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Sobrevivência

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Sobrevivência Empty Sobrevivência

Mensagem por Food Dom 17 Mar 2013, 23:05

Sobrevivência Logotipoq

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Tony
Personalidade: Garoto impulsivo, faz as coisas sem pensar. Destemido, não teme o perigo. Gosta de seu taco do time dos Enteis autografado, do qual vive se gabando. Usa muito ele para se proteger, chegando a bater nos outros com ele. É secretamente apaixonado por Nathália.
Pokémon: Sobrevivência Dpiconani104
Sobrevivência Nathf
Nathália
Personalidade:Garota doce e alegre. Gosta de praticar corrida e outros esportes. Muito inteligente e educada. Quer ser criadora, como seus pais. Sua família criava spearow e fearows, fazendo com que a menina saiba imitar barulhos e chiados destes pokémon.
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Sobrevivência Secretboy
???
Personalidade: ???
Pokémon: ???
Sobrevivência Secretgirl
???
Personalidade: ???
Pokémon: ???

Sobrevivência 52697472

Capítulo 000 - Prólogo
Capítulo 001 - Oak, o tirano



000-Prólogo


O dia estava chuvoso. Mamãe tinha acertado em cheio, mas uma vez. Ela tinha me dito que ia cair um temporal, e eu duvidei. Agora, estou aqui na toca, vendo ela me encarar como se falasse “Eu te avisei, querido brilhante”.

Não me apresentei. Meu nome é Querido, Querido Brilhante. Na verdade, mamãe não dá nomes para seus filhos, apenas vive os elogiando. Se eu tivesse quinze filhos acho que faria o mesmo.

- Quem quer uma história?.- Perguntou mamãe.

-Eu, eu!!!.- Berraram meus irmãos.

-Ok... Essa história é muito bonita. Vamos lá; A um tempo atrás, existia um menino. Ele tinha um pai e uma mãe, assim como vocês. O nome dele era Nico. Nico era muito apegado aos seus pais, então fazia tudo com eles. Um dia, Nico ficou com sua mãe, que estava passando muito mal... O garoto estava triste, pois sua mãe talvez iria... Dormir para sempre.

-Para sempre?.- Falou Querida, minha irmã, com cara de surpresa.

-Sim queridinha, para sempre... É para descansarmos, um dia todos dormem para sempre, meus queridos!.- Disse mamãe, dando carinho na cabeça de minha irmã.- Continuando... Nico viu sua mãe dormir para sempre, ele ficou muito triste. Algum tempo depois, o corpo de sua mãe tinha sumido, e só os ossos estavam lá...- Falou ela, sorrindo.

- Uau, e o que aconteceu depois?.- Perguntei, atônito.

- Um dia, uma terrível fera roxa com enormes presas atacou ele! Ele ficou extremamente assustado, então pegou o osso da cabeça de sua mãe e colocou em cima dele, como escudo. Depois, pegou o osso da perna da mãe dele e usou para bater na fera, que ficou tonta e desmaiou. Nico tinha entendido que sua mamãe dormir para sempre era normal, e isso o salvou. Hoje ele vive bem e saudável!.- Disse ela, feliz.

Um barulho quebrou o clima da história. A mamãe foi ver o que era lá fora. Eu e meus irmãos esperamos um tempão. Ouvimos uns gritos, mas lembramos do que mamãe tinha dito “Não saia da toca!”. Algum tempo depois, um a um meus irmãos iam indo para fora, então um grito cortava o silêncio e depois tudo ficava quieto e calmo. Irmão por irmão foi para fora, grito por grito, clima calmo e clima calmo... Só tinha sobrado eu na toca. Fiquei com muito medo. Decidi sair, para ver o que tinha acontecido.
Dei de cara com uma gigante besta peluda. Eu reconhecia aquela fera, eu já tinha a visto... Um majestoso cão grande e com pelos cor de chama... Um Arnequine... Algo assim. Não pera, Arcanine, isso. Ele se lançou contra mim, tentando me abocanhar. Pulei, e depois avistei mamãe, toda machucada. Ela chorava e estava toda molhada com um líquido avermelhado. Corri para ela.

-Mamãe! O que aconteceu?.- Perguntei, com medo.

-Querido...Lembra da história que eu estava...- Ela começou a tossir.- Contando?

-Mas é claro mãe! Nunca esqueço suas histórias!.- Disse, nervoso.

-É o que está acontecendo aqui... Filho, isso é normal... Não se sinta culpado, por favor. Vou ir dormir, te encontro ali nas nuvens... Boa noite.- Ela fechou os olhos e não falou mais nada.

-Mãe? Mamãe!!!.- Abracei sua cabeça e comecei a chorar.- Não me deixe mãe... Por favor, eu estou com muito medo e está chovendo... Por favor mãe, não durma para sempre!

O cachorro então pulou por cima de mim e entrou em algum arbusto pela mata, fugindo.

-Mãe, e agora, o que eu faço? Cadê meus irmãos? Mamãe!!!.- Eu chorava cada vez mais. Eu estava sozinho. A besta tinha ateado fogo contra minha toca, eu estava totalmente desprotegido. Comecei a chorar mais forte, tentando re-acordar minha mãe. Ela estava igual... Comecei a estapear ela, com cada vez mais lágrimas saindo de meu rosto... Cada tapa me deixava mais triste... Ela não voltaria... Eu tinha perdido a pessoa que mais amava na minha vida...

ALGUM TEMPO DEPOIS

Eu tinha crescido um pouco, mas continuava com minha mãe. Não tinha largado seus ossos, decidi ser como Nico, e não largar minha mamãe. Comi algumas frutinhas que tinha ido buscar... Botei uma do lado de mamãe, em cima da pilha das outras frutas. Eu sempre botava uma do lado dela, na esperança do cheiro acordar ela... Mas todas estavam estragadas, não havia funcionado. Comecei a chorar e abracei a cabeça de mamãe, enquanto pedia desculpas a ela.

Eu derrepente ouvi um ruído. Um rato roxo estava me espionando. Ele avançou rapidamente, me fazendo cair no chão. Tinha batido a cabeça, estava saindo o mesmo líquido vermelho. Pude perceber meu pelo sujo e sem cor, sinal de que estava comendo mal e sem me cuidar, como mamãe tinha ensinado.

-Por que fez isso?.- Falei chorando enquanto esfregava a cabeça.

-Você será meu lanchinho... Eu juro que não vou te morder... Ops, vou sim. Fica calmo que depois de um tempo você já não vai mais sentir nada.- Disse o rato, lambendo seus lábios.

-Sai daqui, por favor!.- Gritei enquanto chorava.

A fera avançou em mim novamente, mas corri para o lado desviando. Ele continuou me perseguindo, e eu tentando desviar. Entrei pelas ossadas de mamãe e peguei sua cabeça, como Nico tinha feito. Botei como se fosse um chapéu, para me proteger. Depois, peguei um dos ossos da perna de mamãe, como Nico também tinha feito. Bati com força na cabeça do rato, que saiu voando. Dei outra batida com ele, em sua barriga.

-Eu voltarei!.- Disse ele tossindo, enquanto mancava e entrava pela mata.

-Eu... Entendi seu recado, mamãe.- Todo esse tempo, ela queria me avisar do futuro que eu teria... Ela dormiu para que eu acordasse para a vida... Todo esse tempo ela só... Queria me proteger...
Peguei o osso e encaixei direito seu crânio em minha cabeça. Dei adeus a mamãe e joguei os outros ossos dentro de uma pocinha, depois cobri com as frutinhas estragadas. Por mais que estivesse com medo e chorando, percebi que era a minha única opção... Dei adeus a mamãe e continuei andando.
Acho que esqueci de dizer... Sou um Pokémon. Um cubone, para ser mais exato.


Última edição por 3DSFood em Ter 26 Mar 2013, 13:17, editado 3 vez(es)
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Sobrevivência Empty Re: Sobrevivência

Mensagem por Pikachuzinha Seg 18 Mar 2013, 01:33

Olá, Food! Bem, sua estória é muito linda. :3 Por mais repetições que pudessem ter ocorrido, ficou muito boa sua fic! Só um pequeno aviso: Cubone é com letra maiúscula, hihi. No próximo capítulo tente separar o travessão da fala, fica mais bonito. ^^ Boa sorte, e aguardo ansiosamente o próximo capítulo. (:

PS: O rato era um Rattata? e.e

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Sobrevivência Empty Re: Sobrevivência

Mensagem por Nivans Seg 18 Mar 2013, 04:23

Olha... Mesmo um pouco longo, consegui ler tudo de boas sem se tornar cansativo e curti bastante mesmo a fic. A proposta me lembrou alguma coisa que já vi por aí sobre a história do Cubone, algo que achei interessante. A narração em primeira pessoa combinou com o que você quis apresentar, considerando que conseguiu transmitir bem os sentimentos do protagonista.

Confesso que fiquei com um pouco de pena do Cubone. -q Sério, não esperava mesmo. Acho que, de certa forma, a mãe dele já sabia que algo iria de acontecer naquele momento e tentou passar pela história do Nico como se proteger daquilo. Enfim, quero ver o que vem daqui pra frente.

Sua narração ficou legal, bem leve e agradável, conseguindo demonstrar de uma maneira bastante agradável o que se passava lá. Aconselho apenas a tomar mais cuidado com algumas repetições.

Alguns errinhos estiveram presentes no texto, principalmente se tratando de não teres separado a palavra das pontuações uma vez ou outra e algum outro momento em que você usou dupla pontuação, colocando sempre um ponto final após a exclamação ou interrogação. Isso pode ser corrigido com facilidade para o próximo chapter.

See ya! :3


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Mensagem por Black~ Seg 18 Mar 2013, 15:26

Bom, vamos lá.

Essa parte final me surpreendeu muito. Você trabalhou o prólogo inteiro trabalhando o personagem como se ele fosse um humano e no final ele era na verdade um Pokémon, muito interessante mesmo, mas como já foi dito, Cubone é com letra maiúscula.

Quando eu tava lendo o começo eu ri com a mulher tendo quinze filhos (mas claro, não sabia do desfecho '-') e colocando o nome deles tudo elogio -q, sei que não era pra ter graça, pois o tema da fic é o drama, mas né -q.

Bom, teve uma repetição até "considerável" nesse capítulo, de palavras como "mãe", "mamãe", "Nico" e outras, não é nada super feio, que vá estragar a fic, mas apenas tenha cuidado quanto a isso, utilizar sinônimos às vezes é interessante. Mas admito que criar uma narração em primeira pessoa complica na utilização de outras palavras '-'.

Eu vi um errinho ou outro, foi o que o Kabeyama já disse, você colocu em alguns lugares um ponto final após exclamação e interrogação, sendo que nem precisa. De palavras escritas errado acho que só teve um ou outro, mas nada pra citar.

Achei meio macabra a história, ainda mais sendo um Cubone, já me fez relacioná-la àquela história da morte da mãe do Cubone e talz.

Enfim, acho que só e boa sorte com a fic.

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Sobrevivência Empty Re: Sobrevivência

Mensagem por Food Ter 26 Mar 2013, 09:06

@Pikachuziinhahsz: Obrigado : D. Quanto ao Cubone, eu sismo de usar letra minúscula com o nome da espécie e-e. Sim, era um rattata >;
@Kabe:Nossa Kabe, achou mesmo leve? Eu vi o tamanho e pensei "meldeols, ninguem vai ler". Bom saber que curtiu. Essa fic não terá clichê meu amigo, o protagonista da vez é o pokémon, não o treinador -q
@Black:Sobre o Cubone, falei ali no coment da Pikachuziinha... Sim, tentei trabalhar mostrando um humano sendo no final que era um poké, não sei se foi falho ou não... Espero que tenha curtido =)

Bem pessoal, esse capítulo aqui vai ser ownante de ruim -n. Vamos lá, vai ser divertido, Se você já se perguntou como é ser um pokémon selvagem, vai descobrir aqui, agora. Gogo, leiam, sem preguiça! >;




001-Oak, o tirano


A vida não é fácil. Eu estava morrendo de fome, com um estômago completamente vazio. Minhas pernas e braços estavam cortados, muito machucados. As brigas com os outros pokémon tinham sido duras. Aqueles bichinhos mimados dos treinadores persistiam em me derrotar, sem êxito. Mamãe me ensinou a ser forte contra esse tipo de pokémon. Eu estava com meus pelos secos, sujos de lama. Todos desarrumados e fedorentos, entrando no meu nariz, passando pelo crânio fiel de mamãe. Eu estava andando por uma cidadezinha pequena, em busca de comida. Algumas crianças estavam correndo animadas, se despedindo de suas mães ou se exibindo com seus fracos mascotes dados por aquele malvado homem que os prendia desde a infância, nomeado como Professor Carvalho. Comecei a passar bem perto das casas, afim de ouvir o que estavam conversando, ou quem sabe só para meter medo naqueles garotos. Alguns meninos arregalavam os olhos e falavam sobre minha horrenda aparência, outros tapavam o nariz e faziam comentários sobre meu fedor. Passando por ali percebi o quanto eu estava asqueroso e repugnante, sendo ignorado por tudo e todos. Até os pokémon dos garotos que começavam suas aventuras estavam assustados... Traidores.

Sentei no meio da cidade, faminto. Minha cabeça doía demais, parecia que estava sendo sacudida o tempo todo. Deitei, sem forças. Olhei para os lados, procurando ajuda. Fui completamente ignorado, ninguém ligava para mim ali. Vi um flash branco, logo depois apaguei.

Acordei em uma sala, em cima de uma mesa de metal. Estava com os pelos escovados, limpos e cheirosos. Os ossos de mamãe estavam novinhos em folha, e eu estava estranhamente satisfeito, com um gosto doce na boca. Levantei, ao meu lado pude ver quatro das esferas redondas chamadas de pokebolas. Rapidamente me virei e vi um velho de cabelo branco e jaleco levemente bege. Ele trajava suéter marrom surrado por baixo. Tinha calças sociais pretas e sapatos negros, com muito brilho, pareciam estar recém polidos.

-Então você acordou, não é amiguinho?.- Falou o velho se virando; Era ele, o tirano
Professor Carvalho.

-O que você fez, seu velho maluco?!- Gritei apontando meu osso para ele.

Ele riu.- Impressionante... Um espécime de cubone exemplar. Você é meio mau humorado, mas é muito especial, jovem aventureiro.- Disse ele sorrindo.

-Exemplar? Como assim?.- Perguntei, deixando a raiva de lado por um minuto.

-Você não sabe? Pokémons não falam com humanos, mas você fala!.- Disse ele com um brilho nos olhos.- E além disso, a coloração de seus pelos é diferente dos comuns de sua espécie!- Falou o velho, maravilhado.

-Nossa, que estranho, sério isso que você acabou de dizer?.- Perguntei.

-Sérissimo.- Falou ele com um ar orgulhoso.

-Hm, bom saber.- Falei ajeitando meu capacete.- Foi bom aprender e tudo mais, mas como minha mãe me ensinou, a comida não anda até você. E eu tenho que ir procurar um estoque para o inverno.

-Você não precisa disso.- Disse ele.- Eu te capturei, vou te arranjar um dono, olha que coisa legal não é?

Congelei depois de ouvir aquilo. Capturado, isso quer dizer, como aqueles pokémon mimadinhos dos treinadores? Eu tinha parado de ser um pokémon selvagem? Não podia ser.

-Quem te deixou me capturar?!- Falei estressado.

-Uh? Como assim? Você deixou! Afinal, não saiu da pokebola e...

-Eu estava desmaiado!.- Falei.- Não acredito que eu fiz isso, mamãe vai querer me matar!

-Mas o que é isso pequeno?.- Perguntou ele.- Pokémons e humanos devem se unir, é uma lei da natureza. Afinal, por que estamos todos aqui vivendo juntos, não acha que seja mera coincidência, certo?- Falou ele, sorrindo levemente.

-Olha, eu já passei por muita coisa nessa vida, então não acho que devo me unir a um garotinho que não sabe nem debilitar um rattata.- Falei descendo da mesa de onde estava em cima.- Agora, com licença, vou indo.

-Espera ai!.- Disse ele.- Você já tem até dono! É um garoto de dezesseis anos... Ele perdeu a mãe, como você.- Falou Carvalho.

-EI!.-Gritei.- Não fale da mamãe, você nem a conheceu!.- Segurei meu osso com mais força.- Você nunca vai entender o que é perder toda a família. Eu vou embora!- Me virei e comecei a andar em direção a porta.

-Eu não queria fazer isso...- Disse ele indo até a mesa onde eu estava e pegando uma das pokebolas.- Cubone, volte.

Me senti sendo levado. Fiz força para não ser puxado, sem sucesso. Senti cordas roçando minhas costas, como se estivessem queimando. Logo evaporei em um raio vermelho e fui puxado para dentro da esfera.

Aquele lugar era enigmático. Ele era frio, quieto. Totalmente preto, com um chão neblinado, de forma que eu nem via onde pisava.

Comecei a andar, explorando o local. Achei um armário com algumas ferramentas, uma poltrona e uma mesa. Sentei na poltrona, abri o armário e analisei tudo com cuidado. Eram ferramentas para polir ossos. Tentei pegar uma para estrear aquelas bugigangas, mas rapidamente me senti jogado. Abri os olhos e estava no bendito laboratório novamente.

-Esse é Tony Healler, cubone. Você e ele serão grandes amigos.- Disse Carvalho, sorrindo.

-Oi amiguinho.- Falou Tony, também sorrindo.- Legal esse seu taco feito de osso, tenho um assim.- Disse ele puxando sua mochila e abrindo. Tirou um taco de basebol. Era feito de madeira e tinha as siglas “E”. Ele virou o taco e na ponta tinha uma gravura “Go Enteis!”.

- Seu idiota, isso não é um taco, é um bastão.- Falei, repreendendo o garoto.- Esse meu bastão é a minha razão de estar vivo. Ele foi retirado da perna de minha mãe.

-Peraí, você fala?!.- Disse o garoto surpreso.

-É, é, surpresa.- Falei batendo palmas.- Garoto, quantos anos você tem?

-Dezesseis.- Disse ele guardando seu taco novamente.- Um dia pretendo ser o melhor treinador do mundo pokémon!- Disse sorrindo.

-Interessante.- Falei.- Meu sonho é comer um miltank assado com três vezes meu peso.- Virei os olhos para Carvalho.- E então, o que eu tenho que fazer?- Perguntei.

-Uh, como assim?- Disse ele surpreso.- Vocês dois são treinador e pokémon, vão começar uma aventura, desbravar um continente...- Falou ele, como se recordasse de seus velhos tempos.

-É isso ai, Bone!- Falou Tony.

-Sério, esse vai ser meu nome, Bone? Não tem nada melhor não?- Disse para ele.

-Nossa, você é bem grosso pelo visto... Vou te chamar de Doom, o que acha?

-Hm, está pegando o jeito. Esse nome ai serve, por enquanto.- Cheguei perto do garoto para ver ele melhor. Tinha cabelos de cor vermelho, lisos, que desciam em uma cascata que tapava seus olhos azuis quase completamente. Usava uma blusa cinza e um colete preto. Tinha calças jeans azuis e sapatos sociais brancos

-Bem Tony, parabéns... Sua jornada começa aqui. Tome cinco pokébolas, caso queira capturar outros monstrinhos para seu time. Tome está pokedex, que ira te explicar um pouco mais sobre cada pokémon. Acho que é isso, boa sorte aos dois, até.- Carvalho se virou e começou a anotar coisas enquanto resmungava baixinho com si mesmo.

Sai com meu novo treinador sem dizer uma única palavra. Estava tudo quieto.

-É isso ai garoto, só eu e você. Acho que é uma boa hora de se conhecer, sobe ai!- Ele se ajoelhou até ficar da minha altura, então piscou como sinal para que eu subisse em cima do ombro dele. Pulei só por quê queria informações dele, só por isso.

-Bem, meu nome é Anthony Healler, quero ser o melhor treinador de pokémon do mundo. Tenho um priminho de três anos, que se chama Red. Ele diz que quando crescer vai ser como eu, um treinador!-Disse ele feliz.

-Isso é meio clichê.- Opinei.- Um garoto que quer ser treinador, ai sai em uma jornada em busca de medalhas...

-É meu sonho Doom, e o seu, qual é?.- Perguntou ele.

-Sinceramente? Nenhum. Tudo que eu tinha de bom foi destruído. Acho que o que me resta é lutar ao seu lado até ser abandonado.

-Mas o quê? Eu nunca te abandonaria!-Disse ele.

-Haha, conheço um lugar frio e assombroso chamado Box... Dizem que os treinadores largam alguns pokémon lá e nunca mais ou pegam para usar novamente...

-Que coisa mais fria Doom...-Disse ele sério.- Mas eu não serei assim!- Falou sorrindo.
Saindo da cidade, li uma placa que dizia “Rota um”. Ótimo, aquela rota denovo. Se eu achar aquele rattata que tentou me devorar eu vou fazer sapatos com o couro dele.

-Que barulho é esse?-Disse Tony sacando seu bastão novamente, segurando-o em postura defensiva.

De início, não ouvi nada. Algum tempo depois comecei a escutar um barulho de mato mexendo. O meu treinador era meio idiota, então seguiu o ruído.

-Ei, você está maluco? Por que está seguindo o som?- Perguntei.

-Aventura.- Respondeu ele.

Ótimo, um treinador irresponsável e impulsivo, era o que me faltava.

Chegando perto, avistamos uma garota com cabelos meio avermelhados. Ela tinha olhos azuis e estava usando um traje de corrida; Uma camisa azul e um short curto da mesma cor. Tinha uma espécie de boné branco na cabeça. Sorriu quando nos viu. Tony também sorriu, um correu para perto do outro;

-Nossa Nathália, você por aqui?.- Perguntou ele, boquiaberto.

-Haha, sim. Estou treinado para a PokéCorrida. Quando tempo Anthony, desde a escola pokémon!-Disse ela rindo.

Eu não sei se já disse, mas odeio risos e pessoas felizes. Aquilo estava me deixando incomodado. Soquei a nuca de Tony, discretamente.

-Uh... Esse é Doom, meu cubone.-Falou ele, ficando vermelho.- E então, como vão as coisas Nath?

-Ah, ele é tão fofo...- Ela se aproximou e começou a me olhar. Tentou tirar meu capacete, mas rapidamente impedi. Segurei a mão dela e olhei para ela, como sinal de repreensão.

-Ele não gosta que toquem na máscara dele, né?- Perguntou ela.

-Ele é meio temperamental, mas é boa pessoa.- Falou Tony sorrindo e tentando acariciar o crânio de minha mãe. Dei um tapa com meu osso, para afastar aquela mão de perto.

-Ai! Calma ai Doom!.- Disse ele.

-Foi bom te encontrar Anthony, também comecei uma jornada!.- Disse a garota.- Na próxima vez que nos encontrarmos, será uma batalha, ok?-Perguntou ela.

-O-ok...-Disse ele.- Mas eu e Doom somos uma dupla e tanto, não é Doom?-Perguntou ele, olhando para mim.

Fechei os olhos, como se não tivesse nada a comentar.

-Acho que isso é um sim.- Disse ela rindo.- Mas, Anthony... Eu estava aqui olhando, esse seu cubone tem uma pelagem estranha, não é?-Falou ela.

-Sim.-Afirmou ele.- Carvalho disse por telefone que é um pokémon shiny, mas não sei bem o quê é isso.- Falou coçando a cabeça.

-Estranho...-Disse Nathália franzindo a testa.- Eu até te ajudaria a descobrir, mas tenho muito treinamento! Boa sorte em sua jornada.-Falou ela sorrindo.

-Igualmente!-Disse ele vermelho.

-Tchau...-Ela deu um beijo na bochecha de Tony e depois seguiu seu caminho. Meu treinador congelou, começou a suar e ficar mais vermelho.

-Nossa, você está igual um tomate Tony, o que foi?-Perguntei.

-Digamos que eu sempre tive uma queda pela Nathália, só isso. Um dia ela me salvou de um ataque de pidgeys fazendo barulhos de um fearow, que assustou o bando. Naquele dia eu fiquei meio apaixonado... Até hoje lembro disso... Mas que mico!- Disse ele batendo na própria testa.

-Hm...Interessante. Que tal continuarmos a jornada?-Falei.

-Uh? Ah, jornada, isso, certo.- Falou ele esfregando o local do rosto onde Nathália tinha o beijado.- Ok, ok, vamos lá.

Assim, depois de um longo tempo de enrolação, entramos em busca de aventuras na rota um.
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Sobrevivência Empty Re: Sobrevivência

Mensagem por Black~ Qua 27 Mar 2013, 20:03

Bom, vamos lá.

Esse capítulo foi legalzinho. Ele mostrou como é a visão do pokémon sobre o Professor Carvalho, pros humanos como o bom velho que entrega as pokébolas, e como um tirano pros pokémons por mantê-los presos desde bebês numa pokébola.

Também achei interessante a narrativa - de o que parece que vai ser uma jornada - na vista do pokémon, todo mundo está acostumado apenas com o lado humano das histórias e você trouxe algo interessante, como também descrever a pokébola por dentro, foi bem legal isso.

Só achei a personalidade desse Cubone bem forte, não fui muito com a cara dele -q, mas também ele teve um sofrimento daqueles na vida né, ainda dá pra dar um desconto -q, mas enfim '-'.

Tem duas coisas que estão incomodando um pouco. Toda vez depois de ponto de interrogação/exclamação você põe um ponto final, isso ficar meio feio, sabe? .-. Outra coisa que também poderia ser evitada, é que a fala sempre está junta ao hífen e à narração que vem a seguir, acho que poderia dar um espaço.

Erros ortográficos não vi nenhum, se vi, não foi nada grave.

Acho que teve até uma certa repetição das palavras, como "Doom" principalmente, e até mesmo outras, acho que uns sinônimos poderia ficar melhor, mas enfim.

Também acho que esse capítulo ficou com bastante falas, mesmo que seja uma espécie de apresentação e tals, acho que poderia colocar mais narração né, mas enfim.

Acho que só e boa sorte com a fic.


Última edição por Black~ em Qua 27 Mar 2013, 20:43, editado 1 vez(es)

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Sobrevivência Empty Re: Sobrevivência

Mensagem por Nivans Qua 27 Mar 2013, 20:25

Food! \õ/

Enfim, dei um drible na preguiça e li esse chapter agora. Digamos que achei um pouco estranho, embora legal. Gostei desse jeito que você consegue narrar as coisas, com leveza e naturalidade, embora eu ache que você pudesse detalhar mais as cenas e narrar um pouco mais, btw. Ainda assim, considero que a narração foi um dos pontos positivos aí e que ficou bem original fazê-la pelo ponto de vista do Cubone. Sei lá, achei ele meio revoltz e reclamão, mas meio que sem atitude, sabe? Jurei que ele não fosse aceitar ir pra jornada assim tão de boas, mas foi só impressão minha mesmo. No fim de tudo, acho que sei bem como ele é... ê.ê

Sobre eu ter dito que achei estranho, não foi por nenhum erro nem nada, mas principalmente pelas coisas que aconteceram ao decorrer do chapter. O jeito com que foi descrito o Carvalho foi meio tenso também, em minha opinião. Ele parecia sempre calmo e feliz enquanto o protagonista tava meio exaltado.

Creio que essa vá ser uma história interessante daqui pra frente sim, já que essa fic tem alguns elementos que são um grande atrativo pra mim e que me fazem gostar bastante, como a narração, que curti bastante.

De erro mais grave e que pode ser facilmente corrigido, recomendo que dê um espaço após o ''-'' nas falas, como o Black recomendou e tome cuidado extra com palavras coladas em pontuações. Ah, e aconselho você também a começar o nome dos Pokémon com letra maiúscula.

Inté!

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Sobrevivência Empty Re: Sobrevivência

Mensagem por laser queer Qui 28 Mar 2013, 22:18

Ok, eu jurei por muito tempo que ia comentar essa bagaça, e cá estou eu. :3
Sua fic está relativamente boa, ou pelo menos começou legal. Alguns errinhos aqui e ali, mas nada de mais. Quer dizer, tem uns bem graves, mas não atrapalha muito a leitura. No começo, você faz as coisas acontecerem rápido demais. As vezes, fica meio difícil de processar as informações, tipo quando a mãe conta a história. Tenta detalhar um pouco melhor e "preparar o terreno" antes de mudar a ideia do texto. xdd
E eu já te reclamei quanto a pontuação, seu bosta. ò-ó
Ansioso para descobrir o nome do personagem de cabelo azul. -q


Black: Fanfic trancada por inatividade, caso queira reabri-la mande uma MP a qualquer FFM.
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