Pokémon Silver World 2ª temporada: The Creator

Creio que esse capítulo vai revelar muitas coisas e deixar novas também, prestem atenção a este novo personagem que irá aparecer, peço que desta vez não me informem os erros nos comentários, mas suas opiniões a respeito de cada mistério que aparece e é solucionado, tentem comentar falando e analisando sobre os lugares da história, achei umas imagens aqui no meu PC. Que representam o Olimpo que imaginei, em breve a colocarei, mas não é só isso, peço que também me mandem uma MP falando sobre minhas falhas no capítulo e as consertarei o quanto antes. Pois bem, o nosso personagem novo se chama:

Matteo Parry

Ele é italiano e tem uma ligação com um personagem bem misterioso e desconhecido, este tentou acabar com o Tyson muitas vezes, e a pergunta é esta: “Será que os mestres das trevas têm algum sentimento no coração? Eles serão totalmente maus, voltados para a as coisas ruins?

Mud: Enviarei a MP para o quarto mosqueteiro em breve, hehe, o começo deixei para ser mais misterioso e mostrar o lado terrível de Ice, afinal. Pense comigo, aquele Glalie com certeza tinha muitos poderes fortes e o nosso personagem do mau, é um mestre das trevas. Por isso a batalha foi tão assustadora Toda hora esqueço-me do y, mas agora lembrarei, valeu amigo! Ah hoje tem surpresa para os mosqueteiros!

Mr Weegee: Na verdade o nome Marconi era para dar introdução a esse personagem novo que aparecerá, o pobre garoto na vai ter quase nenhuma importância na estória, mas ajudará muito o Tyson, hehe. Erros já foram consertados e vou tentar descrever mais. Valeu chefe dos Weegees!

Gus: Bem, eu precisava deixar essa parte meio infarativa mesmo, mas não se preocupe, o Ice vai ter que vencer um desafio mesmo na próxima batalha, vai ser bem difícil, sobre o Glalie é que os Pokémons dos mestres das trevas geralmente conseguem uma cor especial, o estado sombrio é uma coisa meio complicada, enfim quando eles querem fazer seu Pokémon se transformar verdadeiramente, fazem com uma brutalidade terrível, por isso, mesmo assim os golpes são permanecidos e a potência também. Como Eevee e Volcarona não pertenciam a nenhum dos caras lá, foram facilmente arrasados e destruídos. Ilusão ou verdade? Eis a questão, deixarei você na curiosidade por alguns minutos, hehe.

Vulcano: Cara, fiquei espantado com o que aconteceu, a imagem desapareceu do nada, no sábado tava funcionando normalmente, bem estranho, mas já re upei elas já. Valeu pelos elogios, tenho certeza que você vai gostar desse capítulo meu amigo! E seu person vai ser citado nesse episódio!

Ice: Ri demais com o seu coment, mas lembre-se uma hora vamos nos enfrentar, hehe. Na verdade fiz o máximo para você parecer “liferuler”, hehe, eu tinha que caprichar depois no capítulo, enfim acho que vai gostar desse episódio que fiz. Já descrevi mais também. Buona lettura

Antes de ler: Desative a assinatura e Buona lettura!

1ª Temporada: Silver World: Olimpo

Prólogo
Capítulo 1: O Líder do Gelo! Parte 1: Desventuras em Série.
Capítulo 1: O Líder do Gelo Parte 2: O rival boboca, cara de minhoca!
Capítulo 2: O Mistério do Rival!
Capítulo 3: O mestre, o líder e Pyros aparecem
Capítulo 4: Parte 1: Sorry! Eu sou o melhor!
Capítulo 4: Parte 2: O estranho comportamento de Leonardo!
Capítulo 5: A vitória do Mal!
Capítulo 6: O resgate de N!
Capítulo 7: Kijiyama City! A Tecno cidade
Capítulo 8: Um plano de mestre!
Capítulo 9: A corrida contra o tempo, Hermes e Ares!
Capítulo 10: Explosão Colossal! O começo da destruição.
Capítulo 11: O ataque dos Olimpianos!
Capítulo 12: O poder do coração e o reforço dos lendários

2ª Temporada: The creator

Capítulo 13: Aqua Resort e o coração negro de York!
Capítulo 14: Eros e Anteros, o amor está sendo controlado pelo mal?
Capítulo 15: Um ginásio diferente! A flor nos belos pés da rosa.
Capítulo 16: Uma batalha difícil, o elemento trovão!
Capítulo 17: Um novo tipo de batalha. Pokémons em cartas? Parte 1: O espião e o Jigglypuff.
Capítulo 17: Um novo tipo de batalha. Pokémons em cartas? Parte 2: A família real e o sopro da meia-noite!
Capítulo 18: As ruínas e o frio Scizor!
Capítulo 19: Muitas surpresas, o poder de Shadow se revela!
Capítulo 20: O destruidor alado!
Capítulo 21: O meu nome é Eduard e a sua vida me pertence!
Capítulo 22: Reabrindo a caixa de lembranças, Parte 1: Passado.
Capítulo 22: Reabrindo a caixa de lembranças! Parte 2: Batalha em Família!
Capítulo 23: A decisão do Olimpo!
Capítulo 24: Na ponta de uma espada!
Capítulo 25: As portas da morte. Parte 1: O escravo do Olimpo!
Capítulo 26: As portas da morte. Parte 2: Aliados e inimigos.
Especial 1: A verdadeira face de Ghetsis!
Capítulo 27: Apolo contra Poseidon! Duelo sagrado, Parte 1: O sacrifício de Scizor.
Capítulo 28: Duelo sagrado! Parte 2: Medo e Terror!
Capítulo 29: O poder de Erick Bonaparte!
Capítulo 30: Conheçam seu mestre, humanos, Solo Ice! Parte 1: Angels VS Demons
Capítulo 31: Conheçam seu mestre, humanos, Solo Ice! Parte 2: The Dark Future

Pokémon Silver World

- O capítulo está pegando fogo, um novo personagem aparece, seu nome? Matteo Parry, ele tem uma ligação com algum personagem bem conhecido. Vários mistérios serão solucionados e finalmente, o meu velho inimigo reaparecerá, Teseus e acompanhado por Aphrodite! – Disse Tyson, que aprecia estar com raiva.

Capítulo 31: Conheçam seu mestre, humanos, Solo Ice! Parte 2: The Dark Future

Parry

Dark Castle/ 16h29min/ 22/08/11(Atual) (1ª pessoa)
Data dos acontecimentos: 04/08/11(2 dias antes de Odysseus desaparecer misteriosamente)

Quem sou eu? Por que estou nesse lugar? O mal não tem limites aqui, a qualquer hora podem te matar, mas o meu dever é impedir que o nosso novo mundo seja destruído por simples moleques. Salvarei toda a minha família dos assassinos perseguidores de Kilua, nenhum deles prejudicou ou ofendeu ninguém, são inocentes! Contudo, devo cumprir as exigências do mestre, sem questionar. Chegará a hora em que deixarei este sotaque do continente Ittalia (inventado), para dar lugar a linguagem universal criada por Shadow.

- Non potrò mai dimenticare le parole di vera amicizia: "Tu non capisci nulla, basti pensare a te stavo visitando i resti della mia vita, ora sono solo uno scheletro umano Eliminare questa vita di malvagità e di scriverne un altro, più felice. ai vostri desideri!" – Disse Parry para si mesmo, a sala que estava era toda cinza, decorada com fotos de pessoas felizes e sorridentes, o sonho daquele homem. (- Nunca esquecerei as palavras da amizade verdadeira: “Você não compreende nada, só pensa em si mesmo. Fui apenas visitar os restos mortais da minha vida, agora sou apenas um esqueleto humano. Apague esta vida de maldades e escreva outra, mais feliz com os seus desejos!”)

- Muito bem, faça isso. Esqueça deste jovem estúpido, com desejos inúteis, viva o verdadeiro futuro negro, haha! – Falou o comandante, que tinha acabado de entrar no cômodo, seus olhos e roupas eram todos vermelhos, segurava a espada nas mãos e possuía também: ramos de trigo nos bolsos e na boca.

- Hillston generale, non aspettatevi di vederlo qui oggi, dopo tanto tempo non riesco a ricordare le loro lezioni. – Exclamou Parry, dando a ultima olhada para aqueles quadros, pois sabia que o professor não perderia a oportunidade de destruir aquelas pinturas magníficas, felizes demais para os mestres das trevas. (General Hillston, não esperava vê-lo aqui hoje,depois de tanto tempo, nem me lembro de suas lições.)

- Falarei em sua lingua, caro aluno: Dimenticate questi dipinti stupida, patetica, viva il nuovo mondo. Tutto sarà configurato in modo diverso, elimineremo tutte le anime corrotte! Faremo l'Apocalisse! – Gritou o comandante, rapidamente ele levantou sua espada e cortou todas aquelas obras de arte numa velocidade incrível, depois riscou o palito de fósforo e queimou toda a madeira, deixando apenas pó. (Esqueça essas pinturas estúpidas, patéticas, viva o novo mundo. Tudo será configurado de forma diferente, vamos eliminar todas as almas corruptas! Faremos o Apocalipse!)

- Ok, parlerò come il suo accento: Qual é a missão? Diga logo, quero sair deste lugar horrível! – Disse Parry, deixando lágrimas caírem no chão, era o quadro que ele tinha pintado para a mãe. A única lembrança que restava dela. Os Pokémons insetos, provavelmente, já tinham devorado todos os ossos que permaneceram intactos. ( Ok, vou falar como seu sotaque)

- Quero que você dê mais um presentinho para a Olimpo, faça eles sentirem a dor da perda de alguém. Mande meu velho amigo, Odysseus, para o futuro! Haha. – Exclamou Hillston, dando uma risada diabólica e maldosa.

- Para mim pouco importa, no entanto, nunca mudarei meu sotaque numa missão, ok? – Falou Parry, este parecia triste e nervoso, pegou seu cajado e saiu do quarto, que estava em chamas, somente o piano estava sem danos.

Riley

Olimpo Door/ 18h10min/ 22/08/11 (Atual, 1ª pessoa)
Data dos acontecimentos: 07/08/11 (Dia do desaparecimento de Odysseus)

Meu amigo tinha sido expulso para uma estranha dimensão, Deimos parecia assustado por algum motivo e os irmãos deuses, nem sequer falavam nada, a batalha fora longe demais. Já sabia que isso ia acontecer, mas como iria impedir dois homens bem fortes e cientes do que estavam fazendo? O único modo de voltar o semideus chefe, seria derrotar o general do terror.

Peguei minha Pokébola e segurei com força, era a hora certa de usar meu novo Pokémon, devo punir os meus inimigos e salvar as pessoas boas, isso tudo será por ele! O humano que mostrou ter mais coragem no mundo, o quarto mosqueteiro, lembro de suas palavras finais, antes de partir para outro continente: “ Cuide sempre dos aliados, dê sua vida por eles!”

- Prepare-se, Deimos! Se tiver vitória, terá que libertar o Odysseus e caso ocorra a derrota para mim, irei doar meu Cobalion para você! – Gritou Riley jogando um objeto dourado no chão, liberando Regice no campo.

- Humph, que seja, jamais perdi uma batalha! Saia, Dusknoir. – Disse o general, em seguida apontou o dedo para a coluna do Olimpo.

Deimos era tão poderoso, que seu Pokémon atendeu o chamado rapidamente, pois um estranho portal abriu no meio daqueles monumentos olimpianos e a criatura domadora de espíritos apareceu. Novamente o dia escureceu e mostrou os poderes terríveis do comandante do terror.

- Poxa vida, isso não vale, você já me viu lutar, haha, contudo jamais mostrei os verdadeiros poderes de Dusknoir! Dark Earthquake. – Gritou o general, o dominador de almas deu seu incrível salto e socou o chão com uma força extraordinária, fazendo várias lápides da terra se transformarem em lâminas negras, estas voaram em direção ao Monarca do Gelo.

- Que vergonha, esperava mais do comandante do terror, Glacial Rotation! – Falou Riley, tirando o sorriso da cara de Deimos, Regice rebateu o poder do domador de espíritos com um poderoso giro glacial, em pouquíssimos segundos o belo campo do Olimpo, ficou totalmente coberto por cristais e neve.
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Tipo: Glacial
Descrição: Adquiriu o título de Monarca por causa de três grandes nobres que viveram em York, foram eles que construíram o continente. Cada um dos ricos tinha um Pokémon lendário, Regice: O Senhor do gelo, Regirock: O Mestre das Rochas e Registeel: Comandante do Ferro. O primeiro deles é o mais forte, comanda o elemento frio, prefere cavernas congeladas com temperaturas baixo de 0. Qualquer Pokémon que seja do tipo Glacial não aguentaria a temperatura presente em seu habitat.

Dark Earthquake:

Tipo: Fantasma
Potência: 500%
Descrição: Usado somente por Pokémons que estejam na última evolução, usa todo o poder negro, aplicando este, juntamente com a força no chão, causando um impacto entre as rochas e as transformando em Lâminas negras e afiadas.

Glacial Rotation:

Tipo: Gelo(Para não repetir uso as duas classificações)
Potência: 600%
Descrição: Um golpe exclusivo do Regice, este concentra seu poder em seu corpo inteiro, transmitindo uma energia congelante para o ambiente inteiro, assim que começa a girar. O processo de rotação impede qualquer outro movimento e rebate-o de volta, além de jogar cristais e neve para todo o campo de batalha.
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- Por que acha que fui a Yorkshire city? Apenas para diversão? Não, fui conseguir meu novo aliado. Desista, a vitória é minha! – Gritou Riley, expressando sua raiva.

- Nada mal, creio que eu subestimei você, um péssimo erro. Contudo, chegou a hora de mandá-lo para junto do seu amigo! Soul Stage. – Falou Deimos com a feição séria, Dusknoir juntou as suas mãos e rapidamente fez o portal das almas aparecer e rodear Regice.

- Vai começar com isso de novo? Seu adversário é diferente, acorde para a realidade, Glacial Rotation. – Disse Riley, o Monarca do Gelo começou a girar rapidamente e facilmente repeliu os espíritos sofredores para dentro da passagem, deixando ineficaz o golpe do inimigo.

- Impossível, como derrotou o golpe que apenas invoca? Ninguém conseguiu essa proeza, não pode ser! – Gritou Deimos, este parecia bem desesperado, a única arma que usava para derrotar os adversários era através do Soul Stage, sem ele, tudo se transformaria em movimentos inúteis.

- Triste, você causou isso tudo, lembre-se destas palavras! Ice Blast. Sim, conheci uma pessoa que me ensinou a técnica suprema do gelo, vai se arrepender de ter mandado meu amigo para longe! Puna-os, fiel monarca! – Falou Riley, Regice começou a sugar todo o ar congelado do local, em seguida encheu o pulmão de ar e assoprou fortemente, congelando Dusknoir!

- Pare, jamais irei perder! – Exclamou Deimos. Mas rapidamente o Imperador Glacial usou sua força para prender o adversário em sua esfera pontiaguda. Poucos segundos duraram a agonia do Pokémon dominador, pois a explosão foi bem impactante, deixando o lugar congelado novamente.

- É o fim! – Disse Riley, contudo energias negras começaram a vir de vários lugares do Olimpo, recuperando a força de Dusknoir. O mosqueteiro se espantou, pois uma força sombria parecia aproximar cada vez mais do campo de batalha.

- Eu sabia, foi você, mestre das trevas! – Exclamou Deimos. Cheio de fúria e raiva, tentou avançar contra o inimigo, mas este rapidamente criou a barreira negra das sombras, jogando o general do medo nas colunas do Olimpo.

- Vamos deixar isso mais fácil, quero que me entreguem todos os seus pertences. Armas, roupas, tudo, andem depressa! – Falou aquela estranha figura, olhos castanhos, roupa preta e um cajado vermelho.

- Quem você pensa que é? Não pode mandar na gente, vou lutar até o fim! – Gritou Riley, mas o homem apenas olhou com desprezo e ignorou o mosqueteiro.

- Lute quando quiser, contudo, vai perder. Quero que me passem o anel de Zeus, preciso dele. Caso recusem, irei matá-los com os seus próprios Pokémons. – Disse o adulto, com seu olhar sério e calmo, contudo, parecia ter o coração limpo e com sentimentos.

- É estranho, meu Regice não parece temer este homem, mesmo ele nos ameaçando. Mas diga, caro senhor, qual o seu nome? – Perguntou Riley, desta vez o mestre das trevas deu um sorriso e respondeu a pergunta com satisfação

- Me chamo Matteo Parry, sou do continente Ittalia, tenho 31 anos, por isso peço que jamais tentem desafiar a minha paciência. Entreguem o colar e vou embora sem causar problemas, além de que, se cumprirem as minhas exigências, libertarei o Odysseus. – Falou Parry, levantando o cajado e fazendo Dusknoir erguer-se do chão e parar em sua frente.

- Não posso acreditar nisso, terei que enfrentá-lo, nem que seja a própria força! – Gritou Riley, tirando sua espada do bolso e avançando com bastante velocidade para cima do italiano.

- Patético, já que insiste, darei um presente para você! Dark Winds! – Exclamou Parry. Este levantou o cetro vermelho e vários ventos começaram a sair de lá, envolvendo o mosqueteiro e jogando-o numa pilastra com bastante brutalidade.

- Impossível, como fez isso? Que velocidade. – Disse Riley, enquanto estava caindo em direção ao chão, o impacto foi assustador e violento.

Não consegui ficar acordado, aquele homem possuía muito poder, conseguira centralizar todos as forças dos elementos no cajado. Além de que nem carregava, mandava direto, certamente se eu tivesse conseguido acertá-lo, contudo notei uma diferença entre os deuses e os mestres das trevas, estes possuem muita maldade no coração e parecem ser mais decididos, jamais perdoariam um inimigo. Nunca saberei o que aconteceu depois que desmaiei, no entanto, alguém deve vencer Parry, pelo Odysseus.

Guster

Olimpo Door/ 20h20min/ 22/08/11 (Atual, 1ª pessoa)
Data dos acontecimentos: 07/08/11 (Dia do desaparecimento de Odysseus)

Eu devia ter agido antes, por minha culpa, meu amigo fora ferido gravemente, espionar nunca foi uma boa idéia, mas agora estou aqui, para deter esse mestre das trevas, chegou a hora da justiça triunfar. Lutarei com todas as minhas forças, Riley jamais me decepcionou, é um verdadeiro mosqueteiro, agirei também como ele agiu!

- Vejo que chegou mais olimpianos, por que não desistem? Quero evitar combates desnecessários, informem Zeus que quero o anel! – Falou Parry, contudo, no meio da frase, elevou a voz.

- Humph, pra mim, pouco me importa esse objeto, quero que traga o Odysseus de volta. – Disse Guster, tirando uma Pokébola do bolso, era toda avermelhada.

- Batalhar? Acorda jovem, só faço isso em casos de vida ou morte, venha tentar me derrotar com a força dos seus punhos! – Disse Parry, levantando o cajado e jogando uma bola negra no mosqueteiro da tática.

- Idiota, cada um dos mosqueteiros tem seu dom especial, Riley possui a força, Arcanon conseguiu a velocidade e por último, tenho a tática, saber a posição e os fatores da energia! – Exclamou Guster, tirando sua espada e cortando o a esfera preta do italiano.

- Bom, devo admitir que me surpreendi, mas nem sempre a sabedoria vence o poder! Dark Winds. – Gritou Parry, rapidamente levantou o cajado e mandou ventos destruidores na direção do mosqueteiro.

- Vai chegar a 20s e na direção norte, uma batida certeira vai salvar minha pele. Impacto do justiceiro! – Falou Guster, em seguida elevou a espada e cortou na vertical, partindo o ar no meio e dividindo o movimento do italiano.

- Erro de cálculos, meu amigo. – Disse Parry, pois os ventos se juntaram novamente e atingiram o mosqueteiro, mas este facilmente se recompôs e deu um salto para trás, impedindo o impacto violento do golpe.

- Essa foi por pouco, seja como for, vou vencer você! Velocidade Imperial! – Gritou Guster, em seguida começou a correr bem depressa, até desaparecer e acertar o mestre das trevas, nas costas, mas este levantou o cajado e gritou.

- Dark Explosion! – Exclamou Parry. Rapidamente uma bola negra começou a se formar no peito do mosqueteiro, lançando-o numa coluna olimpiana destruindo o monumento do Olimpo. Nesta hora, Poseidon e Apolo olharam espantados para o italiano, aquele homem derrotara os dois jovens e não sofrera nenhum arranhão.

Naquele momento percebi a maior diferença entre os olimpianos e “um” mestre das trevas, estes conseguem dominar o poder totalmente e lutam na posição defensiva e ainda por cima, recusam o combate clássico. Infelizmente, eu tive que deixar a luta para meu amigo Arcanon, talvez ele consiga vencer o convencido do Parry (ele tava observando de longe a batalha entre o Riley e o italiano), somente se unirmos nossas forças poderemos vencer o mal. Assim como o ditado diz: (repetirei a palavra um por causa do ditado) “Um por todos e todos por um” Fechei os olhos e não liguei para o que ia acontecer.

Continua...

No próximo capítulo:

- Ice está agindo de um modo muito estranho e por coincidência acabo encontrando Santiago, enquanto isso Poseidon e Apolo se unem para derrotar Parry, mas facilmente são derrotados, até mesmo Arcanon tenta, mas em vão, num último esforço os mosqueteiros se unem e tentam enfrentar o mestre as trevas juntos, será “um por todos e todos por um”

Capítulo 32: A missão de Ice! Parte 1: “Um por todos e todos por um!”

Bem pessoal, fiquei devendo o encontro de Tyson com os antigos líderes, no entanto tenho certeza que gostaram desse. Calma Mud e Gus, vocês terão sua vingança!

Pika..chu... Eu consegui! \o/

Grave o horário aí em cima. Fazem uns cinco minutos que consegui terminar de ler. Foram muitas coias e muitas emoções, então vou comentar no geral.

A fic é óóóóóóótima! Claro que posso perceber alguns erros sério de gramática, mas por enquanto vou deixar passar.

Hum... meus momentos foram: O mais legal a luta entre o Typhlosion e o Zapdos, e o mais triste a morte do Ernesto(Nãããão! Por quêêêêê? ToT)

Anyway, continue bem como sempre e aguardarei ansioso pelo próximo. Até +!

A propósito, que raios de língua é essa que o Parry falou? É de Ittalia?

Então, pessoal, o Pika pediu minha ajuda e eu vim. Escrevi o cap pra ele. Espero que gostem! ^^
Obs.: Depois ele responde os comentários e faz a preview do próximo capítulo.
Obs.²: Quanto a minha mensagem aí em cima, o sr. Löwen disse que depois de 24hrs não é mais DP. Culpem ele >:

Capítulo 32: A missão de Ice! Parte 1:”Um por todos e todos por um!”

Tyson

Yorkshire City/ 20h40min/ 22/08/11 (Atual 1ª pessoa)

Pelos últimos dias eu tenho continuado por aqui. Ice acabou com os sonhos de mais jovens que apareciam pelas redondezas. Tinha alguma coisa de muito esquisito nisso tudo. Percebi que ele faz estranhas saídas durante a noite, e resolvi segui-lo hoje.

As ruas de Yorkshire nunca pareceram tão sombrias, e Ice andava para os lugares mais profanos que existiam. Foi longa a caminhada, até que finalmente encontramos um lugar muito misterioso. Estávamos nas ruínas, que eram cheias de pedras e plantas rasteiras, como musgo, grudados em todo lugar. Era realmente muito sombrio, e deserto, sem sombra de dúvida. Mas o que mais assustava era que, no meio daquela noite escura, lá estava um portal reluzente. Ice ficou parado por um tempo, até que um misterioso homem saiu das sombras. Reparando melhor, percebi que era Santiago.

- Ah, você estava aí. – Falou o que estava sentado, levantando-se. Eu continuava escondido, vendo tudo por um vãozinho.

- Escute bem, Ice. – O recém chegado começou a discursar. – É melhor você não falhar nessa missão.

- Tudo bem. – Respondeu. – Eu não irei falhar, não importa o que aconteça.

- Tenho que ir agora, se cuide. – Santiago encerrou, e sumiu em meio às sombras novamente.

Eu tinha ouvido tudo, e mesmo assim não conseguia entender. Que tipo de ligação aqueles dois poderiam ter? Ice era seu subordinado? Só sabia que tinha que sair de lá depressa.

E bem no momento em que fui sair, pisei em falso em uma pedra e acabei caindo, fazendo um enorme barulho.
- Quem está aí? – Gritou Ice, pegando sua pokébola.

Arcanon

Olimpo Door/ 21h04min/ 22/08/11 (Atual, 1ª pessoa)
Data dos acontecimentos: 07/08/11 (Dia do desaparecimento de Odysseus)

Eu continuava observando em silêncio. Parry já havia derrotado Riley e Guster, e com isso, poderiam nossas chances ter acabado de vez? Eu não sou um bom exemplo de otimismo. E aquela situação não era nem um pouco boa.

O homem andava pelas pedras que estavam jogadas aos montes por ali. Possivelmente tinha sido um local de batalhas épicas no passado. Ele logo chegou até os dois mosqueteiros, e estendeu seu cajado, que começava a reluzir.

- Eu irei deixar vocês verem isso como um último desejo. – Falou ele. Logo, começou girar a arma, e ela se transformou em uma espada de rubi. Tinha pedras vermelhas reluzentes por ela toda. – Vão entender porque sou um Mestre das Trevas.

Então levantou a lâmina, e desceu em um único golpe para que eles não incomodassem mais. Mas houve um estranho barulho, duas lâminas se chocando. Era eu mesmo, empunhando minha espada na mão esquerda.

- Como... Ousa? – Parry continuava frio.

- Eu te analisei um tanto. – Continuava segurando o avanço de meu inimigo. – Você realmente não parece ser alguém sem emoções. Mas de alguma forma, parece que mesmo com tanto poder, não entende a verdadeira natureza de um.

- Seu insolente. E como acha que...

- Eu irei fazer isso. Você realmente não sabe a dor de perder alguém querido. Eu vou ensiná-lo a ter respeito, com a força de minha espada! – Gritei, e nós dois tivemos de recuar. O adulto parecia um tanto espantado com a força do mais jovem. Sabia que podia vencer caso me esforçasse, e com meus amigos em perigo, tudo se intensificava.

- Dark Wind! – Gritou, lançando grandes linhas de vento cortantes que eram ainda maiores do que antes. Tentei segurar, mas aquilo era extremamente forte, e eu não consegui. Houve uma explosão e eu saí rolando para trás.

- Como eu pensei...

- Você não aprendeu? – O surpreendi por trás, colocando minha espada em seu pescoço. – Eu sou o sinônimo de velocidade.

- Então... – E ele fez exatamente o mesmo, mas eu era o surpreendido da vez. – Somos dois.

Logo começamos a seguir movimentos rápidos de uma batalha de espadachins, enquanto nossas espadas se chocavam bravamente. Logo ele tomou a mão, e conseguiu me empurrar fazendo com que colide-se com um dos poucos pilares que ainda estava em pé, derrubando-o. Mas consegui levantar e logo mais um colidir dos metais. Ambos éramos muito rápidos, rivais perfeitos.

- Dark Wind! – Repetiu ele, se aproximando, ao que apenas consegui defender com minha própria espada, correndo o risco de que ela se quebrasse. Houve uma explosão e logo poeira e fumaça voaram para todos os cantos. Parry saiu de um lado, e eu de outro.

- Você é forte. – Já estava um tanto ofegante.

- Hmm. – Ele murmurava, me analisando. – Me diga. Depois de tudo que eu fiz para você e seus amigos, tem raiva de mim?

- Você não entende, não é mesmo? – Disse. – Mesmo depois de tudo que ouviu, continua limitando sentimentos em palavras?

- Seu jovem retardado. – O mais velho se sentia superior de alguma forma. – Você vai entender meu magnífico poder.

Foi então que ele desapareceu no ar de um jeito misterioso, mas logo reapareceu bem embaixo de mim, tentando uma investida inferior. Mas dei um pulo e me defendi com minha lâmina, causando mais uma colisão, ao que eu voei para trás. Fomos empurrando uns aos outros batendo as espadas.

- Você fala muito sobre sentimentos, mas realmente sabe o que se passa pelos seus amigos? – Ele parecia tentar provocar.

Nós continuamos com nossas espadas com ataques cada vez mais fortes, se fortalecendo cada vez que se tocavam. Ele se afastou um pouco e logo lançou aquela estranha onda de vento negra que cortava o ar em minha direção. Fiquei um tanto nervoso, mas logo desapareci junto com o ataque. Foi então que reapareci mais em cima e o lancei contra o próprio usuário, causando outra explosão, e ele acabou sendo empurrado.

- Mas... – Parecia abismado de certa forma. – Como fez isso?

- Eu te disse. – Continuei. – Sou o sinônimo da velocidade. Com isso, posso refletir qualquer ataque.

- Mas o meu ataque é extremamente rápido. – Permanecia assustado. – Com certeza deverá haver algum truque por trás disso tudo.

E logo continuamos a fazer explosões com cada vez mais frequência, porque depois das espadas se baterem, ele usava seu ataque e eu teimava em refletir. Logo um ataque que eu refleti pareceu ter acertado, mas ele se levantou e pulou bem alto. Nós fomos um em direção ao outro, atravessando o horizonte. Sangue escorreu pelo chão. Alguém tinha sido cortado. E esse alguém era eu. Estava com um enorme corte cruzado em meu abdômen. Acabei começando a me sentir fraco, e ele apenas sorriu.

- Está com uma cara ótima, moleque. – Ele ironizava.

- Não vou ser derrotado! – Eu gritei, apoiando-me em minha espada em pé. – Eu tenho amigos para proteger!

Foi aí que ele olhou para o lado, e deu um leve sorriso. Apontou sua espada na direção em que Riley e Guster estavam desmaiados, e logo uma estranha concentração de energia avermelhada começou a se reunir na ponta da lâmina.

- Dark Typhoon! – Gritou, e um enorme tufão roxo apareceu, voando diretamente na direção deles, e eu apenas consegui correr para lá e desviar com minha espada antes que o pior pudesse acontecer. Mas esse ataque era mais forte. Menos rápido, mas mais forte. Enfim, tive de dar tudo de mim para poder pará-lo.

- Sim... – Ele parecia feliz. – Essa determinação que vi em seus olhos naquele segundo. É com isso que quero lutar.

- Ah, só quero terminar isso rápido. – Eu disse, e tentando avançar, nos chocamos de novo e tivemos de recuar bastante.

Continuávamos cada vez mais ferozes, colocando nossas almas nas espadas em que estavam naquele duelo. Muitos e muitos choques, e eu continuava sem conseguir acertá-lo, por mais que ele já tivesse acertado algumas boas vezes em mim. Meu sangue escorria ainda mais com meus movimentos velozes, mas eu simplesmente ignorava a dor. Estava um tanto distraído, quando fui acertado em cheio e voei através do céu, caindo do outro lado do campo.

Ele tentou atravessar sua espada em meu corpo ainda caído, mas eu defendi com minha espada estendida, e ele estava pasmo com minha insistência.

- Por que é que você não morre de vez, verme? – Já parecia um tanto irritado. Levantei-me e nós continuamos lutando através de nossas armas.

- Eu tenho uma razão para lutar. – E empunhei minha espada novamente. Ele logo concentrou sua energia na ponta da lâmina novamente, e um Dark Typhoon foi lançado em minha direção, mas eu consegui refletir e atingir o outro, que saiu novamente sem um único arranhão.

- Finalmente entendi. – Ele sorriu. Mas não era normal, era sarcástico. – Entendi seu poder idiota. Você consegue desacelerar o ataque que mando, e assim “refleti-lo”. E também é por isso que ainda está de pé, tem refletido meus ataques físicos. Não só rápido, como resistente. Uma combinação perigosa. Então aqui vamos nós!

Não muito longe dali, Apolo e Poseidon conversavam.

- Poseidon, não iremos ajudar Arcanon? – Perguntou o outro. Ambos pareciam extremamente tensos com o poder do mestre das trevas.

- Tenho certeza de que iremos acabar sendo derrotados, Apolo. – Poseidon não tirava os olhos da batalha.

- E não é isso que nós, os heróis olimpianos, devemos fazer? – O segundo tentava convencê-lo. – Lutar com honra, nem que seja em uma derrota gloriosa.

- Você deve estar certo. – O deus dos mares respondeu. Nisso, continuou a observar o confronto que estava por se concluir.

Nós dois continuávamos batendo nossas espadas um contra o outro, mas algo estava errado e eu realmente não conseguia feri-lo não importava o que ou como fizesse. Ele logo lançou outro Dark Wind e eu consegui refletir, mas minhas feridas já começavam a arder. Era uma dor insuportável, como se a lâmina de rubi possuísse algum veneno corrosivo. Acabei caindo para trás, e o trapaceiro logo apareceu ao meu lado.

- Está vendo só? – Ele parecia muito satisfeito. – Desde o começo, não havia chance para você.

E eu continuava ali, imóvel. Ele levantou a arma, e quando ia me cortar no meio, percebeu que dois vultos estavam bem atrás dele. Eram Apolo e Poseidon, armando uma emboscada.

- Suas pragas malditas, morram logo. Dark Typhoon! – Gritou ele, lançando seu poderoso ataque de uma distância mínima, fazendo com que os dois voassem desacordados. – E como eu dizia...!

Ele parou, porque percebeu que eu já não estava mais ali. Tinha fugido usando a minha velocidade, mas era apenas um recuo com alguns metros de distância.

- Maldito. – Ele murmurava. – Vai sentir o meu poder agora. Dark Emperor!

Nesse momento, ele ergueu sua espada na direção dos céus, e algo começou a se formar. Não era uma energia, como Dark Wind ou Dark Typhoon, era algo sólido, matéria. Crescia e crescia, sem parar, ia cada vez mais tomando forma, mesmo sendo completamente irregular. Até que se estabilizou em um momento. Era mais sólido. Era uma pirâmide gigantesca cheia de marcas e escrituras, bem na ponta da estrutura de metal.

- Morra! – Gritou, lançando aquela enorme coisa em minha direção, que destruía tudo que aparecia em seu caminho. Ela logo chegaria até mim, e eu estava tão fraco que não poderia fazer nada. Na verdade, ainda havia algo, mas era arriscado.

- Vamos lá! – Eu disse, bem no momento em que a pirâmide me atingiu, formando um rastro de destruição no caminho.

- Finalmente. – Ele estava feliz. Mas ficou incrédulo ao me ver na exata posição em que estava antes de ser atingido. – Mas... Mas como?!

- Eu usei minha velocidade. – Respondi muito ofegante, pois aquele poder me deixava demasiadamente exausto.

- Não me diga que... Você atravessou a matéria? – Estava realmente sem acreditar. Não podia imaginar aquilo acontecendo, ainda mais vindo de alguém ensanguentado e em um estado deplorável.

- Quantas vezes vou ter de repetir? – Continuava respirando depressa. – Eu sou o sinônimo da velocidade.

- Seu lixo, vai morrer agora! – Gritou o homem levantando sua espada, mas assim em que ia me despedaçar, novamente algo o interrompeu. Eram duas espadas que impediam que a dele continuasse.

- Sabe qual é a melhor parte de quando o Arc luta? – Perguntou Riley, que junto de Guster, estava completamente curado e segurava o inimigo. – Com sua resistência, nós garantimos um bom tempo para nos restaurar.

E com isso os dois lançaram Parry para longe, mas esse continuou de pé, sem ferimentos. Ele olhava furioso para o nosso trio, e com seu olhar cortante parecia querer nos matar.

- Dark Typhoon! – Ele gritou afinal, lançando outro daqueles furacões negros que vinha forte em nossa direção. Guster se acomodou e ficou analisando o ataque.

- Arc, em 2... 1... Agora! – Gritou ele, ao que nós todos desaparecemos.

- O que foi isso? – Ele esbravejava cheio de fúria. – Vão ficar fugindo agora?

Mas logo eu apareci pelas suas costas, o surpreendendo.

- Seu idiota! – Ele já começava a virar sua espada quando Guster apareceu na direção em que ele olhava antes. Parecia que não havia escapatória, ele seria cortado em pedaços. – Não pensem que não existe maneira de fugir!

Ele então encostou sua espada no chão e deu um salto, ficando no alto ao que o ataque de dois dos três mosqueteiros falhava, mas com essa brecha, Riley apareceu por cima e conseguiu fazer um corte frontal em um momento de desatenção. O homem havia sofrido um ataque envolvendo os talentos dos três, e caiu no chão. Nós fomos um pouco para trás, esperando sua reação. Ele se levantou com a mão bem em cima do corte.

- O quê é isso? – Ele tinha sangue escorrendo, e uma boa parte em sua mão, pingando. – Eu nunca fui ferido, em toda a minha vida.

- Quando começa, é difícil parar. – Disse Riley animado, empunhando sua espada.

Odysseus

The Future Olimpo/ 27/12/2026 18h25min

Os dois homens continuavam intactos, sem dizer uma única palavra. Eu vi aquela coisa mais de perto. Parecia ser um baú de longe, mas na verdade era uma marca no chão. Um selo em meio a rachaduras. Observei de longe, pois as armas dos guardas pareciam um tanto fortes.

No selo havia seis pontas, cada uma com siglas diferentes. Na primeira, que havia o desenho de três pontas, como se fossem chamas e um ponto no meio, estava escrito Se. Uma linha amarela seguia para a segunda. Esta tinha três traços sem segmentos, sendo que o do meio era o mais grosso, estava escrito Ga. Dessa vez a linha era alaranjada e levava para a terceira. A dita tinha o desenho de estrela, com um coração de pedra no meio, escrito Lu. Diferentemente a linha que seguia para a próxima era roxa. A quarta tinha o desenho de alguma estrutura fina, com uma coroa lisa que circundava perfeitamente, escrito Sa. Mudando de novo, a linha azul chegava até o quinto, que era como um “X”, traçado por um corte que mais parecia água corrente, escrito Co. Um traçado esverdeado, e finalmente a última ponta. Tinha o desenho de uma âncora, presa por linhas de quatro pontos, escrito So.

Continuei observando, até que um dos guardas me puxou, pregando susto, e retirou sua máscara, revelando ser Alder, o campeão de Unova. Só que algo era diferente, ele estava muito mais velho e com uma aparência cansada. Logo o outro fez o mesmo, e revelou ser o Tenente Surge, mas este também estava da mesma forma.

- Por favor, alguém está se aproximando. – Alder parecia assustado, e apontou para uma pedra. – Embaixo daquela pedra, existe um alçapão onde alguém quer conversar com você. Fique tranquilo, pois você estará seguro.

Logo fui obedecendo, porque percebi que algo de muito diferente estava acontecendo, e eu realmente devia temer. Corri até lá, empurrei a pedra, e vi aquele velho alçapão de madeira. Levantei, e percebi que muitos barulhos aconteciam lá fora. Fechei a portinhola, e, nesse momento, tudo ficou calmo e tranquilo, sem um único som que incomodasse.

Fui andando, descendo as escadas, e cheguei a um corredor miúdo. Passei até que tranquilamente, mas o lugar era de aspecto mais sombrio. Quando finalmente cheguei ao final, me deparei com um pequeno quarto, onde havia apenas aquele homem que me esperava sentado em seu trono. Não via parte de seu rosto, pois estava nas sombras.

- Então você veio Odysseus. – Falou ele, com um sorriso que tentava ser reconfortante, mas falhava. Principalmente porque ele era cheio de marcas e cicatrizes pelo corpo. Parecia ter sofrido muitas experiências terríveis e sobrevivido a várias batalhas. Nesse momento, uma grande explosão aconteceu lá fora.

- Fique tranquilo, este quarto na verdade é como se não existisse. – Falou o homem. – Nada pode nos atingir. Além disso, Afrodite e o idiota do Teseus já devem estar chegando para nos dar apoio.

- E você, quem é? – Perguntei.

- Como quem eu sou? – Ele se levantou, e pude ver seu rosto claramente. – Eu sou o Tyson do ano 2026.

Muito bem pessoal, estou de reserva novamente. Era pra eu postar o cap amanhã, mas vai ter uma festa de Halloween e eu vou ficar o dia inteiro fora, talvez só volte de madrugada. Enfim, não pude contactar o Pika sobre isso, além de que tive de dar uma enrolada para o próximo cap, já que não pude conversar com o mesmo porque o engraçadinho não entra desde Segunda.

E para quem já está com saudades do Pika escrevendo, ele já está cotado para os dois próximos caps. Espero que aproveitem a leitura!

Capítulo 32: A missão de Ice! Parte 2: “Death Line, o que separa a vida!”

Odysseus

The Future Olimpo/ 27/12/2026 18h29min

- Você só pode estar brincando. – Permanecia realmente chocado. Tinha sido mandado 15 anos no futuro? E aquele homem, Tyson, não parecia nada com o moleque que havia conhecido.

- Vejo que está achando tudo meio esquisito. – Ele olhava um pouco pensativo para suas próprias cicatrizes. – Mas de qualquer forma, sua vinda ao futuro não foi por acaso.

E continuei quieto, pensando. 15 anos? Na situação de guerra em que nós nos encontrávamos, isso era tempo suficiente para grandes feitos. Precisava saber um pouco mais, e perguntei para Tyson. Ele levou as mãos à cabeça, riu um pouco e se sentou.

- Bem, Aphrodite e Teseu se casaram não faz muitos anos. Além disso, eu e Atena nos mantivemos em uma relação... Bem... – Ele tinha ficado um pouco envergonhado, corado. Coçou a cabeça por alguns segundos e ficou sério, continuando. – Mas também não foram apenas coisas boas. Ares...

- Seu pai? – Interrompi. O guerreiro levantou seus olhos e me fitou rapidamente. Tinha ficado ainda mais sério, mas não em um tom triste.

- Sim, meu pai. – Ele falou. – Foi assassinado.

- E quem faria algo assim? – Perguntei assustado.

- Foi... – Ele dizia, até que foi interrompido por uma grande explosão seguida de um terremoto que nos fez cair no chão e então duas figuras de sexos diferentes entraram na sala. A bela mulher de cabelos soltos aos ventos estava apoiada em um homem de cara amarrada. Ambos usavam alianças parecidas, o que indicava que eram casados. – Teseu? Aphrodite? O que aconteceu? Onde estão Alder e Surge?

- Estão lutando ainda. – Respondeu a líder de ginásio prontamente.

- Isso não é o mais importante. – Reclamou Teseu. – O selo de seis pontas foi quebrado. Os Dark Angels estão soltos.

Tyson

Yorkshire City/ 21h20min/ 22/08/11 (Atual 1ª pessoa)

- Seu idiota, saia logo daí. – Gritou Ice. – Eu sei que é você, Tyson.

Eu me levantei bem devagar. O outro rapaz estava bem ali, disposto a travar uma batalha, e tenho certeza de que não iria ser bonzinho. Ele me olhava feroz, e fora dos holofotes podia perceber seu olhar violento mais claramente.

- Você ouviu tudo, não foi? – Perguntou.

- Sim. – Respondi, tentando ser firme, por mais que ficasse um pouco trêmulo.

- Eu não queria que as coisas fossem assim. – Discursou. – Mas parece que foi o destino. Será um prazer destruir você com as minhas próprias mãos, garoto da profecia.

- Saiba que eu não serei derrotado! – Gritei para o astro dos palcos, mas continuava em meu falso senso de determinação. Ele pegou sua pokébola e soltou o Frosslass que tinha usado na outra batalha.

- Frosslass, querida, usaremos todo o nosso poder dessa vez. – Afirmou até que bem tranquilo, fazendo um cafuné na cabeça do fantasma gélido. Olhou novamente para mim, esperando que eu fizesse algo o mais do que somente ficar ali, parado e impotente, assim como fiquei. Será que poderia derrotar aquele Mestre das Trevas?

Peguei minha pokébola. Prometi para meus pokémons que nunca mais iria colocá-los dentro das cápsulas, mas dessa vez não tinha escolha. Precisavam descansar muito bem para essa provável batalha que acabou por acontecer. Liberei Mew no meio das pedras que sobravam na ruína.

- Eu vou garantir que essa será nossa batalha final. – Ele falou. Logo tirou algo do bolso, uma espécie de cartão, e a jogou no meio do campo. – Isso é a Death Line. Nós estamos ligados vitalmente aos nossos pokémons, e quanto mais eles perdem, mais nós morremos. Esta será uma batalha de três contra três, e aquele que perder seus pokémons primeiro, nem preciso explicar.

Ele então tocou no seu peito, de onde uma linha roxa saiu e se conectou com Frosslass. De repente, uma linha da mesma cor saiu de meu peito e foi até Mew. Olhei para ele como um aviso de confiança, mas meu parceiro apenas se focou em observar seu inimigo.

- Pode começar. – Ice não parecia nada nervoso. Estava calmo e confiante em seu orgulho como sempre. Colocou as mãos nos bolsos da calça e me observou com um olhar de desprezo. Aquele olhar que eu tanto detestava.

- Mew, use o Psychic! – Gritei, e ele fez assim como pedi, mas o ataque não chegou a tempo, e Frosslass começou a esfriar a temperatura ambiente.

- Isso mesmo. – O treinador de gelo estava contente. – Use Blizzard.

E assim ele obedeceu, fazendo uma enorme tempestade de neve nos acertar em cheio, já que eu sofria certa parte do dano tomado por Mew. Como eu poderia batalhar de verdade desse jeito? Fui interrompido quando meu parceiro perguntou o que deveria fazer. Então percebi que teríamos verdadeiros problemas caso não fizesse algo. Olhei novamente para o Pokémon psíquico e gritei:

- Confusion!

- Certo. – Falou, e começou a usar seus poderes mentais para atacar. Contudo, a bruxa branca parecia tentar usar seus poderes fantasmas para evitar o ataque. Era como se uma batalha paranormal estivesse acontecendo sem que nós pudéssemos enxergar.

- Frosslass, use Shadow Ball! – Gritou o outro, apontando na direção do meu Pokémon. A sua obedeceu e começou a reunir uma energia negra em volta de seu corpo, ao que acabou em formato de esfera se formou e esta foi lançada em Mew, que rodopiou, mas não caiu no chão.

Ele continuava sério, e por alguma estranha razão não parava de observar nossos inimigos. Ice continuava tentando usar alguns ataques no psíquico, mas o resistente lutador apenas segurava os danos sem nem se mover.

- Vejo que treinou seu Pokémon um tanto. – Falou o outro, por mais que seu Pokémon ainda não tivesse tomado nenhum dano. Logo ele começou a movimentar seus braços de forma meticulosa, até que parou e deu uma forte risada maléfica. – Você entenderá o poder de um Mestre das Trevas. Frosslass, Freezing Storm!

Logo a temperatura caiu rapidamente e uma grande quantidade de neve começou a cair, fazendo um verdadeiro vendaval de gelo, o qual parecia afiado, e acertava Mew em cheio. Este continuava parado aguentando os danos, e cheguei à conclusão de que algo estava errado.

- Muito bem. – Meu adversário já estava mais sério e inquieto. Parecia estar bem irritado com a ideia de que o lendário não caía mesmo com o ataque mais forte de sua parceira.

- Tyson. – Parecia que algo me chamava. Por um momento pensei que era alguma impressão minha, mas vi que na verdade era Mew que tentava conversar comigo. Olhei diretamente para a criaturinha rosa, e ele continuou. – Tenho um novo ataque, e quero que você veja.

Peguei minha pokédex e percebi que era verdade. Além dos ataques que já tinha, havia um novo por ali. Tomei minha decisão: Era hora de usá-lo.

- Mew, use o Moonbolt! – Eu gritei ainda mais alto do que as outras vezes, ao que meu Pokémon uniu uma energia branca perto de seu corpo e a lançou na forma de um enorme raio que era disparado, destruindo tudo que encontrava no caminho, e até derrotando Frosslass.

Ice caiu no chão. Parecia que aquele tinha sido um ataque um tanto forte, e sua queridinha tinha sido derrotada, fazendo com que ele despejasse algumas gotas de sangue de sangue de sua boca. A Death Line realmente funcionava, e a linha que o prendia a Frosslass simplesmente explodiu em vários pedaços.

- Você não vai muito longe com isso! – Gritou, se mantendo equilibrado, ao que pegou outra pokébola e a lançou. – Vamos, Glalie! Use Ice Beam!

- Mew, Moonbolt! – Falei, mas ele apenas me olhou com o canto do olho.

- Ainda preciso me recuperar, Tyson. – Explicou. – Além disso, Moonbolt só funciona quando eu tomo certo dano, o que vai ser mais difícil por enquanto.

Ele apenas esperou enquanto o ataque o acertou, sem que pudesse fazer nada, por mais que não tivesse acabado congelado. Logo se livrou dos pequenos cacos de gelo que haviam restado, e já parecia melhor.

- Glalie, Headbutt! – Gritou o adversário, ao que seu Pokémon avançou rapidamente, e percebi que aquele seria um dano muito grande. Aquele bicho de gelo era maior e mais rápido que os outros de sua espécie. Apressei-me e logo já falava com meu pequeno companheiro mais uma vez.

- Use o Confusion assim que ele chegar perto. – Comandei ao que, quando o outro chegava a poucos centímetros, o paralisou deixando-o tonto com o Confusion. Ele parecia meio doido e um tanto abestado, quando eu pensei em mais movimentos. – Agora o Headbutt!

E assim ele fez ao que acertou Glalie com tudo, este apenas cambaleou para trás, caindo no chão. Ice parecia sofrer ainda mais com os danos que eram tomados. Ele foi até seu Pokémon para ver se ele ainda estava bem, e logo os dois já se levantavam normalmente.

- Continue com o Avalanche! – Gritou Ice um tanto cansado, devido aos danos causados pelo Death Line. Seu Pokémon então começou a criar várias pedras de gelo enormes, que iam seguindo a vítima como uma onda gigantesca que logo tomava todo o local, destruindo ainda mais as pobres ruínas.

- Mew? Você está bem? – Minha linha seguia para o meio daquela montanha de neve, e não sabia o estado de meu parceiro. Logo quando comecei a cavar, vi que ele saiu após ser acertado por Glalie novamente com um Headbutt. Mas mesmo assim meu Pokémon se manteve em pé, e me assustei um tanto com o seu poder. – Acho que já é a hora de novo. Use o Moonbolt!

E novamente o mesmo aconteceu, ao que o ataque deixou um enorme rastro em meio à neve até Ice, onde o corpo de Glalie acabou sendo deixado. O outro garoto caiu no chão de tanta dor que estava sentindo. Mas mesmo assim, ele ficou perplexo ao ver que seu Pokémon se levantou mesmo com todo o dano que tinha sofrido. Por alguma razão, parecia que seus monstrinhos eram um tanto persistentes e não iriam abandoná-lo tão cedo.

- Glalie? – Seu treinador levantou a cabeça para vê-lo. Agora não só sua boca, como seu nariz também sangrava um tanto. De alguma forma, parecia que seu olhar frio e monstruoso de Mestre das Trevas ia embora quando via seus “amigos” lutando para ajuda-lo não importasse o que fizesse. – Por favor, não.

- Gyaaah! – O gelado fazia o som normal de sua espécie, ao que começou a formar uma forte quantidade de energia branca em sua boca e lançou um raio congelante na direção de Mew, que apenas desviou do Ice Beam e logo avançou derrotando-o com seu próprio Headbutt. Mais uma vez a linha que ligava Ice a um de seus pokémons explodiu, e ele retornou-o. Finalmente comecei a pensar que poderia vencer, pois ainda tinha o direito de usar mais dois na batalha, enquanto meu rival estava no último.

Meus pensamentos foram interrompidos quando o mesmo se levantou, ainda sangrando bastante, e pegou sua última pokébola de dentro do bolso. Parecia mais sério do que nunca, e não ia mais brincar como fazia nas batalhas do campeonato.

- Você vai entender a única razão de eu ter sido escolhido como Mestre das Trevas. – Anunciou, jogando sua pokébola para o alto. Por alguma razão, eu caí no chão assim que aquela esfera abriu, pois era como se a temperatura tinha sido zerada em apenas um segundo. Virei meus olhos um pouco para cima, e percebi que a criatura liberada era uma bela e imponente ave azul. Um Articuno.

- Você... Só pode estar brincando. – Falei.

- Não pense que isso vai ser como a sua luta contra Zapdos. – Ele exclamou. – Pois eu mesmo o derrotei usando este Pokémon.

Riley

Olimpo Door/ 22/08/2011 21h20min

Nós continuávamos nossa intensa batalha exatamente do jeito em que ela estava antes, com muitos confrontos de nossas espadas sendo paradas umas pelas outras. Eu me aproximei de Parry e passei minha lâmina cruzando seu corpo, mas não havia nenhum dano, como se sua pele fosse de ferro. Ele tentou fazer o mesmo, mas quando defendi com minha espada, uma grande explosão aconteceu e nós dois voamos para trás. Logo Guster começou a bater sua estrutura de ferro contra ele tentando fazer o mesmo.

Arc já estava um pouco mais cansado, e seus movimentos estavam realmente muito mais lentos do que antes. Mas mesmo assim continuava com seu espírito de guerreiro, e lutava bravamente contra o Mestre das Trevas.

- Argh! – Guster gritou quando Parry acertou um belo corte descendo pelo seu ombro, ao que certa quantidade de sangue escorreu e ele teve de pular para trás. Arc logo tomou a posição aparecendo por cima para tentar acertar o homem, ao que uma explosão de poeira aconteceu e eu só pude ver o mosqueteiro voando para trás.

- Ele conseguiu? – Parecia que eu perguntava para o nada, querendo que alguém me desse uma resposta positiva. Mas logo minha felicidade foi frustrada quando vi que Parry continuava de pé, com aquela única ferida que havíamos feito mais cedo.

- Quando vocês vão parar com isso? – Perguntou, rodando sua espada em um movimento anti-horário.

- Muito bem então. – Guster estava determinado. – Você vai se arrepender de ter pedido por isso! Vulcanic Spirit!

Ao mesmo tempo em que o mosqueteiro gritou, um dragão alaranjado de fogo saiu de sua espada, ao que foi até a direção do inimigo, que apenas desviou tranquilamente, mas foi pego de surpresa ao ver que o pequeno dragão aumentava cada vez mais e ficava perseguindo-o. Tentou defender com sua espada, mas isso só tornou a enorme explosão menos devastadora.

- Você vai ver agora. Flaming Combo! – O espadachim continuou, atirando-se para baixo do Mestre das Trevas, ao que, com um chute, fez com que o mesmo acabasse sendo lançado para cima, a metros do chão. Meu amigo logo apareceu por trás dele com sua espada ardendo em chamas, ao que com uma rotação começou a fazer um enorme furacão flamejante que ia das nuvens até o chão, com o vilão bem no epicentro dele. Encerrou tudo com um corte transversal, ao que acertou em cheio, e os dois caíram no chão com uma distância bem grande.

- Minha vez! – Gritou Arc empunhando sua espada. – Wind Fissure!

Logo que o mosqueteiro fez um corte de baixo para cima, este acabou criando uma enorme onda transparente que fazia uma marca de corte em toda a entrada da Olimpo, e Parry estava sendo atacado por essa barreira gigante. Quando tudo se acalmou, apenas conseguimos ver que o homem ainda se levantava apoiado nos joelhos, mas também percebi que era minha vez de fazer algo.

- Water Oasis! – Este era o nome de meu ataque. Minha espada se tornou água pura, e formou um enorme círculo em volta daquele cara, sem que fosse possível ver o que acontecia lá dentro. Entrei no círculo que não parava de rodar e finalmente pude atacar de verdade.

Parry estava bem no meio de toda aquela água que não parava de se movimentar em uma única direção rotatória. Ele olhava para os lados daquela esfera brilhante, esperando encontrar uma maneira de fugir, mas era impossível. Logo apareci ao seu lado, e ele me fez um enorme corte.

- Hehe, não tem como sobreviver a isso. – Ele já contava vitória, quando comecei a cair e me desfiz completamente em água, o deixando ainda mais irritado. – Como?

- Eu posso controlar tudo aqui. – Disse reaparecendo ao seu lado, mas fui cortado por ele e me refiz novamente. – Você não tem chance.

O homem teimoso continuou repetindo este processo por três vezes, até que parecia ter cansado desse jogo sem fim. Levantei minha espada e já comecei a me preparar.

- Minha vez. – Anunciei, ao que com cada movimento que fazia, a água contida naquele cubículo fazia o mesmo, distorcendo completamente o nosso local de combate. Quando finalmente ia conseguir cortá-lo, pegou sua espada e a enfiou no chão, liberando uma enorme quantidade de energia negra, ao que tudo explodiu e meu ataque foi destruído. Saí voando para trás, bem perto de cair no chão, e pude ver meus dois parceiros ansiosos para que eu tivesse vencido. Tive de decepcioná-los quando ele reapareceu fazendo movimentos ainda mais rápidos com a espada, e eu conseguia defender apenas os mais ofensivos.

Acabei recuando para perto dos outros dois mosqueteiros, enquanto o mais velho ainda se posicionava reto do outro lado.

- Eu irei mata-los! Juro que irei... Matá-los... – Parry dizia, até que se perdeu quando um urso de pelúcia apareceu em sua frente, e grudou em sua mão. – Que porcaria é essa?

Ele então começou a tentar fazer o brinquedo se soltar, mas era quase impossível. Logo mais e mais daqueles ursinhos começaram a aparecer, e todos se grudavam muito facilmente, sem permitir qualquer tipo de movimento. Logo se levantou e começou a fazer alguns se soltarem, mas mais e mais daqueles bichos se juntavam.

- Isso é alguma técnica de vocês? – Ele olhava em nossa direção, mas eu sabia que nenhum de nós tinha técnicas que envolviam brinquedos.

- Gravity Rise. – Anunciou alguém, ao que Parry foi puxado para o chão pelos ursinhos que o prendiam. Estava completamente prensado e imóvel. – Que sorte, Lô. Chegamos a tempo.

- Melissa, por favor, não me chame assim. – Reclamou Carlos, brigando com sua irmã.

A garota vestia um vestidinho vermelho com bordados em rosa, sapatilhas combinando e longas meias brancas. Tinha seus cabelos cacheados divididos em duas partes laterais, presas por elásticos de cabelo. O garoto, por sua vez, usava uma camisa preta com um colete roxo por cima, tênis gastos sob uma calça jeans bem usada com dois bolsos para baralhos anexados a parte de trás. Seu cabelo continuava exatamente como era antes.

- Que nostálgico. – Ela dizia rindo. – Fazia um bom tempo que não nos metíamos com a Olimpo. Acho que desde a batalha com Tyson, certo?

- Sim, mas dessa vez estamos em um lado diferente. – Continuou Carlos. – Temos que ajuda-lo. E esse Mestre das Trevas parece ser um tanto forte.

- Não me subestimem, pirralhos! – Gritou Parry, se levantando e destruindo os bichinhos que o prendiam.

- Oh, ele é mau, Lô. – Melissa repetia o nome que irritava seu irmão.

- Pare de me chamar assim. Firing Cards! – Gritou ele, pegando três cartas em cada mão de seus bolsos de trás, que logo se acenderam quando ele encostou-se a elas, e lançou-as em Parry, criando várias explosões. Mas o homem, assim como antes, conseguiu se salvar.

- Seus lixos, não pensem que isso irá me deter. – O mais velho continuava muito furioso, tentando acertar Melissa com sua espada de qualquer forma, mas a garota conseguia se desviar de forma muito elegante. Carlos apareceu por cima com mais uma carta, e a acertou no inimigo, que explodiu e foi para trás. Parece que ambos haviam treinado bastante depois de terem sido derrotados pelo garoto da profecia.

A dupla recuou um pouco, assim como o outro, e eles ficaram se encarando por um tempo, até que o garoto tentou lançar mais algumas cartas, as quais o homem apenas desviava.

- Toma essa! – Gritou Melissa, comandando alguns de seus bichinhos lançando-os em Parry, ao que eles se grudaram e ele novamente não conseguia se soltar. Ela sorriu e continuou. – Gravity Rise!

O mesmo de antes aconteceu, e o Mestre as Trevas acabou sendo puxado para o solo, sem conseguir se soltar. Carlos novamente lançou algumas cartas explosivas, mas Parry conseguiu destruí-las e se soltar.

- Muito bem. – Falou o menino das cartas. Ele pegou algumas cartas de colorações diferentes e se preparou para lança-las. – Frozen Cards!

Antes mesmo de elas acertarem o alvo, transformaram-se em uma espécie de líquido congelante, que se transformava em gelo no meio do ar, fazendo com que algumas partes do corpo do homem ficassem como o mesmo.

- Vocês todos tem ótimos poderes. – Ele parecia realmente atordoado com seu corpo se resfriando velozmente. Levantou seu rosto para o céu e observou as estrelas. Logo depois olhou diretamente para Carlos. – Mas é só isso?

De repente, algum tipo de poder ameaçador começou a nos afetar de algum modo. Uma horda de energia negra se formou em volta do homem, e ele começou a dar uma risada realmente maléfica. Levantou a sua espada, e com um corte no ar fez com que uma gigantesca onda de trevas fosse lançada diretamente em Carlos, que urrou de dor e voou para trás.

Sua irmã correu até onde estava, pensando que algo de ruim houvesse acontecido, mas se aliviou ao constatar que ele ainda estava vivo, mas desacordado. Espantou-se quando foi tentar olhar na direção do inimigo e viu que o mesmo avançava muito rápido em sua direção. Quando pensou que ele iria acertar, percebeu que Guster estava segurando-o.

- Você me salvou? – Ela parecia um tanto surpresa, e seu coração batia mais forte. Ninguém nunca tinha arriscado sua vida por ela.

- Fuja de uma vez. – Sussurrou o mosqueteiro. Melissa começou a se movimentar e pegar o corpo de seu irmão, mas percebia que seu salvador estava sendo derrotado. Uma grande explosão aconteceu, e apenas a garota conseguiu sair ainda acordada, levando o corpo dos outros dois.

- Seu idiota! – Ela gritou. Logo começou a comandar algumas dezenas de ursos que se amontoaram no outro, forçando a sua queda mesmo sem o Gravity Rise. Pegou uma das cartas de seu irmão e a lançou, congelando tudo ao redor daquele homem e seus próprios ursos. Sentiu-se mais aliviada e sentou em uma pedra que estava por perto.

- Desgraçados! – Esbravejou ele, explodindo sua prisão gelada em vários pedaços, ao que tomou um olhar furioso para a menina, e lançou um enorme ataque que era na verdade uma onda sônica negra, que explodiu mesmo com Arc tentando protege-los. Suas feridas da batalha mais cedo já estavam bem mais profundas e ardentes. Ele apenas caiu no chão junto dos outros.

- Parece que só sobrei eu, certo? – Perguntei. Tinha me mantido a distância, ainda observando aquele misterioso cara. Eu ia ter de enfrentar uma verdadeira máquina de batalha. Avancei rapidamente e fiz várias investidas que meu adversário apenas defendeu, e logo me lançou voando com uma única espadada.

- O que foi? – Ele fazia uma cara de verdadeira dúvida, até que se tornou um sorriso mau. – Isso é tudo que podem fazer?

- Vou repetir o que você mesmo nos disse. – Falei. – Não me subestime!

Nós fomos um contra o outro, fazendo várias e várias vezes as mesmas batidas de espada contra espada. Quando percebi que ele vinha mais uma vez mais forte, lancei uma pedra que impediu sua arma, ao que pulei e tentei cortá-lo novamente, mas tudo que aconteceu foi mais uma explosão e recuo de ambas as partes.

Lançarmo-nos um contra o outro novamente, e apenas pude ver como nossos objetos cortantes se travaram, fazendo com que nos olhássemos nos olhos. Nesse momento, tive a alusão de ver um homem até que gentil, que sofreu muito com as dores de uma perda. Mas logo nossas espadas se cruzaram para cima e continuamos a nos confrontar com elas. Ele se virou e me acertou com tudo na parte lisa da lâmina, fazendo com que eu voasse para muito longe dali. Levantei-me muito fraco, pois aquele ataque tinha deixado boas dores.

Tive de me defender rapidamente, pois ele começou a seguir meus rastros, ao que nós lutamos chocando as espadas umas contra as outras. Era algo realmente muito rápido, mas não por isso fraco, já que ambos tínhamos uma mão muito pesada.

- Morra! – Gritou, dando um pulo para o alto, ao que uma grande quantidade de energia negra se juntou em sua lâmina, e ele desceu para me acertar com tudo. – Dark Explosion!

Uma explosão gigantesca e principalmente mortal aconteceu, mas eu pude me salvar nos últimos momentos e andar um pouco para trás. Aproveitei esse momento e me adentrei na fumaça causada pelo ataque, tentando fazer um avanço inferior, ao que pude perceber que tinha acertado em cheio sua ferida de mais cedo. Aquele adulto começou a realmente se contorcer de tanta dor que estava sofrendo, mas nem por isso foi ao chão. Ele apenas deixou seu olhar ainda mais furioso e lançou uma daquelas ondas sônicas negras em minha direção, o que causou uma explosão e eu fui ainda mais para trás.

Ainda tentando me situar, percebi que aquele maldito já estava bem na minha frente, com energia negra transbordando de sua lâmina, o que causou uma explosão ainda maior. Acabei ficando de joelhos, mas bem longe dele. Nós nos olhávamos com espírito de guerreiros.

- Você irá... – Ele dizia, até ser interrompido por algo que se aproximava. Uma enorme esfera de fogo, que o acertou em cheio e fez uma grande explosão. Logo depois dois gigantescos Gyarados feitos de água apareceram e também o feriram sem erro. Mas mesmo assim o homem se levantou, e estava mais furioso do que nunca. – Que tipo de lixo é esse? Você vai ver um de meus ataques mais poderosos. Shadow Cannon!

Nisso, uma quantidade ainda inédita de energia negra se formou como se fosse uma verdadeira fogueira gigante e obscura apenas em sua lâmina. Ele a virou em minha direção e um poderoso raio de cor roxa foi disparado, destruindo tudo no caminho, e eu apenas fechei os olhos esperando minha morte.

Mas ela não veio. Abri-os lentamente, e pude ver dois vultos na frente de um escudo, que refletia toda aquela energia que vinha em minha direção.

- Já faz um bom tempo que não usamos o Aurora Shield, certo? – Perguntou Apolo.

- Sim. – Respondeu Poseidon, e este apenas olhou diretamente para Parry. – Não pense que essa é a única técnica combinada que nós temos. Sol e mar. Fogo e água. E essa foi apenas a defesa. Espere pelo ataque.

- Seus vermes. – O Mestre das Trevas estava começando a ficar avermelhado com toda a ira que sentia. – Como esses idiotas podem lutar tanto?

Continua...

– Parece que Ice irá sofrer nas mãos de Tyson assim como Parry com Apolo e Poseidon. Mas nada disso sem boas batalhas entre nossos heróis e os Mestres das Trevas. De qualquer forma, eu terei de voltar no tempo para evitar que algo de ruim aconteça com eles. – falou Odysseus. – Toda ajuda será necessária contra os inimigos que enfrentaremos agora.

Capítulo 33: Hope, o Anjo Caído