Pokémon Rainbow
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Pokémon Rainbow
Esse logo não me pertence. Foi criado por k-hots do DeviantART
Prólogo
2013 foi um ano revolucionário para a área de jogos online. Uma pequena empresa de consoles trouxe algo que só se via nas histórias de ficção. O chamado Illusion era um aparelho que unia realidade virtual e aventura. Mais do que isso. Através de um capacete eletrônico, o jogador se via transportado para o mundo do jogo usado. Mesmo que fosse apenas imagens em sua mente, a sensação que se tinha era de que realmente estava em outro mundo. Em 2014 a empresa Game Freak lançou Pokémon Rainbow, em que o jogador se tornava um treinador, viajava pelo mundo pokémon e interagia com outros treinadores do mundo inteiro. O jogo ao estilo MMORPG tornou-se o mais vendido do console, rapidamente tornando-se um fenômeno mundial. Todas as pessoas que possuíam um Illusion era praticamente obrigadas a terem um Pokémon Rainbow.
***
Durante as férias escolares Warley praticamente invertia a sua rotina. O garoto tão branco e magro a ponto de parecer doença ficava acordado a noite inteira e dormia durante o dia. Aquela terça-feira não seria diferente se não tivesse que acordar mais cedo: as sete da noite. Para seu desagrado, seus dois tios vieram jantar em casa e ele era obrigado a estar na mesa. Mas pior do que aguentar os tios era suportar o primo William. Os dois possuíam a mesma idade, estudavam juntos, mas eram completamente opostos. Enquanto Warley assumia uma postura mais tímida e reservada, o primo, mais moreno e forte era o palhaço da turma e da família, estando sempre no foco das atenções. Eles não possuíam uma boa relação justamente por não conseguirem entender um ao outro.
Sendo obrigado a jantar, Warley se levantou da cama o mais lento que conseguia. Foi ao banheiro dar um jeito na cara toda amassada, e quanto voltou deu de cara com o primo sentado na cama. Os dois se encararam imediatamente. Warley com um olhar sério, e William com sorrisinho no canto da boca, que podia ser tanto de sarcasmo quanto de chacota.
- Você não saia da sua caverna, então vi te buscar – diz William se levantando.
- Acho que você se confundiu de casa – fala o branco quase inaudível. Por mais que não gostasse do parente, não queria começar uma discussão com ele – Pode ir, que só vou me arrumar.
Mas William não saiu. Ao contrário, sentou-se novamente na cama passou a observar mais o quarto. O cômodo era até grande, mas a quantidade de moveis reduziu bastante o espaço de locomoção. Talvez por má organização. Ali havia uma cama de casal, um enorme armário, uma mesa de computador e outra para estudos, e uma pequena estante com livros e jogos bagunçadamente organizados. Nas paredes estavam pregados alguns cartazes de cantores obviamente desconhecidos para William.
Percebendo que o primo não sairia mesmo, Warley trocou de roupa rapidamente e chamou Willian para a sala. Os dois deixaram o quarto e atravessaram um pequeno corredor. Na mesa, os tios, como sempre interrogavam o garoto com coisas tipo faculdade e namoradas, a qual ele sempre respondia “estou vendo, estou vendo”, o que era só uma desculpa, já não se preocupava efetivamente com essas coisas. Depois do jantar, os adultos foram para o lado de fora da casa para conversarem mais a vontade, enquanto Warley voltou quase correndo para o quarto, torcendo para que o primo não o acompanhasse. Infelizmente para ele isso não aconteceu. Ele mal entrou no quarto, Willian surgiu atrás. Warley preferiu ignorá-lo completamente e foi para o PC.
- É verdade que você tem aquele jogo que as pessoas ficam loucas? – indaga o moreno mexendo nos livros.
- O Illusion? Isso não é verdade! – rebate o mais branco – Isso é coisa que o povo inventa. Se fosse verdade, metade do mundo já estaria no hospício.
Willian até pensou em fazer uma piada sobre isso, mas lembrou-se de que Warley era viciado nesses jogos, e conhecia sua sensibilidade em apelar nessas coisas. Warley por sua vez preocupou-se em verificar seus e-mails. Entre os novos havia um de destinatário desconhecido. Desconfiado por medo de ser vírus, ele abriu atento. O conteúdo era o seguinte:
“Você é usuário do game online Pokémon Rainbow? Se sim, prepare-se. A exatas nove horas da noite, o jogo receberá uma atualização importante. Somente aqueles que estiverem online nesse horário receberão o uptade. Esteja online as nove horas da noite. Até.”
Warley franziu o cenho com aquela mensagem. O destinatário era somente um monte de letras e números desordenados, não possuía qualquer nome de alguma empresa envolvida com pokémon. Desconfiado, ele procurou um amigo online, e encontrou Aleks, que sempre encontrava no Pokémon Rainbow.
“Recebeu um e-mail avisando sobre a atualização do pokémon rainbow?” – digitou ele para o amigo.
“Recebi sim. Já to entrando já. Tomara que sejam itens novos. Tchau.” – respondeu o tal Aleks.
Mesmo desconfiado, Warley resolveu ver como seria essa atualização. Mas ainda havia um pequeno empecilho. O primo ainda estava ali. Quando se usa o Illusion, o jogador precisa colocar o capacete e deitar, entrando numa espécie de coma, tornando-se indefeso. Mesmo sabendo que Willian não seria capaz de lhe fazer nada, ele não quis arriscar.
- Você pode ir lá embaixo um pouco. É que eu tenho que fazer uma coisa aqui, depois você volta – diz ele sem graça o sem qualquer criatividade para inventar uma desculpa.
Willian saiu carregando um dos livros. Warley rapidamente fechou a porta e passou a chave. Já eram quase nove horas e não havia tempo a perder. Ele ligou o console na tomada, colocou o disco do Pokémon Rainbow na caixa, e o capacete na cabeça. Fechou os olhos e esperou o jogo inicializar.
Quando o jogo se inicia, a primeira coisa que se vê é uma imensidão branca. Em seguida surge o logotipo e depois um espaço para por o nome do usuário e a senha. Por pura preguiça, Warley usava o próprio nome, ainda mais que era um nome raro. Após carregar todas as informações, ele surgiu no mesmo lugar que havia estado quando deslogou, a cidade de Rustboro. O jogo possuía inúmeros elementos que já existiam nos jogos oficiais. Sua aparência no jogo era de um Pokémon Ranger, a classe de treinador que escolheu. Usava roupas alaranjadas de couro, incluindo um chapéu e trazia uma corda a cintura. Havia centenas de outros jogadores por ali, bem mais que o normal. Provavelmente também estavam interessados na atualização. Quando deu as nove horas exatas, surgiu para cada um uma pequena tela perguntando se queriam aceitar a atualização. Warley ficou pensativo por um tempo, estranhando aquela mensagem sem qualquer informação, com apenas a pergunta e a opção sim (ou seja, sem qualquer outra opção). De repente, os jogadores começaram a desaparecer. Um a um, todos que clicavam em sim, desapareciam num rastro de luz. Assustado, Warley procurou a opção de fechar a janela, ou até mesmo sair do jogo, mas parecia que estava tudo travado. Só havia apenas a opção sim. E pior, começou uma contagem de dez segundos para os que ainda não haviam se decidido. Sem outra saída, todos os jogadores desapareceram.
***
Quando Warley abriu os olhos novamente, se viu numa enorme praça juntamente com centenas de milhares de outros jogadores. Havia tantos num espaço tão pequeno, que as pessoas mal conseguiam se mexer. Ao redor havia uma floresta densa que cercava toda a área. E no centro exato do espaço havia uma torre quadrada imensa, que sumia nas nuvens. De repente, o pilar começou a brilhar intensamente e quatro grandes telas de luz surgiram, cada uma na direção de um ponto cardeal. Nelas surgiu a mesma imagem, a de um ser todo coberto por uma longa capa incluindo um capuz imenso que tapava completamente o rosto. A atenção de todos os jogadores se voltou para ela.
- Atenção! – exclamou a figura com uma voz masculina mecanizada – Eu sou ShamahS, o administrador desse jogo. Graças a atualização, vocês estão testando um beta no novo jogo Pokémon Rainbow. Vocês estão aqui para testarem as novas funcionalidades desse game.
Um burburinho começou entre os treinadores. Como havia muitos, um pequeno ruído vindo de cada um deles tornou-se um grande murmúrio ensurdecedor.
- Esse jogo ainda é um beta, portanto pode apresentar algumas falhas – continua o ser – O objetivo é semelhante aos dos jogos comuns. Esse mundo possui onze andares. Cada um representa uma paisagem do mundo pokémon. Em cada uma delas vocês deverão cumprir uma missão. O primeiro a realizar a missão do andar terá direito a enfrentar o líder de ginásio do mesmo, e caso vença, será o primeiro a explorar o andar seguinte. Entretanto, há algumas restrições. Cada jogador terá direito a apenas um pokémon e deverá vencer os desafios juntamente com ele. Outro ponto essencial. Devido a uma falha na programação, não existe a função Salvar nesse jogo. Consequentemente também não há a opção Sair, portanto, todos vocês só poderão deixar esse mundo quando um de vocês chegar ao último andar e vencer o jogo. A entrada para o primeiro andar é essa torre no centro da praça. As regras do Pokémon Rainbow original continuam as mesmas. Boa sorte a todos, e sobrevivam.
Assim que terminou, os telões desapareceram e o brilho da torre se apagou. No mesmo instante, apareceu para todos os jogadores uma tela com perguntas, semelhantes aos dos jogos Mystery Dungeon para escolher seu pokémon.
Dessa vez não foram murmúrios, mas verdadeiras gritarias começaram entre os jogadores. Milhares de pessoas estavam presas num jogo online com o risco de ser eternamente, caso não se chegue ao ultimo andar. Pessoas caiam de joelhos gritando e chorando. Outros procuravam inutilmente nas opções do jogo alguma maneira de se desconectar. Outras saiam correndo sem razão algumas, apenas levadas pela loucura da situação. Warley estava entre aqueles ainda em estado de choque. Simplesmente não conseguia se mexer, sequer raciocinar. A frente dele a tela insistia em perguntar coisas bobas, mas seus músculos travaram completamente. De repente, uma porta surgiu na torre. A passagem para o primeiro andar fora aberta e o jogo iniciado.
Como só o Rush se inscreveu no escritório, e eu tava louco pra escrever essa fic logo, resolvi eu mesmo criar os personagens. Caso alguém queira ainda participar, é só mandar uma mensagem.
Última edição por -Murilo em Sex 8 Nov 2013 - 20:18, editado 1 vez(es)
-Murilo- Membro
- Idade : 30
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Data de inscrição : 01/03/2011
Frase pessoal : Pq ñ podemos fugir da realidade se ela é uma droga
Re: Pokémon Rainbow
Boa noite, Murilo!
Como eu esperava, o prólogo me agradou muito. Pareceu um primeiro capítulo para falar a verdade, mas eu achei MUITO maneiro. Toda essa ideia de console, do jogo, e até dos rumores que você mencionou brevemente, em que o jogo deixa os players "Loucos". Ficou tudo muito bom e bem bolado, principalmente por fazer sentido.
Eu jurava que o Willian iria entrar dentro do jogo com o Warley, e não sei se foi pela falta de familiarização com o personagem, mas esse Willian me pareceu ser bem gente boa. Entendo o Warley, no quesito de ser viciado no jogo e querer voltar a jogar rapidamente, mas achei ele mais rude que o primo.
Esse Aleks também me agradou. Esse "sistema" de comunicação foi bem interessante, e o diálogo foi muito realista.
Só achei o final corrido. Tipo, do nada, sem explicações o ADM resolve ferrar com todos os jogadores? AUEHAU' Sei que foi a intenção deixar o mistério tomar conta, mas acho que seria interessante se os jogadores tivessem que aceitar os termos de contrato, já que Ninguém lê essas coisas. AEUHAE'
Enfim, gostei bastante do prólogo, com certeza irei acompanhar!
Um abraço, até mais!
Como eu esperava, o prólogo me agradou muito. Pareceu um primeiro capítulo para falar a verdade, mas eu achei MUITO maneiro. Toda essa ideia de console, do jogo, e até dos rumores que você mencionou brevemente, em que o jogo deixa os players "Loucos". Ficou tudo muito bom e bem bolado, principalmente por fazer sentido.
Eu jurava que o Willian iria entrar dentro do jogo com o Warley, e não sei se foi pela falta de familiarização com o personagem, mas esse Willian me pareceu ser bem gente boa. Entendo o Warley, no quesito de ser viciado no jogo e querer voltar a jogar rapidamente, mas achei ele mais rude que o primo.
Esse Aleks também me agradou. Esse "sistema" de comunicação foi bem interessante, e o diálogo foi muito realista.
Só achei o final corrido. Tipo, do nada, sem explicações o ADM resolve ferrar com todos os jogadores? AUEHAU' Sei que foi a intenção deixar o mistério tomar conta, mas acho que seria interessante se os jogadores tivessem que aceitar os termos de contrato, já que Ninguém lê essas coisas. AEUHAE'
Enfim, gostei bastante do prólogo, com certeza irei acompanhar!
Um abraço, até mais!
Rush- Membro
- Idade : 29
Alerta :
Data de inscrição : 10/06/2012
Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!
Re: Pokémon Rainbow
Adorei esse Prólogo, um tanto grande, mas que deixou aquele gostinho de quero mais. Você se inspirou no anime Sword Art Online para escrever esse capítulo, não é? Pois eu achei bastante parecido, tirando o fato de que o mundo dentro do jogo, é o Mundo Pokémon ^^ Achei alguns erros de concordância ou uma letra comida, simples erros de digitação que podem ser facilmente corrigidos colocando no Word ou só lendo mesmo.
Gostei bastante do personagem principal, mas achei ele bastante comum, digamos assim. Vemos vários personagens com uma personalidade parecida com a do Warley (nomezinho esquisito >.>) em animes, mangás ou até mesmo outras fanfics. Mas hoje em dia, com tantas fanfics que são escritas, acho meio difícil criar um personagem diferente, mesmo assim ele pode se tornar único, é só saber trabalhar bem o personagem e suas ações dentro da estória
E Murilo, você realmente leu a minha mente, já estava com uma ideia a algum tempo em fazer uma fanfic parecida, só que com um Mundo Pokémon diferente dos jogos, uma região nova que uma amiga minha criou para um RPG, bem pelo menos acho que vou começar a escrever para ver no que dá. Esse Prólogo me inspirou a escrever alguma coisa ^^''
Espero que continue e com seu histórico de duas fics terminadas, não duvido nada que essa fic seja concluída ou chegue bem perto disso. Vou acompanhar a fic e mais uma coisa: o tamanho dos capítulos vai ser como esse ou maior/menor? Acho que o tamanho desse está muito bom, não é grande, mas também não é minúsculo, o que não cansa em nada a leitura e ainda deixa aquele gostinho de quero mais, como eu disse no começo do comentário.
Boa sorte na fic e inspiração para escrever o/
Gostei bastante do personagem principal, mas achei ele bastante comum, digamos assim. Vemos vários personagens com uma personalidade parecida com a do Warley (nomezinho esquisito >.>) em animes, mangás ou até mesmo outras fanfics. Mas hoje em dia, com tantas fanfics que são escritas, acho meio difícil criar um personagem diferente, mesmo assim ele pode se tornar único, é só saber trabalhar bem o personagem e suas ações dentro da estória
E Murilo, você realmente leu a minha mente, já estava com uma ideia a algum tempo em fazer uma fanfic parecida, só que com um Mundo Pokémon diferente dos jogos, uma região nova que uma amiga minha criou para um RPG, bem pelo menos acho que vou começar a escrever para ver no que dá. Esse Prólogo me inspirou a escrever alguma coisa ^^''
Espero que continue e com seu histórico de duas fics terminadas, não duvido nada que essa fic seja concluída ou chegue bem perto disso. Vou acompanhar a fic e mais uma coisa: o tamanho dos capítulos vai ser como esse ou maior/menor? Acho que o tamanho desse está muito bom, não é grande, mas também não é minúsculo, o que não cansa em nada a leitura e ainda deixa aquele gostinho de quero mais, como eu disse no começo do comentário.
Boa sorte na fic e inspiração para escrever o/
~Yui- Membro
- Idade : 24
Alerta :
Data de inscrição : 04/03/2012
Re: Pokémon Rainbow
Olá Murilo, creio que você gosta demais da região de Hoenn, visto que você na maioria das vezes usa ela. Bem, devo dizer que é uma ideia inovadora, me lembrou muito Os Pequenos Espiões 3d, em que acontece a mesma coisa.
Sabe, esse Illusion faz sentido o nome, algo que torna a realidade como uma ilusão, criando imagens aleatórias na mente da pessoa e confundindo o cérebro. O detalhe é que um mistério paira por aí, sabemos muito bem que os cientistas já tem condição de lançar algo assim, visto que temos óculos virtuais agora e outras coisas interessantes. E também sabemos que os Pokémons no Pokémon Y podem interagir com seus donos, podemos mexer a cabeça, piscar que eles entendem.
Bem, sobre a estória creio que os personagens forram teletransportados ou presos mesmo, porque o cérebro iria ficar muito confuso com tantas coisas, é a mesma coisa que ficar vendo televisão, jogando 3ds e mexendo no pc. O resultado é uma baita dor de cabeça. Mas, gostei do Warley, parece comigo, sou tímido, mas creio que ele ainda não se encontrou e não descobriu o jeito dele ser. Pois, ser o palhaço é uma coisa diferente de hoje em dia, até eu sou engraçado na escola e sou muito tímido.
Bem, gostei da descrição, o que me fez emergir neste mundo também, acredito que todos nós fanzaços de Pokémon já tivemos vontade de criar uma máquina e ir para lá, livrando-nos de nossas frustações. O desafio é super interessante mesmo, estou curioso em como nossos heróis vão vencer o jogo com apenas 1 Pokémon.
No mais é isso, gostei da ideia. Adeus!
Sabe, esse Illusion faz sentido o nome, algo que torna a realidade como uma ilusão, criando imagens aleatórias na mente da pessoa e confundindo o cérebro. O detalhe é que um mistério paira por aí, sabemos muito bem que os cientistas já tem condição de lançar algo assim, visto que temos óculos virtuais agora e outras coisas interessantes. E também sabemos que os Pokémons no Pokémon Y podem interagir com seus donos, podemos mexer a cabeça, piscar que eles entendem.
Bem, sobre a estória creio que os personagens forram teletransportados ou presos mesmo, porque o cérebro iria ficar muito confuso com tantas coisas, é a mesma coisa que ficar vendo televisão, jogando 3ds e mexendo no pc. O resultado é uma baita dor de cabeça. Mas, gostei do Warley, parece comigo, sou tímido, mas creio que ele ainda não se encontrou e não descobriu o jeito dele ser. Pois, ser o palhaço é uma coisa diferente de hoje em dia, até eu sou engraçado na escola e sou muito tímido.
Bem, gostei da descrição, o que me fez emergir neste mundo também, acredito que todos nós fanzaços de Pokémon já tivemos vontade de criar uma máquina e ir para lá, livrando-nos de nossas frustações. O desafio é super interessante mesmo, estou curioso em como nossos heróis vão vencer o jogo com apenas 1 Pokémon.
No mais é isso, gostei da ideia. Adeus!
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http://www.pokemonmythology.org/t51396-escalacaoescritorio-de-pikato#789844
Eu não ligo se você são mais velhos e tem mais direitos que a gente. O verdadeiro valor está dentro de campo!
Acompanhe o início do projeto Inazuma Eleven Advance: Road to Victory!
Pikato- Membro
- Idade : 29
Alerta :
Data de inscrição : 18/05/2013
Frase pessoal : Voltei^^
Re: Pokémon Rainbow
Bom, vamos lá.
A história da fic é muito boa, contando esse negócio de interação entre games e mundo virtual, ainda mais esse jogo pokémon ai. Só achei estranho ser num futuro tão próximo (2014), mas né, não é nada a se preocupar, afinal é uma fic de ficção científica.
A fic tá bacana e tals, mas achei que o final poderia ser melhor, não que tenha ficado ruim, mas sei lá, acho que talvez outra maneira ficaria mais legal, ou talvez o adm seja um sádico que só quer ver os outros sofrerem -q, mas enfim.
Acredito que além dessa história ficcional e misteriosa, tem um pouco de crítica a pessoas que são tão viciadas em jogos, e elas acabam tendo consequências. No caso desse jogo, eles têm que lutar para sobreviverem, numa tarefa nada fácil.
A fic parece ser no Brasil, já que os nomes apesar de estranhos, são nomes típicos brasileiros. Ou talvez seja em outro lugar e você criou esses nomes estranhos. Você parece ter uma afeição por nomes toscos -q, é a sua característica como escritor -q.
A repetição ficou meio cansativa, principalmente dos nomes, como "Warley" e "Willian", é bom usar sinônimos, como "garoto", "menino", "adolescente" e etc, ou usar descrições. Você às vezes usou, mas muitas vezes ficou repetido, mas enfim. Erros ortográficos devo ter visto um ou outro, mas nada de mais.
É só e boa sorte com a fic.
A história da fic é muito boa, contando esse negócio de interação entre games e mundo virtual, ainda mais esse jogo pokémon ai. Só achei estranho ser num futuro tão próximo (2014), mas né, não é nada a se preocupar, afinal é uma fic de ficção científica.
A fic tá bacana e tals, mas achei que o final poderia ser melhor, não que tenha ficado ruim, mas sei lá, acho que talvez outra maneira ficaria mais legal, ou talvez o adm seja um sádico que só quer ver os outros sofrerem -q, mas enfim.
Acredito que além dessa história ficcional e misteriosa, tem um pouco de crítica a pessoas que são tão viciadas em jogos, e elas acabam tendo consequências. No caso desse jogo, eles têm que lutar para sobreviverem, numa tarefa nada fácil.
A fic parece ser no Brasil, já que os nomes apesar de estranhos, são nomes típicos brasileiros. Ou talvez seja em outro lugar e você criou esses nomes estranhos. Você parece ter uma afeição por nomes toscos -q, é a sua característica como escritor -q.
A repetição ficou meio cansativa, principalmente dos nomes, como "Warley" e "Willian", é bom usar sinônimos, como "garoto", "menino", "adolescente" e etc, ou usar descrições. Você às vezes usou, mas muitas vezes ficou repetido, mas enfim. Erros ortográficos devo ter visto um ou outro, mas nada de mais.
É só e boa sorte com a fic.
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The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
Dreams come true
Bar daora do clã dos Yu-Gi-Oh -q
Re: Pokémon Rainbow
Oi pessoal. Trazendo o primeiro capítulo da fic e um pouco da primeira missão. Bem, to tentando fazer uns caps mais curtos pra ter mais chance do pessoal ler e comentar. Isso consequentemente pode fazer a fic ficar mais longa (para meu desespero). Essa não tenho quase nada planejado, só as missões, mas as situações vão vir na hora, então vai tudo meio louco. Espero que gostem. Logo vou começar a organizar o Main Post, que eu adoro (e quem sabe lançar outra moda pra mains posts). Boa leitura!
O console Illusion e seus jogos surgiram numa fase muito difícil da minha vida. Há alguns anos, eu descobrir que fui adotado pelos meus pais da forma mais desprezível que um ser humano pode ser tratado. Através de uma discussão sobre algo bobo, mas que tomou enormes proporções, meu pai soltou a pérola de que eu não valia o preço que havia me comprado. Aquilo na hora me chocou e por muito tempo me custei a aceitar aquela verdade. Depois, com calma eu soube que meus pais biológicos praticamente me empurraram para os meus adotivos. Eles eram bem pobres e já possuíam alguns filhos. Como os dois casais de conheciam, os biológicos aproveitaram-se da situação para faturar em cima da esterilidade do meu pai adotivo. Saber disso me fez me sentir um ser humano desprezível e totalmente desprezado. Eu não quis saber desses indivíduos que me venderam, mas a curiosidade foi forte demais e acabei procurando eles. Infelizmente as coisas não saíram como eu esperado. Aliás, saíram sim. Eu que me iludi achando que depois do que fizeram eles ainda pudessem sentir algo por mim. Me trataram como um total estranho. Ambos não quiseram sequer fingir algum afeto. A realidade em que eles vivem os fizeram ser pessoas muito duras, e eu não estava disposto a viver aquilo também. Acabei fugindo de tudo e de todos. Escola, família, amigos, nada daquilo me interessava mais. Fui me isolando cada vez mais, e mesmo que eu tenha perdoado ambas as famílias, eu não consegui ter o mesmo relacionamento com meus pais adotivos. Fugi a tal ponto que já me sentia invisível, e era assim que queria ser tratado. Foi uma época difícil. Quando os jogos para Illusion foram lançados, eu mergulhei com todas aquelas forças naquele universo. Na verdade eu apenas continuei o que já estava fazendo. Eu fugi. Fugi para aqueles mundos que acreditava que eu podia ser outra pessoa, e não o verdadeiro eu. Eu não queria ser eu. Nos jogos eu poderia ser quem eu quisesse.
No entanto, quando eu me vi preso no Pokémon Rainbow eu senti a vontade de voltar ao meu mundo. Quando eu vi não só eu, mas milhares de pessoas desesperadas, jogadas no chão, gritando descontroladamente eu senti a necessidade de voltar a realidade. Eu quis voltar para o mundo que estava o tempo todo fugindo, e quando vi que não poderia, aquilo também me desesperou. Mesmo com tudo o que já me aconteceu, essa foi a primeira vez que eu senti vontade de morrer.
Ninguém se mexia do lugar. Só gritavam, desmaiavam ou ficavam paralisadas em estado de choque. A porta para o primeiro andar estava aberta, mas ninguém se atrevia a atravessá-la. Todos continuavam exato lugar onde estavam, muitos com a ilusão de que a qualquer momento alguém os tiraria de lá. De repente, alguém começou a responder as perguntas que surgiram na sua tela. Todos tinham que responder um pequeno questionário para determinar o pokémon que receberiam, mas ninguém ainda havia se atrevido a fazer algo. Um rapaz de gorro vermelho, jaqueta jeans azul com uma camisa branca por baixo e expressão dura respondia rapidamente a todas as perguntas. Quando terminou, a tela desapareceu, e um ovo surgiu nas suas mãos. No mesmo instante o ovo rachou e dele nasceu um Aron, um pokémon metálico. Com a criaturinha nos braços ele avançou rumo a passagem para o primeiro andar.
- Espera! – grita alguém da multidão – Você ficou louco?! Não podemos participar disso! Temos que sair daqui!
- É isso mesmo! – exclama outra voz, essa feminina – A qualquer momento alguém vai nos tirar daqui. Alguém em casa vai me desconectar do Illusion.
Um novo burburinho começou. A maioria esmagadora apoiava a ideia de permanecer onde estavam até que alguém os tirasse daquele pesadelo.
- Pode ser que alguém nos tire mesmo – fala o rapaz de gorro – Mas pode ser não tire. Ficar só aqui esperando pode significar a eternidade. Se a única maneira que sabemos de sair daqui e vencendo o jogo, eu farei isso.
E dizendo isso ele atravessou sem medo a porta e desapareceu. Todos ficaram de olhos arregalados com a coragem do rapaz. Um novo murmúrio começa, dessa vez com a discussão entre ir ou não enfrentar o jogo. Logo outras pessoas começam a responder ao questionário. Rapidamente todos vão recebendo seus pokémons e entrando na torre. Warley continuava parado onde estava. Ele conseguia raciocinar direito, e realmente a única coisa que conseguia fazer era permanecer onde estava. Mas o que o garoto do gorro havia dito fazia todo sentindo. Se ele queria mesmo voltar para casa, não poderia só esperar ajuda de fora. Teria que fazer sua parte também, mesmo que isso significasse participar dessa brincadeira demoníaca.
Ele olhou para sua tela e tentou se concentrar nas perguntas. Foi respondendo até terminá-la. No fim, a tela desapareceu e um ovo surgiu em suas mãos. No mesmo instante chocou e dele saiu um pequeno Torchic, um pokémon de fogo.
- Bem... – diz ele olhando para seu novo e único parceiro – Vamos fazê-lo.
E juntamente com outros jogadores ele atravessou a porta e adentrou de vez no jogo.
Levado pelo impulso, Warley adentrou na torre que levava ao primeiro andar. Ele se viu cercado por todos os lados de árvores de troncos grossos e folhas escuras. As copas eram tão densas e frondosas que não era possível ver a luz. Os caminhos a se andar eram tão estreitos que mais pareciam trilhas a ainda serem abertas. Uma tela surgiu a sua frente dizendo:
“Bem vindo à Ilex Forest. A missão é encontrar um Farfetch'd e sair da floresta. No entanto, há poucos disponíveis.”
- Então logo na primeira missão já se elimina boa parte dos jogadores – pensa Warley.
Ele se volta para o seu Torchic para analisar seus dados. O pintinho de fogo já estava no nível 10 e trazia uma Potion. O garoto então percebe uma plaquinha meio enterrada no solo onde estava escrito:
“Treiner Tips: Seu pokémon pode perder HP, que pode se recuperar gradualmente. Ele pode ser curado nos Centros Pokémons encontrados no final de cada missão ou através dos itens de cura encontrados.”
- É quase tudo igual ao jogo mesmo – pensa Warley.
Ele então se volta para a floresta. Era impossível ver alguma coisa mais longe divido a proximidade das arvores. Até mesmo andar ou correr seria difícil ali. Isso sim era bem diferente do jogo original. Provavelmente para dificultar a missão para os jogadores. O garoto apura a audição para ouvir melhor ao seu redor. Pode ouvir passos e farfalhar de folhas, sinal de que outros treinadores já estavam explorando a região. Ele também passou a caminhar, atento a qualquer movimento.
Para surpresa de Warley, logo ele viu uma estranha movimentação na copa de uma arvore. As folhas e galhos se mexiam como se houvesse algo ali. E realmente havia. Ele ordenou que seu Torchic atacasse, e o pinto de fogo atirou uma torrente de fagulhas brilhantes contra as folhas. No mesmo instante ouvi-se um grito e uma pessoa saltou da árvore e caiu no chão. Era um garoto de óculos e roupas brancas engomadas, características da classe Super Nerd.
- Hacker, você aqui?! – exclama Warley surpreso.
O garoto se levantou com dificuldade. Ao seu lado, um Squirtle lançava bolhas de água nas costas do menino para amenizar o estrago das chamas.
- Err... Oi Warley – começa a falar o garoto ainda meio desengonçado – Então você ta aqui também né. Que coisa não?
- Você não disse que sua mãe tinha te proibido de jogar depois de você ter jogado uma cadeira nela – comenta Warley disfarçando um leve sorriso.
- Ela confiscou o Illusion, mas quando soube da atualização eu tive que entrar pelo menos pra saber o se tratava. Quando eu sair ela vai me matar.
Nesse momento um silencio tenso imperou entre eles. Por um segundo haviam se esquecido que na verdade não havia como sair ainda. Tentando disfarçar o nervosismo, Warley tentou mudar de assunto.
- Bem, mas, o que estava fazendo escondido na árvore?
- Ah, sabe como é – fala Hacker meio sem jeito – Pelo o que parece existem poucos Farfetch'd. Tava esperando alguém que já tenha capturado um passar para que eu pudesse roubá-lo.
Warley fingiu não se incomodar com a tática do rapaz. Na verdade ele já conhecia Hacker há um bom tempo e sabia sobre suas técnicas nem um pouco ortodoxas de se conseguir as coisas. Até que eles se davam bem, mas não conseguia aceitar seus modos covardes de jogar, que ia desde a atacar os mais fracos a se submeter aos mais fortes para alcançar o sucesso. Mas como ele havia sido um poucos jogadores que havia conhecido pessoalmente, Warley preferia não entrar em conflito com ele.
- Bom, eu prefiro eu mesmo ir caçar o Farfetch'd – fala o branco – Vou procurar por aí. Boa sorte.
E já ele se afastando, quando de repente algo passou voando entre os rapazes. Tão rápido que só se sentiu o vento sacudindo os cabelos. No mesmo instante eles se voltaram na direção que o ser passou e eles viram o procurado pássaro pousado num galho. A ave estava com seu cabo no bico e parecia até bem tranquila para alguém que estava sendo caçado. Infelizmente uma das falhas do jogo era a falta de sentimento dos pokémos, que na maioria das vezes só possuía ações genéricas previamente programadas. Warley e Hacker se entreolharam nervosos, meio que decidindo quem seria o primeiro atacar. No fim, acabaram os dois atacando ao mesmo tempo. À ordem de seus treinadores, Torchic e Squirtle lançaram seus respectivos ataques de fogo e bolhas. Como vinha de lados diferentes, o Farfetch'd se viu encurralado e não conseguiu se esquivar das técnicas. Foi atingido em cheio e caiu no chão. Agora havia outra disputa: Quem ficaria com a ave sendo que os dois haviam atacado. Resolveram decidir em quem chegasse a ela primeiro. Os dois garotos partiram correndo em direção ao pássaro caído o mais rápido que podiam. No entanto, para surpresa de ambos, uma corda esverdeada surgiu entre umas folhagens, enlaçou o Farfetch'd e o puxou para longe. Quando Warley e Hacker se viraram, eles viram uma garota loira de roupas colantes azuis, características da classe Beauty, e ao seu lado um Bulbassaur. A garota trazia um sorriso bem cínico, como se gostasse de enganar os garotos. Num segundo ela e seu pokémon de grama, juntamente com o Farfetch'd sumiram nas folhagens, deixando Warley e Hacker frustrados e furiosos.
Bom, no próximo cap vai começar de vez a caçada ao Farfechshrh [não sei escrever sem copiar e colar X( ]. Esse cap foi mais pra apresentar alguns personagens. Alguns porque ainda tem vários. E pra terminar, agora que já leram a fic, vejam esse artigo que vi no site Intoxianime, que fala justamente sobre a possibilidade de existir o Never Gear (o Illusion da fic). http://intoxianime.blogspot.com.br/2013/11/nervegear-sword-art-online-uma.html Até!
Black: Fanfic trancada por inatividade. Caso queira reabrir, mande uma MP a qualquer FFM.
- Comentários:
Rush: Boa. A primeira coisa que eu pensei pra fic foi jogar os povo logo dentro do jogo e começar a caçada, mas aí eu lembrei que têm as pessoas que nem ouviram falar em Sword Art Online, então decidir dar uma boa resumida sobre a anterior ao jogo. Inventei esse negócio do console Illusion (ia usar Never Gear mesmo, mas achei que seria copiar demais XD), e a parte da convivencia do Warley com o primo era só pra dar uma situada de como é a personalidade do protagonista. Aliás, também acho que o Willian não é ruim, é porque os dois são muito diferentes e os conflitos acontecem mesmo. O final foi assim meio BUM! meio que de proposito, pra terminar o prologo e começar o primeiro capítulo oficialmente dentro do jogo (e pra deixar os demais curiosos).
~Yui: Olá! Sim, a fic foi descaradamente inspirada em SAO. Não que eu tenha gostado do anime, na verdade achei bem ruim. Mas esse enredo da gente ficar preso dentro do jogo preferido é muito bom, e seria ótimo usar isso no mundo pokémon. Mas como aqui eu quero terminar a fic bem rápido, dei algumas modificações (no caso não 100 andares, são só 8 graças a god). Você tocou num ponto interessante! Sim, Warley (adoro nomes diferentes) é um personagem assim bem comum sem sal e sem açúcar. Tipo, ele é uma pessoa normal, não tem nenhum estereótipo como garoto arrogante e fechado, ou fodão legal que todos amam. Eu preferi dar uma personalidade a mais ao outros personagens. Warley é o principal, claro, deveria ter o maior destaque. MAS EU SIMPLESMENTE NÃO CONSEGUI! Quando pensei no personagem eu só consegui pensar num garoto que era viciado no jogo e sabia tudo, mas se vê completamente perdido no jogo verdadeiro. Sei que isso pode ser a ruína da fic, mas vamos ver o que acontecerá mais pra frente né.
Pikato: SIM! AMO/SOU HOENN. O nome Illusion foi o primeiro que veio a minha mente, e fico aliviado que faça algum sentido. No final do post vou postar um link que ilustra algo que você falou. Quanto a eles terem sido transportados, seria bem interessante. Mas por enquanto eles só estão presos mentalmente mesmo. Mas tudo pode acontecer né. Bom, como eu falei, Warley é o personagem mais genérico, então acho que muitos de nós que gostamos de jogos e acabamos ficando meio contraídos identificamos um pouco (eu pessoalmente ODEIO alguns primos que são transões e rueiros, mas na verdade eles são legais, eu que sou chato, mas xápralá)
Black~: Oee! Eu coloquei o jogo logo pra 2014 pra usar só os pokes da 6ª geração. Imagine se eu coloco que o Illusion só surgiu em 2050 quantos pokémons já deveriam ter surgido até lá? Melhor colocar mais próximo pra facilitar minha vida. Parece que todos estão odiando o adm ShamahS (com o s final maiusculo mesmo, assim fica o mesmo nome de trás pra frente hahahai adoro). Eu tinha começado a pensar numa razão pra ele ter feito isso (sim, ainda não pensei no principal enredo da fic), mas agora vou pensar em algo bem coerente (só não posso garantir surpreendente). A fic não passar em nenhum país específico porque na verdade não importa muito. Faz de conta que dentro do jogo todos falam a mesmo ligua hahahhai. Aliás, Walrey não é nome inventado, inclusive já conheci duas pessoas PESSOALMENTE com esse nome, então não estão entre os mais bizarros que aparecerão rs.
Mission 01 - Forest Ilex
Entrando de vez no jogo
Entrando de vez no jogo
O console Illusion e seus jogos surgiram numa fase muito difícil da minha vida. Há alguns anos, eu descobrir que fui adotado pelos meus pais da forma mais desprezível que um ser humano pode ser tratado. Através de uma discussão sobre algo bobo, mas que tomou enormes proporções, meu pai soltou a pérola de que eu não valia o preço que havia me comprado. Aquilo na hora me chocou e por muito tempo me custei a aceitar aquela verdade. Depois, com calma eu soube que meus pais biológicos praticamente me empurraram para os meus adotivos. Eles eram bem pobres e já possuíam alguns filhos. Como os dois casais de conheciam, os biológicos aproveitaram-se da situação para faturar em cima da esterilidade do meu pai adotivo. Saber disso me fez me sentir um ser humano desprezível e totalmente desprezado. Eu não quis saber desses indivíduos que me venderam, mas a curiosidade foi forte demais e acabei procurando eles. Infelizmente as coisas não saíram como eu esperado. Aliás, saíram sim. Eu que me iludi achando que depois do que fizeram eles ainda pudessem sentir algo por mim. Me trataram como um total estranho. Ambos não quiseram sequer fingir algum afeto. A realidade em que eles vivem os fizeram ser pessoas muito duras, e eu não estava disposto a viver aquilo também. Acabei fugindo de tudo e de todos. Escola, família, amigos, nada daquilo me interessava mais. Fui me isolando cada vez mais, e mesmo que eu tenha perdoado ambas as famílias, eu não consegui ter o mesmo relacionamento com meus pais adotivos. Fugi a tal ponto que já me sentia invisível, e era assim que queria ser tratado. Foi uma época difícil. Quando os jogos para Illusion foram lançados, eu mergulhei com todas aquelas forças naquele universo. Na verdade eu apenas continuei o que já estava fazendo. Eu fugi. Fugi para aqueles mundos que acreditava que eu podia ser outra pessoa, e não o verdadeiro eu. Eu não queria ser eu. Nos jogos eu poderia ser quem eu quisesse.
No entanto, quando eu me vi preso no Pokémon Rainbow eu senti a vontade de voltar ao meu mundo. Quando eu vi não só eu, mas milhares de pessoas desesperadas, jogadas no chão, gritando descontroladamente eu senti a necessidade de voltar a realidade. Eu quis voltar para o mundo que estava o tempo todo fugindo, e quando vi que não poderia, aquilo também me desesperou. Mesmo com tudo o que já me aconteceu, essa foi a primeira vez que eu senti vontade de morrer.
***
Ninguém se mexia do lugar. Só gritavam, desmaiavam ou ficavam paralisadas em estado de choque. A porta para o primeiro andar estava aberta, mas ninguém se atrevia a atravessá-la. Todos continuavam exato lugar onde estavam, muitos com a ilusão de que a qualquer momento alguém os tiraria de lá. De repente, alguém começou a responder as perguntas que surgiram na sua tela. Todos tinham que responder um pequeno questionário para determinar o pokémon que receberiam, mas ninguém ainda havia se atrevido a fazer algo. Um rapaz de gorro vermelho, jaqueta jeans azul com uma camisa branca por baixo e expressão dura respondia rapidamente a todas as perguntas. Quando terminou, a tela desapareceu, e um ovo surgiu nas suas mãos. No mesmo instante o ovo rachou e dele nasceu um Aron, um pokémon metálico. Com a criaturinha nos braços ele avançou rumo a passagem para o primeiro andar.
- Espera! – grita alguém da multidão – Você ficou louco?! Não podemos participar disso! Temos que sair daqui!
- É isso mesmo! – exclama outra voz, essa feminina – A qualquer momento alguém vai nos tirar daqui. Alguém em casa vai me desconectar do Illusion.
Um novo burburinho começou. A maioria esmagadora apoiava a ideia de permanecer onde estavam até que alguém os tirasse daquele pesadelo.
- Pode ser que alguém nos tire mesmo – fala o rapaz de gorro – Mas pode ser não tire. Ficar só aqui esperando pode significar a eternidade. Se a única maneira que sabemos de sair daqui e vencendo o jogo, eu farei isso.
E dizendo isso ele atravessou sem medo a porta e desapareceu. Todos ficaram de olhos arregalados com a coragem do rapaz. Um novo murmúrio começa, dessa vez com a discussão entre ir ou não enfrentar o jogo. Logo outras pessoas começam a responder ao questionário. Rapidamente todos vão recebendo seus pokémons e entrando na torre. Warley continuava parado onde estava. Ele conseguia raciocinar direito, e realmente a única coisa que conseguia fazer era permanecer onde estava. Mas o que o garoto do gorro havia dito fazia todo sentindo. Se ele queria mesmo voltar para casa, não poderia só esperar ajuda de fora. Teria que fazer sua parte também, mesmo que isso significasse participar dessa brincadeira demoníaca.
Ele olhou para sua tela e tentou se concentrar nas perguntas. Foi respondendo até terminá-la. No fim, a tela desapareceu e um ovo surgiu em suas mãos. No mesmo instante chocou e dele saiu um pequeno Torchic, um pokémon de fogo.
- Bem... – diz ele olhando para seu novo e único parceiro – Vamos fazê-lo.
E juntamente com outros jogadores ele atravessou a porta e adentrou de vez no jogo.
***
Levado pelo impulso, Warley adentrou na torre que levava ao primeiro andar. Ele se viu cercado por todos os lados de árvores de troncos grossos e folhas escuras. As copas eram tão densas e frondosas que não era possível ver a luz. Os caminhos a se andar eram tão estreitos que mais pareciam trilhas a ainda serem abertas. Uma tela surgiu a sua frente dizendo:
“Bem vindo à Ilex Forest. A missão é encontrar um Farfetch'd e sair da floresta. No entanto, há poucos disponíveis.”
- Então logo na primeira missão já se elimina boa parte dos jogadores – pensa Warley.
Ele se volta para o seu Torchic para analisar seus dados. O pintinho de fogo já estava no nível 10 e trazia uma Potion. O garoto então percebe uma plaquinha meio enterrada no solo onde estava escrito:
“Treiner Tips: Seu pokémon pode perder HP, que pode se recuperar gradualmente. Ele pode ser curado nos Centros Pokémons encontrados no final de cada missão ou através dos itens de cura encontrados.”
- É quase tudo igual ao jogo mesmo – pensa Warley.
Ele então se volta para a floresta. Era impossível ver alguma coisa mais longe divido a proximidade das arvores. Até mesmo andar ou correr seria difícil ali. Isso sim era bem diferente do jogo original. Provavelmente para dificultar a missão para os jogadores. O garoto apura a audição para ouvir melhor ao seu redor. Pode ouvir passos e farfalhar de folhas, sinal de que outros treinadores já estavam explorando a região. Ele também passou a caminhar, atento a qualquer movimento.
Para surpresa de Warley, logo ele viu uma estranha movimentação na copa de uma arvore. As folhas e galhos se mexiam como se houvesse algo ali. E realmente havia. Ele ordenou que seu Torchic atacasse, e o pinto de fogo atirou uma torrente de fagulhas brilhantes contra as folhas. No mesmo instante ouvi-se um grito e uma pessoa saltou da árvore e caiu no chão. Era um garoto de óculos e roupas brancas engomadas, características da classe Super Nerd.
- Hacker, você aqui?! – exclama Warley surpreso.
O garoto se levantou com dificuldade. Ao seu lado, um Squirtle lançava bolhas de água nas costas do menino para amenizar o estrago das chamas.
- Err... Oi Warley – começa a falar o garoto ainda meio desengonçado – Então você ta aqui também né. Que coisa não?
- Você não disse que sua mãe tinha te proibido de jogar depois de você ter jogado uma cadeira nela – comenta Warley disfarçando um leve sorriso.
- Ela confiscou o Illusion, mas quando soube da atualização eu tive que entrar pelo menos pra saber o se tratava. Quando eu sair ela vai me matar.
Nesse momento um silencio tenso imperou entre eles. Por um segundo haviam se esquecido que na verdade não havia como sair ainda. Tentando disfarçar o nervosismo, Warley tentou mudar de assunto.
- Bem, mas, o que estava fazendo escondido na árvore?
- Ah, sabe como é – fala Hacker meio sem jeito – Pelo o que parece existem poucos Farfetch'd. Tava esperando alguém que já tenha capturado um passar para que eu pudesse roubá-lo.
Warley fingiu não se incomodar com a tática do rapaz. Na verdade ele já conhecia Hacker há um bom tempo e sabia sobre suas técnicas nem um pouco ortodoxas de se conseguir as coisas. Até que eles se davam bem, mas não conseguia aceitar seus modos covardes de jogar, que ia desde a atacar os mais fracos a se submeter aos mais fortes para alcançar o sucesso. Mas como ele havia sido um poucos jogadores que havia conhecido pessoalmente, Warley preferia não entrar em conflito com ele.
- Bom, eu prefiro eu mesmo ir caçar o Farfetch'd – fala o branco – Vou procurar por aí. Boa sorte.
E já ele se afastando, quando de repente algo passou voando entre os rapazes. Tão rápido que só se sentiu o vento sacudindo os cabelos. No mesmo instante eles se voltaram na direção que o ser passou e eles viram o procurado pássaro pousado num galho. A ave estava com seu cabo no bico e parecia até bem tranquila para alguém que estava sendo caçado. Infelizmente uma das falhas do jogo era a falta de sentimento dos pokémos, que na maioria das vezes só possuía ações genéricas previamente programadas. Warley e Hacker se entreolharam nervosos, meio que decidindo quem seria o primeiro atacar. No fim, acabaram os dois atacando ao mesmo tempo. À ordem de seus treinadores, Torchic e Squirtle lançaram seus respectivos ataques de fogo e bolhas. Como vinha de lados diferentes, o Farfetch'd se viu encurralado e não conseguiu se esquivar das técnicas. Foi atingido em cheio e caiu no chão. Agora havia outra disputa: Quem ficaria com a ave sendo que os dois haviam atacado. Resolveram decidir em quem chegasse a ela primeiro. Os dois garotos partiram correndo em direção ao pássaro caído o mais rápido que podiam. No entanto, para surpresa de ambos, uma corda esverdeada surgiu entre umas folhagens, enlaçou o Farfetch'd e o puxou para longe. Quando Warley e Hacker se viraram, eles viram uma garota loira de roupas colantes azuis, características da classe Beauty, e ao seu lado um Bulbassaur. A garota trazia um sorriso bem cínico, como se gostasse de enganar os garotos. Num segundo ela e seu pokémon de grama, juntamente com o Farfetch'd sumiram nas folhagens, deixando Warley e Hacker frustrados e furiosos.
Bom, no próximo cap vai começar de vez a caçada ao Farfechshrh [não sei escrever sem copiar e colar X( ]. Esse cap foi mais pra apresentar alguns personagens. Alguns porque ainda tem vários. E pra terminar, agora que já leram a fic, vejam esse artigo que vi no site Intoxianime, que fala justamente sobre a possibilidade de existir o Never Gear (o Illusion da fic). http://intoxianime.blogspot.com.br/2013/11/nervegear-sword-art-online-uma.html Até!
Black: Fanfic trancada por inatividade. Caso queira reabrir, mande uma MP a qualquer FFM.
-Murilo- Membro
- Idade : 30
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Data de inscrição : 01/03/2011
Frase pessoal : Pq ñ podemos fugir da realidade se ela é uma droga
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