Kanto: Heroes Of Tomorrow
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Kanto: Heroes Of Tomorrow
Ola,o meu nome é Alice e estou apresentando a vocês a minha nova fic. Este é apenas um pequeno prólogo de apresentação. Os capitulos no entanto serão bem mais longos. Gostaria de informar que irei criar fichas de personagens apenas com os pokémons de cada um, pois nao acho necessário dar mais informações pois parto do princípio que quem quiser conhecer os personagens irá acompanhar a fic. Essas fichas serão atualizadas de acordo com as capturas de cada personagem.
Por fim, gostaria de chamar a vossa atenção para algo. Eu sou portuguesa, logo a minha forma de escrever é um pouco diferente. No entanto perfeitamente compreensível, mas peço a vossa cooperação que algo que pareça duplo click ou erro de digitação, pode na verdade, não o ser para mim.
Espero que gostem da história e comentem.
Por fim, gostaria de chamar a vossa atenção para algo. Eu sou portuguesa, logo a minha forma de escrever é um pouco diferente. No entanto perfeitamente compreensível, mas peço a vossa cooperação que algo que pareça duplo click ou erro de digitação, pode na verdade, não o ser para mim.
Espero que gostem da história e comentem.
Prólogo
“Podem começar!” – ouvi dizer.
Apressei-me a virar a folha e a responder ás primeiras perguntas.
“Indique três dos variados padrões nas escamas de um Arbok!”
Eu não sabia esta. Li a segunda pergunta.
“Qual o Pokémon que se diz ter vindo da lua?”
Também não me lembrava desta. Acho que era um Jigglypuff ou um Clefable…
O relógio fazia “Tic Toc” na parede e era o único som que se ouvia, isso se conseguíssemos bloquear o som de pelo menos quinze canetas escrevendo furiosamente no papel. Comecei a escrever.
O pokémon que vem da lua é a….. Tic Toc…..
Alguém tossiu. Abri os olhos e olhei em meu redor. Todos estavam incrivelmente concentrados nos seus exames. Tic Toc…. Recomecei a minha escrita.
O pokemon….
Tic Toc…
Olhei em meu redor. Senti-me preso, como se estivesse dentro de uma jaula, não. Não era uma jaula, era uma bolha. Uma apertada e desconfortável bolha. E foi então que me apercebi que flutuava entre a escuridão. Nada ao meu redor era reconhecível. Uma voz falou. Não era uma voz calorosa ou amigável, mas sim uma voz seca e sem duvida bastante sofrida. E essa voz falou dentro da minha cabeça.
- Estou á tua espera….
TRIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
Dei um pulo na cadeira. Estava de volta na sala e o exame tinha acabado. O professor Gary Oak, um homem nos seus trinta e poucos anos, alto, magro, com cabelos curtinhos castanhos e um olhar intimidante recolhia agora as folhas de resposta. Olhei para a minha… estava quase vazia. Aparentemente eu adormecera em plena aula. Apressei-me a escrever o nome “Zane Rhodes” em um dos cantos da folha.
- E lembrem-se crianças. – disse o professor antes que abandonássemos a sala – Amanha quero toda a turma no laboratório de Pallet para que os três melhores classificados recebam os seus pokémons iniciais, bem como as suas licenças de treinador.
Um rumor de excitação se fez ouvir enquanto todos abandonávamos a sala de aula e exilávamos da escola para a rua rapidamente.
Alguém pôs um braço por cima dos meus ombros, não precisei olhar para saber de quem se tratava. Era o meu melhor amigo: Max. Eu e Max somos amigos desde os cinco anos de idade, tendo agora quinze, passámos por muitas aventuras e travessuras juntos. O facto de sermos os únicos alunos de Pallet na academia de Viridian também não ajudava muito para que socializássemos com os outros adolescentes.
- Como te correu? – perguntou passando agora a mão pelos seus cabelos castanhos bem mais avulsos que os meus cabelos pretos. Era uma mania que ele tinha, estava sempre a passar a mão pelo cabelo. Será que ele achava que era engraçado ou algo do género? – Lês-te a pergunta sobre as pedras evolutivas? Que teste tão fácil.
Olhei para ele e sorri. Max era um garoto mais baixo que eu de cabelos castanhos e grandes olhos verdes. Vestia uma camisola branca com o logo da sua banda favorita “Rage against the Magneton” com uma camisa preta de mangas curtas e umas calças simples de ganga.
- Sinceramente acho que não tive muita sorte – respondi – Adormeci.
Ele pareceu um tanto preocupado, mas não tocou no assunto enquanto entrávamos no ónibus em direcção a Pallet. A verdade é que eu adormecia facilmente durante o dia, o que tornava muito difícil dormir de noite. Os sonhos tomavam conta do meu sono. E tinha a sensação que sonhava sempre com a mesma coisa, embora nunca me conseguisse lembrar o que era ao acordar.
Vinte minutos mais tarde estava á porta de casa. Girei a chave e entrei. Era uma casa pequena mas muito acolhedora, fora a casa onde eu cresci e sempre vivi com os meus pais. O meu pai, Charles é um técnico electricista e trabalha na Power Plant perto de Cerulean, por isso só vem a casa nos finais de semana enquanto a minha mãe, Gloria, e escritora, escreve artigos para a revista “Pokémon Hoje!!” logo, trabalha a partir de casa.
Sentei-me no sofá e fechei os olhos por alguns segundos. Não tardou muito que estivesse a dormir novamente.
E lá estava eu, a flutuar numa bolha. Sem conseguir ver nada á minha volta, tentei tocar a bolha com as mãos mas tal parecia impossível, pois quanto mais eu esticava o braço, mais longo parecia estar. Até que desisti.
Um único pensamento se mantinha.
Uma única voz entoava no meu pensamento:
Estou á tua espera….
“Podem começar!” – ouvi dizer.
Apressei-me a virar a folha e a responder ás primeiras perguntas.
“Indique três dos variados padrões nas escamas de um Arbok!”
Eu não sabia esta. Li a segunda pergunta.
“Qual o Pokémon que se diz ter vindo da lua?”
Também não me lembrava desta. Acho que era um Jigglypuff ou um Clefable…
O relógio fazia “Tic Toc” na parede e era o único som que se ouvia, isso se conseguíssemos bloquear o som de pelo menos quinze canetas escrevendo furiosamente no papel. Comecei a escrever.
O pokémon que vem da lua é a….. Tic Toc…..
Alguém tossiu. Abri os olhos e olhei em meu redor. Todos estavam incrivelmente concentrados nos seus exames. Tic Toc…. Recomecei a minha escrita.
O pokemon….
Tic Toc…
Olhei em meu redor. Senti-me preso, como se estivesse dentro de uma jaula, não. Não era uma jaula, era uma bolha. Uma apertada e desconfortável bolha. E foi então que me apercebi que flutuava entre a escuridão. Nada ao meu redor era reconhecível. Uma voz falou. Não era uma voz calorosa ou amigável, mas sim uma voz seca e sem duvida bastante sofrida. E essa voz falou dentro da minha cabeça.
- Estou á tua espera….
TRIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
Dei um pulo na cadeira. Estava de volta na sala e o exame tinha acabado. O professor Gary Oak, um homem nos seus trinta e poucos anos, alto, magro, com cabelos curtinhos castanhos e um olhar intimidante recolhia agora as folhas de resposta. Olhei para a minha… estava quase vazia. Aparentemente eu adormecera em plena aula. Apressei-me a escrever o nome “Zane Rhodes” em um dos cantos da folha.
- E lembrem-se crianças. – disse o professor antes que abandonássemos a sala – Amanha quero toda a turma no laboratório de Pallet para que os três melhores classificados recebam os seus pokémons iniciais, bem como as suas licenças de treinador.
Um rumor de excitação se fez ouvir enquanto todos abandonávamos a sala de aula e exilávamos da escola para a rua rapidamente.
Alguém pôs um braço por cima dos meus ombros, não precisei olhar para saber de quem se tratava. Era o meu melhor amigo: Max. Eu e Max somos amigos desde os cinco anos de idade, tendo agora quinze, passámos por muitas aventuras e travessuras juntos. O facto de sermos os únicos alunos de Pallet na academia de Viridian também não ajudava muito para que socializássemos com os outros adolescentes.
- Como te correu? – perguntou passando agora a mão pelos seus cabelos castanhos bem mais avulsos que os meus cabelos pretos. Era uma mania que ele tinha, estava sempre a passar a mão pelo cabelo. Será que ele achava que era engraçado ou algo do género? – Lês-te a pergunta sobre as pedras evolutivas? Que teste tão fácil.
Olhei para ele e sorri. Max era um garoto mais baixo que eu de cabelos castanhos e grandes olhos verdes. Vestia uma camisola branca com o logo da sua banda favorita “Rage against the Magneton” com uma camisa preta de mangas curtas e umas calças simples de ganga.
- Sinceramente acho que não tive muita sorte – respondi – Adormeci.
Ele pareceu um tanto preocupado, mas não tocou no assunto enquanto entrávamos no ónibus em direcção a Pallet. A verdade é que eu adormecia facilmente durante o dia, o que tornava muito difícil dormir de noite. Os sonhos tomavam conta do meu sono. E tinha a sensação que sonhava sempre com a mesma coisa, embora nunca me conseguisse lembrar o que era ao acordar.
Vinte minutos mais tarde estava á porta de casa. Girei a chave e entrei. Era uma casa pequena mas muito acolhedora, fora a casa onde eu cresci e sempre vivi com os meus pais. O meu pai, Charles é um técnico electricista e trabalha na Power Plant perto de Cerulean, por isso só vem a casa nos finais de semana enquanto a minha mãe, Gloria, e escritora, escreve artigos para a revista “Pokémon Hoje!!” logo, trabalha a partir de casa.
Sentei-me no sofá e fechei os olhos por alguns segundos. Não tardou muito que estivesse a dormir novamente.
E lá estava eu, a flutuar numa bolha. Sem conseguir ver nada á minha volta, tentei tocar a bolha com as mãos mas tal parecia impossível, pois quanto mais eu esticava o braço, mais longo parecia estar. Até que desisti.
Um único pensamento se mantinha.
Uma única voz entoava no meu pensamento:
Estou á tua espera….
Última edição por Alice casanova em Sáb 23 maio 2015 - 23:06, editado 1 vez(es)
Alice casanova- Membro
- Idade : 31
Alerta :
Data de inscrição : 20/05/2010
Frase pessoal : Arrota que é molotofe... xD
Re: Kanto: Heroes Of Tomorrow
Olá Alice ^^
Bem não sei se esta é a sua primeira fanfic, mas posso dizer que está muito boa a escrita. Totalmente compreensível, mesmo eu não falando sua língua. Então não sei dizer se houve algum erro ortográfico.
A trama me parece ser bem envolvente e misteriosa. Irei acompanhar sua Fic. Bem, como é só um prólogo, não tenho muito a dizer, mas gostei das parodias de bandas e do fato de se ter uma prova para poder conseguir um Pokémon.
No aguardo do próximo capítulo.
Boa sorte!
Bem não sei se esta é a sua primeira fanfic, mas posso dizer que está muito boa a escrita. Totalmente compreensível, mesmo eu não falando sua língua. Então não sei dizer se houve algum erro ortográfico.
A trama me parece ser bem envolvente e misteriosa. Irei acompanhar sua Fic. Bem, como é só um prólogo, não tenho muito a dizer, mas gostei das parodias de bandas e do fato de se ter uma prova para poder conseguir um Pokémon.
No aguardo do próximo capítulo.
Boa sorte!
________________
Me chame de lixo, mas nunca de mentiroso.
Killer123- Membro
- Idade : 24
Alerta :
Data de inscrição : 24/11/2014
Frase pessoal : We'll shine like stars
Re: Kanto: Heroes Of Tomorrow
Sempre me perguntei como os laboratórios conseguiam dar tantos pokémon. Tornar-se um treinador, viajar,conhecer o mundo sem depender de ninguém além de si mesmo e seu monstrinho parece um sonho(teoricamente), então os jovens de todos os lugares devem desejar isso e lotar os laboratórios em busca de um poke. Limitar o acesso aos iniciais por meio de um processo seletivo é bem interessante. Suponho que veremos treinadores mais preparados e que sabem o que estão fazendo.
Gostei da sua escrita. Não dá pra falar da protagonista ainda, mas estou curioso pra ver você desenvolvendo ela.
É isso. Boa sorte!
________________
Fressato Potato- Membro
- Idade : 100
Alerta :
Data de inscrição : 28/09/2012
Frase pessoal : Pode sentar no colo que aqui ninguém vê a gente
Re: Kanto: Heroes Of Tomorrow
Primeiro vou responder aos comentários:
Killer123: Fico feliz que tenha gostado da fic e espero que continue acompanhando. A fic terá pequenos momentos de comédia para acalmar um pouco da historia principal. Aguardo os seus comentários.
Fressato Potato: Eu tambem sempre achei de mais o laboratorio ter pokemons infinitos para distribuir pelo povo. Quanto aos outros treinadores, vamos ver com quem Zane se irá deparar nessa jornada?.... Espero que continue lendo e comentando
O despertador tocou, embora sem qualquer necessidade. Eu estava acordado há horas. Mais uma noite sem dormir. Mais uma noite cheia de sonhos acerca de bolhas e “esperando por alguém”.
Levantei-me da cama e fui ao banheiro, cuidar da minha higiene matinal. Ao sair do banho vesti as primeiras roupas que consegui tirar do roupeiro, umas calças simples pretas e uma t-shirt vermelha com um Mewtwo desenhado.
Desci as escadas em direcção a cozinha e logo um delicioso cheiro a panquecas me encheu as narinas, e eu soube que a minha mãe já tinha o café-da-manhã pronto. Ao adentrar a cozinha deparei-me com Max sentado á mesa, comendo que nem um perdido, enquanto a minha mãe olhava para ele escandalizada.
Sorri. Esta era uma imagem habitual cá em casa.
- Não tens comida em casa? – perguntei enquanto me sentava a seu lado e me servia de algumas panquecas e suco de laranja.
- Levsthf tmsod tmpo qu fchqu. – falou ele com a boca cheia. Esta acção fez com que a minha mãe levasse as mãos ao peito em choque.
- O quê? – Indaguei.
Ele engoliu, com alguma dificuldade e depressa voltou a falar, desta vez, completamente perceptível.
- Levaste tanto tempo que fiquei com fome. – disse. – Que horas são?
Olhei para o relógio que estava por cima do frigorífico.
- 8.15 – respondi-lhe.
Max levantou-se tão depressa que derrubou duas cadeiras, fazendo a minha mãe sair da cozinha. Eu acho que ela não gosta muito dele.
- Temos de ir! – disse ele exaltado – Precisamos estar no laboratório ás oito e meia.
Também me levantei e juntos saímos de casa, andando em direcção do laboratório. A sorte era que este não ficava muito longe. Apenas alguns passos até lá chegarmos e encontrar-mos a turma toda, esperando que o Professor Gary Oak abrisse as portas e nos recebesse.
Max deu-me uma cotovelada nas costelas que quase tirou o ar de dentro de mim. Olhei para ele com lágrimas nos olhos mas logo vi o que se estava a passar. Max olhava especado para uma das garotas da nossa turma, Alice. Ela era alta e magra, com longos cabelos loiros que lhe caiam pelas costas, por cima da camisola tomara-que-caia branca que ela envergava, combinando lindamente com a mini-saia preta que revelava grande parte das pernas da moça, tudo isto terminando em umas botas pretas. Sorri. Desde o nosso segundo ano de escola que Max é completamente apaixonado por aquela garota. Contudo, cada vez que tentava falar com ela, dizia as coisas mais estranhas que podem sair da boca de alguém.
Estava a preparar-me para lhe acertar com um soco, quando o professor abriu a porta do laboratório, abrindo passagem para que todos adentrássemos o edifício. A sala em que ficámos não era muito grande, cheia de livros, computadores, papéis, estranhos objectos… enfim, apenas suficiente para ter todos nós e o professor la dentro.
- Bom dia crianças. – disse ele com um sorriso.
Alguns soltaram secos “Bom dia”, mas no geral ninguém lhe respondeu. Todos estavam visivelmente nervosos para sequer juntar duas palavras. O professor pegou em alguns papéis e logo começou a falar novamente.
- Após avaliar cuidadosamente os vossos testes, consegui decidir as três melhores notas e, assim sendo, os três alunos desta classe que irão se graduar e assim receber o seu pokemon inicial, bem como a licença de treinador. – explicou ele.
Houve uma onda de tensão entre os alunos. Max passava constantemente a mão pelo cabelo, encarando Alice, que roía nervosamente a unha do seu dedo indicador. Todos os outros olhavam para o professor como se estivessem á espera que ele largasse ali uma bomba.
- Continuando… - disse o homem – O melhor classificado desta turma, com 19.6 pontos foi Marco Di Natali.
Um dos garotos que estava do outro lado da sala deu um passo em frente, com um enorme sorriso e cumprimentou o professor, recebendo em seguida o seu certificado bem como uma pokébola e um aparelho que eu sabia muito bem ser uma pokedex. Um instrumento inventado pelo avô do Professor Oak, chamado Samuel Oak, que servia como uma enciclopédia sobre pokémons. Olhei para Marco, ao ver aquele sorriso triunfante dele deu-me vontade de vomitar. Aquele garoto era irritante de todas as formas possíveis e imagináveis. Eu odiava-o completamente, desde a ponta dos seus cabelos castanhos curtinhos até á sola dos ténis que ele calçava, que certamente valeriam mais que a minha casa.
- O segundo melhor classificado.. – continuou o professor – Com 18.9 pontos foi a senhorita Alice Ishtar. Os meus parabéns minha jovem.
Alice seguiu as passadas de Marco em direcção ao professor para aceitar o seu certificado. Deu-me uma dor no peito ao ver uma outra pokébola sendo entregue. Ouviu-se o som de palmas enquanto Alice regressava ao seu lugar, olhei para o lado. Max aplaudia veemente a garota. Meu Deus, como ele é ridículo! O professor continuou o seu discurso.
- E para não aumentar o suspense, o terceiro, mas não menos importante colocado, com 18 pontos foi Artico Moran. Venha receber o seu Pokémon meu filho.
Um garoto baixinho, com óculos, tropeçou na ânsia de chegar perto do homem, o garoto logo se apressou a receber o certificado, o pokemon e a pokedex. O meu coração parou. Era este o fim, eu nunca seria um treinador. O meu pai tinha dita há algumas noites que se eu não recebesse a minha licença não poderia continuar na academia Pokémon. Nas suas palavras: “Eu não tenho dinheiro para você ficar jogando á rua!”
- Para aqueles que não conseguiram os seus pokémons, podem sempre tentar novamente no próximo mês. – informou o professor – Agora peço a todos que saiam, Artico, Alice e Marco, uma palavrinha por favor!
Todos saímos deixando os três afortunados para trás. Duas garotas passaram á nossa frente, chorando como se a avó tivesse morrido. Eu mantinha-me calado, Max também. Nenhum de nós conseguia encontrar palavras para expressar o desapontamento que se apoderava de nós. Ao chegarmos a minha casa, subimos para o quarto, eu sentei-me na secretária enquanto Max se deitava folgado da minha cama.
- O que vamos fazer agora? – Perguntou – Achas que o teu pai te vai deixar ficar mais um mês na academia?
Abanei a cabeça. Eu sabia o quanto o meu pai era decidido. Ouvi barulho no andar de baixo. Certamente a minha mãe tinha chegado do mercado. Ouvi-a chamar o meu nome e desci as escadas tristemente, deixando Max no quarto.
- Sim mãe? – disse chegando perto dela.
O seu olhar era quase tão triste quanto o meu. Ela pousou uma mão no meu ombro e puxou-me para um abraço.
- Já soube que não conseguiste o teu pokemon. – informou ela calmamente.
Abracei-a de volta e senti todo aquele calor a amor que ela tinha para me dar. A minha mãe sabia que ser um treinador era o meu sonho e sempre me apoiara. Foi ela quem primeiro quebrou o abraço e me afastou, olhando-me de alto a baixo agora com um sorriso.
- Fui na loja. – Informou ela – Gastei todas as minhas economias, mas tenho um presente para ti.
E dito isto, puxou-me na direcção da cozinha, onde todas as sacolas estavam em cima da mesa. Ela tirou uma caixa de dentro de uma delas e esticou-a para mim, com um sorriso de orelha a orelha.
- Espero que gostes. – falou.
Peguei no pacote e abri-o. O meu coração saltou uma batida. Lá dentro estava uma pequena esfera vermelha e branca, eu sabia perfeitamente o que era. Uma pokébola. Peguei na esfera e toquei no botãozinho do meio, fazendo a mesma crescer. Lancei-a ao ar e um feixe de luz aconteceu, quando esta se abriu.
Um pequeno pokemon, que lembrava bastante o formato de uma estrela apareceu. Todo o seu corpo era cor-de-rosa, exceptuando as orelhas, que eram de um castanho-pardo. Todo o pokemon em geral lembrava um bebé. A criatura olhou para o alto, para mim e proferiu uma única palavra.
- Cleffa….
__________________________
A vários quilómetros dali, no meio do oceano, um enorme navio se aproximava do porto de Vermilion. E nesse navio, uma garota observava a água. Atrás de si, um leve uivo se fez ouvir, chamando a atenção da garota. Um pequena raposa, com um corpo em tons de amarelo e vermelho pulava, tentando ver o mesmo que ela via.
- Não te preocupes Fennekin. – disse a garota, sossegando o pokemon – Estamos quase em Kanto.
Continua….
Killer123: Fico feliz que tenha gostado da fic e espero que continue acompanhando. A fic terá pequenos momentos de comédia para acalmar um pouco da historia principal. Aguardo os seus comentários.
Fressato Potato: Eu tambem sempre achei de mais o laboratorio ter pokemons infinitos para distribuir pelo povo. Quanto aos outros treinadores, vamos ver com quem Zane se irá deparar nessa jornada?.... Espero que continue lendo e comentando
Chapter 1
Starting Point: Pallet Town
Starting Point: Pallet Town
O despertador tocou, embora sem qualquer necessidade. Eu estava acordado há horas. Mais uma noite sem dormir. Mais uma noite cheia de sonhos acerca de bolhas e “esperando por alguém”.
Levantei-me da cama e fui ao banheiro, cuidar da minha higiene matinal. Ao sair do banho vesti as primeiras roupas que consegui tirar do roupeiro, umas calças simples pretas e uma t-shirt vermelha com um Mewtwo desenhado.
Desci as escadas em direcção a cozinha e logo um delicioso cheiro a panquecas me encheu as narinas, e eu soube que a minha mãe já tinha o café-da-manhã pronto. Ao adentrar a cozinha deparei-me com Max sentado á mesa, comendo que nem um perdido, enquanto a minha mãe olhava para ele escandalizada.
Sorri. Esta era uma imagem habitual cá em casa.
- Não tens comida em casa? – perguntei enquanto me sentava a seu lado e me servia de algumas panquecas e suco de laranja.
- Levsthf tmsod tmpo qu fchqu. – falou ele com a boca cheia. Esta acção fez com que a minha mãe levasse as mãos ao peito em choque.
- O quê? – Indaguei.
Ele engoliu, com alguma dificuldade e depressa voltou a falar, desta vez, completamente perceptível.
- Levaste tanto tempo que fiquei com fome. – disse. – Que horas são?
Olhei para o relógio que estava por cima do frigorífico.
- 8.15 – respondi-lhe.
Max levantou-se tão depressa que derrubou duas cadeiras, fazendo a minha mãe sair da cozinha. Eu acho que ela não gosta muito dele.
- Temos de ir! – disse ele exaltado – Precisamos estar no laboratório ás oito e meia.
Também me levantei e juntos saímos de casa, andando em direcção do laboratório. A sorte era que este não ficava muito longe. Apenas alguns passos até lá chegarmos e encontrar-mos a turma toda, esperando que o Professor Gary Oak abrisse as portas e nos recebesse.
Max deu-me uma cotovelada nas costelas que quase tirou o ar de dentro de mim. Olhei para ele com lágrimas nos olhos mas logo vi o que se estava a passar. Max olhava especado para uma das garotas da nossa turma, Alice. Ela era alta e magra, com longos cabelos loiros que lhe caiam pelas costas, por cima da camisola tomara-que-caia branca que ela envergava, combinando lindamente com a mini-saia preta que revelava grande parte das pernas da moça, tudo isto terminando em umas botas pretas. Sorri. Desde o nosso segundo ano de escola que Max é completamente apaixonado por aquela garota. Contudo, cada vez que tentava falar com ela, dizia as coisas mais estranhas que podem sair da boca de alguém.
Estava a preparar-me para lhe acertar com um soco, quando o professor abriu a porta do laboratório, abrindo passagem para que todos adentrássemos o edifício. A sala em que ficámos não era muito grande, cheia de livros, computadores, papéis, estranhos objectos… enfim, apenas suficiente para ter todos nós e o professor la dentro.
- Bom dia crianças. – disse ele com um sorriso.
Alguns soltaram secos “Bom dia”, mas no geral ninguém lhe respondeu. Todos estavam visivelmente nervosos para sequer juntar duas palavras. O professor pegou em alguns papéis e logo começou a falar novamente.
- Após avaliar cuidadosamente os vossos testes, consegui decidir as três melhores notas e, assim sendo, os três alunos desta classe que irão se graduar e assim receber o seu pokemon inicial, bem como a licença de treinador. – explicou ele.
Houve uma onda de tensão entre os alunos. Max passava constantemente a mão pelo cabelo, encarando Alice, que roía nervosamente a unha do seu dedo indicador. Todos os outros olhavam para o professor como se estivessem á espera que ele largasse ali uma bomba.
- Continuando… - disse o homem – O melhor classificado desta turma, com 19.6 pontos foi Marco Di Natali.
Um dos garotos que estava do outro lado da sala deu um passo em frente, com um enorme sorriso e cumprimentou o professor, recebendo em seguida o seu certificado bem como uma pokébola e um aparelho que eu sabia muito bem ser uma pokedex. Um instrumento inventado pelo avô do Professor Oak, chamado Samuel Oak, que servia como uma enciclopédia sobre pokémons. Olhei para Marco, ao ver aquele sorriso triunfante dele deu-me vontade de vomitar. Aquele garoto era irritante de todas as formas possíveis e imagináveis. Eu odiava-o completamente, desde a ponta dos seus cabelos castanhos curtinhos até á sola dos ténis que ele calçava, que certamente valeriam mais que a minha casa.
- O segundo melhor classificado.. – continuou o professor – Com 18.9 pontos foi a senhorita Alice Ishtar. Os meus parabéns minha jovem.
Alice seguiu as passadas de Marco em direcção ao professor para aceitar o seu certificado. Deu-me uma dor no peito ao ver uma outra pokébola sendo entregue. Ouviu-se o som de palmas enquanto Alice regressava ao seu lugar, olhei para o lado. Max aplaudia veemente a garota. Meu Deus, como ele é ridículo! O professor continuou o seu discurso.
- E para não aumentar o suspense, o terceiro, mas não menos importante colocado, com 18 pontos foi Artico Moran. Venha receber o seu Pokémon meu filho.
Um garoto baixinho, com óculos, tropeçou na ânsia de chegar perto do homem, o garoto logo se apressou a receber o certificado, o pokemon e a pokedex. O meu coração parou. Era este o fim, eu nunca seria um treinador. O meu pai tinha dita há algumas noites que se eu não recebesse a minha licença não poderia continuar na academia Pokémon. Nas suas palavras: “Eu não tenho dinheiro para você ficar jogando á rua!”
- Para aqueles que não conseguiram os seus pokémons, podem sempre tentar novamente no próximo mês. – informou o professor – Agora peço a todos que saiam, Artico, Alice e Marco, uma palavrinha por favor!
Todos saímos deixando os três afortunados para trás. Duas garotas passaram á nossa frente, chorando como se a avó tivesse morrido. Eu mantinha-me calado, Max também. Nenhum de nós conseguia encontrar palavras para expressar o desapontamento que se apoderava de nós. Ao chegarmos a minha casa, subimos para o quarto, eu sentei-me na secretária enquanto Max se deitava folgado da minha cama.
- O que vamos fazer agora? – Perguntou – Achas que o teu pai te vai deixar ficar mais um mês na academia?
Abanei a cabeça. Eu sabia o quanto o meu pai era decidido. Ouvi barulho no andar de baixo. Certamente a minha mãe tinha chegado do mercado. Ouvi-a chamar o meu nome e desci as escadas tristemente, deixando Max no quarto.
- Sim mãe? – disse chegando perto dela.
O seu olhar era quase tão triste quanto o meu. Ela pousou uma mão no meu ombro e puxou-me para um abraço.
- Já soube que não conseguiste o teu pokemon. – informou ela calmamente.
Abracei-a de volta e senti todo aquele calor a amor que ela tinha para me dar. A minha mãe sabia que ser um treinador era o meu sonho e sempre me apoiara. Foi ela quem primeiro quebrou o abraço e me afastou, olhando-me de alto a baixo agora com um sorriso.
- Fui na loja. – Informou ela – Gastei todas as minhas economias, mas tenho um presente para ti.
E dito isto, puxou-me na direcção da cozinha, onde todas as sacolas estavam em cima da mesa. Ela tirou uma caixa de dentro de uma delas e esticou-a para mim, com um sorriso de orelha a orelha.
- Espero que gostes. – falou.
Peguei no pacote e abri-o. O meu coração saltou uma batida. Lá dentro estava uma pequena esfera vermelha e branca, eu sabia perfeitamente o que era. Uma pokébola. Peguei na esfera e toquei no botãozinho do meio, fazendo a mesma crescer. Lancei-a ao ar e um feixe de luz aconteceu, quando esta se abriu.
Um pequeno pokemon, que lembrava bastante o formato de uma estrela apareceu. Todo o seu corpo era cor-de-rosa, exceptuando as orelhas, que eram de um castanho-pardo. Todo o pokemon em geral lembrava um bebé. A criatura olhou para o alto, para mim e proferiu uma única palavra.
- Cleffa….
__________________________
A vários quilómetros dali, no meio do oceano, um enorme navio se aproximava do porto de Vermilion. E nesse navio, uma garota observava a água. Atrás de si, um leve uivo se fez ouvir, chamando a atenção da garota. Um pequena raposa, com um corpo em tons de amarelo e vermelho pulava, tentando ver o mesmo que ela via.
- Não te preocupes Fennekin. – disse a garota, sossegando o pokemon – Estamos quase em Kanto.
Continua….
Alice casanova- Membro
- Idade : 31
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Data de inscrição : 20/05/2010
Frase pessoal : Arrota que é molotofe... xD
Re: Kanto: Heroes Of Tomorrow
Olá Alice, estou aqui procurando uma fanfic de Pokémon que estivesse no início e... Tcharam! Achei a sua.
Falando sobre o prólogo foi uma idéia bem original de fazer uma prova para então receber seu Pokémon, gostei muito da idéia e foi bem diferente das que eu já vi por aí. Além de que você escreve muito bem e mesmo seu... Hm... "dialeto" ser diferente do meu por eu ser brasileiro, consegui entender muito claramente.
Sobre o capítulo um eu digo que não vi erros de coerência e nem ortográficos - na verdade, eu só presto atenção na coerência mesmo - e realmente deve ter sido um choque giganórmico de fazer a prova e não ter um Pokémon... MAS ele ainda recebeu um!
E sobre a escolha do Pokémon estou sem palavras. Não lembro se é a Clefairy ou Cleffa, ou se é Clefable porque faz muito tempo que não vejo o nome de nenhum desses mas estou chocado perante a escolha. Afinal, esses Pokémons são de aparência mais feminina e quase sempre eu vejo, se vejo, pertence a treinadoras e vocÊ já merece palmas por causa disso.
E acho que só, não tenho mais o que dizer ^^
Boa sorte Alice!
Falando sobre o prólogo foi uma idéia bem original de fazer uma prova para então receber seu Pokémon, gostei muito da idéia e foi bem diferente das que eu já vi por aí. Além de que você escreve muito bem e mesmo seu... Hm... "dialeto" ser diferente do meu por eu ser brasileiro, consegui entender muito claramente.
Sobre o capítulo um eu digo que não vi erros de coerência e nem ortográficos - na verdade, eu só presto atenção na coerência mesmo - e realmente deve ter sido um choque giganórmico de fazer a prova e não ter um Pokémon... MAS ele ainda recebeu um!
E sobre a escolha do Pokémon estou sem palavras. Não lembro se é a Clefairy ou Cleffa, ou se é Clefable porque faz muito tempo que não vejo o nome de nenhum desses mas estou chocado perante a escolha. Afinal, esses Pokémons são de aparência mais feminina e quase sempre eu vejo, se vejo, pertence a treinadoras e vocÊ já merece palmas por causa disso.
E acho que só, não tenho mais o que dizer ^^
Boa sorte Alice!
OneTwoSan- Membro
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Frase pessoal : Você conhece o Deus Grid?
Re: Kanto: Heroes Of Tomorrow
Ok, vamos lá.
Achei a Zane meio apagada nesse cap. Só falou quando precisava responder alguém. Na minha opinião você precisa explorar mais as características dela, maneira de pensar e etc. Ela precisa de personalidade.
No geral, adorei o cap. Já esperava que ela não fosse conseguir passar na seleção. Ela não é o tipo de personagem fodão que se dá bem em tudo. Aliás, personagem fodão é muito chato. Boas fics precisam ter contratempos de vez em quando e o protagonista precisa se dar mal, por que faz o leitor ficar curioso pra ver como o personagem vai resolver aquilo.
Enfim, a Zane não passou, mas conseguiu seu pokémon. Adorei você ter escolhido um poke incomum. Isso ajuda muito nas fics de jornada.
Pelo visto já temos bons candidatos a rivais. Espero que o Max tbm consiga um poke. Ele e a Zane formam uma boa dupla.
É isso, Alice. Até o próximo cap
________________
Fressato Potato- Membro
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Frase pessoal : Pode sentar no colo que aqui ninguém vê a gente
Re: Kanto: Heroes Of Tomorrow
Fresato Zane não é menina e eu sou o protagonista Max, é só isso.
MaxWatterson- Membro
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Frase pessoal : não venha me querer, depois que eu te esquecer :*
Re: Kanto: Heroes Of Tomorrow
" - Cara Zane é um personagem do gênero masculino... a mãe dele chama ele de filh"o"...Fressato Potato escreveu:
"Ok, vamos lá.
Achei a Zane meio apagada nesse cap. Só falou quando precisava responder alguém. Na minha opinião você precisa explorar mais as características dela, maneira de pensar e etc. Ela precisa de personalidade.
No geral, adorei o cap. Já esperava que ela não fosse conseguir passar na seleção. Ela não é o tipo de personagem fodão que se dá bem em tudo. Aliás, personagem fodão é muito chato. Boas fics precisam ter contratempos de vez em quando e o protagonista precisa se dar mal, por que faz o leitor ficar curioso pra ver como o personagem vai resolver aquilo.
Enfim, a Zane não passou, mas conseguiu seu pokémon. Adorei você ter escolhido um poke incomum. Isso ajuda muito nas fics de jornada.
Pelo visto já temos bons candidatos a rivais. Espero que o Max tbm consiga um poke. Ele e a Zane formam uma boa dupla.
É isso, Alice. Até o próximo cap
ZXTheLegend- Membro
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Data de inscrição : 28/05/2015
Re: Kanto: Heroes Of Tomorrow
Estou gostando muito de ser o Protagonista, ou pelo menos um dos, espero progredir bastante com cleffa e vamos ver onde eu vou parar com minha carreira de treinador ^^
ZXTheLegend- Membro
- Idade : 26
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Data de inscrição : 28/05/2015
Re: Kanto: Heroes Of Tomorrow
MaxWatterson escreveu:Fresato Zane não é menina e eu sou o protagonista Max, é só isso.
EHUHUSHSUHUEHAHUE
Que vacilo
Jurava que era uma menina.
Mas minhas considerações continuam valendo.
________________
Fressato Potato- Membro
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Data de inscrição : 28/09/2012
Frase pessoal : Pode sentar no colo que aqui ninguém vê a gente
Re: Kanto: Heroes Of Tomorrow
OneTwoSan - Fico feliz que a fic lhe tenha agradado. Espero nao decepcionar. Quanto a escolha do pokemon de Zane, voce verá que eu nao sigo qualquer tipo de esteriotipo. E que este pokemon é o indicado para ele.
Fressato Potato - Sim, de facto, Zane nao teve grande destaque, mas como estamos no inicio e eu tenho que introduzir os personagens é normal que isso aconteça um pouco. Ms nao tema, haverá muitas historias de Zane e Max no futuro. Esses dois so encontram sarilhos quando estao junto.
Max Watterson e ZXTheLegend - Fico feliz por terem começado a comentar. Espero que continuem lendo e comentando a fic.
Sem mais demoras, apresento-vos o novo capitulo.
Ela estava deitada no seu quarto. A seu lado, encontrava-se a fiel Fennekin. O Pokémon raposa de fogo estava completamente adormecido, perdido nos seus sonhos, completamente alheia que tinha a sua frente uma aventura cheia de obstáculos, mas também de memórias inesquecíveis. Grazi, a garota, virou-se novamente na cama. A excitação de estar prestes a chegar ao porto de Vermillion era demais para ela. Olhou para a pequena janela do seu camarote, o dia estava a acordar, o tempo tinha passado e ela estava incapaz de dormir. Em breve… muito em breve a sua jornada iria começar.
Grazi levantou-se da cama, com cuidado, evitando acordar a Fennekin e começou a remexer na mochila. De lá dentro tirou uma pokedex rosa e apertou um dos botões informativos do instrumento.
“Eu sou a pokedex formatada pelo Professor Augustine Sycamore, do continente de Kalos. Sirvo como licença para a treinadora Graziela Delatour, no caso de me perder, não posso ser substituída.”
Grazi pensou no dia em que recebera a pokedex, juntamente com o seu Pokémon inicial, e lembrou-se o quanto feliz tinha ficado. Sorriu momentaneamente. Mas esse sorriso rapidamente se desvaneceu quando se lembrou o que acontecera a seguir.
FLASHBACK
Grazi corria ansiosa para casa, na sua mão carregava uma pequena esfera vermelha e branca com todo o cuidado, como se esta fosse um valioso objecto que se pudesse partir a qualquer momento. As ruas de Lumiose estavam estranhamente desertas, pois eram dez horas da manha.
A garota entrou pela sua pequena e acolhedora casa a dentro e logo correu na direcção do seu pai, um homem alto com uma barriga proeminente, com os cabelos curtinhos castanhos e uma barba de poucos dias, que estava confortavelmente sentado numa poltrona conversando com a sua esposa, que por sua vez era baixinha e magra, com uns longos cabelos castanhos presos por um direito rabo-de-cavalo. Ambos olharam para a filha abismados, enquanto esta tentava agora recuperar o fôlego, agarrada á porta da sala de estar.
- O que se passa Graziela? – perguntou a mãe num tom aflito e assustado.
A garota não respondeu, contudo, endireitou-se e andou calmamente até á frente do pai, e esticou a pokebola como se fosse um pequeno tesouro. De seguida, abriu um enorme sorriso e disse:
- Consegui. Ganhei o meu primeiro pokemon pai.
O homem olhou para a filha e retribuiu o sorriso, vociferando as seguintes palavras.
- Finalmente. A minha única filha vai seguir as minhas pisadas e as do meu pai, o famoso Wulfric. Graziela, é seu legado vencer a liga Pokémon e tornar-se uma poderosa treinadora como os seus ancestrais!
O sorriso da garota desvanecia enquanto ela baixava o braço que continha a pokebola.
FIM DO FLASHBACK
Grazi pousou a pokedex encima da secretaria, novamente tentando não fazer barulho. De seguida pegou em um envelope dobrado que ela sabia muito bem ser o bilhete de navio que a sua prima lhe tinha enviado. A mente de Grazi voltou a divagar.
FLASHBACK
Grazi estava agora no seu quarto, em frente ao computador, conversando com a sua prima preferida por skype. Do outro lado, Asuna contava-lhe tudo sobre o seu novo pokemon, bem como o desejo que esta tinha em participar em contests pokemon, em que para além de batalhar, os coordenadores (pessoas que participavam nesses tais contests), tinham que demonstrar todos os atributos dos seus companheiros, bem como criar fortes e magníficas combinações de ataques.
- E depois de passar a fase de apresentação, temos no mínimo duas fases de batalha – informava-a a prima – E depois, no final, o vencedor é presenteado com uma magnifica fita.
Grazi juntou as mãos maravilhada. Estava cada vez mais decidida a participar desses mesmos festivais. Para falar a verdade, ela nunca fora grande fã de batalhas de ginásio. Na sua opinião, todo aquele conceito era muito violento e cansativo para os próprios pokemons. Ela ainda se lembrava vivamente de quando o Beartic do seu pai tinha quebrado uma perna em batalha e tivera que passar meses no centro pokemon para se recuperar.
A garota tentou esquecer essas ideias e pensou em como o seu Fennekin seria perfeito para esses festivais de beleza. Como seria magnifico enfeitá-la e vê-la brilhar em palco, com todas as pessoas admirando a sua beleza.
- Fala-me mais sobre as apresentações Asuna!! – pediu ela.
FIM DO FLASHBACK
Um apito se fez ouvir pelos corredores do navio e uma voz, que Grazi supôs ser o comandante falou:
- Senhoras e senhores, teremos um pequeno atraso na nossa viagem até Vermillion devido a ocorrências fora do nosso alcance abordo. É favor manter a calma.
Um novo apito se fez ouvir e o comandante parou de falar. Um pequeno uivo vindo de cima da cama deu a entender que Fennekin tinha finalmente acordado. Grazi olhou por alguns segundos para o ainda atordoado pokemon e voltou a olhar pela janela. O sol estava agora alto. Resolveu abandonar o seu quarto e vaguear pelo navio até chegar a Kanto.
A garota se levantou e saiu pela porta, com Fennekin no seu encalce. Chegando á enorme sala de jantar, pôde notar um certo tumulto que estava a acontecer. Os outros passageiros corriam em várias direcções, muitos deles atordoados e em pânico. Grazi tentou manter a calma enquanto observava os eventos á sua volta.
Algumas senhoras de mais idade tentavam esconder-se por detrás das cortinas que tapavam as amplas janelas do salão. Podia notar-se que seis ou sete membros da tripulação do navio estavam a tentar resolver a situação. Dois pokemons de forma humanóide, alto e musculado, com a pele em tons de cinzento, envergando nada mais que cuecas pretas surgiam agora de duas pokebolas lançadas por um homem, que Grazi sabia ser o comandante do navio. A garota apressou-se a apontar a pokedex ás ditas criaturas.
“ Machoke, o pokemon fortão. Com força suficiente para levantar um automóvel em apenas uma mão, estes pokemons são muitas vezes usados em trabalhos pesados.”
- Vamos manter a calma minha gente. – falava o Comandante – Não tarda nada, já teremos capturado esse malfeitor.
Ninguém pareceu ficar mais calmo com estas palavras, na verdade, uma criança que não parecia ter mais de seis anos começou a chorar compulsivamente agarrada ás pernas do pai. Grazi olhou em redor, tentando descobrir qual fora a origem daquele tumulto. Foi então que do nada eles surgiram. Pelo menos oito pequenos pokemons, de aparência inofensiva, apareceram a voar por entre os tripulantes. A primeira impressão que Grazi teve deles é que pareciam esquilos voadores. Com um corpo branco, cheio de adornos pretos e duas membranas douradas, que ligavam os braços ás pernas, dando-lhes a habilidade de voar, parecia que eram estes os pokemons que criaram toda aquela agitação.
“Emolga, o pokemon esquilo voador. Emolga vive no topo das árvores e usa as suas membranas em forma de capa para conseguir flutuar em pleno ar.”
- Um emolga…. – exclamou Grazi – Que fofinho!!!
De repente, todos aqueles emolgas se juntaram em apenas um, o que deixou a garota bastante confusa. Mas não houve muito tempo para pensar, pois logo aquele par de Machokes partiu para cima da criatura, a mando dos seus treinadores. Um raio eléctrico percorreu o corpo do esquilo e acertou o primeiro lutador, que caiu por terra em frente á multidão. O outro, ainda tentou acertar um soco e de certo modo “vingar” o seu companheiro, mas também ele não era páreo para Emolga, acabando também por ser derrotado por uma nova remesse de raios.
- Esse Emolga derrotou todos os nossos pokemons. – lamentou-se um dos membros da staff, deixando-se cair em desespero, escorregando por uma parede e ficando sentado no chão, incrédulo. – Existe algum treinador a bordo?
Ninguém se acusou. Grazi achou deveras estranho que entre todas aquelas pessoas, nenhuma delas fosse um treinador pokemon. Quando a garota esta prestes a dar um comando a Fennekin, para que esta assumisse a batalha, Emolga lançou um novo raio que por pouco não lhe acertou. Antes de recomeçar o seu vôo picado para o convés. Grazi, Fennekin e toda a tripulação seguiram no seu encalce.
- Fennekin, use Ember! – gritou a garota, ao chegar á parte exterior do navio, numa tentativa de derrotar o pokemon voador. Contudo, já emolga tinha levantado vôo pelo ar, e encaminhava-se agora para a grande cidade á qual se dirigiam. Foi então que Grazi viu Vermillion pela primeira vez na vida.
FLASHBACK
A discussão caíra á mesa, como sempre acontecia desde que Grazi recebera a sua licença de treinadora. O seu pai gritava com ela, enquanto a sua mãe chorava. Fennekin descansava, deitada nas pernas da garota.
- Como ssim não vais partir para desafiar a liga? – indagava Mr. Delatour incrédulo, com todas as veias na sua testa completamente visíveis, devido ao seu estado de nervos.
A sua filha olhava-o chocada, enquanto a esposa soluçava constantemente, encolhida perante a fúria do homem.
- Mas pai… - tentava a garota explicar – Eu não quero batalhar, prefiro me concentrar nos pontos positivos de se criar um pokemon, Fennekin é tão linda e todos devem admirar a sua beleza. Eu quero participar em contests que nem a Asuna.
O homem deu um soco na mesa, fazendo dois copos caírem e espatifarem-se no chão. Ao mesmo tempo que um rosnar se começava a ouvir. Fennekin levantara-se e rosnava agora enfurecida com toda aquela agitação.
- Graziela. – Falou ele num tom estranhamente mais calmo – Se não vais manter as honras do nome desta família, não creio que haja um lugar nela para ti!
Grazi escancarou os olhos enquanto a sua mãe soluçava agora mais alto. Assoando-se entre lágrimas.
- Entao eu acho que não existe lugar para mim! – falou a garota saindo da cozinha acompanhada pelo seu pokemon, subindo as escadas rapidamente e dirigindo-se ao quarto.
Não levou vinte minutos até que ela abandona-se aquela casa, levando nada mais que uma simples mochila.
FIM DO FLASHBACK
- Senhoras e senhores, bem vindos a Vermillon, Kanto. – informou o comandante, enquanto filas se formavam para abandonar o navio.
Grazi foi das primeiras a sair, desta vez desacompanhada, pois decidira que Fennekin ficaria melhor dentro da pokebola. Ao pisar o porto, olhou em redor, observando atentamente os amigos e familiares que aguardavam a chegada de todas as pessoas que saiam atrás de si. Não levou muito tempo até encontrar aquela que procurava. Uma garota que não aparentava ter mais de desasete anos, com lindos cabelos pretos presos de ambos os lados da cabeça, espalhando-se lateralmente pelo vertido azul-caro que trazia, sorria e acenava-lhe.
Grazi sorriu de volta e correu para ela.
- Asuna!!! – exclamou – Que saudades.
As duas garotas se abraçaram durante algum tempo, enquanto a multidão se dispersava á sua volta. Quando aquele abraço finalmente terminou, a garota de nova Asuna falou num tom de voz doce e melodioso.
- Então Grazi, pronta para começar a treinar para os festivais?
Grazi sorriu.
- Claro prima.
Continua…
Fressato Potato - Sim, de facto, Zane nao teve grande destaque, mas como estamos no inicio e eu tenho que introduzir os personagens é normal que isso aconteça um pouco. Ms nao tema, haverá muitas historias de Zane e Max no futuro. Esses dois so encontram sarilhos quando estao junto.
Max Watterson e ZXTheLegend - Fico feliz por terem começado a comentar. Espero que continuem lendo e comentando a fic.
Sem mais demoras, apresento-vos o novo capitulo.
Chapter 2
Panic aboard! Emolga Takes Charge
Panic aboard! Emolga Takes Charge
Ela estava deitada no seu quarto. A seu lado, encontrava-se a fiel Fennekin. O Pokémon raposa de fogo estava completamente adormecido, perdido nos seus sonhos, completamente alheia que tinha a sua frente uma aventura cheia de obstáculos, mas também de memórias inesquecíveis. Grazi, a garota, virou-se novamente na cama. A excitação de estar prestes a chegar ao porto de Vermillion era demais para ela. Olhou para a pequena janela do seu camarote, o dia estava a acordar, o tempo tinha passado e ela estava incapaz de dormir. Em breve… muito em breve a sua jornada iria começar.
Grazi levantou-se da cama, com cuidado, evitando acordar a Fennekin e começou a remexer na mochila. De lá dentro tirou uma pokedex rosa e apertou um dos botões informativos do instrumento.
“Eu sou a pokedex formatada pelo Professor Augustine Sycamore, do continente de Kalos. Sirvo como licença para a treinadora Graziela Delatour, no caso de me perder, não posso ser substituída.”
Grazi pensou no dia em que recebera a pokedex, juntamente com o seu Pokémon inicial, e lembrou-se o quanto feliz tinha ficado. Sorriu momentaneamente. Mas esse sorriso rapidamente se desvaneceu quando se lembrou o que acontecera a seguir.
FLASHBACK
Grazi corria ansiosa para casa, na sua mão carregava uma pequena esfera vermelha e branca com todo o cuidado, como se esta fosse um valioso objecto que se pudesse partir a qualquer momento. As ruas de Lumiose estavam estranhamente desertas, pois eram dez horas da manha.
A garota entrou pela sua pequena e acolhedora casa a dentro e logo correu na direcção do seu pai, um homem alto com uma barriga proeminente, com os cabelos curtinhos castanhos e uma barba de poucos dias, que estava confortavelmente sentado numa poltrona conversando com a sua esposa, que por sua vez era baixinha e magra, com uns longos cabelos castanhos presos por um direito rabo-de-cavalo. Ambos olharam para a filha abismados, enquanto esta tentava agora recuperar o fôlego, agarrada á porta da sala de estar.
- O que se passa Graziela? – perguntou a mãe num tom aflito e assustado.
A garota não respondeu, contudo, endireitou-se e andou calmamente até á frente do pai, e esticou a pokebola como se fosse um pequeno tesouro. De seguida, abriu um enorme sorriso e disse:
- Consegui. Ganhei o meu primeiro pokemon pai.
O homem olhou para a filha e retribuiu o sorriso, vociferando as seguintes palavras.
- Finalmente. A minha única filha vai seguir as minhas pisadas e as do meu pai, o famoso Wulfric. Graziela, é seu legado vencer a liga Pokémon e tornar-se uma poderosa treinadora como os seus ancestrais!
O sorriso da garota desvanecia enquanto ela baixava o braço que continha a pokebola.
FIM DO FLASHBACK
Grazi pousou a pokedex encima da secretaria, novamente tentando não fazer barulho. De seguida pegou em um envelope dobrado que ela sabia muito bem ser o bilhete de navio que a sua prima lhe tinha enviado. A mente de Grazi voltou a divagar.
FLASHBACK
Grazi estava agora no seu quarto, em frente ao computador, conversando com a sua prima preferida por skype. Do outro lado, Asuna contava-lhe tudo sobre o seu novo pokemon, bem como o desejo que esta tinha em participar em contests pokemon, em que para além de batalhar, os coordenadores (pessoas que participavam nesses tais contests), tinham que demonstrar todos os atributos dos seus companheiros, bem como criar fortes e magníficas combinações de ataques.
- E depois de passar a fase de apresentação, temos no mínimo duas fases de batalha – informava-a a prima – E depois, no final, o vencedor é presenteado com uma magnifica fita.
Grazi juntou as mãos maravilhada. Estava cada vez mais decidida a participar desses mesmos festivais. Para falar a verdade, ela nunca fora grande fã de batalhas de ginásio. Na sua opinião, todo aquele conceito era muito violento e cansativo para os próprios pokemons. Ela ainda se lembrava vivamente de quando o Beartic do seu pai tinha quebrado uma perna em batalha e tivera que passar meses no centro pokemon para se recuperar.
A garota tentou esquecer essas ideias e pensou em como o seu Fennekin seria perfeito para esses festivais de beleza. Como seria magnifico enfeitá-la e vê-la brilhar em palco, com todas as pessoas admirando a sua beleza.
- Fala-me mais sobre as apresentações Asuna!! – pediu ela.
FIM DO FLASHBACK
Um apito se fez ouvir pelos corredores do navio e uma voz, que Grazi supôs ser o comandante falou:
- Senhoras e senhores, teremos um pequeno atraso na nossa viagem até Vermillion devido a ocorrências fora do nosso alcance abordo. É favor manter a calma.
Um novo apito se fez ouvir e o comandante parou de falar. Um pequeno uivo vindo de cima da cama deu a entender que Fennekin tinha finalmente acordado. Grazi olhou por alguns segundos para o ainda atordoado pokemon e voltou a olhar pela janela. O sol estava agora alto. Resolveu abandonar o seu quarto e vaguear pelo navio até chegar a Kanto.
A garota se levantou e saiu pela porta, com Fennekin no seu encalce. Chegando á enorme sala de jantar, pôde notar um certo tumulto que estava a acontecer. Os outros passageiros corriam em várias direcções, muitos deles atordoados e em pânico. Grazi tentou manter a calma enquanto observava os eventos á sua volta.
Algumas senhoras de mais idade tentavam esconder-se por detrás das cortinas que tapavam as amplas janelas do salão. Podia notar-se que seis ou sete membros da tripulação do navio estavam a tentar resolver a situação. Dois pokemons de forma humanóide, alto e musculado, com a pele em tons de cinzento, envergando nada mais que cuecas pretas surgiam agora de duas pokebolas lançadas por um homem, que Grazi sabia ser o comandante do navio. A garota apressou-se a apontar a pokedex ás ditas criaturas.
“ Machoke, o pokemon fortão. Com força suficiente para levantar um automóvel em apenas uma mão, estes pokemons são muitas vezes usados em trabalhos pesados.”
- Vamos manter a calma minha gente. – falava o Comandante – Não tarda nada, já teremos capturado esse malfeitor.
Ninguém pareceu ficar mais calmo com estas palavras, na verdade, uma criança que não parecia ter mais de seis anos começou a chorar compulsivamente agarrada ás pernas do pai. Grazi olhou em redor, tentando descobrir qual fora a origem daquele tumulto. Foi então que do nada eles surgiram. Pelo menos oito pequenos pokemons, de aparência inofensiva, apareceram a voar por entre os tripulantes. A primeira impressão que Grazi teve deles é que pareciam esquilos voadores. Com um corpo branco, cheio de adornos pretos e duas membranas douradas, que ligavam os braços ás pernas, dando-lhes a habilidade de voar, parecia que eram estes os pokemons que criaram toda aquela agitação.
“Emolga, o pokemon esquilo voador. Emolga vive no topo das árvores e usa as suas membranas em forma de capa para conseguir flutuar em pleno ar.”
- Um emolga…. – exclamou Grazi – Que fofinho!!!
De repente, todos aqueles emolgas se juntaram em apenas um, o que deixou a garota bastante confusa. Mas não houve muito tempo para pensar, pois logo aquele par de Machokes partiu para cima da criatura, a mando dos seus treinadores. Um raio eléctrico percorreu o corpo do esquilo e acertou o primeiro lutador, que caiu por terra em frente á multidão. O outro, ainda tentou acertar um soco e de certo modo “vingar” o seu companheiro, mas também ele não era páreo para Emolga, acabando também por ser derrotado por uma nova remesse de raios.
- Esse Emolga derrotou todos os nossos pokemons. – lamentou-se um dos membros da staff, deixando-se cair em desespero, escorregando por uma parede e ficando sentado no chão, incrédulo. – Existe algum treinador a bordo?
Ninguém se acusou. Grazi achou deveras estranho que entre todas aquelas pessoas, nenhuma delas fosse um treinador pokemon. Quando a garota esta prestes a dar um comando a Fennekin, para que esta assumisse a batalha, Emolga lançou um novo raio que por pouco não lhe acertou. Antes de recomeçar o seu vôo picado para o convés. Grazi, Fennekin e toda a tripulação seguiram no seu encalce.
- Fennekin, use Ember! – gritou a garota, ao chegar á parte exterior do navio, numa tentativa de derrotar o pokemon voador. Contudo, já emolga tinha levantado vôo pelo ar, e encaminhava-se agora para a grande cidade á qual se dirigiam. Foi então que Grazi viu Vermillion pela primeira vez na vida.
FLASHBACK
A discussão caíra á mesa, como sempre acontecia desde que Grazi recebera a sua licença de treinadora. O seu pai gritava com ela, enquanto a sua mãe chorava. Fennekin descansava, deitada nas pernas da garota.
- Como ssim não vais partir para desafiar a liga? – indagava Mr. Delatour incrédulo, com todas as veias na sua testa completamente visíveis, devido ao seu estado de nervos.
A sua filha olhava-o chocada, enquanto a esposa soluçava constantemente, encolhida perante a fúria do homem.
- Mas pai… - tentava a garota explicar – Eu não quero batalhar, prefiro me concentrar nos pontos positivos de se criar um pokemon, Fennekin é tão linda e todos devem admirar a sua beleza. Eu quero participar em contests que nem a Asuna.
O homem deu um soco na mesa, fazendo dois copos caírem e espatifarem-se no chão. Ao mesmo tempo que um rosnar se começava a ouvir. Fennekin levantara-se e rosnava agora enfurecida com toda aquela agitação.
- Graziela. – Falou ele num tom estranhamente mais calmo – Se não vais manter as honras do nome desta família, não creio que haja um lugar nela para ti!
Grazi escancarou os olhos enquanto a sua mãe soluçava agora mais alto. Assoando-se entre lágrimas.
- Entao eu acho que não existe lugar para mim! – falou a garota saindo da cozinha acompanhada pelo seu pokemon, subindo as escadas rapidamente e dirigindo-se ao quarto.
Não levou vinte minutos até que ela abandona-se aquela casa, levando nada mais que uma simples mochila.
FIM DO FLASHBACK
- Senhoras e senhores, bem vindos a Vermillon, Kanto. – informou o comandante, enquanto filas se formavam para abandonar o navio.
Grazi foi das primeiras a sair, desta vez desacompanhada, pois decidira que Fennekin ficaria melhor dentro da pokebola. Ao pisar o porto, olhou em redor, observando atentamente os amigos e familiares que aguardavam a chegada de todas as pessoas que saiam atrás de si. Não levou muito tempo até encontrar aquela que procurava. Uma garota que não aparentava ter mais de desasete anos, com lindos cabelos pretos presos de ambos os lados da cabeça, espalhando-se lateralmente pelo vertido azul-caro que trazia, sorria e acenava-lhe.
Grazi sorriu de volta e correu para ela.
- Asuna!!! – exclamou – Que saudades.
As duas garotas se abraçaram durante algum tempo, enquanto a multidão se dispersava á sua volta. Quando aquele abraço finalmente terminou, a garota de nova Asuna falou num tom de voz doce e melodioso.
- Então Grazi, pronta para começar a treinar para os festivais?
Grazi sorriu.
- Claro prima.
Continua…
Alice casanova- Membro
- Idade : 31
Alerta :
Data de inscrição : 20/05/2010
Frase pessoal : Arrota que é molotofe... xD
Re: Kanto: Heroes Of Tomorrow
Aliceeee, q tudo tá a fic tiaaw, ma cadê minha emolga ¬¬'
MaxWatterson- Membro
- Idade : 44
Alerta :
Data de inscrição : 28/05/2015
Frase pessoal : não venha me querer, depois que eu te esquecer :*
Re: Kanto: Heroes Of Tomorrow
Lili, os episódios estão muito bons, escrita ótima e até agora a história está ótima também, continue assim! ^^
Yasuji Curtiss- Membro
- Idade : 25
Alerta :
Data de inscrição : 23/05/2015
Frase pessoal : Gosto não se discute!
Re: Kanto: Heroes Of Tomorrow
Wtf? :suspicious:Alice casanova escreveu:De repente, todos aqueles emolgas se juntaram em apenas um, o que deixou a garota bastante confusa.
Não gostei da escolha do Fennekin, principalmente pra usar em concursos. E brigar com os pais por causa da jornada também é algo meio batido, mas ok
Nada que estrague a fic.
Bom, não tem nada de novo na Graziela. A Família patriarcal ultrapassada; Participar de torneios com o inicial bonitinho da geração; Seguir o sonho contra a vontade da família...
O que me surpreendeu foi essa fusão dos emolga kljsndjasdasdj
Fiquei curioso pra saber que porrra foi essa
Até o próximo cap.
________________
Fressato Potato- Membro
- Idade : 100
Alerta :
Data de inscrição : 28/09/2012
Frase pessoal : Pode sentar no colo que aqui ninguém vê a gente
Re: Kanto: Heroes Of Tomorrow
Hey Alice! Eu lembro de ter lido uma fic sua a muito tempo atrás, uma baseada no príncipe do tênis. Só que ela já tava avançada e os capítulos eram muito grandes daí eu não consegui acompanhar
Bom, então vou aproveitar que essa ainda está no começo. Pra começar, não teve problemas pra ler por você ser portuguesa, até porque a nossa língua tá mais unificada agora. Só algumas partes que ficam engraçadas, como na parte que diz que Max tava usando camisola. Aqui no Brasil, camisola é a roupa que as mulheres usam pra dormir haha.
Bem, a sua história parece ser muito boa. Achei legal um capítulo ser focado no menino e o outro na menina. Assim me pareceu que os dois são importantes, protagonistas. Essa coisa de sonho e personagens fugindo de casa é mesmo comum, mas eu gosto desse tipo de coisa. Dá uma sensação de que uma grande aventura vai acontecer.
Enfim, vou aguardar para ver o que significará esse sonho e quando o menino e a Grazi vão se encontrar. Boa sorte na fic e até!
Bom, então vou aproveitar que essa ainda está no começo. Pra começar, não teve problemas pra ler por você ser portuguesa, até porque a nossa língua tá mais unificada agora. Só algumas partes que ficam engraçadas, como na parte que diz que Max tava usando camisola. Aqui no Brasil, camisola é a roupa que as mulheres usam pra dormir haha.
Bem, a sua história parece ser muito boa. Achei legal um capítulo ser focado no menino e o outro na menina. Assim me pareceu que os dois são importantes, protagonistas. Essa coisa de sonho e personagens fugindo de casa é mesmo comum, mas eu gosto desse tipo de coisa. Dá uma sensação de que uma grande aventura vai acontecer.
Enfim, vou aguardar para ver o que significará esse sonho e quando o menino e a Grazi vão se encontrar. Boa sorte na fic e até!
-Murilo- Membro
- Idade : 30
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Data de inscrição : 01/03/2011
Frase pessoal : Pq ñ podemos fugir da realidade se ela é uma droga
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