[JOGOBRINCA] Fate/DOPGOTIGOUH

Vocês sentem o clima ficar mais frio. Na verdade, de alguma maneira, vocês sentiam o tempo parar ao redor de vocês, somo se o planeta tivesse parado de girar em torno de seu próprio eixo. Um vento cinzento banhava o ambiente ao redor de vocês, tornando tudo o que tocava em preto e branco com alguns detalhes borrados em tinta negra, como se alguém tivesse dado uma pincelada de aquarela.

Quando o mesmo vento encostava na pele de vocês, um calafrio percorria por suas espinhas. Um ar frio entrava por suas narinas e parecia rasgar seus pulmões com o forte calor da combustão espiritual. Era macabro demais de ser sentido.

O céu era o único que não ficava totalmente em preto e branco. Ele ficava num tom de laranja bem fraco misturado com magenta e azul escuro, uma combinação horrível de se contemplar. Que os Deuses sejam amaldiçoados por lhes presentearem com tamanha atrocidade! Seus olhos pareciam queimar ao ver as nuvens se movendo tão rápidas como baratas se escondendo em buracos de sua casa quando a luz é acesa. O tempo parecia estar acelerado no céu, mesmo que totalmente parado na terra.

Vocês sentem um leve tremor que aumentava gradualmente enquanto uma rachadura vermelha se abria no chão. Da rachadura, um raio rubro iluminava o ambiente preto e branco, dando certa vida ao ambiente. Esqueletos iam saindo dessa buraco infernal, e lentamente iam se encaixando como um brinquedo de lego que você comprou quando criança. 

Começando pelas pernas, os pés do esqueleto pareciam lutar para não deixar a parte inferior ao quadril cair. Os ossos não eram brancos, como nos desenhos, e sim um tom horrível de marrom, como se estivesse guardados a muito tempo em baixo da terra e dos excrementos dos muitos vermes que saciaram da sua carne. A coluna ia se formando enquanto as costelas se encaixavam. Agora ele parecia se equilibrar aos poucos, enquanto os ombros atraíam os braços. Suas mãos vinham logo em seguida, antes de serem encaixadas em seu pulso, no ar os dedos se formavam, se movendo como pequenas patinhas de um inseto assustado. 

Agora o corpo estava formado, mas ainda faltava a sua cabeça. Um horrível fedor de carne pútrida infestava o local. Dentro de sua caixa toraxica, sangue começava a escorrer. Um coração cinzento ia crescendo como uma esponja sendo absorvida por água, que no caso era o sangue. Veias começavam a ser criadas, percorrendo o seu caminho como estradas em um mapa. Elas banhavam o esqueleto com sangue, pois aintes de se conectarem deixavam o líquido rubro ser derramado.

Agora os órgãos iam crescendo. As tripas, o estômago, os rins. Todos cinzentos e ficando avermelhados e maiores ao absorverem o sangue que os alimentava. O cheiro podre aumentava ainda mais. O esqueleto andava torto até o túmulo de onde havia saído. Ele segurava uma caveira em perfeito estado, a encaixando em seu pescoço. Em seus olhos vazios, uma bolha de sangue se formava, explodindo e manchando todo o rosto. Agora dois olhos castanhos eram visíveis, mas um estava caído, preso ao seu cordão ocular. 

Com sua mão coberta por carne, ele segurava o globo ocular e o encaixava novamente, como se fosse a coisa mais normal do mundo. Os músculos cobriam o seu corpo e rosto. Seus dentes se destacavam agora por não serem vermelhos, assim como seus olhos. 



O corpo era muito macabro. Era apenas músculos e sangue, por cima de um esqueleto forrado com órgãos inanimados. Um belo pênis de 22cm (Referência ao MEU PAUZAO DE VINTE E DOIS CENTIMETROS), balançava de um lado para o outro enquanto aquele zumbi dançava. Com movimentos pélvicos, fazendo um moonwalker e girando horizontalmente. 

Sua pele começava a ser criada. Era branca e se espalhava rapidamente como uma camada de gelo sobre a água. Ela cobria todo o corpo, mostrando um homem belo nu, musculoso, sem pelos, nem cabelo. Ainda dançando, o cabelo loiro começava a nascer em sua cabeça, ao mesmo tempo em que sua sobrancelha e seus pelos pubianos cresciam. Agora, o cheio não parecia ser mais de carne podre, e sim de suor masculino. Hormônios a flor da pele. 

Seus cabelos eram longos, lisos e loiros. Seus olhos eram castanho-claros. Ele estava nu. Era um belo rapaz que só poderia ser fruto de um demônio extremamente entediado que queria amaldiçoar vocês com uma cena tão macabra. 

Finalmente, ele parecia de dançar. Ele se aproximava de vocês, ainda com seu belo pênis balançando a cada passo que avançava. Ao se aproximar, ele levantava a mão direita.








-... Oi. Meu nome é Aaron Omega.

Na frente do Palácio Tiradentes, saindo da escuridão da noite que rodeava o local, uma garotinha aparece acompanhada do servo da classe arqueiro. Olhando mais de perto era possível ver o enorme sorriso da garota, manchando de sangue, assim como suas mãos e sua boca. Ela tinha uma pele pálida e vinha abanando os braços pra cima e pra baixo como se fossem asas, enquanto caminhava de maneira que fazia parecer que estava constantemente perdendo o equilíbrio.


- Ha... ha... achaar... archaa...

Um pouco atrás deles, escondido na escuridão, estava o corpo completamente dilacerado de um dos guardas, tendo até mesmo os ossos a mostra, a essa altura o corpo parecia mais um esqueleto.


- Asha... shin... thank... yoo... foo...  yummy... appe... tizaa...

Ela falava com o ar, claramente tendo alguma dificuldade de fala, e ainda por cima não parecia falar a linguagem local. Definitivamente uma boa representante!

-Pra alguém deste tamanho você come bastante, digo, um cara e meio... Se bem que você não é humana mas ainda sim.
Simuna continuava caminhando do lado da garotinha, ocasionalmente segurando sua mão para guia-la pelo local e impedir que ela coma mais pessoas.



-Afinal, onde estão os outros? Somos os últimos a chegar mas também os primeiros, a vida é algo curioso.
Simuna se deparava com algo que não esperava, um maluco pelado e bem dotado.



-Eu esperava tudo, tudo menos isso...

- O que é Brasil?

A garota bate palmas, rapidamente retornando seus braços para sua forma aberta entre as palmas meio que cambaleando de um lado pro outro sem sair do lugar.


- Hah... hah... Allo-ô... mega...

Ainda com um sorriso fixo no rosto, ela parece trocar olhares com Yui de tempos em tempos, parecendo ter um interesse maior na garota que nos demais presentes até então.


- yum... my...

- Puta merda, pior que eu não lembro.

- Foi mal, ai. 

Aaron via Yui. Ele se aproximava dela, ainda nu.

- Eai, minha donzela do mundo superior. O que faz aqui com tantas roupas?

- ...Mas...!

- "Maldito cavaleiro! Está estragando as minhas chances de penetrar essa bela donzela...!"

- Desculpa. Não consigo me lembrar seu nome. 

- Ah é. Eu não tenho interesse em saber. 

- Agora seja um bom cavaleiro e deixa eu conversar com essa menina bonita, sim?