Projeto Zeus!

Antes que venham me perguntar o motivo de ter ficado tanto tempo sem dar as caras aqui no fórum eu explico:Depois das críticas construtivas do Etebooth eu começei a reler as minhas outras fan fics, e percebi que estavam todas uma porcaria. Fiquei um tempo longe para me aprimorar, ou pelo menos tentar. Sei que os que acharam as minhas fics ruins dificilmente voltarão a ler qualquer outra minha, por melhor que ela for. Mesmo assim eu decidi mudar todo o meu estilo de escrever. Mesmo sabendo que eu não vou conseguir mudar a opinião dos outros, eu vou resolvi melhorar e aparecer novamente. Resolvi fazer isso por respeito a todos aqueles que sempre me apoiaram. E é com muita felicidade que começo agora a minha 'nova' fic, que futuramente será a continuação da The Road Of Challenge!

Detalhes importantes:

• Os episódios serão semanais;
• Estou abrindo uma vaga. Quem estiver interessado, favor me mandar uma PM com os dados do personagem.
• Gostaria de pedir a todos que lesse que não deixasse de comentar. Só dessa forma eu descubo se vocês estão gostando ou não.


Vamos ao que interessa!

PS:Antes do começo da história deixei uma pequena parte do que está por vir. Espero que gostem!
Quem leu a The Road of Challenge vai lembrar desses personagens. Quem não leu não se preocupe! Tudo será falado novamente!

- Quem é o quinto? – perguntou Van
- Deixa eu ver – falei pegando a lista – Próximo na lista, Shizume Akiwa. Nascida na cidade de Mahogane e amiga de Drake Yamada, que por sinal, é o quarto. Duas Bunearys numa cajadada só. – falei sorrindo
- Não pense que vai ser fácil. Drake ganhou a Copa Mahogany seis vezes seguidas, não é a toa que ele é o quarto.
- Então é esse Drake que foi hexacampeão da Copa Mahogany... faz muito tempo que eu não ouço falar nele.



Projeto Zeus!


Capítulo 1 – O Aerodactyl vermelho e a coragem de Tody!


- Provas... ainda bem que amanhã é feriado – resmunguei enquanto descia as vazias escadas do meu colégio.

Não que elas sempre fossem vazias. Estavam desse jeito porque grande parte do colégio estava em prova. Se as escadas estavam vazias, a parte de fora do colégio estava lotada. Ao contrário da grande parte dos estudantes do lado de fora, eu não tinha um motivo pra ficar ali. Não conhecia ninguém, eu era novo. Apesar do pouco tempo estava doido para terminar os três anos do meu ensino médio. Assim que acabei de descer as escadas, abri minha mochila, tirei a minha única pokébola do bolso, e liberei meu melhor amigo, Tody.

- Como vai amigão? – perguntei sorrindo
- To to to to di le! – comemorou pulando dentro da mochila.

Aquele era um dos locais que ele mais gostava. Ele ficava apenas com o braço e a cabeça do lado de fora. Sempre gostei de batalhar, mas não era muito bom. Teoricamente eu era ótimo, mas na prática eu ficava nervoso e não conseguia pensar numa estratégia. Não que eu fosse um péssimo treinador, já ganhei várias lutas, mas eu não me adéquo ao nível de um bom treinador. Na minha opinião pra ser bom você deve vencer os bons, o que eu não conseguia fazer de jeito algum. Desafiei os melhores, e não consegui nenhum resultado positivo. Desisti de tentar porque sempre tinha alguém fazendo deboches de mim, me chamando de fracassado.

- Vamos embora? – falei me dirigindo a Tody
- To to dile!

Sai em meio à pequena multidão de estudantes e fui em direção a minha casa, que não ficava muito longe dali. No meio do caminho ouvi dois garotos conversando.

- A Equipe Rocket está oferecendo uma Master Ball como recompensa pra quem capturar o Aerodactyl vermelho que anda atacando pokémons por ai. – disse um dos garotos, que parecia ter uns dez anos.
- Eu deixo sempre os meus seguros na pokebola. – respondeu o outro menino que devia ter a mesma idade.

Continuei caminhando normalmente até a minha casa, com Tody na minha mochila. Aquela conversa dos dois garotos não me importou muito, já que nessa idade não se pode confiar em nada do que se está falando.

- Equipe Rocket ... Master Ball... Aerodactyl – falei rindo, já no portão de casa – Essas crianças... não tem mais o que inventar.

A tarde passou normalmente, assim como o feriado e o final de semana. Segunda- feira chegou, e na escola o assunto não foi outro senão o tal Aerodactyl.

- Ele atacou vários treinadores na saída da cidade. Os centros Pokémon estão lotados. A polícia está oferecendo H$ 2.000 pra quem capturá-lo, e a Equipe Rocket está oferecendo uma Master Ball. – falou uma garota na minha sala, pouco antes das aulas começarem.

Naquele dia eu já voltei pra casa mais atento. Para a polícia estar envolvida
nessa história a coisa era séria. No dia seguinte, novamente na escola, mais notícias apareceram.

- O Aerodactyl atacou alguns treinadores ontem à tarde na Arena 01. – falou a mesma garota do dia anterior.
- Arena 01? – perguntei assustado
- Sim, parece que já existem alguns membros da Equipe Rocket aqui na cidade disfarçados para tentar capturá-lo. A polícia está tentando capturá-los também. – respondeu a garota
- Master Ball ... acho que vou sair por ai a procura desse Pokémon. – falou um garoto em tom de ironia.
- Vou sair feito um louco atrás dele. – ironizou outro garoto

A arena 01 era uma pequena arena para batalhas que havia próximo a minha casa. Muitos treinadores iam lá para aprimorar suas técnicas. Aquela coisa estava atacando bem próximo a minha rua. Voltei para casa mais preocupado.

- Já pensou se a gente o encontra? – falei sorrindo, dirigindo-me a Tody
- To To Di! – gritou Tody na minha mochila
- Com uma Master Ball ganharíamos muito dinheiro. – falei já pensando em toda a grana.

Eu estava estudando naquela tarde, quando ouvi um barulho de uma forte explosão, não muito longe. Com certeza era o tal Aerodactyl. Peguei Tody, e sai de casa correndo na direção do barulho.

- Aonde você vai, Daisuke? – perguntou minha mãe preocupada
- Eu já volto – falei já fechando o portão

Ainda na rua da minha casa eu conseguia ouvir os gritos daquele Pokémon pré-histórico. Só não esperava dar de cara com ele ao dobrar a esquina.

- Ah! Merda! – gritei dando um passo para trás.
- Dactyyyl! - gritou o gigante abrindo as asas.

Aquele Pokémon devia ter quase uns quatro metros de envergadura. Mesmo assim, Tody decidiu encará-lo.

- To To di! – gritou disparando um Water Gun

Aerodactyl fechou as asas para se proteger, quando um poderoso Machamp pulou sobre o seu pescoço.

- Cross Chop, Machamp! – gritou seu treinador.


O golpe foi tão poderoso que Aerodactyl foi de cara no chão.

- Blastoise, Hydro Pump! – gritou uma mulher liberando um Blastoise.

A esquina da minha rua virou um verdadeiro campo de batalha. Deviam ter, tirando eu, uns cinco treinadores tentando derrotá-lo. Ao longe se podia ouvir o estrondoso barulho das sirenes policias, que certamente estariam vindo em nossa direção. Assim que percebeu o barulho, o Aerodactyl levantou vôo e, antes de partir, liberou um poderoso Hyper Beam, que dificultou a perseguição. Mesmo assim, alguns treinadores conseguiram seguí-lo.

- Melhor voltarmos para casa. – falei pegando Tody
- TO TO DI LE! – gritou pulando do meu colo e indo em direção aos outros treinadores que estavam perseguindo o Aerodactyl.
- Ei! Aonde você vai?! – falei correndo atrás dele.

Alcancei Tody alguns metros depois, onde outros treinadores estavam tentando derrubar o Aerodactyl.

- To! To To Dile! – gritou apontando para o Pokémon pré-histórico.

Não entendi muito bem o que ele queria. Parecia que queria subir nele, mas Aerodactyl estava alto demais.

- Retorne Tody! – falei recolhendo-o

Olhei bem para o Aerodactyl. Pensei. E arremessei a pokebola de Tody com toda a força que eu tinha. Assim que ela se abriu, Tody se jogou sobre o gigante, agarrando em seu pescoço

- To To Di! – gritou usando Water Gun.

Aerodactyl começou a gritar e a se balançar na tentativa de fazer Tody se soltar. Como viu que não iria conseguir, subiu mais ainda.

- Desgraçado! – falei arremessando duas pokebolas: uma para o pré-histórico e a de Tody, fazendo-o retornar.

Tinha certeza de que aquele Pokémon vermelho não ficaria dentro da pokebola. Meu objetivo era fazê-lo voltar ao solo, onde ficaria mais vulnerável. A bola rodou duas vezes e se abriu, libertando Aerodactyl

- Cross Chop, Machamp! – gritou o mesmo treinador que estava
na esquina da minha rua.

As mãos de Machamp começaram a brilhar, e assim que ele saltou para acertar a cabeça de Aerodactyl, este acertou um poderoso Hyper Beam que explodiu sobre todos que estavam próximos, inclusive eu.

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- Ei filho, você está bem? – perguntou minha mãe antes mesmo de conseguir abrir
meus olhos.

Só pelo cheiro eu podia sentir que não estava em casa. Meu
corpo estava fraco, e eu tinha certa dificuldade para respirar.

- Hã? Eu? – falei abrindo meus olhos, ainda meio tonto com a
grande luminosidade.

Eu estava num quarto todo pintado de branco com uma ampla janela na minha frente. Ao meu lado havia uma mesinha com as minhas coisas. Um lençol de cor clara cobria os meus pés. Uma pequena agulha, ligada a um tubo com soro, estava no meu braço.

- Merda ... hospital – resmunguei.
- Você ficou maluco por acaso? Poderia ter se machucado seriamente. – falou minha mãe enquanto eu, ainda deitado, tentava procurar Tody.
- Quanto tempo eu fiquei dormindo?
- Quase um dia. – respondeu minha mãe
- Cadê o Tody? – perguntei tentando sentar na cama.
- Ele está lá fora, junto com alguns outros pokémons.
- Ele está bem? – perguntei preocupado
- Bem melhor do que você – brincou – Vou buscá-lo. Ele vai ficar feliz em te ver.

Minha mãe já estava quase saindo do quarto quando se lembrou de uma coisa

- Ah! Já ia me esquecendo... tem dois senhores ai fora querendo falar com você. Acho que deve ser sobre o Aerodactyl. Vou buscar o Tody e depois vou chamá-los.
- Certo.

Não demorou muito para minha mãe aparecer com Tody e dois homens.

- São eles que querem falar com você. – falou enquanto os dois homens entravam.
- To To Di! – gritou enquanto pulava para a cama
- Pelo visto, você nem deve ter se machucado – brinquei.
- Com licença senhora, mas nós gostaríamos de falar com ele a sós. – disse um dos homens.
- Sem problema – respondeu minha mãe já saindo do quarto.

Os dois homens estavam muito bem arrumados. Eram jovens,com no máximo uns vinte e dois anos. Os dois tinham cabelos negros. Usavam uma camisa social preta, assim como os sapatos e a calça. Um deles até usava um chapéu preto com uma listra branca. Esperaram minha mãe sair e começaram a falar.

- Você é o garoto que estava tentando capturar o Aerodactyl não é? – perguntou o homem de chapéu.
- Eu era um deles. – respondi – Não fui o único.
- Bom trabalho ... você quase o capturou – disse o outro


Na hora me deu até vontade de rir
- Quase? – falei espantado – Passei longe de capturá-lo.
- A pokebola girou duas vezes ... mais um pouco e você o captura. Muitos treinadores sequer conseguiram fazê-lo entrar. – disse
novamente o de chapéu.
- Aquilo foi sorte. – falei tentando não rir
- Vamos direto ao ponto... estamos aqui pois queremos que você participe de um torneio. Estamos chamando todos aqueles que lutaram contra o Aerodactyl vermelho.
- Acho melhor não... faz muito tempo que eu não luto.
- Não se preocupe com isso... você vai ter um mês pra se recuperar e para treinar. Além do mais o prêmio é digno de esforço
- E qual seria?
- Uma Master Ball.

Assim que ele disse a recompensa eu me assustei. Só poderiam ser eles. Juntando os treinadores que tentando capturar o Aerodactyl.

- Então vocês são ... – falei espantado
- Sim. – falou o homem de chapéu – Mas não conte a ninguém. Ao contrário do que os outros pensam, nós não queremos o caos. Só queremos a evolução Pokémon.
- E vocês querem que eu acredite nisso? – retruquei
- Participe do torneio, e tenha uma prova – falou o segundo, enquanto me entregava um papel- Tudo o que precisa saber está ai. Esperamos você – disse se retirando.

Coloquei o papel em um dos bolsos da minha calça, que estava na mesinha ao lado da minha cama. Os dois saíram do quarto e minha mãe, na mesma hora, quis saber o que tinha acontecido

- Não foi nada mãe, só queriam saber sobre o Aerodactyl vermelho. Aliás, quando vem a comida? – falei olhando para o relógio
- As sete.

O relógio marcava seis horas. Estava com muita fome. Pra passar o tempo resolvi ficar assistindo TV. Quando a comida finalmente chegou eu perdi o apetite.

- Sopa? – falei indignado depois que a enfermeira saiu
- Você não estava com fome? – ironizou minha mãe

Resolvi experimentar. A sopa era um caldo marrom com meia dúzia de legumes e carne, suco de laranja sem açúcar e uma gelatina. Assim que eu coloquei uma colher de sopa na boca eu quase vomitei.

- Isso é horrível!- falei limpando a minha boca – Vem cá, não tem nada melhorzinho não?
- To Di Le! – falou apontando para a sopa e rindo
- Acha que eu estou brincando é? – falei com um sorriso maligno – Então experimenta!

Tody pulou da cama e se afastou de mim e continuou a rir. Depois de ter que comer aquela comida, fiquei assistindo TV. Já eram quase onze
horas da noite quando eu fui desligar a televisão. Minha mãe e Tody já estavam dormindo. No dia seguinte eu já estaria de alta. Faltava um mês pro tal torneio. Fiquei pensando se participaria, e decidi por sim. Além do mais, eu estava muito tempo sem batalhar, e o prêmio era valioso demais para recusar.

Muito boa sua idéia e a narração e a descrição tbm, quase não achei erros,uns ou outros, pro primeiro cápitulo já teve bastente ação, mas eu acho que você deveria juntar todos os parágrafos e falas separadas, isso deixa a fic, vamos dizer, um pouquinho feia, já juntando tudo, dá um ar de organização, apesar disso, gostei muito da idéia da fic e com certeza irei acompanha-lá !


~ Peguem todos os Pokémons, tá !

Ou mai gódi! O rafa volto!
To mto feliz q vc volto, por mim vc nem precisava melhorar pois vc é um ótimo escritor e que tem histórias maravilhosas pra contar, é claro é difícil agradar à todos mas eu sei que vc sempre se supera a cada nova fic espero que essa permaneça bastante, abraço do Kakunabe^^

Passando ao conteúdo da fic: Capítulo bem formulado, e como a Kameyo Venin disse, foi exatamente no ponto. Batalhas objetivas e muito simples de entender, o capítulo teve alto padrão de qualidade espero mais capítulos em breve.


Sayonará\(^-^)/

Muito legal! Eu nunca cheguei a ler suas outras fics, mas como os outros dizem, você deve ter melhorado! Entendi perfeitamente as cenas. E ficou um pouco de mistério no ar, e isso eu adoro na Fics... Pena que você vai ficar um mês sem postar... Bom, até o proximo capitulo, então [:

Tchaulo

Eu fui ler, ai parei, vi esse pequeno erro:

Rafael escreveu:Gostaria de pedir a todos que lesse que não deixasse de comentar. Só dessa forma eu descubo se vocês estão gostando ou não.

Lesse não existe, existe lê-se! Arrume isso.

Quem acompanha minhas fics deve saber que quando eu entro dia de semana
é porque lá vem notícia ruim., e dessa vez não vai ser diferente:

Sinto-lhes informar, mas eu vou ter que me ausentar durante mais ou
menos um mês, devido a alguns problemas, tanto pessoais quanto no
computador. Porém, tenho uma notícia boa: antes de começar a fic eu
disse que eu havia relido as minha outras fics e percebi que
estavam todas uma porcaria. Ontem, quando já sabia que não poderia mais
entrar, eu tive uma idéia: nesse tempo fora eu vou aproveitar para
reescrever a The Road Of Challenge desde do primeiro até o último
episódio. Dessa forma os que não leram vão poder ler e os que leram vão
poder entender melhor a história.

Peço a compreensão de vocês,

Obrigado!
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Capítulo 2 – Frustração!


No dia seguinte, como previsto, eu estava de alta. Voltei para casa e
tentei recuperar os dois dias sem aula. Já que eu tinha o resto da tarde livre
resolvi voltar a treinar. O resumo do mês foi esse: escola e treino. Na noite anterior ao tal campeonato, peguei o
papel que aquele cara havia me dado.

- Saída de Olivine, às 14 horas – falei lendo o papel para Tody.- Vamos ter que correr pra chegar lá.
- To To Di! – gritou pulando
- Vamos dormir, amanhã a coisa vai ser séria – falei já em deitando na cama

Tody deitou no meu lado e dormiu também. Na manhã seguinte tudo
correu normalmente.

- Hoje eu vou fazer um trabalho lá na escola – disse a minha mãe enquanto eu tomava café
- Certo, mas vê se não chega tarde. – falou minha mãe

Naquela noite os Dustox iriam formar uma arcada dourada que iria até o Mt. Coronet, iniciando o seu acasalamento. Estava até pensando em chamar Tess, garota pela qual eu era apaixonado. Mas eu não podia deixar aquilo tudo me atrapalhar. Sai de casa e fui direto pra escola, mas não consegui me concentrar pensando naquele torneio. Estava contando os segundos para sair. Quando finalmente o sinal tocou, eu me
senti aliviado.

- Temos uma hora até lá – disse liberando Tody, já no final das escadas
- To To Dile! - gritou pulando para a mochila.

Corri o mais rápido que pude em direção a saída da cidade, e consegui chegar ao local marcado com dez minutos de antecedência.

- Agora vamos esperar – falei olhando para o meu relógio.

Aqueles dez minutos pareciam uma hora. Foram se arrastando, enquanto eu contava os segundos. Quando finalmente o apito do relógio me disse que eram quatorze horas um Alakazam surgiu perto de mim.

- Alakazam! – gritou me mostrando um pequeno pedaço de papel, com as mesmas informações do meu.
- Sou eu – respondi um pouco assustado.

O Pokémon colocou dois dos seus dedos finos na minha testa e começou a sussurrar algumas palavras que eu desconheci. Quando pisquei já estava num lugar completamente diferente. Era uma sala enorme, toda pintada de branco, onde acima da entrada havia um ‘R’ gigantesco pintado de vermelho. As janelas eram pequenas aberturas localizadas quase perto do teto, que era muito alto. Nessa sala estavam alguns outros treinadores que iriam participar da competição, como o treinador do Machamp e a treinadora do Blastoise que tentaram capturar o Aerodactyl perto da minha casa. Todos os que estavam ali exibiam seus poderosos pokémons, evoluídos em muita boa forma. Alguns minutos
depois, o mesmo homem de chapéu que havia me visitado no hospital, apareceu na sala.

- Boa tarde – disse o Rocket, com o mesmo uniforme que apareceu no hospital – Me chamo Tom e é um prazer tê-los aqui para a nossa
competição. Antes de qualquer coisa, gostaria de explicar as regras e o motivo desse torneio. Ao contrário do que muitos pensam a Equipe Rocket está preocupada com a evolução das espécies Pokémon, e para tanto, estamos precisando de novos agentes. Durante esse pequeno torneio, estarei avaliando vocês. A competição será dividida em duas partes: na primeira vocês lutarão
entre si, e na segunda parte, o torneio será em dupla, sendo que o seu primeiro
oponente nas lutas individuais será o seu parceiro na segunda etapa. Em outras palavras, o seu primeiro inimigo na primeira parte será seu aliado na segunda. Perguntas? – disse olhando para os competidores.


Confesso que me senti bastante acuado naquele momento. Me senti fraco. Mas eu estava muito longe para desistir


- Eu tenho – disse um cara alto, com aparência de um lutador, levantando a mão.
- E qual seria? – perguntou Tom
- Podemos começar? – perguntou o mesmo homem
- Pelo visto vocês entraram no jogo. – disse Tom, enquanto colocava duas pequenas caixas: uma roxa e uma vermelha no centro da sala– Na caixa roxa vocês sortearão o seu número. Já na vermelha não mecham, eu explicarei depois.

Todos, de um em um, retiraram os dois números nas caixas. Meu número era doze.

- Agora que vocês já tiraram os seus números vamos as lutas. O participante número um venha ao centro e retire na caixa vermelha o número do seu oponente.

O número um era um garoto que devia ter uns dezesseis anos, mas já estava acompanhado de um poderoso Infernape. O seu primeiro adversário era o número seis, uma garota que devia ter a mesma idade. O resto dos competidores ficou num canto da parede.

- Os dois – disse Tom – podem começar a hora que quiserem

A garota liberou um Fearow e os dois começaram a batalhar. Não prestei muita atenção, pois estava muito nervoso. Só fui me concentrar na
batalha instantes antes do Fearow ficar fora de combate.


- Competidor número dois, apresente e retire o seu adversário – orientou Tom

Para a minha surpresa o número dois era o cara do Machamp que estava tentando pegar o Aerodactyl perto da minha casa. Fiquei mais
surpreso ainda quando vi o número do futuro adversário: doze. Levantei timidamente e me posicionei no centro da gigantesca sala.


- Comecem a hora que quiserem – repetiu Tom
- Vamos lá, Machamp! – gritou arremessando a pokebola.
- Vamos Tody!
– Começem! – gritou Tom
- Tody, use o Bite!
- Defenda-se Machamp! – gritou o homem


Tody saltou e começou a morder um dos braços do Machamp.

- Vamos atacar! - gritou novamento o meu adversário
- Saia daí Tody! – gritou com o coração disparado.

As mãos de Machamp começaram a brilhar e ele deu um gancho em Tody que o fez voar.


- Cross Chop!

Machamp colocou os dois pares de braço em posição de ‘x’ e quando Tody estava na altura dos seus braço, executou o golpe. Tody bateu bruscamente de costa para a parede, que rachou.


-O vencedor é Matthew e seu Machamp! – disse Tom

Fiquei espantado.

- Não ... não pode ser – falei baixo, ainda sem sair do lugar

Corri em direção a Tody para ver como ele estava

- To To Di! – gemeu enquanto tentava se levantar
- Fique quieto – falei o pegando no colo
- Por favor, o próximo – disse Tom

Peguei Tody voltamos para o canto da sala. Só nos restava a segunda parte


- Acho que nós só vamos ter que torcer para que você se recupere a tempo para a segunda parte – disse a Tody
- To!

Ele tentou se levantar de novo, mas desistiu quando viu que não iria conseguir. Eu estava arrasado. Não por ter sido derrotado na primeira luta, mas por ter perdido ser ter feito praticamente nada.

Quanto ao tamanho do capítulo dois eu concordo com você, ficou curto. Mas eu fiz isso porque achei que o capítulo ficou com muitas partes que tiraria a atenção do leitor, por isso decidi não arriscar. Vou tentar colocar todos os capítulos no mesmo tamanho do primeiro, que não fica nem curto nem longo!

Sexta ou sábado tem mais!

Eu li os dois capítulos e confeso que estoiu gostando muito, a algum tempo uma fic não me prende assim estou adorando o enredo, sim teve uma grande diferença de tamanho entre os dois capítulos, mas não posso falar nada que os meus também são pequenos. Aguardo próximos capítulos

Capítulo 3 – Sorte ou um gênio Pokémon?


Uma garota foi em direção ao centro e colocou a sua mão na pequena caixa vermelha. Insantes depois ela levantou a pequena plaquinha com o número de seu oponente.

-Número sete! – disse ela


- Por favor o número sete, venha ao centro da arena. – disse Tom

O número sete era um garoto, usando um boné branco , que estava encostado na parede. Assim que ele ouviu o número, foi em direção a garota.


- Começem quando quiserem. – repetiu Tom

- Vamos lá, Rose! – gritou a garota lançando a pokebola, que liberou uma linda Roserade.
- Vamos nessa, Fen – disse o garoto com uma voz sonolenta, apenas largando a pokebola, que liberou um Marshtomp

Aquele garoto não me era estranho. Tinha certeza de que eu já havia o visto em algum lugar.


- Começem! – gritou Tom
- Rose, Magical Leaf! – ordenou a treinadora.
- Muot, Fen! - disse o garoto
- Muot? Que golpe é esse? – perguntou treinadora que estava perto de mim

Um poderoso jato de lama saiu da boca de Fen, que parou todo o golpe da Roserade.

- Continue assim! – disse o garoto, que encostou na parede mais próxima e abaixou o boné, cobrindo parte do seu rosto.

- Esse cara só pode estar de sacanagem – falou um outro treinador que estava perto de mim.

Decidi prestar atenção na luta. Ele deveria ter alguma carta na manga para usar um lento Mashtomp contra uma rápida Roserade, sem contar nos golpes super-efetivos.


- Se esquive,Rose! – gritou a treinadora


Roserade se esquivou com facilidade do golpe, porém o Marshtomp continou a lançar lama pelo chão da arena.

- Não brinque conosco! – continuou a garota – Dê o seu melhor! Rose, use o Magical Leaf novamente!


A Roserade saltou a começou o ataque, porém Mashtomp continuou com o golpe de lama, inutilizando novamente o ataque da planta.


- Pare de brincar comigo! – gritou mais uma vez


A garota estava ficando nervosa com aquilo. Por mais que a Roserade fosse poderosa, Fen inutilizava todos os seus golpes com a lama.

- Já chega! Rose, use Sunny Day!

Assim que Roserade caiu no chão, metade do seu corpo afundou na lama. Mesmo sem se abalar, Rose levantou seus braços e lançou uma luz para o alto, que assim que tocou o teto se transformou numa poeira cintilante que iluminou ainda mais a sala.


- Solar Beam, Rose!


Roserade começou a brilhar e lançou o poderoso Solar Beam em direção a Fen, que contraatacou com o golpe de lama. Assim que os dois ataques se chocaram, aconteceu uma enorme explosão, que não feriu ninguém.


- Muito bem, vamos começar Fen. – disse calmamente, enquanto desencostava da parede e ajeitava o boné. – Use Race!
-Esse cara é maluco! Ele inventou todos esse golpes? – retrucou mais um que estava assistindo.


Fen começou a brilhar e toda a poeira sintilante deu lugar a uma pequena nuvem de cor escura, que assim que atingiu o ponto mais alto da sala, começou a se condensar, formando uma forte chuva.


- Se eu fosse você desistiria enquanto ainda é tempo. – disse o garoto com um leve sorriso no rosto – Acabe com isso Fen!

O Marshtomp mergulhou na lama e desapareceu. Instantes depois foi possível ver apenas a sua crista rasgando o mar de lama. Todos os outros que estavam assistindo foram obrigados a ir para um local mais alto.


- Salte e use o Magical Leaf! – gritou a garota, já demonstrando o total nervosismo.
- Rose! Roserade! – gritou o Pokémon angustiado, tentando sair da lama.
- Vou explicar somente uma vez. – começou o garoto – Enquanto você perdia o seu tempo tentando atacar, nós estávamos preparando a armadilha. Com toda essa lama e chuva, é impossível sair daí.
- Cale a boca! Magical Leaf agora!


Roserade lançou o golpe, guiando-se apenas pela crista de Fen. Instantes antes de ser
atingido, Marshtomp, com uma velocidade incrível, apareceu atrás de Rose.


- Como ... como ele fez isso? – disse outro treinador que estava assistindo
- Apenas uma observação: na lama um Marshtomp bem treinado pode atingir velocidades maiores do que a de um Crobat. –continuou – Todo o seu esforço será nulo. Quanto mais você tenta me atacar, mais forte eu fico.
- Rose, use Magical Leaf e tente sair daí! – gritou a garota, já não acreditando no que estava vendo.

Roserade começou a atingir a lama que estava em volta, como tentativa de escapar. Marshtomp ficou apenas nadando em volta, como se esperasse o momento certo para atacar.


- Não pare agora, Rose!
- Roserade! – gritou o Pokémon já exausto.


Roserade continuou com o golpe por quase dois minutos, até que chegou no seu limite. Ela
já estava exausta, esperando o momento de ser atacada.


- Acabe com isso,Fen, use Icam! – ordenou o garoto


Marshtomp surgiu a poucos centímetros de Roserade e a golpeou com um poderoso raio de gelo. Foi o primeiro golpe direto da batalha: e o único.


- Roserade está fora de combate! – disse Tom – Marshtomp é o vencedor!

O garoto recolheu Fen e voltou para onde estava. Os outros treinadores estavam espantados com tamanho poder do golpe.


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Em poucos instantes o salão foi limpo. As lutas continuaram normalmente. Já eram cinco horas da tarde quando todos haviam
terminado de lutar.

- Gostaria de agradecer a todos pela presença de vocês. – disse Tom, no centro do salão. – E é com muita honra que eu convoco todos aqui presentes para fazer parte da Equipe Rocket. Os derrotados estão liberados, espero revê-los no mesmo dia do próximo mês, para o torneio de batalhas em dupla. Que começe a segunda rodada!


Com toda certeza o torneio ainda iria durar bastante tempo. Mesmo podendo ir embora, decidi ficar para ver mais uma luta daquele garoto. Queria saber se ele iria usar a mesma estratégia, pois ele havia contado como funcionava. Na quarta luta da segunda rodada ele foi chamado.


- Por favor o número sete! – disse Tom – Vocês já sabem o que fazer.


O adversário dele era um homem que aparentava ter uns trinta anos. Tinha cabelos negros e parecia ter muito dinheiro.

- Saia Crobat! – gritou o homem, liberando o Pokémon da pokebola
- Vamos, Fen.


O garoto repetiu o que havia feito na primeira rodada: simplesmente largou a pokebola, ordenou que Fen ficasse usando tal ‘ Muot’,
encostou na parede e colocou o boné tapando o rosto.


- Você não vai me enganar com isso! Crobat, Air Cutter! – ordenou o homem


O Air Cutter foi em direção ao jato de lama de Fen. Com isso, a lama disparada se dispersava pelo salão, não se concentrando em um ponto só.


- Use Quick Attack, Crobat!


Crobat começou a rodar com uma velocidade incrível em volta de Fen, que continuou a jogar lama no chão.


- Não vou perder meu tempo brincando com você! Crobat use o Quick Attack e o Sludge Bomb!

Crobat foi até o lado oposto do salão e depois foi em direção a Fen numa velocidade incrível. O garoto desencostou da parede e ajeitou o boné.

- Icam, Fen!

Fen começou a usar um poderoso raio de gelo, porém sem o objetivo de acertar Crobat: O Marshtomp usou o raio no caminho que Crobat iria fazer até ele, congelando toda a lama em volta. Como o morcego estava próximo a lama congelada, Fen apenas o esperou.

- Agora! – gritou o garoto

Instantes antes de Crobat acertar Fen, o Marshtomp deu um soco poderossíssimo no gelo, acertando diversos estilhaços em Crobat, que teve que recuar para não sofrer mais danos.

- Vamos começar a brincadeira – disse o garoto com um sorriso no rosto.
- Suba,Crobat! – ordenou o homem com raiva


O salão ficou em silêncio durante algum tempo. Parecia que o garoto estava apenas esperando o Crobat fazer algo para terminar a partida.


- Já que você não vai fazer nada – provocou o garoto – Então eu faço! Icam, Fen!


O raio de gelo foi congelando todo o teto, fazendo Crobat voar desgovernadamente para não ser atingido.


- Continue assim! – insentivou o garoto

Fen continuou esperando apenas um vacilo de Crobat para vencer. E isto aconteceu quando, para fugir do raio de gelo, Crobat passou perto de Fen.

- Acil, agora!

A cauda de Fen começou a brilhar e ele deu um forte golpe em Crobat, que caiu na lama.


- Agora use Icam, Fen!

O Marshtomp usou novamento o ataque de gelo congelando tudo em volta de Crobat, inclusive uma parte de sua asa.

- Crobat! Cro! Crobat! – gritou o Pokémon se debatendo para tentar fugir.
- Se eu fosse você, parava por aqui – disse o garoto.
- Seu merda! – gritou o homem – Retorne Crobat!

Eu fiquei impressionado com tudo aquilo. Ele usava os golpes de maneira não só para atacar, mas tem como defesa, além de derrubar o inimigo com poucos ataques diretos. Fiquei preocupado naquele momento. Esse garoto era o tipo de treinador que todos querem ter como aliado. Eu tinha mais um mês para tentar melhorar.