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Mensagem por LANGDON Ter 21 Jan 2014 - 11:35

Era uma tarde fria. Seu peito, ainda dormente, emitia um cheiro horrível, sangue misturado com água. Chorando, sua amada, sua donzela, contemplava seu corpo pela última vez. Nenhum dos dois esperava que aquilo fosse acontecer tão subitamente. Por fim, partiu. Sua alma já não pertencia mais aquele plano. Então ali ela ficou, ajoelhada. Já nem chorava mais. Ela não sabia como deveria se sentir.

- Eu te amo - Sussurou, para o nada. Deu-lhe um último beijo, e saiu daquele cenário, desprovida de qualquer conhecimento sobre seu rumo.  

Capítulo I


Era mais um dia normal por ali. Aquele lugar parecia assombroso para alguns, a velha Torre Lavender. Mas para outros, era uma verdadeira diversão. Uma festa do além, zombando dos espíritos que ainda vagavam, presos em seus corpos inúteis de osso e carne. Não sabiam o que estavam perdendo, pensou ele. Deitava no ar, com seu roliço corpo de fantasma. Não queria nada, não se preocupava com nada. Sua sobrevida não estava nem um pouco problemática. Era um Gengar, o que indicava que no seu passado, ou ele foi alguma coisa grande, ou ele foi alguma coisa importante. Isso era tudo o que ele sabia.

Seus amigos na torre o apelidaram de Desalmado. Sabe como é, fins de distinção. Ele e os outros fantasmas passavam seus dias assustando as pessoas, e, quando tinham a maravilhosa oportunidade, davam belas surras em treinadores que tivessem a ousadia de enfrentá-los. Os Pokémon fantasma não tinham boa noção de tempo, afinal, eles estavam ali desde sempre e continuariam ali pela eternidade, mas Desalmado pensava que, de certo, já haviam se passado uns velozes 30 anos.

Naquele dia, o nosso protagonista estava separado do grupo, que havia ido sabe-se lá onde fazer sabe-se lá o quê. Deitado em cima de uma lápide, com a barriga pra baixo, seu corpo espectro-plásmico dobrava-se. Passaram-se horas, ou talvez dias. Até que uma moça chegou.

Ela era uma senhora, já de uns 50 anos. Usava um vestido simples, que misturava tons levíssimos de rosa e um vermelho-sangue, vibrante e bonito. Gengar não quis assustá-la. Observou ali. Deixara sobre uma das inúmeras lápides uma flor e algo que parecia ser um envelope. Foi-se. Desalmado se sentiu impressionado, mas não sabia o por quê. Sentiu-se ligado a ela. Ficou ali por algum tempo, seus pensamentos soltos em sua cabeça de fantasma não conseguiam achar sentido. Teve uma ideia. Flutuara até a lápide que a mulher visitara. Não sabia ler. Em meio a tantos dizeres, conseguiu identificar o desenho de um punho cerrado. Representaria coragem, bravura? Viu os números de data de nascimento e data de morte. Não conseguiu identificar estes, mas notou que havia pouca diferença gráfica entre eles. Viveu pouco, coitado. Abriu o envelope apenas pra ver que ele continha uma carta. Quem deixa cartas pra uma lápide? Pensou. Então, guardou-a, talvez alguém pudesse ler pra ele. Pela primeira vez em sua pós-vida, este fantasma redondo e horrível, desprovido de alma, se sentiu interessado em alguma coisa. Ele queria, não, ele precisava descobrir quem era aquela mulher. E ele nem sequer sabia o porque.
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Mensagem por DjUzumak Ter 21 Jan 2014 - 13:05

Achei esse início muito bom, só espero que os próximos capítulos não sejam tão pequenos :3
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Mensagem por Caio. Qui 23 Jan 2014 - 0:04

Cara, achei bem legal e criativa a idéia. Bem bacana usar a Torre de Lavender e um Gengar, acho eles muito marotos <3 Eu acho que já sei quem é a moça lá de baixo, é aquela elite de fantasma, não é? Ou tô ficando doido? e.ê

Não há muito o que comentar, curti. Espero mais Smile

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Mensagem por Black~ Qui 23 Jan 2014 - 12:50

Bom, vamos lá.

Achei a fic interessante e diferente. Tratar os Gengars como simples fantasmas e não pokémons (quer dizer, de certa forma sim, mas enfim). Só fico com uma dúvida: Os Gastlys e os Haunters não evoluem? Porque tipo, a espécie de fantasma já é pré-definida de acordo com a sua vida, sei lá -q.

A mulher tenho quase certeza que é a elite de fantasma mesmo, e que ela é a mesma mulher de tantos anos atrás. E o Gengar se sentiu "ligado" a ela, pois ele era o amante, marido, namorado, amigo, irmão ou qualquer coisa -q, mas enfim.

Só tenho isso pra dizer do prólogo. Boa sorte com a fic.

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Mensagem por roberto13 Qui 23 Jan 2014 - 17:51

Opa!

Cara, curti muito o primeiro capítulo por ter feito algo simples, direto e sem rodeios. Você escreve muito bem, com uma ótima ortografia. Parabéns, raramente, quando acessava antigamente o forum, conseguia ter o prazer de ler um texto com poucos erros. Entretanto, só tenho um mas com isso, e ele é sobre a questão dos pronomes este e esse (houve a troca na hora de uso deles). É algo não tão importante, por isso não desanime, mas caso queira também melhorar...

Quanto a história, é interessante e pouco explorada. Além disso, Gengar é um dos pokémon mais [palavra censurada] já criados.

É isso, como disse em outra fic, não sei se poderei comentar em todos os caps, mas, quando der, eu o farei.
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A Minha Vida Empty Re: A Minha Vida

Mensagem por LANGDON Sex 24 Jan 2014 - 18:56

Bom galera, as coisas sobre o mundo fantasma vão ser explicadas ao longo da fic. As informações não são oficiais, é tudo da minha imaginação. Não, não é a moça fantasma. Espero que gostem deste capítulo

Capítulo II




E por ali ficou Gengar, neutro. Pensamentos vazios iam e voltavam dentro de sua cabeça. Concentrado no nada. Coisas de fantasma, disse pra si mesmo. Seu transe só se quebrou com a chegada de um Gastly. Era novo na torre, sua morte foi recente - Os Gastly normalmente são produto da morte de bebês e crianças, de forma que eles tinham uma personalidade mais pura, inocente. Porém deveras traquina, devo dizer.


Senhor Desalmado? Senhor Desalmado?
SENHOR DESALMADO!



Foi como se acordasse de um sonho.

- Perdão, eu estava, eu – Gastly disse algumas palavras que Gengar não fez questão de escutar – Olha, você sabe alguém que possa me dizer o nome de um visitante?

- Bom... O... Porteiro? – A resposta era óbvia.

O porteiro. Cara, como eu sou burro. Agradeceu rapidamente e se retirou. Concentrou-se. Seu corpo estava mais leve. Caiu através das paredes, planando, andar por andar. Invisível.

Observou. O porteiro, que estava mais pra recepcionista, encontrava-se atrás de um belo balcão de madeira maciça pintado numa cor púrpura, para combinar com o resto da decoração. O vulgo porteiro usava uma camisa social de cor azul clara e uma gravata preta. Desalmado não pôde ver suas calças. Sobre o balcão, um livro de visitas, seu alvo. Ao lado, dormia um Umbreon. Se tivesse espinha, a do Gengar estaria arrepiada.

Pensou.

Não posso chegar lá e usar poderes fantasma pra roubar o livro. O cara vai perceber, e aí eu tomo uma patada de Umbreon bem no meio dos dentes. E um Gengar sem dentes não é de fato um Gengar.

Mais uma vez, concentrou-se. Esse deve ser o dia mais concentrado da minha vida – Os poderes fantasma são incríveis. Enquanto os Dittos modelam sua forma gosmenta pra mudar de aparência, os fantasmas agem de modo mais complexo. Criam vários desvios e barreiras de luz com seus poderes, fazendo nosso olho reconhecer eles de outra forma. Simplesmente fantástico. – Agora Desalmado era um homem. De sobretudo bege. Calvin Klein. Boa tarde, eu sou o senhor Calvin Klein! Praticou o seu discurso, em sua mente. Teleportou-se para fora do prédio. Entrou. Com passadas longas e mansas, dirigiu-se até o balcão.

- Boa tarde, eu sou o senhor Calvin Klein! Vim visitar um ente querido meu... – O recepcionista fez uma careta.

- Ok, senhor ‘’Calvin Klein’’ Assine aqui, por favor. – Estendeu-lhe a relação. O livro, muito grosso, possuía assinaturas e fotos 3x4 das pessoas, supostamente eram tiradas na hora. Gengar fez um movimento circular com a caneta muito estranho. No final das contas, até parecia uma assinatura de verdade. - Permita-me tirar uma foto do senhor. – Sacou um dispositivo fotográfico de baixo do balcão. FLASH! Sorridente, o homem esperava a foto ser impressa. No documento... Nada. Apenas via-se a parede. O homem estranhou. Foi aí que os anéis do corpo de Umbreon começaram a brilhar. Droga. Os olhos vermelhos do cachorro/gato/capeta das trevas abriram-se diante de Desalmado. Com um movimento quase que ninja, pegou o livro e se teleportou pra fora. Ufa. Não. O Umbreon vinha correndo atrás dele, veloz como o diabo. Gastaria muita energia se fosse ficar se teleportando pra lá e pra cá. Resolveu lutar. Come at me, motherfucker. Dizia, nas fantasias de sua mente.

O Umbreon não demorou muito pra chegar ali. Segundos. O fantasma podia ver o porteiro correndo até eles, no horizonte. Que incompetente. Como é que ele abandonou o serviço? O cachorro e a alma se encaravam. 5 longos metros de terra separavam os dois. O primeiro movimento era crucial.

Gengar então se dividiu. 2, 4, 8, 16, 32. Trinta e dois Gengars cercavam o Umbreon. Grunhiu. Os anéis dourados de seu corpo começaram a pulsar uma forte energia de trevas. Um a um, tão rápido como foram criadas, as cópias se desfizeram. Sorriu, indo em direção a sua presa. Gengar se encontrava apavorado, mas ele tinha uma carta na manga. Ou pelo menos pensava. Assim que ele tentar me acertar, eu me teleporto. Correu, correu. Deu um pulo altíssimo, e no ar, materializou uma esfera de energia. Seu corpo girava. Quando ele terminar o giro, soltará a bola. Ao fim dos 360°, Gengar escapuliu, pensando estar safo. Quem dera. O Umbreon deu mais um giro, e  por fim soltou a bola na metade, acertando Gengar desprevenido e em cheio.

Ainda estava de pé. Mas não aguentaria outro daqueles. A ideia em sua mente era tão brilhante que ele poderia ilustrar uma lâmpada acima de sua cabeça. Pegou o livro, esquecido no chão, e fez como no prédio. Desmaterializou-se. Caiu até uma caverna natural. Que conveniente. Agora era sua hora. Iluminou a caverna com o pouco de energia que lhe restava, e folheou entre as últimas páginas do livro. Achou a foto da mulher que visitara o túmulo naquele dia, e algumas palavras. É você quem eu procuro! Rasgou a tira com suas informações e jogou o livro fora. Dormiu, ali mesmo.


°°°


Jab, jab. Cruzado de direita, esquerda. Direita, esquerda. O braço ficou mais leve. Alguém estava o levantando. Seus lábios tinham uma boa sensação. Tátil. Sua mente nem sequer estava ali. Tudo se acaba com um estouro. Tudo fica horrível.

Até fantasmas tem pesadelos. Ou sonhos ruins, chame como quiser. Desalmado não gostava de falar sobre seus sonhos porque eles eram muito estranhos, até pra um Pokémon. Ora ele sonhava com lutas, ora com questões de Física e Matemática. As horas seguintes se resumiam a um disfarce, e uma frase.

Você conhece essa mulher? Você conhece essa mulher? Você conhece essa mulher? Essa mulher? Você a conhece?

Respostas negativas. Já estava quase a desistir, quando um senhor magro, de bigode grisalho e uma careca lisa e suada, apareceu em sua frente. Vamos lá, essa é a última.

- Você conhece essa mulher? – Cerrou os olhos. Encarou, encarou. O movimento dos seus lábios valia tanto como ouro.

- Sim.
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Mensagem por Caio. Sex 24 Jan 2014 - 21:50

Gostei bastante desse capítulo, bem legalzinho, hehe. Eu achei interessante o lance do Umbreon, dos anéis. Ficou maroto. Só não entendi exatamente o porque dele ter que perseguir tanto o Desalmado, que doideira -q E tipo, Gengars são fodões, ele devia ter voado pra baixo logo, ao invés de ficar enrolando lol Quero saber logo quem é essa mulher, tô bolado

Acho que esse lance de Física e Matemática é um sinal
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Mensagem por DjUzumak Sáb 25 Jan 2014 - 9:59

QUEM É ESSA MULHER MOTHERFUCKER?
De novo um capítulo muito bom, esperando capítulos maiores... ´-´
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