudo indicava ele ia se encontrar com Anúbis ainda naquela cidade. Eram tantas lembranças se misturando... Ele via seu pai, forte e confiante. Estava em algum lugar de Mytho, e iria encontrá-lo.
- Neo, vou contar coisas que nem você sabe. – Continuou a dona do bar, hesitante. – Os membros da elite sempre souberam sobre o Templo. Eles lutam há muitos e muitos anos. Mas, de alguma forma, em uma grande guerra secreta, o Templo conseguiu vencer prevendo exatamente onde seus adversários iriam atacar.
- Então papai... – Neo falou. Ele já havia soltado sua taça. Parecia que memórias o entristeciam, também.
- Ele morreu, naquela noite. O único sobrevivente foi o que vinha de Megloud. – Ela trazia certa culpa em sua voz. Seu filho parecia um tanto chocado com o que ouvia. – E foi aí que aquele homem matou seu amigo, Matt. Joe era o filho de um dos membros da elite.
Não podia ser... Joe tinha sido morto por causa de uma guerra idiota? O Templo não seria perdoado por seus atos... A justiça ainda cairia sobre eles.
Clac!
Foi o barulho da pirâmide se estatelando no chão, que estava na mão de Leaf. Ela se desculpou e pegou novamente o objeto. Matt se lembrou de Red na mesma hora. E aquele número seis, o quê significava?
- Os números? – Falou Fletch. – Oh, é claro. Os doze números necessários para...
A conversa foi interrompida por uma enorme explosão que aconteceu do lado de fora. Todos tiveram a atenção chamada. Os barbudos e bêbados saíram correndo em um instante. Os cinco logo saíram ver o quê tinha sido aquele estrondo.
No final da rua, várias casas pegavam fogo, a ruína era total. Várias casas estavam em pedaços, e mortes haviam ocorrido, muito provavelmente. Apenas uma figura podia ser vista: um jovem de camisa branca e calça bege, cabelo caramelo e um sorriso absurdamente insano.
- Então esse é o salvador? – Ele estava a ponto de cair na gargalhada. Apontava em direção a Matt, que não entendia o que estava acontecendo. O garoto planava devagar, até chegar à terra firme, quando começou a se aproximar. – FAÇAM ME RIR MAIS!
Em pouco tempo Maroon e Sentret já estavam liberados. Não que eles pudessem fazer algo, é claro. Ozzy tinha também seu Weezing, assim como Neo tinha sua Karrablast. Matt estava meio estranho. Sentia como se tudo ao seu redor estivesse devagar, ou ele é quem estava muito rápido.
- Esses monstros não podem fazer nada contra mim! – Advertiu ele. O outro sentia as palavras com um poder fluindo em seu corpo. O quê era aquilo? O garoto de cabelos caramelo se aproximava ainda mais. – Eles já estão no sétimo! Apenas mais cinco e o mundo será deles!
Fletch cobriu sua boca com as mãos. Seu olhar era de pavor total.
- Quem você pensa que é?! – A voz de Matt saiu como um rugido, e o mesmo acabou empurrando o adversário para trás. Era como se em seu peito houvesse uma enorme fonte de energia. O empurrado apenas deu um risinho frenético e logo virou seus olhos arregalados para ele.
- Eu sou Zero! – Respondeu. – E irei te matar bem aqui. EU SEREI O ESCOLHIDO!
- Não seja estúpido, garoto do projeto! – Gritou Fletch. – Você sabe que a profecia diz sobre um Soul Keeper Lend...
- NÃO QUERO SABER! – A voz de Zero ainda era alta e um pouco esganiçada. Realmente deixava os tímpanos a ponto de explodir. – Eu ainda sou um Soul Keeper!
Seu corpo saiu voando metros para trás. De alguma forma, Matt conseguiu esse feito com apenas um soco. Um enorme rastro de destruição foi deixado no caminho. Fletch correu até ele e o segurou pelo ombro.
- Deixe que eu o pare. Você deve proteger aqueles garotos de qualquer forma. – Falou ela. Um enorme túnel de fogo veio em sua direção, destruindo tudo. E foi aí que Matt se viu atrás daquela mesa.
O grupo estava reunido, porém Neo ainda estava desacordado. Ozzy o pôs sobre o ombro e fez um sinal para que andassem na direção da floresta. Leaf não pareceu gostar da ideia, mas os seguiu mesmo assim. Aquela região da floresta Twistloon era conhecida por enlouquecer todos que se perdiam em meio às folhagens. Mas eles seguiram correndo.
Passaram-se alguns minutos até que Ozzy parou. Tinha certeza de já terem passado por ali antes. E isso era mau sinal. Não podiam se perder em um labirinto vivo bem enquanto eram perseguidos. Até mesmo seus quatro pokémons não pareciam nem um pouco certos de onde deviam ir.
- Eu avisei... – Falou uma voz. De repente, Zero saiu, ainda sorrindo, de trás de um tronco velho. Mas o mais assustador era: ele trazia uma cabeça em suas mãos... A cabeça de Fletch. Era a pior cena da vida de todos eles. – Vocês não são páreo...
Um longo caminho de terra e mato revirado foi feito. Com um soco no peito, Matt criou uma onda sônica que empurrou o assassino metros para trás. Seus olhos estavam completamente azuis. Era possível ver seu estranho poder sendo exalado de seu corpo.
Zero se levantou e o grupo viu que não só a região acertada estava extremamente ferida, como todo o corpo estava ralado. Matt, ainda parecendo inconsciente com o tal poder, apontou suas mãos na direção do outro e começou a juntar algum tipo de energia. O garoto de cabelos caramelo estava morrendo de medo. Sua respiração era ofegante. O poder ia ser disparado.
Mas um vulto apareceu na frente. Um ser encapuzado, impedindo que o ataque fosse lançado. A mão de Matt estava sendo segurada. Ele tirou o capuz e o menino conseguiu voltar ao normal. Aquele rosto... Não lhe era estranho.
- Vamos embora daqui. – Falou. – Você precisa aprender a controlar esse seu poder.
E com um estalo de dedos, tudo começou a se contorcer, se desfazer. Eles estavam sendo tele portados em um funil de energia. Zero se levantou e correu até eles, mas era inútil.
- Você... – Falou. – Vai me pagar por isso, Anúbis.
~X~
Matt abriu seus olhos. Estava em uma cabana de madeira vazia. Aos lados, apenas várias e várias camas. Tratou de se levantar e percebeu que vestia um pijama de linho. Pegou seu tênis, que estava bem ao seu lado, e saiu andando.
Do lado de fora, um campo aberto e cheio de grama. Além de sua cabana ainda havia mais três, sendo que a última era extremamente maior. Ali na frente, apenas uma garota de longos cabelos loiros conversando com o homem que os resgatou na floresta.
- Anúbis, quatro novos Soul Keepers serão um reforço maravilhoso para o acampamento! – Exclamou ela, animada.
- Na verdade, Akemi, apenas um deles é um Soul Keeper. – Respondeu. A outra ficou um tanto desapontada, mas logo depois voltou com sua animação.
- Pelo menos eles estarão seguros aqui. – Afirmou. Antes que continuassem sua conversa, voltaram seus olhos para Matt, percebendo que ele estava ouvindo.
- Olhe só quem acordou. – Falou Anúbis. Ele fez um gesto com suas mãos e veio se aproximando.
- Espere. – Interrompeu Matt. – Antes, eu quero respostas. Sei que aquilo que fiz significa que sou um Soul Keeper. Mas... O quê é isso?
- Você tem um Gijinka dentro de si. – Admitiu Akemi. Seus olhos azuis eram brilhantes e chamativos. O garoto ainda não parecia entender muito.
- Isso significa que... – Explicou o campeão da elite. – Você tem um corpo de humano, e uma alma de Pokémon.
Continua...
Capítulo 3 - Brincando com dragões
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Blog|GHP|GHP 2|Drive Thru|Pokémon Idol
nem creio que eu que fiz essa sign
VISITEM A GHP 2!
cbm- Membro
- Idade : 27
Alerta :
Data de inscrição : 30/05/2010
Frase pessoal : cursando terceiro ano
Re: Walking
:333
Que f0da o cap, agora o Matt tem poderes de Pokémon :3
A única coisa que eu não gostei é que o começo ficou meio confuso, pois o futuro do capítulo foi colocado no começo, e depois você explicou a aparição dos personagens, a destruição da cidade lá e tal. Às vezes esse tipo de escrita fica confuso.
A história da fic está se desenrolando bem, e a sua narração é boa. A descrição também está agradável.
Espero o próximo c:
Que f0da o cap, agora o Matt tem poderes de Pokémon :3
A única coisa que eu não gostei é que o começo ficou meio confuso, pois o futuro do capítulo foi colocado no começo, e depois você explicou a aparição dos personagens, a destruição da cidade lá e tal. Às vezes esse tipo de escrita fica confuso.
A história da fic está se desenrolando bem, e a sua narração é boa. A descrição também está agradável.
Espero o próximo c:
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look @ this young man
cfox- Membro
- Idade : 24
Alerta :
Data de inscrição : 23/11/2010
Frase pessoal : mate imo mixup have been cunts throughout the fuck
Re: Walking
Ei senhorito cbm o/
Bem, como a área anda meio fraca, é sempre bom mandar um coment positivo.
Muito bom o capítulo, não achei erros gramaticais *o* Isso prova que você é um ótimo escritor sir.
Mas, teve uma hora que eu achei que você se referia a si mesmo, como um narrador, quando a terceira pessoa é a usada na história, portanto, tome cuidado.
O Zero é dwmal x_x. E esse finalzinho me conquistou, qual Poké ele tem a alma? :3
Continue assim Ali, mas Leaf é do IF, não é daqui -qq
Inté o/
Bem, como a área anda meio fraca, é sempre bom mandar um coment positivo.
Muito bom o capítulo, não achei erros gramaticais *o* Isso prova que você é um ótimo escritor sir.
Mas, teve uma hora que eu achei que você se referia a si mesmo, como um narrador, quando a terceira pessoa é a usada na história, portanto, tome cuidado.
O Zero é dwmal x_x. E esse finalzinho me conquistou, qual Poké ele tem a alma? :3
Continue assim Ali, mas Leaf é do IF, não é daqui -qq
Inté o/
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Kurosaki Mud- Membro
- Idade : 30
Alerta :
Data de inscrição : 24/06/2010
Frase pessoal : O..o
Re: Walking
cbm o/
Desculpe não ter comentado mais cedo, mas cheguei. Gostei bastante do cap. Ri muito do "pegar emprestado". Nossa! A elite four participando de uma guerra secreta por anos e anos? Gostei... Enfim, o capítulo está ótimo como sempre. Não encontrei erro algum e, como sempre, sua descrição e narração estão ótimas. Aguardo ansiosamente seu próximo cap (o qual vou comentar mais cedo ^^')
Desculpe não ter comentado mais cedo, mas cheguei. Gostei bastante do cap. Ri muito do "pegar emprestado". Nossa! A elite four participando de uma guerra secreta por anos e anos? Gostei... Enfim, o capítulo está ótimo como sempre. Não encontrei erro algum e, como sempre, sua descrição e narração estão ótimas. Aguardo ansiosamente seu próximo cap (o qual vou comentar mais cedo ^^')
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Dark Zoroark
DarkZoroark- Membro
- Idade : 27
Alerta :
Data de inscrição : 11/04/2011
Frase pessoal : Let's Play!
Re: Walking
Hmm, ok Fox, tomarei mais cuidado quando for fazer inícios assim. Mud, nem vi que tinha feito aquilo da narração -Q Vou tomar muito cuidado. Acho que é porque eu estava lendo muito PJ. E obrigado pelo apoio, DZ. :3 No mais, agradeço aos três pelos comments magavilhosos.
O garoto ainda estava meio confuso. Então quer dizer que havia um Pokémon dentro de si mesmo? Isso era estranho. Mas não tinha nenhuma outra explicação para o que lhe aconteceu. Anúbis pediu para que se encontrassem no refeitório, que era uma das cabanas pequenas.
Lá dentro, uma simples estrutura de madeira com três mesas longas. Ao fundo da primeira, um jovem com uma camisa branca, calça jeans e o cabelo preto, espetado. Juntos encontravam-se uma dupla de meninos. Usavam roupas folgadas e tinham o mesmo cabelo castanho. Depois de um tempo deu para ver que eram gêmeos.
Na segunda mesa, também ao fundo, estava um trio. Na direita, um garoto de cabelos escuros e pele branca, provavelmente tinha treze ou catorze anos. Ao sorrir foi possível perceber seus caninos maiores que o normal. Na esquerda, uma garota com uma blusa cor de creme, saia azul e uma camisa branca por baixo. Tinha cabelos castanhos que ficavam presos, porém algumas poucas mechas pairavam, criando um penteado bem moderno. Ao meio, uma figura bizarra. Tinha um metro e oitenta e cinco, no mínimo. A pele extremamente pálida. Usava botas marrons, uma calça branca e uma camisa listrada em azul. Em seu rosto, lábios grossos e nariz pontudo, óculos com lentes pequenas e um chapéu de aba redonda também. Alguns chumaços de cabelos loiros e encaracolados caíam dos lados.
Para o alívio de Matt, na terceira mesa, que ficava bem ao lado da porta, estavam Leaf, Ozzy e Neo. Este último estava em um estado altamente depressivo. Logo se reuniu ao seu grupo e começaram a conversar.
- Um Pokémon dentro de você? – Perguntou Leaf, bem curiosa.
- Na verdade, - Contou Ozzy. – enquanto morava com aquele bandido, ouvi várias histórias sobre humanos com poderes de pokémons.
- Neo... – Matt pôs a mão em seu ombro. O menino estava debruçado em seus próprios braços, cabisbaixo. – Desculpe-me.
- Te desculpar? – Perguntou o outro. – Pelo quê?
- Eu não pude proteger sua mãe... – Choramingou. – A culpa é minha.
- Matt, você sabe que não é verdade. – Retrucou o mais novo. – Eu não sou nenhuma criança. Mesmo tendo treze anos sei muito bem da realidade.
O outro se calou. Além de não ter mais respostas, Anúbis chamou a atenção dos jovens para frente. Lá havia uma pequena elevação do piso, onde se encontrava uma mesa para ele e a garota chamada Akemi.
- Muito bem, sejam bem-vindos Soul Keeper e humanos! – Anunciou ele. Fez um gesto com o corpo e foi seguido pela loirinha. Os outros, exceto os gêmeos, não pareciam muito atentos com isso. – Matt Landis, Leaf Greenfield, Ozzy Nikon e Neo Longway.
Os quatro se entreolharam, perguntando como o homem sabia seus nomes. Mas antes de alguém responder algo, ele prosseguiu.
- Eu sou Anúbis, como devem imaginar. – Apontou para a jovem ao seu lado. – E essa é Akemi Ride, monitora do acampamento. Oh, vocês devem estar querendo saber... Esse é Koako Camp, na ilha Rocalunis. Eu os tele portei alguns quilômetros.
E antes que eles ficassem completamente assustados com a notícia, já atropelou com outra frase.
- Pessoal, podem se apresentar.
- Meu nome é Percy! – Gritou um dos irmãos. Ele sorria feliz, enquanto o outro ficava mais acanhado. – Percy Hillborn!
- Eu sou Harry Hillborn. – A timidez do gêmeo era tanta que iria se esconder debaixo da mesa, caso conseguisse. Ambos eram bem diferentes um do outro.
- Ande Sebby, – Chamou Percy. Ele cutucou o outro ao seu lado. – se apresente.
- Ahn... Ok. Sebastian Blacksmith. – Falou o moreno, puxando algo que pareceu um videogame portátil do bolso da calça. – Mas podem me chamar de Sebby.
- Hihihi. – A risada do garoto da outra mesa era um pouco estranha. Seus caninos pareciam ficar ainda maiores quando ele ria. – Edward Fridge é quem fala.
Os últimos se mantiveram quietos. Logo a garota levantou o rosto.
- Megumi Tanaka. – E voltou a ficar com sua cara entediada, mexendo no cabelo. O cara estranho ainda permanecia quieto, apenas dava uns risinhos. – Haato, apresente-se logo.
- Deixe-me, Megumi. – Respondeu ele. – Eu sou Heart Reelance. Haato para os íntimos.
- Muito bem, então já estão todos apresentados. – Continuou Anúbis. – Alguém quer perguntar algo?
A maioria ficou em silêncio por um tempo. Mas Heart e Megumi se olharam, fazendo alguns sinais.
- Com a entrada dos novatos – E nesse momento a garota deu uma olhada fria para a mesa três, mas logo voltou ao normal. – Como organizaremos a busca pela pirâmide?
- Oh sim, é claro. Vejam o que nosso querido convidado nos trouxe. – Respondeu, tirando o pingente de Red do bolso. O silêncio tomou conta do local novamente. – Vejo que não temos mais perguntas. Podem voltar aos seus afazeres. Matt, Akemi vai guiá-lo para conhecer o acampamento.
E assim foi. Logo os dois estavam andando pelas colinas. Atrás da primeira se encontrava um enorme lago que só acabava nas montanhas ao fundo. Na margem havia uma pequena cabana e vários objetos de treinamento espalhados, como espadas, escudos, miras, arcos, flechas. Eles foram até a beira e colocaram os pés na água, pegaram algumas pedras e começaram a lançar na água, almejando o horizonte. O vento e o céu nublado criava um clima interessante.
- Sim, todos eles são Soul Keepers. – Conversavam sobre os adolescentes no refeitório. – Não se preocupe com o Haato, ele é assim mesmo.
- E por que queriam a pirâmide? – Perguntou Matt.
- Bem, é um objeto especial. – Começou ela. – Funciona como um profeta portátil, mas só funciona uma vez ao ano. Ela indica uma pessoa quando uma pergunta é feita em sua base. Foi assim que virei monitora.
- Então quem for indicado será o novo monitor? – Questionou o menino, novamente.
- Não, não. – Respondeu, pegando outra pedra e conseguindo bater seu recorde ao lançá-la. – Dessa vez será diferente. O indicado poderá fazer uma equipe de quatro pessoas para ir até a base do Templo e conseguir informações sobre eles.
Um arrepio subiu pela espinha de Matt. Ele já tinha certeza de que precisava ser indicado. O Templo era o único lugar onde podia encontrar respostas. Se conseguisse isso, todas aquelas mortes seriam finalmente recompensadas.
- Bem, então já lhe expliquei tudo. – Ela já estava ficando animada. – Pode dar uma olhada no mural de tarefas, aquele que te mostrei.
E saiu correndo para a direção das cabanas. Matt ainda ficou um tempo fingindo treinar com as espadas, coisa que não tinha ideia de como fazer. Então foi para o tal mural, e se surpreendeu ao encontrar Leaf o lendo.
- Parece que tudo que restou foi alimentar os pokémons. – Ela disse, mas ficou olhando na direção do amigo, pensativa. – Não vi nenhum Pokémon por aqui.
- Na verdade Akemi me contou que existem dois na entrada. – Explicou ele. E foram até lá. Era uma torre velha de um castelo, devia funcionar bem como vigia. Do outro lado, apenas uma ponte que levava para a terra firme, o que fazia pensar que o acampamento era na verdade uma ilha no lago.
Assim que chegaram trazendo os sacos de frutas, ouviram um rugido firme seguido de outro fino e levemente fora de tom. Dois vultos alados saíram do topo da torre e foram até onde se encontravam. Um deles era um Dragonite, e o outro, um Altaria.
- Olhe só que fofinho! – Leaf abria um sorriso enorme enquanto fazia carinho no Pokémon nuvem. Nem parecia que tinham passado por todo aquele terror na noite anterior. – Será que conseguimos voar?
- Não acho que... – Antes que pudesse fazer algo, Matt viu a garota sair por aí flutuando, na direção do lago. Então apenas subiu no outro Pokémon e fez o mesmo. – Woohoo!
Era incrível a sensação de poder voar. Os pokémons faziam várias piruetas e obras enquanto estavam no ar, o que apenas deixava a sensação mais emocionante. Eles liberaram Maroon e Sentret para se divertirem também. Sem que percebessem, acabaram passando todo o dia ali. Já eram quase quatro e meia da tarde quando Neo veio os chamar.
Só no momento que pousaram puderam perceber o quanto estavam famintos. Assim que chegaram ao refeitório, Anúbis parecia querer fazer mais algum anúncio.
- Primeiramente gostaria de parabenizar aos novos recrutas por suas ótimas realizações das tarefas. – E fez um gesto na direção de Matt. – Podem-se sentar. E agora nós finalmente anunciaremos o escolhido pela pirâmide.
Akemi era quem trazia o pingente sobre um pano. Ele não parava de brilhar. A mesa dois apenas deu suas risadinhas estranhas de sempre. Os gêmeos e Sebby se olharam e logo olharam para Matt. Mas não só eles. Em pouco tempo o garoto percebeu que todos o olhavam.
- Bem – Continuou o líder do acampamento. – Devo anunciar as regras. Todos deverão ficar em silêncio, sem se mover, pelo menos enquanto a pirâmide não estiver normal. Muito bem... Ó pirâmide, qual desses jovens deve ir investigar o Templo?
Por um momento, nada aconteceu. Mas em um instante, ela começou a tremer e flutuar, brilhando. Todos puseram as mãos nos ouvidos quando uma voz estrondosa veio da direção do objeto.
A pirâmide caiu quando uma esfera saiu dela. Esta ficou parada por um momento, mas se dirigiu até a mesa do meio, parando bem na frente de Heart. Ele já sorria quando o poder se dividiu em dois e a outra metade foi para a esquerda, passando por Ozzy, Neo, Leaf e finalmente parando em seu outro escolhido: Matt Landis.
E depois disso foi tudo uma confusão. As esferas desapareceram, e todos ficaram nervosos com o acontecido. Anúbis bateu palmas para chamar a atenção de todos. Ele conversou um pouco com Akemi, e logo se pronunciou.
- Para decidir quem será o verdadeiro escolhido, - Disse. – Vocês deverão lutar. Em sete dias, vocês se reunirão com dois parceiros para realizar uma batalha. Bem, é basicamente isso.
E finalmente a noite havia caído. Sete dias desde que entraram no acampamento. Matt e seus amigos já estavam se acostumando mais consigo mesmos e com os outros campistas. Estavam na frente da grande cabana. Heart estava ao lado de Megumi e Edward, esquisitos como sempre. A equipe adversária parecia bem mais forte. Percy se apresentou para ajudar assim que soube, ao contrário do irmão, que quis fugir. Prometendo ajuda em um jogo o qual não tinha ideia do que fazer, Matt também conseguiu que Sebastian o ajudasse. Todos os concorrentes estavam usando um sobretudo marrom ou preto por cima de suas roupas comuns.
Assim que as portas se abriram, Akemi barrou a passagem dos outros enquanto apenas os seis iam andando na frente. Um raio cortou o céu enquanto entravam, o que indicou uma possível chuva. Ela os levou por uma escada lateral para uma plataforma que permitia a observação da batalha a alguns metros de altura. O local era apenas uma grande cabana vazia. Havia grama no chão e uma pilastra no meio, com a pirâmide brilhando. Anúbis se encontrava ao lado dela.
- A missão de vocês será pegar o pingente antes de seus adversários. Mas nós não iremos deixar isso tão fácil. – E estalou os dedos. Os seis foram empurrados com tudo para trás, ao que o local se tornava uma depressão coberta de neve, cheia de cavernas e túneis. Ilusão, foi o que Matt conseguiu entender sair da boca de Sebby antes de eles serem separados pelo gelo.
O garoto já se sentia mais do que preparado. Havia treinado muito nos últimos tempos, com a ajuda de Akemi, descobrindo a fonte de seu poder. Tinha certeza de que controlá-lo não seria tão difícil... Mas estava enganado. Todos se posicionaram em locais diferentes. Ele escolheu uma pequena caverna que deve ter sido criada na formação do terreno. Em poucos segundos, só era possível ouvir o barulho da chuva que vinha lá de fora.
Um alarme tocou. A batalha havia começado.
Capítulo 3 - Brincando com dragões.
O garoto ainda estava meio confuso. Então quer dizer que havia um Pokémon dentro de si mesmo? Isso era estranho. Mas não tinha nenhuma outra explicação para o que lhe aconteceu. Anúbis pediu para que se encontrassem no refeitório, que era uma das cabanas pequenas.
Lá dentro, uma simples estrutura de madeira com três mesas longas. Ao fundo da primeira, um jovem com uma camisa branca, calça jeans e o cabelo preto, espetado. Juntos encontravam-se uma dupla de meninos. Usavam roupas folgadas e tinham o mesmo cabelo castanho. Depois de um tempo deu para ver que eram gêmeos.
Na segunda mesa, também ao fundo, estava um trio. Na direita, um garoto de cabelos escuros e pele branca, provavelmente tinha treze ou catorze anos. Ao sorrir foi possível perceber seus caninos maiores que o normal. Na esquerda, uma garota com uma blusa cor de creme, saia azul e uma camisa branca por baixo. Tinha cabelos castanhos que ficavam presos, porém algumas poucas mechas pairavam, criando um penteado bem moderno. Ao meio, uma figura bizarra. Tinha um metro e oitenta e cinco, no mínimo. A pele extremamente pálida. Usava botas marrons, uma calça branca e uma camisa listrada em azul. Em seu rosto, lábios grossos e nariz pontudo, óculos com lentes pequenas e um chapéu de aba redonda também. Alguns chumaços de cabelos loiros e encaracolados caíam dos lados.
Para o alívio de Matt, na terceira mesa, que ficava bem ao lado da porta, estavam Leaf, Ozzy e Neo. Este último estava em um estado altamente depressivo. Logo se reuniu ao seu grupo e começaram a conversar.
- Um Pokémon dentro de você? – Perguntou Leaf, bem curiosa.
- Na verdade, - Contou Ozzy. – enquanto morava com aquele bandido, ouvi várias histórias sobre humanos com poderes de pokémons.
- Neo... – Matt pôs a mão em seu ombro. O menino estava debruçado em seus próprios braços, cabisbaixo. – Desculpe-me.
- Te desculpar? – Perguntou o outro. – Pelo quê?
- Eu não pude proteger sua mãe... – Choramingou. – A culpa é minha.
- Matt, você sabe que não é verdade. – Retrucou o mais novo. – Eu não sou nenhuma criança. Mesmo tendo treze anos sei muito bem da realidade.
O outro se calou. Além de não ter mais respostas, Anúbis chamou a atenção dos jovens para frente. Lá havia uma pequena elevação do piso, onde se encontrava uma mesa para ele e a garota chamada Akemi.
- Muito bem, sejam bem-vindos Soul Keeper e humanos! – Anunciou ele. Fez um gesto com o corpo e foi seguido pela loirinha. Os outros, exceto os gêmeos, não pareciam muito atentos com isso. – Matt Landis, Leaf Greenfield, Ozzy Nikon e Neo Longway.
Os quatro se entreolharam, perguntando como o homem sabia seus nomes. Mas antes de alguém responder algo, ele prosseguiu.
- Eu sou Anúbis, como devem imaginar. – Apontou para a jovem ao seu lado. – E essa é Akemi Ride, monitora do acampamento. Oh, vocês devem estar querendo saber... Esse é Koako Camp, na ilha Rocalunis. Eu os tele portei alguns quilômetros.
E antes que eles ficassem completamente assustados com a notícia, já atropelou com outra frase.
- Pessoal, podem se apresentar.
- Meu nome é Percy! – Gritou um dos irmãos. Ele sorria feliz, enquanto o outro ficava mais acanhado. – Percy Hillborn!
- Eu sou Harry Hillborn. – A timidez do gêmeo era tanta que iria se esconder debaixo da mesa, caso conseguisse. Ambos eram bem diferentes um do outro.
- Ande Sebby, – Chamou Percy. Ele cutucou o outro ao seu lado. – se apresente.
- Ahn... Ok. Sebastian Blacksmith. – Falou o moreno, puxando algo que pareceu um videogame portátil do bolso da calça. – Mas podem me chamar de Sebby.
- Hihihi. – A risada do garoto da outra mesa era um pouco estranha. Seus caninos pareciam ficar ainda maiores quando ele ria. – Edward Fridge é quem fala.
Os últimos se mantiveram quietos. Logo a garota levantou o rosto.
- Megumi Tanaka. – E voltou a ficar com sua cara entediada, mexendo no cabelo. O cara estranho ainda permanecia quieto, apenas dava uns risinhos. – Haato, apresente-se logo.
- Deixe-me, Megumi. – Respondeu ele. – Eu sou Heart Reelance. Haato para os íntimos.
- Muito bem, então já estão todos apresentados. – Continuou Anúbis. – Alguém quer perguntar algo?
A maioria ficou em silêncio por um tempo. Mas Heart e Megumi se olharam, fazendo alguns sinais.
- Com a entrada dos novatos – E nesse momento a garota deu uma olhada fria para a mesa três, mas logo voltou ao normal. – Como organizaremos a busca pela pirâmide?
- Oh sim, é claro. Vejam o que nosso querido convidado nos trouxe. – Respondeu, tirando o pingente de Red do bolso. O silêncio tomou conta do local novamente. – Vejo que não temos mais perguntas. Podem voltar aos seus afazeres. Matt, Akemi vai guiá-lo para conhecer o acampamento.
E assim foi. Logo os dois estavam andando pelas colinas. Atrás da primeira se encontrava um enorme lago que só acabava nas montanhas ao fundo. Na margem havia uma pequena cabana e vários objetos de treinamento espalhados, como espadas, escudos, miras, arcos, flechas. Eles foram até a beira e colocaram os pés na água, pegaram algumas pedras e começaram a lançar na água, almejando o horizonte. O vento e o céu nublado criava um clima interessante.
- Sim, todos eles são Soul Keepers. – Conversavam sobre os adolescentes no refeitório. – Não se preocupe com o Haato, ele é assim mesmo.
- E por que queriam a pirâmide? – Perguntou Matt.
- Bem, é um objeto especial. – Começou ela. – Funciona como um profeta portátil, mas só funciona uma vez ao ano. Ela indica uma pessoa quando uma pergunta é feita em sua base. Foi assim que virei monitora.
- Então quem for indicado será o novo monitor? – Questionou o menino, novamente.
- Não, não. – Respondeu, pegando outra pedra e conseguindo bater seu recorde ao lançá-la. – Dessa vez será diferente. O indicado poderá fazer uma equipe de quatro pessoas para ir até a base do Templo e conseguir informações sobre eles.
Um arrepio subiu pela espinha de Matt. Ele já tinha certeza de que precisava ser indicado. O Templo era o único lugar onde podia encontrar respostas. Se conseguisse isso, todas aquelas mortes seriam finalmente recompensadas.
- Bem, então já lhe expliquei tudo. – Ela já estava ficando animada. – Pode dar uma olhada no mural de tarefas, aquele que te mostrei.
E saiu correndo para a direção das cabanas. Matt ainda ficou um tempo fingindo treinar com as espadas, coisa que não tinha ideia de como fazer. Então foi para o tal mural, e se surpreendeu ao encontrar Leaf o lendo.
- Parece que tudo que restou foi alimentar os pokémons. – Ela disse, mas ficou olhando na direção do amigo, pensativa. – Não vi nenhum Pokémon por aqui.
- Na verdade Akemi me contou que existem dois na entrada. – Explicou ele. E foram até lá. Era uma torre velha de um castelo, devia funcionar bem como vigia. Do outro lado, apenas uma ponte que levava para a terra firme, o que fazia pensar que o acampamento era na verdade uma ilha no lago.
Assim que chegaram trazendo os sacos de frutas, ouviram um rugido firme seguido de outro fino e levemente fora de tom. Dois vultos alados saíram do topo da torre e foram até onde se encontravam. Um deles era um Dragonite, e o outro, um Altaria.
- Olhe só que fofinho! – Leaf abria um sorriso enorme enquanto fazia carinho no Pokémon nuvem. Nem parecia que tinham passado por todo aquele terror na noite anterior. – Será que conseguimos voar?
- Não acho que... – Antes que pudesse fazer algo, Matt viu a garota sair por aí flutuando, na direção do lago. Então apenas subiu no outro Pokémon e fez o mesmo. – Woohoo!
Era incrível a sensação de poder voar. Os pokémons faziam várias piruetas e obras enquanto estavam no ar, o que apenas deixava a sensação mais emocionante. Eles liberaram Maroon e Sentret para se divertirem também. Sem que percebessem, acabaram passando todo o dia ali. Já eram quase quatro e meia da tarde quando Neo veio os chamar.
Só no momento que pousaram puderam perceber o quanto estavam famintos. Assim que chegaram ao refeitório, Anúbis parecia querer fazer mais algum anúncio.
- Primeiramente gostaria de parabenizar aos novos recrutas por suas ótimas realizações das tarefas. – E fez um gesto na direção de Matt. – Podem-se sentar. E agora nós finalmente anunciaremos o escolhido pela pirâmide.
Akemi era quem trazia o pingente sobre um pano. Ele não parava de brilhar. A mesa dois apenas deu suas risadinhas estranhas de sempre. Os gêmeos e Sebby se olharam e logo olharam para Matt. Mas não só eles. Em pouco tempo o garoto percebeu que todos o olhavam.
- Bem – Continuou o líder do acampamento. – Devo anunciar as regras. Todos deverão ficar em silêncio, sem se mover, pelo menos enquanto a pirâmide não estiver normal. Muito bem... Ó pirâmide, qual desses jovens deve ir investigar o Templo?
Por um momento, nada aconteceu. Mas em um instante, ela começou a tremer e flutuar, brilhando. Todos puseram as mãos nos ouvidos quando uma voz estrondosa veio da direção do objeto.
O escolhido uma equipe incapaz criará
E por causa de seus erros um não voltará
A batalha final poderá ganhar
Caso ao seu antigo inimigo se aliar
Mas o custo será o segredo que irá descobrir
Para ver tudo o que acredita aos seus pés ruir
E por causa de seus erros um não voltará
A batalha final poderá ganhar
Caso ao seu antigo inimigo se aliar
Mas o custo será o segredo que irá descobrir
Para ver tudo o que acredita aos seus pés ruir
A pirâmide caiu quando uma esfera saiu dela. Esta ficou parada por um momento, mas se dirigiu até a mesa do meio, parando bem na frente de Heart. Ele já sorria quando o poder se dividiu em dois e a outra metade foi para a esquerda, passando por Ozzy, Neo, Leaf e finalmente parando em seu outro escolhido: Matt Landis.
E depois disso foi tudo uma confusão. As esferas desapareceram, e todos ficaram nervosos com o acontecido. Anúbis bateu palmas para chamar a atenção de todos. Ele conversou um pouco com Akemi, e logo se pronunciou.
- Para decidir quem será o verdadeiro escolhido, - Disse. – Vocês deverão lutar. Em sete dias, vocês se reunirão com dois parceiros para realizar uma batalha. Bem, é basicamente isso.
~X~
E finalmente a noite havia caído. Sete dias desde que entraram no acampamento. Matt e seus amigos já estavam se acostumando mais consigo mesmos e com os outros campistas. Estavam na frente da grande cabana. Heart estava ao lado de Megumi e Edward, esquisitos como sempre. A equipe adversária parecia bem mais forte. Percy se apresentou para ajudar assim que soube, ao contrário do irmão, que quis fugir. Prometendo ajuda em um jogo o qual não tinha ideia do que fazer, Matt também conseguiu que Sebastian o ajudasse. Todos os concorrentes estavam usando um sobretudo marrom ou preto por cima de suas roupas comuns.
Assim que as portas se abriram, Akemi barrou a passagem dos outros enquanto apenas os seis iam andando na frente. Um raio cortou o céu enquanto entravam, o que indicou uma possível chuva. Ela os levou por uma escada lateral para uma plataforma que permitia a observação da batalha a alguns metros de altura. O local era apenas uma grande cabana vazia. Havia grama no chão e uma pilastra no meio, com a pirâmide brilhando. Anúbis se encontrava ao lado dela.
- A missão de vocês será pegar o pingente antes de seus adversários. Mas nós não iremos deixar isso tão fácil. – E estalou os dedos. Os seis foram empurrados com tudo para trás, ao que o local se tornava uma depressão coberta de neve, cheia de cavernas e túneis. Ilusão, foi o que Matt conseguiu entender sair da boca de Sebby antes de eles serem separados pelo gelo.
O garoto já se sentia mais do que preparado. Havia treinado muito nos últimos tempos, com a ajuda de Akemi, descobrindo a fonte de seu poder. Tinha certeza de que controlá-lo não seria tão difícil... Mas estava enganado. Todos se posicionaram em locais diferentes. Ele escolheu uma pequena caverna que deve ter sido criada na formação do terreno. Em poucos segundos, só era possível ouvir o barulho da chuva que vinha lá de fora.
Um alarme tocou. A batalha havia começado.
Continua...
Capítulo 4 - A vontade do coração
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Blog|GHP|GHP 2|Drive Thru|Pokémon Idol
nem creio que eu que fiz essa sign
VISITEM A GHP 2!
cbm- Membro
- Idade : 27
Alerta :
Data de inscrição : 30/05/2010
Frase pessoal : cursando terceiro ano
Re: Walking
Olá cbm
Como prometi, desta vez comentei mais cedo (bem mais cedo...). Gostei bastante do capítulo, pois deu uma boa impressão dos eventos futuros. Profecia boa aquela, não? ¬¬' Não encontrei erro algum e, como sempre, sua descrição e narração estão perfeitas. Com certeza os novos personagens darão muito o que falar. Aguardo seu próximo capítulo.
Como prometi, desta vez comentei mais cedo (bem mais cedo...). Gostei bastante do capítulo, pois deu uma boa impressão dos eventos futuros. Profecia boa aquela, não? ¬¬' Não encontrei erro algum e, como sempre, sua descrição e narração estão perfeitas. Com certeza os novos personagens darão muito o que falar. Aguardo seu próximo capítulo.
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Dark Zoroark
DarkZoroark- Membro
- Idade : 27
Alerta :
Data de inscrição : 11/04/2011
Frase pessoal : Let's Play!
Re: Walking
dae Cbm
Gostei desse cap, ele serviu mais para apresentar os outros campistas mesmo e mostrar o início dessa batalha. Tenho grandes expectativas para ela, e estou curioso para saber os poderes do Matt e do resto do pessoal. O Heart me chamou a atenção, por causa do nome dele. Me lembra "alguém" -q
Não vi nenhum erro de ortografia, e realmente não houve nada que eu não tenha gostado no capítulo, ele me agradou bastante :3 Sua forma de escrever é ótima.
Espero o próximo.
Gostei desse cap, ele serviu mais para apresentar os outros campistas mesmo e mostrar o início dessa batalha. Tenho grandes expectativas para ela, e estou curioso para saber os poderes do Matt e do resto do pessoal. O Heart me chamou a atenção, por causa do nome dele. Me lembra "alguém" -q
Não vi nenhum erro de ortografia, e realmente não houve nada que eu não tenha gostado no capítulo, ele me agradou bastante :3 Sua forma de escrever é ótima.
Espero o próximo.
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look @ this young man
cfox- Membro
- Idade : 24
Alerta :
Data de inscrição : 23/11/2010
Frase pessoal : mate imo mixup have been cunts throughout the fuck
Re: Walking
A batalha vai começar, omg!
Belo cap Alisson, amei a história. Acho que você está pegando nomes de Harry Potter, Harry, Percy e agora isso aqui Edward Fridge. Funde e vira Edwirges
Mentira, amei o cap, não achei erros gramaticais, o tamanho tá bom e um ritmo agradável. Espero ansiosamente pela batalha hein. :3
Inté o/
@Block by Bitto;
Fanfic inativa a mais de um mês, caso queira retomá-la, envie uma MP à um moderador da área.
By Umb: Fanfic reaberta a pedido do dono.
Belo cap Alisson, amei a história. Acho que você está pegando nomes de Harry Potter, Harry, Percy e agora isso aqui Edward Fridge. Funde e vira Edwirges
Mentira, amei o cap, não achei erros gramaticais, o tamanho tá bom e um ritmo agradável. Espero ansiosamente pela batalha hein. :3
Inté o/
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Fanfic inativa a mais de um mês, caso queira retomá-la, envie uma MP à um moderador da área.
By Umb: Fanfic reaberta a pedido do dono.
Kurosaki Mud- Membro
- Idade : 30
Alerta :
Data de inscrição : 24/06/2010
Frase pessoal : O..o
Re: Walking
Saudades eternas dessa fic. Juro pra vocês que dessa vez eu termino ela. E em breve vou voltar com o GHP pra terminar ele também. DZ, Fox e Mud, amo vocês S2
Nesse cap teremos um pouco mais sobre a luta entre o grupo de Matt e o grupo de Heart. Aproveitem e comentem!
O pingente estava a pouco mais de quinhentos metros de distância. Era escorregar até lá e tudo estaria feito. Mas Matt não contava com uma coisa: Edward havia aparecido em seu caminho. O garoto avançava rápido e atacava feroz com suas tonfas brancas. O outro ainda desviava da maioria, graças ao treinamento, mas mesmo assim era acertado. Tudo que pôde fazer foi correr para o outro lado, por mais que Fridge não parasse de segui-lo.
- Você pode correr, mas não pode se esconder. – Provocava ele, enquanto corriam tentando evitar pisar em falso em meio a toda aquela neve. Em alguns momentos criavam-se pequenas avalanches, mas tudo que faziam eram atrasar por pouco tempo.
Passaram-se mais alguns minutos de perseguição e Edward já estava ficando irritado. Seus caninos maiores que os normais davam uma impressão no mínimo assustadora. Mas, de repente, ele parou. Ainda ofegante, se silenciou e respirou fundo.
- Já chega disso. – Anunciou. Matt havia parado para ver o que o garoto iria fazer. – Gijinka, Ilumine!
E um brilho tomou conta de seu corpo. Ele estava envolto em chamas azuladas, faiscantes. O brilho da transformação até fazia arder os olhos. Quando acabou, ali estava uma pessoa completamente diferente. Era um pouco mais alto e tinha dois riscos logo abaixo dos olhos, agora amarelos. Seu cabelo era roxo e usava uma boina preta. Usava um smoking preto e aberto, com as mangas puxadas para cima. Cobrindo o peito estava um colete roxo por cima de uma camisa branca. Usava também uma calça preta e sapatos sociais. Em suas mãos, tonfas brancas. E essas começaram a pegar fogo. Um fogo roxo.
Landis se lembrou de seu treinamento no mesmo instante.
- Matt, concentre-se em seu poder interior! – Gritava Akemi, enquanto estavam no campo de treinamento. – Gijinka, Incendeie!
E lá estava ela, depois de se transformar, seus cabelos amarelos e longos agora estavam ruivos e curtos. Sua roupa era uma combinação de camisa e shorts em padrão antigo, um tom entre amarelo e bege. Usava agora botas marrons que cobriam boa parte da canela.
- Fire Ball! – Ela exclamou ao criar uma esfera flamejante sobre sua mão e a atirar no garoto, que só desviou, mas acabou sendo acertado pela explosão que aconteceu logo em seguida. Ele estava abismado, e chamuscado, pelo poder que ela havia criado.
– Lembre-se da sensação que me contou! O tempo desacelerando!
Ele fechou os olhos. Akemi lhe contou sobre como sentia o fogo arder dentro de seu corpo antes de saber que tinha o Gijinka de Magmar. Tinha descoberto a fonte de seu poder... Abriu seus olhos novamente e viu a segunda bola de fogo vir lentamente.
- Gijinka, Flua! – E sua transformação se formou. Mas não durou muito tempo. Tudo que puderam fazer foi treinar mais e mais.
- Chandelure é um Pokémon muito bom. – Edward atacava rápido, e ainda conseguia atravessar alguns materiais por mínimos instantes. Suas tonfas e testa ardiam com chamas azuis. Ele deu um simples ataque que Matt conseguiu desviar e uma enorme cratera se formou na parede de gelo. Só podia imaginar o que aquele ataque iria causar se o acertasse.
O menino levantou o punho e fechou os olhos. Sentia o poder em seu corpo, o tempo desacelerando.
- Gijinka, Flua! – E abriu os olhos. Edward estava lento, quase o acertando com sua tonfa. Mas com um rápido movimento de esquiva e salvou sua própria pele.
- O quê...?! – Edward se espantou ao ver o adversário transformado: Usava uma blusa de mangas compridas, calças e tênis azuis com detalhes cinzentos. Tinha uma ornamentação prateada no rosto, que seguia por onde seriam suas costeletas, testa, fazia pequenos chifres e ia seguindo junto de seu cabelo arrepiado, que era da mesma cor das vestimentas. Seus olhos agora eram negros e tinham pupilas vermelhas. Mas o mais chamativo era o diamante em seu peito. Ele brilhava conforme Matt ia praticamente deslizando com sua velocidade.
- Agora é minha vez. – A voz do garoto saia firme, grossa. – Palm O’Clock!
E usando sua palma, acertou o abdômen do inimigo, que sentiu todo o seu corpo estremecer antes de ser lançado longe com uma onda sônica. Era o mesmo que tinha acontecido com Zero, porém dessa vez seu ataque foi mais concentrado, mais poderoso. Só precisou ir até um pouco adiante para ver que Edward estava desmaiado.
Antes que pudesse dar um passo ou fazer qualquer coisa, apenas sentiu algo acertar seus pés. Ele olhou e viu um pequeno garoto de casaco que tinha uma cor entre rosa fraco e branco, um capuz com orelhas vermelhas grudadas e cabelo ruivo. Também usava uma calça da mesma cor dos enfeites da touca.
- Percy? – Perguntou Matt. O garoto meio Plusle estava completamente derrotado. Ao levantar os olhos, Matt só pode ver um vulto flutuante, a garota do penteado moderno agora usava um longo chapéu de bruxa roxo com um laço rosa. Usava também vestido com detalhes delicados e um xale da mesma cor, preta. Havia um laço branco em seu pescoço junto de um colar de pérolas vermelhas. As mesmas pérolas se encontravam em suas pulseiras. Nos pés, simples sapatilhas. Era uma Mismagius.
- Vejo que conseguiu seus poderes, moleque. – Debochou Megumi. Ela levantou suas mãos e começou a criar vários espectros, como pequenos fantasmas roxos. – Polar Ghost!
Ele já preparava seu ataque especial novamente quando um raio cortou o espaço entre os dois inimigos. Um ser de cabelos loiros apareceu. Ele usava um casaco amarelado e calças da mesma cor, porém tudo em tons diferentes. Apenas os sapatos eram pretos. Onde poderia haver um capuz havia uma espécie de cauda que acabava em um trovão. Por último grandes fones de ouvido estavam em suas orelhas. Foi difícil pelo Gijinka de Raichu, mas logo Matt percebeu quem era.
- Poupe suas energias, Matt. – Avisou Sebby. – Você precisará para derrotar Heart.
E o garoto seguiu o conselho. Virou as costas e foi descendo na direção da pirâmide. Só conseguiu ouvir o barulho da batalha, mas tinha de ignorar. Seu mais forte rival ainda não havia se revelado.
Só mais alguns passos e ele logo estaria lá. A missão seria sua em segundos.
- Heavy Tornado! – Uma espiral branca e afiada veio na direção de Matt, que foi acertado com tudo. Ela parou de girar e revelou ser o próprio Heart. Não havia grandes diferenças. Apenas os dentes pontudos, os brincos escandalosos e as enormes unhas afiadas, que agora eram garras que iam até o tornozelo.
- Mas como? – Matt se levantava, ainda com o corpo meio chocado. – Você não parece nenhum Pokémon.
- É claro que não. – Protestou. – Não sou nenhum lixo iniciante como você. Eu sou um Superior Keeper.
- Superior? – O mais novo parecia um pouco confuso.
- Não preciso me transformar em um híbrido. – Retrucou o outro. – Posso usar livremente os poderes do meu Gijinka Weavile. Mas isso não diz respeito a você.
Suas garras saíram cortando o ar com imensa agressividade. Se um fio de cabelo estivesse ali, com certeza seria fatiado em mil pedaços. Matt usou o impulso de um de seus ataques sônicos para dar um grande salto para trás. Sua respiração estava ofegante e isso não era bom para um asmático. Mas por alguma razão, o diamante em seu peito parecia protegê-lo de suas doenças.
- Vamos lá! – Gritou ele, juntando as duas mãos. – Double Palm O’Clock!
A onda avassaladora foi revirando tudo, não havia chance de sobrevivência.
- Você se acha rápido? – Um vulto estava atrás dele, entrelaçando suas garras por entre seus corpos. Em um instante, o garoto estava com um corte frontal na altura do peito. Ele se esquivou para o lado e viu que a ferida era profunda. Mas sua dor não era tanta. O diamante também amenizava isso.
Se seu ataque não funcionava, a batalha estava perdida. Boa parte de seu treinamento foi gasta apenas tentando controlar seu Gijinka. Ele não tinha nenhuma outra técnica.
- Seu tolo. – Zombava Heart. – Um Soul Keeper não é feito de seu Pokémon, mas sim da forma como os dois se interagem. Olhe para mim. Sou um ser perfeito.
- Palm O’Clock! – Matt repetia o seu poder. O adversário simplesmente desaparecia como um raio e reaparecia ao seu lado, criando outro corte, porém menos sangrento dessa vez.
- Você irá morrer, garoto. – Heart ameaçava.
- Mas... Nós só estamos...
- Pra mim não interessa. – Respondeu. – Isso não é um jogo. É um grande esquema. E nesse esquema, apenas os mais fortes sobrevivem. Olhe só aquele bajulador do Edward, por exemplo. Facilmente derrotado. E Megumi não vai durar muito mais também. Pra mim, eles não prestam. Nem você.
- Lightining Stroke! – E um enorme raio caiu sobre Heart. Ele se retorceu de dor e seu corpo caiu, soltando fumaça. Sebastian chegou logo em seguida, ainda em sua forma meio Raichu. Era possível até mesmo enxergar a energia estática a sua volta. – Melhor você correr...
Uma afiada espécie de lâmina atravessou seu ombro. Ele apenas revirou os olhos com o sangue que escorria e desmaiou.
- Seu ridículo. – Heart levantava balançando sua unha ensanguentada freneticamente. Seus olhos ardentes então se voltaram na direção de Matt. Pelo que parecia, eram apenas eles agora.
Tudo que o menino pôde pensar foi em sair correndo para pegar o objeto brilhante. O outro apenas mordeu os lábios ao vê-lo em disparada, tropeçando nos montes de neve.
- Claw Missile! – Ele exclamou, apontando os dez dedos, ao que as garras saíram voando em disparada, como verdadeiros mísseis. Os primeiros ainda fincaram no chão, um pouco longe. Mas eles chegavam mais perto. E por azar, um deles acertou a coxa do garoto.
A dor era imensa. Ao penetrar, era como se um veneno ardente se espalhasse por seu corpo. Em um único instante, Heart já estava ao seu lado. Ele juntou todos os seus dedos, com novas e belas garras brilhantes, e enfiou todos no peito de Matt. Seu coração... Já não batia mais.
O que poderia levar um garoto fraco e inútil como ele, de um dia para outro, ser escolhido como o herói da nação? Sua asma... Por alguma razão não lhe atacava, mas mesmo assim era perigoso... Bem, não mais. Não agora, que ele estava morto.
Matt se viu em uma escuridão total. Tudo que havia ali era a trêmula água que ia até seu calcanhar. Podia ouvir ao longe o barulho de água pingando. Ele foi andando, sem esperança, solitário. De repente, uma figura quadrúpede apareceu em sua frente. Por algum ângulo, este lhe lembrava de seu modo Gijinka.
- Dialga? – Perguntou.
- Olá, menino. – O dragão tinha uma voz forte, como se todas as células de um corpo se abalassem ao ouvi-la. – Queria explicar algumas coisas.
- Para quê? – O desânimo era notável. – Já não tenho mais minha vontade.
- Matthew. – Era raro alguém chamá-lo pelo nome verdadeiro. – Eu não te escolhi como meu Soul Keeper à toa. Você tem uma coisa que ninguém ousou ter em uma batalha. Sua inocência. Ela o levará além do limite de qualquer outro. Você verá seus maiores inimigos se tornando seus melhores amigos. Mas o contrário também pode acontecer...
- Dialga, do quê você está falando? – Questionou o jovem. O Pokémon apenas deu uma longa e alta risada.
- Você pode controlar o tempo à sua própria vontade. – Ele já respondia trocando completamente de assunto. – Você não é invencível, de fato, mas pode ser o mais rápido e mais resistente de todos os guerreiros.
O garoto apenas engoliu em seco. Era como se ele estava afundando cada vez mais em sua tristeza.
- Levante-se, meu querido. – Continuou. – Eu lhe darei mais uma chance. E eu sei de seu futuro. Sei que enfrentará problemas ainda maiores do que esse. Mas nunca se esqueça de seus amigos. Eles estarão ali para que você possa se afogar em seus braços.
- Mas... – Porém antes de qualquer outra conversa, todo o local se diluiu e Matt estava novamente caído na neve. Seus ferimentos... Eles não estavam mais lá, de certa forma.
Ao se levantar, viu Heart bem perto do pingente. O garoto levantou os braços e acertou em cheio seu inimigo. Mas o ataque parecia mais forte. Ele usava o poder de Dialga. Seu verdadeiro poder.
- Seu lixo! – Gritou Reelance. – Acha mesmo que vai conseguir me derrotar? Eu sou PERFEITO!
- Eu concordo. – Falou Matt. Ele juntava suas mãos novamente. – Double Palm O’Clock!
- Esse seu ata... – Ele dizia ao desviar, porém o adversário apareceu bem em sua frente, apontando a palma bem em cima de sua testa.
- Não existe graça em ser perfeito. – Afirmou Matt. – Palm O’Clock!
O corpo de Heart apenas saiu voando para longe. Este se lembrava de sua história...
Haato nasceu em um pequeno agrupamento no deserto de Mytho. Ativou seus poderes quando ainda bem pequeno, causando medo e receio aos seus parentes. Eles o abandonaram, e foi assim que aprendeu a viver sozinho. Passou todos os anos seguintes roubando de viajantes ou até mesmo quando visitava Funnysh City. E foi nessa mesma cidade que conheceu Megumi Tanaka, uma criança que tinha sido largada exatamente como ele. E assim se seguiram seus próximos anos, unidos como irmãos.
Quando atingiram dezesseis e catorze anos, respectivamente, foram abordados por um misterioso homem. Ele parecia querer matar os adolescentes. Mas para a sorte deles, um membro da elite dos quatro os resgatou antes que o pior acontecesse. Ele os indicou o acampamento e logo depois se engajou em uma luta mortal contra o vilão.
- Deixe-me lutar! – Gritou Heart. – Eu alcancei a perfeição!
- Não... Não existe graça em ser perfeito. – Essas foram as últimas palavras de seu salvador. E no dia seguinte eles estavam lá, a salvo. Por causa de sua imperfeição, os dois foram salvos. Mas ele morreu. O quê há de bom em não ser perfeito?
- Melhore em cada tentativa! – Matt gritava enquanto Heart caía. – É por isso que devemos ser imperfeitos! Nossos defeitos nos fazem melhorar depois de cada falha!
E o outro apenas ficou estirado do outro lado, caído. Havia fechado seus olhos, como se não quisesse ouvir, mas prestava atenção. Era aquilo o que ele sempre quis ouvir. Pelo menos depois de ter sido salvo no ano anterior.
- Por favor. – Pediu. – Apenas cale a boca e pegue logo essa pirâmide.
E Matt se silenciou. Ele olhou na direção do pingente e foi até ele. Esticou sua mão e, vitorioso, conseguiu o prêmio por tanto esforço.
Nesse cap teremos um pouco mais sobre a luta entre o grupo de Matt e o grupo de Heart. Aproveitem e comentem!
Capítulo 4 - A vontade do coração.
O pingente estava a pouco mais de quinhentos metros de distância. Era escorregar até lá e tudo estaria feito. Mas Matt não contava com uma coisa: Edward havia aparecido em seu caminho. O garoto avançava rápido e atacava feroz com suas tonfas brancas. O outro ainda desviava da maioria, graças ao treinamento, mas mesmo assim era acertado. Tudo que pôde fazer foi correr para o outro lado, por mais que Fridge não parasse de segui-lo.
- Você pode correr, mas não pode se esconder. – Provocava ele, enquanto corriam tentando evitar pisar em falso em meio a toda aquela neve. Em alguns momentos criavam-se pequenas avalanches, mas tudo que faziam eram atrasar por pouco tempo.
Passaram-se mais alguns minutos de perseguição e Edward já estava ficando irritado. Seus caninos maiores que os normais davam uma impressão no mínimo assustadora. Mas, de repente, ele parou. Ainda ofegante, se silenciou e respirou fundo.
- Já chega disso. – Anunciou. Matt havia parado para ver o que o garoto iria fazer. – Gijinka, Ilumine!
E um brilho tomou conta de seu corpo. Ele estava envolto em chamas azuladas, faiscantes. O brilho da transformação até fazia arder os olhos. Quando acabou, ali estava uma pessoa completamente diferente. Era um pouco mais alto e tinha dois riscos logo abaixo dos olhos, agora amarelos. Seu cabelo era roxo e usava uma boina preta. Usava um smoking preto e aberto, com as mangas puxadas para cima. Cobrindo o peito estava um colete roxo por cima de uma camisa branca. Usava também uma calça preta e sapatos sociais. Em suas mãos, tonfas brancas. E essas começaram a pegar fogo. Um fogo roxo.
Landis se lembrou de seu treinamento no mesmo instante.
- Matt, concentre-se em seu poder interior! – Gritava Akemi, enquanto estavam no campo de treinamento. – Gijinka, Incendeie!
E lá estava ela, depois de se transformar, seus cabelos amarelos e longos agora estavam ruivos e curtos. Sua roupa era uma combinação de camisa e shorts em padrão antigo, um tom entre amarelo e bege. Usava agora botas marrons que cobriam boa parte da canela.
- Fire Ball! – Ela exclamou ao criar uma esfera flamejante sobre sua mão e a atirar no garoto, que só desviou, mas acabou sendo acertado pela explosão que aconteceu logo em seguida. Ele estava abismado, e chamuscado, pelo poder que ela havia criado.
– Lembre-se da sensação que me contou! O tempo desacelerando!
Ele fechou os olhos. Akemi lhe contou sobre como sentia o fogo arder dentro de seu corpo antes de saber que tinha o Gijinka de Magmar. Tinha descoberto a fonte de seu poder... Abriu seus olhos novamente e viu a segunda bola de fogo vir lentamente.
- Gijinka, Flua! – E sua transformação se formou. Mas não durou muito tempo. Tudo que puderam fazer foi treinar mais e mais.
- Chandelure é um Pokémon muito bom. – Edward atacava rápido, e ainda conseguia atravessar alguns materiais por mínimos instantes. Suas tonfas e testa ardiam com chamas azuis. Ele deu um simples ataque que Matt conseguiu desviar e uma enorme cratera se formou na parede de gelo. Só podia imaginar o que aquele ataque iria causar se o acertasse.
O menino levantou o punho e fechou os olhos. Sentia o poder em seu corpo, o tempo desacelerando.
- Gijinka, Flua! – E abriu os olhos. Edward estava lento, quase o acertando com sua tonfa. Mas com um rápido movimento de esquiva e salvou sua própria pele.
- O quê...?! – Edward se espantou ao ver o adversário transformado: Usava uma blusa de mangas compridas, calças e tênis azuis com detalhes cinzentos. Tinha uma ornamentação prateada no rosto, que seguia por onde seriam suas costeletas, testa, fazia pequenos chifres e ia seguindo junto de seu cabelo arrepiado, que era da mesma cor das vestimentas. Seus olhos agora eram negros e tinham pupilas vermelhas. Mas o mais chamativo era o diamante em seu peito. Ele brilhava conforme Matt ia praticamente deslizando com sua velocidade.
- Agora é minha vez. – A voz do garoto saia firme, grossa. – Palm O’Clock!
E usando sua palma, acertou o abdômen do inimigo, que sentiu todo o seu corpo estremecer antes de ser lançado longe com uma onda sônica. Era o mesmo que tinha acontecido com Zero, porém dessa vez seu ataque foi mais concentrado, mais poderoso. Só precisou ir até um pouco adiante para ver que Edward estava desmaiado.
Antes que pudesse dar um passo ou fazer qualquer coisa, apenas sentiu algo acertar seus pés. Ele olhou e viu um pequeno garoto de casaco que tinha uma cor entre rosa fraco e branco, um capuz com orelhas vermelhas grudadas e cabelo ruivo. Também usava uma calça da mesma cor dos enfeites da touca.
- Percy? – Perguntou Matt. O garoto meio Plusle estava completamente derrotado. Ao levantar os olhos, Matt só pode ver um vulto flutuante, a garota do penteado moderno agora usava um longo chapéu de bruxa roxo com um laço rosa. Usava também vestido com detalhes delicados e um xale da mesma cor, preta. Havia um laço branco em seu pescoço junto de um colar de pérolas vermelhas. As mesmas pérolas se encontravam em suas pulseiras. Nos pés, simples sapatilhas. Era uma Mismagius.
- Vejo que conseguiu seus poderes, moleque. – Debochou Megumi. Ela levantou suas mãos e começou a criar vários espectros, como pequenos fantasmas roxos. – Polar Ghost!
Ele já preparava seu ataque especial novamente quando um raio cortou o espaço entre os dois inimigos. Um ser de cabelos loiros apareceu. Ele usava um casaco amarelado e calças da mesma cor, porém tudo em tons diferentes. Apenas os sapatos eram pretos. Onde poderia haver um capuz havia uma espécie de cauda que acabava em um trovão. Por último grandes fones de ouvido estavam em suas orelhas. Foi difícil pelo Gijinka de Raichu, mas logo Matt percebeu quem era.
- Poupe suas energias, Matt. – Avisou Sebby. – Você precisará para derrotar Heart.
E o garoto seguiu o conselho. Virou as costas e foi descendo na direção da pirâmide. Só conseguiu ouvir o barulho da batalha, mas tinha de ignorar. Seu mais forte rival ainda não havia se revelado.
Só mais alguns passos e ele logo estaria lá. A missão seria sua em segundos.
- Heavy Tornado! – Uma espiral branca e afiada veio na direção de Matt, que foi acertado com tudo. Ela parou de girar e revelou ser o próprio Heart. Não havia grandes diferenças. Apenas os dentes pontudos, os brincos escandalosos e as enormes unhas afiadas, que agora eram garras que iam até o tornozelo.
- Mas como? – Matt se levantava, ainda com o corpo meio chocado. – Você não parece nenhum Pokémon.
- É claro que não. – Protestou. – Não sou nenhum lixo iniciante como você. Eu sou um Superior Keeper.
- Superior? – O mais novo parecia um pouco confuso.
- Não preciso me transformar em um híbrido. – Retrucou o outro. – Posso usar livremente os poderes do meu Gijinka Weavile. Mas isso não diz respeito a você.
Suas garras saíram cortando o ar com imensa agressividade. Se um fio de cabelo estivesse ali, com certeza seria fatiado em mil pedaços. Matt usou o impulso de um de seus ataques sônicos para dar um grande salto para trás. Sua respiração estava ofegante e isso não era bom para um asmático. Mas por alguma razão, o diamante em seu peito parecia protegê-lo de suas doenças.
- Vamos lá! – Gritou ele, juntando as duas mãos. – Double Palm O’Clock!
A onda avassaladora foi revirando tudo, não havia chance de sobrevivência.
- Você se acha rápido? – Um vulto estava atrás dele, entrelaçando suas garras por entre seus corpos. Em um instante, o garoto estava com um corte frontal na altura do peito. Ele se esquivou para o lado e viu que a ferida era profunda. Mas sua dor não era tanta. O diamante também amenizava isso.
Se seu ataque não funcionava, a batalha estava perdida. Boa parte de seu treinamento foi gasta apenas tentando controlar seu Gijinka. Ele não tinha nenhuma outra técnica.
- Seu tolo. – Zombava Heart. – Um Soul Keeper não é feito de seu Pokémon, mas sim da forma como os dois se interagem. Olhe para mim. Sou um ser perfeito.
- Palm O’Clock! – Matt repetia o seu poder. O adversário simplesmente desaparecia como um raio e reaparecia ao seu lado, criando outro corte, porém menos sangrento dessa vez.
- Você irá morrer, garoto. – Heart ameaçava.
- Mas... Nós só estamos...
- Pra mim não interessa. – Respondeu. – Isso não é um jogo. É um grande esquema. E nesse esquema, apenas os mais fortes sobrevivem. Olhe só aquele bajulador do Edward, por exemplo. Facilmente derrotado. E Megumi não vai durar muito mais também. Pra mim, eles não prestam. Nem você.
- Lightining Stroke! – E um enorme raio caiu sobre Heart. Ele se retorceu de dor e seu corpo caiu, soltando fumaça. Sebastian chegou logo em seguida, ainda em sua forma meio Raichu. Era possível até mesmo enxergar a energia estática a sua volta. – Melhor você correr...
Uma afiada espécie de lâmina atravessou seu ombro. Ele apenas revirou os olhos com o sangue que escorria e desmaiou.
- Seu ridículo. – Heart levantava balançando sua unha ensanguentada freneticamente. Seus olhos ardentes então se voltaram na direção de Matt. Pelo que parecia, eram apenas eles agora.
Tudo que o menino pôde pensar foi em sair correndo para pegar o objeto brilhante. O outro apenas mordeu os lábios ao vê-lo em disparada, tropeçando nos montes de neve.
- Claw Missile! – Ele exclamou, apontando os dez dedos, ao que as garras saíram voando em disparada, como verdadeiros mísseis. Os primeiros ainda fincaram no chão, um pouco longe. Mas eles chegavam mais perto. E por azar, um deles acertou a coxa do garoto.
A dor era imensa. Ao penetrar, era como se um veneno ardente se espalhasse por seu corpo. Em um único instante, Heart já estava ao seu lado. Ele juntou todos os seus dedos, com novas e belas garras brilhantes, e enfiou todos no peito de Matt. Seu coração... Já não batia mais.
O que poderia levar um garoto fraco e inútil como ele, de um dia para outro, ser escolhido como o herói da nação? Sua asma... Por alguma razão não lhe atacava, mas mesmo assim era perigoso... Bem, não mais. Não agora, que ele estava morto.
Matt se viu em uma escuridão total. Tudo que havia ali era a trêmula água que ia até seu calcanhar. Podia ouvir ao longe o barulho de água pingando. Ele foi andando, sem esperança, solitário. De repente, uma figura quadrúpede apareceu em sua frente. Por algum ângulo, este lhe lembrava de seu modo Gijinka.
- Dialga? – Perguntou.
- Olá, menino. – O dragão tinha uma voz forte, como se todas as células de um corpo se abalassem ao ouvi-la. – Queria explicar algumas coisas.
- Para quê? – O desânimo era notável. – Já não tenho mais minha vontade.
- Matthew. – Era raro alguém chamá-lo pelo nome verdadeiro. – Eu não te escolhi como meu Soul Keeper à toa. Você tem uma coisa que ninguém ousou ter em uma batalha. Sua inocência. Ela o levará além do limite de qualquer outro. Você verá seus maiores inimigos se tornando seus melhores amigos. Mas o contrário também pode acontecer...
- Dialga, do quê você está falando? – Questionou o jovem. O Pokémon apenas deu uma longa e alta risada.
- Você pode controlar o tempo à sua própria vontade. – Ele já respondia trocando completamente de assunto. – Você não é invencível, de fato, mas pode ser o mais rápido e mais resistente de todos os guerreiros.
O garoto apenas engoliu em seco. Era como se ele estava afundando cada vez mais em sua tristeza.
- Levante-se, meu querido. – Continuou. – Eu lhe darei mais uma chance. E eu sei de seu futuro. Sei que enfrentará problemas ainda maiores do que esse. Mas nunca se esqueça de seus amigos. Eles estarão ali para que você possa se afogar em seus braços.
- Mas... – Porém antes de qualquer outra conversa, todo o local se diluiu e Matt estava novamente caído na neve. Seus ferimentos... Eles não estavam mais lá, de certa forma.
Ao se levantar, viu Heart bem perto do pingente. O garoto levantou os braços e acertou em cheio seu inimigo. Mas o ataque parecia mais forte. Ele usava o poder de Dialga. Seu verdadeiro poder.
- Seu lixo! – Gritou Reelance. – Acha mesmo que vai conseguir me derrotar? Eu sou PERFEITO!
- Eu concordo. – Falou Matt. Ele juntava suas mãos novamente. – Double Palm O’Clock!
- Esse seu ata... – Ele dizia ao desviar, porém o adversário apareceu bem em sua frente, apontando a palma bem em cima de sua testa.
- Não existe graça em ser perfeito. – Afirmou Matt. – Palm O’Clock!
O corpo de Heart apenas saiu voando para longe. Este se lembrava de sua história...
Haato nasceu em um pequeno agrupamento no deserto de Mytho. Ativou seus poderes quando ainda bem pequeno, causando medo e receio aos seus parentes. Eles o abandonaram, e foi assim que aprendeu a viver sozinho. Passou todos os anos seguintes roubando de viajantes ou até mesmo quando visitava Funnysh City. E foi nessa mesma cidade que conheceu Megumi Tanaka, uma criança que tinha sido largada exatamente como ele. E assim se seguiram seus próximos anos, unidos como irmãos.
Quando atingiram dezesseis e catorze anos, respectivamente, foram abordados por um misterioso homem. Ele parecia querer matar os adolescentes. Mas para a sorte deles, um membro da elite dos quatro os resgatou antes que o pior acontecesse. Ele os indicou o acampamento e logo depois se engajou em uma luta mortal contra o vilão.
- Deixe-me lutar! – Gritou Heart. – Eu alcancei a perfeição!
- Não... Não existe graça em ser perfeito. – Essas foram as últimas palavras de seu salvador. E no dia seguinte eles estavam lá, a salvo. Por causa de sua imperfeição, os dois foram salvos. Mas ele morreu. O quê há de bom em não ser perfeito?
- Melhore em cada tentativa! – Matt gritava enquanto Heart caía. – É por isso que devemos ser imperfeitos! Nossos defeitos nos fazem melhorar depois de cada falha!
E o outro apenas ficou estirado do outro lado, caído. Havia fechado seus olhos, como se não quisesse ouvir, mas prestava atenção. Era aquilo o que ele sempre quis ouvir. Pelo menos depois de ter sido salvo no ano anterior.
- Por favor. – Pediu. – Apenas cale a boca e pegue logo essa pirâmide.
E Matt se silenciou. Ele olhou na direção do pingente e foi até ele. Esticou sua mão e, vitorioso, conseguiu o prêmio por tanto esforço.
Continua...
Capítulo 5 - A tal equipe incapaz
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nem creio que eu que fiz essa sign
VISITEM A GHP 2!
cbm- Membro
- Idade : 27
Alerta :
Data de inscrição : 30/05/2010
Frase pessoal : cursando terceiro ano
Re: Walking
Muito bem seus limdos, já imaginava que não ia ter comentários mesmo. De qualquer forma irei postar o próximo cap. Tentarei postá-los sempre aos sábados, sendo que são no total 8 ou 9 capítulos. Dessa vez comentem hein!
- Meus parceiros serão Leaf Greenfield, Ozzy Nikon e Neo Longway. – Anunciou Matt, no refeitório. O pingente, marca de sua vitória sobre Heart, estava em suas mãos. Além dos anunciados, Anúbis, Akemi e Harry também estavam no recinto. Todos os outros se recuperavam na enfermaria.
- Matt, – Começou o senhor moreno. – Tem certeza? Lembre-se da profecia...
- Eu sei disso. – Respondeu sem pestanejar. – E tenho certeza de que tudo irá dar certo. Não permitirei que nenhum de meus amigos pereça nesta batalha.
- Entendo. – Encerrou. – Pois bem. Melhor descansarem, pois amanhã partirão mais cedo.
E todos se separaram. Leaf ficou por um tempo com Matt. Ela estava pensativa, hesitante. Tinha medo. Era humana. Ele então a abraçou.
- Deixe isso comigo. – Falou ele. – Nós vamos ficar bem.
- Assim espero. – Retrucou a menina, que se soltou dele e foi andando na direção das cabanas junto de Ozzy e Neo. Não demorou muito e Matt estava sozinho ali com Akemi.
Eles ficaram se olhando em silêncio por um instante.
- Obrigado por me ajudar essa semana... – Landis ainda estava um pouco acanhado. Não sabia muito bem a razão.
- Você não me escolheu para a sua equipe. – Ela cortou o assunto, deixando o outro certo espanto.
- Mas eu não... Não podia...
- Eu sei. – Prosseguiu. – E tenho certeza de que tudo vai dar certo.
E nesse momento, ela o beijou. O garoto não tinha nenhuma experiência com isso, o que o deixou bastante nervoso. Depois de alguns instantes, eles se soltaram.
- Acredite em si mesmo – Disse Akemi. – e nós nos encontraremos aqui quando você voltar.
E eles se beijaram novamente. Mas dessa vez foi ele quem deu a iniciativa.
Os raios de sol entraram pelas frestas da janela. Matt abriu os olhos lentamente. Parecia ser cedo até demais, pois só ele e Neo estavam acordados. Ele foi até o amigo e se sentou ao seu lado.
- Está preparado? – Perguntou como quem não quer nada, iniciando a conversação.
- Não sei. – Respondeu sem firmeza. – Eu estou com um pouco de medo daquela profecia.
- Eu não me apego a isso. – Afirmou o de cabelos castanhos. – Fique tranquilo.
- Matt, tenho que te contar uma coisa. – O outro consentiu e ele prosseguiu. – Enquanto estávamos por aqui, no acampamento, com todo esse pessoal... Eu me senti meio estranho. Senti algo diferente em mim... Aqui dentro.
E apontou para o seu coração. O mais velho pensou por um momento, mas ficou quieto. Não sabia o que podia ser.
- Eu não faço ideia do que seja, Neo. – Admitiu. – Mas saiba que sempre que precisar de alguém, pode contar comigo.
E depois de um tempinho, saiu andando. Passou por Leaf e Ozzy, que dormiam como grandes bebês. Quando saiu teve de cobrir o rosto por causa da forte iluminação. O local estava bem vazio. Liberou Maroon e brincou um pouco com ele. Então foram para o campo de treinamento.
Enquanto Matt e seu Aipom fingiam ter sido grandes soldados da famosa guerra de Kanto, o garoto pensava em tudo que tinha lhe acontecido. Há pouco mais de uma semana ele era um adolescente problemático que esperava seu pai em casa. E agora ele estava em busca do mesmo, mas em um acampamento doido cheio de mutantes e indo para uma missão de morte certa, carregando seus amigos junto dele. Que mundo caótico.
Pouco mais de uma hora se passou. Maroon voltou para a pokébola e seu dono seguiu andando. Resolveu dar uma passada na enfermaria. Assim que entrou, percebeu que lá era a cabana mais barulhenta, provavelmente: cheia de roncos.
Perto da entrada estavam Percy, dormindo em sua cama com alguns curativos, e Harry, desmaiado em uma cadeira ao lado do irmão. Mais adiante estavam Megumi, ainda de olhos fechados, com algumas feridas sobre tratamento, provavelmente feitas pelos choques recebidos.
- Você conseguiu, afinal. – Edward, de certa forma, parecia contente. Estava com faixas pelo corpo todo, e uma muleta jazia encostada na cabeceira do móvel. – Boa sorte com a missão.
- Obrigado. – Agradeceu o outro. – E me desculpe por isso. Tomara que fique melhor sem demoras.
- Não foi nada. – Respondeu Fridge. – É divertido. As batalhas são divertidas. E as marcas que elas deixam são as provas para mostrar aos seus sucessores.
E ele riu da mesma forma de antes, com seus enormes caninos. Matt o advertiu para descansar e logo saiu andando. Parecia que eram os últimos do andar térreo. Pegou as escadas laterais e foi subindo, com o piso de madeira rangendo. Na terceira cama estava Sebastian. Ele estava consciente, mas parecia bastante fraco.
- Sebby – Iniciou. – Eu nem tive tempo de te agradecer. Se você não aparecesse naquela hora, eu nunca teria vencido.
- Não foi nada. – Ele ainda era bem simples. Apontou para os videogames e outros objetos tecnológicos. – Eu ainda tenho com o que me divertir.
- Sabe... Eu queria saber mais sobre a história daqui... Sobre Anúbis, entende? – Questionou Matt. Ele também queria perguntar sobre a tal outra profecia que Fletch havia mencionado para Zero, mas suspeitou que o jovem não soubesse.
- Bem, vou contar o que tenho conhecimento. – Começou ele. – Eu nasci em Namitsu Town. Era como um garoto prodígio. Toda a família tinha orgulho de mim por minha inteligência e o jeito perfeito com o qual eu mexia com máquinas. Mas... Há dois anos, quando atingi os catorze de idade, meus poderes se ativaram. Meus pais foram atacados por bandidos e eu fui tomado pelo espírito de Raichu. Acabei matando os criminosos, mas não antes deles fazerem o mesmo com meus progenitores. Meu pai tinha se metido em uma encrenca e acabou daquela forma. Depois daquilo, eu fui navegando sozinho pelas ilhas. Passei por Metala Town, onde encontrei Harry e Percy, que já tinham seus poderes. Continuamos navegando até que achamos Red. Ele então nos avisou sobre um possível problema que estaria para acontecer. E foi aí que fomos trazidos para cá. O acampamento estava completamente vazio, apenas as cabanas e todo tipo de suprimento. Edward chegou logo depois, porém veio sozinho, sem que ninguém o ajudasse, fugindo de um membro do Templo. Após um ano, Heart e Megumi chegaram, tendo sido salvos por Red também.
- Espere. – Interrompeu Matt. – Isso não é meio suspeito? Red estava ajudando a todos para que pudessem chegar aqui.
- E foi o mesmo com Edward. – Haato não estava muito longe. Estava apenas escutando até então. – Aquele cara era estranho.
- Também acho. – Afirmou Sebastian. – Logo depois disso, Anúbis e Akemi chegaram. Não passou muito e ela foi nomeada monitora, graças à pirâmide. Mas ele, por sua vez, sumiu durante um mês, levando o pingente junto. Ficamos um pouco inseguros, pois o objeto é que cria o campo de força em volta daqui. E tudo piorou quando o velho voltou, sem a pirâmide. Passamos por todo tipo de coisa durante os dez meses seguintes. Foi aí que você apareceu.
- De fato. – Concordou Heart. Matt ficou olhando os dois. Que tipo de mistério bizarro estava sendo escondido nessa história? Era uma pena que nenhum dos jovens a sua frente sabia.
- É, acho que estou indo. Volto a ver vocês assim que... Assim que conseguir informações sobre o Templo. – Ele escondia suas verdadeiras razões. Não queria nenhuma informação sobre a organização. Queria mesmo era resgatar seu pai, e sabia que ia conseguir isso indo até lá.
- Eu estarei esperando! – Exclamou Sebastian, tentando forçar seu rosto exausto a formar um sorriso.
- Boa sorte, novato. – O loiro ainda era bem antipático. Mas Matt sabia que tinha conseguido com que este se importasse, mesmo não demonstrando.
Enquanto ia em direção ao lago, o Soul Keeper se encontrou com Leaf. Ela dizia estar vindo da entrada do acampamento para se despedir de Dragonite e Altaria, os quais ela tinha se apegado no período que ficou ali, principalmente o segundo.
Quando chegaram, Ozzy estava bocejando e Neo colocava suas malas no barco. Não demorou muito e todos eles já estavam dentro. Anúbis conversava com eles da margem, mas Akemi não era vista em local algum.
- Garotos, chegou a hora. – Contestava com alegria. – Peço para que liberem seus pokémons, caso queiram levá-los.
E assim Maroon, Sentret, Weezing e Karrablast estavam liberados. A equipe estava completa. Ou melhor, quase completa. Um ruído fino acertou os ouvidos dos heróis. Em meio aos céus apareceu uma bela ave azul com penugens brancas, como uma nuvem. Era Altaria. Parecia que ele estava querendo os ajudar. Leaf tinha mesmo esse talento de criar amigos e fazê-los se importarem com ela tão facilmente.
Ozzy foi até a cabine do piloto e pegou no reme. Pelo jeito, Anúbis tinha o ensinado como operar a embarcação. E em pouco tempo ela saiu do lugar. Os jovens estavam saindo para a maior aventura de suas vidas. E Matt apenas observava o acampamento e o senhor que os olhava se afastando. Achava que não ia ver aquele lugar novamente. Ver Anúbis novamente. Ver Akemi novamente. E ele realmente não ia. Pelo menos, não da mesma forma.
Capítulo 5 - A tal equipe incapaz.
- Meus parceiros serão Leaf Greenfield, Ozzy Nikon e Neo Longway. – Anunciou Matt, no refeitório. O pingente, marca de sua vitória sobre Heart, estava em suas mãos. Além dos anunciados, Anúbis, Akemi e Harry também estavam no recinto. Todos os outros se recuperavam na enfermaria.
- Matt, – Começou o senhor moreno. – Tem certeza? Lembre-se da profecia...
- Eu sei disso. – Respondeu sem pestanejar. – E tenho certeza de que tudo irá dar certo. Não permitirei que nenhum de meus amigos pereça nesta batalha.
- Entendo. – Encerrou. – Pois bem. Melhor descansarem, pois amanhã partirão mais cedo.
E todos se separaram. Leaf ficou por um tempo com Matt. Ela estava pensativa, hesitante. Tinha medo. Era humana. Ele então a abraçou.
- Deixe isso comigo. – Falou ele. – Nós vamos ficar bem.
- Assim espero. – Retrucou a menina, que se soltou dele e foi andando na direção das cabanas junto de Ozzy e Neo. Não demorou muito e Matt estava sozinho ali com Akemi.
Eles ficaram se olhando em silêncio por um instante.
- Obrigado por me ajudar essa semana... – Landis ainda estava um pouco acanhado. Não sabia muito bem a razão.
- Você não me escolheu para a sua equipe. – Ela cortou o assunto, deixando o outro certo espanto.
- Mas eu não... Não podia...
- Eu sei. – Prosseguiu. – E tenho certeza de que tudo vai dar certo.
E nesse momento, ela o beijou. O garoto não tinha nenhuma experiência com isso, o que o deixou bastante nervoso. Depois de alguns instantes, eles se soltaram.
- Acredite em si mesmo – Disse Akemi. – e nós nos encontraremos aqui quando você voltar.
E eles se beijaram novamente. Mas dessa vez foi ele quem deu a iniciativa.
~X~
Os raios de sol entraram pelas frestas da janela. Matt abriu os olhos lentamente. Parecia ser cedo até demais, pois só ele e Neo estavam acordados. Ele foi até o amigo e se sentou ao seu lado.
- Está preparado? – Perguntou como quem não quer nada, iniciando a conversação.
- Não sei. – Respondeu sem firmeza. – Eu estou com um pouco de medo daquela profecia.
- Eu não me apego a isso. – Afirmou o de cabelos castanhos. – Fique tranquilo.
- Matt, tenho que te contar uma coisa. – O outro consentiu e ele prosseguiu. – Enquanto estávamos por aqui, no acampamento, com todo esse pessoal... Eu me senti meio estranho. Senti algo diferente em mim... Aqui dentro.
E apontou para o seu coração. O mais velho pensou por um momento, mas ficou quieto. Não sabia o que podia ser.
- Eu não faço ideia do que seja, Neo. – Admitiu. – Mas saiba que sempre que precisar de alguém, pode contar comigo.
E depois de um tempinho, saiu andando. Passou por Leaf e Ozzy, que dormiam como grandes bebês. Quando saiu teve de cobrir o rosto por causa da forte iluminação. O local estava bem vazio. Liberou Maroon e brincou um pouco com ele. Então foram para o campo de treinamento.
Enquanto Matt e seu Aipom fingiam ter sido grandes soldados da famosa guerra de Kanto, o garoto pensava em tudo que tinha lhe acontecido. Há pouco mais de uma semana ele era um adolescente problemático que esperava seu pai em casa. E agora ele estava em busca do mesmo, mas em um acampamento doido cheio de mutantes e indo para uma missão de morte certa, carregando seus amigos junto dele. Que mundo caótico.
Pouco mais de uma hora se passou. Maroon voltou para a pokébola e seu dono seguiu andando. Resolveu dar uma passada na enfermaria. Assim que entrou, percebeu que lá era a cabana mais barulhenta, provavelmente: cheia de roncos.
Perto da entrada estavam Percy, dormindo em sua cama com alguns curativos, e Harry, desmaiado em uma cadeira ao lado do irmão. Mais adiante estavam Megumi, ainda de olhos fechados, com algumas feridas sobre tratamento, provavelmente feitas pelos choques recebidos.
- Você conseguiu, afinal. – Edward, de certa forma, parecia contente. Estava com faixas pelo corpo todo, e uma muleta jazia encostada na cabeceira do móvel. – Boa sorte com a missão.
- Obrigado. – Agradeceu o outro. – E me desculpe por isso. Tomara que fique melhor sem demoras.
- Não foi nada. – Respondeu Fridge. – É divertido. As batalhas são divertidas. E as marcas que elas deixam são as provas para mostrar aos seus sucessores.
E ele riu da mesma forma de antes, com seus enormes caninos. Matt o advertiu para descansar e logo saiu andando. Parecia que eram os últimos do andar térreo. Pegou as escadas laterais e foi subindo, com o piso de madeira rangendo. Na terceira cama estava Sebastian. Ele estava consciente, mas parecia bastante fraco.
- Sebby – Iniciou. – Eu nem tive tempo de te agradecer. Se você não aparecesse naquela hora, eu nunca teria vencido.
- Não foi nada. – Ele ainda era bem simples. Apontou para os videogames e outros objetos tecnológicos. – Eu ainda tenho com o que me divertir.
- Sabe... Eu queria saber mais sobre a história daqui... Sobre Anúbis, entende? – Questionou Matt. Ele também queria perguntar sobre a tal outra profecia que Fletch havia mencionado para Zero, mas suspeitou que o jovem não soubesse.
- Bem, vou contar o que tenho conhecimento. – Começou ele. – Eu nasci em Namitsu Town. Era como um garoto prodígio. Toda a família tinha orgulho de mim por minha inteligência e o jeito perfeito com o qual eu mexia com máquinas. Mas... Há dois anos, quando atingi os catorze de idade, meus poderes se ativaram. Meus pais foram atacados por bandidos e eu fui tomado pelo espírito de Raichu. Acabei matando os criminosos, mas não antes deles fazerem o mesmo com meus progenitores. Meu pai tinha se metido em uma encrenca e acabou daquela forma. Depois daquilo, eu fui navegando sozinho pelas ilhas. Passei por Metala Town, onde encontrei Harry e Percy, que já tinham seus poderes. Continuamos navegando até que achamos Red. Ele então nos avisou sobre um possível problema que estaria para acontecer. E foi aí que fomos trazidos para cá. O acampamento estava completamente vazio, apenas as cabanas e todo tipo de suprimento. Edward chegou logo depois, porém veio sozinho, sem que ninguém o ajudasse, fugindo de um membro do Templo. Após um ano, Heart e Megumi chegaram, tendo sido salvos por Red também.
- Espere. – Interrompeu Matt. – Isso não é meio suspeito? Red estava ajudando a todos para que pudessem chegar aqui.
- E foi o mesmo com Edward. – Haato não estava muito longe. Estava apenas escutando até então. – Aquele cara era estranho.
- Também acho. – Afirmou Sebastian. – Logo depois disso, Anúbis e Akemi chegaram. Não passou muito e ela foi nomeada monitora, graças à pirâmide. Mas ele, por sua vez, sumiu durante um mês, levando o pingente junto. Ficamos um pouco inseguros, pois o objeto é que cria o campo de força em volta daqui. E tudo piorou quando o velho voltou, sem a pirâmide. Passamos por todo tipo de coisa durante os dez meses seguintes. Foi aí que você apareceu.
- De fato. – Concordou Heart. Matt ficou olhando os dois. Que tipo de mistério bizarro estava sendo escondido nessa história? Era uma pena que nenhum dos jovens a sua frente sabia.
- É, acho que estou indo. Volto a ver vocês assim que... Assim que conseguir informações sobre o Templo. – Ele escondia suas verdadeiras razões. Não queria nenhuma informação sobre a organização. Queria mesmo era resgatar seu pai, e sabia que ia conseguir isso indo até lá.
- Eu estarei esperando! – Exclamou Sebastian, tentando forçar seu rosto exausto a formar um sorriso.
- Boa sorte, novato. – O loiro ainda era bem antipático. Mas Matt sabia que tinha conseguido com que este se importasse, mesmo não demonstrando.
~X~
Enquanto ia em direção ao lago, o Soul Keeper se encontrou com Leaf. Ela dizia estar vindo da entrada do acampamento para se despedir de Dragonite e Altaria, os quais ela tinha se apegado no período que ficou ali, principalmente o segundo.
Quando chegaram, Ozzy estava bocejando e Neo colocava suas malas no barco. Não demorou muito e todos eles já estavam dentro. Anúbis conversava com eles da margem, mas Akemi não era vista em local algum.
- Garotos, chegou a hora. – Contestava com alegria. – Peço para que liberem seus pokémons, caso queiram levá-los.
E assim Maroon, Sentret, Weezing e Karrablast estavam liberados. A equipe estava completa. Ou melhor, quase completa. Um ruído fino acertou os ouvidos dos heróis. Em meio aos céus apareceu uma bela ave azul com penugens brancas, como uma nuvem. Era Altaria. Parecia que ele estava querendo os ajudar. Leaf tinha mesmo esse talento de criar amigos e fazê-los se importarem com ela tão facilmente.
Ozzy foi até a cabine do piloto e pegou no reme. Pelo jeito, Anúbis tinha o ensinado como operar a embarcação. E em pouco tempo ela saiu do lugar. Os jovens estavam saindo para a maior aventura de suas vidas. E Matt apenas observava o acampamento e o senhor que os olhava se afastando. Achava que não ia ver aquele lugar novamente. Ver Anúbis novamente. Ver Akemi novamente. E ele realmente não ia. Pelo menos, não da mesma forma.
Continua...
Capítulo 6 - Na Ilha de Prata.
Última edição por cbm em Ter 12 Fev 2013 - 19:27, editado 1 vez(es)
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nem creio que eu que fiz essa sign
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Re: Walking
Obrigado feno do faroeste. Seus comentários são muito construtivos para mim. Neste capítulo temos várias revelações, descobrimos que está por trás do Templo e finalmente a batalha final começa. Bem, os próximos episódios com certeza terão bastante ação, então estejam prontos. 2bjo pros que leem e não comentam.
Matt não havia conseguido dormir desde a partida do acampamento em Rocalunis. Já estavam na metade do caminho, tendo passado por toda a costa sul da ilha Sunafa, a maior de todas. Infelizmente não iriam passar em Funnysh City, a cidade da diversão. Jogos, música, shows, todo tipo de entretenimento era encontrado lá. E tudo no meio do deserto de Burido. Bem, essa seria a parte boa, não terem que sofrer com o calor.
Estavam agora passando bem perto de Caburn, a ilha com um vulcão. Dizem que ele entra em erupção de sete em sete dias, sendo que no momento ele parecia bem calmo. De qualquer forma, marcas de derretimento podiam ser vistas de longe no terreno.
Se as lendas fossem verdadeiras, o barco provavelmente passaria bem perto de Forbidden Island em breve, a ilha que fica invisível. Estaria no caminho até a Ilha de Prata. Mas nada pode ser confirmado sobre o assunto.
O garoto estava na popa do barco. Todos os cinco Pokémon tinham sido recolhidos por seus donos, já que com certeza iriam ocupar muito espaço. Matt questionava os versos da profecia. A batalha final poderá ganhar. Isso significava uma batalha contra o Templo. Mas não era para que isso acontecesse. Caso ao seu antigo inimigo se aliar. Antigo inimigo? O único a se encaixar nessa descrição era Heart, mas esse agora descansava em uma cama de enfermaria. Mas os últimos versos eram os piores: Ele iria descobrir um terrível segredo e ver tudo o que acredita ruir.
Mas nada disso dava pistas sobre o seu pai. Quem sabe a outra profecia, aquela a qual Zero se referia, não tivesse algo a ver com isso? E essa relação entre Red e Anúbis... O Templo... Os doze números necessários para alguma coisa.
Matt resolveu deixar seus pensamentos de lado e foi até a parte de baixo da embarcação, onde Leaf e Neo já dormiam. Ozzy continuava firme tomando conta da direção. O Soul Keeper ficou apenas observando seus amigos dormirem, especificamente Leaf, quando caiu no sono.
– Acorde, Matt! – Disse Red. – Não temos muito tempo!
O garoto levantou e então percebeu que não estava no navio. Estava em algum lugar que mais parecia um quarto sem teto ou paredes. Uma sala infinita, com o chão tomado por névoa.
– Onde eu estou? – Perguntou Matt.
– Não se preocupe, está bem. – Disse uma figura saindo das sombras. Logo ela se revelou como Fletch. Em seguida surgiram o professor Louis, quatro figuras que ele desconhecia e por último... O garoto engoliu em seco. Com as mãos agarradas na perna de um dos desconhecidos estava um pequeno garotinho com um olhar de dó. Matt sabia seu nome. Era Joe.
– Mas o quê...?
– Matt, não há tempo! – Red repetiu. – Eu sei que deve ser um choque ver a todos nós novamente. Nós somos os oito que foram usados pelo Ritual dos 12 até agora.
– Mas Joe... O Professor! E Fletch! Não foi Zero que a matou? Ele trabalha para o Templo? – Eram muitas perguntas para a cabeça de Matt.
– Não, ele não está. Ele odeia o Templo ainda mais do que você. – O professor disse logo de cara. – Deixe-me contar essa história. O homem por trás do Templo se chama Julian, antigamente Professor Julian. Eu e ele éramos amigos de infância e juntos estudamos muito o assunto dos Soul Keepers. Mas... Ele era obcecado pelo mal. Ele queria se tornar o mais poderoso Soul Keeper e controlar o mundo. Ele simplesmente não entendia que o Pokémon escolhia o seu Soul Keeper, e não o contrário.
– Mas qual Pokémon ele queria ser? – Perguntou Matt. O garoto ainda estava sentado, olhando em volta, principalmente para Joe. Imaginava como ele seria se tivesse vivido mais alguns anos.
– Ele queria ser o lorde do Mundo da Distorção. Giratina. E foi por isso que ele começou a matar todos nós desta forma. É dito que aquele que juntar 12 sacrifícios e abrir o portão para o Mundo da Distorção se tornará o Soul Keeper de Giratina. – Disse Louis.
– Então esse é o plano? Mas por que ele escolheu vocês? E o que Zero tem a ver com isso? – Matt continuou questionando.
– Não sei se teremos tempo o suficiente para responder todas as perguntas, Matt, já que só conseguimos conversar com você por este sonho. – Fletch começou a dizer. – Mas preste atenção. Zero foi o projeto de Julian e Louis, o Soul Keeper de Ditto. Eles forçaram o garoto quando ainda era bem pequeno a se tornar um Soul Keeper Superior.
– Mas as coisas saíram do controle e então prenderam o garoto. – Disse Red. Era possível ver Julian se encolhendo sem sair do lugar.
– Entende agora por que ele detesta tanto Julian? O cientista queria fazê-lo uma versão artificial de seu Soul Keeper de Giratina, usando a transformação do Ditto. – Falou um dos homens. Foi então que Matt percebeu quem eles eram. A falecida Elite dos 4 de Mytho.
– Ele nos escolheu por duas razões. A primeira, nós tivemos coragem. Apenas os corajosos poderiam ser sacrificados. E a segunda razão, nós somos humanos. Alguém sem poderes se opondo a uma força maior, apenas esses poderiam servir de sacrifício. – Fletch disse, apontando para o homem que tinha acabado de falar. – Esse é Archorus, o homem que salvou seu amigo Heart em Funnysh e acabou falecendo naquela batalha. Em sequência temos Rukazu, Rillow e, o único que você deve conhecer...
– Gust. – Matt completou. Ele era o pai de Joe. Então tudo fazia sentido. Todos os oito falecidos tiveram a coragem de enfrentar uma situação que parecia estar acima de seus limites. – Mas... E a profecia? O que ela quer dizer?
– Nós não sabemos, Matt. Mas lembre-se que o futuro nunca está completamente preciso. – Disse Rillow. Ele parecia ser um homem realmente sério e inteligente. Seu óculos parecia ser perfeitamente posicionado na parte superior do nariz.
Um ruído começou a ecoar pelo local.
– Nosso tempo está acabando. – Disse Gust, olhando em volta.
– Ande logo, querida, o mais importante. – Disse Rukazu, que indicava ser o marido de Fletch. Realmente os seus traços lembravam muito os de Neo.
– Certo, certo. Já lhe explicamos o Ritual dos 12, o Projeto Zero, bem... Matt, depois do primeiro assassinato, – Fletch fez um leve gesto em direção a Joe. – Julian se livrou de todos os seus subordinados humanos e montou um grupo de Soul Keepers. Vocês correrão um grande perigo na Ilha de Prata.
– Eu entendo...
– Não! Não entende! – Disse Archorus. – Julian está em um nível muito superior ao seu. Os únicos que podem derrotá-lo são Anúbis e o seu pai. Ou... Ou sua mãe.
Uma rachadura apareceu no chão e de repente tudo começou a tremer. Matt finalmente tinha se lembrado de sua mãe. Aquilo queria dizer que... Que ela não estava morta. Que talvez ela ainda tentasse combater O Templo.
– Matt, tenha cuidado! – Disse Fletch. – E saiba de uma coisa! O detetive Tetsuya, que todos acreditam ser um justiceiro e estar combatendo O Templo, é na verdade Julian disfarçado.
Matt o conhecia, é claro. Todos já tinham ouvido falar do homem mais agradável de Mytho, aquele que tentava sempre fazer o bem. Era inacreditável que ele podia ser Julian ao mesmo tempo.
O lugar estava definitivamente em ruínas. Tudo se despedaçava rapidamente.
– Matt! – Gritou Joe, se soltando de seu pai e correndo até o amigo. Os dois se abraçaram e logo Matt percebeu que o outro estava agora com a sua idade. Os dois se soltaram. Joe sorria com seus dentes brancos. – Eu sinto sua falta.
E lágrimas escorreram de seus olhos. Seu corpo começou a se desfazer, virando poeira. Matt tentou segurá-lo, mas o garoto apenas esvaiu-se em suas mãos.
– Estarei sempre ao seu lado. – Foi a última coisa que Matt conseguiu ouvir. Logo não só Joe, mas todos os outros haviam desaparecido. Ele estava acordando.
Ao contrário do que pensou, Matt não acordou com um susto. Ele estava na verdade bem mais leve. Olhou ao redor na cabine e apenas Neo estava ali, dormindo. Podia sentir que o barco ainda estava se mexendo.
Ele subiu as escadas e logo viu Leaf olhando o horizonte, segurando a grade na beirada da popa. Matt não demorou muito e foi até ela. Ele não podia se segurar, contou tudo para ela, já que era sua melhor amiga. Falou sobre o sonho e seu reencontro com Joe. A garota não se segurou e começou a chorar. Tudo aquilo era chocante demais até para ela.
Os dois se abraçaram. Algo impulsionou Matt e ele não foi capaz de controlar sua vontade. Ele a beijou, e ela retribuiu o beijo, mesmo um pouco assustada. O garoto então se virou e a prendeu na parede externa da cabine. Eles ficaram ali por um bom tempo. Era algo que ambos estavam segurando por um longo período.
– Matt, eu... – Ela começou a dizer assim que eles se soltaram, mas ele apenas colocou o dedo em sua boca.
– Não fale nada. – E ele apenas a beijou de novo. Não tinha aquele fogo que o beijo de Akemi tinha. Era algo diferente. Algo mais aconchegante. Era simplesmente... Leaf.
Após trinta e seis horas de viagem, Ozzy finalmente anunciou que eles estavam chegando à Ilha de Prata. Havia demorado muito, mas parecia que tudo estava indo para um fim próximo.
A Ilha de Prata brilhava no meio do mar. Realmente os vastos campos secos, as árvores desgastadas e os morros pareciam ser todos feitos de um metal brilhante e reluzente. Mas o mais estranho era que em um raio de poucos quilômetros havia um amontoado de nuvens rosadas flutuando sem sair do lugar.
– Acho que vocês sabem onde temos que ir. – Disse Ozzy. Leaf logo liberou Altaria e todos montaram em cima dele, que aguentou facilmente.
Não foi uma viagem muito longa, já que o Pokémon Dragão voava em alta velocidade, mas Matt sentia uma mistura de medo e animação dentro de si mesmo. Ele queria derrotar todos aqueles idiotas e fazê-los pagar por tudo.
O que encontraram em baixo das nuvens foi um grande castelo branco, o qual tinha como única entrada um grande portão de madeira.
– Temos alguma opção? – Perguntou Neo.
– Parece que não. – Disse Matt, pisando firme e indo em direção à entrada do castelo.
– Matt! Nós não deveríamos mandar uma mensagem para Anúbis ou algo do tipo? – Perguntou Ozzy. Ele parecia cansado por não ter dormido. Na verdade todos estavam desgastados por suas situações na viagem.
– Eu vim aqui para destruí-los. – Disse Matt, virando-se para o portão novamente. – E se algum de vocês quiser vir comigo, que venha.
O garoto começou a dar passos pesados e rápidos.
– Por mim tudo bem. – Disse Neo, indo logo atrás. Matt contou para ele e Ozzy todo o seu sonho depois. O garoto tinha muitos motivos para odiar O Templo ainda mais do que Matt.
Os outros dois não se mexeram por um instante. Leaf então recolheu Altaria e foi dando passinhos rápidos atrás de Matt.
– Bem, vamos então. – Ozzy se rendeu à maioria.
Os garotos estavam com muito medo, mas todos depositavam suas vidas em Matt, ainda sabendo que segundo a profecia, um deles não iria retornar.
Matt segurou firme na maçaneta. Parou um tempo para pensar antes de abrir, mas logo a girou. E quando a porta se abriu, eles foram atacados.
Capítulo 6 - Na Ilha de Prata.
Matt não havia conseguido dormir desde a partida do acampamento em Rocalunis. Já estavam na metade do caminho, tendo passado por toda a costa sul da ilha Sunafa, a maior de todas. Infelizmente não iriam passar em Funnysh City, a cidade da diversão. Jogos, música, shows, todo tipo de entretenimento era encontrado lá. E tudo no meio do deserto de Burido. Bem, essa seria a parte boa, não terem que sofrer com o calor.
Estavam agora passando bem perto de Caburn, a ilha com um vulcão. Dizem que ele entra em erupção de sete em sete dias, sendo que no momento ele parecia bem calmo. De qualquer forma, marcas de derretimento podiam ser vistas de longe no terreno.
Se as lendas fossem verdadeiras, o barco provavelmente passaria bem perto de Forbidden Island em breve, a ilha que fica invisível. Estaria no caminho até a Ilha de Prata. Mas nada pode ser confirmado sobre o assunto.
O garoto estava na popa do barco. Todos os cinco Pokémon tinham sido recolhidos por seus donos, já que com certeza iriam ocupar muito espaço. Matt questionava os versos da profecia. A batalha final poderá ganhar. Isso significava uma batalha contra o Templo. Mas não era para que isso acontecesse. Caso ao seu antigo inimigo se aliar. Antigo inimigo? O único a se encaixar nessa descrição era Heart, mas esse agora descansava em uma cama de enfermaria. Mas os últimos versos eram os piores: Ele iria descobrir um terrível segredo e ver tudo o que acredita ruir.
Mas nada disso dava pistas sobre o seu pai. Quem sabe a outra profecia, aquela a qual Zero se referia, não tivesse algo a ver com isso? E essa relação entre Red e Anúbis... O Templo... Os doze números necessários para alguma coisa.
Matt resolveu deixar seus pensamentos de lado e foi até a parte de baixo da embarcação, onde Leaf e Neo já dormiam. Ozzy continuava firme tomando conta da direção. O Soul Keeper ficou apenas observando seus amigos dormirem, especificamente Leaf, quando caiu no sono.
– Acorde, Matt! – Disse Red. – Não temos muito tempo!
O garoto levantou e então percebeu que não estava no navio. Estava em algum lugar que mais parecia um quarto sem teto ou paredes. Uma sala infinita, com o chão tomado por névoa.
– Onde eu estou? – Perguntou Matt.
– Não se preocupe, está bem. – Disse uma figura saindo das sombras. Logo ela se revelou como Fletch. Em seguida surgiram o professor Louis, quatro figuras que ele desconhecia e por último... O garoto engoliu em seco. Com as mãos agarradas na perna de um dos desconhecidos estava um pequeno garotinho com um olhar de dó. Matt sabia seu nome. Era Joe.
– Mas o quê...?
– Matt, não há tempo! – Red repetiu. – Eu sei que deve ser um choque ver a todos nós novamente. Nós somos os oito que foram usados pelo Ritual dos 12 até agora.
– Mas Joe... O Professor! E Fletch! Não foi Zero que a matou? Ele trabalha para o Templo? – Eram muitas perguntas para a cabeça de Matt.
– Não, ele não está. Ele odeia o Templo ainda mais do que você. – O professor disse logo de cara. – Deixe-me contar essa história. O homem por trás do Templo se chama Julian, antigamente Professor Julian. Eu e ele éramos amigos de infância e juntos estudamos muito o assunto dos Soul Keepers. Mas... Ele era obcecado pelo mal. Ele queria se tornar o mais poderoso Soul Keeper e controlar o mundo. Ele simplesmente não entendia que o Pokémon escolhia o seu Soul Keeper, e não o contrário.
– Mas qual Pokémon ele queria ser? – Perguntou Matt. O garoto ainda estava sentado, olhando em volta, principalmente para Joe. Imaginava como ele seria se tivesse vivido mais alguns anos.
– Ele queria ser o lorde do Mundo da Distorção. Giratina. E foi por isso que ele começou a matar todos nós desta forma. É dito que aquele que juntar 12 sacrifícios e abrir o portão para o Mundo da Distorção se tornará o Soul Keeper de Giratina. – Disse Louis.
– Então esse é o plano? Mas por que ele escolheu vocês? E o que Zero tem a ver com isso? – Matt continuou questionando.
– Não sei se teremos tempo o suficiente para responder todas as perguntas, Matt, já que só conseguimos conversar com você por este sonho. – Fletch começou a dizer. – Mas preste atenção. Zero foi o projeto de Julian e Louis, o Soul Keeper de Ditto. Eles forçaram o garoto quando ainda era bem pequeno a se tornar um Soul Keeper Superior.
– Mas as coisas saíram do controle e então prenderam o garoto. – Disse Red. Era possível ver Julian se encolhendo sem sair do lugar.
– Entende agora por que ele detesta tanto Julian? O cientista queria fazê-lo uma versão artificial de seu Soul Keeper de Giratina, usando a transformação do Ditto. – Falou um dos homens. Foi então que Matt percebeu quem eles eram. A falecida Elite dos 4 de Mytho.
– Ele nos escolheu por duas razões. A primeira, nós tivemos coragem. Apenas os corajosos poderiam ser sacrificados. E a segunda razão, nós somos humanos. Alguém sem poderes se opondo a uma força maior, apenas esses poderiam servir de sacrifício. – Fletch disse, apontando para o homem que tinha acabado de falar. – Esse é Archorus, o homem que salvou seu amigo Heart em Funnysh e acabou falecendo naquela batalha. Em sequência temos Rukazu, Rillow e, o único que você deve conhecer...
– Gust. – Matt completou. Ele era o pai de Joe. Então tudo fazia sentido. Todos os oito falecidos tiveram a coragem de enfrentar uma situação que parecia estar acima de seus limites. – Mas... E a profecia? O que ela quer dizer?
– Nós não sabemos, Matt. Mas lembre-se que o futuro nunca está completamente preciso. – Disse Rillow. Ele parecia ser um homem realmente sério e inteligente. Seu óculos parecia ser perfeitamente posicionado na parte superior do nariz.
Um ruído começou a ecoar pelo local.
– Nosso tempo está acabando. – Disse Gust, olhando em volta.
– Ande logo, querida, o mais importante. – Disse Rukazu, que indicava ser o marido de Fletch. Realmente os seus traços lembravam muito os de Neo.
– Certo, certo. Já lhe explicamos o Ritual dos 12, o Projeto Zero, bem... Matt, depois do primeiro assassinato, – Fletch fez um leve gesto em direção a Joe. – Julian se livrou de todos os seus subordinados humanos e montou um grupo de Soul Keepers. Vocês correrão um grande perigo na Ilha de Prata.
– Eu entendo...
– Não! Não entende! – Disse Archorus. – Julian está em um nível muito superior ao seu. Os únicos que podem derrotá-lo são Anúbis e o seu pai. Ou... Ou sua mãe.
Uma rachadura apareceu no chão e de repente tudo começou a tremer. Matt finalmente tinha se lembrado de sua mãe. Aquilo queria dizer que... Que ela não estava morta. Que talvez ela ainda tentasse combater O Templo.
– Matt, tenha cuidado! – Disse Fletch. – E saiba de uma coisa! O detetive Tetsuya, que todos acreditam ser um justiceiro e estar combatendo O Templo, é na verdade Julian disfarçado.
Matt o conhecia, é claro. Todos já tinham ouvido falar do homem mais agradável de Mytho, aquele que tentava sempre fazer o bem. Era inacreditável que ele podia ser Julian ao mesmo tempo.
O lugar estava definitivamente em ruínas. Tudo se despedaçava rapidamente.
– Matt! – Gritou Joe, se soltando de seu pai e correndo até o amigo. Os dois se abraçaram e logo Matt percebeu que o outro estava agora com a sua idade. Os dois se soltaram. Joe sorria com seus dentes brancos. – Eu sinto sua falta.
E lágrimas escorreram de seus olhos. Seu corpo começou a se desfazer, virando poeira. Matt tentou segurá-lo, mas o garoto apenas esvaiu-se em suas mãos.
– Estarei sempre ao seu lado. – Foi a última coisa que Matt conseguiu ouvir. Logo não só Joe, mas todos os outros haviam desaparecido. Ele estava acordando.
Ao contrário do que pensou, Matt não acordou com um susto. Ele estava na verdade bem mais leve. Olhou ao redor na cabine e apenas Neo estava ali, dormindo. Podia sentir que o barco ainda estava se mexendo.
Ele subiu as escadas e logo viu Leaf olhando o horizonte, segurando a grade na beirada da popa. Matt não demorou muito e foi até ela. Ele não podia se segurar, contou tudo para ela, já que era sua melhor amiga. Falou sobre o sonho e seu reencontro com Joe. A garota não se segurou e começou a chorar. Tudo aquilo era chocante demais até para ela.
Os dois se abraçaram. Algo impulsionou Matt e ele não foi capaz de controlar sua vontade. Ele a beijou, e ela retribuiu o beijo, mesmo um pouco assustada. O garoto então se virou e a prendeu na parede externa da cabine. Eles ficaram ali por um bom tempo. Era algo que ambos estavam segurando por um longo período.
– Matt, eu... – Ela começou a dizer assim que eles se soltaram, mas ele apenas colocou o dedo em sua boca.
– Não fale nada. – E ele apenas a beijou de novo. Não tinha aquele fogo que o beijo de Akemi tinha. Era algo diferente. Algo mais aconchegante. Era simplesmente... Leaf.
~X~
Após trinta e seis horas de viagem, Ozzy finalmente anunciou que eles estavam chegando à Ilha de Prata. Havia demorado muito, mas parecia que tudo estava indo para um fim próximo.
A Ilha de Prata brilhava no meio do mar. Realmente os vastos campos secos, as árvores desgastadas e os morros pareciam ser todos feitos de um metal brilhante e reluzente. Mas o mais estranho era que em um raio de poucos quilômetros havia um amontoado de nuvens rosadas flutuando sem sair do lugar.
– Acho que vocês sabem onde temos que ir. – Disse Ozzy. Leaf logo liberou Altaria e todos montaram em cima dele, que aguentou facilmente.
Não foi uma viagem muito longa, já que o Pokémon Dragão voava em alta velocidade, mas Matt sentia uma mistura de medo e animação dentro de si mesmo. Ele queria derrotar todos aqueles idiotas e fazê-los pagar por tudo.
O que encontraram em baixo das nuvens foi um grande castelo branco, o qual tinha como única entrada um grande portão de madeira.
– Temos alguma opção? – Perguntou Neo.
– Parece que não. – Disse Matt, pisando firme e indo em direção à entrada do castelo.
– Matt! Nós não deveríamos mandar uma mensagem para Anúbis ou algo do tipo? – Perguntou Ozzy. Ele parecia cansado por não ter dormido. Na verdade todos estavam desgastados por suas situações na viagem.
– Eu vim aqui para destruí-los. – Disse Matt, virando-se para o portão novamente. – E se algum de vocês quiser vir comigo, que venha.
O garoto começou a dar passos pesados e rápidos.
– Por mim tudo bem. – Disse Neo, indo logo atrás. Matt contou para ele e Ozzy todo o seu sonho depois. O garoto tinha muitos motivos para odiar O Templo ainda mais do que Matt.
Os outros dois não se mexeram por um instante. Leaf então recolheu Altaria e foi dando passinhos rápidos atrás de Matt.
– Bem, vamos então. – Ozzy se rendeu à maioria.
Os garotos estavam com muito medo, mas todos depositavam suas vidas em Matt, ainda sabendo que segundo a profecia, um deles não iria retornar.
Matt segurou firme na maçaneta. Parou um tempo para pensar antes de abrir, mas logo a girou. E quando a porta se abriu, eles foram atacados.
Continua...
Capítulo 7 - O exército inimigo.
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nem creio que eu que fiz essa sign
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Frase pessoal : cursando terceiro ano
Re: Walking
Muito bem, sei que ninguém tá lendo mesmo. Mas apenas não queria que essa fic acabasse não terminada. Por isso postarei um epílogo com tudo o que acontece no final.
Depois da porta havia um bando de Liepards. O grupo inteiro luta com eles, mas no fina eles percebem que Matt deve seguir em frente. Ele enfrenta Kraken, um Gijinka de Floatzel, na próxima sala e o derrota rapidamente. Akemi surge em seguida e diz que vai ajudá-lo, assim como Anúbis, que foi enfrentar Julian diretamente. Akemi então luta com Buzz, uma Gijinka de Ninjask, e a oponente acaba morrendo soterrada. Eis que surgem os Gold Duo, Lux e Den, Gijinkas de Mawile e Garchomp, respectivamente, e cada um ataca um grupo. Neo descobre o seu Gijinka de Phanpy e com dificuldade derrota Lux, mas todos os seus amigos são derrotados no meio-tempo. Akemi é derrotada por Den, que por sua vez é derrotado por Matt, que vai em frente. Ao passar para a próxima sala, o garoto encontra um precipício e faz amizade com Boomboom, um Rapidash Shiny que tem a habilidade de voar. Com a ajuda dele ele passa para o outro lado. O castelo então entra em ruínas e começa a sucumbir. Matt conversa com Den e o convence a tirar a todos do local, os humanos e pokémons.
A Batalha Final:
Com todos esperando do lado de fora do castelo, Matt captura Boomboom com uma pokébola para que ele fique seguro. Na última sala, Matt tem que lutar com Anúbis, que aparentemente está sendo controlado mentalmente. Zero então aparece e a profecia começa a fazer sentido. Anúbis na verdade é Julian, que é o Gijinka de Giratina, é Tetsuya e o mais tenebroso: é o pai de Matt. Ele revela que seu plano está quase completo e ele só precisa de mais um humano e um Gijinka. Ele revela Leaf e a mãe de Matt, que estão presas, e ele deverá escolher qual das duas salvar. Ele escolhe Leaf e vê sua mãe perecer. Então Julian tenta atacar Leaf, mas Matt o impede. O garoto então libera todo o seu poder e vira um Gijinka Superior, quase matando o seu pai. Mas no momento final ele não tem coragem e é o mais velho que quase o mata, mas Akemi entra em sua frente e se sacrifica por ele, morrendo. É então que o Portão para o Distortion World se abre e os dois lutam intensamente, sendo que Zero usa seus poderes de Ditto e auxilia Matt, sendo o antigo inimigo da profecia. Mas mesmo assim o garoto do projeto é derrotado e mais uma vez Julian está prestes a matar Matt. Leaf então aparece e mostra que agora é a Gijinka de Palkia. Matt e Leaf combinam os seus poderes e derrotam Julian de uma vez por todas, destruindo o Distortion World no processo, com todos voltando para as ruínas do castelo. Eles então voltam para o acampamento (com Lux, Den, Kraken e Zero), e começam a chamá-lo de Acampamento Johanne (o nome da mãe de Matt) no lugar de Acampamento Anúbis.
O Acampamento Johanne cresceu muito e agora é um ótimo lar tanto para Soul Keepers quanto para treinadores.
Matt e Leaf se casaram e tiveram quatro filhos. Os garotos Red Landis, Joe Landis, Julian Landis e a garota Akemi Landis.
Zero se casal com uma bela mulher chamada Jennel Pluff, e eles tiveram gêmeos idênticos, Palk e Dial.
Ozzy se casou com a filha de seu antigo carcereiro, Teki Thomas, e eles tiveram apenas um filho, Nialll Nikon.
Neo se casou com Lux e eles tiveram três garotas. Fletch Longway II, Rose Longway e Mary Longway.
Percy se casou com uma mulher chamada Jane Hampkin e teve um filho, Sebastian Hillborn.
Harry se casou com uma mulher chamada Demetria Harris e eles tiveram um casal, Hope Hillborn e Albus Hillborn.
Sebastian se casou com uma mulher chamada Kelly Tork e eles tiveram um filho, Retter Blacksmith. Ele ficou um bom tempo sem falar com Matt, já que nutria uma paixão secreta por Akemi. Desde sua morte ele nunca mais foi o mesmo.
Edward se casou com Megumi e eles tiveram gêmeas e mais um garoto, Jun e Jin Fridge e Heart Fridge.
Heart nunca se casou, mas ajudou a treinar várias das crianças do Acampamento ao longo dos anos.
Os Liepards ainda vivem no Acampamento. Dragonite agora pertence à Matt. Todos os outros Pokémon continuaram com seus donos também, e evoluíram. Matt tem agora Ambipom, Rapidash e Dragonite. Leaf tem Furret e Altaria. Neo continuou com Karrablast, mas capturou um Liepard. Ozzy continuou com apenas Weezing.
Kraken e Den também nunca se casaram. O primeiro se revelou rico e investiu muito no acampamento, enquanto o segundo se tornou um viajante, aparecendo de tempos em tempos para cumprimentar os amigos.
Os espíritos que foram sacrificados já descansam em paz.
E, o mais importante, a tia-avó rabugenta de Leaf já passou dessa pra melhor.
Então, sei que esse texto não foi nem um pouco interessante nem nada, mas eu tenho minhas razões. Eu me apaixonei por essa história que tinha criado, mas a minha saída da PM não fez muito bem ao desenvolvimento. Os poucos leitores que eu tinha não puderam mais acompanhar, e creio que não conquistei nenhum novo. E simplesmente me desmotivei. Não tinha mais vontade alguma de continuar isso aqui. Mas eu precisava. Pelo menos contar a vocês o que aconteceu, o porquê da profecia e se algum dia esses pobres coitados iam ter um final feliz. E bem, aí está. Tiveram algumas mortes e traumas, mas garanto que eles estão felizes.
Só tenho a agradecer por todos que comentaram nesta fic e que me apoiaram com ela, desde que eu comecei no fim de 2011 até agora. Realmente só tenho a agradecer. Qualquer FFM que esteja on, essa fic está completa e já pode ser mandada para a Biblioteca.
Obrigado e até a nossa próxima aventura o//
Resumo dos eventos na Ilha de Prata
Depois da porta havia um bando de Liepards. O grupo inteiro luta com eles, mas no fina eles percebem que Matt deve seguir em frente. Ele enfrenta Kraken, um Gijinka de Floatzel, na próxima sala e o derrota rapidamente. Akemi surge em seguida e diz que vai ajudá-lo, assim como Anúbis, que foi enfrentar Julian diretamente. Akemi então luta com Buzz, uma Gijinka de Ninjask, e a oponente acaba morrendo soterrada. Eis que surgem os Gold Duo, Lux e Den, Gijinkas de Mawile e Garchomp, respectivamente, e cada um ataca um grupo. Neo descobre o seu Gijinka de Phanpy e com dificuldade derrota Lux, mas todos os seus amigos são derrotados no meio-tempo. Akemi é derrotada por Den, que por sua vez é derrotado por Matt, que vai em frente. Ao passar para a próxima sala, o garoto encontra um precipício e faz amizade com Boomboom, um Rapidash Shiny que tem a habilidade de voar. Com a ajuda dele ele passa para o outro lado. O castelo então entra em ruínas e começa a sucumbir. Matt conversa com Den e o convence a tirar a todos do local, os humanos e pokémons.
A Batalha Final:
Com todos esperando do lado de fora do castelo, Matt captura Boomboom com uma pokébola para que ele fique seguro. Na última sala, Matt tem que lutar com Anúbis, que aparentemente está sendo controlado mentalmente. Zero então aparece e a profecia começa a fazer sentido. Anúbis na verdade é Julian, que é o Gijinka de Giratina, é Tetsuya e o mais tenebroso: é o pai de Matt. Ele revela que seu plano está quase completo e ele só precisa de mais um humano e um Gijinka. Ele revela Leaf e a mãe de Matt, que estão presas, e ele deverá escolher qual das duas salvar. Ele escolhe Leaf e vê sua mãe perecer. Então Julian tenta atacar Leaf, mas Matt o impede. O garoto então libera todo o seu poder e vira um Gijinka Superior, quase matando o seu pai. Mas no momento final ele não tem coragem e é o mais velho que quase o mata, mas Akemi entra em sua frente e se sacrifica por ele, morrendo. É então que o Portão para o Distortion World se abre e os dois lutam intensamente, sendo que Zero usa seus poderes de Ditto e auxilia Matt, sendo o antigo inimigo da profecia. Mas mesmo assim o garoto do projeto é derrotado e mais uma vez Julian está prestes a matar Matt. Leaf então aparece e mostra que agora é a Gijinka de Palkia. Matt e Leaf combinam os seus poderes e derrotam Julian de uma vez por todas, destruindo o Distortion World no processo, com todos voltando para as ruínas do castelo. Eles então voltam para o acampamento (com Lux, Den, Kraken e Zero), e começam a chamá-lo de Acampamento Johanne (o nome da mãe de Matt) no lugar de Acampamento Anúbis.
Epílogo - 15 Anos Depois
O Acampamento Johanne cresceu muito e agora é um ótimo lar tanto para Soul Keepers quanto para treinadores.
Matt e Leaf se casaram e tiveram quatro filhos. Os garotos Red Landis, Joe Landis, Julian Landis e a garota Akemi Landis.
Zero se casal com uma bela mulher chamada Jennel Pluff, e eles tiveram gêmeos idênticos, Palk e Dial.
Ozzy se casou com a filha de seu antigo carcereiro, Teki Thomas, e eles tiveram apenas um filho, Nialll Nikon.
Neo se casou com Lux e eles tiveram três garotas. Fletch Longway II, Rose Longway e Mary Longway.
Percy se casou com uma mulher chamada Jane Hampkin e teve um filho, Sebastian Hillborn.
Harry se casou com uma mulher chamada Demetria Harris e eles tiveram um casal, Hope Hillborn e Albus Hillborn.
Sebastian se casou com uma mulher chamada Kelly Tork e eles tiveram um filho, Retter Blacksmith. Ele ficou um bom tempo sem falar com Matt, já que nutria uma paixão secreta por Akemi. Desde sua morte ele nunca mais foi o mesmo.
Edward se casou com Megumi e eles tiveram gêmeas e mais um garoto, Jun e Jin Fridge e Heart Fridge.
Heart nunca se casou, mas ajudou a treinar várias das crianças do Acampamento ao longo dos anos.
Os Liepards ainda vivem no Acampamento. Dragonite agora pertence à Matt. Todos os outros Pokémon continuaram com seus donos também, e evoluíram. Matt tem agora Ambipom, Rapidash e Dragonite. Leaf tem Furret e Altaria. Neo continuou com Karrablast, mas capturou um Liepard. Ozzy continuou com apenas Weezing.
Kraken e Den também nunca se casaram. O primeiro se revelou rico e investiu muito no acampamento, enquanto o segundo se tornou um viajante, aparecendo de tempos em tempos para cumprimentar os amigos.
Os espíritos que foram sacrificados já descansam em paz.
E, o mais importante, a tia-avó rabugenta de Leaf já passou dessa pra melhor.
Então, sei que esse texto não foi nem um pouco interessante nem nada, mas eu tenho minhas razões. Eu me apaixonei por essa história que tinha criado, mas a minha saída da PM não fez muito bem ao desenvolvimento. Os poucos leitores que eu tinha não puderam mais acompanhar, e creio que não conquistei nenhum novo. E simplesmente me desmotivei. Não tinha mais vontade alguma de continuar isso aqui. Mas eu precisava. Pelo menos contar a vocês o que aconteceu, o porquê da profecia e se algum dia esses pobres coitados iam ter um final feliz. E bem, aí está. Tiveram algumas mortes e traumas, mas garanto que eles estão felizes.
Só tenho a agradecer por todos que comentaram nesta fic e que me apoiaram com ela, desde que eu comecei no fim de 2011 até agora. Realmente só tenho a agradecer. Qualquer FFM que esteja on, essa fic está completa e já pode ser mandada para a Biblioteca.
Obrigado e até a nossa próxima aventura o//
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Frase pessoal : cursando terceiro ano
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