[GAMEPLAY] Super Dangan Ronpa: Re 2

Blair respira fundo. Será que ela vai mesmo?

Ela foi mesmo! Ela enfiou a mão no vaso! Ecaaaaa!

Ela sente um pouco pelo encanamento, até achar o objeto que está obstruindo a tubulação. Pelo tato, parece ser algum tipo de tecido.

Blair então começa a puxar o pano para fora da privada, a água imediatamente escoando pelo cano quando ele é desobstruído.


Parece ser um dos pijamas de Clement...


Azami sai da academia carregando o peso de 5 kg enquanto Clement cambaleia atrás dela, tendo que usar as duas mãos para carregar o peso de 10 kg.

Os dois voltam até a cena do assassinato, onde Owen ainda jaz no chão com seus miolos estourados. Monokuma e Monomi estão de pé num canto mais afastado da sala de jantar, em silêncio.

Enquanto isso, acima da cabeça deles...


Ray Ganmarei, como o verdadeiro homem que ele é ganmaé, salta para dentro do buraco sem nenhuma relutância.

O espaço em cima dos painéis do teto é apertado, de forma que ele precisa se espremer um pouco e rastejar para chegar em algum lugar. É bastante escuro também... Para dar crédito aonde ele é merecido, não há nenhuma partícula de poeira em lugar nenhum, e os painéis facilmente aguentam o peso do garoto.

Daria pra esconder altos bagulhos aqui.

No entanto, no momento, esse espaço está vazio, com exceção de uma série de canos, tubos e fios que cruzam de um lado a outro, conectando todas as áreas da base lunar.

Parece que não tem nenhuma pista por aqui.

- Bastardos! Acabou seu tempo! - Monokuma berra da sala de jantar. - Todos para a sala de julgamento agora mesmo!


- Espero que vocês tenham tido bastante tempo para decifrar esse caso...


- OU ENTÃO JÁ SABEM, CERTO?! UPUPUPUPUPUPU!!


Na sala de julgamento (com belas cortinas), Monokuma toma seu lugar em seu trono enquanto Monomi fica em pé a sua esquerda.


- B-boa solte, clianças...

O urso sentado sobre o trono gesticula para os púlpitos arranjados em círculo no centro da sala, como que os convidando a tomar seu lugar atrás deles.

A distância, vocês ouvem vozes abafadas e sussurros, como uma plateia invisível ansiosamente aguardando pelo começo de um espetáculo.


- O que vocês estão esperando? - Monokuma diz impaciente, cortando o barulho de vozes. - Comecem!

Blair está visualmente nervosa, bem nervosa. - Uhh... Antes de nós começamos com i-isso... Eu quero saber uma coisa.

Ela levanta o pano que achou na privada daquele quarto.

Monomi começa a tremer, como se algo a muito escondido dentro dela estivesse tentando violentamente emergir.


- OLHA O JEITO QUE FALA COMIGO, PIRRALHO!

- Vocês tem alguma noção da situação que estão? Eu tenho até dificuldade de pensar em uma coisa pior do que isso... Vocês todos poderiam morrer logo logo... Eu trabalho o dia inteiro, todos os dias, por mais de 200 anos, sem nenhuma folga ou férias pra tentar deixar vocês minimamente mais confortáveis, e é desse jeito que vocês falam comigo...

- Tudo que eu quero é ajudar vocês, mas vocês sempre acabam se matando como os animais que vocês são! Eu já estou começando a ficar cansada disso tudo...


- Você já falou demais, Monomi! Cale a boca ou eu terei que te expulsar do tribunal!


- ORA, CALE A BOCA VOCÊ, SEU PALERMA! Não se esqueça quem é que costura sua bunda gorda de volta quando você rasga alguma coisa por aí! Ou você acha que a porra da Shelly vai vir aqui consertar seus dodóis? Grande bosta de capitão espacial que você é!


- Ô mulher difícil... Ok, você pode ficar, só para de falar palavrões na frente dos meninos, eu não quero que eles desenvolvam um complexo, upupupupu!

- Não prometo nada.


- Espera aí, Blair. Você achou isso na privada? Você não colocou as mãos na água, colocou?