[MINI HIATO] Jogo Matrimonial - Parte 3

- Wow!!

30 de dano no Ken. Ele rala os dois joelhos, um cotovelo e fica putinho.

Enquanto coisas acontecem do lado de fora, Alanna continua perambulando pelo cemitério com seu buquê de camomilas na mão.

- Ah, achei...

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Ela para na frente de uma das lápides. Respeitosamente, ela se agacha e posiciona o buquê. Em seguida, ela se levanta, junta as duas mãos em um gesto de oração e fecha os olhos, mantendo a postura e o silêncio por alguns minutos.

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Depois de um tempo, ela quebra o silêncio, declarando curtamente: - Não existe lugar para palavras no campo de batalha da vida, você deve seguir em frente, por mais que queira gritar ou chorar. - E depois disso ela fica observando o túmulo, em completo silêncio.

A lápide, bem simples, lê apenas:

NATASHA RASKOLNIKOV
1966-1985
DESCANSE EM PAZ

Ken sai correndo da pista e pragueja algumas palavras esquisitas:
-Snifka Snufk, Turk Prtegh oni Tge Xcar jfdksxclfdlslkd.
Traduzindo:
-Seu motorista puto, tomara que voce morra, bata em outro carro ou capote! ai meu cotovelo! preciso ir para o hospital.

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Membro Idade : 29 Alerta : Data de inscrição : 25/11/2012

Me levantava do banco de trás da van.

"Ei, não precisa ser violento!... Apesar de que bem... é como se fosse um estranho invadindo a van na sua visão e... bem, nós... conhecemos ele, ele é... um conhecido." não tinha certeza se ficava com raiva ou não de Ken, ontem ele sumiu na fase mais importante e por isso várias coisas aconteceram... bem, imagino que não adianta ficar guardando rancor de qualquer jeito.

Saio da van pra pegar um ar já que estávamos parados a um tempo já, observo Alanna e Joestar no cemitério de longe, é melhor eu não me intrometer nisso.

Misaki se encosta na van e fica esperando pelos dois voltarem, ela está vestida com roupas casuais e usando um pingente bem estranho.
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Vejo que Ken sai correndo feito um abestado, bem a cara dele mesmo... Alanna parece que já está terminando, mas é melhor não apressa-la, vou só esperar pacientemente...

Paro do lado de Alanna que encara o túmulo.
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-Aqui está ela né? Ai ai... Desculpa, Natasha. -Encaro o túmulo em silencio com junto de Alanna por um tempinho, uma brisa refrescante passa por nós.

-Ta pronta pra voltar?

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- Aquele era quem? O Ken? - Falei, sem nem me importar muito com aquilo. Eu só pensava mesmo em como eu estava perfeita para aquela situação.

Spoiler:

Comecei a rir sozinha, pensando no meu fenomenal senso de estética; eu com certeza era a pessoa mais bonita ali! Imagina quando forem ver o que eu trouxe para entrar na água! E é claro, se você acreditou em tudo que eu acabei de dizer, você deve estar pensando: "Miranda, essa camisa não combina nada com esse short". Sabe com quem você deveria estar falando isso? A Miranda que virou a noite jogando Love Live e quase esqueceu que hoje era dia de praia. Bem... Pelo menos o Sergio jogando aquele garoto pra longe foi uma visão bonita.

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Alex observou Misaki saindo da van, a seguiu e colocou a mão na nuca enquanto sorria para a garota. O vento balançou os seus cabelos brilhantes com cheiro de flores, um doce aroma se espalhava pelo local.

- O que aconteceu ontem e o que Alanna e Joestar estão fazendo lá dentro?

[b]Ken tem um conflito de personalidade.
Ken:
-Voce tem que sair de mim Darth Magician, voce so me trouxe coisas ruins!
Darth:
-Nunca! eu nunca te trouxe coisa ruins! isso e somente coisa da sua imaginacao, juntos vamos dominar o mundo.
Ken:
-Mas, mas... eu nao quero, eu quero fazer as pazes com eles e ensinar as coisas boas de ser nerd, bom, ficar amigo deles ta bom para mim.
Darth:
-Quero que voce se phoda, suma Ken, volte para sua cova.
Ken:
-Naaaaaaaaao!
Darth:
-Mwahahahahaha! Mwahahahaha! se ajoelhe diante de mim.

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Putz, o Alex estava com um perfume fortíssimo nele. A gente não iria pra um casamento, mas pra praia... Ah, esquece. Saí da van também, e logo quando iria falar do odor do meu colega de classe, dei uma olhada para Alanna e Joestar, e logo vi que nós estávamos em um... Cemitério? Eles estão lá por algum motivo... Será que... Será que...!

Comecei a andar na direção daqueles dois, sem tirar os meus olhos do túmulo que eles olhavam. Eu cerrava meus punhos, pensando nas centenas de coisas ruins que aconteceram ontem por nossa causa. Se pudesse eu me socaria naquele exato momento, mas qualquer um iria dizer para mim que seria muita burrice, e que eu teria que aprender a lidar com a realidade. Eu sei lidar com a realidade, só não quero... Lidar.

- Natasha Raskolnikov... - Só de dizer seu nome a vontade de me auto-danificar era maior, mas eu sabia que aquilo não era completamente nossa culpa, mas ainda não deixava de ser um pouco. Eu queria falar muito mais, mas eu sabia que qualquer coisa mais que eu diria seria em vão. Juntei as minhas mãos e logo comecei a orar, jurando que o futuro conseguisse trazer alguma vida melhor para a garota quando ela adquirir seu novo corpo. Uma pequena lágrima escorria de meu rosto; tão pequena quanto a paz que a menina teve em sua vida. - Descanse em paz. - Essa era a única coisa que eu poderia dizer naquela situação... Sinto muito.

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Seguia Joestar e Alanna, cada placa com os nomes de pessoas que já morreram me davam calafrios e pena... Pessoas que morreram mais novas que eu, aqueles que não conseguiram aproveitar a vida, e os mais velhos que curtiram até o final... Alguns túmulos de mármore outros enterrados direto na terra... Até que chegamos em um túmulo meio precário, e com uma plaquinha bem humilde

NATASHA RASKOLNIKOV
1966-1985
DESCANSE EM PAZ

Engolia em seco, lágrimas escorrem pelo meu rosto rapidamente... É aqui o túmulo da Luta, foi aqui que seu corpo destruído foi enterrado... Lágrimas caiam molhando as flores postas por Alanna no túmulo. Cruzo minha mão uma com a outra e começo a rezar pela Natasha, que ela esteja no céu, longe do sofrimento...

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O visor de velocidade marcava 50km/h, os cabelos castanhos da garota se misturavam ao vento, Melissa se divertia mais andando com sua motocicleta do que qualquer outra coisa, exceto quando envolvia dinheiro. Como queria ganhar a vida correndo por ai... A menina com sonhos ambiciosos tem um sonho sincero no meio deles, mas este é impossível. Ela sabe que não quer competir com ninguém, só quer realmente andar por ai e ganhar com isso. Mesmo com pensamentos negativos, ela olha para o fim da rua. Uma lanchonete qualquer numa rua qualquer da cidade, ela já havia passado por aqui com suas amigas, mas nunca veio aqui fazer aquilo.

A garota colocou os óculos vermelhos e permaneceu com o capacete mesmo com a moto estacionada. Ela deixou a moto num lugar vazio, longe dos carros estacionados. Ela sorria sarcasticamente enquanto observava o movimento das pessoas, viu uma moça com seu filho, comprando um balão e entrando num beco ao lado da lanchonete. Perfeito. O beco era estreito e vazio, ele dava numa rua que ia dar numa vila de pessoas menos favorecidas da cidade. Melissa conhecia muito bem o lugar, mas ninguém a conhecia. Ela era como uma sombra.

O garotinho com o balão pulava se divertindo com o balão que sua mãe dera. Ele era loirinho com olhos azuis, tinha uma blusa simples com estampa de algum super sentai que Melissa já tinha visto em algum lugar. A mãe tinha cabelos loiros, tinha no máximo uns 40 anos e vestia uma calça jeans com um suéter rosa. Melissa espreitou pelo beco, esperando que eles chegassem ao meio.

– Mãe! Mãe! Meu cadarço! – a criança tinha uma voz muito aguda, isso irritava Melissa! Odiava vozes fofas e coisas fofas desde seus 12 anos.

A mãe agachou para amarrar o cadarço do filho, sorrindo. Melissa percebeu que ela tinha uma bolsa de compras, comidas enlatadas e umas latas de cerveja. Ela sorriu e se aproximou sorrateiramente. O menino estava distraindo com o balão e não avisou a mãe que a moça de cabelos castanhos se aproximava. Melissa, sorrindo, chutou a cabeça da mulher e isso a fez desmaiar no mesmo instante.

– Mãe! Mãe! – O garoto começou a gritar.

Melissa pegou rapidamente as compras e começou a encarar o garoto. Se esse merda continuar a gritar, vou ter problemas. O chute que eu dei nem foi tão forte, ela só vai ter náuseas quando acordar. [palavra censurada]. No fim do pensamento, Melissa deu um forte tapa na cara do garoto.

– Pare de chorar, seu merda.

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- Vamos voltar. - Falei, ainda sentindo-me triste. Isso é deprimente demais... Hoje é um dia para nós nos divertirmos, mesmo que tenhamos feito um pecado enorme ontem. Natasha... Meus perdões. Andei até a van de Sergio, e tentando motivar a galera toda, comecei a falar: - Bem, Sergio, quando todo mundo voltar, vamos direto para a praia! Hoje nós vamos nos divertir, não importa o que aconteça! - Eu não sou muito de motivar as pessoas, mas...

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Seguia para a van logo depois de rezar para a Natasha, cada minuto ali me lembrava da terrível cena de tortura que a Natasha sofreu, era melhor a gente ir logo a praia... Sento no banco de trás por que assim como o Noah sou pequena demais pra ir no banco dos adultos...

Enquanto isso na praia...

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Um homem em preto branco andava trajando uma roupa de banho antiga, enquanto usava óculos escuros, chapéu e carregava uma prancha de surfe e caixa de vinhe com os braços. Ele ria.

- Então Cecil, acredita que um espírito invadiu a Zona? Claro, eu tentei expulsa-la, mas não consegui. - Ele parece meio incomodado e para por um momento. - Ei, aquele é o Jasper? Vamos saudar ele. - Rod corre até Jasper.

- Olá, Collins. - Era ver ele num cenário colorido e sem terno. Bem estranho.

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