[Gameplay] A Esperanca e Inquebravel! - Dangan Ronpa 2

Nana Hoshiko fungou, fungou e fungou... E então, chorou, e foi numa velocidade muito rápida até atingir a velocidade máxima de um chro. - T-Toda a-a mi-minha vi-vida... As-As pesso-pessoas... - E então ela desabou no chão, caindo sentada e limpando as lágrimas com as costas da mão e apertando a boneca de pélucia. - T-Todas a-as mi-minhas amigas-gas me traíram, me trat-avam mal....! E-Eu só queria trazer  a esperança para seus kokoro-corações! Ser... Ser uma garota-garota magi-mágica! - As lágrimas rolavam, como numa enchente e ela soluçava mais do que nunca. Azami olhava a patética cena com nojo, Tarou olhava com bastante pena. Os outros estavam chocados.

Passado uns dois minutos nessa cena, a garota apenas balançou o rosto e começou a rir. - Upupupu! - Limpou o resto das lágrimas, ajeitou as orelhas e voltou a falar enquanto se lentava. - Um bom choro! Era tudo que eu precisava para melhorar! Sabe, você precisa deixar suas emoções transbordarem... De vez em quando! - Ela suspirou e segurou a boneca por uma de suas patas. - Leon, você que o diga! Queridinho, você até participou! Um caso muito interessante... - Então, Nana notou as expressões incredulas daqueles que a observavam. - Sei que criei muita animosidade entre nós! UPUPUPU! Por favor, me deixem falar o que aconteceu, antes de tentaram algo contra a minha pessoa!

Fez um V de vitória com as mãos. - Estamos combinados?

- Vocês! Mentes vazias! Não sabem de nada mesmo... Esperança! UPUPUPU! Aquele que é forte o bastante para sobreviver ao desespero, e retornar com a esperança... Isso sim é esperança! Criar e recriar, destruir e construir, apenas a pequena chama do futuro te guiando e te arrastando para a frente... É ISSO! ISSO É A ESPERANÇA! - Os olhos dela brilharam, enquanto a menina balançava um punho para o vazio. - Queridinha! EU NÃO PRECISO DA SUA PENA, VOCÊ PRECISA DA MINHA! ... UPUPU! QUE GRANDE PIADA! Eu preciso da sua permissão para sair daqui?! Meu deus! Eu pensei que líderes de gangue fossem mais... - Então ela parou e pensou bem no que estava falando. Tapou a boca com as mãos e fechou os olhos, para logo depois voltar a sua postura normal.

- Certo, vamos parar... upupupupu...com as brincadeiras infantis... upupupu... e ir logo para o que importa! Eu sozinha-nha, não prendi vocês aqui... Vocês me mandaram fichas de inscrição... E, eu disse, vocês vieram aqui para sobreviver e não num passeio de férias! - Nana tapou a boca com as mãos e rir bastante. - Mas não estava sozinha! Eu... Eu... Eu...! Tinha uma amiga-amiga... - Nesse momento, ela escondeu o rosto com a pélucia e fungou bem alto, para depois mandar a boneca para o outro lado da sala. - Ela morreu! Perdeu a esperança! A coitadinha da Emi, Emi Smith... Nunca-ca foi forte... Entende? Ela precisava de alguém para a controlar... Alguém para a dominar e ensinar...! E eu, EU, a ajudei por todo o caminho! ... Afinal, eu era a SHSL Garota Mágica! E ela, era a SHSL Tech, tecnologia entende? Foi ela quem criou aquele computador da biblioteca... meerda! - Ela deu as costas para os alunos e começou a apertar seus braços. - nana má, nana má, nana má! você... culpa foi sua.... NANA MÁ!

Ela suspirou e se virou novamente, ainda apertando os braços. - Nós duas. Nós duas, as excluídas por todos... Eu, porque era a melhor atriz do meu dorama. Hope Mahou Shoujo Nana! Nenhuma das outras garotas gostava de... EU NÃO ENTENDO O PORQUE! UPUPUPUUPU! PORQUE?! Porque?! - Seus olhos se encheram de lágrimas e ela olhava para o chão. - Já a Emi, ela nunca foi muito boa com pessoas. Aposto que ainda está esperando... Certo, ela morreu. Era uma borboleta fragil. Eu tentei lhe mostrar o caminho da esperança... Afinal, a esperança é inquebravel! 

Ela entou fitou todos os estudantes, um por vez. - E foi por isso, que nós duas criamos o plano do jogo da morte e vida. Seleção natural. A sobrevivência da esperança. Do mais forte. 

- Querida, minha querida queridinha... Você é burrinha, sabia? Até o Dom Quixote impunha mais respeito que você... Me punir! Me julgar! Me dominar! Upupupupupupu! Que grande piada! Vocês todos, agora que vejo assim-sim, não passam de um bando de piadas... Suas ideias tolas de esperança! - A garota encostou com as palmas das mãos nas duas bochechas e repetiu as falas da cavaleira com uma voz extremamente fina - Que audacia... Devia ter nojo de si mesma. Agora te pergunto, ainda tens a esperança de sair daqui ilesa? UPUPUPUPPU! - Parou por um momento e avaliou a situação, coçando a cabeça. - Certo, certo, melhor eu parar de falar um pouco e agir mais... Você falou de Lee, certo? Azami? O querido Lee está bem! 

E então, Nana começou a cantar.

- Stop, look, yes, listen to your heart! Hear what it's sayin'. Stop, look, listen to your heart. Hear what it's sayin'. Love, oh, love, love... - Justo no momento perfeito para continuar o dueto, se pode ouvir uma voz masculina vindo do corredor, que continuava a cantar a música

- Though you try, you can't hide, all the things you really feel. This time decide. That you will open up, let it in. There's no shame in sharin' love you feel within!

Era Lee.

- Oi, pessoal! - Mesmo que apenas um dia tivesse passado, alguma coisa parecia muito diferente em Lee. O olhar? O jeito que parecia alegre? O galo enorme na sua cabeça? O rapaz se postou do lado de Nana. 

- Como eu disse, upupupu, eu não estou sozinha! Agora Lee é um dos nossos, upupupu. Certo, Lee, preciso que você me dê uma ajudinha! - Apontou para Hatsuna. - Se aquela cavalerinha ali tentar algo contra mim, você dê um jeito de acabar com ela, correto?

- Sim! - Lee sorriu. Era assustador.

- Ótimo, ótimo. - A garota suspirou e se espriguiçou, para depois continuar a explicar. - Onde parei? Ah, ah, certo! Queridinhos, desde quando eu entrei na Hope's Peak, sempre estive perto de Emi. Eramos como um par perfeito, a combinação perfeita entre esperança e desesperança. Estávamos no nosso último ano quando o apocalipse aconteceu. Sabe! Nós duas sozinhas, contra o terror da humanidade... Acho que se passaram dois meses, até AQUILO acontecer! Das cinzas nasce a fenix, da esperança o desespero. Toda aquela des-trui-ção, era o palco perfeito para uma revolução! Da esperança! Upupupu... E então, eu convenci Emi a me ajudar com meu plano... E conseguimos o apoio de outros colegas.... E quando soubemos que o colégio iria abrigar uma turma de alunos! Perfeito! Muito mágico! Matamos o diretor e o que sobrou da staff do colégio, o que não foi dificil, e então. vocês, queridinhos de mentes vazias, caíram aqui... E assim, começamos o nosso primeiro jogo da esperança! Os mais aptos a sobreviverem. Aqui. Reunidos. Emi modificou o sistema de áudio, o das camêras de segurança, criou Monomi e as execuções. Já eu, a estrela! Fui a diretora, a querida Monomi... E a nossa equipe cuidava da segurança e dos assuntos que não cabem a vocês...

Sorriu e deu uma voltinha em volta de si mesma.

- Mas nem tudo foi como eu planejei... - Suspirou e tampou o rosto com as mãos. - Emi. Ela estava começando a ficar preocupada com as consequencias de nossas ações... Sabe? Mesmo que eu estivesse super 100% certa, ela começou a duvidar de mim. De nós! Nosso amor.... E começamos a brigar. Vocês puderam ouvir... upupupu... Ela até tentou salva-los... QUE IDIOTA! IDIOTA! IDIOTA! O computador... Os pedidos de ajuda... Mas eu, porque ela queria me trair?! PORQUE?! EU NÃO SEI O PORQUE! UPUPUU. - Começou a puxar as orelhas de pano da cabeça. - E então... Então... Emi morreu. Ela não estava muito bem da cabeça, coitadinha. Quando viu que eu convencera Sayouy a matar alguém... Foi a gota d'água... Ela, ela, ela, ela, ela, ela - A raiva e o desespero erão tão fortes na voz da garota que até assustava. Arrancou uma das orelhas. - ELA ME DEIXOU! SOZINHA! AQUI! ELA QUEBROU NOSSA PROMESSA! - Caiu no chão. - Eu prossegui com o julgamento... Mas... Sem execução... Coloquei o corpo dela no lugar, com o monitor que tanto gostava.... - Enxugou algumas lágrimas e se levantou. - Então eu decedi acabar com o jogo. Acabou. Mas eu não sei o que eu faço com vocês! Eu não sei! Nem minha equipe sabe! Dependem de mim!

Nana Hoshiro olhou para os alunos com uma curiosidade infantil nos olhos. - Vocês tem alguma ideia? Uupupupupupuppupupu.... Do que possamos fazer com vocês?