[GAMEPLAY] HELLSONG

"VOCÊÊÊÊÊÊ! VOCÊ FUGIU E NOS DEIXOOOOOOOOOOOU CAMELIAAAAAAAAAAAAAA"



"E certos efeitos estão se manifestando atrás de mim neste exato momento, infelizmente só na minha cabeça"

Katherine gesticula para que Chronos entre em seu quarto, as paredes estão cobertas com anotações das ruínas e reports sobre tentativas de se conectar as Laylines desta dimensão. Ela puxa a cadeira para que Chronos se sente enquanto ele se senta em sua cama


"Bem, por onde devo começar? Talvez mostrando um pouco dê para entender melhor... Creio que não existe uma fámilia Ysbridge neste mundo, certo?"

Katherine conta sobre o mundo de onde veio, brevemente descrevendo parte da jornada até quando encontraram com o deus que os aprisionou na dimensão do Hiato


"Eu não me lembro do nome dele, porém eu me lembro daquele lugar, era azul escuro mas tudo parecia ter sua luz prórpia, o tempo simplesmente não passava, talvez não tão simplesmente, porém eu não sei o quão acreditável é o fato que eu já tenho mais de 30 anos, haha"

Katherine mostra seu report, ela detalha para Chronos parte do processo que lembra, falando brevemente sobre as escolas de magia que utilizaram. Quando ela para uma explicação pela metade


"Ah, perdão, eu estou jogando muita informacão sem responder apropriadamente, não é? Bem, acho melhor eu resumir daqui pra frente"


"Eu quero voltar pra casa, acima de tudo"

Senhor Chrono não fala nada durante toda explicação de Katherine. Ele entendeu que o porquê da anomalia que Katherine havia criado no tempo-espaço, ela rompeu os tecidos apenas acumulando energia durante eternidades.



- Katherine ou Camelia, creio que há a possibilidade de você retornar para casa, sim. Quando você rompeu o tempo-espaço, foi fácil identificar a anomalia no tecido temporal. Para você entender bem, o espaço é formado por fibras musculares, especulasse que somos parte de uma pequena fibra no músculo do Universo, nosso tempo-espaço por assim dizer. E a anomalia de onde você veio é em MBTF-04921, e quando você saiu dela, o tecido simplesmente deixou de existir.

Chrono se levanta e observa todas as observações nas paredes. Ele tira o seu relógio do bolso, mostrando um único ponto branco na tela.





- Bem, o que eu quero dizer com isso, Senhorita Katherine, é que essa mesma anomalia em MBTF-04921 está de volta. O que significa que há uma chance de você voltar para a sua terra natal, no entanto, só será capaz se conseguir completar a missão de impedir o apocalipse, e conseguir com Deus o seu desejo. Infelizmente não há nada que eu possa te ajudar com isso. Mas fique feliz, seu universo voltou a existir mais uma vez, você poderá reencontrar com seus amigos.

- Tome cuidado Katherine, e descanse bem.

Então Chrono sai do quarto. Afinal vocês tem um grande dia, amanhã.

- Talvez tenha algo sobre o Vale de Megido na biblioteca da família...

END OF CHAPTER 2



Todos descansaram de uma forma devida, na suas respectivas camas. Um sono extremamente bom e pesado, um sono merecido depois de tanta luta. Na verdade não, você são acordados com uma água extremamente gelada, molhando completamente todos vocês. Ainda tremendo e surpresos, vocês acordam num quarto escuro e grande o suficiente para vocês andarem livremente sem esbarrar um nos outros. Com três beliches, com colchões extremamente duros, com rasgos revelando a sua idade. O chão era pedra pura, meio molhado e com cheiro de mijo. Vocês também perceberam que teriam que dividir o quarto com ratos, vários ratos.



Com os olhos ainda meio abertos e trêmulos, vocês veem um padre com um olhar nada amigável ou hospitaleiro.



- Bom dia, flores do dia. Sejam bem-vindos ao Intensivo. Aqui será basicamente o inferno, espero que se sintam confortáveis. A frente de vocês está o seu café da manhã, e hoje está delicioso, afinal Retilda não comeu cebola, então o guspe não fica azedo. Aproveitem que em 5 minutos começaremos o treinamento.

O Padre se retira da cela, que se tranca fazendo um puta barulho. Vocês percebem que estão completamente desarmados e com uma vestimenta laranja e suja. E a comida começa a borbulhar e se revirar, parece que se vocês não comerem logo ela vai saltar do prato e fugir pelo esgoto.

What Now?

"..."


"Como eu fui acordada de um sonho muito bom para este pesadelo, estou atualmente desenvolvendo um plano para arrancar os olhos do ser que por algum motivo nos mantém em cativeiro, quem vem comigo?"

Katherine diz empurrando o prato da comida nojenta para longe de sí
Passar fome como nos velhos tempos parece mais apetitoso

-ASSDFGFHUSHDUIDJIS!!!
Wallace acorda de supetão com a água gelada, batendo a cabeça violentamente no beliche de cima e jogando quem quer que estivesse em cima pra puta que pariu.


-AH! Bom dia pessoal... Bom dia ratos. Que cheiro bom de comida!
Wallace diz fazendo carinho em um rato, o garoto enorme levanta e por algum motivo o quarto é alto e largo o suficiente para deixa-lo com espaço o suficiente para se mover.

Katherine sai voando pro outro lado da cela com o despertar de wallace

"oh não"

ela diz enquanto voa para longe

-Claro claro! Sem problema Sra. Lillian.
Wallace diz abanando as mãos.

O braço de Wallace que ontem estava com os ossos completamente quebrados ao ponto de eles ficarem moles estava completamente normal e saudável com exceção de um pequeno inchaço roxo onde ele havia levado o soco de Dr. Molter.

Wallace vai até a panela e põe dois pratos para si mesmo, Wallace então vira um prato na boca e não demora muito para que ele vire o outro direto em sua garganta, Wallace havia devorado um quilo de comida em sete segundos.


-Muçei tô de buxim cheio.
Wallace então enche outro prato mas desta vez ele entrega a gororoba a Lillian.



-Aqui dona Lillian.
Wallace era um garoto gentil mas muito estranho.

- ... É isso que chamam de alimento por aqui? Eu me recusaria a me alimentar com essa... Mistura selvagem... Mas acho que não tenho muita escolha, não é mesmo, meus queridos subordinados?

A garota levanta levemente irritada, porém seu sorriso e tom de voz continuavam o mesmo de sempre. Assim que ela se levantou, um rato passou por perto dela, parando próxima a ela e a olhando. A donzela fez contato visual por alguns segundos, porém com toda a força que tinha (que não era muito), pisou no rato com seu salto alto, tentando esmagar o bicho.



- Bem... Pelo menos você pode me servir mais pra frente, criatura insignificante.

Disse ela, levantando o seu salto e liberando o roedor de seus pés. Ele seguiu até aquilo que chamavam de comida, levando a sua boca pequenas porções daquele "banquete". Ao perceber o medo de Carton, ela abafava uma pequena risada, e voltava seu olhar para ele.



- Ara, Sir. Carlton, isso é uma fraqueza um tanto fofa.