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Jewels - A jornada interminável

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Mensagem por -Ice Qui 23 Out 2014 - 20:20

Jewels
· · · · · · · · ·

Leon é um aventureiro. Após achar, aos dezenove anos, um quadro muito antigo e valioso no meio de uma floresta perto de sua casa e vendê-lo pelo preço de vinte mil Pokes, ele passou a procurar tesouros e outros tipos de coisas valiosas, até que, sete anos depois, ele encontrou uma joia um tanto quanto diferente em uma de suas aventuras, Leon não sabia que isso não era uma simples joia, e nem mesmo que, ao pegá-la, ele estava se envolvendo em algo muito maior do que vender tesouros ou se aventuras por florestas.

Phill foi desafiado. Ele sempre foi o nerdão por onde passava, e sempre se considerou nerd também, mas teve seu orgulho ferido quando viu uma imagem na internet que dizia que apenas os mais inteligentes conseguiriam achar o endereço escondido, e isso para ele foi um desafio, o maior desafio que já recebeu e provavelmente feito por alguém tão inteligente quanto ele, ou até mais.

Ziul

O continente onde a história se passa, Ziul é o continente mais antigo do mundo pokémon, e conta com apenas cinco cidades, todas grandes, e uma longa área vasta.


Jewels - A jornada interminável 10foprb
Mapa de Ziul desenhado há séculos, mostrando que o continente não mudou nada com o tempo.

Localizações:

Prólogo
Leon




Leon estava soando em lugares que nem imaginava que se podia suar. Depois de horas explorando uma caverna qualquer das áreas montanhosas que se localizavam acima de sua cidade natal, Sial.
Ele era um aventureiro e ganhava a vida com isso, gostava de ir em lugares perigosos procurar coisas que possam ser de interesse à alguém que pague uma boa quantia para ele. Mesmo que esse trabalho já lhe tenha rendido muitas confusões - e uma cicatriz permanente longa e fina que atravessava a sua boca (foi assim que ele aprendeu a não cobrar de mercenários mais do que eles podem pagar), também já lhe rendeu muita grana e várias garotas.
Agora ele estava explorando uma região conhecida como montanhas da morte, uma área seca famosa por ter várias montanhas e planaltos, fazendo muitos que entram não conseguirem sair, mas Leon, como era muito inteligente, tinha plano brilhante para poder sair de lá sem se perder (que, na verdade, era apenas ir colocando placas apontando a direção onde se localizava Sial).
Essa área também tinha a fama por ser onde os moradores de Sial escondiam seus tesouros pessoais há mais de cem anos. A verdade é que ninguém acreditava nessa história, mas Leon sabia que era verdade... na verdade ele não sabia, mas porque duvidar? Após algum tempo de caminhada (ele não marcou quanto, mas colocara exatas trinta e quatro placas no chão até ali) ele achou uma caverna com duas tochas na entrada e decidiu que devia ter algo escondido lá.

E tinha mesmo! Depois de poucos minutos na caverna, ele achou em cima de um pedestal, no melhor estilo d'A Arca Perdida, uma caixinha. Ao abri-la, ele encontrou uma pedrinha que se parecia com uma esmeralda, porém da cor vermelha.
Foi então que deu três passos para trás, examinou o local atentamente para ver se não tinha nenhum sniper com uma arma apontada em sua direção ou algo do tipo. Estava seguro. Tirou a pedra da caixinha e prendeu a respiração por três segundos para ver se estava ferrado, nada aconteceu.

-É essa a segurança que tem um tesouro centenário? - desdenhou, falando sozinho - Assim eles estão brincando com minhas capacidades.

Como se fosse uma resposta do universo para ele, de longe foi possível ouvir um pokémon gritando, então a parede da caverna à sua esquerda desabou, o responsável por isso era alto e tinha uma pele rochosa negra, com um nariz de broca, uma cauda semelhante a uma bola de demolição e detalhes laranjas pelo corpo todo: um Rhyperior.

-É brincadeira né? - disse, ao mesmo tempo que arremessava uma pokébola ao chão. Dela saiu seu pokémon, não chegava a ter um metro, sua pele era escura do mesmo tom que a de Rhyperior, suas garras e rosto eram cobertos por uma armadura de metal, era Drill, seu Excadrill. - Vai, Brick Break!

Ele cerrou os punhos (ou garras, tanto faz) e deu um soco no estômago de Rhyperior e o empurrou uns cinquenta centímetros para trás, mas pareceu não ter feito muito efeito naquele pokémon de mais de dois metros.

-Minha vez - disse um cara que saiu de trás do Rhyperior, ele era bem excêntrico, tinha uma roupa preta coberto por um casacão marrom de velho, usava umas botas de borracha preta e um cabelo roxo-acinzentado. - Rhyperior, um Mach Punch nele.

Rhyperior fez o mesmo movimento que Drill, mas com uma velocidade muito maior para um pokémon daquele tamanho, o que arremessou o pokémon toupeira na parede oposta.

-Chega de brincadeira, Drill, usa o Shadow Claw e depois o Dig! - gritou Leon, com raiva.
-Dois ataques... - disse o homem do Rhyperior, parecendo surpreso mesmo tentando não mostrar nenhuma reação.

Drill obedeceu, primeiro suas garras ganharam uma tonalidade roxa, e ele arranhou o outro pokémon, que cambaleou vários passos para trás. Logo depois disso, ele tomou a forma de uma escavadeira e entrou de baixo da terra, mas o homem das botas de borracha apenas fechou os olhos e suspirou, então voltou Rhyperior para a pokébola, Leon abriu um sorriso.

-Então viu que ia perder... - disse - Quem é você, cara?

O homem olhou para ele de um jeito sombrio.

-Não viajei vários quilômetros para ver a joia sendo pega por um moleque qualquer.

-Moleque? Eu tenho vinte e seis anos, tá bom? Eu só sou baixinho. - disse, retornando Drill à pokébola.

O homem das botas pulou em cima dele com um soco e Leon caiu no chão, com o nariz sangrando.

-Que seja. - disse Leon, dando um chute no joelho direito do homem que caiu no chão. Ele colocou em cima desse cara um aparelho parecido com um cilindro de metal, que se moldou em volta do seu corpo, deixando-o preso no chão. - Isso vai ficar em você por uma hora, vai ser um bom tempo para você pensar no que fez.

E após dizer isso, deu as costas à caverna e fez o caminho de volta à Sial.

Capítulos:
I [Leon]
II [Phill]
III [Leon]

Bom galerinha, espero que tenham gostado do prólogo, ele ficou bem pequeno em comparação aos outros capítulos, mas é um prólogo né? Eu acredito também que vocês precisarão do mapa de Ziul para não se perderem durante a fic. See ya.


Última edição por -Ice em Dom 7 Dez 2014 - 23:37, editado 8 vez(es)
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Mensagem por Rush Sex 24 Out 2014 - 13:11

Hey, -Ice! o/

Tenho que dizer que gostei bastante do enredo. O mapa da região ficou bem simples - mas ao mesmo tempo confuso -, mas gostei bastante das descrições da cidade. Eu simplesmente adoro regiões customizadas.

Eu gostei bastante da história que você introduziu. Adoro aventuras no estilo de Indiana Jones ou Lara Croft, agora vamos ver se o Leon consegue ser tão fodeloso quanto eles. E pelo visto, vai ser, já que conseguiu derrotar o cara tanto numa batalha quanto na porradaria mesmo. Só fiquei confuso com esse objeto que ele usou para o prender.

Só digo que não sou muito fã em prólogos/capítulos centralizados. Prefiro eles na formatação original mesmo. Erros eu não vi nenhum. c:

É isso, aguardo o próximo capítulo. o/
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Mensagem por Brijudoca Sex 24 Out 2014 - 18:02

Fala -Ice Very Happy

Quero começar dizendo que adorei Ziul, toda a aparência rústica da região e as descrições das cidades me conquistou. Sem falar que me senti em um "Tomb Raider Pokemon" com esse prólogo haha

Adorei essa de o cara simplesmente retornar o Rhyperior e partir pra porrada aushuash bem mais interessante do que ficar resolvendo o conflito na base das batalhas e depois sair correndo. Esse Leon promete ser um protagonista fodão e legal de se acompanhar.

Não lembro de ter visto nenhum erro, só devo salientar o que o Rush disse sobre capítulos centralizados que eu também não curto muito.

No resto é isso aí e fico no aguardo do primeiro capítulo.
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Mensagem por Black~ Sex 24 Out 2014 - 21:52

Bom, vamos lá.

Eu curti a sua história. Uma pouco de Tomb Raider com Pokémon, como disseram. Achei interessante esse negócio de aventureiro caçador de recompensas, que é o melhor no que faz e que vai encontrar vários tesouros e tudo mais, vamos ver né -q.

Bom, eu gostei da ideia do mapa e ele ficou com um aspecto bem antigo, já que é bem simples e sem muitas coisas, mas concordo com o Rush que ele ficou meio confuso, talvez seja de propósito, pelo fato de ele ser bem antiguinho e tals, mas enfim.

A luta ficou bacana, foi bacana também o fato do outro lutador ter perdido a linha e querer sair no soco com o moçoilo -q. E pelo visto, o rapaz é o típico protagonista fodão, já que deu um chute certeiro e depois prendeu o cara -qq, anyway.

Erros não vi nenhum que fosse prejudicial à leitura.

É só e boa sorte com a fic.

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Mensagem por -Ice Qui 30 Out 2014 - 23:50

E aí galera? Eu tava planejando postar o primeiro capítulo no dia 28/10, cinco dias depois do prólogo, mas tava [palavra censurada] pra escrever e eu adiei esse prazo pra uma semana.
Eu gostaria de avisar que esse título 'Jewels - A jornada interminável' é provisório, e logo (acho que lá pelo quinto capitulo) o título vai mudar, mas prometo que só vou fazer isso uma vez, pois eu sei como é chato estar acompanhando uma fic e o título dela mudar. Amo vcs Wink

Comentários:


I
Leon


O Sol em Sial estava escaldante. Leon finalmente chegara em sua cidade, com o corpo todo sujo de poeira e teias de aranha, acompanhados de um nariz sangrando violentamente.
Mas estava feliz, a joia vermelha que levava em sua mão esquerda devia valer uma fortuna, finalmente conseguiria comprar um veículo decente.

-Ah, como a vida de caçador de recompensas é ótima. - disse, se espreguiçando. Todos que passavam pela rua olhavam para ele, mal sabendo que olhavam para um futuro rico.

Chegou em sua casa, era a última de uma rua qualquer na cidade de Sial, não era lá muito grande, nem muito bonita, mas cumpria com seu objetivo: nenhum dos seus inimigos suspeitaria que ele escondia seus maiores tesouros lá. Isso e também pelo motivo que não podia pagar nenhuma casa melhor.
Depois de entrar e tomar banho, ele colocou sua roupa de negócios (a mesma que usava o dia todo: uma jaqueta azul escura sobre uma camiseta preta e calças jeans rasgadas no joelho) e saiu de casa, indo em direção ao negociador, um homem de Sial que, obviamente, negociava objetos preciosos por outros objetos e até por dinheiro. Ele tinha um respeito imenso por Leon e por seu trabalho.


~x~


Bem longe dali, em uma caverna das várias na área montanhosa de Ziul, um homem estava preso ao chão. Em cima dele estava um círculo de metal, que ao encostar nele, soltou várias cordas e o prendeu. Ele devia estar ali a muito tempo até que as cordas se soltaram, e ele pôde se levantar novamente.

-Baixinho insolente! - rugiu o homem. - Acha que pode pegar a joia que eu estava procurando há dias e ainda me deixar preso no chão! Kane, o caçador, não perdoará isso!

Ele guardou no bolso o círculo de metal que o prendera e saiu da caverna. Lá fora, havia várias placas no chão, formando um caminho que apontava para a menor cidade de Ziul, Sial.

-Está na hora de você aprender a ter respeito com os mais velhos, garoto! - disse, quebrando ao meio a primeira placa de madeira.


~x~


Leon foi arremessado contra uma parede, estava com o rosto roxo de tanto apanhar.
Ele estava no porão de uma lojinha, tudo era coberto com prateleiras com os mais variados tipos de itens. A luz azulada parecia fazer com que o ambiente todo se tornasse azul.

-Qualé negociador. - disse, tentando dizer que não estava sentindo muita dor.

O negociador era um homem bem velho já, seu cabelo grisalho fazia uma onda bem estranha na parte da nuca; suas sobrancelhas eram bem grossas e despenteadas, fazendo ele parecer um mago. Usava um terno azul escuro e uma gravata borboleta da mesma cor.
Mas quem estava sujando as mãos com Leon era o seu capanga. O cara era bem burro, provavelmente não conseguia formar frases com mais de três palavras, mas parecia um armário de tão grande. Além de enorme, era careca e usava óculos escuros, o que o deixava ainda mais brutal e assustador.

-Como ousa voltar aqui, Leon Fooley? - disse, indignado. - Já está me devendo mais de cinco mil Pokés e...
-Quatro mil e setecentos - acrescentou Leon. - E oito centavos.

Ele levou outro soco na barriga do capanga-armário-careca.

-Bom - disse, gemendo de dor. - Se o seu Machamp de estimação parar de me bater, posso fazer um negócio contigo.

O capanga do negociador pareceu não se ofender, provavelmente por não entender a comparação.

-O que é, Fooley? - disse o negociador, parecendo se interessar. Ele fez um sinal para que o capanga soltasse Leon. - Espero que não seja nenhum truque.
-Peraí... - Leon revirou o bolso do casaco, achou umas balas antigas, preservativos, alguns centavos e finalmente a joia: Vermelha e perfeitamente redonda, não se parecia com nada que Leon já tinha visto antes, devia valer muito mesmo, principalmente porque o colecionador franziu a testa quando a viu.
-Isso é... raro! - disse ele, parando, por um segundo, de parecer um velho rabugento para parecer uma criança vendo um doce. - Onde você a achou?
-Meus negócios, minhas regras. - respondeu Leon, guardando-a no bolso. - Não falo nada e não aceito menos do que cinquenta mil Pokés e todas as minhas dívidas pagas.
-Quem você acha que é para falar assim, garoto? Eu o dono desse estabelecimento, e as regras aqui são minhas! Todas as suas dívidas pagas e mais seis mil Pokés, só isso.
-Blá, blá, blá. - disse Leon, tirando um círculo de metal do bolso de sua calça. - Eu não gosto das suas regras.

Jogou, então, o círculo no capanga do negociador. O objeto, ao tocar o peito do grandão, soltou várias cordas e prendeu ele, que caiu no chão com um baque imenso.
O negociador foi mais rápido que Leon, pois apontou uma pistola em sua cabeça antes que ele pudesse pegar outro dos seus aparelhos.

-Isso vai acabar agora, Fooley!
-Ah, mas é tão legal a nossa história de desentendimentos... - disse Leon - Você sabe que eu te amo, né?
-O que você está falando, garoto?
-Uma distraçãozinha básica.

Ele se abaixou antes que o negociador se tocasse, e grudou em sua perna um tipo de broche, então apertou um botão em seu relógio que fez com que ondas de choque saíssem do aparelho e fizessem o valho cair.

-Hashtag: decepcionado.  

E dizendo isso Leon foi se retirar da loja, mas um barulho de clique mostrou que a porta estava trancada. Ele olhou para trás e viu o negociador segurando a pistola com a mão direita e um controle da loja (que, pelo visto, era movida toda por energia) na outra.

-...Merda.
-Acho que nós dois já nos cansamos desse jogo de gato e rato, Fooley. Eu vou te dar uma última chance de pagar o que deve me dando a joia, ou então vai morrer como o rato que você sempre foi.
-Ratos são fofos, você não acha? - disse Leon, começando uma conversa aleatória para distrair o negociador enquanto pensava em alguma coisa.
-Eu estou falando sério. - ele colocou o dedo sobre o gatilho da pistola.
-Eu também cara, aquele bigodinho e o nariz redondinho são muito bonitinhos, isso sem contar aquele dentinho. Falando nisso, eu também tinha um dentinho separado quando era criança, infelizmente juntou quando eu entrei na puberdade, mas ontem eu me meti numa briga de rua e levei um soco na cara que... Peraí, esse saco atrás de você é inflamável? Porque tá pegando fogo!

O negociador virou a cabeça uns cinquenta graus para verificar o saco que estava atrás dele, encostado na parede, mas não estava pegando fogo. Esses sete milésimos de segundo foram o suficiente para Leon levar a mão até o relógio e apertar um botão, que fez com que saísse mais uma descarga elétrica do broche que estava na perna do negociador. Ele cambaleou para trás e soltou a pistola e o controle. Leon pegou os dois.

-Putz! - disse ele, o controle tinha muitos botões e ele não entendia nada. - Plano B!

Jogou um aparelho retangular na porta e esse aparelho explodiu, liberando o caminho para Leon sair, mas uma faísca da explosão acertou o saco inflamável do negociador (porque diabos ele tinha aquilo?) que começou a pegar fogo, e o fogo passou para todas as prateleiras de madeira, e depois para um explosivo.
Bum! Leon só pode sentir o seu corpo batendo contra o chão, ele fora arremessado a uns quinze metros da loja. Já estava, novamente, todo sujo de cinzas, o cabelo estava despenteado e o rosto todo sangrava. Sua perna direita também estava quebrada.

-Pelo menos eu estou com a joia. - ele tirou o objeto do bolso. - E vivo, chupa negociador.

E mancando, ele voltou para casa. Apesar de parecer que todo o esforço não rendeu nada, ele sabia que a joia era rara, e o negociador estava louco por ela, o que significa que Leon conseguiria uma boa grana. Ser caçador de recompensas era muito massa.


~x~


Um homem chegava em Sial, se não fosse três horas da madrugada, as pessoas estranhariam sua aparência: um chapéu cobrindo cabelos longos e roxo-acinzentados, uma camisa e uma calça preta coberta por um sobretudo da mesma cor e botas de borracha muito estranhas.
Depois de algum tempo andando por lá, ele achou um estabelecimento queimado e com a porta explodida, decidiu entrar para ver o que tinha lá. Um homem velho com um extintor de incêndio andando e vendo vários artefatos antigos queimados.

-Estamos fechados. - disse.
-Acho que a porta explodida pode confundir as pessoas. Mas não se preocupe, é que aqui é o único lugar que eu achei para pedir uma informação sobre uma pessoa que deve morar aqui.
-Que pessoa? - perguntou o velho.
-Não sei o nome do homem, mas tenho isso:

Ele tirou do bolso o círculo que o prendera mais cedo, com cuidado para o objeto não o prender novamente, então o velho soltou um sorriso.


Última edição por -Ice em Dom 7 Dez 2014 - 23:39, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Rush Sex 31 Out 2014 - 15:55

Hey, -Ice!

Gostei bastante deste primeiro capítulo. O achei bem curto. Gostei de ver em como o Leon é menos profissional e sério que o Indiana Jones e a Lara Croft, como você mesmo tinha dito. O cara só está vivo por causa das gambiarras dele, eu gostei disso. Ri bastante da parte em que ele vai falar com o "negociador que tanto o respeitava" e no fim acabou levando uma surra.

Agora parece Leon tem dois perigosos inimigos, Kane o caçador e o Negociador. Fiquei até com pena do velho, perdeu a sua loja de objetos valiosos e colecionáveis, tudo porque Leon quis fugir como uma cena de filme. AUEHAUE'

Acostumei com o texto centralizado, mas procure não mudar a cor das letras quando essas se tratarem de movimentos de Pokémons. Acho isso feio no capítulo. Também achei legal o primeiro capítulo não ter nenhum Pokémon, irá dar pra explorar mais os personagens assim.

É isso, aguardo o segundo capítulo.

Um abraço, até mais.
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Mensagem por Black~ Sex 7 Nov 2014 - 18:18

Bom, vamos lá.

Curti o capítulo. Ficou legalzinho e engraçado também. Realmente o Leon ganha dinheiro "dando seus pulos" e não da maneira convencional, nem usando os métodos mais ortodoxos, mas, o importante é que ele ainda assim consegue suas coisas né.

Eu ri do Leon à beira da morte e provocando o cara ainda, e falando um monte de coisa sem sentido só pra irritar ou atrapalhar o cara. E no fim, provamos que o Leon é realmente aquele protagonista fodão, ao escapar da morte e de todas essas circunstâncias -q.

Bom, pelo visto o Leon tem agora dois inimigos mortais. O Kane, o caçador, que agora se juntou ao Negociador. Vamos ver se ele vai dar as [palavra censurada] dele e se sair dessa, ou se vai sucumbir à morte e essas coisas do tipo (por ele ser o protagonista, acho mais provável que a primeira opção seja a mais viável, mas ok).

Eu não sou muito fã do texto centralizado, mas vai da opção de cada um para formatar o texto. Eu gosto de golpes coloridos, mas acho que se o fizesse, o texto ia ficar muito "enfeitado", já que seria centralizado e ainda todo colorido -qq, mas enfim.

Erros devo ter visto um ou outro, mas nada de mais.

É só e boa sorte com a fic.

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Jewels - A jornada interminável Empty Re: Jewels - A jornada interminável

Mensagem por -Ice Sex 21 Nov 2014 - 21:25

Olá galera, peço desculpas pela minha demora para postar esse capítulo, mas estava com uns probleminhas ae, espero que entendam.

comentários:


II
Phill

Phill quebrara seu record de noites acordado. Era duas da manhã, e tinha acabado de fazer exatamente duzentas e quarenta horas que não colocava a cabeça no travesseiro. Ele fora desafiado, e agora cumpriria esse desafio.

Tudo começou há onze dias, quando Phill fazia uma pesquisa sobre a geração de energia a partir de berrys, quando viu um post um tanto quanto... curioso.
Era uma imagem, tinha sido postada há algumas horas e continha a imagem de um Nincada em preto e branco, com a legenda “Estamos procurando pessoas inteligentes, se você quer se provar esperto, vá ao endereço que a imagem manda. Ninjask 331056.” Só isso.
No começo ele achou que fosse apenas uma brincadeira sem graça, e decidiu hackear a página para ver de onde a imagem foi postada, e surprise, motherfucker, no lugar onde devia estar as coordenadas do lugar, estava a frase “Desculpe, mas não é assim que você deve fazer.” Isso o irritou.
Phill era muito orgulhoso, ele acreditada que nada era impossível se a lógica não fosse usada, o que fazia dele meio anti-social. Raramente saía de casa, e quando o fazia, era para comprar comida para sobreviver, já que morava sozinho.
Aquele desafio do Ninjask havia irritado-o, a pessoa se provou mais inteligente, sabendo que tentariam rastrear de onde foi postada a imagem, e estava um passo a frente, provando-se bastante estategista, também.

No terceiro dia, ele pensou que 331,056 poderiam ser coordenadas, mas elas apontavam para uma loja abandonada de rosquinhas, que tinha um cartaz pendurado na porta. O que estava escrito nesse cartaz? “Desculpe, mas não é assim que você deve fazer.”
Phill percebeu que o cartaz havia sido colado há pouco tempo, então pegou-o para analisar. Nada de impressões digitais.
No quinto dia, mais nervoso ainda, ele decidiu olhar mais atentamente a imagem, e percebeu, ao ampliar a imagem do Nincada, que ela era composta por várias letras e números em uma ordem que não parecia fazer muito sentido, então ele decidiu brincar de palavras cruzadas, e achou três palavras lá: Nincada, Ninjask e Sphere. O curioso é que, depois das três palavras haviam números: 33 na frente de Nincada, 10 na frente de Ninjask e 56 na frente de Sphere, o que formava o número das coordenadas que apontava para a fábrica.
Então ele se focou nos números e passou a analisar tudo em Ziul que era composto por seis números além das coordenada. Placas de carros e alguns números de pokébolas.
Apenas no décimo primeiro dia ele achou, após pesquisar muito na internet, uma placa de carro, 331056, que não se movia há doze dias, esse carro era propriedade de um cara chamado Luis Javier, o carro estava destrancado, mas a única coisa lá dentro eram vários broche com a imagem de um Ninjask, todos perto de um papelzinho onde estava escrito “Use”. Phill não quis obedecer o papel, e decidiu dar um tempo para o desafio. Agora, exatamente às duas e dezessete da manhã, ele estava bebendo café em uma lanchonete perto de casa. O lugar estava vazio, e ele estava quieto lá, brincando com o saquinho de açúcar, quando a porta se abriu. Dela entrou um homem alto, tinha uns trinta anos mas parecia muito mais velho graças às suas olheiras profundas e barba mal-feita, mas o que chamou a atenção de Phill não foi o homem, ou seus olhos um maior do que o outro, se sim o broche de Ninjask que usava no peito.
O homem caminhou, cansadamente, até o balcão e pediu um copo extra grande de café, então sentou-se umas duas mesas de distância de Phill, que não conseguia tirar os olhos dele.

- Acho que nunca viu alguém cansado de verdade, né? – disse o homem, rindo. – Sente-se aqui, você tambem está bem acabado.

O homem puxou uma cadeira, e Phill se dirigiu até ele, ainda bebendo o café.

- Sou Phillip Stone, senhor. – disse – E não consegui parar de olhar de olhar para você graças a esse broche... Ninjask, três, três, um, zero, cinco, seis?
- Não, não sou o Ninjask. – o homem bebeu o copo gigante de café em um gole só. – Mas vejo que também está interessado... Sou Joseph Urich.
- Prazer, Joseph. Mas sem formalidades, esse negócio de Ninjask está me matando, pode me dizer o que já descobriu?

Joseph pegou o copo de café da mão de Phill, então bebeu-o em um só gole.

- Não posso.

Phill continuou brincando com o saquinho de açúcar, ele tinha transtorno de déficit de atenção, logo era praticamente impossível fazer qualquer coisa sem manter as mãos ocupadas. Isso também o ajudava a pensar mais rapidamente.

- Entendo. – disse – Mas então, o que acha que é isso, uma brincadeira?

Joseph apenas debochou da ideia.

- Brincadeira... Não sei se você é realmente inteligente para ter aceitado o desafio, mas esse Ninjask está um passo a nossa frente! Eu achei várias pistas falsas que levavam à coisas sem sentido, e sempre aparecia uma mensagem dizendo...
- ...Desculpe, mas não é assim que você deve fazer. – interrompeu Phill – Sim, o que me faz pensar que estamos sendo feitos de idiota.
- Não, Phillip. – Joseph pegou um saquinho de açúcar e o rasgou, derramando-o sobre a mesa. – Nós somos idiotas, pois estamos sendo desafiados por alguém muito mais inteligente do que podemos imaginar. Onde está seu broche de Ninjask?
- Eu não peguei, não achei que seria útil, e eu queria esquecer essa história de uma vez por todas.

Phill pegou vários palitinhos de dente, e começou a dobra-los uns nos outros até que formassem um círculo.

- Interessante, eu tenho uma teoria de que esses broches tem rastreadores. – disse Joseph. – E se tiverem, será fácil para esse Ninjask saber quem chegou até o carro, e quem irá passar os próximos desafios, sugiro que volte para o carro e pegue um, por precaução, sabe?

Phill apenas levantou, pagou a balconista e saiu da loja, sua raiva por Ninjask aumentara, mas ele também estava mais feliz, talvez finalmente tivesse alguém tão inteligente quanto ele, e talvez até mais, seria interessante descobrir logo o endereço escondido nessa imagem. Ele foi até o carro novamente, e pegou um broche, depois de verificar se todos eram realmente iguais.
Chegando em sua casa, Phill colocou o broche em cima de uma mesa e começou a verificar outras pistas, as principais eram 331056 e as palavras escondidas no desenho do Nincada: Nincada, Ninjask e Sphere.
Após horas de pesquisa, ele não nenhum tipo de esfera relacionada aos dois pokémon, então decidiu que devia procurar mais alguma palavra no desenho do Nincada, se esforçou para tentar achar a palavra Shedinja, o que faria sentido estar lá, mas não viu nada.
Então partiu para o broche, e começou a analisa-lo cuidadosamente, até que achou, com uma lupa, vários números zeros e um no pokémon, tinha algo escrito em binário.
Ele começou a traduzir o texto, esperançoso, mas ficou com raiva e arremessou o broche contra a parede quando leu a tradução desse texto binário:

“Desculpe, mas não é assim que voce deve fazer.”


Bom, talvez esse capítulo tenha ficado desinteressante por ser só mais uma apresentação de personagem, mas vou perdoar isso postando (ou tentando postar) o proximo capítulo nesse dia 25 ainda. Vlw flw


Última edição por -Ice em Dom 7 Dez 2014 - 23:43, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Black~ Dom 23 Nov 2014 - 13:31

Bom, vamos lá.

O capítulo foi legalzinho. Tipo, não vi muita relação dele com a história original, mas acredito que esses personagens (principalmente o Phill) deva entrar depois na história principal, e deve ter alguma relação com o Leon também né, senão não estaria na história -q.

Mas até eu fiquei puto com esse negócio do Nincada e Ninjask e "não assim que você deve fazer". Realmente o cara que postou essa imagem é um tremendo dum son of a bitch que tá fudendo com a mente do cara. E também ficar 11 dias sem dormir, parece que temos um recorde aqui.

Bem, de toda forma, agora fiquei curioso para saber quem é esse cara e porque ele tá fazendo isso. Também quero saber qual é a desse Joseph, e ele parece saber um pouco demais também, então vamos ver o que vai acontecer nesse núcleo aí.

Erros devo ter visto um ou outro, mas nada de mais.

É só e boa sorte com a fic.

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Mensagem por Ninenine Qui 27 Nov 2014 - 15:41

Estou lendo e adorando! Boa sorte com a Fanfic! Very Happy
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Mensagem por -Ice Sáb 6 Dez 2014 - 16:49

Voltei galera, demorei mais ainda, mas apesar de tudo vou continuar postando os capítulos.

comentários:


III
Leon

Leon não podia continuar por nem mais um segundo em Sial. Três dias já haviam se passado desde a desventura na lojinha do Negociador, e apenas hoje Leon foi descobrir que o velho estava vivo, ao passar na tevê que ele estava dando doze mil pokés de recompensa para quem levasse Leon a ele.
Ele já arrumara duas malas apenas com o necessário: a jóia vermelha misteriosa, seus tesouros que pegou em suas maiores aventuras, algumas roupas e seus VHS +18 que não podia viver sem.

A sorte dele era que sua casa foi registrada como Noel Yeloof* (genial!) e ninguém nem suspeitava que ele morava lá, já era um tempinho a mais para planejar sua fuga para Midrule.

Alguns minutos depois, já estava tudo preparado, ele decidira a rota de fuga mais segura, que era contornando O Grande Rio e então entrando na cidade ilegalmente. Após colocar as malas em Milla (sua moto vermelha de estimação), ele partiu.


~x~


Kane, o caçador, era um bárbaro. Além de sua aparência completamente selvagem, com os cabelos roxos escorridos até o ombro e o sobretudo negro, ele também não era nada educado, costumava flatular sem se preocupar com a situação em que se encontrava, ele tinha um hálito horrível.

Agora,o negociador estava acomodado com ele em sua casa secundária. Após ter a sua loja e sues itens queimados, além das queimaduras de segundo grau que ganhara, ele aumentou ao máximo sua raiva por Leon Fooley.

Agora, Kane estava sentado em uma cadeira, afiando uma faca de combate gigante, enquanto, uma vez ou outra, olhava para o negociador e indagava: “Já podemos matá-lo?”

-Pela milésima vez, caçador, eu conheço Fooley, após a ameaça e a recompensa dada sobre ele na televisão, ele não aguentará, com certeza vai sair da cidade. – respondeu o Negociador, após irritar-se com a mesma pergunta.
-Sim, já me cansei de ouvir isso. O que você não entende, é que simplesmente colocar rastreadores nos arredores da cidade pode não funcionar, devemos matá-lo, arrancar a cabeça dele e guardá-la como tesouro.

Esse jeito de agir de Kane preocupava o negociador, talvez ele agisse por impulso ao ver Fooley, o que podia atrapalhar tudo.
O alarme que o negociador tinha colocado em uma das saídas da cidade tocou, Leon Fooley estava saindo pelo Noroeste, indo em direção ao Grande Rio de Ziul. Previsível.


~x~

Leon parou um pouco quando chegou na borda do Grande Rio, Milla já estava ficando quente demais, a essa altura do campeonato era difícil o Negociador achá-lo, então ele parou para chochilar...


-Acho que você não contava com isso, Fooley.

Leon abriu os olhos, a voz que ouvira era de Sergei Rekoj, o Negociador, ele estava com uma arma apontada para sua cabeça, atrás dele estava um brutamontes, mas não o brutamontes careca que Leon estava acostumado a ver, e sim o esquisitão que encontrara em sua aventura na área montanhosa de Sial.

-Bom dia, negociador. Bom dia, cara do cabelo roxo.
-Levante-se. – disse Rekoj. – Esvazie essas malas amarradas na sua moto.

Leon obedeceu, desamarrou as duas malas e colocou no chão, abriu-as e mostrou para o Negociador. Apenas roupas e alguns VHS com capas estranhas.

-Espera aí! – Leon começou a revirar as malas, tudo caiu no chão, mas ainda sim tinham apenas roupas e fitas VHS. – Merda! A jóia vermelha!

O negociador deu um tapa em Leon, que o derrubou no chão.

-Você esqueceu a porra da jóia na sua casa, imbecil!?

O esquisitão de cabelo roxo saiu de traz do negociador e colocou uma faca no pescoço de Leon.

-Não, Kane! Esse Fooley é cheio de pegadinhas, esvazie a calça dele.
-Por uma questão de decência, Kane, deixa que eu esvazio por você. – Leon virou todos os bolsos ao contrário, realmente não tinha nenhuma jóia.
-Chega! – gritou Kane – Agora você morre!

Ele investiu contra Leon com a faca, mas o garoto apenas desviou, fazendo o grandão cambalear e quase cair no Grande Rio, mas o negociador foi mais esperto e apenas apontou sua arma na cabeça de Fooley.

-Não tente ser mais inteligente do que eu.
-Nunca, eu sei respeitar os mais velhos. – fez-se um grande silêncio, onde o negociador continuou com sua arma apontada para Leon, e então ele voltou a falar: - Brinks!

Tudo aconteceu em uma fração de segundos: Leon puxou o seu relógio no pulso direito e apertou um botão, então ele ouviu um estalo e uma bala vindo em sua direção, sua moto Milla atropelou o negociador e Leon pulou para o lado, mas a bala do negociador ainda assim acertou o seu ombro direito, ele caiu no chão, sangrando.

O negociador estava desacordado, mas não era o suficiente pois Kane estava vindo em sua direção, ele apertou denovo o botão do relógio e Milla atropelou o grandalhão, levando os dois para dentro do rio.

-Não! – Leon gritou – Milla!

Mas ele não pôde fazer nada, apenas ver sua moto afundando no rio, enquanto Kane se debatia em baixo dela, aquela imagem o matou.
Agora, sua única opção era andar à pé até Midrule, as malas com todos os seus tesouros que levaram anos para serem conquistados, as roupas preferidas e as fitas VHS mais legais ficariam aí. Para não permitir que ninguém viesse e pegasse, o máximo que Leon pôde fazer foi jogar tudo no rio, então pegou seu aparelho preferido e deixou o negociador preso no chão. Então, tratou do ferimento no ombro, o equipamento que ele prendia pessoas no chão e na parede também servia como um ótimo band-aid, enrolando-se no machucado, pelo menos até ele conseguir um tratamento de verdade.

-Ah, é.

Ele tirou o tênis e pegou de dentro da meia a jóia vermelha que o negociador estava procurando, quase tinha esquecido ela lá.


*Noel Yeloof= Leon Fooley ao contrário.
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