As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.
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Pokémon Mythology :: Fan Area :: Fanfics :: Fanfics Pokémon
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Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.
Rush! o/
Puta capítulo longo , hein hauehaha Diferente do capítulo anterior, esse foi bem menos filler, com coisas interessantes acontecendo, como os Starters Holders reunidos. O sentimento foi tipo aquele episódio que todos os Power Rangers vermelhos se encontraram.
Eu ri demais daquele cara zoando o Frank, apesar de achar mt maldade xD
Esse Lucas Darkblue é um puta babaca, é o tipo de tsundere que eu não gosto. Eu gosto bastante da Karine, apesar de ela ser o tipo de pessoa que eu evito na vida real xD
Sobre a narração, está ótima, como sempre. Ri bastante da parte do Faroeste Caboclo, esse tipo de cena onde o narrador se zoa acho muito engraçada.
Espero por mais tretas entre o Kyle e o Seth, tava com saudades dele inclusive. Pra mim o Seth é uma mistura perfeita entre o Greg e o Ralph da Ryuzaki Adventures.
Espero pelo próximo capítulo!
Puta capítulo longo , hein hauehaha Diferente do capítulo anterior, esse foi bem menos filler, com coisas interessantes acontecendo, como os Starters Holders reunidos. O sentimento foi tipo aquele episódio que todos os Power Rangers vermelhos se encontraram.
Eu ri demais daquele cara zoando o Frank, apesar de achar mt maldade xD
Esse Lucas Darkblue é um puta babaca, é o tipo de tsundere que eu não gosto. Eu gosto bastante da Karine, apesar de ela ser o tipo de pessoa que eu evito na vida real xD
Sobre a narração, está ótima, como sempre. Ri bastante da parte do Faroeste Caboclo, esse tipo de cena onde o narrador se zoa acho muito engraçada.
Espero por mais tretas entre o Kyle e o Seth, tava com saudades dele inclusive. Pra mim o Seth é uma mistura perfeita entre o Greg e o Ralph da Ryuzaki Adventures.
Espero pelo próximo capítulo!
Tsurugi- Membro
- Idade : 25
Alerta :
Data de inscrição : 26/03/2012
Frase pessoal : Nuzleaf Rocks
Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.
Rush o/ Olha quem apareceu
Enfim cara, eu estou te devendo um comentário desde o final de maio/começo de junho, que foi quando eu voltei ao fórum e me surpreendi ao ver que sua fic ainda estava ativa. Vale comentar também que sua fic foi o que me deu coragem de começar a minha, que já estava sendo planejada desde o ano passado (inclusive, eu pensei em colocar na minha o subtítulo "As crônicas de um Gyarados Voador", como você tinha sugerido no início, mas eu pensei que seria demasiadamente complicado duas fanfics de autores diferentes se passando no mesmo universo, mesmo eu achando que um crossover entre os nossos personagens seria incível -qq)
Vamos ao que interessa, a sua fanfic. Sério, eu me lembro da época que ela foi criada, lá pra 2013, e logo na descrição estava escrito clichê. Na época, eu tinha achado muito ousado, já que fanfics clichês geralmente eram apedrejadas por outros membros, mas você e o Murilo conseguiram dar um novo ponto de vista ao gênero, e ambas as fanfics tiveram o merecido sucesso.
Logo no início, eu não pude deixar de pensar no mangá. O Doduo comendo o Caterpie me lembrou cenas como o Charmeleon do Green cortando o Arbok do Koga, e o fato de você ter deixado as pokébolas com a parte superior transparente, sendo possível ver o pokémon que a habita, exatamente como no mangá, deixou ainda mais claro que houve inspiração (nada contra, eu amo de coração o mangá do pokémon). Outra coisa é esse papo dos merecedores dos iniciais no último capítulo, me lembrou dos Pokedex Holders do mangá.
No começo, eu achei que o novo professor Oak na verdade era o Gary, já que a fic se passava no futuro, mas na verdade esse professor está ainda mais avançado na árvore genealógica da família. Uma outra coisa que eu notei, é que, no começo, você tinha imposto um limite de, se eu não me engano, três pokémon na equipe, o que foi esquecido, já que o Kyle tem onze -q Isso até é bom, pois não limita a equipe do protagonista.
Outra coisa boa foram os coadjuvantes, sério, Brenda, apesar de ter ficado meio apagada no Volume II, teve seu devido destaque nos outros; Jason, por sua natureza misteriosa, acabou ficando bem interessante, e me deixou bastante curioso por estar sempre recluso; Alice eu achei que seria só uma guria chata e irritante, mas já no capítulo da montanha até Pewter, mostrou ser uma grande personagem, e fez com que eu começasse a shippar ela com o Kyle; Davi ainda não teve muito tempo para se destacar, mas deu pra perceber que será um dos alívios cômicos da fic, e já estou adorando ele, principalmente pelo fato de representar uma minoria. E por último, seu grande triunfo, Russel. O Hitmonchan me fez torcer o nariz nas suas primeiras aparições, mas, depois da batalha contra o Mega Pinsir, eu posso dizer que é o melhor personagem da história, talvez até o melhor da fan area.
Sério, Russel já me fez rir bastante na fanfic, como em um capítulo onde todos começam a falar os nomes um dos outros, e então ele fala o próprio, como o Burro no Shrek, ou no último capítulo, onde ele zoou o nome do Pidgey, digo, Spearow do Cristopher (sério, tu tirou esse personagem do fundo do baú, já tinha esquecido dele, e só consegui lembrar por causa do Pikachu que chamava Darwin).
E por falar em rir, sua fanfic começou com um humor não tão engraçado no começo, mas você conseguiu achar o caminho certo, não só com o Russel, mas momentos como os Mankeys tacando bosta, o Kyle ficando locão de Paras e o Slowpoke boladão me fizeram chorar de rir.
Agora falando do protagonista, que OP ein? Tipo, em Cerulean nós estamos nos contentando com o nosso recém evoluído inicial e um pokémon recém capturado para a nossa segunda insígnia, já o Kyle está com QUATRO pokémon que poderão mega evoluir no futuro (Aoki, Tatsuo, Hattori e Nemu), um FUCKING ARCANINE e um Eevee, pq um Eevee é um Eevee né, como não amá-lo?
Uma coisa que eu achei bem interessante foi que você criou uma enciclopédia para a sua fic, que é algo que eu sempre quis fazer, só me faltou a ousadia, que é o que não falta em você.
Caraca, esse comentário está tão grande que daqui a pouco ele vai se chamar Capítulo XXXVIII, é melhor eu parar. Só quero dizer que, agora que a fanfic está em dia, você vai cansar me ver após todo capítulo -q E agora que eu terminei de ler a sua, vou começar a ler algumas de outros membros também.
Até mais Rush, um abraço ^^
Enfim cara, eu estou te devendo um comentário desde o final de maio/começo de junho, que foi quando eu voltei ao fórum e me surpreendi ao ver que sua fic ainda estava ativa. Vale comentar também que sua fic foi o que me deu coragem de começar a minha, que já estava sendo planejada desde o ano passado (inclusive, eu pensei em colocar na minha o subtítulo "As crônicas de um Gyarados Voador", como você tinha sugerido no início, mas eu pensei que seria demasiadamente complicado duas fanfics de autores diferentes se passando no mesmo universo, mesmo eu achando que um crossover entre os nossos personagens seria incível -qq)
Vamos ao que interessa, a sua fanfic. Sério, eu me lembro da época que ela foi criada, lá pra 2013, e logo na descrição estava escrito clichê. Na época, eu tinha achado muito ousado, já que fanfics clichês geralmente eram apedrejadas por outros membros, mas você e o Murilo conseguiram dar um novo ponto de vista ao gênero, e ambas as fanfics tiveram o merecido sucesso.
Logo no início, eu não pude deixar de pensar no mangá. O Doduo comendo o Caterpie me lembrou cenas como o Charmeleon do Green cortando o Arbok do Koga, e o fato de você ter deixado as pokébolas com a parte superior transparente, sendo possível ver o pokémon que a habita, exatamente como no mangá, deixou ainda mais claro que houve inspiração (nada contra, eu amo de coração o mangá do pokémon). Outra coisa é esse papo dos merecedores dos iniciais no último capítulo, me lembrou dos Pokedex Holders do mangá.
No começo, eu achei que o novo professor Oak na verdade era o Gary, já que a fic se passava no futuro, mas na verdade esse professor está ainda mais avançado na árvore genealógica da família. Uma outra coisa que eu notei, é que, no começo, você tinha imposto um limite de, se eu não me engano, três pokémon na equipe, o que foi esquecido, já que o Kyle tem onze -q Isso até é bom, pois não limita a equipe do protagonista.
Outra coisa boa foram os coadjuvantes, sério, Brenda, apesar de ter ficado meio apagada no Volume II, teve seu devido destaque nos outros; Jason, por sua natureza misteriosa, acabou ficando bem interessante, e me deixou bastante curioso por estar sempre recluso; Alice eu achei que seria só uma guria chata e irritante, mas já no capítulo da montanha até Pewter, mostrou ser uma grande personagem, e fez com que eu começasse a shippar ela com o Kyle; Davi ainda não teve muito tempo para se destacar, mas deu pra perceber que será um dos alívios cômicos da fic, e já estou adorando ele, principalmente pelo fato de representar uma minoria. E por último, seu grande triunfo, Russel. O Hitmonchan me fez torcer o nariz nas suas primeiras aparições, mas, depois da batalha contra o Mega Pinsir, eu posso dizer que é o melhor personagem da história, talvez até o melhor da fan area.
Sério, Russel já me fez rir bastante na fanfic, como em um capítulo onde todos começam a falar os nomes um dos outros, e então ele fala o próprio, como o Burro no Shrek, ou no último capítulo, onde ele zoou o nome do Pidgey, digo, Spearow do Cristopher (sério, tu tirou esse personagem do fundo do baú, já tinha esquecido dele, e só consegui lembrar por causa do Pikachu que chamava Darwin).
E por falar em rir, sua fanfic começou com um humor não tão engraçado no começo, mas você conseguiu achar o caminho certo, não só com o Russel, mas momentos como os Mankeys tacando bosta, o Kyle ficando locão de Paras e o Slowpoke boladão me fizeram chorar de rir.
Agora falando do protagonista, que OP ein? Tipo, em Cerulean nós estamos nos contentando com o nosso recém evoluído inicial e um pokémon recém capturado para a nossa segunda insígnia, já o Kyle está com QUATRO pokémon que poderão mega evoluir no futuro (Aoki, Tatsuo, Hattori e Nemu), um FUCKING ARCANINE e um Eevee, pq um Eevee é um Eevee né, como não amá-lo?
Uma coisa que eu achei bem interessante foi que você criou uma enciclopédia para a sua fic, que é algo que eu sempre quis fazer, só me faltou a ousadia, que é o que não falta em você.
Caraca, esse comentário está tão grande que daqui a pouco ele vai se chamar Capítulo XXXVIII, é melhor eu parar. Só quero dizer que, agora que a fanfic está em dia, você vai cansar me ver após todo capítulo -q E agora que eu terminei de ler a sua, vou começar a ler algumas de outros membros também.
Até mais Rush, um abraço ^^
-Ice- Fanfic Mod
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Data de inscrição : 03/02/2010
Frase pessoal : </∆>
Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.
Sacanagem por esse tipo de frase na história cara. Apelar para o sentimental é golpe baixo. Chegou a descer uma lágrima lendo isso aí...Rush escreveu:- Nunca nunquinha nunca! – O menino dava ênfase. – Eu posso te pagar com um dinheiro que eu tenho guardado no meu cofrinho, mas não é muito...
Rush o/
Bem, primeiramente, peço desculpas por não ter comentado no último capítulo. Período de provas na faculdade e um pouco - tá bom, nem tão pouco assim - de Dragon Age acabaram enforcando meu tempo na última semana. Sinto muitíssimo por isso. Então, sem mais delongas, vamos ao review:
Olhando por cima primeiramente, posso dizer que adorei o capítulo. A forma com que apresentaste Cerulean e toda a atmosfera da cidade foi algo que eu curti bastante. Achei muito bacana o fato de o trânsito da cidade ser composto inteiramente por bicicletas. Na verdade, eu esperava esse fluxo de ciclistas ter uma presença maior em Fuschia, visto que, pelo menos nos jogos, há uma ciclovia conectando a cidade à Vermilion. Aliás, gostei do fato de que esta possuí carros elétricos em circulação. Na minha opinião foi uma sacada genial.
A troca de gozações entre o Russel e o Davi me fez rir bastante. Deu para sentir um grande espírito de camaradagem entre os dois. Achei interessante a reaparição do Christopher, apesar de que, assim como o Black~, eu nem me lembrava do personagem. Mas caraí... E eu que achava o Ash burro. Sério, o fato de ele não saber diferenciar um Spearow de um Pidgey é algo realmente digno de assombro, na falta de uma terminologia menos depreciativa. Não chego a achar Frank um nome tão escroto assim, mas que dá pena do garoto ter ganho apenas uma insígnia, isso dá.
A reação do Christopher ao saber ao saber dos pegas entre o Kyle e a Gabrielle foi bem engraçada, apesar de extremamente infantil. Sem falar que chamar a atenção de todos na rua enquanto grita desesperado é muito embaraçoso. Sinceramente senti infinitamente mais pena da Brenda. Eu realmente achava que ela sabia sobre o beijo dos dois pelo fato de eles terem tido um breve namoro, mas me enganei feio pelo visto.
A batalha entre os dois cidadãos de Pallet, pesar de breve, foi muito legal. E PQP, que surra o Kyle deu, hein? Tudo bem que o Christopher só usou um movimento com cada Pokémon, mas ainda assim... Vou ser franco e dizer que achei-o um tanto metido durante a batalha, mas devo dizer que gosto muito de personagens com personalidade forte. O Blur teve um grande desenvolvimento desde a batalha contra o Lucas. Aliás, um ponto que não consegui comentar anteriormente, achei extremamente inovador dar-lhe Hidden Power como um movimento, sobretudo Ice. Creio ser a primeira vez que vejo este movimento ser utilizado em uma Fanfic. Isso me faz pensar que ele talvez venha a evoluir para Jolteon futuramente devido aos movesets competitivos, mas irei aguardar antes de dar maiores explicações sobre isso. Gostei do fato do Chris ter um Krabby, tendo em vista que não é um Pokémon que aparece com regularidade nas histórias.
Contudo o que realmente roubou a cena durante o combate foi o Nemu - impressão minha ou é um nome havaiano? Achei bem cômico o fato de ele ser tão lerdo, talvez até mais que a média dos Slowpokes. O fato de ele levar dois minutos para esboçar uma reação é um caso de letargia extrema. Achei interessante ele saber usar Incinerate. Apesar de não ser comum ver Pokémons de água usando ataques de fogo e quando isso acontece é em geral Flamethrower e Fire Blast. Não tenho muito como falar da força dele visto que até o momento não houveram oportunidades de vislumbrar todas as suas habilidades. Aliás, o fato de o Kyle ter quatro Pokémons - nove, se contar com os Magikarps - que podem futuramente Mega Evoluir significará algo futuramente ou foi só coincidência mesmo?
Curti bastante os dois irmãos, apesar de que os maneirismos de fala deles me incomodaram um pouco. Os personagens em si são ótimos, contudo. Fiquei meio na dúvida se os pais realmente os abandonaram ou viajam por aí a negócios. Suspeito que seja o primeiro caso, mas não tenho como confirmar ainda. Achei legal o ato de generosidade da Brenda de ajudá-los de graça. Um ato de bondade que, ao menos no mundo real, seria difícil de se presenciar. Fiquei curioso sobre a tal corrida que foi mencionada. Creio já ter lido algo similar aqui no fórum, mas não me lembro em qual Fanfic. De toda forma, ficarei ansioso para ver como esta irá se desdobrar.
E finalmente houve o encontro dos três merecedores dos iniciais. Lembrei-me na mesma hora do momento em que o Gold, o Silver e a Crys se encontram pela primeira vez no mangá. Houve alguma inspiração aí ou é apenas coincidência? A rivalidade presente entre o Kyle e o Lucas ficou muito bem retratada neste capítulo. Por falar do rival, ele me passou a impressão de ser um tsundere de carteirinha. O cara ficar pagando de badboy quando na verdade não se importa de fazer algumas coisas é meio batido, mas eu curto bastante. Achei interessante a Karine resolver tirar algumas fotos com a dupla e depois convidá-los para fazer alguma coisa. Estou curioso para ver como será a sessão de treino dos três. Outra coisa que estou louco para ver é a disputa de culinária na qual o Davi e o Russel participarão. Há também o Mankey que está indo atrás do Seth e da sua equipe. Começo a imaginar que ele talvez seja capturado pelo garoto e posteriormente usado contra o Kyle, mas como ele está registrado... Sei lá, creio que terei de esperar para ver.
Quanto a erros, encontrei apenas um:
Não sei se estou certo, mas não deveria ser "salto"?Rush escreveu:Alice dava um santo enorme[...]
Bom, por enquanto é só. Aguardo ansiosamente pelo seu próximo capítulo.
________________
Dark Zoroark
DarkZoroark- Membro
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Frase pessoal : Let's Play!
Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.
@Black: Grande Black! Muito obrigado! AEHAUEH' Então, pra ser honesto, nem eu lembrava do Christopher. Só que eu acho que seria um desperdício não usá-lo, então o re-inseri nesse cap. Ele é o único até agora que não venceu nenhuma batalha. Tipo. NENHUMA. Sobre o Lucas, ele ganhou a insígnia batalhando contra o ginásio mesmo. Isso vai ser um pouco mais explorado no futuro.
Poxa! Faz isso não! UAHUAE' Davi e o Russel são só amiguinhos mesmo. Pokéfilia é crime! UAHEUAHE' E eu ri quando você disse que pareceu avatar, agora fico imaginando a cena com uma voz feminina bem séria, e pior que realmente parece.
UAHEUAE' Enfim. Muito obrigado Black! Espero que continue lendo! Abraço! <3
@Tsurugi: Tsu! Muito obrigado! Pra ser honesto, a reunião do stater holders nem vai ser tão importante agora. No futuro - um futuro um pouco distante, temo eu - vai ser bem mais importante e marcante. E sobre o Lucas, bem, ele realmente é um tsundere, mas ele gosta de ser babacão mesmo por ter mais insígnias que todo o resto. AUEHAUE' Esse cara ainda vai dar muito trabalho na fic.
Eu não tinha reparado, mas acho que o Seth tem as características do Greg e do Ralph, mesmo ele não possuindo nenhum Pokémon em comum. Só agora que eu notei isso. o-o AUEHUAE'
Muito obrigado cara, eu espero que você continue lendo! Um abraço! <3
@-Ice: Ice!! EU NÃO ACREDITO QUE TU CONSEGUIU LER TUDO! UAHEUAHEUA' Você é um guerreiro, tiro o meu chapeu pra você. Enfim, muito obrigado cara! Eu já comentei na sua fic, mas eu super apoio um crossover com o Kyle e o Natt. Nem que seja pro Kyle "voltar" no tempo e ficar só com o Aoki e o Nero, pra ser uma luta de igual pra igual. Mas acho que seria incrível. Eu lembro que eu e o Murilo começamos as nossas fics praticamente na mesma data, só que eu enrolei demais enquanto ele já terminou a dele. Treinadores dão mais trabalho que coordenadores. u.u -n
Cara, eu fico feliz que você tenha reparado e também apreciado as referências ao mangá. Pra mim, o mangá adventures foi muito bom - só não foi perfeito porque eles correram muito com a história - e eu me baseei muito nele sim, mas os personagens existentes são dos jogos, não do mangá, então o plot do mangá não vai ter interferência na história. Sobre o Professor, ele é o filho do Green dos jogos, pra você ter noção de como a história ta avançada.
Sobre o limite de Pokémons, no início eu tinha a ideia de deixar bem limitado pros personagens serem BEM únicos e não repetirem os Pokémons. Mas isso fica bem chato. :c Tentei fazer que as batalhas oficiais permitem apenas três Pokémons em campo, assim as batalhas não ficam tão compridas.
Fico muito feliz que você tenha gostado dos personagens. Pra ser honesto, o meu preferido é o Jason e o que eu menos gosto é a Alice. AUEHU' Eu acho que o Russel quebrou os parâmetros das fics, sendo o primeiro Pokémon que fala aqui da área. Eu me baseei no Meowth, obviamente, mas o lance do Russel é que ele tem o complexo de ser um humano. Por isso odeia ser tratado como um Pokémon.
Muito obrigado cara, eu fico muito feliz que você tenha conseguido acompanhar a fic e mais ainda por você ter gostado. Eu espero que você continue lendo, um abraço! <3
@DarkZoroark: DZ! Muito obrigado! Então cara, eu sei que tem uma ciclovia em Fuschia, mas sei lá, como a cidade possui um Gym Poison, eu sempre imaginei ela sendo um pouco mais... Poluída, sabe? Mesmo que o conceito dela seja totalmente o oposto - Poison é por ela ser uma "floresta exótica" com plantas e animais venenosos -, mas vou tentar concertar isso. Já Cerulean, eu acho que faz sentido por ser o unico lugar que dá pra conseguir uma bicicleta nos jogos. AUEHAUE'
Sobre a Brenda, ela meio que suspeitava mas não tinha certeza, porque os únicos que realmente sabia que Kyle e Gabrielle haviam ficado, eram o Jason e o Russel. Agora que ela soube... Bem, acabou dando no que deu. Mas relaxa, que isso ainda vai ser bastante explorado, com muitos plot twists no futuro. AUHAEU'
E sim, o Nemu consegue ser mais lento que os outros Slowpokes. Não tive a oportunidade ainda de explicar - spoiler alert haha - mas o motivo pelo qual o vendedor quis vendê-lo para Kyle, é por ele ser tão lerdo que não consiga nem pescar com sua cauda. Por isso ele é bem inútil. E sobre as referências, como sempre, tu acertou. AUAEU' Sério, eu gosto tanto quando você descobre as referências que eu as coloco nos caps. Fico bastante contente também.
Muito obrigado cara, eu espero que você continue lendo. Um abraço! <3
Acho que vocês puderam perceber, mas os capítulos novos estão saindo toda Sexta-Feira. Antes era Segunda, mas agora por causa do trampo acho que fica mais fácil postar na Sexta mesmo. Então é isso. Toda sexta-feira vai ter capítulo novo. Um cap por semana. Sexta-feira. Sacaram? AUAUE'
Esse cap ficou mais curto que os demais se descartarem o flashback. O flashback no início não vai ter muita relevância na história, com exceção de apenas um comentário de lá, que vai ser BASTANTE explorado durante o resto da fic. De resto, ela não faz muita diferença.
É isso. Espero que gostem do capítulo. Um abraço!
Davi e Russel passavam a tarde inteira juntos, fazendo coisas aleatórias para aproveitar o máximo o dia. Enquanto o cozinheiro adorava aquilo, Russel ficava com uma expressão super séria no rosto, como se não quisesse estar lá.
Iam à montanha russa do parque aquático de Cerulean, onde Davi gritava com os braços estendidos e o Hitmonchan apenas ficava emburrado. Mergulhavam no aquário gigante do mesmo parque, vestindo roupas de mergulhador. O rapaz se impressionava com as pérolas brilhantes dos Shellders e o lutador lutava para não ser engolido por um Cloyster.
Ao assistir um filme no cinema, Davi comia a pipoca entusiasmado, usando óculos 3D, enquanto Russel roncava ao lado.
O cozinheiro estava com um sorriso gigante ao caminhar por todos os pontos turísticos de Cerulean, aproveitando aquele sol forte acompanhado de uma brisa refrescante. Tirava fotos, selfies e postava em suas redes sociais. O Hitmonchan acompanhava, desanimado. Em todas as fotos ele saía com a mesma aparência de falta de interesse.
Davi corria pela areia branca de Cerulean, em uma de suas praias. Russel apenas o seguia, caminhando com passos lentos e pesados.
Os olhos do rapaz brilhavam ao ver os artistas de rua fazendo malabarismo com cones em chamas. O Hitmonchan levava um susto ao ver o artista perdendo o equilíbrio e jogando o s mesmos cones em sua direção.
Estavam dentro de uma espécie de cozinha. O cômodo era bem iluminado com cores vibrantes, como laranja e o creme. Haviam vários balcões vazios, mostrando que estavam faltando vários cozinheiros.
No centro da cozinha, Davi, Russel e uma mulher gorda com o cabelo preso e o chapéu de chef estavam em pé, cada um com um prato pronto em mãos. Eles encaravam três juízes que vestiam um avental branco com a sigla “MC”, que não pareciam nada contentes.
- Ok. Davi, pode nos mostrar su prato? – Um dos chefes perguntava. Ele era baixo e gordo, com um forte sotaque francês.
- Claro, chef. – O cozinheiro assentia, confiante. Ele avançava alguns passos até ficar na frente dos três juízes, onde havia uma plataforma para que pudesse colocar o seu prato pros chefs experimentarem e assim avaliarem.
O mesmo gordo avançava dois passos, ficando na frente da mesma plataforma e encarando o prato.
- O que tu fez, Davi? – Perguntava sério, remexendo o prato com o garfo e faca.
- Fiz um Corphish à Tremidor, chef. Cozinhei o crustáceo com tempero e sal, depois o molhei com manteiga e servi com a salada. Pra salada eu usei alface, rúcula e tomate-cereja.
- Hum... – Ele dava uma forte mordida no Corphish, fazendo um “crack” quando isto acontecia, dentro da casca, uma suave fumaça era vista. – Muito bom, está muito crocan’.
- Podia ter caprichado mais na aparência do prato, né amigão. – Outro jurado se aproximava, cheio de tatuagens e com a cabeça raspada. Ele comia como um Pyorar faminto. – Mas o sabor tá bom.
- Você vê como você deixa pra tudo de última hora, Davi? – A última chef era uma mulher alta e bonita, com um forte sotaque argentino. – Você tem tanta capacidade, tanto talento, mas você insiste em fazer do seu jeito! Insiste em deixar tudo pra última hora!
- Desculpa, chef. – Davi estava com ambas as mãos entrelaçadas, em suas costas. – Não vai se repetir, chef.
- Não irá mesmo. Você pode ser eliminado. – Ela dizia, fazendo um efeito sonoro dramático e dar um zoom no rosto de Davi.
O cozinheiro então fazia uma reverência de agradecimento, pegava o prato e recuava para o seu antigo posto, ao lado de Russel.
- Ok, Russel. Pode nos mostrar seu prato? – A mulher perguntava. Parecia que ela que iria começar com a análise. O Hitmonchan vinha com o prato em mãos. Ao invés de luvas de boxe, ele estava com luvas térmicas para retirar badejas do forno. No prato, estava um hambúrguer com purê de batata. – O que você fez, Russel?
- Eu fiz um hotpocket com purê de batata. – Ele dizia desinteressado.
- Como que você fez? – Ela perguntava, dando uma mordida no lanche e fazendo uma cara feia.
- Eu peguei o hotpocket do freezer e botei no micro-ondas por um minuto e trinta. Depois peguei essa batata que eu achei e dei um soco nela. – Continuava com seu desinteresse, porém aquilo fazia a juíza arregalar seus olhos.
- Ok, muito obrigada. – Ela dizia, com a mão na boca para não vomitar.
- Pra mim chega. Não sei por que a gente continua aceitando esses treinadores e seus Pokémons. – O gordo reclamava. – Não vou avaliar o prato de nenhum outro Pokémon! Já basta ter que provar aquele prato do Lickitung. Recuso-me a provar outro!
A outra participante ficava muito triste e cabisbaixa. A gorda começava a ficar rosa e a diminuir de tamanho, até revelar que era Metamorph, o Ditto de Davi.
- CHEGA! – O francês ficava vermelho de raiva. Os outros juízes o seguravam para ele não pular nos participantes. A equipe de suporte surgia para tentar acalmar a situação. Os cameramans então cortavam a transmissão.
Capítulo XXXVIII – Antecipation!
- Fala sério! Foi engraçado! – Karine gritava, tentando chamar o rapaz que apenas ia embora.
- Vamos, Lucas! Parece que você nunca apanhou de uma velha! – Kyle completava, fazendo com que ele e Karine rissem.
Lucas parava de caminhar e virava o seu rosto de lado, mostrando um olho roxo. Ele não dizia nada, apenas mostrava o dedo do meio e voltava a se afastar dos dois. O sol já estava se pondo, e no fuso horário de Cerulean isso seria aproximadamente às oito horas da noite.
- Desculpa, Lucas! Não achei que ela ia acreditar! – Karine agora parecia ficar triste, ao ver que o rapaz havia guardado rancor da brincadeira.
- Yo, não tem um ginásio pra vocês enfrentarem não? – Lucas respondia, sem olhar pra trás. – Quando vocês tiverem mais de quatro insígnias a gente conversa.
- Qual é, cara. Eu ainda venci de você. – Kyle dizia com um sorriso no rosto, fazendo o rival apenas mostrar o dedo do meio novamente.
Kyle e Karine riam um pouco até que o outro desaparecesse de seus campos de visão. Então eles paravam de rir, ficando aquele silêncio constrangedor.
- Então... Gostei do dia. – Karine sorria tímida. – Achei bem legal te encontrar de novo aqui, sabe. – Ela acariciava seu braço com a mão, como uma garota envergonhada. – Mas senti falta do seu chapéu de palha.
- Hah! Eu ainda tenho ele. – Kyle coçava a nuca, também acanhado. – Só que eu arranjei ele pro Tatsuo... O meu Scyther. Como recompensa por ele me obedecer agora.
- Sério? – Ela ficava espantada.
- Sim... Meu Scyther não me obedecia. – O rapaz concordava com a cabeça, triste.
- Não isso... Você tem um Scyther? Ele é tipo, um dos meus Pokémons preferidos!
- É, ele é bem incrível. – Abria um sorriso aliviado ao ver que ela não o julgava.
- Assim como você, eu presumo.
Novamente os dois se olhavam, tímidos. O silêncio de fato era constrangedor para o rapaz, mas ele parecia gostar daquilo, pois Karine o olhava sempre com um sorriso acanhado. Ele segurava a sua mão então, suavemente, fazendo com que os dois sorrissem.
- Interessante... – Brenda comentava.
A loira estava na casa de Jessica e Juninho, analisando o Poliwag da criança. O girino estava deitado, gemendo de dor, em cima de um travesseiro confortável, enquanto Brenda o analisava com um estetoscópio. O que mais surpreendia a loira era que eventualmente o Poliwag brilhava, e quando brilhante, aumentava o seu tamanho. Quando deixava de brilhar, seu tamanho voltava ao normal.
- Ele está com dificuldades para evoluir. – Brenda comentava, deixando Juninho e Jessica em alerta. – Vocês fizeram algum tratamento para ele não evoluir?
- Não! – Juninho dizia quase que gritando. – Bud vai evoluir então?! – Ele parecia mais animado que preocupado.
- Nossa, tipo, isso é tipo um alivio enorme, ta ligada? – Jessica suspirava, aliviada.
Enquanto conversavam, a pequena Vulpix ficava sentada, observando. Ela levava um susto ao ver um Vaporeon que era bem maior do que ela se aproximar. Os dois ficavam se analisando, curiosos.
- Vocês o alimentaram com alguma coisa diferente? Algum Doce Raro? – Brenda comentava ao massagear a barriga inchada do Poliwag. – Doces Raros hoje em dia são ilegais por serem anabolizantes que prejudicam o crescimento do Pokémon. Vocês sabem disso né?
- Ei, tipo, não somos nenhum tipo de criminosos! Tipo, nada haver! – Jessica parecia ficar ofendida com aquela indireta. – Nós nunca faríamos tipo, algo assim.
- Doce Raro é pra perdedores! – Juninho cruzava os braços e concordava com a cabeça.
Brenda sorria institivamente pela doçura da pequena criança, mas então sentia uma área bem mais inchada no estômago do Poliwag, que chamava a sua atenção. Ela começava a massagear o local, percebendo que o girino havia engolido algo desproporcional pro seu corpo.
- Será que ele se engasgou? – Ela perguntava para si mesma em tom alto. – Mas porque isso impediria ele de evoluir?
Ela começava a fazer uma massagem cardiovascular no pequeno girino, sem exercer muita força, é claro. Num ritmo crescente, o pequeno começava a gemer de dor mais e mais, deixando seus donos preocupados.
Quando Jessica estava prestes a parar Brenda, o pequeno regurgitava uma grande pedra, que caía precisamente nas mãos de Brenda. Imediatamente, o Poliwag brilhava num tom branco e aumentava o seu tamanho, se transformando em um Poliwhirl.
- O Bud evoluiu! O Bud evoluiu! – Juninho começava a dançar e dar pulos. Ele corria e abraçava o seu novo Poliwhirl.
- Nossa! Que bafo! To chocada! – Jessica parecia feliz também.
Brenda analisava aquela pedra que segurava. Mesmo que estivesse com saliva, ela não tinha nojo. Ela percebia que não era nada menos do que uma...
- Everstone... Também conhecida como Pedra do Nunca. – Ela chamava a atenção dos dois jovens. – É bem rara, diria que vocês acertaram na loteria. Mas também é bem perigosa.
- Como assim? – Os dois perguntavam.
- Uma Pedra do Nunca possui algum poder radioativo que mexe com o DNA do Pokémon, impedindo que ele evolua. Isso é claro, causa efeitos colaterais se for a longo prazo, mas permite que o Pokémon, em seu estágio anterior, consiga treinar ainda mais seus limites e ser estudado por mais tempo por cientistas.
- Mas Bud está... Tipo assim, bem? – Jessica parecia preocupada. Ela acariciava a cabeça do Poliwhirl.
- Pode relaxar que ele está bem sim. Não houve tempo o suficiente para a radiação prejudicar o Bud, apenas uma gripe temporária.
- Muito obrigado! Não sabemos como podemos agradecer! – Os dois diziam em uníssono, fazendo uma reverência a Brenda, que ficava bem sem graça.
Alice estava no hall da casa de concursos, “Jornada ao Triunfo”. Ela estava bem movimentada, mas não por outros participantes, e sim por decoradores, estilistas, fotógrafos e organizadores em geral. Ainda era muito cedo para que o concurso se iniciasse. A Butterfree em sua cabeça apenas esticava as suas asas, como se tivesse acordado de um cochilo.
Ela caminhava até a recepção, onde alguns funcionários a olhassem com nojo, por ela fazê-los trabalhar e interromper a conversa delas.
- Boa noite. – A atendente dizia de maneira forçada. – Como posso ajudar?
- Boa noite! Eu gostaria de me inscrev-
- Ainda está cedo. – Respondia secamente, enquanto lixava as unhas. Apontava para um cartaz, onde dizia a data das inscrições. – Não sabe ler?
Alice ficava emburrada, fechando a cara como se prendesse a respiração.
- Não sei ler a educação na sua cara! – A Butterfree em sua cabeça começava a bater as asas rapidamente, fazendo toda a papelada e objetos da mesa da atendente sair voando e ficar tudo bagunçado. Alice então se virava, com o queixo levantado. – Obrigada!
A atendente ficava toda descabelada graças ao vento de Wendy, e de mal humor, apenas colhia os papeis do chão, para organizá-los de volta. Quando a loira caminhava para a saída, um pouco aliviada por não ter se inscrito ainda, ela escutava uma risada arrogante.
- Ora, se não é a bela que ama perdedores. – Ela notava um rapaz bem estiloso de cabelos prateados espetados. – Como vai ser Charmeleon? Recuperou-se do Iron Tail de meu Dust?
- Anthony. – Alice respondia de maneira ríspida. – Sim, ele melhorou bem rápido. Talvez você precisa treinar mais o seu Aggron.
- Hohohoah! Da onde essa veio?! – Anthony ironizava, ficando sério. – Você não vai se inscrever novamente, não é? Sabe que você vai ser trucidada nesse tipo de competição.
Alice ficava olhando séria para o rapaz. Ela fechava seus punhos, tentando engolir tudo o que ele dizia.
- Tirando que... Pretendo inscrever novos Pokémons nessa competição. Ficou sabendo que será em formação de Doubles, não?
- Dou o que? – Alice ficava assustada. Anthony ria de desprezo pela ignorância da garota.
- Doubles. Double Battles. – Dizia impaciente. – Batalhas que consistem em dois Pokémons simultaneamente. Parece que além da apresentação, as batalhas também serão neste formato. Você é tão newbie.
- Então minhas chances de te vencer dobraram. – A garota comentava brava, aquilo fazia Anthony rir de deboche. – Mas então, espertalhão. Se você sabe tanto assim de concursos, o que você está fazendo aqui se as inscrições não abriram?
Anthony ficava quieto. Apenas apontava com a cabeça para a direção atrás da loira, a fazendo se virar. Alice sentia um arrepio ao ver o homem que estava de pé atrás dela.
Ele era bem alto. Seus cabelos eram prateados, mas ao contrário dos de Anthony, eles eram ondulados e não lisos. Ele vestia um casaco negro de tecido bem fino e cheirava a um perfume francês bem forte e agradável. Em sua mão, estava um livro de poemas.
- Jacquen Silverheart. – Ele se apresenta. Sua voz era alto e poderosa, transmitindo medo em todos ali, com exceção de Anthony. – Comumente conhecido como Jacque Silverheart, o campeão dos concursos em geral.
Alice ficava paralisada. Reconhecia o homem em sua frente, afinal, quem não conheceria? Ele era apenas o homem mais influente do mundo de concursos e da moda. Alice sabia quase tudo sobre ele. Aos doze começou a sua jornada. Aos dezoito já era campeão mundial. Aos vinte e seis era um estilista condecorado. Agora, com quarenta e seis, aposentado como top-coordenador, era um famoso estilista e fotografo. Também um dos juízes da competição.
Mesmo com o sobrenome e os cabelos prateados, Alice achava que Anthony era apenas um fã daquela lenda, e não realmente o filho. Mas parecia que estava enganada.
- Sim, sim, sim. Sou o filho da lenda dos concursos. – Anthony dizia bastante orgulhoso, ao dizer “lenda”, mas não ao dizer “filho”. – Meu talento deve ter vindo de algum lugar, né?
- ...E você deve mantê-lo treinando, e não conversando com... Novatas. – Jacque o repreendia, fazendo os dois não ficarem satisfeitos com o argumento. – Butterfree bonita. Natural do arquipélago das ilhas laranjas, não?
Alice parecia ficar mais animada com o elogio. Ela abria a boca para responder mas imediatamente era cortada.
- Hum. Já vi mais bonitas. – Ele continuava, se virando. – Anthony, continue seu treinamento ao invés de ficar conversando com garotas. Se você quiser ser um campeão... Se aplique.
Anthony ficava quieto. Mesmo sempre tendo uma resposta na ponta da língua, o seu pai era um homem o qual nunca responderia. O respeitava, mas acima de tudo, o temia. Sabia que teria que chegar onde ele está e não iria questionar nenhuma ordem. Ele nem sequer caçoava de Alice novamente, apenas se virava e ia embora.
A loira ficava estupefata com a cena. Não só de descobrir que Anthony de fato era o filho de Jacque, mas em como a arrogância de ambos era... Gritante.
Ela pensava no que o rival lhe dissera, sobre Double Battles e que iria mostrar novos Pokémons. Alice suspirava triste, notando que ela só teria três Pokémons, onde Anthony conhecia ambos.
Alice saía do local, determinada em treinar e ser melhor do que aqueles dois.
Dentro de sua Luxury Ball transparente, era possível ver que a cauda de Nemu crescia novamente. O Slowpoke abria seus olhos e olhava para trás. Ele sorria e caía no sono novamente.
Poxa! Faz isso não! UAHUAE' Davi e o Russel são só amiguinhos mesmo. Pokéfilia é crime! UAHEUAHE' E eu ri quando você disse que pareceu avatar, agora fico imaginando a cena com uma voz feminina bem séria, e pior que realmente parece.
UAHEUAE' Enfim. Muito obrigado Black! Espero que continue lendo! Abraço! <3
@Tsurugi: Tsu! Muito obrigado! Pra ser honesto, a reunião do stater holders nem vai ser tão importante agora. No futuro - um futuro um pouco distante, temo eu - vai ser bem mais importante e marcante. E sobre o Lucas, bem, ele realmente é um tsundere, mas ele gosta de ser babacão mesmo por ter mais insígnias que todo o resto. AUEHAUE' Esse cara ainda vai dar muito trabalho na fic.
Eu não tinha reparado, mas acho que o Seth tem as características do Greg e do Ralph, mesmo ele não possuindo nenhum Pokémon em comum. Só agora que eu notei isso. o-o AUEHUAE'
Muito obrigado cara, eu espero que você continue lendo! Um abraço! <3
@-Ice: Ice!! EU NÃO ACREDITO QUE TU CONSEGUIU LER TUDO! UAHEUAHEUA' Você é um guerreiro, tiro o meu chapeu pra você. Enfim, muito obrigado cara! Eu já comentei na sua fic, mas eu super apoio um crossover com o Kyle e o Natt. Nem que seja pro Kyle "voltar" no tempo e ficar só com o Aoki e o Nero, pra ser uma luta de igual pra igual. Mas acho que seria incrível. Eu lembro que eu e o Murilo começamos as nossas fics praticamente na mesma data, só que eu enrolei demais enquanto ele já terminou a dele. Treinadores dão mais trabalho que coordenadores. u.u -n
Cara, eu fico feliz que você tenha reparado e também apreciado as referências ao mangá. Pra mim, o mangá adventures foi muito bom - só não foi perfeito porque eles correram muito com a história - e eu me baseei muito nele sim, mas os personagens existentes são dos jogos, não do mangá, então o plot do mangá não vai ter interferência na história. Sobre o Professor, ele é o filho do Green dos jogos, pra você ter noção de como a história ta avançada.
Sobre o limite de Pokémons, no início eu tinha a ideia de deixar bem limitado pros personagens serem BEM únicos e não repetirem os Pokémons. Mas isso fica bem chato. :c Tentei fazer que as batalhas oficiais permitem apenas três Pokémons em campo, assim as batalhas não ficam tão compridas.
Fico muito feliz que você tenha gostado dos personagens. Pra ser honesto, o meu preferido é o Jason e o que eu menos gosto é a Alice. AUEHU' Eu acho que o Russel quebrou os parâmetros das fics, sendo o primeiro Pokémon que fala aqui da área. Eu me baseei no Meowth, obviamente, mas o lance do Russel é que ele tem o complexo de ser um humano. Por isso odeia ser tratado como um Pokémon.
Muito obrigado cara, eu fico muito feliz que você tenha conseguido acompanhar a fic e mais ainda por você ter gostado. Eu espero que você continue lendo, um abraço! <3
@DarkZoroark: DZ! Muito obrigado! Então cara, eu sei que tem uma ciclovia em Fuschia, mas sei lá, como a cidade possui um Gym Poison, eu sempre imaginei ela sendo um pouco mais... Poluída, sabe? Mesmo que o conceito dela seja totalmente o oposto - Poison é por ela ser uma "floresta exótica" com plantas e animais venenosos -, mas vou tentar concertar isso. Já Cerulean, eu acho que faz sentido por ser o unico lugar que dá pra conseguir uma bicicleta nos jogos. AUEHAUE'
Sobre a Brenda, ela meio que suspeitava mas não tinha certeza, porque os únicos que realmente sabia que Kyle e Gabrielle haviam ficado, eram o Jason e o Russel. Agora que ela soube... Bem, acabou dando no que deu. Mas relaxa, que isso ainda vai ser bastante explorado, com muitos plot twists no futuro. AUHAEU'
E sim, o Nemu consegue ser mais lento que os outros Slowpokes. Não tive a oportunidade ainda de explicar - spoiler alert haha - mas o motivo pelo qual o vendedor quis vendê-lo para Kyle, é por ele ser tão lerdo que não consiga nem pescar com sua cauda. Por isso ele é bem inútil. E sobre as referências, como sempre, tu acertou. AUAEU' Sério, eu gosto tanto quando você descobre as referências que eu as coloco nos caps. Fico bastante contente também.
Muito obrigado cara, eu espero que você continue lendo. Um abraço! <3
~>x<~
Acho que vocês puderam perceber, mas os capítulos novos estão saindo toda Sexta-Feira. Antes era Segunda, mas agora por causa do trampo acho que fica mais fácil postar na Sexta mesmo. Então é isso. Toda sexta-feira vai ter capítulo novo. Um cap por semana. Sexta-feira. Sacaram? AUAUE'
Esse cap ficou mais curto que os demais se descartarem o flashback. O flashback no início não vai ter muita relevância na história, com exceção de apenas um comentário de lá, que vai ser BASTANTE explorado durante o resto da fic. De resto, ela não faz muita diferença.
É isso. Espero que gostem do capítulo. Um abraço!
~>x<~
- Flashback:
Já era tarde, por volta das vinte e três horas. Como de costume na cidade rural, estava bastante frio, o que tornava a tempestade que caía na cidade ainda mais perigosa. Os relâmpagos iluminavam a sala de estar por alguns segundos até desaparecerem com o som alto dos trovões. A energia já havia caído há muito tempo.
- Ele está atrasado. – Uma criança com um chapéu de palha fitava atentamente a rua da frente por uma janela, se assustando com os raios que descontavam a fúria da tempestade na terra, fechando a cortina quando isso acontecia.
- Está chovendo e sem energia. Se acalma. – Uma mulher o acalmava. Ela estava sentada em uma poltrona lendo um livro, com o auxilio de uma vela que descansava no criado mudo ao seu lado.
Kyle engolia seco, impaciente. Ele vestia uma camisa de moletom com mangas longas e um jeans azul escuro. O garoto então se sentava no chão com perninhas de índio. Ele ajeitava o seu chapéu de palha, tentando pensar em como seria a presença do famoso Professor Elliot B. Oak, bisneto do fundador da cidade.
Havia se formado com louvor na Academia Carvalho, onde estudara a sua infância e pré-adolescência inteiras. Mesmo com outros alunos que tinham um desempenho ainda melhor, por algum motivo, apenas o garoto havia chamado a atenção do Professor. É claro que aquilo havia causado muita inveja na maioria dos alunos, incluindo amigos.
- Será que ele vem mesmo? – Kyle se levantava, andando de um lado para o outro e espiando pela janela, procurando algum sinal de vida. – E se tiver sido um engano?
- Calma, Kyle. – A mulher o repreendia, desviando o seu olhar do livro para o garoto. – Seu pai foi buscar Oak na torre G.E.A.R. A tempestade com certeza os atrasou.
Ao dizer isso, a visão de Kyle era ofuscada pelo farol de um carro que estacionava na frente da casa. O sorriso da criança ia de orelha a orelha. Imediatamente ele corria até a porta da frente, a destrancando e se assustando com a quantidade de vento que entrava, quase o derrubando.
Dois homens entravam correndo, fechando a porta logo em seguida.
- Desculpa o atraso. – Um deles dizia. Ele possuia cabelos castanhos de tamanho médio que se juntavam com uma barba bem feita. – A chuva está de matar.
- Pois é. Não dava pra ver absolutamente nada. – O outro dizia. Este tinha cabelos grisalhos e um grosso bigode em cima da boca. Ele estava acompanhado de um Machop que carregava uma maleta de couro para ele. – Você que é o famoso Kyle?
O garoto assentia com a cabeça. Estava tão animado que não conseguia dizer nada.
- Eu estava ansioso pra te conhecer. – Ele comentava, pegando suavemente a maleta das mãos do Machop e a abrindo, retirando certa quantidade de papeladas. – Fiquei bastante... Assustado com o resultado de suas provas. Seu teste geral foi... Diferente de tudo o que eu vi.
Os pais de Kyle se entreolhavam, um pouco receosos. Não sabia se o Professor estava dizendo em um tom bom ou ruim, mas se ele estava lá, deveria ser um bom sinal.
- Cento e cinquenta questões. Todas longas e difíceis. – O Professor comentava, procurando uma folha em especial, a achando depois de um tempo. – Onde a última pergunta é “Você acha que é digno de receber um inicial, por quê?”.
Todos ficavam atentos com aquilo.
- E você respondeu “Não”. – Aquilo fazia seus pais se assustarem. – “Não. Pois alguns colegas meus lutaram mais do que eu e merecem mais. Eu quero muito receber um inicial, mas não acho que seria justo com meus colegas que estudam desde os três anos de idade para passar neste teste escroto e complicado. Eu quero, mas não acho que sou digno.”.
O pai de Kyle batia com a palma da mão contra o seu rosto. Sua mãe fazia um sinal negativo com a cabeça.
- Sinceramente... Sua prova foi única. Você foi muito bem... Acertou noventa e cinco por cento. Mas essa última pergunta... De todas as provas feitas, de Kanto até Johto... Mais de quinhentas mil provas foram corrigidas, e ninguém respondeu “não” nesta última pergunta. – Ele tossia, tampando a boca com uma mão fechada. – Perdão. Enfim... Você na verdade não foi o único. Teve outra prova também que respondeu não.
Kyle ficava surpreso com aquilo. O professor retirava uma folha que já parecia estar separada, já que não estava junta com a prova completa. Ele colocava um par de óculos e começava a ler a resposta.
- “Acho que sou digna, mas eu não quero receber nenhum dos inicias. Eu sonho em ter meu primeiro Pokémon desde que eu fui matriculada na Academia Carvalho com meus três anos de idade, mas lá, eu conheci um rapaz que mudou a minha vida e mudou minha visão sobre o mundo. Kyle Green é o seu nome, e o brilho de seus olhos quando ele fala sobre receber um dos iniciais é algo indescritível. O seu sonho consegue ser ainda mais puro e sincero do que o meu, e em minha opinião, se alguém é digno, com certeza é ele.”. – Ele parava de ler, tirando seus óculos. – Escrito pela única aluna que acertou cem por cento do teste geral, Brenda Pallet.
Kyle ficava boquiaberto. Recentemente ele havia discutido com Brenda por a garota não querer um romance com ele, temendo que isso estragasse a amizade de ambos. Ele não esperava que ela fosse abrir a mão da sua oportunidade por ele.
- Humildade é uma das dez virtudes de um Mestre Pokémon. – Criatividade, Ousadia, Resistencia, Força de Vontade e inteligência... – Ele parecia não ter paciência de falar os outros. – Eu consigo vê-las em você, assim como a sua amiga também viu. O brilho em seus olhos é o que o separa dos mais de quinhentos mil alunos.
O sorriso de Kyle ia aumentando com a expectativa que tinha.
- Parabéns, Kyle Green. Você é digno de receber o inicial de grama, Bulbasaur. – Ele lembrava que a família do rapaz possuia uma fazenda com Ivysaur que cuidavam do jardim. – Ao contrário dos outros Bulbasaur em geral, esse é bem especial. Ele possui uma característica única que você vai ter que descobrir sozinho no futuro.
Oak retirava uma Pokébola transparente, com um pequenino Bulbasaur em seu interior, ele parecia ter acabado de nascer, pois era muito pequeno. Os olhos de Kyle esboçavam tanta felicidade, que ficavam cheios de lágrimas.
- Sua amiga também vai receber um presente. – Ele comentava, revelando que possuía outra Pokébola com uma espécie de raposa com apenas uma cauda dentro. – Mas tudo a seu tempo, tudo a seu tempo. – Ele ria. – Já escolheu um nome?
-... Aoki. – Kyle fechava os olhos, deixando uma lágrima escorrer. Ele pressionava a Pokébola contra a sua testa, em um movimento que parecia agradecer o que havia acontecido.
Davi e Russel passavam a tarde inteira juntos, fazendo coisas aleatórias para aproveitar o máximo o dia. Enquanto o cozinheiro adorava aquilo, Russel ficava com uma expressão super séria no rosto, como se não quisesse estar lá.
Iam à montanha russa do parque aquático de Cerulean, onde Davi gritava com os braços estendidos e o Hitmonchan apenas ficava emburrado. Mergulhavam no aquário gigante do mesmo parque, vestindo roupas de mergulhador. O rapaz se impressionava com as pérolas brilhantes dos Shellders e o lutador lutava para não ser engolido por um Cloyster.
Ao assistir um filme no cinema, Davi comia a pipoca entusiasmado, usando óculos 3D, enquanto Russel roncava ao lado.
O cozinheiro estava com um sorriso gigante ao caminhar por todos os pontos turísticos de Cerulean, aproveitando aquele sol forte acompanhado de uma brisa refrescante. Tirava fotos, selfies e postava em suas redes sociais. O Hitmonchan acompanhava, desanimado. Em todas as fotos ele saía com a mesma aparência de falta de interesse.
Davi corria pela areia branca de Cerulean, em uma de suas praias. Russel apenas o seguia, caminhando com passos lentos e pesados.
Os olhos do rapaz brilhavam ao ver os artistas de rua fazendo malabarismo com cones em chamas. O Hitmonchan levava um susto ao ver o artista perdendo o equilíbrio e jogando o s mesmos cones em sua direção.
~>x<~
Estavam dentro de uma espécie de cozinha. O cômodo era bem iluminado com cores vibrantes, como laranja e o creme. Haviam vários balcões vazios, mostrando que estavam faltando vários cozinheiros.
No centro da cozinha, Davi, Russel e uma mulher gorda com o cabelo preso e o chapéu de chef estavam em pé, cada um com um prato pronto em mãos. Eles encaravam três juízes que vestiam um avental branco com a sigla “MC”, que não pareciam nada contentes.
- Ok. Davi, pode nos mostrar su prato? – Um dos chefes perguntava. Ele era baixo e gordo, com um forte sotaque francês.
- Claro, chef. – O cozinheiro assentia, confiante. Ele avançava alguns passos até ficar na frente dos três juízes, onde havia uma plataforma para que pudesse colocar o seu prato pros chefs experimentarem e assim avaliarem.
O mesmo gordo avançava dois passos, ficando na frente da mesma plataforma e encarando o prato.
- O que tu fez, Davi? – Perguntava sério, remexendo o prato com o garfo e faca.
- Fiz um Corphish à Tremidor, chef. Cozinhei o crustáceo com tempero e sal, depois o molhei com manteiga e servi com a salada. Pra salada eu usei alface, rúcula e tomate-cereja.
- Hum... – Ele dava uma forte mordida no Corphish, fazendo um “crack” quando isto acontecia, dentro da casca, uma suave fumaça era vista. – Muito bom, está muito crocan’.
- Podia ter caprichado mais na aparência do prato, né amigão. – Outro jurado se aproximava, cheio de tatuagens e com a cabeça raspada. Ele comia como um Pyorar faminto. – Mas o sabor tá bom.
- Você vê como você deixa pra tudo de última hora, Davi? – A última chef era uma mulher alta e bonita, com um forte sotaque argentino. – Você tem tanta capacidade, tanto talento, mas você insiste em fazer do seu jeito! Insiste em deixar tudo pra última hora!
- Desculpa, chef. – Davi estava com ambas as mãos entrelaçadas, em suas costas. – Não vai se repetir, chef.
- Não irá mesmo. Você pode ser eliminado. – Ela dizia, fazendo um efeito sonoro dramático e dar um zoom no rosto de Davi.
O cozinheiro então fazia uma reverência de agradecimento, pegava o prato e recuava para o seu antigo posto, ao lado de Russel.
- Ok, Russel. Pode nos mostrar seu prato? – A mulher perguntava. Parecia que ela que iria começar com a análise. O Hitmonchan vinha com o prato em mãos. Ao invés de luvas de boxe, ele estava com luvas térmicas para retirar badejas do forno. No prato, estava um hambúrguer com purê de batata. – O que você fez, Russel?
- Eu fiz um hotpocket com purê de batata. – Ele dizia desinteressado.
- Como que você fez? – Ela perguntava, dando uma mordida no lanche e fazendo uma cara feia.
- Eu peguei o hotpocket do freezer e botei no micro-ondas por um minuto e trinta. Depois peguei essa batata que eu achei e dei um soco nela. – Continuava com seu desinteresse, porém aquilo fazia a juíza arregalar seus olhos.
- Ok, muito obrigada. – Ela dizia, com a mão na boca para não vomitar.
- Pra mim chega. Não sei por que a gente continua aceitando esses treinadores e seus Pokémons. – O gordo reclamava. – Não vou avaliar o prato de nenhum outro Pokémon! Já basta ter que provar aquele prato do Lickitung. Recuso-me a provar outro!
A outra participante ficava muito triste e cabisbaixa. A gorda começava a ficar rosa e a diminuir de tamanho, até revelar que era Metamorph, o Ditto de Davi.
- CHEGA! – O francês ficava vermelho de raiva. Os outros juízes o seguravam para ele não pular nos participantes. A equipe de suporte surgia para tentar acalmar a situação. Os cameramans então cortavam a transmissão.
As crônicas de um Gyarados Voador!
Kyle Adventures.
Capítulo XXXVIII – Antecipation!
- Fala sério! Foi engraçado! – Karine gritava, tentando chamar o rapaz que apenas ia embora.
- Vamos, Lucas! Parece que você nunca apanhou de uma velha! – Kyle completava, fazendo com que ele e Karine rissem.
Lucas parava de caminhar e virava o seu rosto de lado, mostrando um olho roxo. Ele não dizia nada, apenas mostrava o dedo do meio e voltava a se afastar dos dois. O sol já estava se pondo, e no fuso horário de Cerulean isso seria aproximadamente às oito horas da noite.
- Desculpa, Lucas! Não achei que ela ia acreditar! – Karine agora parecia ficar triste, ao ver que o rapaz havia guardado rancor da brincadeira.
- Yo, não tem um ginásio pra vocês enfrentarem não? – Lucas respondia, sem olhar pra trás. – Quando vocês tiverem mais de quatro insígnias a gente conversa.
- Qual é, cara. Eu ainda venci de você. – Kyle dizia com um sorriso no rosto, fazendo o rival apenas mostrar o dedo do meio novamente.
Kyle e Karine riam um pouco até que o outro desaparecesse de seus campos de visão. Então eles paravam de rir, ficando aquele silêncio constrangedor.
- Então... Gostei do dia. – Karine sorria tímida. – Achei bem legal te encontrar de novo aqui, sabe. – Ela acariciava seu braço com a mão, como uma garota envergonhada. – Mas senti falta do seu chapéu de palha.
- Hah! Eu ainda tenho ele. – Kyle coçava a nuca, também acanhado. – Só que eu arranjei ele pro Tatsuo... O meu Scyther. Como recompensa por ele me obedecer agora.
- Sério? – Ela ficava espantada.
- Sim... Meu Scyther não me obedecia. – O rapaz concordava com a cabeça, triste.
- Não isso... Você tem um Scyther? Ele é tipo, um dos meus Pokémons preferidos!
- É, ele é bem incrível. – Abria um sorriso aliviado ao ver que ela não o julgava.
- Assim como você, eu presumo.
Novamente os dois se olhavam, tímidos. O silêncio de fato era constrangedor para o rapaz, mas ele parecia gostar daquilo, pois Karine o olhava sempre com um sorriso acanhado. Ele segurava a sua mão então, suavemente, fazendo com que os dois sorrissem.
~>x<~
- Interessante... – Brenda comentava.
A loira estava na casa de Jessica e Juninho, analisando o Poliwag da criança. O girino estava deitado, gemendo de dor, em cima de um travesseiro confortável, enquanto Brenda o analisava com um estetoscópio. O que mais surpreendia a loira era que eventualmente o Poliwag brilhava, e quando brilhante, aumentava o seu tamanho. Quando deixava de brilhar, seu tamanho voltava ao normal.
- Ele está com dificuldades para evoluir. – Brenda comentava, deixando Juninho e Jessica em alerta. – Vocês fizeram algum tratamento para ele não evoluir?
- Não! – Juninho dizia quase que gritando. – Bud vai evoluir então?! – Ele parecia mais animado que preocupado.
- Nossa, tipo, isso é tipo um alivio enorme, ta ligada? – Jessica suspirava, aliviada.
Enquanto conversavam, a pequena Vulpix ficava sentada, observando. Ela levava um susto ao ver um Vaporeon que era bem maior do que ela se aproximar. Os dois ficavam se analisando, curiosos.
- Vocês o alimentaram com alguma coisa diferente? Algum Doce Raro? – Brenda comentava ao massagear a barriga inchada do Poliwag. – Doces Raros hoje em dia são ilegais por serem anabolizantes que prejudicam o crescimento do Pokémon. Vocês sabem disso né?
- Ei, tipo, não somos nenhum tipo de criminosos! Tipo, nada haver! – Jessica parecia ficar ofendida com aquela indireta. – Nós nunca faríamos tipo, algo assim.
- Doce Raro é pra perdedores! – Juninho cruzava os braços e concordava com a cabeça.
Brenda sorria institivamente pela doçura da pequena criança, mas então sentia uma área bem mais inchada no estômago do Poliwag, que chamava a sua atenção. Ela começava a massagear o local, percebendo que o girino havia engolido algo desproporcional pro seu corpo.
- Será que ele se engasgou? – Ela perguntava para si mesma em tom alto. – Mas porque isso impediria ele de evoluir?
Ela começava a fazer uma massagem cardiovascular no pequeno girino, sem exercer muita força, é claro. Num ritmo crescente, o pequeno começava a gemer de dor mais e mais, deixando seus donos preocupados.
Quando Jessica estava prestes a parar Brenda, o pequeno regurgitava uma grande pedra, que caía precisamente nas mãos de Brenda. Imediatamente, o Poliwag brilhava num tom branco e aumentava o seu tamanho, se transformando em um Poliwhirl.
- O Bud evoluiu! O Bud evoluiu! – Juninho começava a dançar e dar pulos. Ele corria e abraçava o seu novo Poliwhirl.
- Nossa! Que bafo! To chocada! – Jessica parecia feliz também.
Brenda analisava aquela pedra que segurava. Mesmo que estivesse com saliva, ela não tinha nojo. Ela percebia que não era nada menos do que uma...
- Everstone... Também conhecida como Pedra do Nunca. – Ela chamava a atenção dos dois jovens. – É bem rara, diria que vocês acertaram na loteria. Mas também é bem perigosa.
- Como assim? – Os dois perguntavam.
- Uma Pedra do Nunca possui algum poder radioativo que mexe com o DNA do Pokémon, impedindo que ele evolua. Isso é claro, causa efeitos colaterais se for a longo prazo, mas permite que o Pokémon, em seu estágio anterior, consiga treinar ainda mais seus limites e ser estudado por mais tempo por cientistas.
- Mas Bud está... Tipo assim, bem? – Jessica parecia preocupada. Ela acariciava a cabeça do Poliwhirl.
- Pode relaxar que ele está bem sim. Não houve tempo o suficiente para a radiação prejudicar o Bud, apenas uma gripe temporária.
- Muito obrigado! Não sabemos como podemos agradecer! – Os dois diziam em uníssono, fazendo uma reverência a Brenda, que ficava bem sem graça.
~>x<~
Alice estava no hall da casa de concursos, “Jornada ao Triunfo”. Ela estava bem movimentada, mas não por outros participantes, e sim por decoradores, estilistas, fotógrafos e organizadores em geral. Ainda era muito cedo para que o concurso se iniciasse. A Butterfree em sua cabeça apenas esticava as suas asas, como se tivesse acordado de um cochilo.
Ela caminhava até a recepção, onde alguns funcionários a olhassem com nojo, por ela fazê-los trabalhar e interromper a conversa delas.
- Boa noite. – A atendente dizia de maneira forçada. – Como posso ajudar?
- Boa noite! Eu gostaria de me inscrev-
- Ainda está cedo. – Respondia secamente, enquanto lixava as unhas. Apontava para um cartaz, onde dizia a data das inscrições. – Não sabe ler?
Alice ficava emburrada, fechando a cara como se prendesse a respiração.
- Não sei ler a educação na sua cara! – A Butterfree em sua cabeça começava a bater as asas rapidamente, fazendo toda a papelada e objetos da mesa da atendente sair voando e ficar tudo bagunçado. Alice então se virava, com o queixo levantado. – Obrigada!
A atendente ficava toda descabelada graças ao vento de Wendy, e de mal humor, apenas colhia os papeis do chão, para organizá-los de volta. Quando a loira caminhava para a saída, um pouco aliviada por não ter se inscrito ainda, ela escutava uma risada arrogante.
- Ora, se não é a bela que ama perdedores. – Ela notava um rapaz bem estiloso de cabelos prateados espetados. – Como vai ser Charmeleon? Recuperou-se do Iron Tail de meu Dust?
- Anthony. – Alice respondia de maneira ríspida. – Sim, ele melhorou bem rápido. Talvez você precisa treinar mais o seu Aggron.
- Hohohoah! Da onde essa veio?! – Anthony ironizava, ficando sério. – Você não vai se inscrever novamente, não é? Sabe que você vai ser trucidada nesse tipo de competição.
Alice ficava olhando séria para o rapaz. Ela fechava seus punhos, tentando engolir tudo o que ele dizia.
- Tirando que... Pretendo inscrever novos Pokémons nessa competição. Ficou sabendo que será em formação de Doubles, não?
- Dou o que? – Alice ficava assustada. Anthony ria de desprezo pela ignorância da garota.
- Doubles. Double Battles. – Dizia impaciente. – Batalhas que consistem em dois Pokémons simultaneamente. Parece que além da apresentação, as batalhas também serão neste formato. Você é tão newbie.
- Então minhas chances de te vencer dobraram. – A garota comentava brava, aquilo fazia Anthony rir de deboche. – Mas então, espertalhão. Se você sabe tanto assim de concursos, o que você está fazendo aqui se as inscrições não abriram?
Anthony ficava quieto. Apenas apontava com a cabeça para a direção atrás da loira, a fazendo se virar. Alice sentia um arrepio ao ver o homem que estava de pé atrás dela.
Ele era bem alto. Seus cabelos eram prateados, mas ao contrário dos de Anthony, eles eram ondulados e não lisos. Ele vestia um casaco negro de tecido bem fino e cheirava a um perfume francês bem forte e agradável. Em sua mão, estava um livro de poemas.
- Jacquen Silverheart. – Ele se apresenta. Sua voz era alto e poderosa, transmitindo medo em todos ali, com exceção de Anthony. – Comumente conhecido como Jacque Silverheart, o campeão dos concursos em geral.
Alice ficava paralisada. Reconhecia o homem em sua frente, afinal, quem não conheceria? Ele era apenas o homem mais influente do mundo de concursos e da moda. Alice sabia quase tudo sobre ele. Aos doze começou a sua jornada. Aos dezoito já era campeão mundial. Aos vinte e seis era um estilista condecorado. Agora, com quarenta e seis, aposentado como top-coordenador, era um famoso estilista e fotografo. Também um dos juízes da competição.
Mesmo com o sobrenome e os cabelos prateados, Alice achava que Anthony era apenas um fã daquela lenda, e não realmente o filho. Mas parecia que estava enganada.
- Sim, sim, sim. Sou o filho da lenda dos concursos. – Anthony dizia bastante orgulhoso, ao dizer “lenda”, mas não ao dizer “filho”. – Meu talento deve ter vindo de algum lugar, né?
- ...E você deve mantê-lo treinando, e não conversando com... Novatas. – Jacque o repreendia, fazendo os dois não ficarem satisfeitos com o argumento. – Butterfree bonita. Natural do arquipélago das ilhas laranjas, não?
Alice parecia ficar mais animada com o elogio. Ela abria a boca para responder mas imediatamente era cortada.
- Hum. Já vi mais bonitas. – Ele continuava, se virando. – Anthony, continue seu treinamento ao invés de ficar conversando com garotas. Se você quiser ser um campeão... Se aplique.
Anthony ficava quieto. Mesmo sempre tendo uma resposta na ponta da língua, o seu pai era um homem o qual nunca responderia. O respeitava, mas acima de tudo, o temia. Sabia que teria que chegar onde ele está e não iria questionar nenhuma ordem. Ele nem sequer caçoava de Alice novamente, apenas se virava e ia embora.
A loira ficava estupefata com a cena. Não só de descobrir que Anthony de fato era o filho de Jacque, mas em como a arrogância de ambos era... Gritante.
Ela pensava no que o rival lhe dissera, sobre Double Battles e que iria mostrar novos Pokémons. Alice suspirava triste, notando que ela só teria três Pokémons, onde Anthony conhecia ambos.
Alice saía do local, determinada em treinar e ser melhor do que aqueles dois.
~>x<~
Dentro de sua Luxury Ball transparente, era possível ver que a cauda de Nemu crescia novamente. O Slowpoke abria seus olhos e olhava para trás. Ele sorria e caía no sono novamente.
~>x<~
- Eventos:
- Revelado como Kyle conseguiu Aoki.
- A cauda de Nemu cresceu novamente.
- Junim e Bud oficialmente introduzidos.
-Jessica e Leon oficialmente introduzidos.
- Jacque Silverheart, pai de Anthony, oficialmente introduzido.
Rush- Membro
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Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!
Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.
Bom, vamos lá.
Gostei desse capítulo, apesar de achar que esse foi bem mais filler e apesar da aparição bem besta do Kyle -q. No geral, esse capítulo ficou mais focado no humor e ficou bem engraçado no final das contas. O bom de filler é ser justamente engraçado -q, mas enfim.
Cara, eu ri MUITO naquela parte do MasterChef. Eu to aqui no trabalho lendo e tive que parar de ler só pra ir no banheiro pra não ficar parecendo um idiota huhauhaua. Foi muito engraçada essa parte. Eu nunca assisti o Masterchef, mas pelo que sei, os jurados estavam bem parecidos com os verdadeiros, ri muito do Jacquin falando que tava "crocan' " e ri ainda mais quando o Russel fez o Hot Pocket huahuahuahau
Gostei do flashback, mostrou os pais do Kyle que nunca tinham aparecido, além de como ele conseguiu o Bulbasaur. Foi bem legal o jeito dele ter conseguido e achei até surpreendente o KYLE ter acertado 95% da prova. Gostei também da resposta da Brenda. O que eu achei engraçado é o fato do Kyle se chamar Kyle Green, sendo que Green é o nome do pai do Professor Oak -q, mas enfim.
Achei legal o capítulo ter sido mais focado na Alice, ela mostrou-se um pouco mais "madura" e vingativa, por ter usado a Butterfree para bagunçar tudo lá e também para responder o Anthony. Então, pelo visto, o Anthony é assim pois ele quer um dia ser melhor que o seu pai, que pelo visto, é pica das galáxias -q, mas enfim. Eu também gostei do fato do torneio ser em dupla, vamos esperar pra vê-lo.
A Brenda ter recuperado aquele Poliwag foi legal também. Gostei do fato do pokémon estar evoluindo, mas não conseguindo. Eu logo imaginei que se tratava de alguma pedra que não o evoluía, e no fim, revelou que o próprio Poliwag tinha engolido a pedra, mas enfim.
Caramba, o Kyle é um comedor nato hein huahuahahu. A Bruna, a Brenda, a Gabrielle, a Alice, fora as outras menininhas por aí, e agora a Karine? hauhauha. Senti um clima ali no final quando um pega a mão do outro. Kyle realmente evoluiu BASTANTE desde o começo, se é que você me entende -q. Enfim.
Gostei bastante do capítulo, mesmo sendo "filler", como já falei. Então é só e boa sorte com a fic.
Gostei desse capítulo, apesar de achar que esse foi bem mais filler e apesar da aparição bem besta do Kyle -q. No geral, esse capítulo ficou mais focado no humor e ficou bem engraçado no final das contas. O bom de filler é ser justamente engraçado -q, mas enfim.
Cara, eu ri MUITO naquela parte do MasterChef. Eu to aqui no trabalho lendo e tive que parar de ler só pra ir no banheiro pra não ficar parecendo um idiota huhauhaua. Foi muito engraçada essa parte. Eu nunca assisti o Masterchef, mas pelo que sei, os jurados estavam bem parecidos com os verdadeiros, ri muito do Jacquin falando que tava "crocan' " e ri ainda mais quando o Russel fez o Hot Pocket huahuahuahau
Gostei do flashback, mostrou os pais do Kyle que nunca tinham aparecido, além de como ele conseguiu o Bulbasaur. Foi bem legal o jeito dele ter conseguido e achei até surpreendente o KYLE ter acertado 95% da prova. Gostei também da resposta da Brenda. O que eu achei engraçado é o fato do Kyle se chamar Kyle Green, sendo que Green é o nome do pai do Professor Oak -q, mas enfim.
Achei legal o capítulo ter sido mais focado na Alice, ela mostrou-se um pouco mais "madura" e vingativa, por ter usado a Butterfree para bagunçar tudo lá e também para responder o Anthony. Então, pelo visto, o Anthony é assim pois ele quer um dia ser melhor que o seu pai, que pelo visto, é pica das galáxias -q, mas enfim. Eu também gostei do fato do torneio ser em dupla, vamos esperar pra vê-lo.
A Brenda ter recuperado aquele Poliwag foi legal também. Gostei do fato do pokémon estar evoluindo, mas não conseguindo. Eu logo imaginei que se tratava de alguma pedra que não o evoluía, e no fim, revelou que o próprio Poliwag tinha engolido a pedra, mas enfim.
Caramba, o Kyle é um comedor nato hein huahuahahu. A Bruna, a Brenda, a Gabrielle, a Alice, fora as outras menininhas por aí, e agora a Karine? hauhauha. Senti um clima ali no final quando um pega a mão do outro. Kyle realmente evoluiu BASTANTE desde o começo, se é que você me entende -q. Enfim.
Gostei bastante do capítulo, mesmo sendo "filler", como já falei. Então é só e boa sorte com a fic.
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The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
Dreams come true
Bar daora do clã dos Yu-Gi-Oh -q
Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.
Ruush o/ Nem tinha reparado que tinha saído novo capítulo, descobri meio que por acidente -q
Gostei bastante desse capítulo, ele meio que foi focado um pouco em cada personagem (menos no Jason, aquele excluído, me pergunto o que ele tá fazendo), mas eu não considerei filler, tipo, descobrimos que as pessoas de Kanto comem Corphishs O.o
Já no começo fomos apresentados ao passado de Kyle, como ele conseguiu o Aoki, só não entendi porque a parte ficou em spoiler, é por ser um flashback ou não faz parte do capítulo?
De qualquer modo, por ter aparecido nessa altura, eu imagino que é porque a tal característica única do Aoki está prestes a ser revelada, pois, como você disse, "com exceção de apenas um comentário de lá, que vai ser BASTANTE explorado durante o resto da fic". Por termos tido o encontro entre os portadores dos iniciais recentemente, e você ter dito "Pra ser honesto, a reunião do stater holders nem vai ser tão importante agora. No futuro - um futuro um pouco distante, temo eu - vai ser bem mais importante e marcante.", eu imagino que os outros dois também tenham essa característica única. Mas é só uma teoria né
Foi demais aquela expedição com o Davi e o Russel, cara XD Ri demais na parte do MasterChef, fiquei imaginando como seria se víssemos na TV um cara gay, seu Ditto e um Hitmonchan falante participando de um programa de culinária, a família tradicional iria à loucura. Curti demais essa parte, principalmente uma fala que explicou o porquê do Russel ser meu personagem favorito.
AUEHUHAUHUA
Daí tivemos o momento da Brenda, dela salvando o Poliwag e talz. Eu me perguntei se a Everstone algum dia ia sair pelo cocô ou se ele ia ficar daquele jeito pra sempre e... PERAE, Rare Candys são bombas para os Pokémon? Cara, você conseguiu fazer eu me sentir culpado por todos os doces raros que eu dei aos meus, nunca pensei que estava mudando o metabolismo dos coitadinhos )': Aliás, eu me pergunto se essa passagem foi importante, se os personagens vão voltar ou algo do tipo. Eu ia comentar no cap passado e esqueci, mas a sua descrição do Junin me fez imaginar a aparência do Youngster do ORAS, e agora percebi que a aparência da irmã dela também é baseada naquela classe de treinadores que eu não lembro o nome acho que é pokébreeder.
O momento da Alice foi meio parado, mesmo mostrando a Butterfree vingativa dela -q Quando eu vi o pai do Anthony, mais especificamente na hora que ele falou da Buterfree, eu achei que ele era legal, mas se mostrou um cuzão que nem o filho, fazer o que né.
Uma batalha entre o Kyle e o Natt realmente seria bem difícil agora, mas do jeito que esses dois caras são, um encontro conseguiria ser mitoso até sem batalhas, seria muito engraçado -q A ideia me deixou bastante animado, seria legal ver esse encontro, espero que algum dia consigamos fazer um especial juntos ^^
Fiquei feliz também por saber que agora os caps vão ser semanais, finalmente tucriou vergonha nessa cara desistiu de fazer aqueles capítulos anuais de antigamente -q Mesmo que capítulos toda sexta resulte em textos mais curtos, será legal ver com mais frequência, e vai compensar bastante.
Até o próximo cap o/
Gostei bastante desse capítulo, ele meio que foi focado um pouco em cada personagem (menos no Jason, aquele excluído, me pergunto o que ele tá fazendo), mas eu não considerei filler, tipo, descobrimos que as pessoas de Kanto comem Corphishs O.o
Já no começo fomos apresentados ao passado de Kyle, como ele conseguiu o Aoki, só não entendi porque a parte ficou em spoiler, é por ser um flashback ou não faz parte do capítulo?
De qualquer modo, por ter aparecido nessa altura, eu imagino que é porque a tal característica única do Aoki está prestes a ser revelada, pois, como você disse, "com exceção de apenas um comentário de lá, que vai ser BASTANTE explorado durante o resto da fic". Por termos tido o encontro entre os portadores dos iniciais recentemente, e você ter dito "Pra ser honesto, a reunião do stater holders nem vai ser tão importante agora. No futuro - um futuro um pouco distante, temo eu - vai ser bem mais importante e marcante.", eu imagino que os outros dois também tenham essa característica única. Mas é só uma teoria né
Foi demais aquela expedição com o Davi e o Russel, cara XD Ri demais na parte do MasterChef, fiquei imaginando como seria se víssemos na TV um cara gay, seu Ditto e um Hitmonchan falante participando de um programa de culinária, a família tradicional iria à loucura. Curti demais essa parte, principalmente uma fala que explicou o porquê do Russel ser meu personagem favorito.
- Eu peguei o hotpocket do freezer e botei no micro-ondas por um minuto e trinta. Depois peguei essa batata que eu achei e dei um soco nela.
AUEHUHAUHUA
Daí tivemos o momento da Brenda, dela salvando o Poliwag e talz. Eu me perguntei se a Everstone algum dia ia sair pelo cocô ou se ele ia ficar daquele jeito pra sempre e... PERAE, Rare Candys são bombas para os Pokémon? Cara, você conseguiu fazer eu me sentir culpado por todos os doces raros que eu dei aos meus, nunca pensei que estava mudando o metabolismo dos coitadinhos )': Aliás, eu me pergunto se essa passagem foi importante, se os personagens vão voltar ou algo do tipo. Eu ia comentar no cap passado e esqueci, mas a sua descrição do Junin me fez imaginar a aparência do Youngster do ORAS, e agora percebi que a aparência da irmã dela também é baseada naquela classe de treinadores que eu não lembro o nome acho que é pokébreeder.
O momento da Alice foi meio parado, mesmo mostrando a Butterfree vingativa dela -q Quando eu vi o pai do Anthony, mais especificamente na hora que ele falou da Buterfree, eu achei que ele era legal, mas se mostrou um cuzão que nem o filho, fazer o que né.
Uma batalha entre o Kyle e o Natt realmente seria bem difícil agora, mas do jeito que esses dois caras são, um encontro conseguiria ser mitoso até sem batalhas, seria muito engraçado -q A ideia me deixou bastante animado, seria legal ver esse encontro, espero que algum dia consigamos fazer um especial juntos ^^
Fiquei feliz também por saber que agora os caps vão ser semanais, finalmente tu
Até o próximo cap o/
-Ice- Fanfic Mod
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Frase pessoal : </∆>
Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.
Hey Rush o/
Gostei muito do capítulo! Definitivamente foi muito divertido de ler, tão divertido que pareceu rápido!
Gostei muito de saber como o Kyle conseguiu o Aoki, e mais ainda da cena com a Karine. Ri demais da cena do Master Chef, também nunca vi, mas imagino que seja ridículo daquele jeito mesmo. Ri bastante do começo do capítulo (antes de aparecer o título) com a relação do Davi e do Russel.
Achei bem feito para aquela atendente! Seria massa se o Butterfree soubesse o Twister pra sacanear a atendente ainda mais!
Boa sorte e espero pelo próximo cap!
Gostei muito do capítulo! Definitivamente foi muito divertido de ler, tão divertido que pareceu rápido!
Gostei muito de saber como o Kyle conseguiu o Aoki, e mais ainda da cena com a Karine. Ri demais da cena do Master Chef, também nunca vi, mas imagino que seja ridículo daquele jeito mesmo. Ri bastante do começo do capítulo (antes de aparecer o título) com a relação do Davi e do Russel.
Achei bem feito para aquela atendente! Seria massa se o Butterfree soubesse o Twister pra sacanear a atendente ainda mais!
Boa sorte e espero pelo próximo cap!
Tsurugi- Membro
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Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.
Rush o/
Já havia lido no dia em que postasse, mas por decorrência de alguns problemas só pude vir comentar hoje. Sinto muito por qualquer inconveniência proveniente disso. Enfim, sem mais delongas, vamos ao review deste último capítulo:
Olhando por cima a princípio, devo dizer que achei o capítulo muito bom. Foi um pouco menor que os outros, mas não me importo muito com isso. O flashback relatando como o Kyle conseguiu o Aoki foi bem interessante, sem dizer que foi bem surpreendente também. Não pela resposta final no teste, mas sim pelo fato de o garoto conseguiu acertar quase todas as questões da prova. Sei lá... Apesar de concordar que ele seja um bom estrategista durante as batalhas, nunca pensei que também seria academicamente inteligente, principalmente por ele não saber as diferenças entre "tráfego" e "tráfico". O fato de o Kyle ter dito que os outros merecem Pokémons iniciais mais que ele próprio eu considero um tanto comum na questão de o protagonista ser bem humilde, mas não deixo de achar legal quando aparece nas histórias. A resposta da Brenda eu achei muito mais inovadora e tocante, "bonitinha" até, na falta de um termo melhor. Fiquei curioso agora sobre o detalhe que diferencia o Aoki dos demais Bulbasaurs. Imagino que seja ou a Hidden Ability ou um movimento único, mas no mundo literário nunca se sabe. Vou ficar aguardando para confirmar isso.
A passagem do Russel e do Davi foi bem engraçada. Me lembrou um pouco de um episódio de How I Met Your Mother onde ocorre um encontro de casais entre quatro dos personagens principais. Vou ser honesto e dizer que originalmente eu pensava que o Hitmonchan acabaria curtindo o passeio no fim das contas, mas ficaria com vergonha de revelar isso aos outros. De todo modo, foi legal e bastante cômico. Outro ponto que achei divertido foi a pequena zoação com o programa Master Chef. Nunca cheguei a ver - apesar de ter um colega na faculdade que é grande fã - mas as personalidades dos juízes são bem aquelas que costumam aparecer em programas do gênero: um bonzinho, um que toca o foda-se e o "convidado especial" da noite. A receita do Russel foi algo bem legal, mas devo dizer que fiquei mais surpreso com a mulher gorda revelando ser na realidade o Ditto do Davi.
E o Kyle agora? Quase criando harém? Respeito. Tem que respeitar alguém assim. Brincadeiras a parte, achei legal a pequena conversinha que ele teve com a Karine e o desenvolvimento de amizade/paquera/romance entre eles. Vou ficar esperando para ver se ocorre algo mais entre a dupla.
Gostei bastante da parte da Brenda, e adorei teres posto os Rare Candies como anabolizantes do mundo Pokémon. Cara, sem brincadeira; a moral que eu senti por nunca usar isso nos jogos foi incrível. Mas falando sério, achei que foi um incremento legal na história. A reação dos irmãos a evolução do Bud foi bem legal. Aliás, aproveitando que estou falando disso, houve inspiração em Du, Dudu e Edu para a criação do apelido Junim? Porque eu juro que vi um episódio em que usam esse nome... A Ever Stone emitir radiação que a longo prazo causa danos a um Pokémon foi outro lance que eu curti bastante. Bem, como introduziste formalmente os irmãos nesse episódio eu imagino que eles terão uma importância significativa ao menos durante o arco de Cerulean. Ficarei aguardando para ver como se dará a participação deles.
A participação da Alice eu, particularmente, achei um pouco mais chatinha, mas isso se deve ao fato de não ter tido tanta ação quanto a dos outros. E finalmente entendi o porque da personalidade do Anthony: o pai dele é um cuzão sem limites. Cara, eu odeio esse tipo de personagem - que fique claro que estou falando da personalidade - que força, mesmo que inconscientemente, os filhos a adotarem uma posição diferente da habitual em relação ao mundo. Acho que não seja culpa do Anthony em si ser tão fdp, mas sim por causa da pressão que há em continuar a lenda do pai. Meio que me lembrou das primeiras temporadas de One Tree Hill. O final do capítulo me deu a entender que ela irá capturar algum novo Pokémon no próximo capítulo, mas esperarei para ver se se confirma ou não.
Erros eu não encontrei nenhum. Bem, por enquanto é só. Aguardo seu próximo capítulo.
Já havia lido no dia em que postasse, mas por decorrência de alguns problemas só pude vir comentar hoje. Sinto muito por qualquer inconveniência proveniente disso. Enfim, sem mais delongas, vamos ao review deste último capítulo:
Olhando por cima a princípio, devo dizer que achei o capítulo muito bom. Foi um pouco menor que os outros, mas não me importo muito com isso. O flashback relatando como o Kyle conseguiu o Aoki foi bem interessante, sem dizer que foi bem surpreendente também. Não pela resposta final no teste, mas sim pelo fato de o garoto conseguiu acertar quase todas as questões da prova. Sei lá... Apesar de concordar que ele seja um bom estrategista durante as batalhas, nunca pensei que também seria academicamente inteligente, principalmente por ele não saber as diferenças entre "tráfego" e "tráfico". O fato de o Kyle ter dito que os outros merecem Pokémons iniciais mais que ele próprio eu considero um tanto comum na questão de o protagonista ser bem humilde, mas não deixo de achar legal quando aparece nas histórias. A resposta da Brenda eu achei muito mais inovadora e tocante, "bonitinha" até, na falta de um termo melhor. Fiquei curioso agora sobre o detalhe que diferencia o Aoki dos demais Bulbasaurs. Imagino que seja ou a Hidden Ability ou um movimento único, mas no mundo literário nunca se sabe. Vou ficar aguardando para confirmar isso.
A passagem do Russel e do Davi foi bem engraçada. Me lembrou um pouco de um episódio de How I Met Your Mother onde ocorre um encontro de casais entre quatro dos personagens principais. Vou ser honesto e dizer que originalmente eu pensava que o Hitmonchan acabaria curtindo o passeio no fim das contas, mas ficaria com vergonha de revelar isso aos outros. De todo modo, foi legal e bastante cômico. Outro ponto que achei divertido foi a pequena zoação com o programa Master Chef. Nunca cheguei a ver - apesar de ter um colega na faculdade que é grande fã - mas as personalidades dos juízes são bem aquelas que costumam aparecer em programas do gênero: um bonzinho, um que toca o foda-se e o "convidado especial" da noite. A receita do Russel foi algo bem legal, mas devo dizer que fiquei mais surpreso com a mulher gorda revelando ser na realidade o Ditto do Davi.
E o Kyle agora? Quase criando harém? Respeito. Tem que respeitar alguém assim. Brincadeiras a parte, achei legal a pequena conversinha que ele teve com a Karine e o desenvolvimento de amizade/paquera/romance entre eles. Vou ficar esperando para ver se ocorre algo mais entre a dupla.
Gostei bastante da parte da Brenda, e adorei teres posto os Rare Candies como anabolizantes do mundo Pokémon. Cara, sem brincadeira; a moral que eu senti por nunca usar isso nos jogos foi incrível. Mas falando sério, achei que foi um incremento legal na história. A reação dos irmãos a evolução do Bud foi bem legal. Aliás, aproveitando que estou falando disso, houve inspiração em Du, Dudu e Edu para a criação do apelido Junim? Porque eu juro que vi um episódio em que usam esse nome... A Ever Stone emitir radiação que a longo prazo causa danos a um Pokémon foi outro lance que eu curti bastante. Bem, como introduziste formalmente os irmãos nesse episódio eu imagino que eles terão uma importância significativa ao menos durante o arco de Cerulean. Ficarei aguardando para ver como se dará a participação deles.
A participação da Alice eu, particularmente, achei um pouco mais chatinha, mas isso se deve ao fato de não ter tido tanta ação quanto a dos outros. E finalmente entendi o porque da personalidade do Anthony: o pai dele é um cuzão sem limites. Cara, eu odeio esse tipo de personagem - que fique claro que estou falando da personalidade - que força, mesmo que inconscientemente, os filhos a adotarem uma posição diferente da habitual em relação ao mundo. Acho que não seja culpa do Anthony em si ser tão fdp, mas sim por causa da pressão que há em continuar a lenda do pai. Meio que me lembrou das primeiras temporadas de One Tree Hill. O final do capítulo me deu a entender que ela irá capturar algum novo Pokémon no próximo capítulo, mas esperarei para ver se se confirma ou não.
Erros eu não encontrei nenhum. Bem, por enquanto é só. Aguardo seu próximo capítulo.
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Dark Zoroark
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Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.
@Black~: Black! \o\ Muito obrigado cara. Fico bastante feliz que você tenha gostado do capítulo, mesmo ele sendo um filler. Fico bem contente que você tenha curtido a parte do Master Chef. A pergunta é... Como o trio acabou indo para as semi finais? AEUHAEU' Mas tenho certeza que o prato do Russel foi o mais rápido a ser feito. hahah
Sim, fica essa dúvida. Pra spoilar um pouco o passado - isso existe? - Kyle é um cara bem inteligente sim, só que... Muito, mas muito lerdo e preguiçoso. Essa preguiça pra raciocinar só some durante as batalhas, onde ele consegue focar na sua inteligência. E sobre o sobrenome do Kyle, isso nem vai ser explorado na fic, mas vai ser bem explorado na Wiki, onde vai explicar todo o conceito das famílias.. Green, Darkblue, Orange, Crimson, e etc. (No geral, os sobrenomes da fic terão base em cores, lugares e minérios, em homenagem aos jogos.)
A Alice tá um pouco mais escondida na primeira parte do volume, mas no contest ela vai ter um foco um pouco maior. Já o Kyle, bem, ele é um imã de ppks né cara. AUHUAHE' Zoa, não vou spoilar, mas vamos dizer que a "fama" dele misturado com humildade e humor, acabam facilitando bastante as coisas pra ele.
Muito obrigado, Black! Fico muito feliz que você tenha gostado do capítulo. Espero que continue lendo! Um abraço!
@-Ice: Ice! \o/ Muito obrigado cara, fico bastante feliz que você tenha gostado do capítulo! E sim, mesmo num mundo onde os Pokémons fazem parte do esporte mais famoso e querido mundialmente, as pessoas ainda comem pokémons. Na introdução de Kyle, se eu não me engano, eu havia dito que os Farfetch'd estão em extinção por possuir uma carne muito saborosa, logo, muitos caçadores o procuravam. Isso não muda a situação para Pokémons como Corphish e outros, como Miltank, Tauros e Tepigs. Humanos são crueis. :c
Bem... Você está certo e certo. Você conseguiu pegar meus hints direitinho. AEUHAU' Mas pra não spoilar, prefiro não comentar sobre. Pelo menos não agora. Mas repito o que disse ao Black, eu fico muito feliz que tenha curtido a parte do Master Chef. Nesse dia a família tradicional brasileira não assistiu televisão e taparam os olhos de seus filhos. Seus escrotos! AHUAE'
Sobre os Rare Candies, você pode ter certeza que essa polêmica vai ser bem explorada na fic - talvez não agora, nem depois, mas BEM depois -, lá pra liga e coisas do gênero. Já a Jessica e o Junim, bem, eles vão ser Recurring Characters com o tempo, mas não vão ser tão importantes assim. A Jessica era pra ser originalmente uma swimmer, mas acho que uma breeder seria mais interessante.
Pra finalizar, só queria dizer que esse capítulo ficou grande, e os próximos não vão ser exageradamente mais curtos, mas agora que a fic se tornou semanal, o tamanho dos caps vão diminuir sim com o tempo.
Muito obrigado cara, fico bastante feliz que esteja gostando, e espero que continue lendo! Um abraço!
@Tsurugi: Tsu! /o/ Muito obrigado pelos elogios, eu fico bastante contente que você tenha gostado do capítulo. Pô, Masterchef não é ridículo não, eu gosto. Só é um pouco mal administrado onde a equipe posta os finalistas quando falta uns seis meses pro negócio acabar. AEUHAUEHAUEHUA' Mas é legal sim, eu gosto.
Vacilo com a atendente. AUIEHAUHE' Agora fica essa duvida, será que Butterfree aprende? Acho que Whilrwind ela aprende e teria o mesmo resultado, eu acho. AUEHAUE'
Muito obrigado cara, espero que continue lendo! Um abraço!
@DarkZoroark: DZ! Muito obrigado! Fico muito feliz que você tenha gostado do capítulo! Sobre o Kyle, é como eu comentei com o Black, ele é bem inteligente, mas é muito lerdo e preguiçoso, o que acaba dando essa visão "ignorante" nele. AEUHAEUA' Mas ainda bem que a prova geral acadêmica não foi patrocinada pelo Detran, se não ao falar "Eu apoio o tráfico organizado" é capaz do garoto ter saído preso após a correção do teste.
A Brenda é chata e um pouco rancorosa, mas ela é uma ótima pessoa. Ainda nesse volume, isso vai ser bastante explorado. Já o Russel, ele consegue ser ainda mais chato as vezes... AUEHAUHE' Mas isso não significa que ele não gostou... Ok, ele não gostou, mas é pela falta de intimidade com Davi. Fico bem feliz que todos tenham gostado da parte do Master Chef! UAHEUAE' Esse Kyle ein, pegando as novinha tudo. AUEHAUEH' Mas isso não vai ser uma coisa tão boa assim... No futuro será mais explorado. Mas não entenda mal, mesmo com essa "paquerinha" entre Kyle e Karine, nada rolou entre os dois.... Ainda. AUEHUAHEUA'
Eu também nunca fui fã de Rare Candies, mas o motivo pelo qual eu os tratei como um "anabolizante" na fic, é homenagem ao Mr. Pokémon dos jogos RBY, que tem um clube em Vermillion. Ele dá um Rare Candy pro player e fala "Isso deixa o Pokémon mais forte, mas como eu gosto de treinar na raça, eu dou isso pra você. Mas cuidado, usar muitos Rare Candies pode comprometer o crescimento do seu Pokémon", isso é pelo fato de que o Rare Candy não gera "evs" que os Pokémons ganham após vencer outros Pokémons, logo um Pokémon que treinou lutando, acaba sendo mais forte que um pokémon que treina com RCs. Eu acho que isso seria uma ótima forma de ser explorada como um anabolizante ilegal, porque não deixa de facilitar o ganho de níveis.
A família Silverheart é bem cusona mesmo... Mas acredite, fica bem pior. AUEHUAE'
Muito obrigado cara, fico bastante feliz que tenha curtido o capítulo. Um abraço!
Como eu comentei com o Ice, esse é o último capítulo "bisemanal" que eu escrevi, então ele ainda ficou grande. Com o passar desses, os capítulos vão ir diminuindo o seu tamanho gradualmente, até que cheguem em um tamanho fixo que os agrade. O que tornou o capítulo tão grande foi o final. Tentei explorar o máximo os recursos tecnológicos da fic, além de fortalecer laços entre os personagens.
Eu espero que gostem, pois esse cap me deu bastante dor de cabeça pra escrever. AUHAUE'
Muito obrigado, tenham uma ótima leitura!
Já era de noite, por volta das vinte e duas horas. O dia havia sido incrivelmente longo, e haviam aproveitado cada segundo. No final das contas, havia tempo que não tinham tido um dia tão bom como aquele. Davi e Russel caminhavam, exaustos. O cozinheiro tentava falar com Jason, Kyle ou Brenda, tentando ligar para eles pelo seu celular, mas eles não respondiam.
O Hitmonchan estava caminhando com um enorme prato em mãos. Em cima dele, um belo bolo de chocolate branco de três andares. Mesmo parecendo pesado, o Pokémon o carregava sem dificuldades.
Não demorou muito para que passassem por dois adolescentes punks, que ao notarem a dupla, começaram a trocar risos e comentários ofensivos.
- Algum problema? – Russel parava de caminhar, se virando para ambos. Eles pareciam se surpreender com o fato do Hitmonchan ter falado, mas continuavam rindo.
- Russel, deixa quieto. – Davi colocava a mão no ombro do amigo. – To acostumado já.
- É, escuta a tua mina. – Um dos moleques comentava, causando mais risadas.
- Ok. Chega. – O Hitmonchan colocava o bolo no chão, caminhando de maneira agressiva até os adolescentes.
Davi se assustava e acelerava o passo, o segurando pelo pulso e impedindo que ele fizesse alguma besteira.
- Calma, Russel. Não vale a pena perder a razão pra dois homofóbicos que tem inveja por não se aceitarem. – O Hitmonchan ria de leve, se acalmando.
Quando se viravam para ir embora, os adolescentes continuavam rindo.
- Isso macaquinho. Obedece teu treinadorzinho viado.
- Você me chamou do quê? – O Hitmonchan se virava, com os olhos em chamas.
- De macaquinho. – Um deles reforçava. – Sabe que se um Pokémon atacar um humano ele pode ser forçado a ficar dentro de sua Pokébola. Então seja um bom Pokémon e fique dentro dela.
O Hitmonchan cerrava seus punhos. Ele lutava para não ir para cima dos dois. No entanto, um vulto passava por ele, fazendo-o se assustar. Quando ele percebia, Davi corria em direção dos dois punks, dando um soco nos dois ao mesmo tempo, usando ambas as mãos.
Eles se levantavam rapidamente, prontos para brigar, mas Davi era mais rápido e dava um chute no estômago de um – o jogando longe – enquanto dava outro soco no que estava de pé.
- Isso Davi! Bate nele! – Russel comentava, animado com a luta.
O Punk que havia levado o chute se levantava com dificuldades desta vez. Ele percebia que o seu amigo estava brigando com o cozinheiro, mesmo em desvantagem.
- Vai lá, usa um Mega Chute nele! – O punk ordenava, apontando em direção de Davi. O rapaz acenava com a cabeça e tentava dar um chute, mas o cozinheiro se esquivava.
- Davi, desvie e dá um mega soco no supercílio dele! – Russel continuava.
O cozinheiro dava um fortíssimo soco no Punk, que caía com tudo no chão. Ao se levantar, ele saía correndo. Ao ver que estava sozinho, o seu amigo também fugia, mas deixava a sua carteira cair no chão.
- Davi ganhou duzentos e trinta e três de experiência e cem pila por ter vencido. – Russel brincava com o amigo.
- Nada a ver. – Davi começava a rir vendo a situação.
- MEU DEUS DO CÉU, VOCÊS ESTÃO BEM?! – Alice surgia correndo, pensando que eles haviam sido assaltados. Quando os dois percebiam, havia uma pequena multidão observando o que havia acontecido. Muitos filmavam e torciam para que a briga continuasse.
Capítulo XXXIX – Weather Ball is an invalid move!
Todos estavam dentro de uma sala luxuosa, sentados em um sofá azul escuro. A cor predominante do local era azul, e isso era deslumbrantemente notável. Luzes azuis acesas em um tom fraco, e suas paredes na verdade era um aquário, o que era muito bonito. Dentro deste mesmo aquário, alguns peixes eram visíveis. Shellders eram comuns no chão arenoso, mas o que chamava a atenção era o enorme Seaking que nadava de um lado para o outro, em uma velocidade tão lenta que conseguia ostentar a sua majestosidade.
No sofá circular em que sentava, um homem alto e loiro sentava de pernas cruzadas. Ele estava na direção oposta dos jovens, atrás de uma mesa maciça de madeira. Em cima da mesa, Kyle não podia deixar de notar um abajur de lava, que era a única coisa vermelha do local.
- Espero que isso não se repita, se os dois tivessem prestado queixa na delegacia, a história poderia ter ficado bem diferente pra vocês. – Jöhan comentava em tom sério. Seus olhos verdes fitavam Russel e Davi respectivamente. Ao lado do empresário, o enorme Poliwrath estava de pé, com os braços cruzados.
Os dois apenas acenavam com a cabeça, envergonhados. Davi abria a boca para poder se defender, mas Russel apenas dava um cutucão, como se quisesse dizer “não vale a pena”, afinal, conhecia a pessoa que Jöhan é.
Sentados naquele confortável sofá, estavam Kyle com Blur em seu ombro, Alice e Wendy descansando em sua cabeça, Brenda com Megan no colo, Davi e Russel. Quem mais chamava a atenção ali, era uma jovem bela de cabelos castanho claros, pesos em um rabo de cavalo, e olhos azuis. Um Magnemite flutuava ao lado dela. Jason ainda não havia dado sinais de vida, o que fazia a mulher ficar receosa. Russel, que estava ao seu lado, apenas comentava coisas como “Relaxe, ele é assim mesmo”, para tentar acalmar a amiga.
- Bem, é isso. Esqueci-me de cumprimenta-los, me perdoem. – Jöhan comentava, rindo sem graça ao notar que com exceção de Jason, todos haviam recebido a sua mensagem. – Boa noite!
- Boa noite, senhor empresário. – Kyle era o primeiro a cumprimentar. Ele estava muito feliz, e isso era notável. – Não me entenda mal, mas o que você está fazendo aqui?
Brenda encarava Kyle, achando uma falta de educação ele perguntar algo do gênero.
- Haha, relaxe. – Jöhan respondia ajeitando o seu cabelo. – Como eu tinha dito, eu preciso administrar minhas casas de evento. La Brise é uma delas, localizada em Veridian. Essa é “The Shell”, a minha primeira casa de evento. Quando soube que vocês já estavam aqui, eu vim pra cá de avião com Clarice.
- Oi. É bom vê-los novamente. – Ela dizia tímida ao notar que todos olhavam para ela. – Vocês são novos na equipe, né? – Ela dizia para Davi e Alice, não se lembrando deles.
- Sim! Meu nome é Alice! – A garota já se animava. – Você é muito linda! Quando eu crescer eu quero ser quenem você!
- E eu sou Davi, sou o calouro daqui, haha.
- Oh... Obrigada! – Clarice ficava muito vermelha com o elogio. – Prazer, Alice e Davi. Sou Clarice, esposa de Jason.
Os dois pareciam ficar muito surpresos ao saberem que Jason era casado. Falando no diabo, eles ouviam três batidas na porta, que se abria logo em seguida.
- Me desculpem o atraso. Eu estava resolvendo uns lances e- Os olhos de Jason se arregalavam ao notar a presença de Clarice. – Meu amor...!
Um sorriso era formado quase que imediatamente e ele corria para abraça-la. Ela se levantava e os dois se abraçavam fortemente, selando longamente seus lábios em seguida.
- Awww, que lindo. – Kyle olhava a cena apaixonado. Mesmo sendo um rapaz, ele tinha um fraco por romances. Ele então se lembrava de algo. – Sem querer interromper, Jason, mas o que você estava fazendo?
- Ah. Isso. – Ele se virava, sorrindo. Era bastante estranho, pois Jason não era de sorrir por muito tempo. – Preciso mostrar pra vocês... Vocês podem me acompanhar até lá fora?
Todos – incluindo Jöhan – concordavam com a cabeça e se levantavam. Eles então saíam do escritório, seguindo o mecânico. Ares era o último a sair, e o Poliwrath era quem fechava a porta, a trancando para nenhuma visita indesejada. Eles caminhavam por um corredor espaçoso e viravam na ultima porta a esquerda, quando faziam isso, um alto som entrava em seus tímpanos. Realmente, aquele corredor isolava quase que totalmente a acústica.
No outro cômodo – que era enorme – estava com uma luz ultravioleta e com uma fraca fumaça branca – variando as cores rosa e azul – por quase todo o ambiente. O som de músicas eletrônicas tocava alto, fazendo o som das batidas ficarem fixas em seus ouvidos.
A casa de eventos “The Shell” era muito frequentada. Havia muitos jovens adultos ali, dançando ou tomando um drink. Alguns se beijavam e tiravam selfies. Era realmente um point de Cerulean. Kyle e seus amigos surpreendiam-se com a quantidade de mulheres lindíssimas que davam em cima de Jöhan ao notar a sua presença. Ele parecia ser conhecido por todos de Cerulean, mas o empresário nem dava bola para elas.
Ao sair da balada, eles se assustavam com a quantidade de carros de luxos que estavam estacionados na rua.
- Você comprou um Porsche?! – Os olhos de Kyle brilhavam.
- Melhor que isso! – Jason comentava sorrindo, enquanto segurava a mão de Clarice.
- Uma Lambo? – Russel parecia ficar mais animado.
- Uma Ferrari? – Alice também tinha altas expectativas.
- Melhor! – Jason dizia caminhando pela calçada.
Ao darem a volta no quarteirão, eles percebiam que na rua de trás estava uma grande e velha picape estacionada. Ela estava toda surrada, como se tivesse andado há anos em estradas de terra. Jason apontava um controle em direção da mesma, a destrancando. Ele então se virava, com um sorriso maior que o rosto.
- O que acham? É a Lavínia, o primeiro carro que tive. Deu trabalho, mas eu finalmente a consertei.
- Você guardou essa lata-velha? – Russel também sorria, parecia estar emocionado em ver a picape novamente.
Brenda, Alice, Jöhan, Davi e Clarice ficavam olhando boquiabertos. Desacreditados em ver que era uma Picape. Velha. E suja. Achavam que era pelo menos um carro mais chique.
- Incrível! – Kyle ficava super animado e saía correndo em direção do carro, pulando em sua garupa e fazendo o carro balançar. – Vamos dar uma volta!
Dentro da caminhonete com Jason dirigindo, apenas Kyle, Jöhan e Russel quiseram dar um passeio para estrear a nova Lavínia. Alice e Davi estavam com muito sono pelo dia cansativo, enquanto Brenda queria cuidar de Megan e Daemon, e Clarice pretendia assistir um filme. O mecânico saía do centro de Cerulean – “The Shell” se localizava no centro da cidade – e ia para o norte, atravessando a famosa Ponte Dourada. A este ponto, as estradas já não eram mais asfaltadas e a presença de casas era quase que inexistente.
Kyle se surpreendia com o local. Mesmo sendo parte de Cerulean, parecia uma rota selvagem que nunca fora descoberta. O que mais era surpreendente era o fato da velha caminhonete também conseguir aguentar Ares, que ficava na caçamba.
Jason continuava dirigindo até subir em um morro, e quando chegava ao seu topo, era possível ver a cidade de Cerulean inteira. Era incrível em como uma cidade tão imensa parecia ser tão pequena lá de cima. As luzes da urbanização pareciam milhares de estrela no solo, que infelizmente, acabavam ofuscando as estrelas do céu.
- Nossa. – Kyle comentava boquiaberto, ainda na garupa da caminhonete. Ele aproveitava para liberar todos os seus Pokémons, pois achava que eles também tinham o direito de ver a cena.
- Sim. Eu costumava vir bastante aqui quando eu era mais novo. Era aqui que eu planejava ser o que eu sou hoje em dia. – Jöhan comentava. Ele estava no banco dianteiro, mas abria a porta para sair do veículo.
- Você nasceu aqui? – Kyle pulava da traseira da picape, ficando ao lado do loiro.
- Sim. Nascido e criado, até um dia conhecer esse cara aqui. – O empresário dava um soquinho no ombro de Jason.
- Tínhamos quantos anos? Dezesseis? – O mecânico ria. – Nem parece que faz tanto tempo.
- Pois é. Eu era apenas um pequeno Tyrogue na época. – Ao dizer isso, os dois adultos riam.
Kyle prestava atenção no que eles falavam. Não acreditava que eles se conheciam há tanto tempo. Talvez pelo fato de Russel e Ares terem brigado quando se encontraram na floresta de Veridian. O rapaz acariciava o queixo de seu Eevee enquanto começava a reparar no gigantesco Poliwrath que estava de braços cruzados, ao lado de seu treinador.
- Ei... Sr. Falk. Porque Ares usa luvas com estrelas e meias esportivas?
O comentário do treinador fazia Jöhan dar risada.
- É uma história engraçada. Quando eu era um treinador, eu tive Ares como inicial. Usei ele numa batalha contra um cara que tinha um Skarmory, jurando que podia vencer. O cara tirou onda, usando o movimento Espinhos, deixando o campo de batalha cheio de espinhos afiados que machucaram bastante os pés dele.
Ares não parecia nada orgulhoso com a história. Enquanto Jöhan contava, Tatsuo ficava mais distante do grupo, lixando a suas lâminas, como sempre solitário. Nero ficava sentado próximo de seu treinador, prestando atenção. Aoki e Nemu ficavam encantados com a vista da cidade. Hattori apenas se escondia nas sombras. Era estranho, pois ele geralmente era bem sociável.
Kyle ficava bastante interessado, e prestava totalmente a atenção no empresário. Enquanto escutava, ele acariciava as costas de seus Arcanine.
- Ele ficou três dias sem poder andar, graças à gravidade dos ferimentos. Ele ficou tão traumatizado que tinha medo de pisar no chão. Eu comprei um par de meias para amortecer seus passos e não causar dor. Ele então se acostumou e se recusa a tirar as meias. – Jöhan ria de leve. – Claro que ele troca as meias, se não seria um chulé do caramba.
Kyle ria, mas após um tempo voltava a ficar sério.
- Não sabia que você era um treinador.
- Nós dois éramos. – O loiro respondia, olhando para Jason. – Não deu muito certo.
- Heh. Hoje em dia eu não possuo nenhum Pokémon. Apenas meu amigo de jornada, não é verdade? – O mecânico segurava o pescoço de Russel com o braço, fazendo dando um monte de cascudos no Hitmonchan, que lutava para se soltar, e mesmo com uma força bem superior, não conseguia.
- SAI! EU DESISTO! – Ele gritava, fazendo seu amigo o soltar. – Velhote idiota. – Suspirava baixinho.
Kyle, Jöhan, Jason e Nero riam. Era muito raro ver Jason tão solto daquele jeito, tudo indicava que ele estava muito feliz por causa da presença de Clarice. Kyle então recebia uma mensagem em sua Pokédex, o que era bem estranho. Ao abri-la e ler a mensagem, percebia que estava escrito: “Boa noite, blefador de Pallet. Mal posso esperar para sairmos de novo. <3”. Ele imediatamente percebia que era uma mensagem de Karine.
- Jason... Como você conheceu Clarice? – Kyle perguntava um pouco sem graça. – Quer dizer... Como você soube que amava ela?
- Olha rapaz... Eu soube que eu a amava desde o primeiro contato dos meus olhos com os dela. Desde aquele momento, eu sabia que ela seria minha e eu seria dela. – Soltava um riso tímido, chacoalhando o rosto ao ver que Russel e Jöhan riam dele. – Eu a conheci no Centro Pokémon, quando Russel quase morreu, mas isso é história para outro dia. Enfim, ela foi tão atenciosa e carinhosa comigo e com ele que eu acabei me apaixonando logo de cara. Era para ser.
- E depois de tantos foras ela acabou aceitando um pedido para sair. – Russel comentava enquanto tentava não rir, falhando. Jason dava um soco em seu ombro.
- Pois é. Eu lutei bastante para conseguir ficar com ela. Mas no final, ela também sabia que queria ficar comigo, só não queria admitir.
Kyle olhava para baixo, pensativo.
-Que foi? Ta gostando da Bre- Antes que Russel pudesse terminar a pergunta, Jason fazia um sinal pra ele ficar quieto.
- Eu sei que ela está gostando de mim. – Kyle fazia todos ficarem assustados, inclusive seus Pokémons. – Sei que ela saiu correndo hoje cedo por causa disso, só quis disfarçar. – Ele suspirava. – Mas ela já me deu um fora que me machucou muito. Disse que não era pra ser e nunca será.
Todos ficavam em silêncio. Aquilo certamente criou um clima embaraçoso.
- Mas você lutou por ela? – Jason perguntava. – Ou desistiu no primeiro fora?
- Eu não sou de correr atrás... – O rapaz de Pallet respondia em tom triste.
- Então você nunca vai ter ninguém assim, garoto. Você precisa deixar o orgulho de lado e correr atrás de quem você ama. – Jason terminava dando um tapinha no ombro do treinador, com um sorriso no rosto.
Kyle olhava para a cidade, refletindo sobre aquilo. Ele não admitia e nem demonstrava, até fingia não saber, mas ele tinha sentimentos pela garota. Agora ele criava forças para tentar correr atrás novamente.
Já eram uma e quinze da manhã. Entravam na casa de eventos “The Shell” pela porta da frente, e por ser uma terça feira, o local já estava vazio. Kyle se surpreendia com o tamanho do local, pela lotação de adolescentes mais cedo, não havia percebido isso anteriormente.
Jöhan os guiava, afinal, ele era o proprietário do lugar. Ele caminhava até os fundos do clube, passando por um grande corredor e virando a última esquerda, entrando novamente em seu escritório.
- Jason, você já sabe onde ficam os quartos, né? – Ele perguntava. Jason concordava com a cabeça e caminhava até lá. – Kyle, pode vir aqui um instante?
- Claro.
Eles entravam no escritório. O loiro acendia as luzes e Kyle mais uma vez ficava maravilhado com o tamanho do aquário. Para ser mais preciso, as três paredes do cômodo faziam parte do aquário, onde o Seaking nadava lentamente de um lado para o outro, ostentando sua majestosidade.
- Gostou de Zeus? – O empresário perguntava, notando a admiração nos olhos de Kyle. – Ele foi a minha primeira captura. – Dizia enquanto caminhava até a sua mesa e procurava algo. - Ele não só é grande como é forte e imune a ataques elétricos. Uma peça rara em minha coleção, eu diria.
- Fodão esse Zeus, ein? – O rapaz ficava grudado no aquário, analisando cada movimento que o Seaking fazia. Blur também parecia fascinado.
- Pois é. Preciso alimentá-lo uma vez a cada oito horas, mas minha assistente faz isso por mim, no momento eu dei férias para ela, já que eu vim pra cá, mas um dia você pode conhece-la, quem sabe. – Continuava conversando enquanto procurava. Após um tempo, ele achava.
Jöhan se levantava, se aproximando do rapaz com um objeto em mãos. Era uma espécie de microchip.
- Coloque isso na sua Pokédex. – Ele dizia. – É um presente meu para você. Me contaram que você se perdeu na Montanha da Lua, então comprei isso. Possui mapas detalhados de todas as regiões de Kanto. Até de cavernas. Também possui pontos fortes de comércio e turismo, como hotéis cinco estrelas e competições fechadas.
- Nossa, muito obrigado! – Kyle pegava com cuidado o microchip e plugava em sua Pokédex, fazendo-a acender uma luz verde. Ela começava a atualizar.
- A atualização pode demorar um pouco, afinal, os mapas são bem detalhados. – Jöhan ria. – Também é possível ver alguns detalhes sobre seus Pokémons. Como movimentos que ele pode aprender.
Kyle abria um sorriso, olhando para a sua Pokédex atualizando. Sentia uma enorme ansiedade em usar o aparelho. Mal podia esperar para poder usá-lo.
O rapaz sorria e dava um forte abraço em Jöhan, que se surpreendia com a ação. O loiro então retribuía o abraço.
Estavam dormindo, provavelmente já eram umas três da manhã. Brenda e Alice dormiam no mesmo beliche, num cômodo bastante confortável. Existiam outras dois beliches, onde uma ocupava Davi e Russel e a outra ocupava apenas Kyle. Blur dormia em cima do peitoral de seu treinador.
Jöhan optava por ficar em seu escritório, onde resolveria alguns problemas até tarde da noite, já Jason e Clarice dormiam em um quarto separado, o único com uma cama de casal.
A Pokédex de Kyle acendia a sua tela, soando um suave apito para confirmar que a atualização havia sido efetuada. Por sorte, apenas Kyle acordava com o som, e logo esboçava um enorme sorriso. Ele se levantava e calçava um par de pantufas, carregando Blur – que ainda dormia – com um braço, e sua Pokédex com a outra mão. O rapaz saía de fininho do quarto e caminhava até o hall do “The Shell”, onde os cidadãos de Cerulean ficavam. O local era enorme. Possuia um bar, uma cabine para DJ, e até um campo de batalha. Tirando próximo da cabine, os dois outros lugares possuíam bastantes mesas e cadeiras para o conforto de todos.
Kyle corria até o campo de batalha, que seria em cima de uma plataforma. Ao invés de usar as escadas, ele apenas pulava e escalava, como uma criança feliz. Ao subir no campo, ele liberava todos seus Pokémons, o que fazia Blur acordar.
- Aoki, Nero, Tatsuo, Hattori Blur, Nemu, acordem! – Ao lançar as seis Luxury Balls consecutivas, os Pokémons eram liberados ainda dormindo.
O Arcanine era o primeiro a ficar de pé, não demonstrando nenhum sono. Hattori ia logo em seguida, com um enorme sorriso macabro no rosto. O fantasma olhava de um lado para o outro, adorando aquele ambiente sombrio.
Tanto o Ivysaur como o Eevee, acordavam no mesmo ritmo. Eles estavam bastante sonolentos.
O Scyther ficava bastante irritado. Já o Slowpoke, continuava dormindo mesmo.
- Certo, desculpem acordá-los há essa hora. Quero testar uma coisa. – Kyle ficava fuçando na sua Pokédex aprimorada. Ficava mexendo em várias coisas, sem ao menos saber o que estava fazendo. A verdade é que aquela atualização havia adicionado uma infinidade de coisas novas, não apenas mapas e um analisador. Ao clicar em um botão errado, a Pokédex começava a falar.
- Seja bem vindo, Kyle Green. – Dizia em uma voz robótica. O rapaz se assustava, até perceber que não era uma inteligência artificial, era tudo programado mesmo. – Antes de começarmos, vamos customizar a interface da PokéDex ao seu conforto. Qual voz você deseja?
- Caramba, isso é incrível. – Ele podia notar que havia uma lista de vozes disponíveis. Não era nem um pouco pequena a lista. Havia mais de cem vozes. – Olha isso. Voz clássica da primeira Pokédex de Kanto, voz da Pokédex de Johto... Hoenn... – Ia passando a lista com o dedo, já que a tela era touchscreen. – Tem até a voz do Darth Vader! – Ele clicava no modo teste.
- Seja bem vindo ao lado negro da força... Kyle Green. – A voz do Darth Vader era muito fiel. Bem grave e acompanhado da clássica respiração por baixo de seu capacete. Kyle começava a rir quando escutava isso.
- Vamos ver as outras... – Continuava passando. – Voz de J.A.R.V.I.S, da Siri, do Google Translater... Tem até a voz do Batman. – Ele clicava no modo teste.
- Seja bem vindo. – A voz era bem rouca e grave.
- Quem é você? – Kyle perguntava para a Pokédex, com um sorriso no rosto.
- I’m Batman. – A Pokédex respondia, já que aquela era uma pergunta padrão. Uma espécie de easter egg.
Kyle, Aoki e Hattori riam bastante ao escutar aquilo. Blur e Nero se entreolhavam enquanto Nemu continuava dormindo.
- Tá, são muita vozes. Fabio Porchat, Chris Rock, Mickey... Tem ate a voz da Marília Gabriela. – Clicava no modo teste.
- “Bôua Noítchêm.” – A voz era idêntica à entrevistadora. Kyle chorava de rir.
- Perfeito, vai ser essa mesmo. Vamos testá-la... – Ele apontava a Pokédex para Nero.
- Dizem que ele consegue correr quase que na velocidade da luz. Também dizem que o latido desse Pokémon de fogo pode estremecer o coração do mais bravo homem. Eu estou falando de Arcanine, o Pokémon Legendário.
Kyle não conseguia parar de rir. Ele caía no chão com as mãos na barriga. Após finalmente conseguir se recompor, ele continuava com a instalação.
- “Perrfêito.” Você escolheu a voz número setenta e quatro. – A voz havia sido definida como a mesma que a Marília Gabriela. Era incrível em como ela era tão idêntica. – Agora, escolha a cor do papel de parede ou um papel de parede customizado.
- Ok... – Kyle selecionava o papel de parede customizado. Ele então definia a mesma selfie que Karine havia tirado no dia anterior, onde ela estava no meio, entre ele e Lucas.
- Parabéns, agora você completou dois por cento da instalação.
Kyle suspirava. Seria uma longa noite.
Após terminar de customizar totalmente a Pokédex, Kyle se levantava com um sorriso confiante, o que fazia seus Pokémons – que cochilavam – acordar. É claro que Nemu continuava dormindo.
- Certo, vamos testar essa belezinha! – Kyle sorria, apontando para Nero novamente.
- Nero, espécie Arcanine. Registrado por Kyle Green. Auxiliou seu treinador a ganhar duas insígnias. – Kyle se surpreendia com as informações, qualquer um poderia ter acesso a elas, pois mesmo pessoais, a Grande Liga permite a divulgação dessas informações. – Movimentos possivelmente aprendidos ou com possibilidade de aprender...
Neste momento Kyle ficava com os olhos brilhando.
- Howl, FlameWheel, Crunch, Flame Charge, Iron Tail, Morning Sun e ExtremeSpeed. – O sotaque carioca da apresentadora fazia ficar mais cômico.
- Merda, ta tudo em inglês. – Ele suspirava, mas no fundo entendia os movimentos, sinceramente, ele preferia em inglês após pensar a respeito. – Legal, Sol da Manhã, ein? Vamos testar isso amanhã antes de desafiar o ginásio.
Agora Kyle apontava a Pokédex para Blur.
- Blur, espécie Eevee. Registrado por Kyle Green. Não esteve presente em nenhuma batalha de ginásio. – O Eevee ficava cabisbaixo ao escutar isso. - – Movimentos possivelmente aprendidos ou com possibilidade de aprender... Quick Attack, Bite, Hidden Power, Shadow Ball e Tail Whip.
Kyle ficava um pouco decepcionado. Não tinha nenhuma novidade. Ele acariciava a cabeça de seu Eevee e apontava a Pokédex para Hattori.
- Hattori, espécie Gengar, registrado por Kyle Green. Auxiliou o seu treinador a ganhar uma insígnia. Movimentos possivelmente aprendidos ou com possibilidade de aprender... Shadow Ball, Double Team, Disable, Substitute, Icy Wind, Taunt, Haze, Sludge Bomb, Lick e Self-Destruction.
Kyle ficava boquiaberto.
- É muito movimento! – Ele brincava. – Substituição e Bomba Venenosa? Iremos testar amanhã. – Ele abria um sorriso. Agora apontava a Pokédex para Tatsuo.
- Tatsuo, espécie Scyther, registrado por Kyle Green. Auxiliou o seu treinador a ganhar uma insígnia. Movimentos possivelmente aprendidos ou com possibilidade de aprender... Fury-Cutter, Quick Attack, Aerial Ace, Swords Dance e Metal Claw.
- Hum. Só Garra Metálica? Esperava mais, Tatsuo! – O Scyther continuava de mal humor.
Ele apontava a Pokédex para Nemu. O Slowpoke ainda dormia.
- Nemu, espécie Slowpoke, registrado por Kyle Green. Não participou de nenhuma batalha de ginásio. Movimentos possivelmente aprendidos ou com possibilidade de aprender... Water Gun, Incinerate, Slack Off, Confusion e Yawn.
- É, também nenhuma novidade. Ok Aoki, finalmente a sua vez! – Ele apontava para o Ivysaur que esboçava um sorriso, embora estivesse irritado que havia sido o último a ser escolhido.
- Aoki, espécie Ivysaur, registrado por Kyle Green. Auxiliou o seu treinador a ganhar uma insígnia. Movimentos possivelmente aprendidos ou com possibilidade de aprender... Leech Seed, Sleep Powder, Vine Whip, Solarbeam, Sunny Day... Weather Ball. Weather Ball é um movimento invalido, atualizando pesquisa.
Kyle estranhava aquilo. Aquela atualização da Pokédex era muito recente e cara, como assim ela já apresentava algum defeito de buscas?
- Movimentos possivelmente aprendidos ou com possibilidade de aprender... Leech Seed, Sleep Powder, Vine Whip, Solarbeam, Sunny Day... Weather Ball. Weather Ball é um movimento invalido, atualizando pesquisa.
- Mas que merda é essa...? – Kyle e Aoki se entreolhavam, confusos. Não só eles como os outros Pokémons também.
A Pokédex novamente repetia a lista de movimentos... E novamente dizia que iria atualizar, pois o Weather Ball é um movimento inválido e não compatível com a espécie de Aoki. Kyle olhava aquilo sério e confuso.
- Parece que vamos ter que testar isso amanhã também, Aoki.
Kyle passava a mão na cabeça de seu inicial, que retribuía com um sorriso. Logo em seguida, o Slowpoke acordava assustado por ter saído de sua Pokébola.
-x-
Sim, fica essa dúvida. Pra spoilar um pouco o passado - isso existe? - Kyle é um cara bem inteligente sim, só que... Muito, mas muito lerdo e preguiçoso. Essa preguiça pra raciocinar só some durante as batalhas, onde ele consegue focar na sua inteligência. E sobre o sobrenome do Kyle, isso nem vai ser explorado na fic, mas vai ser bem explorado na Wiki, onde vai explicar todo o conceito das famílias.. Green, Darkblue, Orange, Crimson, e etc. (No geral, os sobrenomes da fic terão base em cores, lugares e minérios, em homenagem aos jogos.)
A Alice tá um pouco mais escondida na primeira parte do volume, mas no contest ela vai ter um foco um pouco maior. Já o Kyle, bem, ele é um imã de ppks né cara. AUHUAHE' Zoa, não vou spoilar, mas vamos dizer que a "fama" dele misturado com humildade e humor, acabam facilitando bastante as coisas pra ele.
Muito obrigado, Black! Fico muito feliz que você tenha gostado do capítulo. Espero que continue lendo! Um abraço!
@-Ice: Ice! \o/ Muito obrigado cara, fico bastante feliz que você tenha gostado do capítulo! E sim, mesmo num mundo onde os Pokémons fazem parte do esporte mais famoso e querido mundialmente, as pessoas ainda comem pokémons. Na introdução de Kyle, se eu não me engano, eu havia dito que os Farfetch'd estão em extinção por possuir uma carne muito saborosa, logo, muitos caçadores o procuravam. Isso não muda a situação para Pokémons como Corphish e outros, como Miltank, Tauros e Tepigs. Humanos são crueis. :c
Bem... Você está certo e certo. Você conseguiu pegar meus hints direitinho. AEUHAU' Mas pra não spoilar, prefiro não comentar sobre. Pelo menos não agora. Mas repito o que disse ao Black, eu fico muito feliz que tenha curtido a parte do Master Chef. Nesse dia a família tradicional brasileira não assistiu televisão e taparam os olhos de seus filhos. Seus escrotos! AHUAE'
Sobre os Rare Candies, você pode ter certeza que essa polêmica vai ser bem explorada na fic - talvez não agora, nem depois, mas BEM depois -, lá pra liga e coisas do gênero. Já a Jessica e o Junim, bem, eles vão ser Recurring Characters com o tempo, mas não vão ser tão importantes assim. A Jessica era pra ser originalmente uma swimmer, mas acho que uma breeder seria mais interessante.
Pra finalizar, só queria dizer que esse capítulo ficou grande, e os próximos não vão ser exageradamente mais curtos, mas agora que a fic se tornou semanal, o tamanho dos caps vão diminuir sim com o tempo.
Muito obrigado cara, fico bastante feliz que esteja gostando, e espero que continue lendo! Um abraço!
@Tsurugi: Tsu! /o/ Muito obrigado pelos elogios, eu fico bastante contente que você tenha gostado do capítulo. Pô, Masterchef não é ridículo não, eu gosto. Só é um pouco mal administrado onde a equipe posta os finalistas quando falta uns seis meses pro negócio acabar. AEUHAUEHAUEHUA' Mas é legal sim, eu gosto.
Vacilo com a atendente. AUIEHAUHE' Agora fica essa duvida, será que Butterfree aprende? Acho que Whilrwind ela aprende e teria o mesmo resultado, eu acho. AUEHAUE'
Muito obrigado cara, espero que continue lendo! Um abraço!
@DarkZoroark: DZ! Muito obrigado! Fico muito feliz que você tenha gostado do capítulo! Sobre o Kyle, é como eu comentei com o Black, ele é bem inteligente, mas é muito lerdo e preguiçoso, o que acaba dando essa visão "ignorante" nele. AEUHAEUA' Mas ainda bem que a prova geral acadêmica não foi patrocinada pelo Detran, se não ao falar "Eu apoio o tráfico organizado" é capaz do garoto ter saído preso após a correção do teste.
A Brenda é chata e um pouco rancorosa, mas ela é uma ótima pessoa. Ainda nesse volume, isso vai ser bastante explorado. Já o Russel, ele consegue ser ainda mais chato as vezes... AUEHAUHE' Mas isso não significa que ele não gostou... Ok, ele não gostou, mas é pela falta de intimidade com Davi. Fico bem feliz que todos tenham gostado da parte do Master Chef! UAHEUAE' Esse Kyle ein, pegando as novinha tudo. AUEHAUEH' Mas isso não vai ser uma coisa tão boa assim... No futuro será mais explorado. Mas não entenda mal, mesmo com essa "paquerinha" entre Kyle e Karine, nada rolou entre os dois.... Ainda. AUEHUAHEUA'
Eu também nunca fui fã de Rare Candies, mas o motivo pelo qual eu os tratei como um "anabolizante" na fic, é homenagem ao Mr. Pokémon dos jogos RBY, que tem um clube em Vermillion. Ele dá um Rare Candy pro player e fala "Isso deixa o Pokémon mais forte, mas como eu gosto de treinar na raça, eu dou isso pra você. Mas cuidado, usar muitos Rare Candies pode comprometer o crescimento do seu Pokémon", isso é pelo fato de que o Rare Candy não gera "evs" que os Pokémons ganham após vencer outros Pokémons, logo um Pokémon que treinou lutando, acaba sendo mais forte que um pokémon que treina com RCs. Eu acho que isso seria uma ótima forma de ser explorada como um anabolizante ilegal, porque não deixa de facilitar o ganho de níveis.
A família Silverheart é bem cusona mesmo... Mas acredite, fica bem pior. AUEHUAE'
Muito obrigado cara, fico bastante feliz que tenha curtido o capítulo. Um abraço!
~>x<~
Como eu comentei com o Ice, esse é o último capítulo "bisemanal" que eu escrevi, então ele ainda ficou grande. Com o passar desses, os capítulos vão ir diminuindo o seu tamanho gradualmente, até que cheguem em um tamanho fixo que os agrade. O que tornou o capítulo tão grande foi o final. Tentei explorar o máximo os recursos tecnológicos da fic, além de fortalecer laços entre os personagens.
Eu espero que gostem, pois esse cap me deu bastante dor de cabeça pra escrever. AUHAUE'
Muito obrigado, tenham uma ótima leitura!
~>x<~
Já era de noite, por volta das vinte e duas horas. O dia havia sido incrivelmente longo, e haviam aproveitado cada segundo. No final das contas, havia tempo que não tinham tido um dia tão bom como aquele. Davi e Russel caminhavam, exaustos. O cozinheiro tentava falar com Jason, Kyle ou Brenda, tentando ligar para eles pelo seu celular, mas eles não respondiam.
O Hitmonchan estava caminhando com um enorme prato em mãos. Em cima dele, um belo bolo de chocolate branco de três andares. Mesmo parecendo pesado, o Pokémon o carregava sem dificuldades.
Não demorou muito para que passassem por dois adolescentes punks, que ao notarem a dupla, começaram a trocar risos e comentários ofensivos.
- Algum problema? – Russel parava de caminhar, se virando para ambos. Eles pareciam se surpreender com o fato do Hitmonchan ter falado, mas continuavam rindo.
- Russel, deixa quieto. – Davi colocava a mão no ombro do amigo. – To acostumado já.
- É, escuta a tua mina. – Um dos moleques comentava, causando mais risadas.
- Ok. Chega. – O Hitmonchan colocava o bolo no chão, caminhando de maneira agressiva até os adolescentes.
Davi se assustava e acelerava o passo, o segurando pelo pulso e impedindo que ele fizesse alguma besteira.
- Calma, Russel. Não vale a pena perder a razão pra dois homofóbicos que tem inveja por não se aceitarem. – O Hitmonchan ria de leve, se acalmando.
Quando se viravam para ir embora, os adolescentes continuavam rindo.
- Isso macaquinho. Obedece teu treinadorzinho viado.
- Você me chamou do quê? – O Hitmonchan se virava, com os olhos em chamas.
- De macaquinho. – Um deles reforçava. – Sabe que se um Pokémon atacar um humano ele pode ser forçado a ficar dentro de sua Pokébola. Então seja um bom Pokémon e fique dentro dela.
O Hitmonchan cerrava seus punhos. Ele lutava para não ir para cima dos dois. No entanto, um vulto passava por ele, fazendo-o se assustar. Quando ele percebia, Davi corria em direção dos dois punks, dando um soco nos dois ao mesmo tempo, usando ambas as mãos.
Eles se levantavam rapidamente, prontos para brigar, mas Davi era mais rápido e dava um chute no estômago de um – o jogando longe – enquanto dava outro soco no que estava de pé.
- Isso Davi! Bate nele! – Russel comentava, animado com a luta.
O Punk que havia levado o chute se levantava com dificuldades desta vez. Ele percebia que o seu amigo estava brigando com o cozinheiro, mesmo em desvantagem.
- Vai lá, usa um Mega Chute nele! – O punk ordenava, apontando em direção de Davi. O rapaz acenava com a cabeça e tentava dar um chute, mas o cozinheiro se esquivava.
- Davi, desvie e dá um mega soco no supercílio dele! – Russel continuava.
O cozinheiro dava um fortíssimo soco no Punk, que caía com tudo no chão. Ao se levantar, ele saía correndo. Ao ver que estava sozinho, o seu amigo também fugia, mas deixava a sua carteira cair no chão.
- Davi ganhou duzentos e trinta e três de experiência e cem pila por ter vencido. – Russel brincava com o amigo.
- Nada a ver. – Davi começava a rir vendo a situação.
- MEU DEUS DO CÉU, VOCÊS ESTÃO BEM?! – Alice surgia correndo, pensando que eles haviam sido assaltados. Quando os dois percebiam, havia uma pequena multidão observando o que havia acontecido. Muitos filmavam e torciam para que a briga continuasse.
As crônicas de um Gyarados Voador!
Kyle Adventures.
Capítulo XXXIX – Weather Ball is an invalid move!
Todos estavam dentro de uma sala luxuosa, sentados em um sofá azul escuro. A cor predominante do local era azul, e isso era deslumbrantemente notável. Luzes azuis acesas em um tom fraco, e suas paredes na verdade era um aquário, o que era muito bonito. Dentro deste mesmo aquário, alguns peixes eram visíveis. Shellders eram comuns no chão arenoso, mas o que chamava a atenção era o enorme Seaking que nadava de um lado para o outro, em uma velocidade tão lenta que conseguia ostentar a sua majestosidade.
No sofá circular em que sentava, um homem alto e loiro sentava de pernas cruzadas. Ele estava na direção oposta dos jovens, atrás de uma mesa maciça de madeira. Em cima da mesa, Kyle não podia deixar de notar um abajur de lava, que era a única coisa vermelha do local.
- Espero que isso não se repita, se os dois tivessem prestado queixa na delegacia, a história poderia ter ficado bem diferente pra vocês. – Jöhan comentava em tom sério. Seus olhos verdes fitavam Russel e Davi respectivamente. Ao lado do empresário, o enorme Poliwrath estava de pé, com os braços cruzados.
Os dois apenas acenavam com a cabeça, envergonhados. Davi abria a boca para poder se defender, mas Russel apenas dava um cutucão, como se quisesse dizer “não vale a pena”, afinal, conhecia a pessoa que Jöhan é.
Sentados naquele confortável sofá, estavam Kyle com Blur em seu ombro, Alice e Wendy descansando em sua cabeça, Brenda com Megan no colo, Davi e Russel. Quem mais chamava a atenção ali, era uma jovem bela de cabelos castanho claros, pesos em um rabo de cavalo, e olhos azuis. Um Magnemite flutuava ao lado dela. Jason ainda não havia dado sinais de vida, o que fazia a mulher ficar receosa. Russel, que estava ao seu lado, apenas comentava coisas como “Relaxe, ele é assim mesmo”, para tentar acalmar a amiga.
- Bem, é isso. Esqueci-me de cumprimenta-los, me perdoem. – Jöhan comentava, rindo sem graça ao notar que com exceção de Jason, todos haviam recebido a sua mensagem. – Boa noite!
- Boa noite, senhor empresário. – Kyle era o primeiro a cumprimentar. Ele estava muito feliz, e isso era notável. – Não me entenda mal, mas o que você está fazendo aqui?
Brenda encarava Kyle, achando uma falta de educação ele perguntar algo do gênero.
- Haha, relaxe. – Jöhan respondia ajeitando o seu cabelo. – Como eu tinha dito, eu preciso administrar minhas casas de evento. La Brise é uma delas, localizada em Veridian. Essa é “The Shell”, a minha primeira casa de evento. Quando soube que vocês já estavam aqui, eu vim pra cá de avião com Clarice.
- Oi. É bom vê-los novamente. – Ela dizia tímida ao notar que todos olhavam para ela. – Vocês são novos na equipe, né? – Ela dizia para Davi e Alice, não se lembrando deles.
- Sim! Meu nome é Alice! – A garota já se animava. – Você é muito linda! Quando eu crescer eu quero ser quenem você!
- E eu sou Davi, sou o calouro daqui, haha.
- Oh... Obrigada! – Clarice ficava muito vermelha com o elogio. – Prazer, Alice e Davi. Sou Clarice, esposa de Jason.
Os dois pareciam ficar muito surpresos ao saberem que Jason era casado. Falando no diabo, eles ouviam três batidas na porta, que se abria logo em seguida.
- Me desculpem o atraso. Eu estava resolvendo uns lances e- Os olhos de Jason se arregalavam ao notar a presença de Clarice. – Meu amor...!
Um sorriso era formado quase que imediatamente e ele corria para abraça-la. Ela se levantava e os dois se abraçavam fortemente, selando longamente seus lábios em seguida.
- Awww, que lindo. – Kyle olhava a cena apaixonado. Mesmo sendo um rapaz, ele tinha um fraco por romances. Ele então se lembrava de algo. – Sem querer interromper, Jason, mas o que você estava fazendo?
- Ah. Isso. – Ele se virava, sorrindo. Era bastante estranho, pois Jason não era de sorrir por muito tempo. – Preciso mostrar pra vocês... Vocês podem me acompanhar até lá fora?
Todos – incluindo Jöhan – concordavam com a cabeça e se levantavam. Eles então saíam do escritório, seguindo o mecânico. Ares era o último a sair, e o Poliwrath era quem fechava a porta, a trancando para nenhuma visita indesejada. Eles caminhavam por um corredor espaçoso e viravam na ultima porta a esquerda, quando faziam isso, um alto som entrava em seus tímpanos. Realmente, aquele corredor isolava quase que totalmente a acústica.
No outro cômodo – que era enorme – estava com uma luz ultravioleta e com uma fraca fumaça branca – variando as cores rosa e azul – por quase todo o ambiente. O som de músicas eletrônicas tocava alto, fazendo o som das batidas ficarem fixas em seus ouvidos.
A casa de eventos “The Shell” era muito frequentada. Havia muitos jovens adultos ali, dançando ou tomando um drink. Alguns se beijavam e tiravam selfies. Era realmente um point de Cerulean. Kyle e seus amigos surpreendiam-se com a quantidade de mulheres lindíssimas que davam em cima de Jöhan ao notar a sua presença. Ele parecia ser conhecido por todos de Cerulean, mas o empresário nem dava bola para elas.
Ao sair da balada, eles se assustavam com a quantidade de carros de luxos que estavam estacionados na rua.
- Você comprou um Porsche?! – Os olhos de Kyle brilhavam.
- Melhor que isso! – Jason comentava sorrindo, enquanto segurava a mão de Clarice.
- Uma Lambo? – Russel parecia ficar mais animado.
- Uma Ferrari? – Alice também tinha altas expectativas.
- Melhor! – Jason dizia caminhando pela calçada.
Ao darem a volta no quarteirão, eles percebiam que na rua de trás estava uma grande e velha picape estacionada. Ela estava toda surrada, como se tivesse andado há anos em estradas de terra. Jason apontava um controle em direção da mesma, a destrancando. Ele então se virava, com um sorriso maior que o rosto.
- O que acham? É a Lavínia, o primeiro carro que tive. Deu trabalho, mas eu finalmente a consertei.
- Você guardou essa lata-velha? – Russel também sorria, parecia estar emocionado em ver a picape novamente.
Brenda, Alice, Jöhan, Davi e Clarice ficavam olhando boquiabertos. Desacreditados em ver que era uma Picape. Velha. E suja. Achavam que era pelo menos um carro mais chique.
- Incrível! – Kyle ficava super animado e saía correndo em direção do carro, pulando em sua garupa e fazendo o carro balançar. – Vamos dar uma volta!
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Dentro da caminhonete com Jason dirigindo, apenas Kyle, Jöhan e Russel quiseram dar um passeio para estrear a nova Lavínia. Alice e Davi estavam com muito sono pelo dia cansativo, enquanto Brenda queria cuidar de Megan e Daemon, e Clarice pretendia assistir um filme. O mecânico saía do centro de Cerulean – “The Shell” se localizava no centro da cidade – e ia para o norte, atravessando a famosa Ponte Dourada. A este ponto, as estradas já não eram mais asfaltadas e a presença de casas era quase que inexistente.
Kyle se surpreendia com o local. Mesmo sendo parte de Cerulean, parecia uma rota selvagem que nunca fora descoberta. O que mais era surpreendente era o fato da velha caminhonete também conseguir aguentar Ares, que ficava na caçamba.
Jason continuava dirigindo até subir em um morro, e quando chegava ao seu topo, era possível ver a cidade de Cerulean inteira. Era incrível em como uma cidade tão imensa parecia ser tão pequena lá de cima. As luzes da urbanização pareciam milhares de estrela no solo, que infelizmente, acabavam ofuscando as estrelas do céu.
- Nossa. – Kyle comentava boquiaberto, ainda na garupa da caminhonete. Ele aproveitava para liberar todos os seus Pokémons, pois achava que eles também tinham o direito de ver a cena.
- Sim. Eu costumava vir bastante aqui quando eu era mais novo. Era aqui que eu planejava ser o que eu sou hoje em dia. – Jöhan comentava. Ele estava no banco dianteiro, mas abria a porta para sair do veículo.
- Você nasceu aqui? – Kyle pulava da traseira da picape, ficando ao lado do loiro.
- Sim. Nascido e criado, até um dia conhecer esse cara aqui. – O empresário dava um soquinho no ombro de Jason.
- Tínhamos quantos anos? Dezesseis? – O mecânico ria. – Nem parece que faz tanto tempo.
- Pois é. Eu era apenas um pequeno Tyrogue na época. – Ao dizer isso, os dois adultos riam.
Kyle prestava atenção no que eles falavam. Não acreditava que eles se conheciam há tanto tempo. Talvez pelo fato de Russel e Ares terem brigado quando se encontraram na floresta de Veridian. O rapaz acariciava o queixo de seu Eevee enquanto começava a reparar no gigantesco Poliwrath que estava de braços cruzados, ao lado de seu treinador.
- Ei... Sr. Falk. Porque Ares usa luvas com estrelas e meias esportivas?
O comentário do treinador fazia Jöhan dar risada.
- É uma história engraçada. Quando eu era um treinador, eu tive Ares como inicial. Usei ele numa batalha contra um cara que tinha um Skarmory, jurando que podia vencer. O cara tirou onda, usando o movimento Espinhos, deixando o campo de batalha cheio de espinhos afiados que machucaram bastante os pés dele.
Ares não parecia nada orgulhoso com a história. Enquanto Jöhan contava, Tatsuo ficava mais distante do grupo, lixando a suas lâminas, como sempre solitário. Nero ficava sentado próximo de seu treinador, prestando atenção. Aoki e Nemu ficavam encantados com a vista da cidade. Hattori apenas se escondia nas sombras. Era estranho, pois ele geralmente era bem sociável.
Kyle ficava bastante interessado, e prestava totalmente a atenção no empresário. Enquanto escutava, ele acariciava as costas de seus Arcanine.
- Ele ficou três dias sem poder andar, graças à gravidade dos ferimentos. Ele ficou tão traumatizado que tinha medo de pisar no chão. Eu comprei um par de meias para amortecer seus passos e não causar dor. Ele então se acostumou e se recusa a tirar as meias. – Jöhan ria de leve. – Claro que ele troca as meias, se não seria um chulé do caramba.
Kyle ria, mas após um tempo voltava a ficar sério.
- Não sabia que você era um treinador.
- Nós dois éramos. – O loiro respondia, olhando para Jason. – Não deu muito certo.
- Heh. Hoje em dia eu não possuo nenhum Pokémon. Apenas meu amigo de jornada, não é verdade? – O mecânico segurava o pescoço de Russel com o braço, fazendo dando um monte de cascudos no Hitmonchan, que lutava para se soltar, e mesmo com uma força bem superior, não conseguia.
- SAI! EU DESISTO! – Ele gritava, fazendo seu amigo o soltar. – Velhote idiota. – Suspirava baixinho.
Kyle, Jöhan, Jason e Nero riam. Era muito raro ver Jason tão solto daquele jeito, tudo indicava que ele estava muito feliz por causa da presença de Clarice. Kyle então recebia uma mensagem em sua Pokédex, o que era bem estranho. Ao abri-la e ler a mensagem, percebia que estava escrito: “Boa noite, blefador de Pallet. Mal posso esperar para sairmos de novo. <3”. Ele imediatamente percebia que era uma mensagem de Karine.
- Jason... Como você conheceu Clarice? – Kyle perguntava um pouco sem graça. – Quer dizer... Como você soube que amava ela?
- Olha rapaz... Eu soube que eu a amava desde o primeiro contato dos meus olhos com os dela. Desde aquele momento, eu sabia que ela seria minha e eu seria dela. – Soltava um riso tímido, chacoalhando o rosto ao ver que Russel e Jöhan riam dele. – Eu a conheci no Centro Pokémon, quando Russel quase morreu, mas isso é história para outro dia. Enfim, ela foi tão atenciosa e carinhosa comigo e com ele que eu acabei me apaixonando logo de cara. Era para ser.
- E depois de tantos foras ela acabou aceitando um pedido para sair. – Russel comentava enquanto tentava não rir, falhando. Jason dava um soco em seu ombro.
- Pois é. Eu lutei bastante para conseguir ficar com ela. Mas no final, ela também sabia que queria ficar comigo, só não queria admitir.
Kyle olhava para baixo, pensativo.
-Que foi? Ta gostando da Bre- Antes que Russel pudesse terminar a pergunta, Jason fazia um sinal pra ele ficar quieto.
- Eu sei que ela está gostando de mim. – Kyle fazia todos ficarem assustados, inclusive seus Pokémons. – Sei que ela saiu correndo hoje cedo por causa disso, só quis disfarçar. – Ele suspirava. – Mas ela já me deu um fora que me machucou muito. Disse que não era pra ser e nunca será.
Todos ficavam em silêncio. Aquilo certamente criou um clima embaraçoso.
- Mas você lutou por ela? – Jason perguntava. – Ou desistiu no primeiro fora?
- Eu não sou de correr atrás... – O rapaz de Pallet respondia em tom triste.
- Então você nunca vai ter ninguém assim, garoto. Você precisa deixar o orgulho de lado e correr atrás de quem você ama. – Jason terminava dando um tapinha no ombro do treinador, com um sorriso no rosto.
Kyle olhava para a cidade, refletindo sobre aquilo. Ele não admitia e nem demonstrava, até fingia não saber, mas ele tinha sentimentos pela garota. Agora ele criava forças para tentar correr atrás novamente.
~>x<~
Já eram uma e quinze da manhã. Entravam na casa de eventos “The Shell” pela porta da frente, e por ser uma terça feira, o local já estava vazio. Kyle se surpreendia com o tamanho do local, pela lotação de adolescentes mais cedo, não havia percebido isso anteriormente.
Jöhan os guiava, afinal, ele era o proprietário do lugar. Ele caminhava até os fundos do clube, passando por um grande corredor e virando a última esquerda, entrando novamente em seu escritório.
- Jason, você já sabe onde ficam os quartos, né? – Ele perguntava. Jason concordava com a cabeça e caminhava até lá. – Kyle, pode vir aqui um instante?
- Claro.
Eles entravam no escritório. O loiro acendia as luzes e Kyle mais uma vez ficava maravilhado com o tamanho do aquário. Para ser mais preciso, as três paredes do cômodo faziam parte do aquário, onde o Seaking nadava lentamente de um lado para o outro, ostentando sua majestosidade.
- Gostou de Zeus? – O empresário perguntava, notando a admiração nos olhos de Kyle. – Ele foi a minha primeira captura. – Dizia enquanto caminhava até a sua mesa e procurava algo. - Ele não só é grande como é forte e imune a ataques elétricos. Uma peça rara em minha coleção, eu diria.
- Fodão esse Zeus, ein? – O rapaz ficava grudado no aquário, analisando cada movimento que o Seaking fazia. Blur também parecia fascinado.
- Pois é. Preciso alimentá-lo uma vez a cada oito horas, mas minha assistente faz isso por mim, no momento eu dei férias para ela, já que eu vim pra cá, mas um dia você pode conhece-la, quem sabe. – Continuava conversando enquanto procurava. Após um tempo, ele achava.
Jöhan se levantava, se aproximando do rapaz com um objeto em mãos. Era uma espécie de microchip.
- Coloque isso na sua Pokédex. – Ele dizia. – É um presente meu para você. Me contaram que você se perdeu na Montanha da Lua, então comprei isso. Possui mapas detalhados de todas as regiões de Kanto. Até de cavernas. Também possui pontos fortes de comércio e turismo, como hotéis cinco estrelas e competições fechadas.
- Nossa, muito obrigado! – Kyle pegava com cuidado o microchip e plugava em sua Pokédex, fazendo-a acender uma luz verde. Ela começava a atualizar.
- A atualização pode demorar um pouco, afinal, os mapas são bem detalhados. – Jöhan ria. – Também é possível ver alguns detalhes sobre seus Pokémons. Como movimentos que ele pode aprender.
Kyle abria um sorriso, olhando para a sua Pokédex atualizando. Sentia uma enorme ansiedade em usar o aparelho. Mal podia esperar para poder usá-lo.
O rapaz sorria e dava um forte abraço em Jöhan, que se surpreendia com a ação. O loiro então retribuía o abraço.
~>x<~
Estavam dormindo, provavelmente já eram umas três da manhã. Brenda e Alice dormiam no mesmo beliche, num cômodo bastante confortável. Existiam outras dois beliches, onde uma ocupava Davi e Russel e a outra ocupava apenas Kyle. Blur dormia em cima do peitoral de seu treinador.
Jöhan optava por ficar em seu escritório, onde resolveria alguns problemas até tarde da noite, já Jason e Clarice dormiam em um quarto separado, o único com uma cama de casal.
A Pokédex de Kyle acendia a sua tela, soando um suave apito para confirmar que a atualização havia sido efetuada. Por sorte, apenas Kyle acordava com o som, e logo esboçava um enorme sorriso. Ele se levantava e calçava um par de pantufas, carregando Blur – que ainda dormia – com um braço, e sua Pokédex com a outra mão. O rapaz saía de fininho do quarto e caminhava até o hall do “The Shell”, onde os cidadãos de Cerulean ficavam. O local era enorme. Possuia um bar, uma cabine para DJ, e até um campo de batalha. Tirando próximo da cabine, os dois outros lugares possuíam bastantes mesas e cadeiras para o conforto de todos.
Kyle corria até o campo de batalha, que seria em cima de uma plataforma. Ao invés de usar as escadas, ele apenas pulava e escalava, como uma criança feliz. Ao subir no campo, ele liberava todos seus Pokémons, o que fazia Blur acordar.
- Aoki, Nero, Tatsuo, Hattori Blur, Nemu, acordem! – Ao lançar as seis Luxury Balls consecutivas, os Pokémons eram liberados ainda dormindo.
O Arcanine era o primeiro a ficar de pé, não demonstrando nenhum sono. Hattori ia logo em seguida, com um enorme sorriso macabro no rosto. O fantasma olhava de um lado para o outro, adorando aquele ambiente sombrio.
Tanto o Ivysaur como o Eevee, acordavam no mesmo ritmo. Eles estavam bastante sonolentos.
O Scyther ficava bastante irritado. Já o Slowpoke, continuava dormindo mesmo.
- Certo, desculpem acordá-los há essa hora. Quero testar uma coisa. – Kyle ficava fuçando na sua Pokédex aprimorada. Ficava mexendo em várias coisas, sem ao menos saber o que estava fazendo. A verdade é que aquela atualização havia adicionado uma infinidade de coisas novas, não apenas mapas e um analisador. Ao clicar em um botão errado, a Pokédex começava a falar.
- Seja bem vindo, Kyle Green. – Dizia em uma voz robótica. O rapaz se assustava, até perceber que não era uma inteligência artificial, era tudo programado mesmo. – Antes de começarmos, vamos customizar a interface da PokéDex ao seu conforto. Qual voz você deseja?
- Caramba, isso é incrível. – Ele podia notar que havia uma lista de vozes disponíveis. Não era nem um pouco pequena a lista. Havia mais de cem vozes. – Olha isso. Voz clássica da primeira Pokédex de Kanto, voz da Pokédex de Johto... Hoenn... – Ia passando a lista com o dedo, já que a tela era touchscreen. – Tem até a voz do Darth Vader! – Ele clicava no modo teste.
- Seja bem vindo ao lado negro da força... Kyle Green. – A voz do Darth Vader era muito fiel. Bem grave e acompanhado da clássica respiração por baixo de seu capacete. Kyle começava a rir quando escutava isso.
- Vamos ver as outras... – Continuava passando. – Voz de J.A.R.V.I.S, da Siri, do Google Translater... Tem até a voz do Batman. – Ele clicava no modo teste.
- Seja bem vindo. – A voz era bem rouca e grave.
- Quem é você? – Kyle perguntava para a Pokédex, com um sorriso no rosto.
- I’m Batman. – A Pokédex respondia, já que aquela era uma pergunta padrão. Uma espécie de easter egg.
Kyle, Aoki e Hattori riam bastante ao escutar aquilo. Blur e Nero se entreolhavam enquanto Nemu continuava dormindo.
- Tá, são muita vozes. Fabio Porchat, Chris Rock, Mickey... Tem ate a voz da Marília Gabriela. – Clicava no modo teste.
- “Bôua Noítchêm.” – A voz era idêntica à entrevistadora. Kyle chorava de rir.
- Perfeito, vai ser essa mesmo. Vamos testá-la... – Ele apontava a Pokédex para Nero.
- Dizem que ele consegue correr quase que na velocidade da luz. Também dizem que o latido desse Pokémon de fogo pode estremecer o coração do mais bravo homem. Eu estou falando de Arcanine, o Pokémon Legendário.
Kyle não conseguia parar de rir. Ele caía no chão com as mãos na barriga. Após finalmente conseguir se recompor, ele continuava com a instalação.
- “Perrfêito.” Você escolheu a voz número setenta e quatro. – A voz havia sido definida como a mesma que a Marília Gabriela. Era incrível em como ela era tão idêntica. – Agora, escolha a cor do papel de parede ou um papel de parede customizado.
- Ok... – Kyle selecionava o papel de parede customizado. Ele então definia a mesma selfie que Karine havia tirado no dia anterior, onde ela estava no meio, entre ele e Lucas.
- Parabéns, agora você completou dois por cento da instalação.
Kyle suspirava. Seria uma longa noite.
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Após terminar de customizar totalmente a Pokédex, Kyle se levantava com um sorriso confiante, o que fazia seus Pokémons – que cochilavam – acordar. É claro que Nemu continuava dormindo.
- Certo, vamos testar essa belezinha! – Kyle sorria, apontando para Nero novamente.
- Nero, espécie Arcanine. Registrado por Kyle Green. Auxiliou seu treinador a ganhar duas insígnias. – Kyle se surpreendia com as informações, qualquer um poderia ter acesso a elas, pois mesmo pessoais, a Grande Liga permite a divulgação dessas informações. – Movimentos possivelmente aprendidos ou com possibilidade de aprender...
Neste momento Kyle ficava com os olhos brilhando.
- Howl, FlameWheel, Crunch, Flame Charge, Iron Tail, Morning Sun e ExtremeSpeed. – O sotaque carioca da apresentadora fazia ficar mais cômico.
- Merda, ta tudo em inglês. – Ele suspirava, mas no fundo entendia os movimentos, sinceramente, ele preferia em inglês após pensar a respeito. – Legal, Sol da Manhã, ein? Vamos testar isso amanhã antes de desafiar o ginásio.
Agora Kyle apontava a Pokédex para Blur.
- Blur, espécie Eevee. Registrado por Kyle Green. Não esteve presente em nenhuma batalha de ginásio. – O Eevee ficava cabisbaixo ao escutar isso. - – Movimentos possivelmente aprendidos ou com possibilidade de aprender... Quick Attack, Bite, Hidden Power, Shadow Ball e Tail Whip.
Kyle ficava um pouco decepcionado. Não tinha nenhuma novidade. Ele acariciava a cabeça de seu Eevee e apontava a Pokédex para Hattori.
- Hattori, espécie Gengar, registrado por Kyle Green. Auxiliou o seu treinador a ganhar uma insígnia. Movimentos possivelmente aprendidos ou com possibilidade de aprender... Shadow Ball, Double Team, Disable, Substitute, Icy Wind, Taunt, Haze, Sludge Bomb, Lick e Self-Destruction.
Kyle ficava boquiaberto.
- É muito movimento! – Ele brincava. – Substituição e Bomba Venenosa? Iremos testar amanhã. – Ele abria um sorriso. Agora apontava a Pokédex para Tatsuo.
- Tatsuo, espécie Scyther, registrado por Kyle Green. Auxiliou o seu treinador a ganhar uma insígnia. Movimentos possivelmente aprendidos ou com possibilidade de aprender... Fury-Cutter, Quick Attack, Aerial Ace, Swords Dance e Metal Claw.
- Hum. Só Garra Metálica? Esperava mais, Tatsuo! – O Scyther continuava de mal humor.
Ele apontava a Pokédex para Nemu. O Slowpoke ainda dormia.
- Nemu, espécie Slowpoke, registrado por Kyle Green. Não participou de nenhuma batalha de ginásio. Movimentos possivelmente aprendidos ou com possibilidade de aprender... Water Gun, Incinerate, Slack Off, Confusion e Yawn.
- É, também nenhuma novidade. Ok Aoki, finalmente a sua vez! – Ele apontava para o Ivysaur que esboçava um sorriso, embora estivesse irritado que havia sido o último a ser escolhido.
- Aoki, espécie Ivysaur, registrado por Kyle Green. Auxiliou o seu treinador a ganhar uma insígnia. Movimentos possivelmente aprendidos ou com possibilidade de aprender... Leech Seed, Sleep Powder, Vine Whip, Solarbeam, Sunny Day... Weather Ball. Weather Ball é um movimento invalido, atualizando pesquisa.
Kyle estranhava aquilo. Aquela atualização da Pokédex era muito recente e cara, como assim ela já apresentava algum defeito de buscas?
- Movimentos possivelmente aprendidos ou com possibilidade de aprender... Leech Seed, Sleep Powder, Vine Whip, Solarbeam, Sunny Day... Weather Ball. Weather Ball é um movimento invalido, atualizando pesquisa.
- Mas que merda é essa...? – Kyle e Aoki se entreolhavam, confusos. Não só eles como os outros Pokémons também.
A Pokédex novamente repetia a lista de movimentos... E novamente dizia que iria atualizar, pois o Weather Ball é um movimento inválido e não compatível com a espécie de Aoki. Kyle olhava aquilo sério e confuso.
- Parece que vamos ter que testar isso amanhã também, Aoki.
Kyle passava a mão na cabeça de seu inicial, que retribuía com um sorriso. Logo em seguida, o Slowpoke acordava assustado por ter saído de sua Pokébola.
-x-
- Spoiler:
- Notas do autor: Sim, o que torna Aoki tão especial é saber o movimento Weather Ball, onde um Bulbasaur normal não aprenderia. No entanto, existiu um único evento em que um Bulbasaur foi distribuído ainda dentro de seu ovo, e quando chocado, bem, ele já vinha com o movimento Weather Ball. Então sim... É possível um Bulbasaur possuir o movimento Weather Ball, mas é tão raro, que muitos lugares dizem que ambos não são compatíveis.
É isso! O guia da fic foi atualizado também.
Rush- Membro
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Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!
Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.
Hey Rush! :3
Gostei muito do capítulo. Principalmente do começo, com a treta dos garotos com Russel e Davi. Aquilo é uma situação muito comum e triste no nosso mundo, e você conseguiu descrevê-la com quase que total maestria. A única coisa que me incomodou foi o fato de você ter descrito aqueles garotos como Punks. Punks não são homofóbicos ou racistas ou machistas. A ideologia Punk é de ser o que você quiser ser e aceitar as pessoas independente da etnia ou da sexualidade. Eu tenho certeza que Skinheads seriam muito melhores pra descrever o papel que os garotos do começo do capítulo fizeram.
Outra coisa que me deixou intrigado foi as mais diversas referências à menes brasileiros. Sotaque carioca no mundo Pokémon? Os peixes no aquário também me deixaram confuso e me lembraram do episódio que o Ash vai pro ginásio de Cerulean, mas enfim.
Gostei muito do capítulo e da Pokedex mesmo com toda essa zuera xD. Adorei as histórias que o Jason contou e fiquei com dó do Poliwrath.
Aguardo ansiosamente pelo próximo capítulo!
Gostei muito do capítulo. Principalmente do começo, com a treta dos garotos com Russel e Davi. Aquilo é uma situação muito comum e triste no nosso mundo, e você conseguiu descrevê-la com quase que total maestria. A única coisa que me incomodou foi o fato de você ter descrito aqueles garotos como Punks. Punks não são homofóbicos ou racistas ou machistas. A ideologia Punk é de ser o que você quiser ser e aceitar as pessoas independente da etnia ou da sexualidade. Eu tenho certeza que Skinheads seriam muito melhores pra descrever o papel que os garotos do começo do capítulo fizeram.
Outra coisa que me deixou intrigado foi as mais diversas referências à menes brasileiros. Sotaque carioca no mundo Pokémon? Os peixes no aquário também me deixaram confuso e me lembraram do episódio que o Ash vai pro ginásio de Cerulean, mas enfim.
Gostei muito do capítulo e da Pokedex mesmo com toda essa zuera xD. Adorei as histórias que o Jason contou e fiquei com dó do Poliwrath.
Aguardo ansiosamente pelo próximo capítulo!
Tsurugi- Membro
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Frase pessoal : Nuzleaf Rocks
Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.
Rush \o/ Gostei muito desse capítulo, com certeza o segundo melhor do volume até agora (Mankeys atiradores de fezes >>> all). Logo no começo já mostrou a dupla dinâmica novamente, com os dois sendo esculachados pelos homofóbicos, e, sem o Russel poder fazer nada, Davi teve que partir para cima mesmo, gerando uma cena engraçada de rinha de humanos
A propósito, gostei de ver Russel indo para cima dos punks para defender o Davi, foi realmente muito bom, mostrando que o Pokémon, mesmo pagando de durão, é mais humano do que muitos por aí.
Depois teve a volta do Jöhan, que foi muito legal também. No começo, eu achei que ele estava dando uma lição de moral por ligação, só depois fui me tocar que ele estava fisicamente lá junto com a Clarice.
Adorei a apresentação do carro, espero que ele seja muito usado, porque a ideia é muito boa e você precisa aproveitar, sério, ainda mais pelo valor sentimental, seria muito legal fazer com que começássemos a gostar do carro como se esse também fosse um personagem.
Curti também o aprimoramento da Pokédex (já tá na hora de mudar o nome pra Tablet né?), com tantas novas funções que deixou a Tekpix no chinelo. Fala sério, GPS com informação de hotéis cinco estrelas e pontos de turismo? Isso ia ter sido muito útil antes, assim como vai ser mais útil de agora em diante, os caras tem um carro e um GPS!
O final foi muito engraçado cara, sério. Eu acho que nunca ri tanto lendo algo, quando o Kyle começou a ver as vozes disponíveis, eu rachei demais! Com direito a Fábio Porchat, Batman, Jarvis e até Darth Vader, que pokédex épica! E o Kyle se mostrou muito zoeiro também, colocando logo a voz da nossa querida Gabi (Bôua Noítchêm mano, é serio? ). Eu acho que, se tivesse disponível, eu ia querer uma pokedex com a voz do Pato Donald, eu ia rir muito mesmo não entendendo nada.
E quando eu achei que ia parar de rir, o Nemu percebe que saiu da pokébola. Porra, Rush auehauehauehua
Mas não teve só humor nessa parte, descobrimos que o Aoki pode usar o Weather Ball, cobrindo várias de suas fraquezas (fogo, voador, gelo...), é realmente muito interessante que isso também não seja fisicamente impossível, já que teve um evento com isso, muito bom.
A única coisa que eu fiquei com um pé atrás foi a quantidade de golpes que o Pokémon pode aprender. Só o Hattori já conta com 10 ataques disponíveis, o que tira um pouco do desespero dos habituais quatro ataques, tornando as coisas muito mais fáceis. Mas eu acho que você, como o Rush que é, consegue fazer disso uma coisa boa.
Enfim, parabéns pelo capítulo, eu adorei mesmo. Até mais ^^
A propósito, gostei de ver Russel indo para cima dos punks para defender o Davi, foi realmente muito bom, mostrando que o Pokémon, mesmo pagando de durão, é mais humano do que muitos por aí.
Depois teve a volta do Jöhan, que foi muito legal também. No começo, eu achei que ele estava dando uma lição de moral por ligação, só depois fui me tocar que ele estava fisicamente lá junto com a Clarice.
Adorei a apresentação do carro, espero que ele seja muito usado, porque a ideia é muito boa e você precisa aproveitar, sério, ainda mais pelo valor sentimental, seria muito legal fazer com que começássemos a gostar do carro como se esse também fosse um personagem.
Curti também o aprimoramento da Pokédex (já tá na hora de mudar o nome pra Tablet né?), com tantas novas funções que deixou a Tekpix no chinelo. Fala sério, GPS com informação de hotéis cinco estrelas e pontos de turismo? Isso ia ter sido muito útil antes, assim como vai ser mais útil de agora em diante, os caras tem um carro e um GPS!
O final foi muito engraçado cara, sério. Eu acho que nunca ri tanto lendo algo, quando o Kyle começou a ver as vozes disponíveis, eu rachei demais! Com direito a Fábio Porchat, Batman, Jarvis e até Darth Vader, que pokédex épica! E o Kyle se mostrou muito zoeiro também, colocando logo a voz da nossa querida Gabi (Bôua Noítchêm mano, é serio? ). Eu acho que, se tivesse disponível, eu ia querer uma pokedex com a voz do Pato Donald, eu ia rir muito mesmo não entendendo nada.
E quando eu achei que ia parar de rir, o Nemu percebe que saiu da pokébola. Porra, Rush auehauehauehua
Mas não teve só humor nessa parte, descobrimos que o Aoki pode usar o Weather Ball, cobrindo várias de suas fraquezas (fogo, voador, gelo...), é realmente muito interessante que isso também não seja fisicamente impossível, já que teve um evento com isso, muito bom.
A única coisa que eu fiquei com um pé atrás foi a quantidade de golpes que o Pokémon pode aprender. Só o Hattori já conta com 10 ataques disponíveis, o que tira um pouco do desespero dos habituais quatro ataques, tornando as coisas muito mais fáceis. Mas eu acho que você, como o Rush que é, consegue fazer disso uma coisa boa.
Enfim, parabéns pelo capítulo, eu adorei mesmo. Até mais ^^
-Ice- Fanfic Mod
- Idade : 25
Alerta :
Data de inscrição : 03/02/2010
Frase pessoal : </∆>
Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.
Bom, vamos lá.
Gostei desse capítulo. Ele começou em marcha lenta e parecia que seria mais um filler (mais um huauhauhauhau), mas o capítulo teve bastante acontecimentos e o final o fez não se tornar um filler. Apesar de você ter feito um capítulo inteiro para avisar que no próximo o Aoki ia aprender o Weather Ball, mas faz parte huahuahauha.
Eu ri demais daquela cena do Kyle atualizando a pokédex. Eu achei tão esdrúxulo aquelas várias vozes sem noção e ri demais com isso, principalmente com a Marília Gabriela, e principalmente com o fato do Kyle ter escolhido a Marília Gabriela como voz da Pokédex. Imagino que toda vez que ele for usar a Pokédex, ele vai rir huaha, mas enfim.
Aquela cena do começo foi "bacana". Quer dizer, não bacana do sentido legal, bacana do sentido de você ter colocado-a. A fic também é cultura huahua. Eu só achei vacilo o Russel não ter quebrado a cara daqueles dois, pô, achei que ele ia partir pra cima, mas não, mas tudo bem hauha.
De toda forma, gostei do fato do Davi ter partido pra cima dos dois e ri muito com a cena do Russel e do outro cara gritando pros dois atacarem, parecendo uma batalha pokémon ou qualquer outra coisa. O pior é que o Russel é o pokémon da história e tava gritando pro Davi atacar, fuck the logic -q.
Gostei dessa pokédex com essa mistura de Trivago, Google Maps, Decolar.com, whatever. Caramba, ela localiza os mapas, identifica onde tem hotéis cinco estrelas? Caramba, o problema é só o Kyle ter dinheiro para um hotel 5 estrelas, mas nada de mais -q. Além do mais, ela prevê que golpes os pokémons vão aprender? Caramba, aí sim. Mas, de toda forma, eu gosto dessas pokédexs ultra-avançadas.
Esse Jason é o mesmo Jason que segue Kyle e sua trupe? Caramba, nem parece. Creio que a soma da restauração da picape velha mais o aparecimento da esposa fez com que ele ficasse bem alegre. Ele já deveria estar feliz só pela picape, mas a mulher dele ainda apareceu, então ele ficou mais feliz ainda.
Naquele momento que ele, Jöhan, Russel e Kyle vão lá pro monte e tem aquela sessão nostálgica, eu fiquei com "dó" do Kyle. Ele ficou mó avulso lá na história, só fazendo algumas perguntas pra não ficar tão avulso. Mas eu me surpreendi com o fato do Jason dar conselhos amorosos pro Kyle (imã de ppk), achei isso bem legal.
O Nemu é esdrúxulo huahuahua. Ri muito com ele só percebendo que saiu da pokébola depois de muuuuuuuuuito tempo. Que pokémon ridículo. Mas, é capaz da gente zoar um monte ele e o bicho vai, tem um ataque de fúria e vence todo mundo, mas, enquanto isso é impossível, vamos continuar zoando ele -q.
Gostei dessa "coisa diferente" do Aoki, que é o fato de ele aprender Weather Ball, certamente o golpe ajudará bastante ele, que tem o move7 mais limitado em comparação aos outros iniciais, já que só tem golpes do tipo grass e normal, basicamente, mas enfim. E essa do evento, nem sabia, pensei que fosse uma gambiarra à la Black -qq, mas é interessante de toda forma.
Agora será que o Kyle vai se declarar para a Brenda? Será que ele vai lutar no gym no próximo capítulo? Muitas coisas acontecerão? Enfim, só lendo pra saber -q.
É só e boa sorte com a fic.
Gostei desse capítulo. Ele começou em marcha lenta e parecia que seria mais um filler (mais um huauhauhauhau), mas o capítulo teve bastante acontecimentos e o final o fez não se tornar um filler. Apesar de você ter feito um capítulo inteiro para avisar que no próximo o Aoki ia aprender o Weather Ball, mas faz parte huahuahauha.
Eu ri demais daquela cena do Kyle atualizando a pokédex. Eu achei tão esdrúxulo aquelas várias vozes sem noção e ri demais com isso, principalmente com a Marília Gabriela, e principalmente com o fato do Kyle ter escolhido a Marília Gabriela como voz da Pokédex. Imagino que toda vez que ele for usar a Pokédex, ele vai rir huaha, mas enfim.
Aquela cena do começo foi "bacana". Quer dizer, não bacana do sentido legal, bacana do sentido de você ter colocado-a. A fic também é cultura huahua. Eu só achei vacilo o Russel não ter quebrado a cara daqueles dois, pô, achei que ele ia partir pra cima, mas não, mas tudo bem hauha.
De toda forma, gostei do fato do Davi ter partido pra cima dos dois e ri muito com a cena do Russel e do outro cara gritando pros dois atacarem, parecendo uma batalha pokémon ou qualquer outra coisa. O pior é que o Russel é o pokémon da história e tava gritando pro Davi atacar, fuck the logic -q.
Gostei dessa pokédex com essa mistura de Trivago, Google Maps, Decolar.com, whatever. Caramba, ela localiza os mapas, identifica onde tem hotéis cinco estrelas? Caramba, o problema é só o Kyle ter dinheiro para um hotel 5 estrelas, mas nada de mais -q. Além do mais, ela prevê que golpes os pokémons vão aprender? Caramba, aí sim. Mas, de toda forma, eu gosto dessas pokédexs ultra-avançadas.
Esse Jason é o mesmo Jason que segue Kyle e sua trupe? Caramba, nem parece. Creio que a soma da restauração da picape velha mais o aparecimento da esposa fez com que ele ficasse bem alegre. Ele já deveria estar feliz só pela picape, mas a mulher dele ainda apareceu, então ele ficou mais feliz ainda.
Naquele momento que ele, Jöhan, Russel e Kyle vão lá pro monte e tem aquela sessão nostálgica, eu fiquei com "dó" do Kyle. Ele ficou mó avulso lá na história, só fazendo algumas perguntas pra não ficar tão avulso. Mas eu me surpreendi com o fato do Jason dar conselhos amorosos pro Kyle (imã de ppk), achei isso bem legal.
O Nemu é esdrúxulo huahuahua. Ri muito com ele só percebendo que saiu da pokébola depois de muuuuuuuuuito tempo. Que pokémon ridículo. Mas, é capaz da gente zoar um monte ele e o bicho vai, tem um ataque de fúria e vence todo mundo, mas, enquanto isso é impossível, vamos continuar zoando ele -q.
Gostei dessa "coisa diferente" do Aoki, que é o fato de ele aprender Weather Ball, certamente o golpe ajudará bastante ele, que tem o move7 mais limitado em comparação aos outros iniciais, já que só tem golpes do tipo grass e normal, basicamente, mas enfim. E essa do evento, nem sabia, pensei que fosse uma gambiarra à la Black -qq, mas é interessante de toda forma.
Agora será que o Kyle vai se declarar para a Brenda? Será que ele vai lutar no gym no próximo capítulo? Muitas coisas acontecerão? Enfim, só lendo pra saber -q.
É só e boa sorte com a fic.
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The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
Dreams come true
Bar daora do clã dos Yu-Gi-Oh -q
Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.
@Tsurugi: Tsu! /o/ Muito obrigado! Então cara, eles se vestiam como punks, mas não significa que eles são totalmente fieis ao movimento/estilo de vida. Eu sinceramente baseei esses dois em alguns moleques que eu conheço, que dizem ser punks apenas para causar e destruir tudo durante manifestações. Mesmo que isso seja algo revoltante e triste, tentei colocar em forma de comédia na fic, mas não quis difamar o estilo nem nada. :c
Sobre os peixes no aquário... Então, eu to pensando em inserir alguns animais "genéricos" na fic, sem ser pokémons. Tipo moscas, baratas, peixes e algumas pequenas aves, que são tão insignificantes que acabam nem sendo catalogados como alguma espécie de Pokémon. Mas no caso do aquário de Jöhan, esse cardume era um conjunto de Goldeens/etc.
Muito obrigado pelos elogios, fico muito feliz que tenha gostado do cap. Espero que continue lendo e que goste deste novo, um abraço!
@-Ice: Ice! \o/ Muito obrigado! Então! No início, eu estava pensando em fazer o Russel bater nos dois, mas por ele ser um Pokémon MUITO mais forte que um mero ser humano, acho que além de ficar pesado e tal, não chegaria a ser engraçado. A batalha de humanos foi algo que surgiu na hora mesmo, e eu só percebi quando eu estava escrevendo. AUHAEU'
Pra ser honesto, essa era a ideia do carro: Ele ser um novo personagem mesmo. Embora ele só comece a ser explorado MESMO após eles saírem de Cerulean - Ninguém merece viajar pelo continente a pé, né? AUEHAUE' Mas fico bastante contente que tenha gostado da ideia, prometo que você vai adorar a Lavínia. Também fico feliz que tenha gostado sobre a Pokédex! UAHEUAE' Ela realmente é super... Avançada, tecnologicamente. Com certeza tem a voz do Pato Donald nela, além de memes de outros países que eu só não explorei por ser avulso demais. UAEHUAE' (Rick Astley cantando Never gonna give you up feelings).
Sobre os movimentos acima do normal, eu me baseei bastante no mangá (e muitos vezes no antigo anime também), onde não tem esse limite de quatro moves. Acho que isso deixa as batalhas mais dinâmicas e interessantes, quebrando esse limite dos pokémons terem pouquíssimos moves. Mas se incomodar, eu posso tentar providenciar isso.
Muito obrigado cara, fico muito feliz que esteja curtindo a fic, espero que continue lendo e que goste desse cap! Um abraço!
@Black~: Black! \o\ Muito obrigado! Po, não são fillers. :c Só são capítulos sem ação. AEUHAEU' E sem nem uma informação que agregue no futuro. AEUHAUE' Prometo que vou tentar maneirar mais com os fillers. Fico contente que tenha gostado as funções das pokédex. AUEHAUE' A tecnologia é uma benção, não é mesmo? Essa pokédex vai aparecer muito na fic, isso te garanto. UAHEUAE'
Sim, Jason é caladão pela ausência de sua esposa. Agora que o cara está numa jornada, sua esposa o visitou e ainda por cima ele reconstruiu a sua picape, o cara está no auge de sua felicidade. Isso vai ser... Bem... Mais explorado nesse capítulo. Espero que você goste dessa surpresa. Esse capítulo não vai ter batalhas ou aquela ação ah lá fics de jornada, mas prometo que vai explorar bastante o relacionamentos dos personagens.
O único ruim de um Bulbasaur com Weather Ball, é o fato dele não ser compatível com Chlorophyll, então não dá pra ver um Venusaur super rápido soltando fogo, embaixo do sol quente. :c
Muito obrigado Black, fico muito feliz que tenha gostado do cap, espero que goste desse também! Um abraço, espero que continue lendo!
~>x<~
Esse cap é um pequeno passo para a ação, mas um gigantesco passo para o plot. Sério, esse cap meio que.... Bem... Vocês vão ver.
Espero que tenham uma ótima leitura, um abraço!
~>x<~
- Tatsuo, Garra Metálica! Nero, Velocidade Extrema e Sol da Manhã! Aoki, Dia Ensolarado e Esfera Temporal! – Kyle comandava, muito agitado.
O Scyther concordava com a cabeça e fazia suas lâminas brilharem e ficarem mais pesadas, duras e afiadas como aço. O inseto voava em direção do Arcanine e o acertava em cheio, fazendo um corte horizontal em seu ombro.
O Arcanine corria em uma velocidade incrível, correndo por todo o hall do “The Shell”, e em menos de cinco segundos, havia dado duas voltas e voltado para o campo de batalha. Ele então ficava em silêncio e fechava os olhos, apontando o focinho para cima. Toda a luz presente parecia ser absorvida pelo Arcanine, que se regenerava. O seu corte no ombro havia desaparecido.
O Ivysaur soltava uma esfera amarela e transparente de sua rosa, que voava até o teto do cômodo e explodia. Ela ficava fixa no local da explosão como se fosse um sol em miniatura, em seguida, Aoki começava a absorver os raios daquele sol artificial, fazendo sua rosa brilhar e lançar uma esfera em chamas no chão.
- Incrível! Incrível! Incrível! Incrível! – Kyle começava a pular de um lado para o outro. Ele estava muito elétrico.
- Kyle... O que você está fazendo? – Brenda perguntava com sono. Havia acabado de acordar e por isso ainda estava de pijamas.
- Eu estava assim ontem pesquisando coisas e tal atualizei a Pokédex e coisas assim dai tava muito tarde tipo muito muito muito muito muito muito tarde mesmo dai eu encontrei café e misturei com enérgico ali do bar e mais café café café café café café café café café café café café café café café café café café café café café café café caf-
Brenda interrompia aquilo com um soco certeiro no rosto do amigo. Aquilo era o suficiente para apaga-lo.
- São sete horas da manhã. Boa noite. – Ela bocejava e voltava para o seu quarto.
Nero, Aoki, Tatsuo, Hattori, Blur e Nemu olhavam a cena assustados.
Capítulo XL – A New Member!
Eram provavelmente quatro horas da tarde. Kyle estava exausto enquanto esfregava o chão do cômodo. Sentado em uma cadeira no mesmo ambiente, mas um pouco mais distante, Jöhan estava sentado com os braços e pernas cruzados.
- Espero que tenha aprendido a lição. Nunca suje minhas coisas. – Jöhan o repreendia.
- Desculpa. Não achei que meus Pokémons realmente fossem cagar durante a madrugada, me desculpa mesmo. – Kyle notava que por todo o hall da casa de eventos, havia um monte de dejetos que haviam sido defecados por seus Pokémons. Ele suspirava ao ver que teria que limpar tudo aquilo.
- É por isso que existem Pokébolas. – O loiro respondia de maneira sisuda. Ele se levantava, saindo do local em passos lentos e pesados. – Preciso resolver umas coisas, espero estar tudo limpo quando eu voltar.
- Pokébolas? - Kyle abria um sorriso, havia tido uma ideia.
Após quarenta e cinco minutos, Jöhan retornava para o hall, mas não havia sinal de Kyle. Por um momento ele ficava nervoso, mas ficava aliviado ao ver que tudo estava limpo. O cheiro de bom ar havia eliminado todo aquele fedor de fezes que haviam predominado durante toda a madrugada.
Porém, no canto do cômodo, ele reparava que havia um monte de objetos empilhados, cobertos por um pano. Quando descobria, ele reparava que haviam várias Pokébolas empilhadas como uma pirâmide. Dentro delas, havia várias fezes de Pokémons.
- KYLE!!! – O grito de Jöhan podia ser ouvido por toda Cerulean.
- Como assim você não sabe assobiar?! – O garoto de Pallet perguntava, enquanto estava sentado em um banco de praça. Ao seu redor, um belíssimo dia embelezava o ambiente em que se encontrava. A grama verde da praça, combinados com o céu azul cheio de pipas sendo levadas pelo vento e as famílias felizes ali brincando eram algo muito confortável de se presenciar.
- Não é que eu não sei. Eu só tenho vergonha. – Karine respondia, um pouco envergonhada de assumir aquilo. – Eu acho que não sei assobiar direito.
- É fácil! É só juntar os lábios!
- Não tenho certeza... – A garota olhava para seus pés.
- Veja, só observe o que eu vou fazer. – Kyle demonstrava, fazendo um biquinho, soprando o vento em forma de assobio. – Agora tente você!
Karine fazia o mesmo, juntando seus lábios e formando um biquinho. Ela repetia o mesmo processo que o garoto havia feito, e assobiava exatamente igual à melodia.
Caminhavam pelas ruas asfaltadas de Cerulean juntos. Riam enquanto trocavam assuntos que de alguma maneira, davam início a outra conversação totalmente diferente de onde haviam começado. Eles eram ótimos para conversarem um com o outro, ao contrário do dia anterior.
Como sempre, para se aliviarem do enorme calor da cidade fluvial, ambos os jovens estavam com uma casquinha na mão. Kyle desfrutava do sabor gélido e doce de sua casquinha com três bolas de chocolate, enquanto Karine aproveitava a sua casquinha de apenas uma bola de morango.
Passavam por uma loja com um gigantesco pôster com a imagem de várias bicicletas que chamavam bastante a atenção deles. Entravam no local, onde encontravam um vendedor sorridente.
Conversavam e pechinchavam com o homem, até saírem do local com duas bicicletas novinhas em folha. O rapaz de Pallet montava uma verde, enquanto Karine pedalava uma vermelha.
Andavam juntos por uma ciclovia, passando de maneira segura por várias rodovias que eram pouco movimentadas com carros – mas estes não eram raros de serem vistos percorrendo pelas estradas asfaltadas.
Os dois então decidiam passar no ginásio, que consistia em uma enorme torre com mais de vinte andares, sendo bem larga e com cores azuis fortes misturados com creme. Em sua superfície, um gigantesco para-raios que mais servia para enfeite do que impedir que relâmpagos acertassem a sua construção.
Duas das grandes portas azuis se abriam automaticamente quando os jovens entravam, após estacionar suas bicicletas ao lado de fora. Após meia hora, Kyle saía decepcionado com um protocolo de agendamento. Suspirava decepcionado ao ver que só teria chances da batalhar com Jared Mist após cinco dias.
Finalmente terminavam o passeio, ficando sentados em uma longa arquibancada que estaria totalmente vazia se não fossem pelos dois. Ela estava direcionada a um longo e grosso rio cuja correnteza fluía suavemente para o sul.
- É aqui que vai acontecer a grande Corrida Aquática de Cerulean. – Karine comentava de maneira sonolenta, enquanto Ignis, a sua Charmander, descansava em seus ombros para receber um cafuné de sua treinadora.
- Ouvi falar. – Kyle estava com Blur em seu ombro e Nemu em seu colo. Ele acariciava as costas de seu Slowpoke, que parecia estar adorando. – Você vai participar?
- Lógico. O vencedor leva para casa a Insígnia da Cascata sem ao menos lutar contra Jared... Eu ouvi falar que desde que ele assumiu o posto como líder de ginásio de seu pai, não houve nenhum vencedor além de Lucas. – Ela tirava a Charmander se seus ombros e a segurava em seu colo, a réptil de fogo soltava um longo risinho ao ver sua treinadora.
Kyle olhava atentamente para o rio, enquanto passava os dedos entre os curtos e macios pelos rosados de seu Slowpoke. Ele observava o reflexo do sol na água, que era distorcido levemente devido à correnteza.
- Sabe o que seria legal? – Karine voltava a falar, chamando a atenção do treinador. – Apostarmos uma corrida aquática aqui e agora.
- Isso não é contra as regras da competição? – Kyle perguntava com um pouco de receio nos olhos.
- Tá com medo? – Karine ria, abrindo um sorriso malicioso. – Quebrar um pouco as regras é bastante divertido. Vamos?
- O-ok... – Kyle não conseguia resistir ao pedido da bela garota.
Karine sorria, o puxando pela mão. A sua Charmander pulava em seu ombro enquanto Kyle carregava seu Slowpoke com o outro braço.
Estavam na margem do rio com roupas especializadas para mergulharem n’água. Kyle trajava nada além de um short vermelho e negro, mostrando suas pernas brancas de um cidadão de Pallet, enquanto Karine usava um biquíni negro bem justo.
O garoto engolia seco ao reparar o corpo bem desenvolvido da amiga. Ela nem percebia isso, apenas abria um sorriso malicioso.
- Então, vamos começar? – Arqueava suas sobrancelhas.
- Claro! – Respondia imediatamente, demorando para perceber que ela perguntava sobre a corrida. – Ah, sim!
Karine ria, ela retirava uma esfera de captura negra com detalhes amarelos, sendo tão pouco transparente que nem era possível ver o Pokémon dentro.
- Quallen, vamos lá. – Ela lançava a Ultra Ball para o rio, liberando uma enorme água-viva com diversos tentáculos acinzentados. Em sua superfície, havia dois enormes orbes vermelhos e um menor no centro. Era um Tentacruel. Karine imediatamente pulava em cima do mesmo, que mesmo parecendo violento e agressivo, ficava calmo com a presença de sua treinadora. – Já!
Ao gritar, o Tentacruel de Karine mergulhava o interior de seu corpo, ficando exposto apenas a superfície de seu capacete, onde a treinadora descansava. Quallen começava a mover sincronizadamente seus tentáculos, se movendo de maneira veloz.
Quando isso acontecia, Kyle ficava nervoso pela trapaça, mas logo ficava com medo ao escutar uma sirene soar pelo ambiente. Além da sirene, a voz de alguns homens se comunicando o assustava ainda mais.
- São os tiras! – o rapaz que ainda segurava o seu Slowpoke, o jogava no rio, ficando aliviado ao vê-lo boiando. Em seguida, ele pulava em cima do Pokémon, mas os dois afundavam imediatamente.
Brenda estava dentro de um local que parecia uma escola de natação. Por ser coberto, o local estava bastante abafado e com cheio em excesso de cloro, mas em compensação, havia enormes piscinas cristalinas ali em sua frente.
Ela vestia um maiô vermelho que não chamava muito a atenção, mas não parecia muito contente com a ideia de mergulhar.
A sua frente, Jessica estava sentada na borda da piscina com suas pernas submersas. Ela vestia um biquíni azul escuro, exibindo o seu belíssimo corpo escultural, que era digno de roubar olhares dos rapazes que nadavam por ali.
Dentro da água, Juninho nadava com seu novo Poliwhirl. Quer dizer, ele estava segurando no anfíbio enquanto este nadava usando seus fortes braços. O garoto parecia muito feliz, assim como o seu Pokémon.
- Ei, Brenda. – Jessica chamava a sua atenção. Ela passava protetor solar em seus braços enquanto conversava. – Você deveria ficar aqui em Cerulean. Tipo, totalmente, é uma ideia incrível.
- Como assim? Eu tenho uma equipe de viagem. – Brenda respondia, se sentando ao lado da nova amiga.
- E dai? Tipo, desapega. Você mesma está toda boladona com esse lance do seu amigo caipira de Pallet. Eles não te merecem.
A loira ficava séria olhando o seu reflexo na água cristalina da piscina. O seu reflexo era deformado quando dois rapazes bronzeados muito lindos e músculos se aproximavam.
- Fala ai, gatinhas. Estão afim de dar um mergulho? – Um deles, que era mais moreno e possuia olhos verdes, perguntava com um sorriso pervertido no rosto.
- Depois daqui a gente pode ir em um restaurante bem legal que tem aqui por perto. – O outro que possuia olhos azuis sugeria.
- Não, obrigada. – Brenda logo respondia, fazendo Jessica ficar surpresa. A garota de dreads fazia um sinal para que os rapazes se afastassem para que ela pudesse conversar com sua amiga.
- Como assim? – A amiga questionava. – Você pode ter tudo aqui. Um emprego como médica, arqueóloga ou tipo, coisas assim. Tem gatinhos super sarados bancando coisas pra você além de morar na cidade tipo, mais maneira de Kanto, tipo, totalmente, sabe?
Brenda não respondia. Ela só ficava séria e pensativa. Ela então desviava o seu olhar discretamente para os dois rapazes musculosos, que ainda encaravam as duas com um sorriso, acenando para a loira. Ela suspirava, indecisa.
Em quanto isso, em um restaurante chiquérrimo a beira do mar, era possível ver Lavínia, a picape vermelha surrada estacionada entre carros de luxo.
Pela alta temperatura, estava numa parte que era ao ar livre, sentindo a brisa do vento marítimo atingir seus rostos e os refrescarem.
- Como vou saber? Kyle deve estar agendando uma batalha para lutar contra Jared ou coisa do gênero, não estou com ele. – Jason conversava discretamente no celular. – Como assim ele capturou um monte de cocô? – O mecânico parecia cada vez mais surpreendido com a conversa, falando em tom baixo mas que podia ser escutado pelas pessoas próximas dele.
Russel segurava para não rir da situação, enquanto Clarice esboçava um sorriso sem graça no rosto, com a situação constrangedora.
- Ok, ok. Estou um pouco ocupado agora, mas juro que saindo daqui eu vou procurar Kyle, Jöhan. Não se preocupe. Tá, tchau. Um abraço. – Jason suspirava após desligar o celular, o guardando no bolso de seu paletó. – É cada uma que Kyle me arruma.
- Imagino. Ele parece ser bem espontâneo. – Clarice comentava, sorrindo ao se deliciar com um filé de frango que comia. – Percebi isso desde que o conheci em Veridian.
- Pois é. O moleque é fogo, mas eu adoro ele. – Russel, por sua vez, comia como um animal selvagem várias carnes de seu prato.
Os dois riam. Comiam algo que parecia um rodizio de carnes, que explorava bastante os frutos do mar. Jason bebia uma garrafa de cerveja, enquanto Russel e Clarice ficavam no suco de uva.
- Bem... Eu os convidei para cá não só para nos deliciarmos com essa comida maravilhosa do melhor restaurante de Cerulean... – Clarice comentava, limpando seus lábios com um pano e ficando bem séria. – Eu precisava falar com vocês...
-... – Jason ficava calado, parando de comer.
- Desembucha então. – Russel dava outra mastigada em uma coxa de frango.
- Bem... Vamos lá. – Ela ria sem graça. – Estou falando isso primeiro para vocês, porque bem, vocês são os homens da minha vida. Jason, você é o meu amor, e no altar eu jurei sempre lhe amar, tanto na saúde como na doença. E sei que irei cumprir essa promessa até o fim de minha vida, pois você é tudo para mim. – Ela abria um sorriso ao alisar a mão de seu marido.
Jason não dizia nada, apenas abria um sorriso envergonhado e retribuía o carinho na mão de sua esposa.
- E você Russel... Você é o meu campeão. Meu herói. Você faz coisas que ninguém nunca ousaria em fazer. Você é a pessoa mais incrivelmente extraordinária que existe na face da terra. – Ela colocava a mão sobre a luva de boxe azul do Hitmonchan.
Russel ficava bem sem graça, esboçando automaticamente um sorriso que ia de orelha a orelha.
- Bem... Eu suspeitava isso desde Veridian, quando vocês partiram. Mas eu só tive certeza mesmo disso quando vocês estavam em Pewter, após Kyle ter derrotado Arianna. Há quanto tempo mesmo? Uns dois meses atrás.
A dupla prestava bastante atenção nas palavras da mulher, esperando ela chegar ao foco da conversa.
- Eu não sei como dizer isso de uma maneira mais fácil, mas... – Ela fechava os olhos, respirando bem fundo. – Jason... Nós vamos ser papais.
Houve um silêncio total no momento que escutavam aquilo. Tanto Russel como Jason arregalavam os olhos ao escutarem aquela noticia. O Hitmonchan ficava visivelmente mais surpreso, apenas por ficar totalmente paralisado e não dizer sequer uma palavra. Inclusive, nem encostava mais na comida, o que era surpreendente.
Jason olhava para o seu prato de comida por alguns segundos, e depois olhava para o rosto de Clarice, que o encarava preocupada com sua reação.
-... Sério? – Era a única coisa que ele conseguia pensar como resposta. Naquele momento, seu coração palpitava fortemente, de maneira que o sentia quase sair de seu peito. Sentia um turbilhão de sentimentos fluírem por seu corpo de maneira que ele formigasse por completo.
Clarice parecia um pouco decepcionada, olhando cabisbaixa para a mesa. Ela sentia a sua mão ser segurada pelo mecânico.
- Ótimo. – Ele dizia com um sorriso mais sincero que poderia esboçar. Ele sorria de uma maneira que ele não sorria há anos, mostrando toda a felicidade que sentia ao ouvir a noticia em seus olhos cor-de-mel.
Sobre os peixes no aquário... Então, eu to pensando em inserir alguns animais "genéricos" na fic, sem ser pokémons. Tipo moscas, baratas, peixes e algumas pequenas aves, que são tão insignificantes que acabam nem sendo catalogados como alguma espécie de Pokémon. Mas no caso do aquário de Jöhan, esse cardume era um conjunto de Goldeens/etc.
Muito obrigado pelos elogios, fico muito feliz que tenha gostado do cap. Espero que continue lendo e que goste deste novo, um abraço!
@-Ice: Ice! \o/ Muito obrigado! Então! No início, eu estava pensando em fazer o Russel bater nos dois, mas por ele ser um Pokémon MUITO mais forte que um mero ser humano, acho que além de ficar pesado e tal, não chegaria a ser engraçado. A batalha de humanos foi algo que surgiu na hora mesmo, e eu só percebi quando eu estava escrevendo. AUHAEU'
Pra ser honesto, essa era a ideia do carro: Ele ser um novo personagem mesmo. Embora ele só comece a ser explorado MESMO após eles saírem de Cerulean - Ninguém merece viajar pelo continente a pé, né? AUEHAUE' Mas fico bastante contente que tenha gostado da ideia, prometo que você vai adorar a Lavínia. Também fico feliz que tenha gostado sobre a Pokédex! UAHEUAE' Ela realmente é super... Avançada, tecnologicamente. Com certeza tem a voz do Pato Donald nela, além de memes de outros países que eu só não explorei por ser avulso demais. UAEHUAE' (Rick Astley cantando Never gonna give you up feelings).
Sobre os movimentos acima do normal, eu me baseei bastante no mangá (e muitos vezes no antigo anime também), onde não tem esse limite de quatro moves. Acho que isso deixa as batalhas mais dinâmicas e interessantes, quebrando esse limite dos pokémons terem pouquíssimos moves. Mas se incomodar, eu posso tentar providenciar isso.
Muito obrigado cara, fico muito feliz que esteja curtindo a fic, espero que continue lendo e que goste desse cap! Um abraço!
@Black~: Black! \o\ Muito obrigado! Po, não são fillers. :c Só são capítulos sem ação. AEUHAEU' E sem nem uma informação que agregue no futuro. AEUHAUE' Prometo que vou tentar maneirar mais com os fillers. Fico contente que tenha gostado as funções das pokédex. AUEHAUE' A tecnologia é uma benção, não é mesmo? Essa pokédex vai aparecer muito na fic, isso te garanto. UAHEUAE'
Sim, Jason é caladão pela ausência de sua esposa. Agora que o cara está numa jornada, sua esposa o visitou e ainda por cima ele reconstruiu a sua picape, o cara está no auge de sua felicidade. Isso vai ser... Bem... Mais explorado nesse capítulo. Espero que você goste dessa surpresa. Esse capítulo não vai ter batalhas ou aquela ação ah lá fics de jornada, mas prometo que vai explorar bastante o relacionamentos dos personagens.
O único ruim de um Bulbasaur com Weather Ball, é o fato dele não ser compatível com Chlorophyll, então não dá pra ver um Venusaur super rápido soltando fogo, embaixo do sol quente. :c
Muito obrigado Black, fico muito feliz que tenha gostado do cap, espero que goste desse também! Um abraço, espero que continue lendo!
~>x<~
Esse cap é um pequeno passo para a ação, mas um gigantesco passo para o plot. Sério, esse cap meio que.... Bem... Vocês vão ver.
Espero que tenham uma ótima leitura, um abraço!
~>x<~
- Tatsuo, Garra Metálica! Nero, Velocidade Extrema e Sol da Manhã! Aoki, Dia Ensolarado e Esfera Temporal! – Kyle comandava, muito agitado.
O Scyther concordava com a cabeça e fazia suas lâminas brilharem e ficarem mais pesadas, duras e afiadas como aço. O inseto voava em direção do Arcanine e o acertava em cheio, fazendo um corte horizontal em seu ombro.
O Arcanine corria em uma velocidade incrível, correndo por todo o hall do “The Shell”, e em menos de cinco segundos, havia dado duas voltas e voltado para o campo de batalha. Ele então ficava em silêncio e fechava os olhos, apontando o focinho para cima. Toda a luz presente parecia ser absorvida pelo Arcanine, que se regenerava. O seu corte no ombro havia desaparecido.
O Ivysaur soltava uma esfera amarela e transparente de sua rosa, que voava até o teto do cômodo e explodia. Ela ficava fixa no local da explosão como se fosse um sol em miniatura, em seguida, Aoki começava a absorver os raios daquele sol artificial, fazendo sua rosa brilhar e lançar uma esfera em chamas no chão.
- Incrível! Incrível! Incrível! Incrível! – Kyle começava a pular de um lado para o outro. Ele estava muito elétrico.
- Kyle... O que você está fazendo? – Brenda perguntava com sono. Havia acabado de acordar e por isso ainda estava de pijamas.
- Eu estava assim ontem pesquisando coisas e tal atualizei a Pokédex e coisas assim dai tava muito tarde tipo muito muito muito muito muito muito tarde mesmo dai eu encontrei café e misturei com enérgico ali do bar e mais café café café café café café café café café café café café café café café café café café café café café café café caf-
Brenda interrompia aquilo com um soco certeiro no rosto do amigo. Aquilo era o suficiente para apaga-lo.
- São sete horas da manhã. Boa noite. – Ela bocejava e voltava para o seu quarto.
Nero, Aoki, Tatsuo, Hattori, Blur e Nemu olhavam a cena assustados.
As crônicas de um Gyarados Voador!
Kyle Adventures.
Capítulo XL – A New Member!
Eram provavelmente quatro horas da tarde. Kyle estava exausto enquanto esfregava o chão do cômodo. Sentado em uma cadeira no mesmo ambiente, mas um pouco mais distante, Jöhan estava sentado com os braços e pernas cruzados.
- Espero que tenha aprendido a lição. Nunca suje minhas coisas. – Jöhan o repreendia.
- Desculpa. Não achei que meus Pokémons realmente fossem cagar durante a madrugada, me desculpa mesmo. – Kyle notava que por todo o hall da casa de eventos, havia um monte de dejetos que haviam sido defecados por seus Pokémons. Ele suspirava ao ver que teria que limpar tudo aquilo.
- É por isso que existem Pokébolas. – O loiro respondia de maneira sisuda. Ele se levantava, saindo do local em passos lentos e pesados. – Preciso resolver umas coisas, espero estar tudo limpo quando eu voltar.
- Pokébolas? - Kyle abria um sorriso, havia tido uma ideia.
~>x<~
Após quarenta e cinco minutos, Jöhan retornava para o hall, mas não havia sinal de Kyle. Por um momento ele ficava nervoso, mas ficava aliviado ao ver que tudo estava limpo. O cheiro de bom ar havia eliminado todo aquele fedor de fezes que haviam predominado durante toda a madrugada.
Porém, no canto do cômodo, ele reparava que havia um monte de objetos empilhados, cobertos por um pano. Quando descobria, ele reparava que haviam várias Pokébolas empilhadas como uma pirâmide. Dentro delas, havia várias fezes de Pokémons.
- KYLE!!! – O grito de Jöhan podia ser ouvido por toda Cerulean.
~>x<~
- Como assim você não sabe assobiar?! – O garoto de Pallet perguntava, enquanto estava sentado em um banco de praça. Ao seu redor, um belíssimo dia embelezava o ambiente em que se encontrava. A grama verde da praça, combinados com o céu azul cheio de pipas sendo levadas pelo vento e as famílias felizes ali brincando eram algo muito confortável de se presenciar.
- Não é que eu não sei. Eu só tenho vergonha. – Karine respondia, um pouco envergonhada de assumir aquilo. – Eu acho que não sei assobiar direito.
- É fácil! É só juntar os lábios!
- Não tenho certeza... – A garota olhava para seus pés.
- Veja, só observe o que eu vou fazer. – Kyle demonstrava, fazendo um biquinho, soprando o vento em forma de assobio. – Agora tente você!
Karine fazia o mesmo, juntando seus lábios e formando um biquinho. Ela repetia o mesmo processo que o garoto havia feito, e assobiava exatamente igual à melodia.
~>x<~
Caminhavam pelas ruas asfaltadas de Cerulean juntos. Riam enquanto trocavam assuntos que de alguma maneira, davam início a outra conversação totalmente diferente de onde haviam começado. Eles eram ótimos para conversarem um com o outro, ao contrário do dia anterior.
Como sempre, para se aliviarem do enorme calor da cidade fluvial, ambos os jovens estavam com uma casquinha na mão. Kyle desfrutava do sabor gélido e doce de sua casquinha com três bolas de chocolate, enquanto Karine aproveitava a sua casquinha de apenas uma bola de morango.
Passavam por uma loja com um gigantesco pôster com a imagem de várias bicicletas que chamavam bastante a atenção deles. Entravam no local, onde encontravam um vendedor sorridente.
Conversavam e pechinchavam com o homem, até saírem do local com duas bicicletas novinhas em folha. O rapaz de Pallet montava uma verde, enquanto Karine pedalava uma vermelha.
-x-
Andavam juntos por uma ciclovia, passando de maneira segura por várias rodovias que eram pouco movimentadas com carros – mas estes não eram raros de serem vistos percorrendo pelas estradas asfaltadas.
Os dois então decidiam passar no ginásio, que consistia em uma enorme torre com mais de vinte andares, sendo bem larga e com cores azuis fortes misturados com creme. Em sua superfície, um gigantesco para-raios que mais servia para enfeite do que impedir que relâmpagos acertassem a sua construção.
Duas das grandes portas azuis se abriam automaticamente quando os jovens entravam, após estacionar suas bicicletas ao lado de fora. Após meia hora, Kyle saía decepcionado com um protocolo de agendamento. Suspirava decepcionado ao ver que só teria chances da batalhar com Jared Mist após cinco dias.
-x-
Finalmente terminavam o passeio, ficando sentados em uma longa arquibancada que estaria totalmente vazia se não fossem pelos dois. Ela estava direcionada a um longo e grosso rio cuja correnteza fluía suavemente para o sul.
- É aqui que vai acontecer a grande Corrida Aquática de Cerulean. – Karine comentava de maneira sonolenta, enquanto Ignis, a sua Charmander, descansava em seus ombros para receber um cafuné de sua treinadora.
- Ouvi falar. – Kyle estava com Blur em seu ombro e Nemu em seu colo. Ele acariciava as costas de seu Slowpoke, que parecia estar adorando. – Você vai participar?
- Lógico. O vencedor leva para casa a Insígnia da Cascata sem ao menos lutar contra Jared... Eu ouvi falar que desde que ele assumiu o posto como líder de ginásio de seu pai, não houve nenhum vencedor além de Lucas. – Ela tirava a Charmander se seus ombros e a segurava em seu colo, a réptil de fogo soltava um longo risinho ao ver sua treinadora.
Kyle olhava atentamente para o rio, enquanto passava os dedos entre os curtos e macios pelos rosados de seu Slowpoke. Ele observava o reflexo do sol na água, que era distorcido levemente devido à correnteza.
- Sabe o que seria legal? – Karine voltava a falar, chamando a atenção do treinador. – Apostarmos uma corrida aquática aqui e agora.
- Isso não é contra as regras da competição? – Kyle perguntava com um pouco de receio nos olhos.
- Tá com medo? – Karine ria, abrindo um sorriso malicioso. – Quebrar um pouco as regras é bastante divertido. Vamos?
- O-ok... – Kyle não conseguia resistir ao pedido da bela garota.
Karine sorria, o puxando pela mão. A sua Charmander pulava em seu ombro enquanto Kyle carregava seu Slowpoke com o outro braço.
-x-
Estavam na margem do rio com roupas especializadas para mergulharem n’água. Kyle trajava nada além de um short vermelho e negro, mostrando suas pernas brancas de um cidadão de Pallet, enquanto Karine usava um biquíni negro bem justo.
O garoto engolia seco ao reparar o corpo bem desenvolvido da amiga. Ela nem percebia isso, apenas abria um sorriso malicioso.
- Então, vamos começar? – Arqueava suas sobrancelhas.
- Claro! – Respondia imediatamente, demorando para perceber que ela perguntava sobre a corrida. – Ah, sim!
Karine ria, ela retirava uma esfera de captura negra com detalhes amarelos, sendo tão pouco transparente que nem era possível ver o Pokémon dentro.
- Quallen, vamos lá. – Ela lançava a Ultra Ball para o rio, liberando uma enorme água-viva com diversos tentáculos acinzentados. Em sua superfície, havia dois enormes orbes vermelhos e um menor no centro. Era um Tentacruel. Karine imediatamente pulava em cima do mesmo, que mesmo parecendo violento e agressivo, ficava calmo com a presença de sua treinadora. – Já!
Ao gritar, o Tentacruel de Karine mergulhava o interior de seu corpo, ficando exposto apenas a superfície de seu capacete, onde a treinadora descansava. Quallen começava a mover sincronizadamente seus tentáculos, se movendo de maneira veloz.
Quando isso acontecia, Kyle ficava nervoso pela trapaça, mas logo ficava com medo ao escutar uma sirene soar pelo ambiente. Além da sirene, a voz de alguns homens se comunicando o assustava ainda mais.
- São os tiras! – o rapaz que ainda segurava o seu Slowpoke, o jogava no rio, ficando aliviado ao vê-lo boiando. Em seguida, ele pulava em cima do Pokémon, mas os dois afundavam imediatamente.
-x-
Brenda estava dentro de um local que parecia uma escola de natação. Por ser coberto, o local estava bastante abafado e com cheio em excesso de cloro, mas em compensação, havia enormes piscinas cristalinas ali em sua frente.
Ela vestia um maiô vermelho que não chamava muito a atenção, mas não parecia muito contente com a ideia de mergulhar.
A sua frente, Jessica estava sentada na borda da piscina com suas pernas submersas. Ela vestia um biquíni azul escuro, exibindo o seu belíssimo corpo escultural, que era digno de roubar olhares dos rapazes que nadavam por ali.
Dentro da água, Juninho nadava com seu novo Poliwhirl. Quer dizer, ele estava segurando no anfíbio enquanto este nadava usando seus fortes braços. O garoto parecia muito feliz, assim como o seu Pokémon.
- Ei, Brenda. – Jessica chamava a sua atenção. Ela passava protetor solar em seus braços enquanto conversava. – Você deveria ficar aqui em Cerulean. Tipo, totalmente, é uma ideia incrível.
- Como assim? Eu tenho uma equipe de viagem. – Brenda respondia, se sentando ao lado da nova amiga.
- E dai? Tipo, desapega. Você mesma está toda boladona com esse lance do seu amigo caipira de Pallet. Eles não te merecem.
A loira ficava séria olhando o seu reflexo na água cristalina da piscina. O seu reflexo era deformado quando dois rapazes bronzeados muito lindos e músculos se aproximavam.
- Fala ai, gatinhas. Estão afim de dar um mergulho? – Um deles, que era mais moreno e possuia olhos verdes, perguntava com um sorriso pervertido no rosto.
- Depois daqui a gente pode ir em um restaurante bem legal que tem aqui por perto. – O outro que possuia olhos azuis sugeria.
- Não, obrigada. – Brenda logo respondia, fazendo Jessica ficar surpresa. A garota de dreads fazia um sinal para que os rapazes se afastassem para que ela pudesse conversar com sua amiga.
- Como assim? – A amiga questionava. – Você pode ter tudo aqui. Um emprego como médica, arqueóloga ou tipo, coisas assim. Tem gatinhos super sarados bancando coisas pra você além de morar na cidade tipo, mais maneira de Kanto, tipo, totalmente, sabe?
Brenda não respondia. Ela só ficava séria e pensativa. Ela então desviava o seu olhar discretamente para os dois rapazes musculosos, que ainda encaravam as duas com um sorriso, acenando para a loira. Ela suspirava, indecisa.
-x-
Em quanto isso, em um restaurante chiquérrimo a beira do mar, era possível ver Lavínia, a picape vermelha surrada estacionada entre carros de luxo.
Pela alta temperatura, estava numa parte que era ao ar livre, sentindo a brisa do vento marítimo atingir seus rostos e os refrescarem.
- Como vou saber? Kyle deve estar agendando uma batalha para lutar contra Jared ou coisa do gênero, não estou com ele. – Jason conversava discretamente no celular. – Como assim ele capturou um monte de cocô? – O mecânico parecia cada vez mais surpreendido com a conversa, falando em tom baixo mas que podia ser escutado pelas pessoas próximas dele.
Russel segurava para não rir da situação, enquanto Clarice esboçava um sorriso sem graça no rosto, com a situação constrangedora.
- Ok, ok. Estou um pouco ocupado agora, mas juro que saindo daqui eu vou procurar Kyle, Jöhan. Não se preocupe. Tá, tchau. Um abraço. – Jason suspirava após desligar o celular, o guardando no bolso de seu paletó. – É cada uma que Kyle me arruma.
- Imagino. Ele parece ser bem espontâneo. – Clarice comentava, sorrindo ao se deliciar com um filé de frango que comia. – Percebi isso desde que o conheci em Veridian.
- Pois é. O moleque é fogo, mas eu adoro ele. – Russel, por sua vez, comia como um animal selvagem várias carnes de seu prato.
Os dois riam. Comiam algo que parecia um rodizio de carnes, que explorava bastante os frutos do mar. Jason bebia uma garrafa de cerveja, enquanto Russel e Clarice ficavam no suco de uva.
- Bem... Eu os convidei para cá não só para nos deliciarmos com essa comida maravilhosa do melhor restaurante de Cerulean... – Clarice comentava, limpando seus lábios com um pano e ficando bem séria. – Eu precisava falar com vocês...
-... – Jason ficava calado, parando de comer.
- Desembucha então. – Russel dava outra mastigada em uma coxa de frango.
- Bem... Vamos lá. – Ela ria sem graça. – Estou falando isso primeiro para vocês, porque bem, vocês são os homens da minha vida. Jason, você é o meu amor, e no altar eu jurei sempre lhe amar, tanto na saúde como na doença. E sei que irei cumprir essa promessa até o fim de minha vida, pois você é tudo para mim. – Ela abria um sorriso ao alisar a mão de seu marido.
Jason não dizia nada, apenas abria um sorriso envergonhado e retribuía o carinho na mão de sua esposa.
- E você Russel... Você é o meu campeão. Meu herói. Você faz coisas que ninguém nunca ousaria em fazer. Você é a pessoa mais incrivelmente extraordinária que existe na face da terra. – Ela colocava a mão sobre a luva de boxe azul do Hitmonchan.
Russel ficava bem sem graça, esboçando automaticamente um sorriso que ia de orelha a orelha.
- Bem... Eu suspeitava isso desde Veridian, quando vocês partiram. Mas eu só tive certeza mesmo disso quando vocês estavam em Pewter, após Kyle ter derrotado Arianna. Há quanto tempo mesmo? Uns dois meses atrás.
A dupla prestava bastante atenção nas palavras da mulher, esperando ela chegar ao foco da conversa.
- Eu não sei como dizer isso de uma maneira mais fácil, mas... – Ela fechava os olhos, respirando bem fundo. – Jason... Nós vamos ser papais.
Houve um silêncio total no momento que escutavam aquilo. Tanto Russel como Jason arregalavam os olhos ao escutarem aquela noticia. O Hitmonchan ficava visivelmente mais surpreso, apenas por ficar totalmente paralisado e não dizer sequer uma palavra. Inclusive, nem encostava mais na comida, o que era surpreendente.
Jason olhava para o seu prato de comida por alguns segundos, e depois olhava para o rosto de Clarice, que o encarava preocupada com sua reação.
-... Sério? – Era a única coisa que ele conseguia pensar como resposta. Naquele momento, seu coração palpitava fortemente, de maneira que o sentia quase sair de seu peito. Sentia um turbilhão de sentimentos fluírem por seu corpo de maneira que ele formigasse por completo.
Clarice parecia um pouco decepcionada, olhando cabisbaixa para a mesa. Ela sentia a sua mão ser segurada pelo mecânico.
- Ótimo. – Ele dizia com um sorriso mais sincero que poderia esboçar. Ele sorria de uma maneira que ele não sorria há anos, mostrando toda a felicidade que sentia ao ouvir a noticia em seus olhos cor-de-mel.
~>x<~
Rush- Membro
- Idade : 29
Alerta :
Data de inscrição : 10/06/2012
Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!
Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.
Hey Rush! Beleza?
Eu gostei muito do capítulo. Rachei de rir quando o Kyle capturou um monte de merda e quando o Jason ficou puto com isso xD Sério, tive uma crise de riso e minha mãe tirou suas dúvidas de que eu sou retardado.
Eu não confio muito na Karine, não sei ao certo. Eu fico entre own e a desconfiança quando vejo as cenas do Kyle com ela.
Eu gostei bastante da cena do Jason com o Russel no restaurante, apesar de ter achado a esposa dele meio melosa. Tô muito ansioso pela batalha do Kyle com o Jared.
Espero ansiosamente pelo próximo capítulo!!
Eu gostei muito do capítulo. Rachei de rir quando o Kyle capturou um monte de merda e quando o Jason ficou puto com isso xD Sério, tive uma crise de riso e minha mãe tirou suas dúvidas de que eu sou retardado.
Eu não confio muito na Karine, não sei ao certo. Eu fico entre own e a desconfiança quando vejo as cenas do Kyle com ela.
Eu gostei bastante da cena do Jason com o Russel no restaurante, apesar de ter achado a esposa dele meio melosa. Tô muito ansioso pela batalha do Kyle com o Jared.
Espero ansiosamente pelo próximo capítulo!!
Tsurugi- Membro
- Idade : 25
Alerta :
Data de inscrição : 26/03/2012
Frase pessoal : Nuzleaf Rocks
Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.
Eae Rush o/
Gostei desse capítulo, mesmo eu tendo achado que não teve um foco, ele serviu mais para apresentar algumas coisas, como o treinamento de Kyle e o ginásio de Cerulean.
Eu já ri no começo, na parte que Kyle se desculpava para Jöhan, dizendo que não imaginava que seus Pokémon fossem cagar, sério, como eu ri disso.
Eu achei legal mostrar um pouco da personalidade da Karine nessa cena deles dois quebrando as regras e indo nadar, e a parte que o Kyle pula em cima do Nemu e os dois afundam foi tão... Essa parte também foi boa por mostrar o ginásio de Cerulean, que eu sempre imaginei algo parecido com uma casa de praia, com vários aquários e uma grande piscina, fiquei meio surpreso ao ver que era um prédio.
Sobre a Brenda, eu acho que ela tem motivo pra ficar puta com o Kyle e considerar ficar em Cerulean, pois isso que aconteceu com ela é algo devastador e que dói muito, eu mesmo já senti isso, mas acho que a Jessica foi meio sacana de aproveitar-se da situação para chamar a amiga pra ficar em Cerulean.
Então o Jason vai ser pai? Isso sim é algo que eu não esperava, e, do jeito que as coisas vão, o filho dele vai nascer quando eles ainda estiverem em jornada, então é bem provável que ele saia do grupo para ir cuidar do filho, ou talvez até saia agora, já que Clarice está grávida.
Eu vi um erro no meio do capítulo, bem simples, mas foi meio desconfortável ler "Em quanto" -q Eu geralmente não olho para o número do capítulo, e por isso fiquei bastante surpreso ao ver que este já é o quarenta =P Vejo que a fic será bem longa, mas isso é bom, pois ela está ótima e, mesmo com quarenta capítulos, mais um prólogo e dois capítulos de apresentação ainda não cansou.
Enfim, Rush, o capítulo foi muito bom mesmo, foi curto, mas não que isso seja um problema, já que o intervalo entre os capítulos diminuiu. Até mais e boa sorte ^^
Edit: Ah, esqueci de comentar que não tem problema nenhum com os Pokémon com mais de quatro golpes, já que, se você colocou na fic, é porque vai saber trabalhar com isso. Você também disse que ia colocar animais genéricos na fic, o que também não é problema, visto que Nero estava cheio de carrapatos quando foi achado.
Gostei desse capítulo, mesmo eu tendo achado que não teve um foco, ele serviu mais para apresentar algumas coisas, como o treinamento de Kyle e o ginásio de Cerulean.
Eu já ri no começo, na parte que Kyle se desculpava para Jöhan, dizendo que não imaginava que seus Pokémon fossem cagar, sério, como eu ri disso.
Eu achei legal mostrar um pouco da personalidade da Karine nessa cena deles dois quebrando as regras e indo nadar, e a parte que o Kyle pula em cima do Nemu e os dois afundam foi tão... Essa parte também foi boa por mostrar o ginásio de Cerulean, que eu sempre imaginei algo parecido com uma casa de praia, com vários aquários e uma grande piscina, fiquei meio surpreso ao ver que era um prédio.
Sobre a Brenda, eu acho que ela tem motivo pra ficar puta com o Kyle e considerar ficar em Cerulean, pois isso que aconteceu com ela é algo devastador e que dói muito, eu mesmo já senti isso, mas acho que a Jessica foi meio sacana de aproveitar-se da situação para chamar a amiga pra ficar em Cerulean.
Então o Jason vai ser pai? Isso sim é algo que eu não esperava, e, do jeito que as coisas vão, o filho dele vai nascer quando eles ainda estiverem em jornada, então é bem provável que ele saia do grupo para ir cuidar do filho, ou talvez até saia agora, já que Clarice está grávida.
Eu vi um erro no meio do capítulo, bem simples, mas foi meio desconfortável ler "Em quanto" -q Eu geralmente não olho para o número do capítulo, e por isso fiquei bastante surpreso ao ver que este já é o quarenta =P Vejo que a fic será bem longa, mas isso é bom, pois ela está ótima e, mesmo com quarenta capítulos, mais um prólogo e dois capítulos de apresentação ainda não cansou.
Enfim, Rush, o capítulo foi muito bom mesmo, foi curto, mas não que isso seja um problema, já que o intervalo entre os capítulos diminuiu. Até mais e boa sorte ^^
Edit: Ah, esqueci de comentar que não tem problema nenhum com os Pokémon com mais de quatro golpes, já que, se você colocou na fic, é porque vai saber trabalhar com isso. Você também disse que ia colocar animais genéricos na fic, o que também não é problema, visto que Nero estava cheio de carrapatos quando foi achado.
-Ice- Fanfic Mod
- Idade : 25
Alerta :
Data de inscrição : 03/02/2010
Frase pessoal : </∆>
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