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Famiglia Game
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Re: Famiglia Game
por Niro Dom 19 Fev 2012 - 21:18
Fritz > Typlo
Muda ai <:
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Niro- Membro
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Data de inscrição : 25/01/2010
Re: Famiglia Game
por Riolu master Dom 19 Fev 2012 - 22:40
É que eu encaminhei pro Food ver, achei que não era para postar no tópico e.eMud escreveu:Food me mandou uma MP, os sprites são do Riolu, então, perdão Riolu, eu não sabia, achei que eram do Food por que ele que mandou a MP, mals .-.
Nos demons, eu fiz um com chifres, e o outro sem.
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Riolu master- Membro
- Idade : 25 Alerta :
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Frase pessoal : Só verdades.
Re: Famiglia Game
por cfox Seg 20 Fev 2012 - 14:00
Gostaria que Löwen e LeoB trocassem de lugar, ficando o Löw como Artista e o Leo como amigável.
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look @ this young man
cfox- Membro
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Data de inscrição : 23/11/2010
Frase pessoal : mate imo mixup have been cunts throughout the fuck
Re: Famiglia Game
por Rodiii Sáb 25 Fev 2012 - 14:24
Quero saber quando é que sai o resultado da ultima prova, quero ver se minha fic ficou boa .-.
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Rodiii- Membro
- Idade : 27 Alerta :
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Frase pessoal : Living another day in disguise.
Re: Famiglia Game
por Kurosaki Mud Dom 26 Fev 2012 - 12:49
Rodii, tem até amanhã o prazo para entrega, já que era semana de carnaval. Por enquanto, só tenho uma sign e duas fics, incluindo a sua. Eu mesmo analisarei as fics e o Mich as signs (se tiver mais de uma)
EDIT: Prazo encerrado! O Mich verá as signs e eu li as três One Shots. Parabéns aos três escritores, ficaram ótimas.
Rodii - Sem título
A 30 anos atrás (é com H, Há. E se fala ou Há trinta anos ou trinta anos atrás), um treinador jovem de nome Nathaniel Standford salvou o mundo selando Darkrai em uma câmara. Hoje, ele descansa em um apartamento em Castellia City, com os mesmos Pokémon que usou para salvar o mundo, e para atingir o título de mestre.
São 8 Horas da manhã, Nathaniel dorme tranquilamente , quando um Delibird aterrissa em sua cama e começa a cantarolar, tão irritante quanto um despertador. O Pokémon segurava uma carta com o bico e parecia muito cansado. Nathaniel acorda e se estica, como de hábito. Ele vê o Delibird na cabeceira de sua cama e o cumprimenta.
- Uma carta, pra mim? Mas de quem é? - Pergunta o homem, sorridente.
Standford abre a carta com uma grande curiosidade, ele se põe a ler, atentamente.
Celestic Town, dia 20 de Fevereiro de 2012,
Olá, Nathaniel, espero que você esteja forte e saudável, assim como era quando jovem. Creio, que pela letra, você já deve ter descoberto de quem é. Se você chutou Cynthia, acertou. Bem, eu não sou aquela jovem bonita que era antes, já sou uma mulher idosa, e creio que você cresceu bastante nestes 30 anos. Bem, eu tenho que ser rápida. Algo terrível aconteceu. Lembra de quando Darkrai apareceu, simplesmente do nada, e começou a destruir tudo que via pela frente ? Bem, isso não é nada comparado ao que apareceu agora. Ghetsis veio para Sinnoh, e sua criação, Genesect, está completa e fora de controle. Então venho, por meio desta, chamar você e todos os outros mestres dos 5 Continentes para formar uma equipe afim de acabar com esta ameaça. Somos as únicas esperanças. Se não conseguimos neutralizá-lo, pode ser o fim do mundo. Encontrem-me na minha casa em Celestic, o mais rápido possível
Atenciosamente, Cynthia.
- Hum, a muito tempo (há) que eu não recebo um desafio destes. Outros mestres? Parece ser uma situação difícil. Bem, já é dia 23, temos que nos apressar até Sinnoh, vocês vêm ?
E, ao acabar de sua frase, Nathaniel arremessa todas as suas Pokéballs para cima, trazendo para fora sua boa e velha equipe.
- Espeon, Umbreon, Garchomp, Mismagius, Scizor, Charizard. Já faz muito tempo desde nossa ultima (última) aventura. Mas o mundo precisa da gente. Então, estão comigo?
A Equipe de Pokémon grita com entusiasmo. Espeon e Umbreon pulam no ombro de Nathaniel.
- Então, preparem-se! Iremos para Sinnoh!
Nathaniel se prepara rapidamente, passa no Pokémon Mart, compra uma alta quantia de Full Restores e parte para o Píer de Castellia. Infelizmente, o barco já tinha partido.
- Bem, pelo jeito, terei que ir voando. Charizard, vai!
- Ei, espere! – Aparece uma garota atrás dele, ela devia ter algo entre 15 ou 16 Anos. – Você é Nathaniel Standford, não? O campeão de todas as elites 4?
- E você é?
- Sou Hilda Keener, prazer! Sou a ultima campeã da elite 4 de Unova, substituo Alder já faz 6 anos.
- Ah, muito prazer, Hilda! Então, você também recebeu a carta?
- Sim. Alder combinou de nos encontrarmos aqui, ele me pagaria a passagem de Navio, mas eu me atrasei.
- Bem, eu tenho o mesmo problema, desde que eu tinha a sua idade. Você tem algum Pokémon que voe até lá?
- Bem, eu... Não. Mas eu tenho um Gyarados, irei por água.
- Por água, há algumas partes no mar que você não iria agüentar. (Olha o trema) É melhor você vir comigo, que tal? Charizard, tudo bem pra você?
Charizard faz que sim com a cabeça.
- Bem, Hilda, então suba, e vamos!
Então, os dois mestres sobem no Charizard e ele levanta vôo. (Perdeu o acento) Ele começou em uma alta velocidade, e foi abaixando com o passar das horas. Hilda dormia nas costas de Nathaniel.
- Ei, Charizard, você parece cansado, é melhor aterrissarmos.
Charizard não vê nenhum pedaço de terra para descer, então continua.
- Espere aí... Aquele, é o navio de Castellia! Charizard iremos pousar ali! Hilda, acorde, vai ser uma aterrissagem difícil!
A menina acorda ao mesmo tempo em que Charizard começa a descer em alta velocidade, ela segura forte e dá um berro.
- Deve ser por isso que eu não tenho Pokémon que voam!
- Relaxa, eu tenho tudo sobre controle! – Grita Nathaniel, e se prepara para o pouso, confiante. – Charizard, é agora. Reduza a velocidade.
Deu certo. Charizard aterrissou no navio com segurança, Hilda e Nathaniel desceram. Hilda, aflita, desmaia.
- Charizard, volte! – Nathaniel recua Charizard (repetição) e se vê cercado por marinheiros fortes. – Ah, ótimo. Estamos encrencados. Ei, pelo menos coloquem um gelo na cabeça da garota, e coloquem-na em uma cama, por favor!
Os marinheiros se aproximavam, mas Alder apareceu.
- Ei, isso é jeito de tratar o maior mestre Pokémon de todos os tempos?
- Mas, senhor Alder, eles não pagaram pela passagem!
- Tome o dinheiro, e ache um quarto vazio para ele e para a garota! – Alder joga uma bolada de dinheiro nas mãos de um dos marinheiros. - Hum, Hilda sempre teve pavor de voar...
- Alder! Você não envelheceu nada! – Gritou Nathaniel, e abraçou o mestre de Unova.
- É, garoto, são os exercícios, eu nunca paro! Bem, parece que sua viagem até aqui foi estressante, deixe o Charizard comigo, eu vou curá-lo. E vá descansar, pegue esta chave, é a do quarto ao lado do meu.
- Obrigado, Alder. Tome.
Nathaniel dá a Pokéball do Charizard para Alder e se dirige ao quarto. Se perde um pouco entre os corredores do navio mas (vírgula) não demora muito para encontrar o quarto. Só após deitar naquela cama ele percebe que estava muito cansado, e apaga na mesma hora.
E os sonhos começam.
Nathaniel estava em um lugar abstrato, escuro, com algumas estrelas. Ao fundo, conseguia ver uma luz, meio ofuscada. Ele olha para baixo e vê seu reflexo, ele estava do mesmo jeito que era a 30 anos atrás.
- O que é isso? Eu estou jovem novamente! Quem está aí?
- Nathaniel, eu sou Arceus.
- A-Arceus? O Criador? – O garoto apavora.
- Exato. Preste atenção. O destino do mundo está em nossas mãos. Você precisa encontrar a Jóia (joia é sem acento) da vida, e assim poderá me invocar. Eu coloquei uma Pokéball diferente na sua mochila, com ela, você poderá se comunicar comigo na terra, e com todos os outros Pokémon. Com essa Pokéball, nós uniremos os nossos poderes, e assim poderemos impedir Genesect e o Apocalipse.
- Mas, aonde essa jóia está? - Pergunta Nathaniel, o qual estava apavorado, mas determinado a concluir o objetivo imposto por Arceus.
- Aonde será travada a batalha entre você e Ghetsis, você encontrará a Jóia da Vida, não deixe os acontecimentos te abalarem. Algo muito triste acontecerá antes de você encontrar a jóia, mas você não pode se deixar vencer.
- Ei, velho, acorde! - Era Hilda.
- Nossa... Por quanto tempo eu dormi?
- Bastante, já são 2 Horas da tarde. Daqui alguns minutos estaremos em Sinnoh
- Ok, vá na frente, eu já vou.
Hilda saiu. Nathaniel ainda estava apreensivo com o sonho.
- Será que aquilo... É verdade?
Nathaniel pega sua mochila e vê uma pokéball de cor rosada, e brilhante. Parecia uma Dream Ball, mas parecia ter um poder de captura muito mais forte. Ele fica espantado, mas respira fundo, e vai até a sala principal do Navio.
- Ei, ali! – Hilda, que estava com Alder, aponta para Nathaniel.
- Nathaniel! Apresse-se! Cynthia está esperando!
Ele corre em direção aos amigos, e juntos eles descem do Barco. Lá fora, uma moça idosa, loira, estava esperando por eles, era Cynthia. Ela já estava com 60 anos mas ainda era uma mulher forte.
- Nossa, vocês cresceram bastante! – Disse Cynthia, com um grande sorriso no rosto.
- Cy-Cynthia! Você está tão... – Diz Nathaniel
- Velha ? – Cynthia interrompe ele, como se soubesse o que ele iria falar.
- Hm... É.
- Você envelheceu bastante também, Nathaniel.
- Cynthia, não temos tempo a perder. - Alder interrompeu .
- Ok. Entrem no carro.
Em algumas horas, todos estavam na casa Cynthia. Lá, estavam alguns mestres já adultos, mas com a mesma expressão de coragem. Nathaniel viu alguns mestres de sua época, pessoas as quais ele gostava muito. Estes eram Red, Green (Que não eram mais tão competitivos um com o outro) e Gold. Mestres mais jovens como Brendan, Kotone, e Hilbert. Lance estava lá, também, assim como Drake, e todos os outros membros das Elites. Após vários cumprimentos. Lance, Cynthia e Alder se dispuseram a falar.
- Prestem atenção! – Gritou Lance – Cynthia irá falar!
- Muito obrigado por terem vindo, treinadores. Como vocês já sabem, Ghetsis está com Genesect e está despertando e capturando vários Pokémon lendários. Até agora, Regigiggas, Darkrai e Mewtwo foram acordados e capturados. Reuni todos os mestres aqui, afim de acabarmos com isso. Nos dividiremos em equipes, e protegeremos as câmaras dos outros Golems, as cavernas das Fênix. Azelf, Mesprit e Uxie estão no Distortion World com Giratina. Alguns de vocês também protegerão o portal para lá. E por ultimo, o Sky Pillar e a Dragonspiral Tower.
Depois de muita discussão , as equipes foram dividas e assumiram os seus postos. E equipe de Nathaniel era composta por ele, Red, Green e Gold, e tinham que ir ao Spear Pillar. Então, dirigiram-se para lá o mais rápido possível. Nathaniel e Red em seus Charizards, Green em seu Pidgeot e Gold em seu Fearow. Voaram até o Mt. Coronet.
- Bem, essa montanha é alta demais, nenhum Pokémon consegue ir voando até lá. Teremos que subir por nós mesmos. – Disse Green.
- Tudo bem, estão todos prontos? – Disse Red.
Todos assentiram. E então, se dirigiram para dentro da montanha. Após longas horas, estavam na parte fria da montanha. A Nevasca atrapalhava a visão dos treinadores e dificultava a respiração, também. Eles estavam exaustos, mas continuaram em frente. Gold tinha desmaiado, e Nathaniel o carregava. Green havia escorregado e machucado o tornozelo, então Red o ajudava a andar.
Já era noite quando eles chegaram ao topo, o Spear Pillar. Red e Nathaniel faziam a primeira ronda enquanto Green e Gold dormiam. A ronda dos dois foi tranqüila. Eles se puseram a dormir enquanto Gold e Green se preparavam para a próxima vigia.
Nathaniel tem outro sonho.
- Arceus, é você ?
- Todos os seus amigos perderam contra Genesect. Ghetsis prendeu todos e está vindo ao Spear Pillar em uma grande nave. Acorde e se prepare.
Nathaniel acorda em sobressalto. Apavorado. Ele acorda Red e alerta todos.
- Todos os outros falharam contra Ghetsis. Ele está vindo.
- E como você sabe? - Disse Green.
- Eu só sei. – Disse Nathaniel. – Preparem-se.
Os quatro ficaram atentos e após algumas horas, uma sombra aparece das escadas do Spear Pillar, dando uma risada amedrontadora.
- Ghetsis. – Disse Green, nervoso.
- Hum, só sobra vocês.
- Onde estão os outros mestres? O que você fez com eles? – Perguntou Gold, que, a essa altura, já tinha mandado seu Typlhosion para fora da Pokéball.
- Inúteis. Vocês não podem fazer nada contra mim. Genesect, ataque.
Genesect aparece subitamente e ataca com o seu canhão. Uma explosão muito forte ocorre e nocautea(nocauteia) o Typlhosion (Typhlosion, além dele, acho que o Regigigas estava errado, mas não tenho certeza) de Gold, e manda os treinadores para longe.
- Desistam. – Diz Ghetsis, frio.
Outra explosão.
- Vamos , todos! – Grita Nathaniel, e seus Pokémon saem da Pokéball.
Após o comando de Nathaniel, Red, Green e Gold fazem a mesma coisa.
- Darkrai, Dark Void.
Darkrai aparece das sombras e coloca todos os Pokémon para dormir. Os treinadores entram em desespero.
- Darkrai, Dream Eater.
Darkrai dá um impulso, passando por todos os Pokémon, nocauteando-os.
- Umbreon, Shadow Ball! Espeon, Psyshock! Scizor, X-Scissor! Charizard, Blast Burn! Mismagius, Ominous Wind! Garchomp, Draco Meteor! – Nathaniel conseguiu salvar seus Pokémon, recuando-os e usando Full Restores. Ele põe todos ao ataque. A combinação dos movimentos causou uma forte explosão e conseguiu nocautear Darkrai.
- Mas o que? – Diz Ghetsis, pasmo.
- Não é a primeira vez que eu faço isso. – Diz Nathaniel, determinado.
- Você acha pode me vencer? Eu ainda tenho muito mais.
- Você se acha forte, mas é patético, Ghetsis. Te desafio a uma partida 6 contra 6. Consegue vencer uma batalha justa?
- Eu não preciso de justiça. E você não precisa dos seus Pokémon.
Com esse gesto, Ghetsis arremessa várias Dark Balls para cima. Ele havia copiado a tecnologia uma vez feita pela equipe Rocket.
- Meus Pokémon! Não! – Nathaniel grita, apavorado.
Todos os Pokémon de Nathaniel foram capturados, menos Espeon, que lutava contra as dark balls usando Psychic. Todas as Dark Balls arremessadas contra ele fracassaram. Agora, era só Nathaniel e Espeon.
- Seu Espeon é forte, mas veja só, ele está todo cansado, não pode fazer nada contra meu Genesect. É o seu fim.
Genesect avança contra Nathaniel e atira com o canhão contra ele. Nathaniel paralisa ao ver que ia ser atingido, mas Espeon impede.
- Espeon, não!
Aquele ataque tinha sido muito forte. Espeon gemeu, e apagou. Ele havia sido nocauteado. Dessa vez, para sempre. Nathaniel chorava ao corpo do Pokémon morto. Ghetsis sorria.
- Seu... monstro! Do que você está rindo? – grita Nathaniel, carregado de raiva.
A pedra da cabeça de Espeon começa a brilhar, o que prende a atenção de todos. E, em seguida, todo o corpo do Pokémon começa a brilhar e desaparece. Uma gema aparece na mão de Nathaniel, e ele percebe que aquela era a jóia da vida. Estava com Espeon, o tempo todo.
Ele aperta a pedra com força, e ela estoura. Uma raio de luz sai da mão de Nathaniel em direção ao céu. As nuvens abrem, e uma luz forte desce em alta velocidade.
- Genesect, acabe com esse idiota. – Diz Ghetsis.
Genesect atira mais uma vez, mas aquela luz intercepta o ataque. Era Arceus. Ele olha para Nathaniel, que no mesmo momento lembra-se dos sonhos que teve. Ele tira aquela Pokéball misteriosa de sua Mochila e aponta em direção a Arceus. Um Raio sai da Pokéball e o Pokémon Criador é capturado.
- E agora Ghetsis, o que você pode fazer contra isso? Arceus vai!
Arceus aparece, cintilando um grande poder.
Assim como eu previ, nós nos encontramos,Standford. Assim como eu disse, você não se abalou pela perda de um grande amigo. A Jóia da vida te deixou jovem de novo. Essa energia que você sente, é porque está com 15 Anos novamente. Agora, vamos acabar com ele. Suba nas minhas costas.
Você é que manda, Arceus!
Nathaniel sobe nas costas de Arceus e ele dispara, para o céu. Ghetsis sobe em sua nave e corre atrás. Genesect tentava atingir Arceus, mas não conseguia. Subitamente, Arceus cria uma fenda para outra dimensão e Ghetsis entra logo atrás.
Onde estamos, Arceus?
Distortion World. Giratina aparecerá em instantes.
E nesse mesmo momento, Giratina aparece e bate contra a Nave de Ghetsis, fazendo-a cair. Azelf, Mesprit e Uxie ajudam os prisioneiros a saírem e libertam os Pokémons roubados, que são teleportados para seus lares de origem.
- Você não tem mais nada, Ghetsis. Acabou – Disse Nathaniel. – Você vai pagar pelo que fez com o meu Espeon. Arceus, Judgement.
Ótima escolha.
O Ataque foi o suficiente para acabar com Genesect. O Pseudo-Pokémon explodira e não deixara um vestígio sequer.
- Meu plano... arruinado, Não! – Ghetsis grita em raiva.
Ghetsis tenta correr e Giratina aparece, e pega o homem.
Obrigado, Nathaniel.
Só me prometa, que Espeon está em paz.
Ele serviu o seu propósito. Um tumulo foi criado para ele na Torre de Lavender. Ele agora pode finalmente descansar. Agora, tenho que ir.
Uma luz forte cega todos que estavam por lá, e quando menos percebem, eles estavam de volta ao Spear Pillar.
Os mestres levantam Nathaniel em comemoração, e toda a escuridão do céu desaparece.
- Olhe para nós, Alder. Estamos novos novamente – Diz Cynthia.
Alder assentiu.
- O poder da Jóia da Vida. – Ele olha para o céu, e agradece Arceus.
...
“O Pokémon portador da jóia da vida. Sacrificou-se para que Arceus atendesse ao chamado, e nos salvasse. Dedicamos está estatua e ele, e seu treinador, Nathaniel Standford.”
Todo dia 27 De Fevereiro, as pessoas vão à estatua de Espeon e colocam flores, e o agradecem por ter feito o que fez. Nathaniel nunca mais foi visto. Boatos dizem que ele se tornou um Anjo. Bem, ninguém sabe. Mas a partir de hoje, ele será lembrado por todos, por ter domado Arceus e salvado o mundo a beira da Destruição.
Rodii, me surpreendeu! Muito boa a fanfiction, a morte do Espeon foi impactante. Eu encontrei muitos erros de gramática e apontei aí. Eu daria nota 9,0, só por causa do erros gramaticais.
Cbm:
As lágrimas escorriam pelo meu rosto de decepção. Seu sorriso era o que me fazia viver. Pena que não percebi aquilo enquanto era tempo.
O pobre Zigzagoon estava ali, junto de mim. No meio da neve, em uma esquina deserta. Apenas a luz que vinha do poste podia iluminar aquela noite fria e escura. O corpo do guaxinim já ia se mexendo cada vez menos... Por quê? Por que não fui capaz de lhe dizer tudo que sentia enquanto era tempo?
Foi enquanto eu tinha três ou quatro anos. Conheci-o depois que ele foi dado à minha vizinha em seu aniversário. Mas ela o abandonou, pois não era forte o suficiente. Ele se escondeu atrás da velha casa de ferramentas. Estava comendo restos de comida. Eu o peguei e comecei a alimentá-lo com o que estava ao meu alcance.
Durante os anos seguintes criamos uma relação muito forte. Éramos inseparáveis. Meus pais já sabiam sobre ele e nós sempre nos encontrávamos como uma família. Era tudo tão simples, tão perfeito...
E então veio outra etapa de minha vida. A escola Pokémon. O começo do fim da infância. Lá havia tantas outras crianças tão decididas e determinadas. Aquilo não era pra mim... Eu só queria ficar o dia inteiro com meu Zigzagoon. E foi assim por muito tempo. Mas acabei me acostumando. Tive um melhor amigo, uma menina pela qual me apaixonei e até mesmo um cara que ficava no meu pé, mas lá no fundo, sabia que ele era legal.
O tempo foi passando e passando. Já não era mais tão próximo do meu parceiro. Não me importava com ele. Mal o via. Quando já ia fazer nove anos, eu estava na escola. Minha mãe chegou mais cedo para me buscar. Nem me despedi direito... Apenas lembro-me de um gesto de mão do meu melhor amigo... E mais nada.
Caímos na estrada sem meu pai. Não podia acreditar nas palavras que havia escutado... Mas meu pai estava morto. Ele tinha mexido com negócios perigosos. Mas me espantei ao ver que Zigzagoon estava ali. Quando eu me assustei, recuei e me entristeci, ele foi até meu lado e fez carinhos em mim com seu pelo macio.
Viajamos com o pé na estrada até um casarão no meio de uma floresta. Adentramos no recinto e minha mãe nos empurrou para dentro de um armário. Só pude observar por meio de uma fresta, agarrado ao meu Pokémon, enquanto homens invadiam a casa e assassinavam minha figura materna da maneira mais fria possível.
Os passos rápidos por meio das árvores eram desesperados, sem esperança. Tinha que fugir daquilo. Escapar daquele lugar. E Zigzagoon, como que de forma divina, me guiou até uma cidade. Depois de tanto tempo de perseguição, eu já estava exausto. Acabei desmaiando e só acordei no dia seguinte.
O Orfanato Winfrey. Era como o pior lugar do mundo. Cheio de crianças revoltadas e corpulentas. Eu não podia me separar do meu Pokémon. Mas aquelas crianças maldosas faziam disso uma oportunidade para o bullying. Eram tão horríveis que não posso descrever aqui.
Mas eu não tinha escolha. Os três primeiros anos naquele lugar foram horríveis. Não havia mais nada de interessante para mim naquele lugar... Até que eu conheci Miro. Era um garoto magrelo, moreno e muito envergonhado. Porém, ele parecia gostar bastante de cuidar de Pokémon. Tinha a mesma idade que eu, mas nem chegou a conhecer os pais.
Durante o ano que se passou nós ficamos muito próximos devido ao quanto ele gostava de Zigzagoon. Cuidava de qualquer ferimento, alimentava e tratava. E assim mais doze meses se foram.
Um dia, o cara mais pirracento do Orfanato, Jimmy, me pegou na porta do nosso quarto. Ele dizia que nossa amizade o irritava. E que eu ia apanhar bem no fim da tarde. Não importava o que eu fizesse, com quem falasse ou onde fosse.
Sem dúvida foi o que estava para acontecer. Mas antes que qualquer coisa começasse, Zigzagoon interviu. Ele apanhou por mim. Sofreu por mim. Feriu-se por mim.
Depois daquela vez o bully foi expulso de lá. Nunca mais o vi. Mas depois desse evento, eu sem dúvida tomei uma decisão. Naquele ano, o qual eu iria fazer quinze anos, teria a minha antiga vida de volta. Deixei Zigzagoon com Miro e parti de volta para o que abandonara há quase 6 anos atrás. (Escolha: Ou Há quase seis anos ou quase seis anos atrás)
Tive de seguir todo tipo de pista. Meus antigos amigos não moravam nos mesmos lugares. Provavelmente estariam diferentes. Vasculhei toda a minha cidade natal. Já ao entardecer, sentei-me no banco de uma praça e fiquei observando as pessoas passarem.
Deve ter sido sorte. Quem sabe o destino. Ou qualquer outro motivo. Mas acabei vendo aquele molequinho chato de novo. Mas não era mais uma criança. Tinha um corpo mais forte, era mais alto que eu e seu rosto já era adulto. Depois do ataque de nostalgia, pude observar que usava um uniforme. Provavelmente aquele era o lugar no qual trabalhava. Era só eu ir falar com ele e...
Algo me impediu. Era como se eu não conseguisse. Era o que mais queria. Reencontrar meus antigos amigos. Mas eles não eram mais os mesmos... Pelo menos não aqueles os quais eu conheci. Ah, eu poderia tentar de novo amanhã. Ia passar a noite naquela pousada que cobrava baratinho.
E amanhã. E amanhã. E amanhã. E assim os vários dias foram passando. Eu era um covarde. Depois de dois meses, ainda não conseguia nenhum progresso. Como isso era possível?
A situação não durou muito mais tempo. Recebi uma ligação de Miro. Uma família queria adotá-lo e ele iria deixar o Orfanato. Ele não queria ir embora naquela hora. Zigzagoon estava doente, muito ferido. Machucado por aquela briga de tanto tempo atrás? Não... Parecia angústia, tristeza... O fato de estar longe do seu melhor amigo.
Corri para a rodoviária do jeito que estava. Precisava voltar o quanto antes. Mas o destino foi cruel mais uma vez. Acabei esbarrando naquele cara que era chato. Ele me reconheceu no instante em que pôs os olhos em mim. Depois de uma pequena conversa, convidou-me para ir a uma lanchonete no domingo de manhã. Ele ia convidar meu antigo melhor amigo e a garota que eu amava. Com minha mente distorcida, aceitei.
Como eu poderia escolher entre aquilo? Eram 5 dias para o domingo. Será que seria tempo demais para Zigzagoon? Mas eu resolvi esperar. Eles poderiam até me ajudar com isso.
Os dias foram se passando devagar, cheios de mágoa. Meu coração estava apertado. Mas finalmente o momento chegou. Acabei me atrasando um pouco e quando cheguei os três já estavam reunidos.
Foi uma cena estranha. O que eu estava fazendo ali? Eles todos jovens bonitos e crescidos. Aquele não era o meu lugar. Eles sorriam felizes. Eu devia ter perdido minha cabeça.
Corri novamente para a rodoviária e peguei o ônibus mais próximo. Depois de algumas horas, cheguei até a cidade de Winfrey. No orfanato, diziam que Miro estava levando Zigzagoon para a sua nova casa.
Saí em disparada pelas ruas. A neve já enfeitava todo o local naquela época. Dei de frente com meu amigo franzino. Sua cara era de espanto. Meu Pokémon havia fugido. E ele não tinha ideia de onde estava.
Ignorei-o e fui atrás de quem sempre esteve ao meu lado. Aquele que sempre me protegeu. Sempre me guiou. Sempre foi meu maior companheiro. Eu suava frio. Toda minha vida passava pelos meus olhos.
Não demorou muito e vi a pequena figura amarronzada que gritava de dor. Era o seu fim. Quando cheguei ao seu encalce, apenas pude observar sua última respiração. Seus olhos se fecharam. Tudo estava acabado.
Vi meu mundo se despedaçar. Teimei e segui pelo caminho errado. Era como se tivesse uma cratera em meu coração. Tinha que seguir em frente. Levantar a cabeça. Dessa vez, não iria mais errar. Não iria mais abandonar aqueles que importam para mim. Assim eu segui, nessa vida sem rumo.
Muito tempo se passou. Saí do orfanato e consegui vários Pokémon. Miro se tornou um grande criador, mas não temos mais contato. Participei de várias e várias batalhas. Conheci pessoas. Acabei até me casando. Tive um casal de filhos. Hoje sou extremamente realizado. Mas uma coisa eu posso afirmar: Nunca mais fui e muito menos serei tão feliz quanto em cada momento que passei com você, meu querido Zigzagoon.
Vcoê que me fazer chorar? ç.ç O Espeon do Rodii foi ótimo, mas o seu Zigzagoon sofrido, sério, insuperável. Nunca li uma One Shot tão perfeita em toda a minha vida, juro por deus. Só errou a mesma coisa do Rodii, por isso, 9.9.
Terrible Past – By Mr. Weegee
Mt. Silver. A montanha conhecida por ser uma das mais belas de Johto, sua neve cor prata voava por aí, dando um ar misterioso ao local. O interior do morro tinha uma beleza infinita, cristais de diversas cores espalhados pelo lugar, e uma bela cachoeira localizada perto da entrada. Resumindo, muitos da região admiram esse lugar. O que eu acho dela?
O local onde as cruéis verdades são reveladas.
Irei contar-lhes uma história representando o que houve lá à um pouco tempo, (estranha essa frase cara. Há um tempo, Há pouco tempo seria ideal)que me traumatizou para sempre...
Bem, começando. Eu era um grande treinador Pokémon que era conhecido como o “Vingador Sombrio”. Obviamente, eu treinava Pokémons do tipo Noturno, minha espécie de Pokémon favorita. Meu maior parceiro, um Krookodile, era popular pelo nome de “Fera Infernal”, graças ao seu poder magnífico.
Em certo tempo, eu tinha ouvido vários rumores sobre um Pokémon de poderes imensos que surgiu na montanha misteriosamente. Eu estava completamente curioso a respeito disso, mas tinha deixado passar... Até ouvir que uma pessoa foi investigar o local e não voltou mais. Isso foi estranho... O que será esse monstro, perguntei para mim mesmo. Foi aí que decidi checar o ocorrido. Arrependi-me profundamente.
Logo após pegar o avião para Johto, fui direto para Mt. Silver, obviamente usando o que era necessário num local tão frio quanto aquele: um casaco de pele bem espesso, um cachecol longo e aconchegante, calças compridas e quentes, e botas que aguentariam bem esse tipo de temperatura. Resumindo, estava preparado.
Eu tinha passado por uma longa caminhada para chegar até a montanha que eu precisava investigar. Passei por uns Pokémons aleatórios, saí de perto das irritantes árvores que bloqueavam meu caminho, subi umas pequenas colinas, e tudo mais. Então, após passar por tudo isso, logo cheguei até o meu destino... Mt. Silver.
Sua entrada era um simples buraco circular com um fundo completamente escuro. Realmente, eu precisava me precaver bastante antes de entrar ali. Eu decidi deixar meu Krookodile pra me ajudar depois, gastar a força de um ser tão importante assim é coisa de idiota.
Felizmente, eu trouxe uma faca, daquelas que os espiões dos filmes usam bastante, e também uma lanterna movida a pilhas. Apenas o básico.
Corajoso, entrei na caverna, segurando a faca com firmeza, e pronto para ligar a lanterna. Não sabia o que iria encontrar, muito menos quem eu poderia achar. Mas, eu não me importei, algo que eu nunca deveria ter feito.
Quando cheguei no interior da montanha, vi que já estava na hora de acender meu objeto que seria bastante útil naquela ocasião. Pressionei meu polegar no pequeno botão da lanterninha, e uma luz nem tão forte, nem tão fraca acendeu-se. Já era o máximo para eu me localizar direito lá...
A primeira coisa que vi foram os desagradáveis Zubats. Eu tinha ouvido falar que infinitos deles vivem naquela caverna de Kanto, então era melhor eu ter cuidado com eles.
Tirando essa parte, o que eu vi no interior da caverna foi bastante curioso. Uma cachoeira formidável com água completamente limpa, podendo ver através dela. Eu pisava em um chão completamente rochoso, algumas grandes pedras estavam espalhadas randomicamente por aí. Mas, era evita-las (evitá-las) para nada bloquear meu caminho.
Pois bem... Era hora de começar minha busca. Virei minha lanterna para lados aleatórios, até achar um bom caminho para passar. Logo achei uma passagem completamente vazia, ou seja, sem nenhuma pedra qualquer pra me atrapalhar. Determinado, comecei indo por lá.
Sabe, errar é humano. Mas, sério, escolher aquele caminho lá foi um tremendo erro que nunca poderia ser consertado. Eu cheguei até um lugar que ficava fora da caverna... Estava nevando bastante lá fora. Era um caminho reto, sem nada além de uma camada espessa de neve no chão. Mas, isso não era nada, eu poderia fazer muito mais. Com toda minha determinação, comecei a andar.
O estranho, é que antes de começar a andar pelo local, eu estava completamente esquentado. Logo após dar meu primeiro passo, um vento intensamente frio passou pelo local, e de aconchegado, fui para quase congelado vivo.
Mas, pelo menos, minhas roupas quentes já me ajudavam. Se eu estivesse sem elas, eu estaria perdido. Enfim, continuei andando um longo caminho...
Eu já não aguentava mais. Fiquei andando por horas e horas, mas nunca chegava ao meu objetivo. Era sempre o mesmo caminho. Sempre... Isso estava ficando enjoativo. Eu estava praticamente sozinho lá...
Até lembrar-me do meu amado Pokémon, Krookodile. Não sei como eu não tinha lembrado dele, devo ter sido realmente um mal treinador. Mas, vou cuidar disso depois. Eu precisava bastante de alguma companhia...
“Não faça isso.”
O que...? Uma voz estranha ecoou pelo local. Ela parecia a de um pré-adolescente. Por um minuto, achei que fosse apenas impressão, mas eu novamente tentei tirar a esfera do bolso, e a mesma frase repetiu-se. Dessa vez, decidi ignorar completamente a voz, e peguei rapidamente a Pokébola. Joguei-a para o alto, e dela saiu a minha criatura com a estrutura de um crocodilo, Krookodile. Suas listras pretas nas costas estavam lindas como sempre.
Logo após sair da esfera, ele começou a olhar pros dois lados. Pelo visto, ele também ouviu o som... Então, decidindo esquecer aquilo, falei para nós dois voltarmos, pois aquilo não tinha nenhum provável fim. Ele virou-se para mim, e balançou a cabeça positivamente, o que eu esperava. Então, damos meia volta, e fomos para onde antes estávamos.
Isso foi mais rápido do que eu esperava... Bem, eu demorei umas horas pra chegar até aquele lugar frio, e apenas alguns minutos para ir até o interior da caverna. Com certeza tinha algo suspeito naquilo...
Logo após chegarmos à parte interna, eu decidi dar uma espiada lá no lado de fora. Bem, eu precisava ver, por precaução, se eu não tinha parado em algum lugar indesejado. Dei uns poucos passos até lá, e vi algo que eu desejei nunca ter visto: a floresta inteira estava em chamas, a pequena casinha que eu antes via lá já estava totalmente em cinzas. Eu tentei olhar mais de perto, e vi que lá tinha alguma coisa... Ensanguentada no meio dela. Parecia um cadáver... Não, era mesmo um cadáver!
Amedrontado com aquilo, saí correndo de volta para a caverna, de tanto medo que eu sentia. Eu nunca tinha visto realmente a carcaça de um humano... Não era a mesma coisa do que os Pokémons mortos. Parecia algo bem pior...
Meu Krookodile, que estava na caverna enquanto eu olhava lá, olhou de modo preocupado para mim. Eu apenas falei que nada tinha acontecido, mas que infelizmente, nós teríamos que ficar lá por um dia. Ele parecia estar suspeitando disso, mas apenas balançou a cabeça positivamente. Infelizmente, eu não trouxe nenhum cobertor pra me defender dos Zubats irritantes de lá, mas ele era mais importante que eu. Então, retornei-o para a Pokébola, onde ele estaria protegido. Então, deitei-me no chão, com meu cachecol cobrindo minha cabeça, e logo adormeci.
Encontrei-me subitamente num lugar estranho. Ele era completamente escuro, e não tinha nada envolta dele. Aquilo estava mais estranho do que eu poderia imaginar. Eu rapidamente olhei para o lado, e vi imagens aterrorizantes de uma espécie de Pokémon bípede massacrando seres menores com suas presas incrivelmente fortes. Estranhamente, aqueles pequenos Pokémons morrendo lembravam-me de algo familiar... Antes que eu pudesse dizer algo, esse curto sonho terminou-se, e eu logo levantei-me do chão, assustado.
Então, logo após eu me levantar, olhei para o lado, e vi um Zubat caído no chão. Preocupado, fui lá vê-lo, e comecei a checar suas batidas do coração... Não havia nenhuma! Eu sei que esses bichos são irritantes, mas... Eles também merecem viver, sabe.
Logo pensei: “O que será que fez isso?” Eu míseros segundos, eu já sabia a resposta: Foi aquela criatura. Mas, como será que ele atacou o morceguinho sem ao menos fazê-lo sangrar? Com certeza não foi um veneno, pois aquele morcego era do tipo venenoso. Isso estava ficando cada vez mais intrigante...
De repente, eu ouvi o som de tosses. Rapidamente peguei minha faca no bolso, e olhei para os lados. – Quem está aí?! – Gritei, achando que o pior viria até mim. Então, eu senti um toque gelado em meu ombro. Congelei até a espinha, e lentamente virei minha cabeça para trás, amedrontado.
A única coisa que vi foi um homem um pouco mais baixo que eu, que usava uma camisa e uma calça escuras, mas completamente rasgadas. Sua face estava bastante suja, parecia que não tinha tomado banho faz um longo tempo. Pelo menos, ele tinha cabelos castanhos que pareciam estar bem cuidados. Seus olhos eram da mesma cor do cabelo. O que ele estaria fazendo neste lugar, pensei.
- Olá. – Sua voz estava totalmente rouca, o coitado parecia que tinha se perdido na caverna faz um tempo e estava sem beber alguma coisa. – Tem alguma coisa para eu beber, ou comer? Estou com uma tremenda fome, por favor... – Eu já estava sentindo pena dele, sem ao menos conhecê-lo. Rapidamente peguei de minha pequena mochila um sanduíche com tomate, salada, e uma azeitona na ponta, além de pegar uma garrafa de água sem gás. Dei ambas para o senhor, e vi ele sorrir, comendo e bebendo com felicidade.
- Está sentindo-se melhor? – Perguntei, esperando uma resposta positiva. A mesma foi ele pegando minha mão, e começou a andar até aquela mesma parte onde estava a área gelada. Eu falei que aquele lugar lá não dava em nada, mas ele respondeu que a gente não iria para aquele lugar, mas para o local mais divertido de Mt. Silver. Ainda segurando meu punho com força, virou-se para o lado, e foi na direção de um outro caminho. Sem hesitar, segui ele.
Passaram-se alguns minutos, e logo paramos em uma área um tanto estranha. Ela era praticamente bem simples, um terreno rochoso como chão, paredes e teto. Mas, também tinha uma imensa televisão no canto da parede, exatamente no lado oposto da entrada da sala. Ele rapidamente disse para eu sentar-me no chão, pois nós iriamos ver coisas fantásticas. Eu queria recusar direto, mas alguma coisa me deu vontade de aceitar...
O homem correu rapidamente até o outro canto, e pegou alguma coisa. Parecia um controle remoto preto com botões de cor vermelho-sangue. Então, ele ficou bem perto da televisão gigante, e apertou o botão.
- Sabe quem é esse? – A tevê mostrava um adolescente entre os treze aos dezesseis anos, que tinha um cabelo escuro com um grande topete. Seus olhos eram de cor avermelhada. Ele estava fazendo um sorriso psicopata... Era apenas isso que mostrava. Eu respondi que não sabia quem era. Então, ele clicou novamente no botão, e apareceu um Krookodile mostrando suas presas, como se estivesse pronto pra matar alguém. – Esse você sabe muito bem quem é.
Antes que eu pudesse responder, a imagem trocou para uma criança de cabelos e olhos castanhos, que usava uma camisa sem manga azul, e um short da mesma cor. Ele parecia estar amedrontado com alguma coisa, isso já era percebido só de olhar pro seu rosto. A foto trocou-se de novo, agora para um Gligar... Sem uma de suas garras. Eu fiquei chocado com o que vi, que até tapei meus olhos com minha mão direita.
- Essas foram apenas as imagens. Agora, o vídeo. – Ele apertou o botão de iniciar, e logo comecei a ouvir o som de passos. Obviamente, estavam vindo do vídeo. Eu estava querendo evitar ver aquilo, mas minha curiosidade me venceu: virei-me, e comecei a assistir.
Um menino estava caminhado por aí, com um Gligar sorridente acompanhando-o. Eles pareciam estar completamente felizes, não estando preocupados com nada. Os dois estavam caminhando numa área perto de uma montanha, que parecia bastante familiar: era a Mt. Silver. – Hoje é um grande dia! – Disse o garoto, olhando para seu Gligar. – Vamos batalhar com a primeira pessoa que encontrarmos!
Então, o menino deu uma rápida virada para o lado, e acabou esbarrando com um adolescente bem maior que ele. O jovem parecia estar irritado com o garoto que bateu nele, e logo falou: - Garoto, olhe por onde anda. Saia daqui ou vai sofrer as conse... – Antes que pudesse completar, o garotinho, feliz, falou:
- Vamos batalhar! – Disse, sem pensar duas vezes. O mais velho achou estranho o garoto querer fazer logo isso, mas logo deu um sorriso, e aceitou. O menino correu para trás, e pediu para seu Gligar estar pronto para lutar. Começando a rir, o outro rapaz jogou uma esfera para o alto, e um Krookodile, que era cinco vezes maior do que o morcego, surgiu. Ele mostrou suas fortes presas, pronto para lutar. – Vamos lá, Gligar! X-Scissor!
O morcego fez suas pinças brilharem com pura intensidade, e voou na direção do oponente, com uma agilidade imensa. O garoto pensava que com certeza o golpe iria acertar, mas para sua infelicidade, o crocodilo bloqueou o ataque com apenas uma de suas patas. Então, com a outra, deu um soco potente no rosto do Gligar, o que fez um dente dele quebrar-se, além de sair voando na direção do rapaz. Caiu um metro longe do mesmo, e logo levantou-se. O ataque já tinha dado considerável dano...
- Isso é tão legal! – Gritou o adolescente, fazendo um sorriso maníaco. – Quebre os ossos daquele ser insignificante com Crunch! – O menino assustou-se com o comando do mais velho.
Em míseros segundos, Krookodile atirou-se na direção da criatura, e logo prendeu-a no chão com suas duas patas dianteiras. Então, suas presas começaram a emitir um brilho intenso, e ele logo soltou rapidamente a garra esquerda do morcego... Apenas para dar uma mordida intensa, que fez o oponente gritar dolorosamente. O crocodilo avermelhado continuou pressionando seus dentes no braço do ser, até que...
- Isso! Arranque o braço dele!! – Gritou o adolescente, ficando cada vez mais feliz com aquilo. Então, foi feito. O braço do Gligar soltou-se do mesmo, e então, um grito de dor intenso ecoou pelo local. O garoto não podia mais olhar o seu Pokémon ser massacrado... O que fez bem, tapou seus olhos com os braços, evitando-o de ver a cabeça da criatura também ser solta. Morte. Era isso que tinha acabado de acontecer.
Ele tirou os seus membros de seus olhos por um segundo, e viu que os dentes do crocodilo estavam totalmente sujos de sangue, enquanto o adolescente, não parecia estar afetado com nada... Apenas sorrindo.
- Bem, quem será o próximo? Você? – Perguntou o mais velho, aproximando-se do garoto. O mesmo não conseguiu aguentar mais, e logo fugiu na direção da entrada da montanha. Pelo visto, aquilo foi um trauma intenso para ele. Um psicopata ter usado seu Pokémon para matar o amigo do menino... Uma crueldade intensa.
Felizmente, antes do maníaco segui-lo, um policial que viu tudo aquilo atirou uma espécie da bala sonífera no ombro do rapaz, e nas costas do crocodilo. Então, ambos caíram num sono profundo, mas ainda sorrindo por terem cometido um assassinato maléfico.
A gravação terminou. Eu estava praticamente aterrorizado com o ato daquele adolescente. Um maníaco já nessa idade? No que o mundo está se tornando?
- Como está se sentindo? – Perguntou o homem de olhos castanhos, esperando uma boa resposta minha. Eu fiquei quase sem palavras, mas olhei para ele e perguntei quem era o garoto que fez aquilo com o rapaz. – Oras, isso não é óbvio? Foi você!
O mundo passou diante de meus olhos. Porque diabos eu faria aquilo com o pobre garoto? Eu tinha algum problema? Eu... Eu precisava de respostas. Logo disse que eu nunca faria isso com qualquer pessoa no mundo, e se eu tivesse feito, com certeza não fui eu. Ele começou a rir. Falou para eu prestar bastante atenção no que ele iria dizer:
- Você não se lembra da época que você era um adolescente? Meu Deus, como você é fraco. Bem, aquele rapaz que tinha o Gligar que fora brutalmente assassinado era eu. Você era um psicopata intenso naquela época, querendo matar qualquer pessoa que o desafiasse. Eu ouvia falar bastante de você após você ter matado meu amigo. Disseram que você aniquilou mais de cem Pokémons de crianças, sempre rindo após concluir tal ato. Você sabe o quanto os menininhos sofrem? Já viu seu melhor amigo morrer na sua frente? Não? Então parabéns, você não teve seus sonhos destruídos. Infelizmente... Foi você quem destruiu os sonhos! Você quem traumatizou as crianças até o fim de seus dias! Seu... Seu assassino!
Eu estava sentindo-me completamente chocado com o que eu ouvi. Eu era mesmo um ser tão cruel assim? Mas, o que mais me intrigava: como ele conseguiu atrair-me até aqui? Eu não queria mudar de assunto, mas antes de eu dizer algo para o homem, ele falou:
- Eu sei o que você está pensando. Como eu te atraí até esta montanha? Bem, eu sou um cara bem informado. Dez anos após aquele assassinato, eu li uma notícia que dizia sobre um antigo psicopata ter virado membro da Elite dos 4 de Unova. Ou seja, você, jovem Grimsley. Eu sabia que tinha algum modo de te atrair até aqui. Então, para chamar a atenção das pessoas, comecei a matar qualquer um que entrasse na Mt. Silver, tentando fazer você ir até aqui para dar uma olhada. Então, aqui estamos nós. Só vim aqui para ver se você gostaria caso uma certa coisa acontecesse com você...
De repente, da entrada da local onde nós dois estávamos, surgiu uma espécie de morcego arroxeado com quatro asas, tendo seu corpo parecido com uma pequena bola de vôlei. Ele voou rapidamente na direção de meu bolso. Assustado, fiquei imóvel, deixando-o dar uma espécie de truque, fazendo-o pegar a Pokébola de meu Krookodile. Fiquei totalmente apavorado naquele momento... O que fariam com meu Pokémon?
A criatura roxa, que estava segurando a bola com seu pequeninos pés, soltou-a, fazendo cair nas mãos do homem. Ele clicou na bola, fazendo-a soltar meu crocodilo avermelhado. O mesmo parecia estar duvidoso por estar naquele lugar que nunca tinha visto antes.
- Vamos ver se você gosta disso... – Ele rapidamente sacou uma pequena faca do bolso de sua calça, e logo fez algo que me traumatizou para sempre: enfiou o objeto no coração do meu amigo, fazendo-o gritar sem parar. O homem continuou esfaqueando o crocodilo, ele não conseguia aguentar o sofrimento que sentia naquele momento. Um treinador vendo seu Pokémon morrer logo à sua frente... Eu nunca tinha sentido nenhuma coisa relacionada à isso. Mas... Fui eu que atormentei os jovens. Então, aquele fora meu castigo por cometer tal pecado. Comecei a chorar incontrolavelmente, e parecia que o homem estava sorrindo com minha atitude. Eu não estava aguentando mais...
Ele começou a aproximar-se de mim, ainda segurando a faca completamente ensanguentada. Então, ele perguntou se eu queria sentir a mesma coisa que meu amigo. Eu não quis responder aquilo... Rapidamente saquei minha faca, e dei um corte no estômago do homem, fazendo-o cair no chão de tanta dor que sentia. Então, sem hesitar, corri para fora daquele lugar, mesmo com o Crobat me seguindo. Rapidamente corri para perto de uma parede, e agachei-me, fazendo o morcego colidir com ela. Isso já era o máximo possível para eu conseguir fugir.
Saí da montanha. Finalmente... Finalmente! Eu já não aguentava mais ver tudo aquilo. Eu ainda sentia o remorso de ter perdido o meu melhor amigo... Aquilo nunca poderia ser esquecido.
Logo após sair daquela “câmara de tortura”, olhei para a floresta. Ela não estava que nem ontem... Estava a mesma de sempre. A natureza, as árvores, os Pokémons, os riachos, e tudo mais. Comecei a raciocinar um pouco, e logo notei que aquilo tudo poderia ter sido uma ilusão! Feliz, comecei a vasculhar meu bolso, à procura da Pokébola do Krookodile. “Heh, eu sabia desde o princípio que era uma alucinação... Sou muito burro pelo visto, haha.” Pensei, ainda procurando a Pokébola. De repente, minha expressão mudou. A esfera...
Ela não estava lá.
o.o Weegee, excelente OS. Terror misturado com remorso, amei. VocÊs capricharam, estou orguloso disso. :3 Só que a diferença da sua para a do cbm, foi um erro de português a mais, portanto 9.8.
Portanto, três pontos pra RED. Aliadas, +1 Prova sai após o resultado do senhor Michel.
EDIT: Prazo encerrado! O Mich verá as signs e eu li as três One Shots. Parabéns aos três escritores, ficaram ótimas.
Rodii - Sem título
A 30 anos atrás (é com H, Há. E se fala ou Há trinta anos ou trinta anos atrás), um treinador jovem de nome Nathaniel Standford salvou o mundo selando Darkrai em uma câmara. Hoje, ele descansa em um apartamento em Castellia City, com os mesmos Pokémon que usou para salvar o mundo, e para atingir o título de mestre.
São 8 Horas da manhã, Nathaniel dorme tranquilamente , quando um Delibird aterrissa em sua cama e começa a cantarolar, tão irritante quanto um despertador. O Pokémon segurava uma carta com o bico e parecia muito cansado. Nathaniel acorda e se estica, como de hábito. Ele vê o Delibird na cabeceira de sua cama e o cumprimenta.
- Uma carta, pra mim? Mas de quem é? - Pergunta o homem, sorridente.
Standford abre a carta com uma grande curiosidade, ele se põe a ler, atentamente.
Celestic Town, dia 20 de Fevereiro de 2012,
Olá, Nathaniel, espero que você esteja forte e saudável, assim como era quando jovem. Creio, que pela letra, você já deve ter descoberto de quem é. Se você chutou Cynthia, acertou. Bem, eu não sou aquela jovem bonita que era antes, já sou uma mulher idosa, e creio que você cresceu bastante nestes 30 anos. Bem, eu tenho que ser rápida. Algo terrível aconteceu. Lembra de quando Darkrai apareceu, simplesmente do nada, e começou a destruir tudo que via pela frente ? Bem, isso não é nada comparado ao que apareceu agora. Ghetsis veio para Sinnoh, e sua criação, Genesect, está completa e fora de controle. Então venho, por meio desta, chamar você e todos os outros mestres dos 5 Continentes para formar uma equipe afim de acabar com esta ameaça. Somos as únicas esperanças. Se não conseguimos neutralizá-lo, pode ser o fim do mundo. Encontrem-me na minha casa em Celestic, o mais rápido possível
Atenciosamente, Cynthia.
- Hum, a muito tempo (há) que eu não recebo um desafio destes. Outros mestres? Parece ser uma situação difícil. Bem, já é dia 23, temos que nos apressar até Sinnoh, vocês vêm ?
E, ao acabar de sua frase, Nathaniel arremessa todas as suas Pokéballs para cima, trazendo para fora sua boa e velha equipe.
- Espeon, Umbreon, Garchomp, Mismagius, Scizor, Charizard. Já faz muito tempo desde nossa ultima (última) aventura. Mas o mundo precisa da gente. Então, estão comigo?
A Equipe de Pokémon grita com entusiasmo. Espeon e Umbreon pulam no ombro de Nathaniel.
- Então, preparem-se! Iremos para Sinnoh!
Nathaniel se prepara rapidamente, passa no Pokémon Mart, compra uma alta quantia de Full Restores e parte para o Píer de Castellia. Infelizmente, o barco já tinha partido.
- Bem, pelo jeito, terei que ir voando. Charizard, vai!
- Ei, espere! – Aparece uma garota atrás dele, ela devia ter algo entre 15 ou 16 Anos. – Você é Nathaniel Standford, não? O campeão de todas as elites 4?
- E você é?
- Sou Hilda Keener, prazer! Sou a ultima campeã da elite 4 de Unova, substituo Alder já faz 6 anos.
- Ah, muito prazer, Hilda! Então, você também recebeu a carta?
- Sim. Alder combinou de nos encontrarmos aqui, ele me pagaria a passagem de Navio, mas eu me atrasei.
- Bem, eu tenho o mesmo problema, desde que eu tinha a sua idade. Você tem algum Pokémon que voe até lá?
- Bem, eu... Não. Mas eu tenho um Gyarados, irei por água.
- Por água, há algumas partes no mar que você não iria agüentar. (Olha o trema) É melhor você vir comigo, que tal? Charizard, tudo bem pra você?
Charizard faz que sim com a cabeça.
- Bem, Hilda, então suba, e vamos!
Então, os dois mestres sobem no Charizard e ele levanta vôo. (Perdeu o acento) Ele começou em uma alta velocidade, e foi abaixando com o passar das horas. Hilda dormia nas costas de Nathaniel.
- Ei, Charizard, você parece cansado, é melhor aterrissarmos.
Charizard não vê nenhum pedaço de terra para descer, então continua.
- Espere aí... Aquele, é o navio de Castellia! Charizard iremos pousar ali! Hilda, acorde, vai ser uma aterrissagem difícil!
A menina acorda ao mesmo tempo em que Charizard começa a descer em alta velocidade, ela segura forte e dá um berro.
- Deve ser por isso que eu não tenho Pokémon que voam!
- Relaxa, eu tenho tudo sobre controle! – Grita Nathaniel, e se prepara para o pouso, confiante. – Charizard, é agora. Reduza a velocidade.
Deu certo. Charizard aterrissou no navio com segurança, Hilda e Nathaniel desceram. Hilda, aflita, desmaia.
- Charizard, volte! – Nathaniel recua Charizard (repetição) e se vê cercado por marinheiros fortes. – Ah, ótimo. Estamos encrencados. Ei, pelo menos coloquem um gelo na cabeça da garota, e coloquem-na em uma cama, por favor!
Os marinheiros se aproximavam, mas Alder apareceu.
- Ei, isso é jeito de tratar o maior mestre Pokémon de todos os tempos?
- Mas, senhor Alder, eles não pagaram pela passagem!
- Tome o dinheiro, e ache um quarto vazio para ele e para a garota! – Alder joga uma bolada de dinheiro nas mãos de um dos marinheiros. - Hum, Hilda sempre teve pavor de voar...
- Alder! Você não envelheceu nada! – Gritou Nathaniel, e abraçou o mestre de Unova.
- É, garoto, são os exercícios, eu nunca paro! Bem, parece que sua viagem até aqui foi estressante, deixe o Charizard comigo, eu vou curá-lo. E vá descansar, pegue esta chave, é a do quarto ao lado do meu.
- Obrigado, Alder. Tome.
Nathaniel dá a Pokéball do Charizard para Alder e se dirige ao quarto. Se perde um pouco entre os corredores do navio mas (vírgula) não demora muito para encontrar o quarto. Só após deitar naquela cama ele percebe que estava muito cansado, e apaga na mesma hora.
E os sonhos começam.
Nathaniel estava em um lugar abstrato, escuro, com algumas estrelas. Ao fundo, conseguia ver uma luz, meio ofuscada. Ele olha para baixo e vê seu reflexo, ele estava do mesmo jeito que era a 30 anos atrás.
- O que é isso? Eu estou jovem novamente! Quem está aí?
- Nathaniel, eu sou Arceus.
- A-Arceus? O Criador? – O garoto apavora.
- Exato. Preste atenção. O destino do mundo está em nossas mãos. Você precisa encontrar a Jóia (joia é sem acento) da vida, e assim poderá me invocar. Eu coloquei uma Pokéball diferente na sua mochila, com ela, você poderá se comunicar comigo na terra, e com todos os outros Pokémon. Com essa Pokéball, nós uniremos os nossos poderes, e assim poderemos impedir Genesect e o Apocalipse.
- Mas, aonde essa jóia está? - Pergunta Nathaniel, o qual estava apavorado, mas determinado a concluir o objetivo imposto por Arceus.
- Aonde será travada a batalha entre você e Ghetsis, você encontrará a Jóia da Vida, não deixe os acontecimentos te abalarem. Algo muito triste acontecerá antes de você encontrar a jóia, mas você não pode se deixar vencer.
- Ei, velho, acorde! - Era Hilda.
- Nossa... Por quanto tempo eu dormi?
- Bastante, já são 2 Horas da tarde. Daqui alguns minutos estaremos em Sinnoh
- Ok, vá na frente, eu já vou.
Hilda saiu. Nathaniel ainda estava apreensivo com o sonho.
- Será que aquilo... É verdade?
Nathaniel pega sua mochila e vê uma pokéball de cor rosada, e brilhante. Parecia uma Dream Ball, mas parecia ter um poder de captura muito mais forte. Ele fica espantado, mas respira fundo, e vai até a sala principal do Navio.
- Ei, ali! – Hilda, que estava com Alder, aponta para Nathaniel.
- Nathaniel! Apresse-se! Cynthia está esperando!
Ele corre em direção aos amigos, e juntos eles descem do Barco. Lá fora, uma moça idosa, loira, estava esperando por eles, era Cynthia. Ela já estava com 60 anos mas ainda era uma mulher forte.
- Nossa, vocês cresceram bastante! – Disse Cynthia, com um grande sorriso no rosto.
- Cy-Cynthia! Você está tão... – Diz Nathaniel
- Velha ? – Cynthia interrompe ele, como se soubesse o que ele iria falar.
- Hm... É.
- Você envelheceu bastante também, Nathaniel.
- Cynthia, não temos tempo a perder. - Alder interrompeu .
- Ok. Entrem no carro.
Em algumas horas, todos estavam na casa Cynthia. Lá, estavam alguns mestres já adultos, mas com a mesma expressão de coragem. Nathaniel viu alguns mestres de sua época, pessoas as quais ele gostava muito. Estes eram Red, Green (Que não eram mais tão competitivos um com o outro) e Gold. Mestres mais jovens como Brendan, Kotone, e Hilbert. Lance estava lá, também, assim como Drake, e todos os outros membros das Elites. Após vários cumprimentos. Lance, Cynthia e Alder se dispuseram a falar.
- Prestem atenção! – Gritou Lance – Cynthia irá falar!
- Muito obrigado por terem vindo, treinadores. Como vocês já sabem, Ghetsis está com Genesect e está despertando e capturando vários Pokémon lendários. Até agora, Regigiggas, Darkrai e Mewtwo foram acordados e capturados. Reuni todos os mestres aqui, afim de acabarmos com isso. Nos dividiremos em equipes, e protegeremos as câmaras dos outros Golems, as cavernas das Fênix. Azelf, Mesprit e Uxie estão no Distortion World com Giratina. Alguns de vocês também protegerão o portal para lá. E por ultimo, o Sky Pillar e a Dragonspiral Tower.
Depois de muita discussão , as equipes foram dividas e assumiram os seus postos. E equipe de Nathaniel era composta por ele, Red, Green e Gold, e tinham que ir ao Spear Pillar. Então, dirigiram-se para lá o mais rápido possível. Nathaniel e Red em seus Charizards, Green em seu Pidgeot e Gold em seu Fearow. Voaram até o Mt. Coronet.
- Bem, essa montanha é alta demais, nenhum Pokémon consegue ir voando até lá. Teremos que subir por nós mesmos. – Disse Green.
- Tudo bem, estão todos prontos? – Disse Red.
Todos assentiram. E então, se dirigiram para dentro da montanha. Após longas horas, estavam na parte fria da montanha. A Nevasca atrapalhava a visão dos treinadores e dificultava a respiração, também. Eles estavam exaustos, mas continuaram em frente. Gold tinha desmaiado, e Nathaniel o carregava. Green havia escorregado e machucado o tornozelo, então Red o ajudava a andar.
Já era noite quando eles chegaram ao topo, o Spear Pillar. Red e Nathaniel faziam a primeira ronda enquanto Green e Gold dormiam. A ronda dos dois foi tranqüila. Eles se puseram a dormir enquanto Gold e Green se preparavam para a próxima vigia.
Nathaniel tem outro sonho.
- Arceus, é você ?
- Todos os seus amigos perderam contra Genesect. Ghetsis prendeu todos e está vindo ao Spear Pillar em uma grande nave. Acorde e se prepare.
Nathaniel acorda em sobressalto. Apavorado. Ele acorda Red e alerta todos.
- Todos os outros falharam contra Ghetsis. Ele está vindo.
- E como você sabe? - Disse Green.
- Eu só sei. – Disse Nathaniel. – Preparem-se.
Os quatro ficaram atentos e após algumas horas, uma sombra aparece das escadas do Spear Pillar, dando uma risada amedrontadora.
- Ghetsis. – Disse Green, nervoso.
- Hum, só sobra vocês.
- Onde estão os outros mestres? O que você fez com eles? – Perguntou Gold, que, a essa altura, já tinha mandado seu Typlhosion para fora da Pokéball.
- Inúteis. Vocês não podem fazer nada contra mim. Genesect, ataque.
Genesect aparece subitamente e ataca com o seu canhão. Uma explosão muito forte ocorre e nocautea(nocauteia) o Typlhosion (Typhlosion, além dele, acho que o Regigigas estava errado, mas não tenho certeza) de Gold, e manda os treinadores para longe.
- Desistam. – Diz Ghetsis, frio.
Outra explosão.
- Vamos , todos! – Grita Nathaniel, e seus Pokémon saem da Pokéball.
Após o comando de Nathaniel, Red, Green e Gold fazem a mesma coisa.
- Darkrai, Dark Void.
Darkrai aparece das sombras e coloca todos os Pokémon para dormir. Os treinadores entram em desespero.
- Darkrai, Dream Eater.
Darkrai dá um impulso, passando por todos os Pokémon, nocauteando-os.
- Umbreon, Shadow Ball! Espeon, Psyshock! Scizor, X-Scissor! Charizard, Blast Burn! Mismagius, Ominous Wind! Garchomp, Draco Meteor! – Nathaniel conseguiu salvar seus Pokémon, recuando-os e usando Full Restores. Ele põe todos ao ataque. A combinação dos movimentos causou uma forte explosão e conseguiu nocautear Darkrai.
- Mas o que? – Diz Ghetsis, pasmo.
- Não é a primeira vez que eu faço isso. – Diz Nathaniel, determinado.
- Você acha pode me vencer? Eu ainda tenho muito mais.
- Você se acha forte, mas é patético, Ghetsis. Te desafio a uma partida 6 contra 6. Consegue vencer uma batalha justa?
- Eu não preciso de justiça. E você não precisa dos seus Pokémon.
Com esse gesto, Ghetsis arremessa várias Dark Balls para cima. Ele havia copiado a tecnologia uma vez feita pela equipe Rocket.
- Meus Pokémon! Não! – Nathaniel grita, apavorado.
Todos os Pokémon de Nathaniel foram capturados, menos Espeon, que lutava contra as dark balls usando Psychic. Todas as Dark Balls arremessadas contra ele fracassaram. Agora, era só Nathaniel e Espeon.
- Seu Espeon é forte, mas veja só, ele está todo cansado, não pode fazer nada contra meu Genesect. É o seu fim.
Genesect avança contra Nathaniel e atira com o canhão contra ele. Nathaniel paralisa ao ver que ia ser atingido, mas Espeon impede.
- Espeon, não!
Aquele ataque tinha sido muito forte. Espeon gemeu, e apagou. Ele havia sido nocauteado. Dessa vez, para sempre. Nathaniel chorava ao corpo do Pokémon morto. Ghetsis sorria.
- Seu... monstro! Do que você está rindo? – grita Nathaniel, carregado de raiva.
A pedra da cabeça de Espeon começa a brilhar, o que prende a atenção de todos. E, em seguida, todo o corpo do Pokémon começa a brilhar e desaparece. Uma gema aparece na mão de Nathaniel, e ele percebe que aquela era a jóia da vida. Estava com Espeon, o tempo todo.
Ele aperta a pedra com força, e ela estoura. Uma raio de luz sai da mão de Nathaniel em direção ao céu. As nuvens abrem, e uma luz forte desce em alta velocidade.
- Genesect, acabe com esse idiota. – Diz Ghetsis.
Genesect atira mais uma vez, mas aquela luz intercepta o ataque. Era Arceus. Ele olha para Nathaniel, que no mesmo momento lembra-se dos sonhos que teve. Ele tira aquela Pokéball misteriosa de sua Mochila e aponta em direção a Arceus. Um Raio sai da Pokéball e o Pokémon Criador é capturado.
- E agora Ghetsis, o que você pode fazer contra isso? Arceus vai!
Arceus aparece, cintilando um grande poder.
Assim como eu previ, nós nos encontramos,Standford. Assim como eu disse, você não se abalou pela perda de um grande amigo. A Jóia da vida te deixou jovem de novo. Essa energia que você sente, é porque está com 15 Anos novamente. Agora, vamos acabar com ele. Suba nas minhas costas.
Você é que manda, Arceus!
Nathaniel sobe nas costas de Arceus e ele dispara, para o céu. Ghetsis sobe em sua nave e corre atrás. Genesect tentava atingir Arceus, mas não conseguia. Subitamente, Arceus cria uma fenda para outra dimensão e Ghetsis entra logo atrás.
Onde estamos, Arceus?
Distortion World. Giratina aparecerá em instantes.
E nesse mesmo momento, Giratina aparece e bate contra a Nave de Ghetsis, fazendo-a cair. Azelf, Mesprit e Uxie ajudam os prisioneiros a saírem e libertam os Pokémons roubados, que são teleportados para seus lares de origem.
- Você não tem mais nada, Ghetsis. Acabou – Disse Nathaniel. – Você vai pagar pelo que fez com o meu Espeon. Arceus, Judgement.
Ótima escolha.
O Ataque foi o suficiente para acabar com Genesect. O Pseudo-Pokémon explodira e não deixara um vestígio sequer.
- Meu plano... arruinado, Não! – Ghetsis grita em raiva.
Ghetsis tenta correr e Giratina aparece, e pega o homem.
Obrigado, Nathaniel.
Só me prometa, que Espeon está em paz.
Ele serviu o seu propósito. Um tumulo foi criado para ele na Torre de Lavender. Ele agora pode finalmente descansar. Agora, tenho que ir.
Uma luz forte cega todos que estavam por lá, e quando menos percebem, eles estavam de volta ao Spear Pillar.
Os mestres levantam Nathaniel em comemoração, e toda a escuridão do céu desaparece.
- Olhe para nós, Alder. Estamos novos novamente – Diz Cynthia.
Alder assentiu.
- O poder da Jóia da Vida. – Ele olha para o céu, e agradece Arceus.
...
“O Pokémon portador da jóia da vida. Sacrificou-se para que Arceus atendesse ao chamado, e nos salvasse. Dedicamos está estatua e ele, e seu treinador, Nathaniel Standford.”
Todo dia 27 De Fevereiro, as pessoas vão à estatua de Espeon e colocam flores, e o agradecem por ter feito o que fez. Nathaniel nunca mais foi visto. Boatos dizem que ele se tornou um Anjo. Bem, ninguém sabe. Mas a partir de hoje, ele será lembrado por todos, por ter domado Arceus e salvado o mundo a beira da Destruição.
Rodii, me surpreendeu! Muito boa a fanfiction, a morte do Espeon foi impactante. Eu encontrei muitos erros de gramática e apontei aí. Eu daria nota 9,0, só por causa do erros gramaticais.
Cbm:
De: Ex-Morador do Orfanato Winfrey
Para: Meu querido Zigzagoon
Para: Meu querido Zigzagoon
As lágrimas escorriam pelo meu rosto de decepção. Seu sorriso era o que me fazia viver. Pena que não percebi aquilo enquanto era tempo.
O pobre Zigzagoon estava ali, junto de mim. No meio da neve, em uma esquina deserta. Apenas a luz que vinha do poste podia iluminar aquela noite fria e escura. O corpo do guaxinim já ia se mexendo cada vez menos... Por quê? Por que não fui capaz de lhe dizer tudo que sentia enquanto era tempo?
Foi enquanto eu tinha três ou quatro anos. Conheci-o depois que ele foi dado à minha vizinha em seu aniversário. Mas ela o abandonou, pois não era forte o suficiente. Ele se escondeu atrás da velha casa de ferramentas. Estava comendo restos de comida. Eu o peguei e comecei a alimentá-lo com o que estava ao meu alcance.
Durante os anos seguintes criamos uma relação muito forte. Éramos inseparáveis. Meus pais já sabiam sobre ele e nós sempre nos encontrávamos como uma família. Era tudo tão simples, tão perfeito...
E então veio outra etapa de minha vida. A escola Pokémon. O começo do fim da infância. Lá havia tantas outras crianças tão decididas e determinadas. Aquilo não era pra mim... Eu só queria ficar o dia inteiro com meu Zigzagoon. E foi assim por muito tempo. Mas acabei me acostumando. Tive um melhor amigo, uma menina pela qual me apaixonei e até mesmo um cara que ficava no meu pé, mas lá no fundo, sabia que ele era legal.
O tempo foi passando e passando. Já não era mais tão próximo do meu parceiro. Não me importava com ele. Mal o via. Quando já ia fazer nove anos, eu estava na escola. Minha mãe chegou mais cedo para me buscar. Nem me despedi direito... Apenas lembro-me de um gesto de mão do meu melhor amigo... E mais nada.
Caímos na estrada sem meu pai. Não podia acreditar nas palavras que havia escutado... Mas meu pai estava morto. Ele tinha mexido com negócios perigosos. Mas me espantei ao ver que Zigzagoon estava ali. Quando eu me assustei, recuei e me entristeci, ele foi até meu lado e fez carinhos em mim com seu pelo macio.
Viajamos com o pé na estrada até um casarão no meio de uma floresta. Adentramos no recinto e minha mãe nos empurrou para dentro de um armário. Só pude observar por meio de uma fresta, agarrado ao meu Pokémon, enquanto homens invadiam a casa e assassinavam minha figura materna da maneira mais fria possível.
Os passos rápidos por meio das árvores eram desesperados, sem esperança. Tinha que fugir daquilo. Escapar daquele lugar. E Zigzagoon, como que de forma divina, me guiou até uma cidade. Depois de tanto tempo de perseguição, eu já estava exausto. Acabei desmaiando e só acordei no dia seguinte.
O Orfanato Winfrey. Era como o pior lugar do mundo. Cheio de crianças revoltadas e corpulentas. Eu não podia me separar do meu Pokémon. Mas aquelas crianças maldosas faziam disso uma oportunidade para o bullying. Eram tão horríveis que não posso descrever aqui.
Mas eu não tinha escolha. Os três primeiros anos naquele lugar foram horríveis. Não havia mais nada de interessante para mim naquele lugar... Até que eu conheci Miro. Era um garoto magrelo, moreno e muito envergonhado. Porém, ele parecia gostar bastante de cuidar de Pokémon. Tinha a mesma idade que eu, mas nem chegou a conhecer os pais.
Durante o ano que se passou nós ficamos muito próximos devido ao quanto ele gostava de Zigzagoon. Cuidava de qualquer ferimento, alimentava e tratava. E assim mais doze meses se foram.
Um dia, o cara mais pirracento do Orfanato, Jimmy, me pegou na porta do nosso quarto. Ele dizia que nossa amizade o irritava. E que eu ia apanhar bem no fim da tarde. Não importava o que eu fizesse, com quem falasse ou onde fosse.
Sem dúvida foi o que estava para acontecer. Mas antes que qualquer coisa começasse, Zigzagoon interviu. Ele apanhou por mim. Sofreu por mim. Feriu-se por mim.
Depois daquela vez o bully foi expulso de lá. Nunca mais o vi. Mas depois desse evento, eu sem dúvida tomei uma decisão. Naquele ano, o qual eu iria fazer quinze anos, teria a minha antiga vida de volta. Deixei Zigzagoon com Miro e parti de volta para o que abandonara há quase 6 anos atrás. (Escolha: Ou Há quase seis anos ou quase seis anos atrás)
Tive de seguir todo tipo de pista. Meus antigos amigos não moravam nos mesmos lugares. Provavelmente estariam diferentes. Vasculhei toda a minha cidade natal. Já ao entardecer, sentei-me no banco de uma praça e fiquei observando as pessoas passarem.
Deve ter sido sorte. Quem sabe o destino. Ou qualquer outro motivo. Mas acabei vendo aquele molequinho chato de novo. Mas não era mais uma criança. Tinha um corpo mais forte, era mais alto que eu e seu rosto já era adulto. Depois do ataque de nostalgia, pude observar que usava um uniforme. Provavelmente aquele era o lugar no qual trabalhava. Era só eu ir falar com ele e...
Algo me impediu. Era como se eu não conseguisse. Era o que mais queria. Reencontrar meus antigos amigos. Mas eles não eram mais os mesmos... Pelo menos não aqueles os quais eu conheci. Ah, eu poderia tentar de novo amanhã. Ia passar a noite naquela pousada que cobrava baratinho.
E amanhã. E amanhã. E amanhã. E assim os vários dias foram passando. Eu era um covarde. Depois de dois meses, ainda não conseguia nenhum progresso. Como isso era possível?
A situação não durou muito mais tempo. Recebi uma ligação de Miro. Uma família queria adotá-lo e ele iria deixar o Orfanato. Ele não queria ir embora naquela hora. Zigzagoon estava doente, muito ferido. Machucado por aquela briga de tanto tempo atrás? Não... Parecia angústia, tristeza... O fato de estar longe do seu melhor amigo.
Corri para a rodoviária do jeito que estava. Precisava voltar o quanto antes. Mas o destino foi cruel mais uma vez. Acabei esbarrando naquele cara que era chato. Ele me reconheceu no instante em que pôs os olhos em mim. Depois de uma pequena conversa, convidou-me para ir a uma lanchonete no domingo de manhã. Ele ia convidar meu antigo melhor amigo e a garota que eu amava. Com minha mente distorcida, aceitei.
Como eu poderia escolher entre aquilo? Eram 5 dias para o domingo. Será que seria tempo demais para Zigzagoon? Mas eu resolvi esperar. Eles poderiam até me ajudar com isso.
Os dias foram se passando devagar, cheios de mágoa. Meu coração estava apertado. Mas finalmente o momento chegou. Acabei me atrasando um pouco e quando cheguei os três já estavam reunidos.
Foi uma cena estranha. O que eu estava fazendo ali? Eles todos jovens bonitos e crescidos. Aquele não era o meu lugar. Eles sorriam felizes. Eu devia ter perdido minha cabeça.
Corri novamente para a rodoviária e peguei o ônibus mais próximo. Depois de algumas horas, cheguei até a cidade de Winfrey. No orfanato, diziam que Miro estava levando Zigzagoon para a sua nova casa.
Saí em disparada pelas ruas. A neve já enfeitava todo o local naquela época. Dei de frente com meu amigo franzino. Sua cara era de espanto. Meu Pokémon havia fugido. E ele não tinha ideia de onde estava.
Ignorei-o e fui atrás de quem sempre esteve ao meu lado. Aquele que sempre me protegeu. Sempre me guiou. Sempre foi meu maior companheiro. Eu suava frio. Toda minha vida passava pelos meus olhos.
Não demorou muito e vi a pequena figura amarronzada que gritava de dor. Era o seu fim. Quando cheguei ao seu encalce, apenas pude observar sua última respiração. Seus olhos se fecharam. Tudo estava acabado.
Vi meu mundo se despedaçar. Teimei e segui pelo caminho errado. Era como se tivesse uma cratera em meu coração. Tinha que seguir em frente. Levantar a cabeça. Dessa vez, não iria mais errar. Não iria mais abandonar aqueles que importam para mim. Assim eu segui, nessa vida sem rumo.
Muito tempo se passou. Saí do orfanato e consegui vários Pokémon. Miro se tornou um grande criador, mas não temos mais contato. Participei de várias e várias batalhas. Conheci pessoas. Acabei até me casando. Tive um casal de filhos. Hoje sou extremamente realizado. Mas uma coisa eu posso afirmar: Nunca mais fui e muito menos serei tão feliz quanto em cada momento que passei com você, meu querido Zigzagoon.
Vcoê que me fazer chorar? ç.ç O Espeon do Rodii foi ótimo, mas o seu Zigzagoon sofrido, sério, insuperável. Nunca li uma One Shot tão perfeita em toda a minha vida, juro por deus. Só errou a mesma coisa do Rodii, por isso, 9.9.
Terrible Past – By Mr. Weegee
Mt. Silver. A montanha conhecida por ser uma das mais belas de Johto, sua neve cor prata voava por aí, dando um ar misterioso ao local. O interior do morro tinha uma beleza infinita, cristais de diversas cores espalhados pelo lugar, e uma bela cachoeira localizada perto da entrada. Resumindo, muitos da região admiram esse lugar. O que eu acho dela?
O local onde as cruéis verdades são reveladas.
Irei contar-lhes uma história representando o que houve lá à um pouco tempo, (estranha essa frase cara. Há um tempo, Há pouco tempo seria ideal)que me traumatizou para sempre...
Bem, começando. Eu era um grande treinador Pokémon que era conhecido como o “Vingador Sombrio”. Obviamente, eu treinava Pokémons do tipo Noturno, minha espécie de Pokémon favorita. Meu maior parceiro, um Krookodile, era popular pelo nome de “Fera Infernal”, graças ao seu poder magnífico.
Em certo tempo, eu tinha ouvido vários rumores sobre um Pokémon de poderes imensos que surgiu na montanha misteriosamente. Eu estava completamente curioso a respeito disso, mas tinha deixado passar... Até ouvir que uma pessoa foi investigar o local e não voltou mais. Isso foi estranho... O que será esse monstro, perguntei para mim mesmo. Foi aí que decidi checar o ocorrido. Arrependi-me profundamente.
Logo após pegar o avião para Johto, fui direto para Mt. Silver, obviamente usando o que era necessário num local tão frio quanto aquele: um casaco de pele bem espesso, um cachecol longo e aconchegante, calças compridas e quentes, e botas que aguentariam bem esse tipo de temperatura. Resumindo, estava preparado.
Eu tinha passado por uma longa caminhada para chegar até a montanha que eu precisava investigar. Passei por uns Pokémons aleatórios, saí de perto das irritantes árvores que bloqueavam meu caminho, subi umas pequenas colinas, e tudo mais. Então, após passar por tudo isso, logo cheguei até o meu destino... Mt. Silver.
Sua entrada era um simples buraco circular com um fundo completamente escuro. Realmente, eu precisava me precaver bastante antes de entrar ali. Eu decidi deixar meu Krookodile pra me ajudar depois, gastar a força de um ser tão importante assim é coisa de idiota.
Felizmente, eu trouxe uma faca, daquelas que os espiões dos filmes usam bastante, e também uma lanterna movida a pilhas. Apenas o básico.
Corajoso, entrei na caverna, segurando a faca com firmeza, e pronto para ligar a lanterna. Não sabia o que iria encontrar, muito menos quem eu poderia achar. Mas, eu não me importei, algo que eu nunca deveria ter feito.
Quando cheguei no interior da montanha, vi que já estava na hora de acender meu objeto que seria bastante útil naquela ocasião. Pressionei meu polegar no pequeno botão da lanterninha, e uma luz nem tão forte, nem tão fraca acendeu-se. Já era o máximo para eu me localizar direito lá...
A primeira coisa que vi foram os desagradáveis Zubats. Eu tinha ouvido falar que infinitos deles vivem naquela caverna de Kanto, então era melhor eu ter cuidado com eles.
Tirando essa parte, o que eu vi no interior da caverna foi bastante curioso. Uma cachoeira formidável com água completamente limpa, podendo ver através dela. Eu pisava em um chão completamente rochoso, algumas grandes pedras estavam espalhadas randomicamente por aí. Mas, era evita-las (evitá-las) para nada bloquear meu caminho.
Pois bem... Era hora de começar minha busca. Virei minha lanterna para lados aleatórios, até achar um bom caminho para passar. Logo achei uma passagem completamente vazia, ou seja, sem nenhuma pedra qualquer pra me atrapalhar. Determinado, comecei indo por lá.
Sabe, errar é humano. Mas, sério, escolher aquele caminho lá foi um tremendo erro que nunca poderia ser consertado. Eu cheguei até um lugar que ficava fora da caverna... Estava nevando bastante lá fora. Era um caminho reto, sem nada além de uma camada espessa de neve no chão. Mas, isso não era nada, eu poderia fazer muito mais. Com toda minha determinação, comecei a andar.
O estranho, é que antes de começar a andar pelo local, eu estava completamente esquentado. Logo após dar meu primeiro passo, um vento intensamente frio passou pelo local, e de aconchegado, fui para quase congelado vivo.
Mas, pelo menos, minhas roupas quentes já me ajudavam. Se eu estivesse sem elas, eu estaria perdido. Enfim, continuei andando um longo caminho...
Eu já não aguentava mais. Fiquei andando por horas e horas, mas nunca chegava ao meu objetivo. Era sempre o mesmo caminho. Sempre... Isso estava ficando enjoativo. Eu estava praticamente sozinho lá...
Até lembrar-me do meu amado Pokémon, Krookodile. Não sei como eu não tinha lembrado dele, devo ter sido realmente um mal treinador. Mas, vou cuidar disso depois. Eu precisava bastante de alguma companhia...
“Não faça isso.”
O que...? Uma voz estranha ecoou pelo local. Ela parecia a de um pré-adolescente. Por um minuto, achei que fosse apenas impressão, mas eu novamente tentei tirar a esfera do bolso, e a mesma frase repetiu-se. Dessa vez, decidi ignorar completamente a voz, e peguei rapidamente a Pokébola. Joguei-a para o alto, e dela saiu a minha criatura com a estrutura de um crocodilo, Krookodile. Suas listras pretas nas costas estavam lindas como sempre.
Logo após sair da esfera, ele começou a olhar pros dois lados. Pelo visto, ele também ouviu o som... Então, decidindo esquecer aquilo, falei para nós dois voltarmos, pois aquilo não tinha nenhum provável fim. Ele virou-se para mim, e balançou a cabeça positivamente, o que eu esperava. Então, damos meia volta, e fomos para onde antes estávamos.
Isso foi mais rápido do que eu esperava... Bem, eu demorei umas horas pra chegar até aquele lugar frio, e apenas alguns minutos para ir até o interior da caverna. Com certeza tinha algo suspeito naquilo...
Logo após chegarmos à parte interna, eu decidi dar uma espiada lá no lado de fora. Bem, eu precisava ver, por precaução, se eu não tinha parado em algum lugar indesejado. Dei uns poucos passos até lá, e vi algo que eu desejei nunca ter visto: a floresta inteira estava em chamas, a pequena casinha que eu antes via lá já estava totalmente em cinzas. Eu tentei olhar mais de perto, e vi que lá tinha alguma coisa... Ensanguentada no meio dela. Parecia um cadáver... Não, era mesmo um cadáver!
Amedrontado com aquilo, saí correndo de volta para a caverna, de tanto medo que eu sentia. Eu nunca tinha visto realmente a carcaça de um humano... Não era a mesma coisa do que os Pokémons mortos. Parecia algo bem pior...
Meu Krookodile, que estava na caverna enquanto eu olhava lá, olhou de modo preocupado para mim. Eu apenas falei que nada tinha acontecido, mas que infelizmente, nós teríamos que ficar lá por um dia. Ele parecia estar suspeitando disso, mas apenas balançou a cabeça positivamente. Infelizmente, eu não trouxe nenhum cobertor pra me defender dos Zubats irritantes de lá, mas ele era mais importante que eu. Então, retornei-o para a Pokébola, onde ele estaria protegido. Então, deitei-me no chão, com meu cachecol cobrindo minha cabeça, e logo adormeci.
Encontrei-me subitamente num lugar estranho. Ele era completamente escuro, e não tinha nada envolta dele. Aquilo estava mais estranho do que eu poderia imaginar. Eu rapidamente olhei para o lado, e vi imagens aterrorizantes de uma espécie de Pokémon bípede massacrando seres menores com suas presas incrivelmente fortes. Estranhamente, aqueles pequenos Pokémons morrendo lembravam-me de algo familiar... Antes que eu pudesse dizer algo, esse curto sonho terminou-se, e eu logo levantei-me do chão, assustado.
Então, logo após eu me levantar, olhei para o lado, e vi um Zubat caído no chão. Preocupado, fui lá vê-lo, e comecei a checar suas batidas do coração... Não havia nenhuma! Eu sei que esses bichos são irritantes, mas... Eles também merecem viver, sabe.
Logo pensei: “O que será que fez isso?” Eu míseros segundos, eu já sabia a resposta: Foi aquela criatura. Mas, como será que ele atacou o morceguinho sem ao menos fazê-lo sangrar? Com certeza não foi um veneno, pois aquele morcego era do tipo venenoso. Isso estava ficando cada vez mais intrigante...
De repente, eu ouvi o som de tosses. Rapidamente peguei minha faca no bolso, e olhei para os lados. – Quem está aí?! – Gritei, achando que o pior viria até mim. Então, eu senti um toque gelado em meu ombro. Congelei até a espinha, e lentamente virei minha cabeça para trás, amedrontado.
A única coisa que vi foi um homem um pouco mais baixo que eu, que usava uma camisa e uma calça escuras, mas completamente rasgadas. Sua face estava bastante suja, parecia que não tinha tomado banho faz um longo tempo. Pelo menos, ele tinha cabelos castanhos que pareciam estar bem cuidados. Seus olhos eram da mesma cor do cabelo. O que ele estaria fazendo neste lugar, pensei.
- Olá. – Sua voz estava totalmente rouca, o coitado parecia que tinha se perdido na caverna faz um tempo e estava sem beber alguma coisa. – Tem alguma coisa para eu beber, ou comer? Estou com uma tremenda fome, por favor... – Eu já estava sentindo pena dele, sem ao menos conhecê-lo. Rapidamente peguei de minha pequena mochila um sanduíche com tomate, salada, e uma azeitona na ponta, além de pegar uma garrafa de água sem gás. Dei ambas para o senhor, e vi ele sorrir, comendo e bebendo com felicidade.
- Está sentindo-se melhor? – Perguntei, esperando uma resposta positiva. A mesma foi ele pegando minha mão, e começou a andar até aquela mesma parte onde estava a área gelada. Eu falei que aquele lugar lá não dava em nada, mas ele respondeu que a gente não iria para aquele lugar, mas para o local mais divertido de Mt. Silver. Ainda segurando meu punho com força, virou-se para o lado, e foi na direção de um outro caminho. Sem hesitar, segui ele.
Passaram-se alguns minutos, e logo paramos em uma área um tanto estranha. Ela era praticamente bem simples, um terreno rochoso como chão, paredes e teto. Mas, também tinha uma imensa televisão no canto da parede, exatamente no lado oposto da entrada da sala. Ele rapidamente disse para eu sentar-me no chão, pois nós iriamos ver coisas fantásticas. Eu queria recusar direto, mas alguma coisa me deu vontade de aceitar...
O homem correu rapidamente até o outro canto, e pegou alguma coisa. Parecia um controle remoto preto com botões de cor vermelho-sangue. Então, ele ficou bem perto da televisão gigante, e apertou o botão.
- Sabe quem é esse? – A tevê mostrava um adolescente entre os treze aos dezesseis anos, que tinha um cabelo escuro com um grande topete. Seus olhos eram de cor avermelhada. Ele estava fazendo um sorriso psicopata... Era apenas isso que mostrava. Eu respondi que não sabia quem era. Então, ele clicou novamente no botão, e apareceu um Krookodile mostrando suas presas, como se estivesse pronto pra matar alguém. – Esse você sabe muito bem quem é.
Antes que eu pudesse responder, a imagem trocou para uma criança de cabelos e olhos castanhos, que usava uma camisa sem manga azul, e um short da mesma cor. Ele parecia estar amedrontado com alguma coisa, isso já era percebido só de olhar pro seu rosto. A foto trocou-se de novo, agora para um Gligar... Sem uma de suas garras. Eu fiquei chocado com o que vi, que até tapei meus olhos com minha mão direita.
- Essas foram apenas as imagens. Agora, o vídeo. – Ele apertou o botão de iniciar, e logo comecei a ouvir o som de passos. Obviamente, estavam vindo do vídeo. Eu estava querendo evitar ver aquilo, mas minha curiosidade me venceu: virei-me, e comecei a assistir.
Um menino estava caminhado por aí, com um Gligar sorridente acompanhando-o. Eles pareciam estar completamente felizes, não estando preocupados com nada. Os dois estavam caminhando numa área perto de uma montanha, que parecia bastante familiar: era a Mt. Silver. – Hoje é um grande dia! – Disse o garoto, olhando para seu Gligar. – Vamos batalhar com a primeira pessoa que encontrarmos!
Então, o menino deu uma rápida virada para o lado, e acabou esbarrando com um adolescente bem maior que ele. O jovem parecia estar irritado com o garoto que bateu nele, e logo falou: - Garoto, olhe por onde anda. Saia daqui ou vai sofrer as conse... – Antes que pudesse completar, o garotinho, feliz, falou:
- Vamos batalhar! – Disse, sem pensar duas vezes. O mais velho achou estranho o garoto querer fazer logo isso, mas logo deu um sorriso, e aceitou. O menino correu para trás, e pediu para seu Gligar estar pronto para lutar. Começando a rir, o outro rapaz jogou uma esfera para o alto, e um Krookodile, que era cinco vezes maior do que o morcego, surgiu. Ele mostrou suas fortes presas, pronto para lutar. – Vamos lá, Gligar! X-Scissor!
O morcego fez suas pinças brilharem com pura intensidade, e voou na direção do oponente, com uma agilidade imensa. O garoto pensava que com certeza o golpe iria acertar, mas para sua infelicidade, o crocodilo bloqueou o ataque com apenas uma de suas patas. Então, com a outra, deu um soco potente no rosto do Gligar, o que fez um dente dele quebrar-se, além de sair voando na direção do rapaz. Caiu um metro longe do mesmo, e logo levantou-se. O ataque já tinha dado considerável dano...
- Isso é tão legal! – Gritou o adolescente, fazendo um sorriso maníaco. – Quebre os ossos daquele ser insignificante com Crunch! – O menino assustou-se com o comando do mais velho.
Em míseros segundos, Krookodile atirou-se na direção da criatura, e logo prendeu-a no chão com suas duas patas dianteiras. Então, suas presas começaram a emitir um brilho intenso, e ele logo soltou rapidamente a garra esquerda do morcego... Apenas para dar uma mordida intensa, que fez o oponente gritar dolorosamente. O crocodilo avermelhado continuou pressionando seus dentes no braço do ser, até que...
- Isso! Arranque o braço dele!! – Gritou o adolescente, ficando cada vez mais feliz com aquilo. Então, foi feito. O braço do Gligar soltou-se do mesmo, e então, um grito de dor intenso ecoou pelo local. O garoto não podia mais olhar o seu Pokémon ser massacrado... O que fez bem, tapou seus olhos com os braços, evitando-o de ver a cabeça da criatura também ser solta. Morte. Era isso que tinha acabado de acontecer.
Ele tirou os seus membros de seus olhos por um segundo, e viu que os dentes do crocodilo estavam totalmente sujos de sangue, enquanto o adolescente, não parecia estar afetado com nada... Apenas sorrindo.
- Bem, quem será o próximo? Você? – Perguntou o mais velho, aproximando-se do garoto. O mesmo não conseguiu aguentar mais, e logo fugiu na direção da entrada da montanha. Pelo visto, aquilo foi um trauma intenso para ele. Um psicopata ter usado seu Pokémon para matar o amigo do menino... Uma crueldade intensa.
Felizmente, antes do maníaco segui-lo, um policial que viu tudo aquilo atirou uma espécie da bala sonífera no ombro do rapaz, e nas costas do crocodilo. Então, ambos caíram num sono profundo, mas ainda sorrindo por terem cometido um assassinato maléfico.
A gravação terminou. Eu estava praticamente aterrorizado com o ato daquele adolescente. Um maníaco já nessa idade? No que o mundo está se tornando?
- Como está se sentindo? – Perguntou o homem de olhos castanhos, esperando uma boa resposta minha. Eu fiquei quase sem palavras, mas olhei para ele e perguntei quem era o garoto que fez aquilo com o rapaz. – Oras, isso não é óbvio? Foi você!
O mundo passou diante de meus olhos. Porque diabos eu faria aquilo com o pobre garoto? Eu tinha algum problema? Eu... Eu precisava de respostas. Logo disse que eu nunca faria isso com qualquer pessoa no mundo, e se eu tivesse feito, com certeza não fui eu. Ele começou a rir. Falou para eu prestar bastante atenção no que ele iria dizer:
- Você não se lembra da época que você era um adolescente? Meu Deus, como você é fraco. Bem, aquele rapaz que tinha o Gligar que fora brutalmente assassinado era eu. Você era um psicopata intenso naquela época, querendo matar qualquer pessoa que o desafiasse. Eu ouvia falar bastante de você após você ter matado meu amigo. Disseram que você aniquilou mais de cem Pokémons de crianças, sempre rindo após concluir tal ato. Você sabe o quanto os menininhos sofrem? Já viu seu melhor amigo morrer na sua frente? Não? Então parabéns, você não teve seus sonhos destruídos. Infelizmente... Foi você quem destruiu os sonhos! Você quem traumatizou as crianças até o fim de seus dias! Seu... Seu assassino!
Eu estava sentindo-me completamente chocado com o que eu ouvi. Eu era mesmo um ser tão cruel assim? Mas, o que mais me intrigava: como ele conseguiu atrair-me até aqui? Eu não queria mudar de assunto, mas antes de eu dizer algo para o homem, ele falou:
- Eu sei o que você está pensando. Como eu te atraí até esta montanha? Bem, eu sou um cara bem informado. Dez anos após aquele assassinato, eu li uma notícia que dizia sobre um antigo psicopata ter virado membro da Elite dos 4 de Unova. Ou seja, você, jovem Grimsley. Eu sabia que tinha algum modo de te atrair até aqui. Então, para chamar a atenção das pessoas, comecei a matar qualquer um que entrasse na Mt. Silver, tentando fazer você ir até aqui para dar uma olhada. Então, aqui estamos nós. Só vim aqui para ver se você gostaria caso uma certa coisa acontecesse com você...
De repente, da entrada da local onde nós dois estávamos, surgiu uma espécie de morcego arroxeado com quatro asas, tendo seu corpo parecido com uma pequena bola de vôlei. Ele voou rapidamente na direção de meu bolso. Assustado, fiquei imóvel, deixando-o dar uma espécie de truque, fazendo-o pegar a Pokébola de meu Krookodile. Fiquei totalmente apavorado naquele momento... O que fariam com meu Pokémon?
A criatura roxa, que estava segurando a bola com seu pequeninos pés, soltou-a, fazendo cair nas mãos do homem. Ele clicou na bola, fazendo-a soltar meu crocodilo avermelhado. O mesmo parecia estar duvidoso por estar naquele lugar que nunca tinha visto antes.
- Vamos ver se você gosta disso... – Ele rapidamente sacou uma pequena faca do bolso de sua calça, e logo fez algo que me traumatizou para sempre: enfiou o objeto no coração do meu amigo, fazendo-o gritar sem parar. O homem continuou esfaqueando o crocodilo, ele não conseguia aguentar o sofrimento que sentia naquele momento. Um treinador vendo seu Pokémon morrer logo à sua frente... Eu nunca tinha sentido nenhuma coisa relacionada à isso. Mas... Fui eu que atormentei os jovens. Então, aquele fora meu castigo por cometer tal pecado. Comecei a chorar incontrolavelmente, e parecia que o homem estava sorrindo com minha atitude. Eu não estava aguentando mais...
Ele começou a aproximar-se de mim, ainda segurando a faca completamente ensanguentada. Então, ele perguntou se eu queria sentir a mesma coisa que meu amigo. Eu não quis responder aquilo... Rapidamente saquei minha faca, e dei um corte no estômago do homem, fazendo-o cair no chão de tanta dor que sentia. Então, sem hesitar, corri para fora daquele lugar, mesmo com o Crobat me seguindo. Rapidamente corri para perto de uma parede, e agachei-me, fazendo o morcego colidir com ela. Isso já era o máximo possível para eu conseguir fugir.
Saí da montanha. Finalmente... Finalmente! Eu já não aguentava mais ver tudo aquilo. Eu ainda sentia o remorso de ter perdido o meu melhor amigo... Aquilo nunca poderia ser esquecido.
Logo após sair daquela “câmara de tortura”, olhei para a floresta. Ela não estava que nem ontem... Estava a mesma de sempre. A natureza, as árvores, os Pokémons, os riachos, e tudo mais. Comecei a raciocinar um pouco, e logo notei que aquilo tudo poderia ter sido uma ilusão! Feliz, comecei a vasculhar meu bolso, à procura da Pokébola do Krookodile. “Heh, eu sabia desde o princípio que era uma alucinação... Sou muito burro pelo visto, haha.” Pensei, ainda procurando a Pokébola. De repente, minha expressão mudou. A esfera...
Ela não estava lá.
o.o Weegee, excelente OS. Terror misturado com remorso, amei. VocÊs capricharam, estou orguloso disso. :3 Só que a diferença da sua para a do cbm, foi um erro de português a mais, portanto 9.8.
Portanto, três pontos pra RED. Aliadas, +1 Prova sai após o resultado do senhor Michel.
________________
Kurosaki Mud- Membro
- Idade : 29 Alerta :
Data de inscrição : 24/06/2010
Frase pessoal : O..o
Re: Famiglia Game
por Mich Dom 26 Fev 2012 - 15:38
Bora as signs
Famíglia RED - Feita por Pedrowz, sign faz jus á OS. Ficou meio estranha e a tipografia não saiu bem.
Random Family - A sign ficou boa, mas não se encaixou no contexto de pokémon, nem a OS foi entregada, logo foi uma falha da equipe.
Rotom com Lá Bemol - Sign muito boa e encaixa no contexto.
Baker Derps - Sign boa, encaixa no contexto, de fato uma das melhores.
Os 3 pontinhos dessa parte vão pra equipe Rotom com Lá Bemol. Aliadas +1.
Prova mais tarde.
Famíglia RED - Feita por Pedrowz, sign faz jus á OS. Ficou meio estranha e a tipografia não saiu bem.
Random Family - A sign ficou boa, mas não se encaixou no contexto de pokémon, nem a OS foi entregada, logo foi uma falha da equipe.
Rotom com Lá Bemol - Sign muito boa e encaixa no contexto.
Baker Derps - Sign boa, encaixa no contexto, de fato uma das melhores.
Os 3 pontinhos dessa parte vão pra equipe Rotom com Lá Bemol. Aliadas +1.
Prova mais tarde.
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By Umbreon_Ice
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Em grandes proporções
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Re: Famiglia Game
por Vulc Dom 26 Fev 2012 - 15:41
Well, trazendo a prova. Uma tarefa dupla para o Boss, pliz, não me matem por isso e.e
Líder - deverá postar vídeo de animais de estimação em situações bizarras. Além, do relatório da equipe, sob pena de perder um ponto.
Prazo: Até sexta-feira.
Jurado: Vulcano.
Bem, podem começar :3
Prova Laranja
Artista -deverá fazer um avatar sobre quaisquer espadachins. Reais ou de desenhos/animes a sua escolha Líder - deverá postar vídeo de animais de estimação em situações bizarras. Além, do relatório da equipe, sob pena de perder um ponto.
Prazo: Até sexta-feira.
Jurado: Vulcano.
Bem, podem começar :3
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Re: Famiglia Game
por Kurosaki Mud Qui 1 Mar 2012 - 14:34
O Mud sempre gosta de lembrar.
Prazo até sexta-feira.
Nenhuma prova do líder, nenhum relatório do líder e apenas um avatar :3
Prazo até sexta-feira.
Nenhuma prova do líder, nenhum relatório do líder e apenas um avatar :3
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Re: Famiglia Game
por cfox Qui 1 Mar 2012 - 15:02
- Spoiler:
coincidência os 2 milhões de views
Bem, o relatório agora. Eu estou bem feliz com minha equipe, apesar da gente demorar até o último dia para fazer as coisas. Até eu -q
Mas apesar disso a gente tá bem, fazendo os trabalhos bem, na minha opinião, e na liderança \o\
Só queria que as outras equipes participassem mais, tch
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Re: Famiglia Game
por Food Sex 2 Mar 2012 - 0:19
Cheguei õ/
~Le vídeo, cuidado, tem cenas fortes demais e é MUITO ENGRAÇADO, e bizarro e.e.
Já o relatório...Bem simples, já que agente num fez a prova....
Acho que não foi a hora certa pro Marc tomar um chá de sumiço, até por que o Charge tava de prontidão, e eu enviei 3 MP's pro marc, uma faltando 3 dias pro prazo finalizar, e outra faltando 1 dia, e outra hoje, nenhuma foi respondida, acho que ele tá com problens de net e tals...
Do resto, parabéns a todas as famiglias.
~Le vídeo, cuidado, tem cenas fortes demais e é MUITO ENGRAÇADO, e bizarro e.e.
- Spoiler:
Já o relatório...Bem simples, já que agente num fez a prova....
Acho que não foi a hora certa pro Marc tomar um chá de sumiço, até por que o Charge tava de prontidão, e eu enviei 3 MP's pro marc, uma faltando 3 dias pro prazo finalizar, e outra faltando 1 dia, e outra hoje, nenhuma foi respondida, acho que ele tá com problens de net e tals...
Do resto, parabéns a todas as famiglias.
Última edição por 3DSFood em Sex 2 Mar 2012 - 18:00, editado 1 vez(es)
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Frase pessoal : Na dúvida, deixa pra amanhã...
Re: Famiglia Game
por Niro Sex 2 Mar 2012 - 17:58
Bem, com certeza a minha equipe melhorou, e agora estamos fazendo a maioria das provas...
A substituição dos ausentes por Valete e Fritz também ajudou
E mesmo que o Rodi não tenha vencido na prova do escrito, ele já está de parabéns pois se esforçou pra fazer aquele texto e.e
A substituição dos ausentes por Valete e Fritz também ajudou
E mesmo que o Rodi não tenha vencido na prova do escrito, ele já está de parabéns pois se esforçou pra fazer aquele texto e.e
- Spoiler:
A maioria ja deve ter visto, mas vei, na boa, não tem animal de estimação mais bizarro que isso e.e
________________
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Re: Famiglia Game
por Kurosaki Mud Sáb 3 Mar 2012 - 11:04
Ontem eu tava atarefado e não consegui entrar, mas prazo encerrado. Muito bem, quem postou relatório não perde ponto, o resto perde. Recebi dois avatares e três vídeos. O Vulc irá julgá-los :3
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Re: Famiglia Game
por Vulc Sáb 3 Mar 2012 - 15:27
Olá bays, desculpem pela demora, tive alguns problemas aqui em casa e só consegui postar agora.
Video estranho mas divertido, daria um 7 e.e
Gostei bastante desse, mais que os outros, nota 9 e os 3 pontinhos ^^
Gostei bastante também, muito bom. Gostei dos efeitos e talz, mas ainda preferi o outro. Nota 8.5
E com isso a Clan fatura os 3 pontos.
Bem, é isso. Parabéns para os vitoriosos :3
Gostei do vídeo, daria uma nota 8 :3~Fox escreveu:
- Spoiler:
coincidência os 2 milhões de views
Bem, o relatório agora. Eu estou bem feliz com minha equipe, apesar da gente demorar até o último dia para fazer as coisas. Até eu -q
Mas apesar disso a gente tá bem, fazendo os trabalhos bem, na minha opinião, e na liderança \o\
Só queria que as outras equipes participassem mais, tch
3DSFood escreveu:Cheguei õ/
~Le vídeo, cuidado, tem cenas fortes demais e é MUITO ENGRAÇADO, e bizarro e.e.
- Spoiler:
Já o relatório...Bem simples, já que agente num fez a prova....
Acho que não foi a hora certa pro Marc tomar um chá de sumiço, até por que o Charge tava de prontidão, e eu enviei 3 MP's pro marc, uma faltando 3 dias pro prazo finalizar, e outra faltando 1 dia, e outra hoje, nenhuma foi respondida, acho que ele tá com problens de net e tals...
Do resto, parabéns a todas as famiglias.
Video estranho mas divertido, daria um 7 e.e
Niro escreveu:Bem, com certeza a minha equipe melhorou, e agora estamos fazendo a maioria das provas...
A substituição dos ausentes por Valete e Fritz também ajudou
E mesmo que o Rodi não tenha vencido na prova do escrito, ele já está de parabéns pois se esforçou pra fazer aquele texto e.e
- Spoiler:
A maioria ja deve ter visto, mas vei, na boa, não tem animal de estimação mais bizarro que isso e.e
Gostei bastante desse, mais que os outros, nota 9 e os 3 pontinhos ^^
Curti o avatar, e com certeza ele está de acordo com o tema. Gostei da tipo e do fundo, nota 9Primo - Clan of Titan escreveu:
https://2img.net/r/ihimizer/img685/5502/zoroavatar.jpg
Fritz - Rotom com lá bemo escreveu:
http://desmond.imageshack.us/Himg705/scaled.php?server=705&filename=avatarespadachi.png&res=medium
Gostei bastante também, muito bom. Gostei dos efeitos e talz, mas ainda preferi o outro. Nota 8.5
E com isso a Clan fatura os 3 pontos.
Bem, é isso. Parabéns para os vitoriosos :3
________________
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Data de inscrição : 13/03/2010
Frase pessoal : I'm still into you
Re: Famiglia Game
por Kurosaki Mud Sáb 3 Mar 2012 - 17:26
Provinha fácil, prazo de uma semana, até sábadão que vem:
Prova Índigo
Amigável deverá postar uma piada de papagaio. Escritor deve postar um poema de própria autoria , é livre.________________
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Data de inscrição : 24/06/2010
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Re: Famiglia Game
por Food Qua 7 Mar 2012 - 21:49
Err......
Vim postar umas mudanças na minha equipe...
Tirar o Marc e por o Jet como escritor e o lugia007 como amigável.
Só isso.
Espero que seja aceito :S
Vim postar umas mudanças na minha equipe...
Tirar o Marc e por o Jet como escritor e o lugia007 como amigável.
Só isso.
Espero que seja aceito :S
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