Vamos falar de PIRATARIA

Publiquei essa postagem no meu blog nesse link bem aqui. Há imagens ilustrativas e alguns links. Para vê-las e acessá-los, basta ir lá

Então, estava eu dando umas dicas pra um guri no Pokémon Mythology, pois ele vai ganhar o primeiro DS dele, daí comentei sobre flashcards, pois ele pediu. Vieram dois outros guris me criticando, pois o uso de flashcards é pirataria (qual a novidade?). Então, decidi expressar minha opinião aqui, o único lugar onde sou livre para tal. Para começar que eu sou um adepto da pirataria, como muitos outros jovens entre 18 e 20 anos, então me sinto sim ofendido quando as pessoas criticam, pois pirataria não é somente algo ilegal, é também algo necessário para o comércio atual (mas claro que eles negam isso, assim como dados de pesquisas que apontam que a maioria dos adeptos a pirataria adquirem produtos originais muito mais que as pessoas que negam a prática sob qualquer circunstância) e para a troca de informações e culturas no século XXI. Como a Soso disse em sua carta, a pirataria é uma revolução e a mídia deveria aprender a lidar com ela ao invés de recusá-la (não exatamente com essas palavras, mas é a ideia).

Se eu pudesse, com certeza teria produtos originais. Compraria a discografia do Depeche Mode, a versão pra PC de Final Fantasy VIII, The World Ends With You pro DS e muitas outras coisas, mas não tenho dinheiro nem condições familiares para tanto (já que se eu falo em CD original, minha família diz "pra que comprar original se tu pode baixar na internet de graça?", usando o mesmo argumento para jogos e filmes). Eu poderia trabalhar para ter o que quero, mas não adiantaria ser caixa do McDonald's pra comprar jogos se eu nem poderia aproveitá-los, né? E já que minha família não apoia me sustentar na capital para eu apenas trabalhar, o jeito é recorrer aos torrents, sites de ROMs e flashcards. O que quero dizer com isso é que as coisas não são tão simples. Poderiam ser, é claro, mas não são. É fácil você ter produtos originais, virar para quem não tem e dizer "você pode ter, é só ir atrás", mas fazer é outra coisa. Então, a pirataria, apesar de ilegal, é uma das coisas que fazem o mundo dar voltas, assim como a internet. Se não fosse o santo The Pirate Bay, eu não teria visto filmes ótimos, não teria ouvido músicas ótimas, não teria jogado ótimos games e consequentemente, talvez não tivesse começado esse blog, já que me faltaria conhecimento. Será que vale mesmo a pena atacar a pirataria dessa forma, como se fosse um dos maiores males da terra? (Tem seus pontos negativos, mas também os positivos tanto para o comércio, como eu disse mais cedo, quanto para o usuário)

Daí o guri disse "se não pode bancar um console, para que comprar?". Então eu não deveria ter um computador potente já que não posso comprar jogos potentes? Eu não deveria ter um DVD se não posso comprar filmes originais? Não deveria ter um som potente se não tenho condições de comprar CDs originais? Esse argumento simplesmente não faz sentido, pois com ele eu posso dizer "se você não tem dinheiro para certo nível cultural, nem vá atrás de ter", o que significa "se você é pobre, não tente conhecer o mundo dos ricos", o que por sua vez significa "se não pode se encher de cultura e conhecimento por conta de sua condição financeira, não o faça". A pirataria veio principalmente para dar informação e cultura a quem não tem condições financeiras. Vendo por esse lado é realmente uma revolução, como disse a Soso, não é? Qualquer meio de disseminação de ideias, cultura e informação deveria ser tratado com dignidade e explorado da melhor forma possível, afinal, cultura e informação deveriam ser gratuitos, pois todo ser humano tem direito a isso. E quando a elite tenta privatizar essas coisas, temos que consegui-las de alguma forma, certo? Então, a pirataria é uma coisa legal antes de ser ilegal, concorda?

Mas calma lá! Com essa postagem eu não quero dizer "se alimente de pirataria". Muito pelo contrário, eu apoio compra de produtos originais e iria além comprando eu mesmo se tivesse dinheiro ou se minha família colaborasse (já que eles apoiam várias outras coisas caras, mas jogos, filmes e música que é bom...). Só gostaria de mostrar que a pirataria não é algo horrível e que não deve ser visto como o pior crime contra a humanidade (sendo que tem coisa muito pior por aí). É um crime apenas para o comércio que lucra com isso; no caso da música, por exemplo, as gravadoras, pois os artistas ganham mesmo é com os shows e trabalhos de publicidade. Só queria abrir um pouco os olhos das pessoas, pois essa realidade de produtos originais não é para a maioria da população (pelo menos brasileira, por conta dos preços absurdos), e sim para uma minoria que não conhece as dificuldades do mundo moderno.

EDIT:

Fiz uma atualização no post com alguns links sobre o assunto, não tratando a pirataria como algo ilegal, mas mostrando que é muito mais uma necessidade do que um crime. Links lá na postagem, no meu blog

Você não comentou que, ao piratear, você está privando a empresa criadora do produto de receber o fruto de seu trabalho. É uma forma de roubar. Nos jogos, por exemplo, a empresa dá duro para produzir um jogo, ai na hora de tentar suprir o prejuízo que foi com a produção (além de lucrar para continuar sua existência), vai alguém e a impede de receber, pirateando. O resultado é várias empresas fechando as portas, consequentemente os jogos que nós gostamos vão sendo descontinuados. Se alguém aqui acha que os jogos que são pirateados não fazem diferença para uma empresa, saibam que o comércio em geral é muito acirrado. Quem mais sofre com a pirataria são as locadoras. Elas estão passando por uma crise. Hoje, ou você assiste o filme no cinema, ou na tela do pc (baixado).

PauloPM escreveu:

Você não comentou que, ao piratear, você está privando a empresa criadora do produto de receber o fruto de seu trabalho. É uma forma de roubar. Nos jogos, por exemplo, a empresa dá duro para produzir um jogo, ai na hora de tentar suprir o prejuízo que foi com a produção (além de lucrar para continuar sua existência), vai alguém e a impede de receber, pirateando. O resultado é várias empresas fechando as portas, consequentemente os jogos que nós gostamos vão sendo descontinuados. Se alguém aqui acha que os jogos que são pirateados não fazem diferença para uma empresa, saibam que o comércio em geral é muito acirrado. Quem mais sofre com a pirataria são as locadoras. Elas estão passando por uma crise. Hoje, ou você assiste o filme no cinema, ou na tela do pc (baixado).

Eu comentei no edit dos links que coloquei na postagem porque achei um interessantíssimo que ressalta justamente esses pontos que esqueci. É grande, mas vale a pena ler para ter uma noção de como funcionam as coisas (o que não é muito difícil de calcular, pois é a realidade brasileira). Se as empresas querem ganhar mais (porque as produtoras não perdem, caso contrário não existiriam mais), que vendam mais barato, porque não sei vocês, mas eu não jogo apenas um game por vez. Aqui, se quiser ver: http://www.irregular.com.br/cronicas/brasil-o-pais-dos-piratas-crime-ou-necessidade-social-56

O problema é que não tem como negar, pirataria é uma necessidade. Caso contrário, ninguém o faria.

EDIT:

Um amigo comentou na postagem e ele é muito mais convincente do que eu. Tó:

Tive um SNES, Nintendo 64, PS1, PS2 e agora Xbox 360, de todos, somente o SNES e o Xbox 360 que não destravei, o SNES porque na época nem sabia o que era isso e o 360 porque não quero perder o "direito" de jogar online.
Sabe o que é [palavra censurada], 80% de toda a riqueza do Brasil estar nas mãos de 10% da população. Se eu não tenho poder aquisitivo pra me divertir, quer dizer que não tenho o direito de me divertir? Vá tomar no cú, você que tem esse pensamento. Sou completamente contra a pirataria, não aquela que você consegue de graça, mas sim as que são comercializadas. Sites de downloads em geral (tanto direto, quanto torrents), não ganham pelo conteúdo baixado, mas sim pela quantidade de downloads.
Conversando com um amigo meu também gamer chegamos ao seguinte raciocínio: Se no Brasil fosse igual aos EUA, eu não teria o menor problema em comprar originais. Fazendo comparações de preços, um 360 ou PS3 está na faixa de U$300/U$400, um jogo lá não sai por mais de U$50, mesmo que seja um lançamento super fodão ficará no máximo em U$100. Aqui no Brasil o 360 mais barato está por R$800/R$900 e o PS3 na faixa entre R$1.000 e R$1.300. Provavelmente vão dizer que "ah mas se você converter pro Real, vai dar o mesmo valor", provavelmente sim, já que o dólar está a R$2,04, mas vocês não podem ver só por esse lado, quem você acha que vai querer comprar produtos originais, um trabalhador brasileiro que ganha R$622 (salário mínimo) ou um trabalhador americano que ganha U$1.276 (U$ 7,25 por hora, multiplicado por 40 horas semanais)?
Com certeza se eu ganhasse mais de mil dólares de salário, não acharia nem um pouco ruim comprar um console de 400 e jogos de 100... Mas como brasileiro, se trabalho ganhando o mínimo, um PS3 são mais do que dois meses de salário, sem falar nos jogos, que chegam a R$200 e o mais barato gira em torno de R$50/R$60.
É exatamente por isso que nos EUA é crime comércio pirata (até sem fins lucrativos), se não tenho impostos exorbitantes sobre os meu produtos, pra que eu vou querer usar produtos piratas?
Quando comprei meu 360, comprei junto 3 jogos (AC 1, AC 2 e AC Brotherhood), só os jogos custaram R$240 reais, fora os R$800 do console. Ainda tem gente que comenta "cara juntando dinheiro da pra comprar pelo menos um jogo por mês". Só se eu virar garoto de programa, nem se eu vivesse só pra jogar, não conseguiria comprar os jogos. E olha que nem falei dos portáteis que custam mais de R$1.000 cada.
Minha próxima compra será um PSP ou um 3DS (acho o PsVita uma bosta, é sério), adivinha só... Vou destravá-lo assim que comprar ele (sei que o PSP dá, o #S ainda não fui atrás).

Em resumo: Sou contra a pirataria, não o compartilhamento gratuito dos produtos, mas sim a pirataria que de alguma fora gere lucro pra quem pirateia.

Vou falar sobre o que uso que contenha pirataria:

Meu Xbox 360 é destravado, tenho uns 90 jogos piratas, mas só compro eles porque a cobertura banda larga não chega aqui em casa (necessária para jogar na Live com os originais). Eu até que consigo juntar dinheiro pra comprar um desses jogos fodões, mas qual seria a graça de ter o original mas não conseguir jogar com ele online?

Meu PS2. Bem, acho que nas gerações do PS2 e as de antes dele, não havia a necessidade de comprar os originais. Não existiam jogos muito bons para jogar online e eu também não tenho a banda larga.

Por ultimo o PC. Meu PC já foi Windows Vista, mas minha mãe não curtiu e pediu pro meu tio mudar para o XP. Com o XP e minha net discada, eu fui encontrado pela internet emuladores de alguns de meus video-games favoritos e também Roms. Roms, quantas roms, tenho 5 GB no HD só de roms. Ai em um certo dia do ano passado eu conheci o minecraft, minha mãe não me queria comprar o jogo, então solução foi baixar o SP. Passei bons tempos com o SP, joguei muito com amigos.até um certo dia, que joguei no server de uma personificação de água, e do nada meu pc desligou e não ligou mais. Levamos a um técnico ele consertou e colocou o SO do Windowns Home Premium, que é o que estou usando agora e que eu coloquei a steam, que consegue vender jogos originais por preços menores que os piratas.

Eu não queria depender da pirataria, mas se bem que esses jogos piratas podem ser considerados um "Demonstração Off-line" do jogo original.

Sim, eu tenho jogos piratas, mas compro eles assim que possível (mesmo já tendo enjoado) para dar lucro à empresa.

~ Kaio escreveu:

Sim, eu tenho jogos piratas, mas compro eles assim que possível (mesmo já tendo enjoado) para dar lucro à empresa.

Mentiroso safado.

Eu tenho uns CDs originais, mas só porque gosto de ter mesmo xD As empresas não perdem nada com pirataria, só não ganham mais D: Se elas perdessem, já teriam falido há muito tempo. Agora, desenvolvedores indie é outra história. Eles sim precisam que o público compre os produtos deles. Mas as empresas num perdem nada não, fi

GabrielC escreveu:

Eu tenho uns CDs originais, mas só porque gosto de ter mesmo xD As empresas não perdem nada com pirataria, só não ganham mais D: Se elas perdessem, já teriam falido há muito tempo. Agora, desenvolvedores indie é outra história. Eles sim precisam que o público compre os produtos deles. Mas as empresas num perdem nada não, fi

Perder é sinônimo de deixar de ganhar.

Eu não estou aí pra se as empresas ganham ou não. Quase todo mundo aqui usa flashcard ou emulador e fica aí com frescura pra pirataria. Que se dane, se empresinha de joguinhu quer ganhar que faça algo que tenha um valor justo e que realmente valha esse valor.

Para mim é uma questão de ponto de vista.
Você pagaria 100 reais por um jogo de Playstation 2 hoje? Considerando que hoje já tem pessoas que por 300 reais compram um PS2 destravado, dois controles, memory card e 10 jogos eu duvido muito. E, ainda por cima, é um console da geração passada, a empresa já tem um novo console para lucrar, que é um pouco mais difícil de destravar comparado ao PS2.
Eu acho que a pirataria é um desafio para as empresas, a Nintendo é um exemplo (pelo menos quanto ao Wii e Wii U, porque o DS né...) de empresa que dificulta a pirataria com atualizações e trava de região. Não é nada de mais, mais é uma barreira contra a pirataria. Eu comprei poucos jogos piratas para meu Wii porque eu nunca achei um que funcionasse, acabei cedendo aos originais. Outra coisa que as empresas também usam contra a pirataria são as vantagens de comprar jogos originais, geralmente quem joga online usando jogos piratas pode ter o jogo ou até o video-game bloqueado, embora hoje haja lojas que, por exemplo, verificam se um jogo pirata pode ser jogado na live sem bloquear sua conta.
Agora vamos ver o lado da empresa, empresas pequenas acabam falindo com isso e grandes empresas acabam entrando em dívidas que levam futuramente a falência.
Resumindo o que disse, eu acho que a pirataria é uma pedra no caminho das empresas, cabe a elas usar os recursos que podem para evitar tal pedra. Eu não acho errado comprar um jogo de um console da geração passada, quanto aos consoles atuais acho errado. "Mas custa caro jogo original", infelizmente essa é uma das dificuldades de morar no Brasil. Não entendo da onde vem tanto imposto que torna um jogo de 35 dólares para 150 reais. Isso é algo que espero que, com o tempo, seja resolvido para que a pirataria nos consoles atuais diminua.

pokemonbw escreveu:

GabrielC escreveu:

Eu tenho uns CDs originais, mas só porque gosto de ter mesmo xD As empresas não perdem nada com pirataria, só não ganham mais D: Se elas perdessem, já teriam falido há muito tempo. Agora, desenvolvedores indie é outra história. Eles sim precisam que o público compre os produtos deles. Mas as empresas num perdem nada não, fi

Perder é sinônimo de deixar de ganhar.

Ahm... Não? .__. Deixar de ganhar quer dizer que você continua ganhando, só não ganha mais. Perder quer dizer que não ganha e vai ficando cada vez mais perto da falência (pois além de não ganhar, perde. O dinheiro só sai e não entra, o que obviamente não acontece em nenhuma empresa grande). Não lembro de nenhuma empresa grande, seja em qual ramo da mídia for, ter chegado perto da falência...

Sonic and Shadow escreveu:

Para mim é uma questão de ponto de vista.
Você pagaria 100 reais por um jogo de Playstation 2 hoje? Considerando que hoje já tem pessoas que por 300 reais compram um PS2 destravado, dois controles, memory card e 10 jogos eu duvido muito. E, ainda por cima, é um console da geração passada, a empresa já tem um novo console para lucrar, que é um pouco mais difícil de destravar comparado ao PS2.
Eu acho que a pirataria é um desafio para as empresas, a Nintendo é um exemplo (pelo menos quanto ao Wii e Wii U, porque o DS né...) de empresa que dificulta a pirataria com atualizações e trava de região. Não é nada de mais, mais é uma barreira contra a pirataria. Eu comprei poucos jogos piratas para meu Wii porque eu nunca achei um que funcionasse, acabei cedendo aos originais. Outra coisa que as empresas também usam contra a pirataria são as vantagens de comprar jogos originais, geralmente quem joga online usando jogos piratas pode ter o jogo ou até o video-game bloqueado, embora hoje haja lojas que, por exemplo, verificam se um jogo pirata pode ser jogado na live sem bloquear sua conta.
Agora vamos ver o lado da empresa, empresas pequenas acabam falindo com isso e grandes empresas acabam entrando em dívidas que levam futuramente a falência.
Resumindo o que disse, eu acho que a pirataria é uma pedra no caminho das empresas, cabe a elas usar os recursos que podem para evitar tal pedra. Eu não acho errado comprar um jogo de um console da geração passada, quanto aos consoles atuais acho errado. "Mas custa caro jogo original", infelizmente essa é uma das dificuldades de morar no Brasil. Não entendo da onde vem tanto imposto que torna um jogo de 35 dólares para 150 reais. Isso é algo que espero que, com o tempo, seja resolvido para que a pirataria nos consoles atuais diminua.

Cara, assim. Tem que ver também que tem gamer que ganha o que, dois salários mínimos? E tem conta pra pagar. Ou moram sozinhos, ou com os pais, seja como for, mas tem adultos que não ganham R$3000 e precisam pagar contas. Super mercado, água, luz, nada é barato (sem falar que num tem só isso, né?). E aí deixar de ter um lazer só porque não tem dinheiro para tanto, é muito sem noção (como o guri falou lá, que se eu num posso bancar um DS, nem devia ter ganho, porque eu não comprei, eu ganhei xD). Por isso existe a pirataria, para dar lazeres caros a quem não pode tê-los D; Então, eu sinceramente não vejo nada de errado em o cara ter um 360 e games piratas, porque eu num sei vocês, mas eu num jogo um game por mês não, então pra mim seria inviável comprar um ou dois jogos por mês (até porque eu não tenho só DS, tenho computador também, né? Agora, imagina o cara que tem outros consoles, se ele for comprar um jogo de cada console por mês, em dois meses, se não menos, ele compra um HP Pavilion g4, que no Walmart tá de R$1500). Tu imagina esses caras com conta pra pagar, que num ganham mesada nem nada e têm que avaliar com o que vão gastar pra não acabar o mês no vermelho. Mas, claro, se o salário mínimo fosse maior e os preços menores, não teria necessidade disso (aquilo que meu amigo comentou que acontece nos Estados Unidos, e sim, ele entende muito bem do que fala .___. Ele trabalha e compra os próprios games, acho que ele entende melhor que qualquer um de nós o que é gastar dinheiro com isso. O comentário dele tá no meu primeiro comentário, depois do outro carinha lá).

E quanto aos preços guri, não é imposto não D; Sabia que a maioria dos games que tem pra vender nas livrarias foram produzidos aqui no Brasil? Não são importados, eles foram feitos no Pólo Industrial de Manaus, então é questão de roubo mesmo. É como um amigo meu apontou ontem: a Positivo vende tablet de leitura próprio deles por R$600 (de uma empresa brasileira, produzido no Brasil), enquanto que um Kindle (da Amazon) lá fora custa U$35. Depois eu vou pesquisar direitinho o funcionamento do capitalismo pra explicar pra vocês por que essas coisas são tão caras, mesmo sendo produzidas aqui no Brasil D:

Se tem condição pra comprar o videogame (vamos dizer que seja um de última ou penúltima geração, para não contarem caso de SNES ou Game Boy), tem muito bem condição pra juntar uma graninha e comprar o jogo original também. Se não tem condição de comprar os jogos, não deveria nem ter comprado o videogame, pra começar

Guilherme Totoli escreveu:

Eu não estou aí pra se as empresas ganham ou não. Quase todo mundo aqui usa flashcard ou emulador e fica aí com frescura pra pirataria. Que se dane, se empresinha de joguinhu quer ganhar que faça algo que tenha um valor justo e que realmente valha esse valor.

Eu acho 30 dólares um preço muito justo
O problema não é o preço que as empresas colocam nos jogos, mas os impostos que são cobrados em cima deles quando exportados.

GabrielC escreveu:

Daí o guri disse "se não pode bancar um console, para que comprar?". Então eu não deveria ter um computador potente já que não posso comprar jogos potentes? Eu não deveria ter um DVD se não posso comprar filmes originais? Não deveria ter um som potente se não tenho condições de comprar CDs originais? Esse argumento simplesmente não faz sentido, pois com ele eu posso dizer "se você não tem dinheiro para certo nível cultural, nem vá atrás de ter", o que significa "se você é pobre, não tente conhecer o mundo dos ricos", o que por sua vez significa "se não pode se encher de cultura e conhecimento por conta de sua condição financeira, não o faça"

Legal seu jeito de distorcer as palavras

Rowt escreveu:

Se tem condição pra comprar o videogame (vamos dizer que seja um de última ou penúltima geração, para não contarem caso de SNES ou Game Boy), tem muito bem condição pra juntar uma graninha e comprar o jogo original também. Se não tem condição de comprar os jogos, não deveria nem ter comprado o videogame, pra começar

Também não é assim. Você paga 100 reais em cada jogo. Digamos que queira comprar 5 jogos. 500 reais. Metade do valor médio de um console última geração. Sem dúvida nenhuma é idiotice. Não tem haver com condição, e sim, com dar valor ao dinheiro. Trabalhe e vai saber a dar valor a cada centavo seu.

Guilherme Totoli escreveu:

Rowt escreveu:

Se tem condição pra comprar o videogame (vamos dizer que seja um de última ou penúltima geração, para não contarem caso de SNES ou Game Boy), tem muito bem condição pra juntar uma graninha e comprar o jogo original também. Se não tem condição de comprar os jogos, não deveria nem ter comprado o videogame, pra começar

Também não é assim. Você paga 100 reais em cada jogo. Digamos que queira comprar 5 jogos. 500 reais. Metade do valor médio de um console última geração. Sem dúvida nenhuma é idiotice. Não tem haver com condição, e sim, com dar valor ao dinheiro. Trabalhe e vai saber a dar valor a cada centavo seu.

Jogo não é coisa pra sair comprando toda semana. Pega um cofrinho e vai colocando moeda de vez em quando, junta o dinheiro que você ganha de aniversário, ou sei lá. Assim dá pra juntar um graninha e sobra pra comprar um jogo a cada 5, ou 6 meses. É caro, mas não é um absurdo assim. Por isso eu disse que quem tem condições de comrar um videogame, tem condições de juntar esse dinheirinho e comprar um ou dois jogos por ano

Guilherme Totoli escreveu:

Rowt escreveu:

Se tem condição pra comprar o videogame (vamos dizer que seja um de última ou penúltima geração, para não contarem caso de SNES ou Game Boy), tem muito bem condição pra juntar uma graninha e comprar o jogo original também. Se não tem condição de comprar os jogos, não deveria nem ter comprado o videogame, pra começar

Também não é assim. Você paga 100 reais em cada jogo. Digamos que queira comprar 5 jogos. 500 reais. Metade do valor médio de um console última geração. Sem dúvida nenhuma é idiotice. Não tem haver com condição, e sim, com dar valor ao dinheiro. Trabalhe e vai saber a dar valor a cada centavo seu.

Esse é um dos problemas que promove a pirataria, as pessoas tem mania de querer tudo o que veem. Você não têm dinheiro pra comprar 5 jogos? Compre só 1! Do mesmo jeito que você disse pra trabalhar e dar valor a cada centavo seu, é exatamente isso o motivo das empresas não apoiarem a pirataria, pois ao invés de elas venderem 50 jogos, que suaram, e levaram um bom tempo pra fazer, vão vender só um, que foi usado pra fazer cópias '-'
edit:
É longo, mas vejam