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Two-edged soul, Lucario's heart

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Two-edged soul, Lucario's heart Empty Two-edged soul, Lucario's heart

Mensagem por Kameyo Venin Seg 19 Abr 2010 - 21:29

Two-edged soul, Lucario's heart Capalt

Índice
Prólogo
1
2
3

Comentário da autora:
Spoiler:


~~~X~~~


Two-edged soul,
Lucario's heart


Two-edged soul, Lucario's heart ProyTwo-edged soul, Lucario's heart Prozs

- Você pode me escutar?

- ... Eu... Eu posso?

- Abra seus olhos, Daisuke...

- Como... Como sabe meu nome?

- Apenas abra seus olhos...

Pálpebras erguidas automáticamente, fazem aquele garoto enxergar uma imensidão obscura, mas com brilhos ofuscantes distantes de si. Seu corpo flutuava naquela imensidão, não conseguindo se locomover; sua mente estava confusa, apagada, enquanto seus secos lábios demonstravam melhor aquele estado deprimente em que se situava. Sentimentos não existiam, memórias também não, emoções, força... Nada... Só seus lacrimosos olhos semi-abertos refletiam aquela cena inativa em sua mente, do que nada adiantava. Um som, uma voz, uma salvação, talvez... Quem lhe garantia que aquela voz penetrante não era de seu sequestrador, ou de seu guardião? A única garantia seria o motivo pelo qual pairava por aquele universo alternativo.

- Você se esqueceu do porquê eu o mandaste para o mundo humano, não é? - Aquela voz grave feito trovoadas, o penetrava os tímpanos novamente, criando ecos potentes e medonhos em seu cérebro.

- Quem é... você?

- A melhor pergunta é: quem é você, Daisuke?

- Eu? Eu sou... Sou... Eu não sei...

- É uma pena que não saiba... É uma pena que tenha esquecido quem é você... Terei de fazê-lo lembrar.

Uma estrondosa ventania começa a se alastar por aquele vácuo, rodopiando o garoto dentro de um sobrepujante tornado, logo o consumindo. O vulto de uma criatura majestosamente grande, passava por aquele retornado de ventos considerado minúsculo perto de tão grandioso ser. Conceber aquela imagem era praticamente impossível diante daquela vastidão negra escondendo-lhe; o que dava para visualizar era olhos vermelhos escarlates fluorescentes que piscavam e quebravam aquele ambiente fúnebre. A medida em que as órbeas radintes do ser misterioso aumentavam a intensidade, aquelas impetuosas aragens* se comprimiam em volta do corpo fragilizado do garoto, o prendendo dentro de uma espécie de "cúpula".
Aragens: Ventos, brisas

- Descubra "Quem você é", e volte para completar sua missão...

Proferida a frase, feita seria. A cúpula atmosférica que prendia o jovem começava a se deformar, contorcer-se, consumindo Daisuke aos poucos, lhe arrancando agoniados gemidos pela garganta recheada de máguas guardadas por sua maldita vida incompleta. O ar começava a se espremer cada vez mais, esmagando aquele inútil mortal, retirando-lhe a consciência, até finalmente, sua dor desaparecer por completo.

Será que era o fim? Tudo o que vivenciou seria derramado no cemitério de memórias para jamais ser lembrado? Poderosos sonhos planejados para seu futuro seriam postos em um comprenssor para serem esmagados e depois lançados no depósito dos mal-sucedidos? Não... Não pode... Isso não pode acontecer... Não, não acontecerá...

~~ > X < ~~

- "O que aconteceu... ? Onde estou... ?"

- Será que ele está bem?

- Espero que sim! Quem comandará o continente?

- Olha! parece que está cordando!

- "De quem são essas vozes... ?"

- Majestade! Oh, Majestade! O senhor está bem? - Uma critura um tanto arredondada, rosa, uma enfermeira, perguntava enquanto o auxiliava a erguer-se do chão.

- Estou, Doutora Blissey, obrigado por sua preocupação... - Respondia de reflexo, como se seus lábios tomassem vida própria. - " Mas... Como eu sei que 'isto' é uma Blissey? O que é uma Blissey, na verdade?"

- Não tem problema... Estou aqui para servi-lo!

- "Me... Servir? Como assim?" - Pensativo, com órbeas expressanto um certo medo, fitando aquela criatura que o ajudava.

- Talvez o senhor esteja um tanto ansioso para a abertura do festival! Por isso este desmaio repentino... Então aconselho que Vossa Majestade descanse em seu quarto. - Um enorme pinguim azul, com ar autoritário e grande potencial, aproximava-se dentre outras criaturas que estavam em volta, um tanto assustadas.

- Festival? Que festival, Sr. Empoleon?

- O senhor deve estar com a memória fraca devido está queda bruta... Durma um pouco e, quem sabe, o senhor se recorda. - Volta a aconselhar o poderoso pinguim imperial.

Ficava quieto por um momento, não entendendo absolutamente nada e, por causa deste motivo, não tinha como debater. A enfermeira rosada segurava um de seus braços, o guiando ao seu cômodo pelos corredores da mansão. Chegando ao local, Daisuke apenas se sentava na beirada da cama, enquanto Blissey lhe dava algumas recomendaçãos para que não passasse mal novamente, e indo embora em seguida. Sua cabeça ainda girava, ele não sabia de nada; não lembrava seu passado, seu presente, seus projetos, seus entes queridos... Nada. Botava sua mão sobre o pescoço, apalpando a superfície levemente; a única coisa que consegia lembrar era daquela 'morte' que vivenciou. Ainda com sua mão sentindo sua própria pele, erguia-se e ía até o espelho, tentando ver se conseguia lembrar de algo; sua vista ainda não lhe dera muitas espectativas, apenas visava uma espécie de canino azul que usava uma máscara negra, natural de sua pelagem, sobre os olhos. Durante alguns segundos visualizando a si próprio, algo tocava-lhe as costas, pareciam mãos, mãos delicadas, tão delicadas que desmanchavam se forçá-las; seus 'rápidos reflexos' faziam com que este virasse sua cabeça para trás, a mercê de quem fosse a dona daquelas mãos.

- Me falaram que passou mal, Senhor Daisuke, fiquei preocupada e vim ver se está bem. - Um ser esbelto, de aparência carinhosa e romântica; uma raposa, tendo uma espécie de vestido original fabricado por suas nove caudas que, mesmo tendo um ponto certo em que começavam, contornavam as coxas e sua cintura, dando uma delicadeza maior.

- ... - Ficava um momento quieto, só observando aquela bela criatura em sua frente. - Ah... Estou bem, Srta Ninetales... - Ao pronunciar aquelas palavras, virava a face para o espelho denovo, como se quisesse evitar.

- O que deu em você de querer me chamar de 'Srta Ninetales'? Nos conhecemos a anos... Só agora reslveu me mostrar respeito? - Falava em tom de chacota, soltando breves risos entre as falas. - Mas prefiro que você continue me chamando de Vuur...

Vuur... Vuur... Vuur... e Vuur... ! Assim que a bela dama proferia seu nome, Daisuke recebia um choque em sua mente, paralisando instântaneamente; sua vida desde seu nascimento começava a passar diante de suas órbeas e, em muitas das cenas, Vuur estava inclusa; uma faixa rápida de cenas inconfundíveis era exposta em lcomotiva em sua memória, fazendo-lhe recordar tudo. Aquilo foi um verdadeiro 'choque térmico', resultando na queda de joelhos daquele monstro denominado Pokémon, o deixando trêmulo e sem fôlego; ele apenas colocava uma de suas mãos encostada na parede, enquanto a outra ele bota em cima do espinho característico de seu peito, sentindo seu coração bombear, mas mais parecia que ele arrancou aquele órgão e o segurou com força na palma de sua mão.

- Senhor Daisuke! - Reproduzia rapidamente, agaixando-se próximo a ele, no intuito de ajudá-lo no que fosse.

Ele ficava estável por um certo momento, até notar a presença da raposa em seu lado. Logo a mão que sobrepunha seu torax, segurava no braço daquela bela dama, a puxando para perto de seu corpo, a abraçando carinhosamente, afagando suas costas, esfregando sua face na dela, até sua boca alcançar aquelas orelinhas erguidas de supresa.

- Obrigado, Vuur...

A soltava, apoiando uma sua mão esquerda, a que segurava a parede, sobre sua coxa esquerda, fazendo uma certa força para ficar de pé sobre suas duas patas; segurava as mãos da jovem Ninetales, assessorando-a a edificar-se também. Aquele momento rápido mas singelo, criava rosadas esferas avermelhadas nas maçãs faciais daquela bela raposa, devido a surpresa. Sorria satisfeita, não sabia o que havia feito mas, se ele estava feliz, ela estava feliz.

Não demorava muito para ela se retirar do quarto, o deixando um pouco sozinho para refletir sobre tudo o que houvera. Ía de encontro a janela, colocando suas mãos no parapeito da mesma e jogando o peso de seu corpo sobre os braços, um tanto pensativo, especialmente, sobre o festival que teria de abrir.

- Não sei se vou conseguir... - Falava em um suspiro. - Ah... Eri... Seria tão mais fácil...

Voltava ao seu cômodo, tentando pensar em como iria dizer que não queria abrir o festival, seria uma verdadeira decepção aos olhos de todos seus súditos. Desabilitava aquela maravilhosa vista de sua janela, fechando as claras cortinas de seda.

~~ > X < ~~


Todavia, algo parecia não cheirar bem, nada bem. Em um galho um tanto frágil, bem próxima a janela do Rei, um monstro comprido e ágil, caracterisado por seu corpo prolongado e listras marrons pelo mesmo, ficava a espreita, de olhos e orelhas atentas a tudo o que se passava pelo quarto de Daisuke. Assim que este fechava as cortinas, a ágil fuinha locomovia seu longo corpo em movimentos ondulares, como se aquilo a fizesse andar mais rápido; descia o tronco da gigantesca árvore "rosqueando-a", e escorrendo-se por uma trilha escondida entre as matas, assim que tocava o solo. Ele possuia uma velocidade glamurosa, se afastando cada vez mais da mansão, até chegar na ponta de um desfiladeiro; olhava um tanto receioso por aquele lugar ser exageradamente medonho, mas tinha de descer. Sua carcaça mortal arrastava-se entre as pedras daquele tapume* petrificado e, por ser considerado leve, apoiava suas patas com cautela sobre as pequenas pretuberâncias, para que descesse em segurança sólida. Seus pulmões reproduizia um rápido suspiro ao sentir as patas tocar o solo firme do desfiladeiro, dando-lhe uma sensação harmônica, mas com um peso aterrorizante sobre suas costas. Caminhava cautelosamente entre aquelas rochas esculpidas pelos ventos do tempo, até um estrondo em frases quebrar aquele curto silêncio, arrepiando os pelos de seu lombo.
Tapume: Parede, muralha

- O que nos trouxera de infromações, Furret? - Uma voz rouca e muito grave proferia ao longo Pokémon.

- B-B-Bom... P-Pelo o que eu escutei... o Lord Lucario não quer apresentar o Festival Siamês...

- Hum... Então meu querido Daisuke não vai querer anunciar o festival... Interessante. - Uma outra voz, um tanto menos medonha, calma mas ainda grossa, ressoava nos tímpanos daquela fuinha, logo vendo um vulto bípede encostado em uma pedra, mas com sua imagem oculta pela sobra.

- S-Sim...

- E o que mais? - A voz rouca de antes prosseguia com as perguntas.

- Bem... Assim que ele soube que iria ter de abrir o festival, ele desmaiou... Depois disso foi ao seu quarto e ficou por lá!

- Só isso? - Perguntava o ser bípede entre as rochas, segurando uma espécie de sacola de vários metais batendo um nos outros quando sacudidos.

- Sim senhor...

- Ótimo! Agora, cai fora. - Estendia seu braço com a sacola até o feixe de luz ao seu lado, revelando seu membro e a urna de tecido com os metais, logo o jogando para perto do Furret. - Você não viu nada, certo? Se alguém descobrir nossa localização, nós o matamos...

- Sim senhor! Pode contar comigo, senhor! - Respondia a fuinha, ainda receosa, pegando a sacola com sua "recompensa" com a boca e sumindo em poucos segundos, correndo até a parede rochosa para escalá-la.

- Ai, ai... Seria uma pena se Daisuke não abrisse o festival! Mas iremos atacar com ou sem Daisuke...

- O senhor irá deixar aquele Furret ir embor mesmo? - Indignado, a voz rouca perguntava, visualisando o Pokémon de longo corpo correr, mas logo aparecendo entre as sombras, próximo ao seu "líder".

- Eu ía mas, agora que você falou, Yoshiaki... Acho que não dá para confiar nele... - O líder cruzava os braços, dando um belo sorriso malicioso no canto de seus perigosos lábios. - Mate-o.

As ordens daquele bípede seriam satisfeitas com muito prazer. O ernome quadrúpede da voz rouca e tenebrosa, saía das sombras nuviosas em um poderoso salto, estremessendo o chão ao ter contado com o solo em suas patas novamente. Sua pelagem vermelha e bege, representavam as chamas que queimavam nos amontuados de palha sem fim, tomando maior beleza aos ventos que faziam cada fio de seu casaco peludo dançar em suas arestas, devido a gigantesca velocidade que aquele monstro possuia; originado de seu potente peso jogado com toda a força e velocidade naquela terra desgastada, suspiros, que reproduiziam rugidos a cada passo, alertavam o Furret que preparava-se para subir o desfiladeiro e, ao notar que o imenso canino sanguinário corria em sua direção, se apavora, tentando subir em qualquer uma das pedras. O Arcanine acometia o tapume petrificado, causando um chocante barulho e um arrombo na mesma; o Furret escapou por pouco, estava a 1.5 m (um metro e meio) de distância do local atingido. Suor frio escorria pela face da fuinha, enquanto o imenso canino limpava sua face - a sacudindo - dos dentritos de rochas minúsculas, logo erguendo seu rosto e recebendo a imagem de sua vítima; colocava suas garras retalhadoras afora de seus dedos, impuslionando a parte superior de seu corpo para cima, ficando em pé sobre suas patas traseiras, chegando com as garras bem próximas da cauda felpuda e inocente daquele maldito que acabara ficando preso entre os minerais ressaltadas daquela muralha; o demônio de fogo ainda avançava no minúsculo Pokémon, deformando cada vez mais aquela parede com suas garras, até finalmente alcançar um pedaço da cauda do Furret, depilando o local atingido. Um gemido de dor era tudo o que aquele Pokémon poderia fazer pois, se atacasse, estaria gastando suas energias atoa. O Arcanine botava pressão em suas patas traseiras, fazendo com que elas o empurrassem à uma altura extremamente agradável para a captura do insignificante ser, agora considerado morto. Naqueles míseros segundos em que flutuava, o canino abocanhava a rocha que a carne ambulante estava, conseguindo pegar sua pata e uma parte de sua coxa e, quando o corpo do imenso animal era devolvido a terra firme por causa da gravidade, a maldita fuinha tinha seu corpo arrastado pelas pretuberânceas rochosas, carnificando-lhe e quebrando-lhe. Era o fim.

O bípede líder observava aquilo de longe, olhando o Arcanine jogar aquele corpo no chão, pisotear a cabeça do mesmo, botando o peso de seu corpo na pata que pisoteava, mordendo a cauda do Pokémon menor de boca cheia e estirando a carníça com toda sua potência, até ver seu abdome começar a rasgar e esporrar aquele irônico liquido pecador vermelho, enquanto aqueles restos mortais se debatiam tenando ter algma esperança de vida, mas de nada adiantava. Um enorme sorriso sanguinário era esboçado na face do Pokémon líder, falando para sí próprio.

- Se prepare, Daisuke, pois farei pior... Muito pior...

Two-edged soul, Lucario's heart 1260430107866


Última edição por Sir Bakujirou S. em Sáb 25 Dez 2010 - 17:48, editado 18 vez(es) (Motivo da edição : editado)
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Two-edged soul, Lucario's heart Empty Re: Two-edged soul, Lucario's heart

Mensagem por Mag Seg 19 Abr 2010 - 21:43

Comentários da antiga FanFic:


Spoiler:

yah, minna-san! Bem, como eu resolvi editar TODA A MINHA FIC E DEIXAR ELA COM APENAS 2 OU 3 CAPÍTULOS POIS NÃO AGUENTO MAIS! XD, não resisti em editar os comentários.. o-o Eu não queria criar outro tópico.. Ía ficar feio pra mim... Então editei todos os comentários em um único post! xD É que dá dó de excluir... q Mas enfim! A partir daqui, já vou postar a 1º parte da one-shot. :3

Addiju!


Última edição por Kameyo Venin em Qua 30 Jun 2010 - 11:04, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Adicionando todos os comentários!)
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Two-edged soul, Lucario's heart Empty Parte 1

Mensagem por Kameyo Venin Qua 30 Jun 2010 - 11:31

1º Parte

Two-edged soul, Lucario's heart 2us7wxi

Gotículas de água jorradas sobre um corpo e estiradas nos azulejos do box, denunciavam o chuveiro ligado no local. Daisuke tentava esfriar a cabeça sob um banho frio, pensativo em como abriria o Festival Siamês, sendo uma das tarefas mais complicadas para seu psicológico. Suspirava, desligava o chuveiro, caminhava com as gotas caindo sobre o piso limpo devido a gravidade, pegava a toalha pendurada no porta-toalhas próximo ao espelho e simplesmente a enrolava, fazendo uma tira gigante, colocando sobre o pescoço, sem se enxugar, nada, apenas como um acessório. Fitava o reflexo de sua face no espelho com um ar de amargura; chegava próximo a ele, baforando no mesmo, deixando embaçado, e começava a fazer umas formas na area encobrida pelo vapor da eliminação de gás carbônico com seu dedo médio. Seu reflexo estava embaçado, mas estava enquadrado perfeitamente no retângulo do espelho, e seus "rabiscos" contornavam o lado esquerdo de sua face, apenas o lado esquerdo. Terminado, seus olhos quebram o silêncio do ambiente, fitando atentamete os traços desenvolvidos naquela superfície lisa; voltava dois ou três passos largos para trás, até encontrar suas costas com a parede texturizada do toalete, deslizando suas pernas para frente mas com seu lombo ainda abordando a parede, até que ficasse sentado por completo no chão; deixava seu joelho esquerdo dobrado e com o braço esquerdo sobre ele, atingindo uma postura um tanto relaxada, enquanto esperava a gravidade empurrar a água do banho de seus pelos para o chão, que já se encontrava um tanto encharcado.


Permanecendo estável naquela posição por alguns instantes, logo podia escutar-se toques leves e macios na porta de madeira, causando um breve eco no local. Levantava a face, fazendo com que encostasse a cabeça, também, na parede, tentando ignorar o som. Novamente o som ressoava dentre as quatro paredes, até que a maçaneta da porta mexia-se e abria a passagem automáticamente. A face branca com o topete felpudo caido um pouco sobre os olhos era a primeira coisa que aparecia naquele abertura, visualisando, primeiramente, o ambiente, até seus claros olhos analisar apenas Daisuke "largado" no chão.

- Daisuke, você... Ainda não... Se arrumou? - Dizia em intervalos, se aproximando vagarosamente do Lucario.

- ... - Permanecia quieto, abaixando seu rosto novamente até o chão, ficando com seus pensamentos por lá.

- Você... Vai pegar um resfriado... Se ficar molhado... - Vuur agaixava-se diante de Daisuke, erguendo sua mão até a toalha jogada sobre o pescoço dele, com muita cautela; aparentemente, estava com uma expressão preocupada na face.

O Pokémon permanecia calado, imóvel, frio... Só a mercê dos aconchegantes tratos dados pela Ninetales. Esta, por sua vez, retirava a toalha do pescoço do Lucario com leves puxões, fazendo o possível para que não sentisse que ela estava retirando o acessório de si. Quando conseguia ter o acessório em mãos, Vuur o dilatava, deixando aberta por completo, colocando-a sobre o ombro direito e o torax de Daisuke, acariciando o local coberto; dava para notar a toalha umidecer, deixando algumas manchas mais escuras na toalha devido a água que penetrou no tecido. A raposa colocava a mão esquerda apoiada levemente sobre o torax coberto do Pokémon a sua frente, um pouco mais acima do espinho caracteristico do mesmo, enquanto a direita afagava o braço e o ombro, respectivamente, ainda cobertos, para enchugar o local. Daisuke retirava seu braço direito, que ainda estava apoiado em seu joelho dobrado, e o direcionava até a mão que afagava seus pelos umidecidos, colocando sua mão vagarosamente sobre o pulso da Pokémon de fogo, fazendo com que parasse; puxava a mão feminina até a altura de seus lábios, deixando que os mesmos produzissem um carinhoso beijo nas costas daquela pele macia como um veludo. Deixava os olhos entre-abertos, apenas fitando a bela criatura corada em sua frente.

- Vuur, eu agradeço por tudo o que faz por mim, mas não vou conseguir abrir aquele festival de maneira alguma... - Reproduzia um tom baixo, ainda com os lábios próximos a pele da mão daquela fêmea. Suas cordas vocais eram graves mas suaves, com um toque sedutor derretido sobre elas.

- ... - Ficava quieta por um instante, recolhendo sua delicada mão para si novamente, a deixando próxima ao seu próprio peito; arriscava um palpite. - É por causa do Eri, não é?

- Vurr, eu não quero falar sobr-- - Tentava disfarçar, virando a face para a esquerda, fechando os olhos, até ser interrompido.

- E que hora você vai querer falar, ein? - Um tanto iritada, a bela dama segurava o rosto de Daisuke com as duas mãos, uma em cada lado da face, a virando para si. - Você não teve culpa, Daisuke! A morte de seu irmão foi um acidente! Você não pode se negar do mundo por causa disso, especialmente que você comanda todo o Reino Alpha!*

- ... ! - Daisuke se assustava com aquelas broncas, mas ficava quieto, apenas esperando o melhor momento para falar.

- Ahn... Já sei o que pode te animar! - Soltava o Pokémon, se erguendo e saindo em ma caminhada acelerada com alguns saltitos rápidos; voltava ao toalete com uma espécie de caixa decorada, sentando-se novamente a frente de Daisuke. - Parece até que voltamos a ser crianças... Okay, eu tenho aqui alguns doces feito de Berrys que sempre aumentam meu astral, mesmo por seu tamanho minúsculo. - Abria o recipiente, mostrando os alimentos, pegando um entre os dedos.

Antes que o Lucario pudesse criticar, Vuur pegava um doce, o encostando na ponta dos lábios do canino que se surpreendia com tal ação, o empurrando para dentro da boca do mesmo. Ele não mastigava ou engolia, ficava com o doce sobre a língua, suando um pouco frio e disfarçando o rosto olhando para o lado.

- Ai, credo, que cara de desgosto, seu ingrato! Não te ajudo mais, também! - A raposa aumentava um pouco o tom de voz, um pouco irritada com a "resposta" que recebeu.

- ... - Soltava um suspiro, entristecendo sua expressão novamente.

- ... Olha, Dai, você não precisa ir se não quiser... Especialmente por causa do Eri! Sei que você amava muito seu irmão... - Segurava as bochechas do azulado, as puxando de leve. - Mas me prometa uma coisa: não ficará com essa cara quando eu chegar, certo?

Permanecia quieto, apenas confirmando com sua cabeça.

- Ótimo! Então, vejo você mais tarde... Vá dormir um pouco, então. - Saia pela porta, a fechando.

Assim que sua companheira saía, o doce que já estava se dissolvendo devido a saliva era empurrado guela abaixo automáticamente, liberando outro suspiro desmotivado do rei.

~~ > X < ~~

Vuur descia saia do quarto presidencial e caminhava pelos corredores, até encontrar uma janela e demonstrar seu corpo nele. Os Pokémons reais que estavam na entrada da mansão aguardando o rei e a Vuur, se deparam com a Pokémon raposa em uma das janelas. Por estar muito longe, não viam os sinais dela, então a bela dama solta um breve Lança-chamas, fazendo todos entenderem o recado dado.

- É... Nem a Vuur convenceu o Daisuke a ir no festival... - Um dragão azul-marinho, com foices em vez de garras, e uma aparência estruturalmente forte falava com tom desapontado.

- Em primeiríssimo lugar, Garchomp repugnante, olha o respeito! É a M-A-J-E-S-T-A-D-E! Você o cita como se fosse um Pokémon qualquer... - O pinguim imperial de ferro resmungava, indo em direção de uma espécie de andorinha também azul, com detalhes vermelhos em seu peito e na ponta de sua cauda bifurcada. - Vá ao Parque Estações e avise ao General Fenrir e ao Comandante Hisao para irem abrindo o Festival pois a majestade não poderá ir.

- Sim senhor, Sr. Empoleon! - Respondia a ave, batendo suas belas asas, já erguendo voo rápido e partindo.

- P*rra! Tu enche o saco! Seu "almofadinha baba-ovo". E, em segundo, é "Todo poderoso majestosamente magnífico Hayato" para você! - Debatia o Garchomp, bufando entre suas narinas, furioso com o Empoleon.

- Como você é baixo, bicho repugnante... Se dirige a mim com esses palavriados de baixo calão! Que mente limitada. - Nem sequer olhava para a face do dragão, retrucando cada palavra do mesmo.

- Tá bem, já chega vocês dois! - Chegando rapidamente a entrada do portão, Vuur tenta impedir alguma briga entre os dois Pokémons. - Sr. Empoleon, tentar atingir Hayato com sua tese de "Palavriados de baixo calão" é uma tentativa inútil pois, chamá-lo de "repugnante", de qualquer maneira, é um palavriado de baixo calão e uma ofensa... E tem mais! Ele é o que tem as melhores ideias... Graças a ele eu QUASE convenci a majestade... - Calava o pinguim imperial, o deixando sem graça a ponto de se virar, emburrado.

- Haha! Toma, seu "almofadinha baba-ovo", foi querer fala mer-- - Era interrompido por Vuur.

- Hayato, você cala a boca pois você é outro que não tem razão aqui! Fecha esse bico sujo! Pára de botar lenha na fogueira. - Já aumentava o tom de voz ao ver qe o Garchomp tentava iniciar outra discução. - Vamos embora, o festival já vai começar!

- Certo... - Ambos concordaram. Começavam a caminhar em passos rápidos nas calçadas de concreto em direção do Parque das Estações.

- Shii... Será que o "casalsinho maravilha" brigou? - Cochichava um réptil azul gigante a seu amigo.

- Sei lá... Para a Vuur está desse jeito! - Respondia a doninha negra de barriga bege, no mesmo tom de voz.

- O que vocês dois estão cochichando ai, ein, Alcino e Denis? - A raposa, já ficando mais irritada, virava-se para os outros dois Pokémons reais.

- Ah! Nada não... Eu só estava comentando com o Alcino de o "quanto a noite está linda", não é, cara? - A doninha bicolor de fogo soava frio, com um sorriso amedrontado na face, inventando uma rápida desculpa.

- A gente estava? Não estávamos comentando sobre a Vuur ter brigado com o Lord Daisuke e por isso ela está brava? - O "lerdo azulado" desvendava a desculpa, fazendo o Typlhosion cair de costas e Vuur ficar corada.

- Creio que querem me ver irritada, não é? - Erguia o puunho fechado, com uma veia ressaltada em sua testa.

- HAHAHA! Não queremos, Vuur... E enquanto a vocês dois, não estavamos brigando. - Para a surpresa de todos, uma voz familiar resonava aos ouvidos dos Pokémons, que, ao visualizarem o portador desta, ficam chocados, mas com um sorriso em face.

- Ah, majestade! Vuur disse que o senhor não ía! Está tudo bem? - Sr. Empoleon, tomando a frente de todos, questiona.

- Sim, Sr. Empoleon, eu não ía... Mas acho que não deveria me reprimir tanto por causa de mágoas passadas, não é? - Em um sorriso amistoso e calmo, respondia seu servo, logo em um curto movimento, batendo as palmas, mas apenas uma vez. - Bem, vamos indo? Já está tarde, e chegaremos atrasados...

Não era nem um pouco necessário falar duas vezes. Devido o Parque das Estações não ter uma localidade muito distante, usurfruiram de suas pernas para ir ao encontro do local.


~~ > X < ~~

O Parque das Estações é o maior parque do Reino Alpha, mais conhecido por uma glamurosa árvore um tanto curiosa, na qual fora denominada Hanachii. Suas flores variam as cores conforme as estações anuais, a deixando sempre uma bela atração turística.

Enquanto o grupo real aproximava-se do local indicado, o Swellow enviado por Sr. Empoleon, já entregava o recado a uma imensa tartaruga verde com uma árvore colada em seu majestoso casco. Decepcionado, o Torterra vai avisar aos outros que terão de inicar o festival sem vossa majestade. Um belo dinossauro negro, com uma armadura de aço branco sobrepujante seu corpo, subia em um palanque construido em frente de Hanachii, chamando a atenção de todos que estavam presentes.

- Senhoras e senhores, atenção por favor! Infelizmente, vossa majestade não poderá comparecer! Então, nós iremos fazer a abertura! - Muitos se decepcionaram ao ouvir a notícia, dando para ouvir conversas em variados timbres mas com as mesmas palavras-chave.

Depois de proferida aquela palavras, um vulto rápido passa por todos, ricochetando as paredes e o tronco da gigantesca árvore, fazendo algumas minúsculas pétalas rosas, características da primavera, cairem na população devido o impacto de suas patas. Todos olhavam ao redor, procurando quem estava causando aquela bela chuva e, quando a população dá por si, aquele vulto para, com suas pernas sobre o capacete de aço branco daquele Aggron que iniciaria o Festival.

- Não acredito que começariam o festival sem mim, General Fenrir, estou desapontado... - Aquela voz familiar retumbava os arredores novamente mas em tom de chacota, causando o silêncio instantâneo de todos.

- M-Majestade... ? - O Aggron perguntava receioso, mas contente.

- Sim, sou eu! - Daisuke respondia, estufando os pelos de seu torax em uma bela inspiração, retribuindo gás carbônico ao ar assim que respirava.

- Mas o senhor nã-- - Antes que pudesse debater, o Lucario dobrava seus joelhos, ainda em cima da cabeça de seu subordinado, retirava o microfone do gancho e tomava a palavra.

- Senhoras e senhores, desculpem meu pequeno atraso... Tive 'problemas técnicos', mas já estou inteiro para iniciar as competições! - Sorria - Bem... Já estamos um pouco atrsados, não? Como este é o primeiro Festival Siamês que eu abro, quero deixar bem marcado. Hayato e Volcano, poderiam vir até aqui? - Ambos pokémons que estavam em lugares opostos no palco- Volcano, o Charizarrd segurança, a direita, e Hayato, o Garchomp, à direita -, subiram e ficaram ao lado de Daisuke, esperando alguma ordem. - Assim que eu usar a Aura Sphere, você, Volcano, irá usar o Flamethrowernela. - Virava seu rosto ao lado oposto, agora olhando Garchomp. - Enquanto você, Hayato, irá fazer a mesma coisa, porém irá usar o Dragon Rage, entendido?

- Certo! - Ambos Pokémons respondiam simultâneamente.

- Ótimo! Então... - Erguia sua mão direita até a altura de seus olhos, fazendo uma esfera bege rodopiar inicialmente na palma da mesma, até ficar completamente na forma redonda desejada. - ...Que comece o festival!

Assim dita suas palavras, o Lucario colocava mais força em seu braço direito, atirando seu ataque concentrado o mais alto possível. Como mandado, Volcano e Hayato usurfruiram de seus ataques ao mesmo tempo, no intuito de atingir e estourar o ataque de seu rei. Todavia, oFlamethrowere o Dragon Rage, colidem no meio do caminho, se tornando um só e juntando as cores vermelho e azul para criar um roxo fluorescente. Aquela imensa labareda púrpura encantava todos os olhos locais, deixando pequenos pedaços seu voarem e se disfazerem em migalhas brilhantes pela atmosfera. Logo, o ataque de Daisuke era atingido por aquela mistura, consumindo aquele fogo roxo e aumentando de tamanho, até explodir e espalhar mais beleza com aqueles fogos de artifício. Uma combinação perfeita. Fora apenas um estouro, que dissimou vários cristais reluzentes púrpuros em quase toda a amplitude do parque a partir de Hanachii devido a força daqueles três ataques combinados.

Após a abertura, todos os Pokémons se dirigiam até um pequeno estádio, envolvido apenas por uma cerca de madeira, mas apenas alguns pares de Pokémons entravam.

~~ > X < ~~

Notando que o Lord Lucario já se encontrava a caminho do estádio, uma espécie de papagaio colorido, tendo sua cabeça com o formato de uma nota musical, voava na direção oposta o mais rápido possível, indo para uma área plana bem distante do parque. Enquanto isso, naquele mesmo local, um grupo de Pokémons se preparavam para ir ao festival, porém de ummodo bem diferente e com objetivos de segundas inteções. Os dois Pokémons causadores da morte do Furret naquele dia, também estavam lá e, provavelmente, o bípede era o que comandava todos.

- Estão todos prontos? - Pergunta o bípede, encostado em uma rocha de braços cruzados na altura do torax. - Espero que sim... Assim que o Chatot confirmar o início do festival, vamos atacar...

- Gyehe... Mal posso esperar... - Yoshiaki, o Arcanine, respondia, mastigando um osso desgastado.

- Espero não morrer... - Um pequeno Pachirisu resmungava, deitado sobre o gramado de barriga para cima, observando o céu estrelado.

- Tem certeza de que é seguro VOCÊ ir lá falar com ela? - Uma Meganium, a única integrante feminina, perguntava receiosa, estava próxima ao Arcanine. - Eu e Vuur somos amigas desde a infância...

- Não enche o saco, Flora... Eu conheço ela a mais tempo do que você. E outr-- ?! - Pausava sua fala ao ver o Chatot, de aparência sedentária, aproximar-se deles.

- Eles... Começaram, senhor! hunf... hunf... E o Lord Lucario apresentou conforme disse senhorita Flora... - Ofegava a ave.

- Eu falei! Acho melhor eu ir fal-- - A Pokémo de planta era interrompida.

- Cala a boca, porr*, eu já disse que sou eu quem vai falar com ela... O plano não muda! Fo**-se o Daisuke, eu quero é falar com Vuur... - Desfazia o cruzado de seus braços, apenas pressionando seus punhos. Virava-se para o pequeno Pachirisu. - Vai, Taillo.

Não poderia reclamar novamente, seria morto se o fizesse. O Pachirisu corria o mais rápido possível, ricocheteando pedras e gramas altas, fadigando em alguns momentos, saindo do local de encontro. Sobre suas quatro patas, subia em uma rocha gigantesca e, de lá, dava para ver um enorme rebanho, contendo em torno de 6.000 (seis mil) Tauros não confirmados, uma imensidão de chifres grandiosos e afiados, amedronta tudo e a todos. A manada dormia, deixando-se vunerável a qualquer coia que aquele minúsculo ser poderia fazer, e não poderia demorar. Entrava de fininho e desviava o máximo possível daqueles poderosos cascos, respirava ofegante e tentava chegar o mais depressa possivel no centro ou quase. Chegando lá, respirava bem fundo, seu coração acelerava repentinamente, e logo usa o Carregar, para aumentar a força de seu ataque, fazendo uma breve luz envolver seu corpo, mas fraca o suficiente para não acordar ninguém. Terminado seu ataque, estava na hora: suas bochechas começam a soltar inumeras faíscas azuis, logo seu corpo era consumidu por uma claridade que aumentava cada vez mais, isso já acordava alguns Tauros, os deixando um tanto eufóricos, mas não impediu o pequeno roedor; o som de algo entrando em curto-circuito ao cair na água aumentava a intensidade, até que estes pequenos ruídos se tornam em uma imensa explosão, criando um fluxo de raios por toda parte. A luminosidade que aparecia asustava os Tauros ao redor, começando a correr e empurrar seus companheiros como reflexo. O pequeno esquilo, notando que já havia feito o combinado, começa a esquivar dos destruidores cascos daqueles touros parrudos, ricocheteando suas pernas e tentando subir em seus lombos, para chegar a alguma rocha na qual estes não alcançassem.

Ao sentir os primeiros estrondos dos cascos destruídores daqueles Tauros, o bípede já dava o sinal para seus companheiros, e estes íam em suas posições. O rebanho de Tauros passava, fazendo com que Flora pulasse primeiro, se misturando; o líder era sobrepujado por uma capa, para que não chamasse atenção, e montava Yoshiaki, que logo pulava entre o rebanho e camuflava-se entre eles também.

O rebanho se aproximava cada vez mais do parque.

~~ > X < ~~

O reino estava em um de seus maiores entretenimentos e mal sabiam o que os aguardava. Enquanto os cascos devastadores daqueles parrudos Pokémons se aproximavam, todos estavam visualizando uma batalha em dupla na Arena de Combate do parque.

- Os siameses Tangrowths estão fora de combate! A vitória vai para os siameses Mightyenas! - Anunciava o juiz.

- "Yare, yare... Está bem, né. Deixa eu anunciar os próximos." - Pensava Daisuke, saindo de seu posto e indo de encontro ao pilar em que ficava o juiz, para evitar que fosse atingido por qualquer ataque. - Obrigado aos quatro participantes, e parabéns à dupla ganha ganhadora. Que venha as próximas duplas.

Lord Lucario permanecia estável, apenas aguardando a entrada de seus competidores. Contudo, ao primeiro contato destes com o solo portador do entretenimento momentâneo, era possível notar uma certa diferença ao seu redor: tremulava, fraco mas sensível; raros seriam os que conseguissem pressentir isto, tanto é que apenas a réplica azulada de Anubis percebia tal mudança. Procurava por algum suspeito de transimitir aquele levíssimo tremor, olhando em sua volta, tendo como única opção, uma saliência de poeira voando bem distante dali.

- Ahn... Ey, pessoal, eu gostaria de um breve silêncio... - Todos o obedeciam, especialmente por verem sua expressão assustada e séria. - Vejamos... Volcano, poderia voar até aquela nuvem de fumaça e ver o que acontece? - Chamava, novamente, seu copetente segurança Charizard, que ía de imediato.

Minutos depois da partida do dragão, o mesmo voltava em alta velocidade, trepidante, anunciando em alta voz.

- MAJESTADE! O REBANHO DOS TAUROS ESTOUROU E ESTÁ VINDO PARA CÁ!

Pânico e gritos sobressaltados foram a consequencia da notícia. Todos ali presentes, começaram a correr, criando uma grande anarquia. Daisuke ficava estupefado, se perdendo em seus pensamentos.

- Merda... Pessoal, venham rápido até aqui! - Chamava seus pokémons reais. - Vuur, Denis, Alcino e Sr. Empoleon, ajudem com que todos evacuem a área em segurança, enquanto eu, Hayato e Volcano vamos tentar segurar o rebanho, rápido!

Todos concordavam. Vuur e Denis sairam em procura de alguns Pokémons afastados de todos, enquanto os outros dois faziam o possível para abaixar a confusão, tentar amenizá-la e guiar os subordinados até algum local seguro. Enquanto isso, Daisuke, Hayato e Volcano íam de encontro ao furioso rebanho alarmado.

~~ > X < ~~

Bem próximos aos Tauros, os três Pokémons tentavam planejar algo, mas eram surpreendidos por algus elementos diferenciados que pulavam do rebanho: um primeiro ente, atacava o dragão terrestre, tinha seu enorme corpo de pelagem alaranjada e com alguns detalhes em preto atacando o Garchomp em devastadoras mordidas e arranhões de carnificação profunda e dolorosa; um segundo, o único bípede, usurfruia de uma capa e estava montado naquele outro monstro e, quando sua montaria começara a avançar em Hayato, tinha um impulso automático que aumentava sua velocidade em questão de segundos, e o jogava para cima do outro integrante do trio, Daisuke. Por ter sido um forte salto, a única coisa que encostava no Lucario, era seus pés, mas apenas encostava a ponta de seus dedos na parte superior da cabeça do Pokémon Aura, como se o fizesse apenas de apoio para aumentar ainda mais seu salto e sua velocidade, mas aquele momento fora de pura tensão.

Aquele toque, aquela sensação, aquela aura... Era inconfundivel para Dai. Por mais que aquele recosto feito pelo bípede encapuzado demorasse frações de segundos, o momento era eterno, era único, parecia ter encontrado uma segunda metade de sua alma perdida a alguns anos. Pós este momento, o encapuzado fugia rumo ao festival, mais rápido ainda. O Lucario jamais poderia deixá-lo fugir, queria saber ainda mais quem era ele, esquecendo totalmente dos Tauros e ordenando ao Charizard que o seguisse. Por mais que o dragão de fogo achasse este pedido um tanto estranho, não o negava e tentava seguir aquele rápido vulto, até uma espécie de calhau minúsculo, particularmente uma semente de tamanho insignificante, sair do meio dos Pokémons bovinos e alcançar sua pata traseira esquerda; um brilho árduo expulsava-se daquela saliência, junto com gigantescos chicotes sobrecarregados que se agarravam à carne de Volcano e o massacravam, espremendo-o dentre seu caule, o levando a aterrisagem prematura. Quando caia, estava sendo consumido por uma Lech Seed exageradamente potente. O ser que lançava aquele ataque, saia do meio dos bovinos e, mesmo com a pouca iluminação local, seu corpo esverdeado claro era um grande destaque, especialmente com um colar florido em volta de seu pescoço; Daisuke tentava notá-la, mas estava sem reação diante destes acontecimentos de rápida duração, chegando, até, a imobilizá-lo e ser atingido por um primeiro Tauros, sendo jogado no chão e ganhado vunerabilidade para ser morto ali mesmo.

Vendo sua situação favorável, o monstro alaranjado resolve soltar o dragão azul-marinho, e corre rumo ao parque junto com o Pokémon de planta aliado. O Charizard conseguia se levantar, mas estava com sua energia drenada por causa das sementes, por isso cambaleava; Hayato estava fraco, mas conseguia levantar. Ambos ao verem aqueles demonios de quatro cascos aproximarem-se sem piedade, fugiam entre tropeços, tendo o fracasso como seu destino, aquelas malditas criaturas os atropelavam e rugidos eram lançados aos ares.

~~ > X < ~~

Enquanto isso, os Pokémons do reino ainda estavam causando tumulto devido a falta de organização e desespero que dominava. Alcino e Sr. Empoleon tentavam guiar os Pokémons em pânico, tendo um pouco de dificuldade mas nada que não desse para contornar; Vuur e Denis já haviam patrulhado o parque todo a procura de inocentes, mas só alguns estavam afastados e já foram entregues ao grupo. A fuinha de fogo tentava ajudar no tumulto, auxilando alguns Pokémons na rabeira daquela comunidade, enquanto a raposa fazia o mesmo, porém do outro lado, até sentir algo enroscando em seu braço esquerdo e a puxando com voracidade para longe do grupo. Antes que pudesse gritar, o ser que havia arrancado ela de seu trabalho, revelou seu rosto, causando certo espanto na Ninetales.

- Flora?! É você mesmo?! - Se ajeitando, Vuur pergunta em tom espantado.

- SIm, amiga, a quanto tempo, hun? - Diz como resposta a Pokémon tipo grama.

- Muito! Como que você apareceu por aqui?

- Olha, não temos tempo a perder! Eu encontrei um Pokémon preso e preciso muito de sua ajuda... Vem comigo, rápido! - Antes que a Ninetales pudesse retrucar, o Chicote de Vinha da Meganium amarrava o pulso da raposa de fogo, a puxando para um local isolado.

Como estava de tempo crucial, não conseguia puxar a raposa de nove caudas para um lugar muito distanciado, mas o suficiente para que esta a deixasse isolada de todos. Vuur estranhava, até saltear uma segunda voz familiar seguido de uma mão cobrindo sua vista.

- Adivinha quem é... - Suspirava em meio aos ouvidos da raposa assustada.

Era a oportunidade de Flora sair dali e deixá-los a sós, e fora seu movimento atual. A ninetales tentava identificar quem era o pertecente daquela voz e, em meio de um suspiro, mostrava sua insegurança instantânea. Aquele que a abordava, era o bípede encapuzado, sendo uma prova de que o rebanho não estava muito longe de atingir o parque, mas isto não era de importância para ele. A soltava, mas a bela estava um tanto amedrontada com o que pudesse vir a acontecer consigo, permanecendo na mesma posição.

- Não creio que se esqueceu de mim, Vê Vê... Pode virar, sabe que eu jamais faria algo contigo. - Diz o estranho.

Espere... "Vê Vê"? Só existia um no qual a chamava assim, e ela precisava conferir. Virou apenas a face, olhando ainda de costas, e fitando o mafioso segurar o capuz de sua capa e a remover, mostrando uma face já reconhecida por Vuur, a face de um lobo, com uma máscara delineada de sua pelagem que sobrepunha os olhos vermelhos intensos e chamativos.. Sim, só podia ser ele, só existia ele, além do que não era normal um de sua espécie com coloração dourada.

- E-Eri... ? - Em uma simples voz trêmula, arriscava junto ao seu corpo que já contornava uma volta para ficar frente a frente com o segundo.

- Que bom que não se esqueceu de mim, Vê Vê... Eu fico tão contente com isso. Eu queria muito.. Aliás, eu precisava muito vir falar com você... - Satisfeito, o dourado envolvia seus braços no corpo da raposa, dando-lhe um aperto, um aperto denominado abraço.

Estava chocada, como poderia ser ele? Ela estava morto, segundo seu irmão... Seu irmão? Daisuke ainda estava tentando ajudar seu reino evitando os Tauros, e ela vai ficar ali? Esses pensamentos não saiam da cabeça da Ninetales e, por mais que estivesse confortável no abraço, teria de soltá-lo. E fora feito sua vontade.

- Eri, é muito bom te rever e aposto que o Daisuke também vai gostar! Mas agora, el pre-- - Era interrompida.

- Daisuke? Tsc... F*da-se ele... Apesar de que f***do ele está! Cascos de Tauros devem doer pra caramba... - Colocava ambas as mãos atrás da nuca, com os braços curvados formando "asas". Uma mania que fazia toda vez que não se mostrava interessado no assunto.

- Eri! É seu irmão, como pod-- - Antes que terminasse a frase, sua mente começava a rodar, conectando todas as peças do quebra-cabeça e sua única reação pós isso, fora ficar boquiaberta. - ... Eri... Você...?

- Yah, yah... Provavelmente caiu tua ficha! Tudo que tu pensou, Vê Vê, é verdade... Eu precisava vir falar com você... Eu já disse que não estou me importando com Daisuke... Se ele se importasse comigo, jamais teria tentado me matar.

- Claro que ele se impor-- ... - Um silêncio frívolo pairou em volta dos dois, Vuur jamais acreditaria em uma bobagem que o Lucario poderia falar mas, em certos aspectos, era notável um dúvida lhe encomodando. - Te... Matar?

- Ah! Então ele nã falou pra você?! Parece que é pior do que pensei... - Voltava seus braços para baixo. - Vuur... Eu queria que você fosse, amanhã, até o porto e partisse comigo até o Continente Beta. Aqui não é um local seguro pra contar uma coisa como essa... E, pra aproveitar, eu queria te fazer um pedido super importante!

- Você bebeu? É óbvio que não vou! Reino Alpha e Continente Beta estão em guerra, se eu for lá, eles me matam.

- Eles nunca fariam algo contigo... Se você estiver comigo, claro! Eles me conhecem e me veneram, e se fiz-- Um enorme estrondo seguido de rugidos de um Arcanine, cessam a frase de Eri, voltando a atenção dos dois para alguma saída que estivesse a fabricar aqueles grunidos.

E a única opção era o Festival.


Última edição por Kameyo Venin em Qua 30 Jun 2010 - 14:44, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Erros concertados... xD)
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Two-edged soul, Lucario's heart Empty Re: Two-edged soul, Lucario's heart

Mensagem por Bakujirou Qua 30 Jun 2010 - 14:13

Parabéins, Kameyo. Li duas das quatro partes da fic (Prólogo e part I). Na part I, curti mais a parte refeita sobre a luta em duplas de Tangela e o modo com que o Lucario descobre o estouro de Taurus... CUBONE!

Embora que eu tenha gostado muito, vi algo que chegou a me deixar frestrado...

...
- ... Olha, Dai, você não precisa ir se não quiser... Especialmente por causa do Eri! Sei que você amava muito seu irmão... - Segurava as boxexas do azulado, as puxando de leve. - Mas me prometa uma coisa: não ficará com essa cara quando eu chegar, certo?
...

Boxexas escritas com duplo X foi de matar, sériows... Parágrafos depois, encontrei o famigerado "se quer", que utilizas:

...
- Como você é baixo, bicho repugnante... Se dirige a mim com esses palavriados de baixo calão! Que mente limitada. - Nem se quer olhava para a face do dragão, retrucando cada palavra do mesmo.
...

Use o advérbio SEQUER, de modo correto, sem os separar... PLEASE!

Quero lhe parabenizar pelo seu esforço em refazer a fanfic, pra encurtá-la e finalizá-la, boa sorte...
Bakujirou
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