[Arquivo 1] DANGANRONPA

Acordo pela manhã tranquilamente, vou até a cozinha para comer algo, quando ouço vozes me chamando dizendo para ir até o ginásio. Estranho. Eu havia perdido alguma coisa enquanto dormia?

Fui até o ginásio, e me deparei com pessoas chorando e o corpo de Lux ali. Imóvel.

Bom, depois de várias explicações sobre o que tinha acontecido enquanto eu dormia, eu já tinha me tocado de que aquilo não era uma brincadeira. Isso era sério. Eu tinha certeza de que ao meu redor havia um psicopata que poderia matar cada um de nós, um por um, e que faria de tudo para sair dali.

-(Acho melhor eu tomar cuidado com meu sono pesado... pode me trazer problemas mais tarde.)

Off: entre parênteses significa pensamento e.e

- Cara dorminhoco? Hehehe... Concordo com sua opinião. E sim, entendi sobre o que isso se trata. Pena que não consegui conhecer a menina morta, mas também, eu não conheço ninguém aqui, então fazer o que? Haha! - Não era possível entender a razão de sua risada, sabendo que uma pessoa já tinha morrido antes dele ter acordado. Macabro. - E então, o que devemos fazer agora? Procurar pistas que nem no Scooby Doo? Hihihi... Eu sempre gostei daquele desenho.

- Haha... Meu nome é Moe Sanders. Sou um comediante nascido nos Estados Unidos, mas acabei me mudando para o Japão um pouco depois de nascer. Engraçado, não? Eu poderia fazer uma piada agora mesmo, mas eu sou fraco logo depois de acordar. Tenho que esperar um tempo até soltar aquelas piadas sensacionais, entende? - Moe começou a rir estranhamente, podendo dar um pouco de medo para aqueles em sua volta. - E você, amigo? Qual a sua especialidade?

Um outro cara entrou no ginásio, um comediante, legal... Mas aquelas risadas dele me dão medo. Me levanto pra cumprimentar ele.
-Olá Moe, meu nome é Wana, prazer em conhecê-lo !

Enquanto analisava o corpo alí no ginásio percebo que chegou um povo, entre eles um carinha novo.

-Ei carinha novo! Eu sou a Maya! Parece que você não foi acordado pelo alto falante ontem.

Percebo também que eu tava com varias queimaduras no corpo devido ao fogo. Ah, e nua. E fedendo mijo. Tudo isso pra Luxy morrer ainda e ter sido atoa. Mas ninguém vai reparar.

- Ora, ora... Tantas pessoas novas e mentalidades distintas. É um prazer conhecê-los. - Moe acenou para seus novos colegas, sorrindo. Então, virou sua atenção para o cadáver da garota que tinha morrido antes dele acordar. Ele chegou mais perto da menina, e começou a verificá-la. - Ora... Ela parece ter sido queimada, percebendo pelo cheiro... Mas também não posso deixar de notar esse cheiro de... Uh... Urina? - Ele segurou o riso. - Esse cheiro... Hehehehhe... HYAAHAHAHAHHAHAHA!! - Ele tentou conter a sua risada, mas era impossível depois de perceber aquilo. Ele ficou rindo por quase um minuto inteiro, até que finalmente conseguiu se segurar - Quem... Quem foi o gênio que fez isso?! Eu vou querer um autógrafo, caso eu descubra!

Após o grupo chegar no local, todos perceberam a mudança repentina na decoração. Não havia nem rastro das decorações do dia anterior: o ginásio, hoje, estava totalmente vazio, apenas com o mesmo telão do corredor, mostrando a imagem do ursinho, que logo saltava do telão para o ginásio, repetindo as mesmas falas de sempre: "Upupupupupu".

- Crianças, se aquietem. Um corpo foi encontrado, isso é bom! Sabem o que isso significa? Hora da investigação! Vocês devem ter percebido que próximo do corredor há uma sala trancada, certo? Nela está uma salinha muito carinhosa, upupupupu. A sala do julgamento - o seu olho vermelho brilhava ao olhar para Zek - será o local do tudo o nada. Vocês terão três horas para investigar pistas sobre o assassino da garotinha esnobe, e depois disso, todos serão chamados para a sala do julgamento, onde serão feitos debates e discussões para descobrirem e levarem um indivíduo a morte.

Tudo parecia simples, até o ursinho voltar a falar:

- No entanto, upupupup, see vocês acusarem um indivíduo errado, todos morrerão, menos o verdadeiro assassino, que ficará livre para sair da escola, upupupupu. Boa sorte. - falava o ursinho, sumindo misteriosamente sem ninguém perceber.

-Carinha novo, depois tu ganha autografo.

Dito isso, vou direto para o quarto de Luxy. Quando chego nele, começo a investigar sobre o que teria acontecido e se encontro alguma pista.

Off: Três horas no RPG ou três horas real life?

- Ora, isso foi interessante. Só quero ver o que poderá acontecer caso nós encontremos o verdadeiro culpado... Se eu tivesse matado aquela garota, daria o melhor possível para me esconder e ver todo mundo sofrer... Mas é claro, estou apenas brincando, haha! Eu estava dormindo, afinal! - Ignorando os olhares suspeitos dos outros alunos, Moe chegou a uma conclusão - Bem, já que eu não tenho nada relacionado com tudo isso, vou para o quarto da garota para verificar por pistas. Algum de vocês aceita procurar comigo?

Moe e Maya chegavam ao quarto de Lux. Ao chegarem lá, se deparavam com os restos das roupas e da cama, tudo queimado, sem sequer lembrança viva do quarto antigo. O bilhete fora queimado, assim como a porta. Não havia nada lá, além dos utensílios de higiene pessoal da garota, encontrados no banheiro.