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Lost Daughter of Zeus

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Mensagem por Lizzy Qua 7 Mar 2012 - 18:52

Fiquei muito ausente da PM nos últimos meses e hoje por uma ironia do destino resolvi voltar. Há algumas semanas eu venho planejando uma fanfic baseada na historia mais perfeita que poderia existir "Percy Jackson". Depois de pensar muito resolvi compartilhar com vocês essa historia. Bem sinceramente eu espero que agrade a todos.


Sinopse:

Spoiler:

Avisos:
Spoiler:

Personagens:
Spoiler:

Episódios:

01 - Quando o Pesadelo Começou.
02 - A Missão
03 - A Chegada ao Acampamento
04 - Confusões na Arena





--x--

01 - Quando o Pesadelo Começou.

Millena

Antes de qualquer coisa deixe que eu me apresente, meu nome é Millena Sallen, mas todos me chamam de Mia, tenho doze anos e vivo com minha mãe e minha irmã em uma pequena cidade no norte do estado de Nevada, onde toda a economia vem da venda de produtos feitos em casa ou da venda de materiais produzidos pelas fazendas locais. Digamos que minha mãe é dona da maior fazenda da região e por conta disso minha família é totalmente conhecida. Bem de certo modo isso não é uma coisa muito boa quando o assunto sou eu, afinal vivo me metendo em confusões e tenho certeza que só não fui expulsa da única escola local, por causa da importância que minha mãe tem para a renda da cidade.

– Mia. – Falou Sophia enquanto me tirava de meus pensamentos.

Olhei para minha irmã, seus olhos esverdeados eram totalmente penetrantes e não tinha como não se render aos seus pedidos.

– Sim Sophia. – Falei para ela, enquanto colocava o livro que eu fingia ler segundos atrás sobre a mesa.

– Não precisa mais fingir ler esse livro, mamãe já foi acertar a venda dos produtos com o exportador. – Falou-me ela sorrindo.

Olhei para ela um pouco surpresa, mas logo percebi que ela estava apenas blefando, pois sabia que eu estava totalmente no mundo da lua e que se realmente estivesse lendo não tiraria os olhos do mesmo na primeira vez que ela me chamara.

– Eu não estava fingindo. – Falei tentando protestar, apesar de saber que certamente seria impossível.

– Se não estava fingindo, de que se tratava o livro? – Perguntou-me ela, com um ar superior.

Bem tenho que admitir que nessa hora ela conseguiu me desmascarar, mas como eu odeio perder, até mesmo para a pequena menininha de olhos verdes que estava parada em minha frente.

– Sophia anda logo o que você quer? – Perguntei tentando mudar de assunto rapidamente.

Percebi um sorriso vitorioso nos lábios de minha irmã, pronto eu estava perdida ela sabia que estava certa e agora iria me incomodar para o resto da vida.

– Vamos andar a cavalo daqui, meia hora. – Falou ela antes de sair correndo e parar ao lado da porta. – Esse livro fala sobre a segunda guerra mundial, caso a mamãe pergunte quando voltar.

Sophia sorriu e então saiu correndo, foi quando eu finalmente decidi ler alguma linha do tal livro e percebi que minha irmã estava certa, o livro se tratava mesmo sobre a segunda guerra mundial.

– Como ela sabia... – Falei para mim mesma enquanto dava um pequeno sorriso, era impressionante como aquela menina era totalmente inteligente.

Decidi então que seria melhor eu me arrumar e guardar o livro no seu lugar de destino, ou seja, na parte numeral da gigantesca biblioteca que minha mãe mantinha em casa, segundo ela aquele lugar seria muito útil para mim e para minha irmã, além de que meu avô foi um famoso escritor e por conta disso minha mãe sempre foi acostumada a ler diversos livros e quis passar essa mania para mim e para minha irmã.

Levantei-me e então andei em direção a estante que se localizava em uma sala afastada, procurando os numerais.

– Prontinho. – Falei assim que finalmente consegui encontrar o lugar aquedado para o livro que eu estava lendo.

– Mia. – Chamou-me minha irmã enquanto chegava correndo na sala de leitura, como eu e ela havíamos denominado.

Comecei a encarar minha irmã e logo percebi que algo estava errado.

– O que houve? – Perguntei enquanto corria em sua direção.

Antes mesmo que minha irmã pudesse responder, escutei um grande estrondo vindo de onde se localizavam os estábulos.

– Sophia, corra para cima e ligue para a mamãe. – Falei enquanto a empurrava em direção à escada. –Se tranque no quarto e só abre a porta quando eu disser.

Antes mesmo que minha irmã pudesse reclamar, outro grande estrondo pode ser ouvido.

– Vá agora. – Falei um pouco mais alto que deveria. Sophia abaixou a cabeça e então saiu correndo em direção a seu quarto.

Esperei até que minha irmã entrasse em seu quarto e então dei um longo suspiro e logo depois andei em direção à rua. Não sei exatamente o que uma menina de doze anos pode fazer em meio a uma explosão, mas Sophia necessitava de minha ajuda e se alguém tivesse que morrer ali naquele lugar e naquele dia que essa pessoa fosse eu.

Mais uma explosão pode ser ouvida, mas dessa vez ela parecia estar mais próxima, como se alguém estivesse destruindo tudo enquanto procurava alguma coisa. Corri em direção à rua, digamos que eu tecnicamente me arrependi quando coloquei o pé fora da porta.

Uma gigantesca criatura em forma de um demônio voou até minha frente, ao ver aquela gigantesca criatura se aproximando de mim, recuei dois míseros passos.

O mostro começou a se aproximar cada vez mais de mim, foi então que eu percebi que se começasse a cada vez mais recuar eu iria acabar fazendo a criatura perceber que havia outra pessoa.

– Ei seu mostrengo. – Falei enquanto saia correndo em direção aos estábulos que nesse momento não passavam de um monte de tabuas em chamas, com os cavalos correndo em todas as direções possíveis. – Vem me pegar.

– Não tente fugir, semideusa.

Semideusa? O que aquela criatura queria dizer com isso? Não tive muito tempo para pensar o que significava aquela historia, pois quando chego perto dos estábulos, vejo a criatura ali me esperando, com um sorriso assustador nos lábios.

Virei-me para trás para correr novamente e então vejo a criatura em forma de demônio ali parada em minha frente. Isso era simplesmente impossível, como aquela criatura poderia ser tão rápida, a não ser que.

– E então minha irmã quem terá a honra de matar? – Perguntou uma voz que vinha de trás de mim. O que significava que minha hipótese estava correta, não havia apenas um monstro, mas sim dois.

– Porque não as duas.

Eu estava simplesmente perdida. Como iria conseguir fugir de duas criaturas totalmente horrorosas e que ainda por cima sabem voar? Abaixei minha cabeça esperando que depois de me devorarem, elas fossem embora sem perceber que Sophia estava escondida dentro de nossa casa.

– Fácil de mais. – Falou um dos mostrengos enquanto se aproximava de mim. – O que você esta tramando filha dos deuses?

Não eu não poderia desistir daquela maneira, minha irmã precisava da minha ajuda e eu não iria deixar aquelas criaturas se aproximarem dela. Olhei discretamente para o chão, e então vi um pedaço do estabulo, certamente não iria conseguir matar os monstros com aquilo, mas pelo menos conseguiria tempo para levá-las para longe.

Ambas cada vez mais se aproximavam de mim, eu deveria ser rápida para pegar aquele pedaço de madeira, enfia-lo em um dos monstros e sair correndo em direção à estrada.

– Não tenha medo pequenina, não iremos lhe matar ainda, nosso senhor deseja conversar com você.

– Não podemos matá-la. – Falou um dos mostrengos enquanto se aproximava rapidamente de mim. – Mais isso não quer dizer que não podemos torturá-la.

Tudo aconteceu tão rápido, só me lembro de ter pegado rapidamente o pedaço de madeira e jogado na barriga do tal monstro, logo depois sai correndo, mas por uma gigantesca falta de sorte o outro monstro me esperava e quando me aproximei dele o mesmo me segurou por um dos braços.

– Você acha que pode ser mais esperta que nós? – Perguntou o monstro que eu deveria ter pelo menos deixado com algum hematoma, mas ali estava o mesmo parado como se aquele pedaço de madeira não tivesse feito nenhum arranhão.

Minha cara de surpresa certamente estava divertindo os monstros, pois eles não paravam de rir de mim.

– Você achou mesmo que esse material poderia nós matar? – Perguntou o mostro que deveria estar morto enquanto esmagava o pedaço de madeira que eu havia jogado no mesmo em milhares de pedaços.

– O que querem? – Perguntei enquanto me rebatia para tentar me livrar das garras daquele ser horroroso.

– Nosso mestre quer falar com você. – Falou a que me segurava, enquanto fincava suas unhas em meu pulso.

– E quem seria esse tal mestre? – Perguntei um pouco confusa.

– O senhor dos mortos e do mundo inferior. – Falou-me uma das mostrengas.

– Resumindo tudo o meu pai. – Falou uma voz vinda de trás do tal monstro que me segurava, virei meu rosto para tentar ver quem havia falado aquilo e então pude ver uma coisa avermelhada escorrendo por meu braço. Ótimo eu tenho pavor a sangue.

Minha visão começou a ficar embaçada e a ultima coisa que eu lembro foi de ver a criatura que me segurava virar pó.

The End.


Última edição por Camila - Vamp em Qui 21 Jun 2012 - 14:58, editado 6 vez(es)
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Mensagem por DarkZoroark Sex 9 Mar 2012 - 21:39

Olá Vamp
Primeiro lugar, nem para me avisar que tinhas postado uma nova fic, né? Segundo lugar, eu adorei. Really. Está ótima. Descrição e narração surpreendentes, dando gosto de se ler. A trama também é bem elaborada, o que torna a fic mais incrível ainda. Encontrei apenas erros de pontuação, onde você, algumas vezes, colocou vírgulas onde deveriam ser pontos, mas, tirando isto, estás de parabéns por fazer uma fic tão incrível.
É isso. Aguardo seu próximo capítulo.

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Mensagem por Tomoyo Sáb 10 Mar 2012 - 13:08

Camilaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Bem... você ficou me pedindo para comentar (mesmo você sabendo que eu iria comentar u.u) então finalmente estou comentando. lalalala
Como eu já te disse eu gostei muito da narração e tal.
A Mia é meio para doida tentar "matar" o "monstrengo" com um pedaço de madeira, se bem que ela não sabe bem o que está acontecendo.
É só isso, não tenho muito para falar porque afinal é o primeiro capitulo.
E não demore para postar o outro capítulo. u.u
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Mensagem por Vulc Sáb 10 Mar 2012 - 20:39

Yo babys :3

Gostei da fic, sério, mas o que me incomodou foram as várias repetições =/
Mas é uma história que lerei, nem vi erros e isso é bom.
Well, espero o próximo cap :3



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Mensagem por Lizzy Sáb 17 Mar 2012 - 16:15

Olá, primeiramente gostaria de me desculpar pela demora andei doente essa semana, mas que seja chega de enrolação.


DarkZoroark : Você sabe que eu não gosto de avisar quando posto uma nova fanfic. Bem de todos os modos obrigada e sobre os erros, vou tentar melhorar.

Sabrinah : Best doida, você é suspeita para falar do modo como eu descrevo. e.e E claro que a Mia é doida ela nem sabe o que são aquelas coisas, a opção mais simples é tentar matar de algum modo.

Vulcano : Obrigada e sobre as repetições vou tentar de algum modo fazer com que elas não venham a ocorrer novamente.


Sem mais delongas agora o cap. não liguem a loucura escrevi grande parte quando estava com febre.

02 - A Missão.


Samantha


Olá meu nome é Samantha, mas todos me chamam de Sam, tenho doze anos e bem sou filha de Hades. Desde os meus dez anos eu vivo no acampamento, no inicio eu ficava no chalé onze com os indeterminados, mas após a guerra contra Cronos meu pai me reclamou, fiquei mais algum tempo no chalé de Hermes enquanto o meu não ficava pronto e há uns três meses eu finalmente pude me mudar para o chalé treze. Tenho um meio-irmão por parte de pai e seu nome é Nico, ele mal fica no acampamento. Segundo ele, morar com nosso pai é mais divertido a menos que Deméter esteja lá, bem isso é outra historia.

Meu pesadelo começou quando eu aceitei participar de uma pegadinha dos irmãos Stolls, sinceramente eles não poderiam apenas roubar as maquiagem das filhas de Afrodite, mas não eles amam encrencas e por isso levaram as maquiagens para o chalé de Ares e eu fui a designada a maquiar a conselheira do chalé, claro que quando ela acordou ela queria matar as filhas de Afrodite, mas logo percebeu que seria impossível para qualquer um entrar no chalé a não ser eu. Acho que minha pena só não foi maior, pois o Sr. D, diretor do acampamento me adora, tanto que tenho uma benção dele, mas isso não vem ao caso agora. Resumindo tudo, após a filha de Ares me ameaçar de morte eu fui obrigada a sair em uma missão de “resgate” de uma possível filha de Apolo em um lugarzinho que eu nem ao menos conhecia.

Para piorar meu dia um filho de Íris se ofereceu para nós levar em sua biga voadora, claro que meus companheiros de missão aceitaram e como eu não tinha outra escolha acabei sendo tecnicamente obrigada a subir naquela coisa. Entenda eu sou filha do deus do submundo, dos mortos e de todas essas coisas que você possivelmente já conhece. Por conta disso eu simplesmente odeio “voar”, talvez porque meu tio me odeie e todas as vezes que eu entrar em seu “território” ele certamente ira lançar um milhão de raios em minha direção.

Ficamos aproximadamente cinco horas voando, assim que pousamos Butch, o filho de Iris, foi cuidar dos Pégasus para que os mesmos estivessem preparados para qualquer situação de volta.

- Alguém sabe onde estamos? –Perguntei assim que decidi da biga e fiquei encarando a linda paisagem a minha frente.

- Estamos em Nevada. –Respondeu a filha de Atena, enquanto se observava com um olhar ameaçador, como se isso fosse a coisa mais obvia do mundo.

Encarei a menina por alguns segundos, pensando se minha pena seria maior se eu enfiasse aquela menina ali mesmo em um buraco, ou fizesse esqueletos perseguirem a mesma. Sai de meus pensamentos quando escutei uma explosão vinda de aproximadamente dez metros que onde nos encontrávamos.

Olhei para o lado e pude ver todos se encarando assustados, foi então que eu me toquei que a semideusa que fomos buscar poderia estar em perigo.

- Acho que temos alguns monstros para mandar de volta para o tártaro. –Falei enquanto tocava em meu anel em forma de caveira, o que fez minha espada de ferro estigío crescer em minha mão, media aproximadamente cinquenta centímetros, seu cabo possuía pequenos detalhes em diamantes e uma pequena caveira, um presente dado por meu pai logo depois de meu aniversario de onze anos.

- Precisamos de uma estratégia não podemos simplesmente chegar e atacar isso é loucura. –Exclamou a filha de Atena enquanto me olhava como se eu fosse um suicida.

Sorri com o tal comentário e então me aproximei da mesma.

- Quem possuía a benção de Dionísio nunca é totalmente certo.

O filho de Apolo me olhou e então tirou seu arco e flecha magico de sua mochila e saiu correndo.

- Enquanto vocês brigam uma de nós pode estar em perigo de vida. –Gritou o filho de Íris enquanto apontava para o filho de Apolo. – Ajudem o Matt e voltem o mais rápido que conseguirem que os Pégasus estarão prontos para partir.

Sorri e sai correndo, era isso que eu gostava matar diversos monstros, nada melhor para acalmar depois de brigar com uma filha de Atena, bem eu tenho benção de Atena e Dionísio, mas digamos que eu não vou muito com a cara daquela filha de Atena em questão.

Não demorou muito para que nos aproximássemos do local onde ocorreram as explosões, cheguei a conclusão após um tempo que ali ficavam os estábulos, mais ao sul era possível notar uma gigantesca casa amarelada, bem antes mesmo que eu conseguisse formular uma hipótese para a casa ainda estar intacta noto duas criaturas totalmente assustadoras as quais eu conhecia muito bem, já que eram servas do meu pai.

- Não podemos simplesmente chegar e atacar essas coisas. –Falou o filho de Apolo encarando as duas Fúrias, fique pensando por alguns segundos em como passaríamos por elas até que percebo que havia mais alguém ali com elas.

Cheguei um pouco para o lado para que pudesse enxergar melhor e então noto uma menina de aproximadamente doze anos, cabelos claros, um pouco puxado para o branco. Não demorou muito para que eu percebesse que aquela deveria ser a tal semideusa, que viemos resgatar. Fiquei encarando a cena por alguns instantes enquanto via uma Fúria destruir um pedaço de madeira, certamente a menina desinformada teve ter tentado matar ela com aquele objeto.

- Pessoal devemos tentar o ataque supressa se um de nós matasse a que está de costas enquanto os outros corriam para trás da outra...
Olhei para a filha de Atena e então sorri quem seria melhor isca do que eu, claro que elas nunca iriam me matar, afinal meu pai não permitiria bem pelo menos eu pensava desse modo.

Apenas meu olhar deve ter sido o sinal perfeito de que eu ficaria como isca, bem digamos que cheguei um pouco mais perto e então pude escutar a conversa delas.

- O senhor dos mortos e do mundo inferior.

Claro que não poderia perder a única chance de surpreender aquela coisa.

- Resumindo tudo meu pai. –Falei antes de pular e fincar minha espada nas costas da Fúria que se transformou em uma grande camada de pó.

Olhei para a menina tentando ver se ela estava bem, mas logo percebo um pequeno furo em seu braço e pela quantidade de sangue de saia deveria ser muito profundo, me aproximei lentamente para não a assustar caso a mesma estivesse acordada, mas como eu suspeitava a menina estava desacordada.

Decidi que seria melhor ajudar, os meus companheiros de busca, antes que um dos monstros acabasse matando algum deles. Corri em direção a Fúria restante e então enfiei minha espada em seu braço, que logo se transformou em uma pequena quantidade de pó.

-Quem ousa fazer isso comigo? –Perguntou-me ela totalmente braba enquanto se virava e começava a me encarar. Seus olhos pareciam brilhar ao me ver, claro ela já havia tentado me matar umas cinco vezes e em todas meu pai a mandava para o tártaro e permitia que ela ficasse ali alguns messes pensando.

Olhei para Matt e para a filha de Atena, ambos pareciam totalmente esgotados estava na hora de mandá-los a salvo para o Acampamento, pois meu pai certamente iria me salvar só que eu não tinha tanta certeza aos meus companheiros e a menina desacordada.

- Matt a encomenda está sobre a pilha. –Falei em um código um pouco confuso e um tanto quanto estranho, mas minha esperança era que o monstro do meu pai não entendesse uma única palavra. –Leve a encomenda para a biga, eu cuido dessa coisa.

Matt assentiu e então correu em direção à menina caída no chão, enquanto a filha de Atena o seguia um pouco mais lentamente. Estava na hora de provar que um filho de Hades pode sim ser totalmente leal aos amigos.

- Pronta para morrer novamente? –Perguntei, dando um falso sorriso totalmente irônico.

A Fúria se levantou e seus olhos ficaram negros como a mais densa escuridão, ótimo meu plano estava funcionando e se quisesse que funcionasse perfeitamente deveria deixá-la o mais furiosa possível, para assim dar um único e mortal golpe.

- Não sei por que meu pai sempre te livra do Tártaro, afinal você só sabe morrer.

A criatura então começou a voar rapidamente em minha direção, estava no momento de acabar com aquilo, coloquei minha espada na frente de meu rosto apenas esperando o impacto, mas ele não ocorreu.

Olhei para onde a Fúria deveria estar e só encontrei uma flecha sobre um monte de pó.

- Sam, vamos logo elas estão se regenerando. –Gritou-me Matt.

Olhei em direção a pequena quantidade de pó que estava em minha frente e vi que ela estava aos poucos criando a forma da Fúria que Matt havia matado segundos antes.

- Droga. –Gritei antes de sair correndo em direção a biga voadora.

Aproximadamente três minutos depois eu já me encontrava a alguns centímetros da biga, onde meus companheiros me aguardavam.

- Coloque essa coisa no ar. –Gritei logo depois de entrar na biga.

Por sorte os Pégasus estavam prontos e logo decolaram deixando aquelas duas criaturas para trás. Encostei minha cabeça no banco e então adormeci.
Consegui dormir tranquilamente, sem nenhum sonho ou algo do tipo, foi então que a biga começou a balançar violentamente, abri os olhos rapidamente e percebo que o filho de Apolo estava com seu arco e flecha na mão atirando em alguma coisa que se aproximava rapidamente de nós.

- Distraia essas coisas por mais alguns minutos estamos quase chegando. –Gritou o filho de Íris.

Minha curiosidade falou mais alto que meu bom senso e então olhei para trás e percebi que as duas criaturas estavam nós perseguindo, fora que as duas rodas traseiras estavam totalmente queimadas.

Para piorar tudo o céu começou a ficar negro e varias nuvens totalmente carregadas de eletricidade começaram a se aproximar. Ótimo meu pai e meu tio queriam simplesmente me matar.

Quando as criaturas estavam quase se aproximando da menina, eis que um raio caiu sobre as mesmas transformando elas instantaneamente em mini partículas de pó que foram espalhadas pelo vento.

- Zeus está ajudando? –Perguntou a filha de Atena enquanto me encarava.
Certamente eu estava tão confusa quando ela, pois não havia um motivo para Zeus nós ajudar a não ser que...

- Onde eu estou? –Perguntou a menina que havíamos resgatado, enquanto me tirava de meus pensamentos.

Encarei a menina por alguns instantes e então finalmente percebi que minhas suspeitas estavam certas, aqueles olhos azuis elétricos transmitiam medo ao mesmo tempo em que pareciam ordenar uma resposta, aquela menina sem duvida não era filha de Apolo.


The End


Última edição por Camila - Vamp em Ter 22 maio 2012 - 19:02, editado 2 vez(es)
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Lost Daughter of Zeus Empty Re: Lost Daughter of Zeus

Mensagem por DarkZoroark Sáb 17 Mar 2012 - 21:49

Oi Vamp! ^^
Gostei bastante do capítulo. Realmente, houve uma melhora tremenda do primeiro para o segundo cap em todos os quesitos; descrição, narração, enredo, etc... Gostei de aparecer a filha de Hades, o qual é meu deus grego favorito. Outra coisa que pouco aparece nas fanfics de Percy Jackson e que apareceu na sua são as Fúrias, o que realmente dá um algo a mais. Contudo, encontrei alguns pequenos erros:
Tenho um meio-irmão por parte de pai e seu nome é Nico, ele mal fica no acampamento segundo ele morar com nosso pai é mais divertido a menos que Deméter esteja lá, bem isso é outra historia.
Nesta parte, deveria haver um ponto final após a palavra "acampamento" e uma vírgula após "Segundo ele", ficando assim:
Tenho um meio-irmão por parte de pai e seu nome é Nico, ele mal fica no acampamento. Segundo ele, morar com nosso pai é mais divertido a menos que Deméter esteja lá, bem isso é outra historia.
Ficamos aproximadamente cinco horas voando, assim que pousamos Butch, o filho de Iris, foi cuidar dos Pégasos para que os mesmos estivessem preparados para qualquer situação de volta.
No lugar do "o" deveria ser um "u".
Olhei para Matt e para a filha de Atena, ambos pareciam totalmente esgotados estava na hora de manda-los a salvo para o Acampamento, pois meu pai certamente iria me salvar só que eu não tinha tanta certeza aos meus companheiros e a menina desacordada.
A Fúria se levantou e seus olhos ficaram negros como a mais densa escuridão, ótimo meu plano estava funcionando e se quisesse que funcionasse perfeitamente deveria deixa-la o mais furiosa possível, para assim dar um único e mortal golpe.
Em ambos estes casos, deveria haver um acento agudo no "a", ficando "mandá-los" e "deixá-las". O único outro problema que encontrei foi que houve uma grande repetição de palavras. Admito que é difícil superar isso, mas sei que você consegue.
Bom, é isso. Aguardo seu próximo capítulo.^^

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Mensagem por Dusknoir Dom 18 Mar 2012 - 0:08

VAMMMPPPPPPPPPP!!!!!!!!!!!!!!

T-T emoção, emoção, emoção, emoção...Emoção vê-la de novo! E com nova fic! Realmente é motivo para se chorar, mas de alegria claro!

Uma reviravolta fantástica com um dos meus temas preferidos: Mitologia e com o toque de uma boa escritora tudo fica melhor.

Vou continuar a companhando já que me deliciei ao ler os dois capitulos, e com certeza essa garota dever ser filho do ''todo poderoso'' Zeus... Espero que os filhos dos demais ''Grandes'' apareçam!

Té mais!

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Lost Daughter of Zeus Empty Re: Lost Daughter of Zeus

Mensagem por Tomoyo Dom 18 Mar 2012 - 21:21

Hi
Já tenho uma personagem favorita, a Sam (porque será né u.u)
Gostei deste capítulo, é meio, doido sei lá. kk
Achei alguns erros quanto aos acentos (tu ama esquecer eles, isso eu já sei a muito tempo) e vírgulas.
Uns me incomodaram um pouco. (dois na verdade)
- Quem possuía a benção de Dionísio nunca é totalmente certo.

Não seria "possuí" ?
Minha curiosidade falou mais alto que meu bom senso e então olhei para trás e percebi que as duas criaturas estavam nós perseguindo, fora que as duas rodas traseiras estavam totalmente queimadas.
nos, sem acento u.u

Acho que não tenho mais nada a dizer.
Aguardo o próximo capítulo sua doida u.u

@PepeAkemi: Fan Fic inativa a mais de um mês, logo ela vai ser trancada, então caso queria reabrir so mandar uma Mp a qualquer Fan Fic Moderador, então trancado.

@ Pepe Akemi Says: A Pedido da escritora por mp, ela me pede para destrancar a fic, logo vai ser destrancada, tomara que desa vez não precisa ser trancada novamente, então desejo boa sorte, e destrancada.
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Mensagem por Lizzy Sáb 19 maio 2012 - 16:47

Hello... Bem voltei depois de um baita tempo, tudo culpa da internet e da escola. u.u
Prometo tentar ser mais pontual agora. ^^

DarkZoroark : Obrigada pelo comentário my Friend. E obrigado por me dizer os erros, pois eles sempre conseguem passar desapercebidos. u.u

Dusknoir :Hello... Quanto tempo não te via nos comentários... Bem obrigada pelos elogios, espero que continue acompanhando e que continue gostando. ^^

Sabrinah :Best... Claro que tu sempre vai gostar mais da Sam (afinal ela é baseada em você) e não venha me falar de acentos, pois eles simplesmente me odeiam. u.u e DOIDA É TU.

Ta bom parei de loucuras -qq. Vamos ao cap. ^^

03- A Chegada ao Acampamento.




Millena



Em um momento estava na casa de minha mãe sendo atacada por duas criaturas totalmente estranhas e no outro estava em um tipo de templo antigo, onde uma velha senhora se encontrava. Trajava uma roupa velha e um pouco rasgada como se aquele templo fosse seu lar a milhares de anos.

- O que você quer? –Perguntei após me lembrar de alguns pesadelos que a mesma mulher já havia aparecido e sempre que isso ocorria significava que uma catástrofe estava prestes a ocorrer.

- Você deveria tratar melhor uma velha senhora. – Respondeu ela enquanto um pequeno sorriso se formava em seus lábios. –Vou lhe poupar dessa vez, mas não esqueça que ficara me devendo um favor, jovem semideusa.

A imagem do sonho tremulou e quando finalmente consegui abrir meus olhos novamente estava deitada com uma grande dor no pulso. Olhei para os lados tentando me localizar, mas a única coisa que conseguia enxergar eram nuvens e uma grande quantidade de caixas.

- Onde estou? –Murmurei para mim mesma e então uma menina de aproximadamente treze anos, cabelo roxo se virou para trás e começou a me encarar fixamente, seus olhos eram negros como a noite e sua pele pálida como se a mesma não visse o sol a uns bons cinquenta anos.

- Segurem-se vamos cair. –Anunciou uma voz, o que fez a menina bufar e se virar para frente. Senti um pouco de ódio me invadindo, pois eu simplesmente necessitava daquela informação, mas o medo das palavras ditas por aquela voz “ misteriosa” era mais forte.

Batemos bruscamente contra a água e pude ver a menina de cabelo roxo e outros três seres voarem em diferentes direções enquanto a água parecia me puxar cada vez mais, senti algumas mãos tentando me tirar de dentro da água sem muita sorte, até que a própria água me jogou para fora.

Antes que caísse no chão um menino de aproximadamente quatorze anos me segurou, seu cabelo era castanho e seus olhos possuíam uma coloração esverdeada. Ao se certificar que eu estava bem o mesmo me colocou no chão.

- Obrigada. –Murmurei para o mesmo e então finalmente olhei em volta e percebi que estava cercada por algumas dezenas de adolescentes todos com idades totalmente variadas, eles pareciam estar divididos em grupos conforme a cor de seus olhos, todos vestiam uma camiseta laranja que dizia “Acampamento Meio-Sangue”.

Olhei em volta e logo associei o local a um acampamento, o qual minha mãe sempre contava historias sobre heróis, semideuses, que lutavam contra monstros e tudo mais apenas para salvar suas vidas, um acampamento para pessoas especiais. Filhos dos deuses com mortais, os quais eram conhecidos como semideuses. Dei um pequeno tapa em meu rosto eu precisava acordar claro que as historias de minha mãe não eram verdade...

Todos os campistas pararam o que estavam fazendo e voltaram sua atenção para mim, novamente. Foi só então que alguns começaram a se afastar e um centauro, metade homem e metade cavalo branco apareceu. Sua metade humana possuía uma coloração bronzeada, seu cabelo era negro assim como sua barba, seus olhos possuíam uma coloração castanha.

- Você é a nossa nova campista ? –Perguntou ele me encarando, com um olhar duvidoso.

Apenas concordei com a cabeça, me esforçando ao máximo para não sair correndo e gritando, pois de alguma forma eu já estava acostumada com o mundo dos deuses gregos e tudo mais.

- Qual o seu nome?

- Millena Sallen. –Falei corrigindo-me rapidamente. –Mia.

Ele olhou para o céu como se estivesse processando alguma informação e então saiu galopando.

- Venha comigo.

Percebi que eu não tinha muitas escolhas, ou eu seguia o ser metade cavalo, ou ficava ali cercada por dezenas de adolescentes com espadas nas mãos, claro que decidi seguir o "cavalo".

Segui o Centauro, até uma grande casa de madeira ela deveria ter no máximo três andares, na varanda havia uma mesa e nela um homem de aproximadamente trinta anos estava sentado. Trajava uma blusa com duas ou três flores amarelas e um bermudão, parecia um daqueles surfistas idosos que ainda acham que sabem pegar a maior onda. Seu cabelo era castanho e seus olhos eram de uma cor violeta, estava jogando alguma coisa que possa possuir cartas e mini estatuetas.

- Senhor D. -Chamou o Centauro o que fez a atenção do homem de voltar para o mesmo.

- Quíron, ande logo esses Sátiros só sabem perder. -Reclamou o homem denominado Senhor D. - Estou querendo um pouco de desafios...

Seus olhos automaticamente se voltaram para os meus, senti o medo começando a crescer em meu peito, aqueles olhos violeta certamente eram assustadores.

- O que temos aqui... Se aproxime mais um pouco prometo não lhe transformar em pó.

Andei lentamente em direção ao homem que ainda estava sentado, ele balançou a mão e fez uma lata de coca-cola surgir em minha frente. Fiquei um pouco zonza enquanto meu cérebro tentava processar todas as informações rapidamente, e então lembrei de uma noite de inverno quando minha mãe me contará sobre os deuses, em especial sobre o deus do vinho, Dionísio.

- Não obrigada. -Falei balançando a cabeça levemente para os lados.

Ele sorriu e então fez com que a lata desaparecesse no ar instantaneamente, balançou a mão novamente, mas nada ocorreu.

- Droga. -Falou ele e logo praguejou em uma língua estranha. Seria Grego? Um relâmpago "cortou" o céu e então o homem bufou. - Bem vinda ao Acampamento Meio-Sangue, lugar para pestes que nem você.

Olhei para ele um pouco confusa, aquele homem simplesmente só poderia ser maluco.

- Eu ouvi isso. -Disse ele enquanto voltava sua atenção para seu jogo. - Quíron leve ela para conhecer o Acampamento e depois cuide para que as pestes não destruam tudo.

O Centauro sorriu e então saiu andando, pela segunda vez em menos de dez minutos eu percebi que a escolha mais sensata era seguir o ser denominado Quíron.

- Venha vamos arrumar alguém para lhe mostrar o Acampamento. –Quíron, me levou até a quadra de vôlei onde um time de meninos jogava contra um time de meninas. Todos possuíam os olhos dourados.

O Centauro sorriu e então se aproximou do campo de vôlei, o que fez o jogo parar e todos voltarem sua atenção para nós.

- Filhos de Apolo, sempre são amigáveis. –Sussurrou ele para mim. –Alguém poderia mostrar o Acampamento para nossa nova companheira?

Um dos meninos saiu do campo de vôlei e fez sinal para que outro menino entrasse em seu lugar, seu cabelo era castanho e ele possuía um grande porte físico. Trajava uma camiseta laranja e uma bermuda jeans.

- Eu mostro o Acampamento para ela Quíron. –O menino possuía no máximo quatorze anos. Seus irmãos ou o quer que fossem começaram a rir e voltaram sua atenção para o jogo.

- Emanuel, depois da visita de reconhecimento leve ela ao chalé 11 para conseguir algumas coisas. –Quíron então se virou e saiu galopando.

O menino sorriu um pouco desconfortável e então saiu andando.

- Vamos o lugar é muito maior do que aparenta.

Emanuel então me mostrou o Acampamento por completo, as forjas, onde os filhos de Hefesto passavam grande parte de seu tempo construindo qualquer coisa que lhe viesse na cabeça, os campos de morangos, onde filhos de Demeter, Perséfone e Dionísio ficavam maior parte de seu tempo. A arena, onde filhos de Atena e Ares gostavam de treinar suas táticas e sua força. O estabulo, onde os filhos de Íris e os de Poseidon gostavam de estar. Contou-me sobre as atividades obrigatórias de sobrevivência, como escalar em uma montanha enquanto a mesma solta lava e outras coisas, desviar de flechas, lutar contra outros campistas e outras atividades totalmente estranhas e suicidas. Mostrou-me também o arsenal que apesar de sua grande quantidade de espadas, facas e qualquer outro tipo de arma, nada pareceu ser adaptado para que eu conseguisse usar sem problemas.

Sem duvida o lugar mais surpreendente era a área dos chalés, vinte chalés formavam uma espécie de semicírculo, Emanuel então me contou que até o ano passado possuíam apenas doze chalés, mas depois de uma guerra eles aumentaram para vinte e por conta disso o semicírculo ficou um pouco defeituoso. Cada chalé possuía sua forma única, desde os mais majestosos, aos mais comuns, era possível notar qual deus ele representava até mesmo de longe.

Paramos em frente a um chalé que parecia estar em reformas, suas paredes estavam aos poucos ganhado uma coloração marrom, sobre a porta havia uma espécie de bastão com assas e em torno do mesmo duas serpentes se entrelaçavam, uma placa de madeira ao lado da porta deixava bem claro que aquele era o Chalé 11.

Emanuel bateu na porta e logo um menino de aproximadamente dezessete anos apareceu, seu cabelo era castanho e totalmente encaracolado, seus olhos azuis davam um contraste a cara de criança sapeca que o mesmo possuía. Ao seu lado um menino totalmente parecido surgiu, talvez a unica diferença fosse a altura, já que o segundo menino parecia ser uns cinco centímetros mais alto e parecia possuir dezoito anos.

- Connor, Travis quero que conheçam... -Emanuel então se virou para mim, foi só então que percebemos que ainda não havíamos nos apresentado oficialmente.

- Millena, mas me chamem de Mia. -Falei e logo depois dei um pequeno sorriso, tentando parecer totalmente simpática.

Ambos os meninos sorriram e então saltaram para meu lado.

- Bem vinda ao chalé 11. -Falou Connor enquanto me empurrava para dentro do chalé.

Emanuel parecia um pouco nervoso, como se algo pudesse ocorrer, foi só então que percebi que o mesmo estava com as mãos no bolso desde que nos aproximamos do chalé de Hermes.

- Ei levem ela para o jantar depois. - Ele se virou e então saiu andando em direção a Arena. -Não roubem nada da menina.

Antes que eu pudesse me dar por conta estava dentro do chalé 11, onde as camas eram distribuídas em beliches e uma grande quantidade de adolescentes corriam de um lado para o outro.

- Primeiro temos que arrumar algumas camisetas para você... -Falou Travis enquanto me empurrava em direção a uma menina que estava sentada em uma das camas, ela deveria ter no máximo dez anos, seus cabelos eram negros e seus olhos totalmente azuis. - Allane poderia ajudar nossa nova amiga a encontrar algumas roupas?

A menina sorriu e então pulou de sua cama. Ao ver aquela menina automaticamente lembrei-me de minha irmã, assim que tudo passasse eu tinha que dar um jeito de falar com ela, avisar que estava bem e finalmente confirmar para minha mãe que suas historias realmente eram verdadeiras. Algo dentro de mim dizia que não demoraria muito para que eu as visse novamente. Apenas duas coisas pareciam certas naquele momento, primeira eu era uma semideusa e segunda minha vida seria muito mais confusa e estranha a partir daquele momento.

The End.



Obs.: Prontinho capitulo meio doido eu sei, se encontrarem erros o que provavelmente vai ocorrer me avisem, pois quero melhor nesse quesito. ^^


Última edição por Camila - Vamp em Ter 22 maio 2012 - 19:03, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Lizzy Ter 22 maio 2012 - 19:01

Hello pessoas, estou aqui para mais um capitulo dessa fanfic, digamos que eu estou bem adiantada em relação as minhas fics, chegando a ter vinte capítulos da "LDZ" prontos. Bem estou seguindo um pequeno cronograma, para conseguir concluir essa fic até o final do ano, por conta disso...

Fiquem com o quarto Capitulo dessa fanfic de PJ. ^^



04 - Confusões na Arena.


Samantha
As pontas de meus dedos, já estavam ganhando uma coloração roxa, talvez fosse pela tamanha força que eu estava fazendo ao segurar a lateral da biga, não demorou muito para a mesma bater violentamente contra a água, o que fez pedaços de madeira e os tripulantes da coisa voadora serem lançados nas mais diversas direções. Fechei os olhos simplesmente desejando que meu pai ainda não quisesse que eu fosse morar com ele permanentemente. Escutei uma pequena melodia e então senti “coisas” mucosas me segurando pelos braços, abri os olhos e então vi que alguns cipós estavam me levando até o chão enquanto Giny tocava sua flauta.

Giny era um velho amigo meu, sempre me ajudava quando eu estava em apuros e era o mesmo Sátiro que havia me levado até o Acampamento juntamente com Nico. Ele sempre dizia que quando morresse iria virar algum tipo de flor, ou animal e queria que eu tomasse conta do que ele virasse, pois éramos amigos.

Quando eu finalmente coloquei os pés no chão, Giny parou de tocar sua flauta e sorriu, andei em sua direção lentamente.

- Obrigado, por novamente me salvar.

- Não se preocupe nos vemos por ai. –Ele então se virou e saiu correndo ou o que quer que seja que os Sátiros fazem para andar rápido.

Suspirei um pouco nervosa, desde que descobrirá que eu era filha de Hades, Giny havia se afastado um pouco, talvez com medo do que meu pai poderia fazer, ou talvez fosse à benção de Dionísio que tivera afastado o jovem Sátiro de mim.

- Giny espere. –Gritei correndo atrás do mesmo, estava na hora de descobrir o porquê dele estar tão diferente.

Consegui alcança-lo quando estávamos próximos aos chalés. Ao perceber que eu esta o seguindo ele parou bruscamente e ficou me encarando.

- O que houve Samantha?

- Por que esta me evitando? –Perguntei por fim, ele pareceu um pouco desconfortável com minha pergunta, pois começou a morder sua flauta.

- Você vai destruir sua flauta desse modo.

Ele olhou para sua mão onde sua flauta, que mais parecia uma madeira mordiscada nesse momento, estava e então voltou sua atenção para mim.

- Desculpe-me Sam, mas eu não posso lhe contar. –Falou ele e então se virou e saiu correndo. – Não me procure mais.

Bufei totalmente braba e então sai batendo o pé em direção ao chalé 13 precisava me acalmar e rápido.

Dois minutos depois eu já me encontrava em frente a uma grande estrutura, totalmente negra, com duas tochas na frente que queimavam fogo grego. Entrei e bati a porta logo depois, o interior do chalé era parecido com seu exterior, havia apenas seis camas cada uma com um baú e uma porta que levava ao banheiro, por sorte Quíron havia permitido que cada chalé possuísse um, por conta do aumento constante de semideuses que chegavam a todo instante.

Joguei meu casaco sobre a segunda cama e então marchei em direção ao banheiro, tomei um banho rápido apenas para retirar as folhas e a lama que estava em meu cabelo, vesti uma de minhas camisetas do acampamento e um short jeans, juntamente com meu all star, que em sua lateral possuía a palavra “Dead”.

Peguei meu anel que se transformava em minha espada de fero estigio, cujo nome era “Sonho da Morte”, e coloquei em meu dedo indicador e então sai de meu chalé. Após a porta se fechar encontrei com Emanuel, filho de Apolo.

- Sam, vejo que Clarisse ainda não lhe encontrou.

- Estarei pronta para uma batalha quando ela me encontrar. -Falei dando um pequeno sorriso, tentando parecer totalmente confiante, pois na realidade eu sabia que iria parar na enfermaria se Clarisse me achasse. – Mas e você o que faz aqui esse horário? Não esta na hora do treino de Arco e Flecha?

- Bem sim, mas eu estava mostrando o Acampamento para a Mia. –Respondeu-me sorrindo, fiquei um pouco confusa afinal não conhecia nenhuma Mia, apesar de ter uma pequena desconfiança. – Bem vou treinar, te vejo na fogueira.

Ele então saiu correndo em direção a Arena, andei em direção ao chalé 11 e então bati na porta, Connor logo abriu a mesma totalmente sorridente.

- Sam, chegou um pouco tarde se queria conhecer a nova semideusa, ela acabou de sair com a Allane.

Bufei e então sai de lá, será que em algum lugar naquele acampamento não estavam falando da nova semideusa? A única coisa que me confortava era que eles iriam esquecer ela rapidamente e só iriam lembrar novamente quando fosse reclamada, e depois esqueceriam novamente.

Andei em direção a Arena, a mesma era dividida em quatro partes, na primeira era onde havia o treinamento de arco e flecha, no restante aconteciam às batalhas, o chalé de Apolo ocupava o primeiro, enquanto o chalé de Atena e o de Ares ocupavam outras partes.

- Ei Clarisse olha quem chegou. –Gritou um filho de Ares. Amaldiçoei o mesmo instantaneamente e então me aproximei da conselheira do chalé 5. Ela deveria ter no máximo uns dezessete anos, cabelo castanho e olhos castanhos puxados levemente para o vermelho. Estava com sua habitual faixa vermelha no cabelo.

- Sam, vejo que tomou coragem. –Falou ela sarcasticamente, nós tínhamos três anos de diferença e então ela deveria pegar leve comigo, bem eu pelo menos esperava isso.

– E pronta para fazer uma visita ao seu pai?

Suspirei e então apertei a cabeça do esqueleto de meu anel, instantaneamente o mesmo se transformou em minha espada, andei em direção à arena e me posicionei aproximadamente a um metro de distancia de Clarisse.

- Clarisse, pegue leve com ela, não esqueça que ela é mais nova.

A filha de Ares revirou os olhos, após o comentário de um filho de Atena, todos haviam parado seus afazeres para assistir a batalha.

- Não se preocupe Mike, só vou ensinar ela a não entrar, nos outros chalés durante a noite.

- Vamos logo Clarisse, não tenho tempo para perder com você.

- Você acaba de assinar seu óbito.

Clarisse então correu rapidamente em minha direção com sua espada na altura de seu peito, o que pelos meus cálculos chegaria próximo a minha garganta. Dei um pequeno salto para a esquerda, quando fui acertar a cintura da mesma ela já estava com a espada ali, impedindo meu golpe.

Ficamos mais alguns minutos daquele modo, uma bloqueando o golpe da outra até que Clarisse, em um golpe rápido conseguiu fazer minha espada voar para longe e então colocou sua espada em minha garganta.

- Você melhorou um pouco, desde a chegada ao Acampamento, mas ainda não esta a minha altura.

Ela então tirou sua espada de minha garganta e deu um golpe em meu braço esquerdo e outro em minha perna, o que me fez cair sentada no chão devido ao sangue que estava saindo e grande dor que eu comecei a sentir.

- Nunca mais entre no chalé de Ares, pois na próxima vez eu não serei amigável.

Olhei em volta e então vi que todos estavam ali observando a batalha, uma corneta soou ao longe, o que fez o chalé de Ares partir em direção ao refeitório. Emanuel correu em minha direção com um pequeno cálice na mão.

- Beba apenas um gole. –Falou ele enquanto me entregava o cálice. –Não queremos que você vire cinzas.

Rapidamente tomei um pequeno gole do Néctar, e logo minha garganta ficou com o gosto de chocolate quente, o qual minha mãe fazia para mim todas as noites.

- Obrigada.

- Venha, vamos ao refeitório.

Chegamos rapidamente a um grande pavilhão onde todos estavam reunidos separados em mesas, me despedi de Emanuel e de seus irmãos e então andei em direção a uma mesa isolada das demais, apenas as mesas dos três grandes e a de Ártemis eram silenciosas, pois nas outras a bagunça rolava solta.

Sentei-me na mesa de Hades e então suspirei.

- Coca-Cola e pizza.

Instantaneamente um copo cheio de uma bebida escura surgiu assim como um prato e dois pedaços de Pizza de Calabresa.

Andei em direção ao braseiro com o prato em mão e então joguei um dos pedaços da Pizza no mesmo.

- Hades. –Falei em auto e bom som e logo depois andei em direção a minha mesa.

O jantar passou rapidamente, Quíron anunciou a nova Campista que pareceu totalmente apavorada ao ser apresentada diante todos e logo depois fomos ao Anfiteatro. Cantamos algumas musicas e a cor da fogueira estava azulada, o que significava que todos estavam tranquilos, mas mesmo assim um pouco nervosos talvez, pois o caça a bandeira seria na tarde seguinte.

- Todos para seus chalés, se não querem ser devorados.

Estávamos saindo do Anfiteatro quando uma luz amarelada tomou conta de uma pequena parte da noite, todos começaram a procurar de onde vinha a tal luz, olhei instantaneamente na direção da nova campista e então minhas duvidas se confirmaram, ao ver o símbolo que pairava sobre a cabeça da mesma.

The End


Obs.: Sábado eu volto para mais um Cap. Até mais...
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Mensagem por Tomoyo Dom 27 maio 2012 - 0:21

Bem finalmente comentando aqui, sua chata.

Vou comentar os dois últimos capítulos o 3 e o 4 que foram os que eu não havia lido porque estava com muita preguiça.
Primeiro sobre o três. Ao ler este capítulo do nada eu me lembrei das suas primeiras fanfics, aquelas que você nem ao menos postava, isso há uns dois anos atrás, percebi que você melhorou tipo muito muito muito, mas isso eu já sabia. Enfim... Gostei do capítulo lalala realmente não encontrei erros “gritantes” algumas faltas de acentos, como sempre. Tenho certeza de que Mia não vai ficar muito tempo no chalé 11.

Agora sobre o capítulo quatro narrado pela personagem mais legal. Eu quero este all star da Sam okné. NOMEGUSTA o que a Clarisse fez, mas poderia ter sido pior, bem pior, ela até foi legal. Gostei do final "misterioso" tipo do tipo “só vou realmente falar de que deus a Mia é filha no próximo capítulo, mesmo estando bem na cara”. Enfim.. Gostei deste capítulo também, novamente achei só uma ou outra palavra que não devia ter acento mas não tem, nada de mais.
E é só isso, agora tu pode parar de me incomodar na escola porque eu comentei. bye

@Miss Zero: Fanfic tranca por inatividade. Caso queira re-abrila, mande uma MP a qualquer FFM.
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