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Mensagem por Sir. Blue Seg 14 Jul 2014 - 20:40

POKÉMON: THE LEGENDS
Pokémon: The Legends! Br_10






Informações Úteis

:: FICHA DOS PERSONAGENS
Spoiler:

:: SINOPSE
Spoiler:




Saga 1: Alpha

000 - Prólogo.
001 - O Alpha de uma indecisão.
002 - A noite do Shroomish.
003 - Avance — Rumo ao horizonte.
004 - ?????????????????????????? (Indefinido, por enquanto)
AVISO: LEITORES, EU NÃO DESISTI DA FANFICTION. Só que estou ocupado com a escola, pois chegou a época das avaliações e dos trabalhadores e tá difícil levar isto pontualmente. Por isso, peço a compreensão de vocês: o capítulo 4 ainda será lançado, mas não terá data exata por enquanto. Acredito que assim que esse período se encerrar a fanfiction voltará aos eixos. Obrigado pela atenção!




Prólogo


O raiar do luar era ofuscado por um grupo de nuvens negras, tornando a noite mais sombria do que de costume e sem completa iluminação. A escuridão e a própria solidão abalavam o rapaz que seguia em velocidade por uma trilha irregular. Em volta da trilha algumas árvores e vegetação diversificada, tanto arbustos como algumas plantações de Berries.

O jovem que corria por esta trilha era alto. Vestia um casaco um pouco rasgado e negro. O casaco detinha de uma toca que cobria seus cabelos castanhos e uma parte de seus olhos de mesma cor. Calçava um par de botas de jardineiro encardido por uma lama nada fresca.

As nuvens do céu logo deixavam de cumprir o papel de apenas cobrir a lua e alguns altos estrondos alertavam de uma tempestade que estava prestes a cair. O garoto, de aproximadamente quinze anos e que era conhecido como Blaine, continuava a correr nesta trilha, aumentando mais a sua velocidade a fim de escapar da chuva.

Mas, se passos longos poderiam acelerar sua chegada, poderiam tardar já que Blaine não detinha de um costume de correr muito e isso se comprovou logo quando seu fôlego foi acabando e este teve de que fazer uma parada.

Sabendo que dificilmente chegaria a seu destino, o adolescente decidiu se abrigar sobre uma das diversas árvores que compunham o redor da trilha. Sentou-se sobre uma grama pastosa e, respirando a suspiros altos e longos, retirou de um dos bolsos de sua calça jeans um embrulho de goma de mascar.

Este embrulho continha algo escrito, mas dificilmente de ser lido com a escuridão da noite. A tempestade tinha-se início e extensas gotas de chuva banhavam a trilha formando poças e deixando a terra molhada e pastosa, e enquanto isso Blaine ainda tentava ler o embrulho.


...


“Por favor, encontre-me na Petalburg Woods. Estarei esperando-lhe numa cabana, próxima da saída da floresta e do fim da trilha, tenho um presente que provavelmente irá lhe agradar. - May”

Quem diria que o adolescente conseguiria ler mesmo sob uma escuridão imensa? O bilhete já havia sido lido anteriormente pelo jovem, mas só pra constar novamente as informações dadas ele resolveu ler novamente. O garoto estava seguindo pela trilha da imensa floresta que era a Petalburg Woods, um dos bosques mais vastos do continente de Hoenn, para adivinhar o “presente” que sua prima May citou no bilhete.

Acontece que o jovem é jardineiro e mora em Petalburg. Vive apenas com seu pai e é de uma família humilde, onde trabalha desde os seus nove anos. Nunca teve coragem de sair em uma jornada como treinador de Pokémon, que é o que costumam fazer jovens de sua faixa etária, pois tinha que ajudar seu pai também jardineiro para que houvesse comida na mesa. Além de também pagar uma dívida que come metade do pouco que os dois ganham todo mês e que o pai de Blaine paga há anos. Até hoje o jovem pouco sabe sobre esta dívida, apesar de já ter ficado bastante curioso para saber do que se trata mesmo nunca perguntando à seu pai.

O jovem vive com seu pai desde que perdeu a mãe logo quando criança, devido a um tumor no cérebro. Já sua avó e avô paternos ganharam em uma loteria e como nunca gostaram do continente tropical de Hoenn, tampouco do próprio neto e filho único, pai de Blaine e que detém do mesmo nome do filho, resolveram se mudar da região para Kalos onde vivem no luxo.

May é a única parente próxima de Blaine, mas pouco se parece com ele. Sua prima vive com sua mãe em Oldale e também esbanja de luxúria. Sempre viveu sobre os mais bens cuidados e estudou em colégios particulares. Ao contrário de Blaine sempre teve o desejo comum entre os jovens de sua idade: o de vagar pelo continente e se tornar uma treinadora. Era como se os dois fossem o oposto de cada um.

Blaine ainda estranhava sobre o que fazia sua prima “patricinha” em uma cabana de floresta e ainda mais com um presente a lhe dar. Tomado pela curiosidade, ao ver que a tempestade havia cessado continuou sua trilha. Estava determinado à descobrir esta surpresa de sua prima, mesmo que já se passassem das vinte e uma horas da noite.





Notas do Autor: Olá pessoal, eu sou o Sir Blue. Já fiz duas fanfictions por aqui e depois de mais ou menos um ano sumido retornei para realizar este meu novo projeto. Esta fanfiction tem temática em Hoenn devido aos remakes e também por eu ter retornado a jogar Pokémon Emerald depois de tanto tempo. Vai ser uma história com um pouquinho de tudo: aventura, ação, mistério e vou tentar um pouco de comédia xD A sinopse sairá a partir do primeiro capítulo para fazer mais sentido com a história já que esse prólogo foi apenas uma breve apresentação da personagem principal!


Última edição por Sir. Blue em Sáb 23 Ago 2014 - 17:32, editado 11 vez(es)

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Mensagem por Metronome Seg 14 Jul 2014 - 21:10

Bem vindo de volta, Blue. Também já fiz uma Fanfiction mas o pessoal não gostou e eu acabei por parar, logo em breve, acho que ainda hoje postarei mais uma. Agora, vamos à análise DA FANFIC:

"O que falar dessa Fanfic que mal conheço e já considero pakas?" -Lispector, Black

Então, adorei o prólogo e como tudo pareceu tão organizado, embora o título seja clichê o texto não é, o que é uma pena pois eu adoro um bom clichê, porém vou dar uma chance para os outros tipos de Fanfics de Pokémon por estar lendo várias que me interessaram no momento.

Realmente algo que me surpreendeu e foge totalmente do clichê é um personagem ser POBRE. Não existe pobreza no Mundo Pokémon? Todos são classe média alta ou ricos? Espero que você fale mais disso no tópico para que a gente reflita. Gostei do suspense e embora seja algo arriscado e até clichê botar personagens de jogos/anime na FF vamos ver como vai ficar. Mas por enquanto, nota dez. Erros de gramática? Não vi( mas pode ser que tenha, nem sou um bom observador). Parabéns, boa sorte com a Fanfic e eu tenho certeza que irei acompanhá-la e comentar ao máximo.
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Pokémon: The Legends! Empty Re: Pokémon: The Legends!

Mensagem por Brijudoca Seg 14 Jul 2014 - 23:30

Meu Deus que delícia de escrita *---*

Pouco tenho a acrescentar sob a história apresentada uma vez que, como você mesmo disse, foi uma breve introdução e serviu para atiçar minha curiosidade. Logo, só me resta lhe cobrir de elogios pela excelente escrita, super descritiva e envolvente.

Só espero que os próximos capítulo sejam maiores e quero conhecer mais do Blaine.

Parabéns e boa sorte!
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Pokémon: The Legends! Empty Re: Pokémon: The Legends!

Mensagem por Owl Ter 15 Jul 2014 - 0:16

Que sua volta seja a melhor possível, Sir Blue. Também sou desse grupo de criar fic's não sucessivas, mas talvez não seja por falta de vontade e sim por falta de paciência (coisa que tento repor à cada dia).

Bom, vamos à análise:
Não encontrei muitos erros, na verdade só um. Que é o seguinte:

Sir. Blue escreveu:"..faixa etária de sua idade.."

É um erro, que apesar de pequeno, quis listar como construtividade, para sua ajuda.
Essa mesma narração, poderia ser trocada por: "..de sua faixa etária.." ou "..de sua mesma faixa etária..". Essa mudança deixaria o trecho mais agradável.

No geral, eu curti a fic e acompanharei por dois motivos. Primeiro, gostei das palavras que usa, e elas trazem um clima ótimo à fic. Segundo e último, a história promete. Pode ser que a estória, ou não, se torne clichê. No entanto, parece que você, por mais que faça uma fanfic mais "clichê", ela não seria como às outras de novatos.

Foi só o prólogo, pouco se sabe do seu andamento, por isso estou à espera do primeiro e dos próximos capítulos.
Bem, é isso e boa sorte com a fic! Very Happy

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Mensagem por pietrosaggioro Qua 16 Jul 2014 - 22:22

Bem vindo de volta cara o/ Eu simplesmente adorei o prólogo, como o Briju disse sua narração e descrição são excelentes, de verdade, você conduz o texto de uma for ma muito agradável, eu gostei muito. Realmente fiquei muito curioso para saber qual o "presente" que a May vai entregar ao Blaine. Achei muito legal a parte de ele ser humilde e tals, fugiu do clichê. além de ter detalhado muito bem a história do personagem, foi bem interessante mesmo. Estou muito ansioso para o primeiro capítulo, é isso, boa sorte com a Fic, abraço!

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Pokémon: The Legends! Empty Re: Pokémon: The Legends!

Mensagem por Black~ Dom 20 Jul 2014 - 15:15

Bom, vamos lá.

Eu achei legal a história da fic. Um menino random, que deveria ser um treinador e tudo mais, mas que não se interessa em fazê-lo. Além do fato dele ter quinze anos e já trabalhar. Eu concordo com todos, realmente por mais que seja algo bem bobo, em todas as fics o protagonistas incrivelmente mora só com a mãe, que é uma mulher viúva/divorciada/marido sumido que não trabalha nem faz nada da vida, mas ela e o filho são classe média, com boa comida, boa casa, computadores, etc -q, mas enfim. Esse fato do garoto trabalhar junto do pai é bem interessante.

Não sei se eu sou malicioso e tals, mas esse negócio da prima chamar o primo para irem os dois para uma cabana, sozinhos, no meio da floresta, pra ela dar um "presente" que vai agradá-lo. Como eu disse, pode até ter sido só um pouco de malícia de minha parte, mas que é estranho é né -q.

Pelo visto a vida do moleque é bem sofrida né. O moleque já é pobre pra caramba e o pai ainda tem uma dívida que consome boa parte do pequeno orçamento deles. Ai os avós viram ricos, e até poderia ser uma oportunidade para eles, ai os velhos vão embora -q, mas enfim.

Bom, essa dívida parece que vai ser um mistério na fic, e acho interessante que explore esse mistério. Deixa a fic mais interessante de ler com esses mistérios e tals. Só espero que não seja algo clichê, como por exemplo o pai ter sido da equipe vilã alguns anos atrás, entende?

Erros eu vi um ou outro, mas nada de mais.

É só e boa sorte com a fic.

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Mensagem por Sir. Blue Seg 21 Jul 2014 - 19:21

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Capítulo 1
O Alpha de uma indecisão.

“Petalburg Woods”

Este é o nome do bosque no qual parecia ter uma trilha interminável. Se as árvores e a vegetação do local traziam um ar de tranquilidade a qualquer um que caminhasse por ali, não poderíamos dizer o mesmo do jovem Blaine, que com muito esforço continuava a correr pelo caminho empoçado e de terra que já se assemelhava à lama, devido a uma tempestade que ocorrera no local há alguns minutos.

Cara, essa floresta não tem mais fim. A May poderia ter escolhido uma hora e um local melhor para dar este presente. Aliás, nem sei como ela conseguiu chegar aqui sem se perder, parece que estou vendo a mesma árvore pela quarta vez.

A trilha irregular de Petalburg Woods já deixava o jovem confuso. Ele parecia estar dando voltas pelo local e enquanto isso as horas se passavam e o céu, que trazia a imagem do raiar do luar de volta após a saída daquelas nuvens negras, indicava pela posição do satélite que provavelmente já se passavam das vinte e duas horas da noite.

Enquanto Blaine corria em círculos pelo bosque para tentar achar à cabana, sua prima já não aguentava mais esperar pelo jovem. Tomava um chocolate quente numa xícara de barro e dentro d’uma “cabana” de madeira. Sentada numa das cadeiras do local que na realidade era uma pousada e muito maior que uma cabana, ela movia suas pernas para frente e para trás num ritmo de ansiedade.

Caramba, será que ele não vem mais? Eu não aguento mais esperar, não quero ter que dormir aqui!

Ansiosa, a garota mexia seus cabelos castanhos e arrumava sua toca vermelha que ficava sob eles. Piscava de modo frenético seus olhos azuis e não parava de estalar os dedos. De tão fervorosa de ansiedade ela resolveu retirar seu casaco azul que lhe esquentava do frio e resolveu ficar apenas com sua camisa avermelhada com alguns toques de azul.

Na pousada, poucos eram os clientes que se situavam no salão principal, onde a jovem estava. Logo as luzes iriam se apagar e todos teriam que dormir em seus respectivos quartos, já que a pousada não funcionava vinte e quatro horas. May temia que seu primo tivesse se perdido e como estava sem dinheiro no bolso não poderia pagar a estadia na pousada e teria que dormir no bosque.

Percebendo que quase todos os clientes já haviam ido dormir e os passageiros já haviam saído do local para acampar pela floresta, a dona da pousada que estava no balcão do salão viu que May continuava sentada numa das cadeiras do local e que era a única a permanecer no salão.

A senhora então, que consumia um bom espaço com seus cento e cinco quilos de peso, detinha de um cabelo curto e negro e vestia um vestido roxo, se aproximava da jovem e chamava sua atenção, já que a menina não desgrudava os olhos de uma das janelas da pousada para ver se seu primo finalmente chegaria.

— Ei, menina! Você vai ficar para dormir ou vai ir embora, hein? Já faz horas que você está parada e não percebeu que a única que resta por aqui? Se quiser dormir em um dos quartos vai ter que pagar, senão vou pedir para que se dirija até a porta e saia daqui.

May, que apesar de tentar disfarçar, percebeu que era a única a permanecer no salão e então viu que teria que enfrentar a realidade. Direcionou sua visão à dona da pousada e ao ver à grandiosa extensão da mulher já trazia consigo alguns pensamentos irônicos.

Meu Arceus cuide desta senhora! Além dela já concorrer ao título de ser vivo mais espaçoso de Hoenn com um Wailord, acho que ela precisa de umas aulinhas de moda. Um vestido roxo, e ainda por cima brega? Ahahahahahahahaha, só isso para me animar depois de tanta espera!

— Ei, garota! — chama a atenção, a dona da pousada — Será que eu estou falando com a parede? Você vai me responder ou não?

A menina, que tomava o restante de seu chocolate quente da serventia do local na xícara de barro, logo se levantava da cadeira e respondia à senhora:

— Olha, eu não tenho dinheiro aqui no momento. Mas eu sou filha da Lady Maria, quando eu voltar para minha mansão eu com certeza te pago o que lhe devo. Então, por favor, me deixe dormir aqui! — concluía May, agora ajoelhada no chão.

A dona da pousada encarou seriamente a jovem e após isso começou a esboçar um sorriso seguido de altas gargalhadas, que de tão altas ecoavam até no piso superior da “cabana”.

— Hahahahahahahahaha! Você? Filha da Lady Maria? A famosa atriz dos cinemas do Poké Star Studios? Me conta outra menininha, hahahahahahaha, eu já vi cada coisa na minha vida, mas nunca uma mentira tão esfarrapada como essa! — disse a senhora, que logo se sucedia com mais risadas.

May, que fechava seus punhos com tamanha força a se avermelharem, encarou a senhora com seus olhos arregalados e tomada pela raiva contou até três no eu pensamento para acalmar a raiva. A garota sempre foi mimada e nunca gostou de ser contrariada, muito menos humilhada.

O que a lhe salvou de um possível escândalo foi um som de batuque na porta de madeira da entrada da pousada. Era o seu primo que finalmente chegara ao local.

— May, você está aí? — indagou o jovem do outro lado da “cabana”.

— Finalmente! — gritou a garota, que acalmada da ansiedade sofrida há poucos minutos, pegou sua mochila que estava em cima de um dos bancos próximos a onde ela se situava e se “despediu” da dona da pousada — Eu iria te responder, mas minha espera acabou! Muito obrigado pela serventia do local e tome este presente como minha retribuição — disse May, logo retirando uma revista de sua mochila, dando-a para a senhora e saindo do local.

— Aprenda a ter uma alimentação saudável – Não se sinta um Wailord, você ainda pode ser um Medichan! – lia à mulher, em voz alta, o título e a manchete da revista, enquanto se segurava de raiva ao ser insultada indiretamente.

Ao sair da pousada com um sorriso do rosto, May logo esboçava uma expressão de raiva a Blaine, que estava agachado no chão e de tão cansado de correr pelo bosque e precisava recuperar seu fôlego a altos e longos suspiros.

— Até que enfim, não é? Por que você demorou tanto? – indagava a jovem.

— Como... — pausava Blaine para respirar — eu iria chegar... — pausava novamente — rápido depois de uma tempestade e de me perder... — mais uma pausa — numa floresta como essa?

Ao conseguir recuperar um pouco mais do fôlego, o jovem se levantava vagarosamente e ao observar melhor o local em que estava, percebera que a pousada em sua frente não era de longe uma cabana como descrevia o bilhete dado a ele por May.

O local era feito de uma madeira escura e que mofava por fora. Possuía dois andares, sendo o segundo repleto de janelas e o primeiro uma porta de entrada na frente e de emergência nos fundos. No seu telhado uma chaminé soltava a fumaça da lareira do primeiro andar, que se encontrava no salão em que May a pouco tempo estava.

— Ei, e também como você considera isso uma cabana? Que eu saiba uma cabana não tem dois andares, e nem é tão grande assim. — exclama Blaine, ao perceber a inconsistência de sua prima.

— Blaine você enxerga o mundo de forma muito pequena! Eu já estive em pousadas que realmente merecem deter desta classificação. Já foi no Hot Sun Hotel? Aquilo lá que é uma pousada mesmo!

O garoto já conhecia os “pensamentos grandiosos” da sua prima. Por ser filha da Lady Maria, uma famosa atriz que trabalhou em diversos filmes em Unova, May sempre viveu esbanjando riqueza e às vezes não entendia o modo de viver de seu primo.

Pensando nisso, Blaine se lembrou de uma dúvida que surgiu durante sua caminhada e logo indagou à May:

— Espera, se você acha que esta pousada é uma cabana velha e que não se compara aos lugares de luxo que você frequenta, porque você combinou de nos encontrar aqui?

Ao ser indagada disso, a jovem suspirou e respondeu, encarando Blaine de forma séria chegando até a assustar o rapaz:

— Bem, eu marquei aqui porque eu não podia ir à Petalburg lhe dar esse presente na frente do seu pai e também porque tive que pegá-lo em Rustboro. Então, como achei que o local mais perto para lhe encontrar seria esse, pedi a um dos meus motoristas me deixarem aqui e levarem o bilhete a você. Tive que escrever nesse embrulho de bala porque os meus ótimos funcionários não tinham papel consigo, mas é por isso!

— E que presente é esse? — indagou o rapaz, já transpirando de curiosidade.


...


Enquanto o luar iluminava ambos os primos no bosque, em Petalburg as nuvens negras haviam acabado de chegar sob a cidade. Alguns clarões indicavam que a tempestade que havia caído na floresta há horas estava prestes a molhar as ruas da pequena metrópole.

Os ponteiros do relógio da torre que se situava no centro da cidade marcavam quase vinte e três horas da noite. Iluminação ficava por conta apenas de alguns postes de iluminação e algumas janelas de casas onde provavelmente as pessoas ainda estavam acordadas.

As avenidas costumeiras a estar movimentadas por automóveis e caminhões durante o dia, ao pôr do sol apenas o som de pequenos Whismur vagando pelos becos e calçadas eram ouvidos por quem passasse por ali.

Entretanto, parecia que o som dos Whismur não era o único naquela noite. Uma mulher caminhava vagarosamente sobre algumas calçadas da cidade. Ela estava coberta por uma capa de chuva azulada, que cobria todo seu corpo. Só eram identificáveis seus olhos azuis e seus lábios avermelhados.

A moça era alta e segurava uma maleta negra em uma das mãos, enquanto a outra segurava uma esfera bicolor vermelha e branca, possivelmente era uma Pokébola. Ela passava pelos becos da Avenida Greenyard, a maior da cidade e os observava. Esboçava um sorriso em seu rosto.

Ao identificar um beco extenso, em que um rapaz também coberto por uma capa de chuva escura se encostava a uma das paredes do beco e segurava um telefone móvel, a mulher adentrou ao local e seguiu até o homem, que era alto também e que ao ver a moça guardou o telefone e se dirigiu até ela.

— Você trouxe o prometido? — indagou o rapaz.

— Você não está vendo esta maleta? Tome-a e espero que você cumpra com o combinado. — respondeu a mulher, entregando a mala e esboçando outro sorriso ao terminar a frase.

— Pode deixar e eu vou fazer tudo certinho, hehe! – riu o homem, pegando a maleta negra.

Ao entregar a maleta ao rapaz, a mulher começou a correr para fora do beco, enquanto a forte e esperada tempestade caía sobre a cidade de Petalburg. Ela continuava com seu sorriso e guardava sua esfera bicolor em um dos bolsos de sua capa de chuva.


...


“O quê?! Dinheiro?!”

Era esta frase que ecoava pelo bosque de Petalburg, em plena noite. O detentor deste grito era Blaine, que se assustara quando sua prima May lhe respondera qual o presente lhe daria e disse que era uma quantia grandiosa de dinheiro.

— Eu não estou entendendo, você quer me dar dinheiro? — indagava o jovem, ainda confuso.

— Blaine, xiiu! Você vai acordar os Pokémons desta floresta se não ficar quieto e também os moradores desta pousada, que não sei o porquê de estarmos na frente dela ainda! — cochichava May, enquanto ambos os primos se afastavam da pousada para continuar a conversa.

— Mas, porque você quer me dar dinheiro?

— Porque minha mãe vai viajar de volta à Unova para gravar O Último Suspiro e vou aproveitar para iniciar minha jornada por Hoenn. Como minha mãe é protetora, ela quer que alguém de confiança vá junto comigo e como sei que você e seu pai passam necessidade eu queria que você aceitasse este envelope de dinheiro para me acompanhar, o que acha? — respondia a garota, enquanto oferecia para Blaine um envelope embranquecido que acabara de retirar de sua mochila — Aproveite, porque eu me segurei para não usar esse dinheiro como minha estadia nesta pousada mixuruca.

Blaine, ao ouvir a proposta, refletiu por alguns segundos e respondeu à sua prima:

— Muito obrigado, May. Mas eu não sei se posso aceitar...

Ao perceber que seu primo estava indeciso, a jovem pega os dois braços do garoto, encara bem nos olhos do rapaz e implora a ele que aceite seu pedido:

— Blaine, por favor, esse dinheiro vai ajudar o seu pai. Eu quero muito sair numa jornada, conhecer novos lugares e batalhar, batalhar e batalhar, já que foi para isso que estudei. Por isso, te imploro: aceite a minha proposta!

Uma breve brisa pelo bosque movia a copa das árvores e dos arbustos, e balançavam os cabelos de Blaine, enquanto o próprio se envergonhava um pouco do fato de sua prima estar lhe implorando tão proximamente dele e ainda por cima segurando os seus braços.  Neste momento ele entra numa perplexidade: aceitar ou não o convite de sua prima?

O que faço agora? Como vou recusar, ainda mais ela pedindo deste jeito...







Notas do Autor: Galera, finalmente o primeiro capítulo, hehe. Estava ansioso para postá-lo. A história de fato ainda não começou, mas pudemos ver um pouco da personalidade da May e este mistério no meio do capítulo. Queria que comentassem sobre o tamanho dos capítulos, se este tamanho está bom ou não, pois quero manter um certo padrão. A ação ainda não vai começar, porque ainda alguns assuntos a serem resolvidos na história e eu até pretendia iniciar logo a jornada, mas ficaria muito corrida e sem sentido a trama. Sobre este trecho no meio do capítulo da mulher misteriosa, enfim é outro "suspense" a ser trabalhado na trama e que está ligado aos nossos protagonistas. Obrigado por lerem pessoal e não deixem de comentar. Aliás a sinopse já foi colocada na página principal o/


Última edição por Sir. Blue em Seg 21 Jul 2014 - 21:58, editado 1 vez(es)
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Pokémon: The Legends! Empty Re: Pokémon: The Legends!

Mensagem por Owl Seg 21 Jul 2014 - 21:30

Um ótimo primeiro capítulo. Bastante suspense, boas descrições, e também um bom início de fic, que eu ouso dizer que é bastante promissora.

Odeio ter que começar assim, mas direi um erro, do qual foi se repetindo algumas vezes até me acostumar.


Sir. Blue escreveu:Cara, essa floresta não tem mais fim. A May poderia ter escolhido uma hora e um local melhor para dar este presente. Aliás, nem sei como ela conseguiu chegar aqui sem se perder, parece que estou vendo a mesma árvore pela quarta vez.


Bem, a falta do travessão é o problema. Não contei as vezes, mas foram cerca de 4 à 5. Não é um erro de atrapalha, assim como os outros que encontrei, mas era um que poderia ser arrumado e que, acho, que ocorreu por costume.

As descrições dos locais, objetos, pessoas possuiu muitos "e" deixando longo e cansativo, não que a descrição fosse desnecessária, mas o uso dos "e" deixou-as longas e repetitivas.

Acho que no segundo capítulo a fic se abre de vez, saberemos o que o protagonista quer, como vai fazer, com quem, à que. E é nisso que se resume uma fic. Eu mesmo, que planejo a minha, não sei como fazer para não exibir isso diretamente no prólogo, mas minha preguiça e falta de vontade está sendo driblada cada vez mais.

O tamanho dos capítulos está excelente, você quer manter um padrão mas pode variar de vez em quando, ao não querer divulgar algumas informações em um certo capítulo e que são necessárias para um próximo.

O que mais me intrigou foi a tal mulher com a entrega, mas é algo que pode ser muito bem utilizado para trazer um clímax bom à fic.

No mais é isso, acompanhando e à espera de novos capítulos. ;D

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Pokémon: The Legends! Empty Re: Pokémon: The Legends!

Mensagem por pietrosaggioro Ter 22 Jul 2014 - 12:57

Sir Blue o/

Já havia lido o capítulo, mas estava sem tempo para comentar. Gostei muito do primeiro capítulo, sobre o tamanho, achei que ficou bom, nem muito curto, nem tão extenso, mas pode fazer como o Toxic falou, pode dar uma variada, vai do seu gosto. Cara to adorando a história se passar em Hoen, meu segundo continente favorito, curto Hoen demais. A sua narração e descrição, não me canso de elogiar, são muito boas e profundas cara, parabéns, continua assim que tá ótimo. Acho que o Blaine vai aceitar, claro, mas foi bem interessante a proposta da May e tals, ela na pousada brigando com a mulher. Cara a Fic tá excelente, espero que continue aê, muito boa a fic, ajudando a movimentar a FF que tá meio morta ultimamente. Então é isso, até o próximo capítulo ;D

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Pokémon: The Legends! Empty Re: Pokémon: The Legends!

Mensagem por Brijudoca Ter 22 Jul 2014 - 16:32

Um excelente capítulo Sir. Blue

Deixe me começar mais uma vez falando da sua escrita que é, do meu ponto de vista, o ponto alto de sua Fic. A narração misteriosa, a descrição dos personagens e dos lugares é fabulosa, de encher os olhos.

Com esse capítulo as coisas parecem começar a tomar um rumo, mas a parte do meio foi bem intrigante, espero descobrir logo o que tá acontecendo.

Adorei a May e sua personalidade mimada haha e ainda mais ajudando o primo pobre (coisa que eu já me perguntava desde o prólogo do porquê a família que é rica não ajuda os parentes com necessidade qqq). Já Blaine ainda é um mistério, não sei o que esperar do intrigante protagonista.

E sobre o tamanho, eu gostei desse tamanho mas também não me importaria se fosse maior, acredito que você possa variar dependendo do tema central de cada capítulo.

É isso, e até o próximo capítulo Razz
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Pokémon: The Legends! Empty Re: Pokémon: The Legends!

Mensagem por Black~ Qua 23 Jul 2014 - 21:10

Bom, vamos lá.

O capítulo ficou bem interessante. Foi um começo legal, com o encontro dos primos. Esse suspense da mulher do cabelo vermelho. Em relação ao tamanho, acho que tá bom, na verdade isso vai de cada pessoa, mas de qualquer forma, acho que tá bom -q.

Cara, eu acho que eu vou fazer um bolão pra adivinhar que até o final da fic a May e o Blaine vão ficar, porque não é possível. A menina quase chorou pra ter a companhia do primo durante da jornada, e também deu um bom dinheiro pra ele, sei não hein.

Essa mulher do cabelo ruivo. Hm, quem será. Não sei, mas tenho a impressão de que o homem possa ser o pai, ou talvez essa história vai acabar mexendo com a vida do Blaine nesse sentido, em relação à essa dívida do pai e tudo mais, mas enfim.

Erros devo ter visto um ou outro, mas nada de mais.

É só e boa sorte com a fic.

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Pokémon: The Legends! Empty Re: Pokémon: The Legends!

Mensagem por Sir. Blue Seg 28 Jul 2014 - 18:24

Owl:

pietro:

Briju:

Black:



Capítulo 2
A noite do Shroomish.

“A Noite”

Dizem que as coisas mais fantásticas no mundo ocorrem assim que o Sol deixa seu posto para a Lua poder brilhar. Isto pode ser comprovado pela noite agitada que os primos Blaine Rock e May Maria estão tendo n’m bosque. Tanta coisa já havia acontecido e agora um deles teria que tomar uma decisão ímproba.

O relógio de pulso da garota da dupla de primos tinha seus ponteiros apontados na mesma direção, o número “12” e que significava que o dia anterior havia acabado de terminar, ou seja, já era meia noite. A lua estava em seu ápice de altura e enquanto uma brisa forte balanceava os cabelos de ambos os jovens e as copas das árvores, Blaine continuava a pensar.

Sua prima pedira para que ele seguisse n’uma jornada com ela devido à proteção de sua mãe que insistia em que ela levasse um acompanhante de confiança para protegê-la e inclusive ofereceu uma quantia de dinheiro ao adolescente caso a resposta viesse a ser positiva.

Porém, o rapaz sabia que não era fácil aceitar. Ele teria que abandonar seu pai e deixá-lo sustentar-se sozinho. O dinheiro que receberia não resolveria já que obviamente acabaria antes que o jovem voltasse de jornada e então seu pai ficaria sem apoio para continuar a pagar as dívidas.

Ao mesmo tempo, via pelo brilho dos olhos de sua prima e por ela segurar seus braços que ela queria mesmo que seu sonho se realizasse e Blaine sabia que se dissesse não acabaria deixando-a arrasada.

Dividido e após pensar por diversos minutos, Blaine acabou por tomar uma decisão e disse à sua prima:

— May, isto não é fácil de responder de uma hora para outra. Não posso largar meu pai lá sozinho e esse dinheiro que você me daria acabaria antes mesmo de eu voltar de viagem...

— Eu te pago mais! — interrompeu May — Dinheiro é o que não falta, eu posso lhe dar mais para que você siga comigo.

O jovem acabou ficando um pouco constrangido com a oferta, pois nunca fora ambicioso e acharia um pouco sem graça pedir uma quantidade de dinheiro, isto ia contra os seus princípios.

Mas, May continuava a insistir. O sonho dela dependia de Blaine para ser realizado. Por fim, o jovem acabou por pensar que ele não tinha mesmo como recusar a proposta dela e mesmo ainda confuso respondeu:

— Aahhhh — suspira — Tudo bem May, eu vou com você, mas primeiro tenho que conversar com meu pai e, por favor, não me de mais dinheiro, eu não quero que você pense que estarei abusando-lhe da sua boa vontade! – concluiu.

A garota, ao ver a resposta de seu primo, deu um salto e o abraçou com força, deixando-o totalmente constrangido e agradeceu ao primo pela imensa gratidão:

— Blaine, muito obrigado! Você não sabe o quanto estou feliz com sua resposta! — agradece a garota, falando n'um tom de voz alto, enquanto abraça Blaine cada vez mais forte.

Eu sabia que acabaria não resistindo e aceitando. Garotas, garotas, sempre me fazendo quebrar a cabeça...

A alegria de May era contagiante, nem Blaine nunca tinha visto tamanha felicidade da jovem. Ele, no fundo, acabou por ficar feliz também. Era bom para ele saber que estava fazendo a alegria de alguém.

No entanto, a algazarra feita por May para contestar sua alegria parecia ter acordado um pouco a floresta. Enquanto os primos se abraçavam, um arbusto por trás deles parecia estar se mexendo.

A garota, ao ouvir o som, largou o primo e se ajoelhou para perto do arbusto. Havia ficado curiosa ao ouvir o som.

— Ei, Blaine — cochichava May — Parece que tem alguma coisa aqui.

— May, não se aproxime tanto...

Blaine tentara avisar, mas assim que May direcionara sua visão para entender o que seu primo estava falando, um vulto surge do arbusto e salta no rosto da garota, agarrando-a.

— Aaaaaaaahhhhhhh! — gritou a menina, totalmente assustada.


Pokémon: The Legends! Shroomish


O vulto logo deu imagem de uma pequena criatura com manchas esverdeadas e que se parecia um pouco com um cogumelo. A criatura, que se provavelmente era um Pokémon, soltou uma poeira sobre o local e afastou Blaine, que se aproximara para tentar tirar o bicho do rosto de sua prima.

O jovem cobriu suas narinas, enquanto May aos poucos caía por suspirar o ar que aquela poeira havia trazido e a criatura permanecia em seu rosto. A garota aos poucos ficava sonolenta. Era o efeito do Stun Spore, uma cortina de esporos que o Pokémon em questão utiliza de proteção para deixar o oponente paralisado.

Vendo que o efeito estava dando certo, a criatura salta do rosto do May e passa a encarar Blaine, que fica um pouco de medo do pequeno Pokémon, mas vira que não poderia ficar parado.

No entanto, antes que cometesse o erro de tentar enfrentar o Pokémon mano a mano, a jovem que estava deitada no chão com um pouco de delírio conseguiu avisar seu primo do perigo mesmo que ele entendesse pouco de suas palavras.

— B-Blaine! N-não faça isso... Pe-pegue mi-minha mo-mochila e jo-jogue uma Po-poké-bola pa-para bata-batalhar con-contra e-ele u-usando meu Po-pokémon! — alertava a garota, deitada no chão e falando com dificuldades, já que só conseguia mexer um pouco de seus lábios.

— May, você tá maluca? Você acha que eu vou deixar você caída para deter esse...

— N-não fa-faça isso! — interrompeu May — Se você ten-tentar fu-fugir comigo, ele vai te ata-atacar!

O jovem temia fazer algo errado. Nunca tivera muito contato com batalhas Pokémon e muito menos com Pokémon. Mas ele sabia que não poderia ficar parado e não poderia fracassar.

O pequeno Pokémon o encarava e demonstrava fúria só pelo olhar. Quem imaginaria que uma pequena criatura como aquela teria tanta raiva guardada em seu coração?

Enfim, Blaine não perdeu tempo. A mochila de May estava jogada pelo terreno lamacento da chuva que havia ocorrido há algumas horas. Era uma mochila azul, com traços brancos. Havia vários zíperes e descobrir em qual estava a Pokébola dita por May seria difícil.

O jovem logo agachou e, em movimentos frenéticos, começou a abrir zíper por zíper e olhar os bolsos da mochila. Não demorou muito para encontrar o zíper de Pokébolas. Mas o problema é que eram “Pokébolas”. Sim, havia duas esferas bicolores.

— Ei May, qual destas duas é a certa? — interroga Blaine, enquanto retira as duas esferas da mochila e mostra-as para a garota, que permanecia deitada  no chão.

— É-é a da-da di-direita! É só aper-apertar o bo-botão no cen-centro para ela au-aumentar de ta-tamanho e jo-jogar para o al-alto!

Olha, eu realmente não entendo este mundo de treinadores. Como eles conseguem diferenciar as Pokébolas sendo que elas são iguais?

Apesar de pouco compreender como a jovem conseguira diferenciar as Pokébolas, Blaine não hesitou para pensar: clicou no botão do centro da esfera que carregava em sua mão esquerda e a jogou para o alto.

Ao jogar o objeto para o alto, este se abriu e um feixe de luz luminoso e branco surgiu de dentro da esfera e se direcionou até o chão. As luzes ficaram por poucos segundos no terraço até darem espaço para uma pequena criatura alaranjada e que se parecia com uma galinha.


Pokémon: The Legends! Torchic


Uau, não sabia que até estes objetos tinham essa frescura de luz. Interessante, mas desnecessário. Aliás, nunca vi este Pokémon galinha. Prevejo ter que comer muitas omeletes durante a viagem...

A batalha estava prestes a iniciar. A lua iluminava a clareira em que primos e Pokémons estavam. De um lado: Blaine e a criatura de May, Torchic. Do outro lado: um selvagem e furioso Shroomish.

O pequeno cogumelo partiu para o ataque por primeiro e jogou a pequena galinha contra uma árvore da clareira com um Tackle que dera. Blaine se assustara com a rapidez da pequena criatura adversária.

Enquanto o pequeno Torchic se levantava da pancada, Blaine sabia que teria que mandá-lo fazer algo, mas não sabia o quê. Ele não tinha conhecimento dos ataques do Pokémon de sua prima.

— M-May, me ajuda! O que eu faço para deter este bicho? — indagou o jovem à sua prima que continuava no estado de paralisia.

— Pe-peça pa-para o To-torchic u-usar o Ember!

Então o nome dessa galinha é Torchic?

Ao ouvir, com um pouco de dificuldade de entender, sua prima falar para ele mandar o Torchic usar o Ember, o rapaz não hesitou e ordenou:

— Use o Ember para detê-lo!

A pequena galinha, que já estava de pé, abriu o seu bico e cuspiu pequenas brasas alaranjadas que foram em direção do Shroomish. As brasas atingiram o pequeno cogumelo e parece terem causado um dano um pouco mais incomum, pois deixaram o Shroomish com algumas marcas negras pelo corpo nos locais em que o ataque havia acertado.

Cara, que legal! Gostei do efeito deste ataque!

Blaine vendo o pequeno sucesso com seu primeiro ataque em uma batalha passou a transmitir mais confiança, no entanto ele estava sendo um pouco precipitado já que a batalha ainda estava no começo e Shroomish ainda tinha forças o suficiente para continuar a batalhar.

O cogumelo então partiu para o contra-ataque. Ele saltou em um galho d’uma das árvores da clareira para tomar impulso e se jogou para cima da pequena galinha, derrubando-a e ficando sobre ela.

Ao ficar em cima do Pokémon alaranjado, o cogumelo então abriu a sua boca e uma luz esverdeada começou a sair dela. Vendo que isto não era um bom sinal, mesmo sabendo um só ataque da galinha de May, o rapaz ordenou mais uma instrução ao Torchic para que ele saísse daquela enrascada:

— Torchic, fuja daí. Use o Ember para jogá-lo longe.

Era uma briga de forças e de velocidade. Shroomish já estava sob a pequena galinha, então provavelmente o Torchic teria que ter mais velocidade para utilizar mais uma vez seu ataque e tirar aquela criatura de seu corpo.

No entanto, a sorte acabou por não beneficiar Blaine e não havia mais tempo para Torchic impedir o ataque. Shroomish logo solta uma espécie de raio esverdeado sobre a galinha. O raio serviu para o cogumelo se impulsar para trás e sair de cima do corpo do Torchic, além de deixar a galinha em maus lençóis e a machucando-a.

O pior, no entanto, era que as feridas do Shroomish causadas pelo ataque que recebera do Torchic anteriormente estavam sumindo. Este era o efeito do ataque Absorb, demonstrando que o cogumelo havia sugado parte das energias da galinha.

Caraca, como isso? Ele se curou usando as energias do Torchic, mas que cara sacana. E eu achando que este mundo de batalhas era fácil...

Blaine demonstrava que estava preocupado com Torchic. As emoções da batalha estavam causando reações sobre o rapaz. Em seu rosto algumas gotas de suor passavam a escorrer e a demonstrar o nervosismo que o garoto passava.

Parecia que ele sentia que uma batalha não se passava de um simples passatempo bobo e simples, mas algo também que envolvia estratégias, paciência e união.
Mais nervosismo sofria era May, que deitada na grama lamacenta da clareira via o seu primo enfrentar pela primeira vez uma batalha sem poder ajudar muito. Era doloroso para ela ver também que seu Pokémon poderia sofrer com os resultados daquele confronto.

Blaine então relembrou de um momento no qual o pequeno cogumelo havia saltado d'um galho de uma das árvores ao redor da clareira e pegado impulso para derrubar e ficar sob o Torchic.

Ele percebera que poderia aproveitar o campo para lhe oferecer vantagem e passou a olhar em volta. A vegetação da clareira era composta por árvores que eram detentoras de copas molhadas e arbustos recheados de berries (pequenas frutas) dos mais variados tipos.

Então, o rapaz pensou que a galinha tinha de vantagem o seu ataque de fogo e como o fogo podia queimar a vegetação da floresta, logo teve uma ideia.

— Torchic tenho uma ideia para acabar com esse cogumelo. Mire na árvore que está atrás dele e use Ember sem parar no tronco nela!

A galinha ouviu e entendeu os comandos dados por Blaine e, mirando no tronco da árvore que estava atrás do Pokémon cogumelo, passou a soltar diversas brasas seguidas e o tronco foi começando a se queimar.

Enquanto isso, o Shroomish, não entendendo o plano que o jovem e a galinha estavam fazendo, permanece no local e começa a abrir sua boca, d’onde passa a surgir um feixe de luz esverdeado. Isto significava que o cogumelo estava planejando atacar com mais um Absorb.

— Torchic, mais rápido! — grita Blaine, ao ver que Shroomish planejava atacar a galinha.

Se da última vez a velocidade de Torchic não foi o suficiente parece que desta vez ela trouxe outros resultados. O tronco teve uma parte toda queimada e que começou a se rachar. Então, a árvore foi aos poucos caindo e caiu sobre o cogumelo, bem no momento que o raio esverdeado estava prestes à atingir o Torchic.

Blaine, vendo o sucesso do seu plano, levantou o tronco de cima do Shroomish utilizando todas as suas forças e vendo que o pequeno cogumelo estava desmaiado pelo chão, jogou o tronco para o lado inverso e começou a pular de alegria.

— É isso aí, conseguimos! — grita Blaine, dando pequenos saltos de alegria.

— Tor... Chic! — grita também Torchic, fazendo o mesmo que o garoto.

Ao ver o sucesso do primo na batalha, May, com muito esforço, conseguira mexer os lábios para esboçar um sorriso. A garota estava feliz pelo primo e ver que teria um ótimo acompanhante de jornada.

Mas a felicidade transbordava mesmo de Blaine, que esboçava um sorriso tão largo que seus lábios até doíam. Ele ainda segurava a Pokébola errada que pegara na hora de questionar à May qual a Pokébola que continha Torchic e resolveu fazer um gesto com ela para provocar o inimigo derrotado.

— Sabia que ia ganhar, toma isso cogumelo! — ironizava Blaine, enquanto jogava a esfera bicolor sobre a criatura para irritá-la, mesmo sabendo que estava nocauteada.

O jovem ainda continuava a comemorar, mas sua prima já não estava tão feliz e lembrava o rapaz de sua existência.

— B-Blaine! — gritava a garota, ainda com esforço para falar devido à paralisia — Su-sua festa já aca-acabou?

— Ah, foi mal May! Vou te levar no hospital de Petalburg para curar-lhe desta paralisia, agora podemos ir já que o “pobre” Pokémon está caído no chão!

— Hu-hum, m-mas es-espera. Vo-você jo-jogou aque-aquela outra Pokébola ne-nele?

— Sim, qual o problema?

— De-desvie o seu o-olhar pa-para onde ele es-estava!

Blaine, ao desviar sua visão para o local onde o Shroomish estava, vira que só restava no local a Pokébola que havia jogado por ali. Ou seja, o jovem havia capturado o Pokémon sem querer e agora pertencia à ele.

— O que aconteceu com ele, a Pokébola sugou ele? — indaga Blaine, confuso.

Aah, eu mereço. Justo quando achava que o Blaine tinha ficado um pouco mais esperto e ele me fala que não sabe que capturou o Pokémon, Arceus que me livre!







NOTAS DO AUTOR: Galera, então, este capítulo foi diferente do que nos foi mostrado até aqui. Ele foi mais "Pokémon" ou seja, o mistério foi deixado um pouco de lado, mas calma que ele não vai sumir! Tivemos finalmente a primeira batalha da fanfiction e um Shroomish que deu trabalho para Blaine, huehue! Pretendo no próximo capítulo já atualizar os guias dos personagens, pois haverão algumas coisas a acontecer (o que será? xD) e o ambiente não será mais a Petalburg Woods (finalmente huehue). É isso, pessoal, não deixem de comentar a fanfiction e dizer o que vocês acham, o que pode melhorar e o que está bom. As críticas de vocês me ajudam muito! Falows Very Happy
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Mensagem por Owl Seg 28 Jul 2014 - 19:32

Excelente capítulo com uma batalha muito interessante. O tamanho do capítulo está ótimo, e retorno a repetir, pode variar. Erros minúsculos, vocabulário extenso e rico, tudo para deixar uma fic linda de se "ler". Imagino que nos próximos capítulos a história se desenvolverá mais e tomara um certo "rumo".

Não quero criticar, somente construtivamente, sendo assim demonstrarei os únicos 2 erros simples, que me tomou um pouco da atenção. Estes são eles.


Sir. Blue escreveu:..que se provavelmente era um Pokémon..


Sir. Blue escreveu:..a clareira em que primos e Pokémons estavam..


Bem, com relação à primeira eu acho que quis mudar um pouco a fonética da frase, mas se tornou estranha e tenho sugestões que podem melhorá-la. Então, você pode ter usado a seguinte frase para torná-la mais legível e aceitável: "A criatura, que imaginava-se que fosse um pokémon..".
Já o segundo eu acho que poderia ter usado "os", para deixar a leitura mais agradável, pois a mesma, nesta oração ficou um pouco estranha e mais desengonçada. Não é um erro grande, só algo que poderia ter mudado e se tornado mais fácil de se ler.

Uma coisa que me deixou um pouco intrigado também foi a repetição da palavra "galinha" diversas vezes, até que se conhecesse o nome de Torchic por Blaine. Sei que ele é do interior e talz, então ele pode ter uma espécie de "mania", mas eu achei que poderia ser algo que fosse mais evitado, no entanto não atrapalhou a leitura, somente achei que poderia ser mais evitado mesmo.

Com relação ao que me perguntou do itálico para os pensamentos, creio que não atrapalhe, só faltou no penúltimo capítulo mesmo, ele até dá um diferencial para o texto. Outra coisa que havia me perguntado era sobre a repetição de "e", coisa que não ocorreu neste capítulo, então não se preocupe.

Enfim, é isso e boa sorte com a fic! Estarei à acompanhar. ;D

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Pokémon: The Legends! Empty Re: Pokémon: The Legends!

Mensagem por Black~ Sex 1 Ago 2014 - 12:01

Bom, vamos lá.

O capítulo ficou legalzinho. Finalmente mostrou a primeira batalha da fanfic. Já tava até com medo de a fic não ser de pokémon, já que não estava tendo quase nada relacionado a eles -q. Mas o mistério pode esperar um pouquinho mais né -q.

Cara, eu achei engraçado a parte que o Blaine vence a luta e começa a provocar o Shroomish e vai e taca a pokébola nele. Realmente o garoto é bem leigo em relação às batalhas, já que ele não sabia que tacar uma pokébola vazia em um pokémon nocauteado captura o pokémon -q. Mas acho isso interessante, já que geralmente os protagonistas são sempre estudantes de batalhas, sabem tudo sobre elas, etc.

Só achei estranho o fato do Torchic obedecer o Blaine sendo que o Blaine nem é seu treinador, já que geralmente os pokémons só obedecem os treinadores. Mas entendo que possa ter sido pra salvar sua treinadora e tudo mais, mas enfim.

A repetição da palavra "galinha" foi meio incômoda. Poderia ter substituído por outras palavras, como "ave", ou outros sinônimos, mas nada de mais. Erros devo ter visto um ou outro, mas nada que pudesse prejudicar a leitura.

É só e boa sorte com a fic.

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Pokémon: The Legends! Empty Re: Pokémon: The Legends!

Mensagem por DarkZoroark Sáb 2 Ago 2014 - 6:07

Sir. Blue o/
O título da sua Fanfic me atraiu numa passada rápida aqui no fórum e, como entrei de férias ontem, peguei o dia para ler os dois capítulos e o prólogo. O comentário era para ter saído mais cedo, mas um amigo me chamou de última hora para uma festa e só cheguei agora em casa. Deixando isso de lado, vamos ao review da história:
Curti que a história, apesar de ser puxada para o fato de jornada, tenha um rumo tanto diferente da maioria. O fato de que o Blaine provavelmente irá agir como um guarda-costas para a May meio que me lembrou a saga DP do mangá. Outro ponto que merece destaque é a questão de dificuldades financeiras. Geralmente é algo muito pouco aproveitado nas histórias do gênero então foi legal ver esse ponto ser puxado no desenrolar da história.
Gostei de como se decorreu a batalha, mas, assim como o Black~, estranhei um pouco o fato de o Torchic ter obedecido ao Blaine logo de cara sendo que este não era seu treinador e que também não o conhecia. Achei que ia ter algum atrito entre os dois ou algo do gênero antes de cooperarem, mas parece que me enganei. Por outro lado isso pode significar que o Pokémon pintinho esteja sempre disposto a ajudar quem precisa, então vou ficar no aguardo para saber. Anyway, foi interessante uma disputa em que os dois combatentes só usaram um movimento cada e que, mesmo assim, não se tornou massante ou repetitiva por causa desta "restrição". O adversário ser um Shroomish foi algo que considerei muito bom, pois poucas vezes é possível ver a aparição de um destes em Fanfics.
Aliás, o nome do último capítulo meio que me lembrou do filme A Noite dos Mortos-Vivos. Teve alguma inspiração daí ou é só uma coincidência?
Achei um pouco curioso - e cômico o fato de o Blaine ter capturado um Pokémon e nem saber que o fez. Isso foi extremamente inovador, pois é algo que nunca vi em qualquer história sobre os bichinhos de bolso.
Erros eu não encontrei nenhum e, quanto a sua escrita, devo dizer que achei-a simplesmente ótima. Deu para ter um bom entendimento do que se passava durante o desenrolar da trama e com simplicidade também, sem dificultar em nada o entendimento da história. O único ponto que ficou um tanto pendente foi em relação à repetição de algumas palavras, mas nada que seja muito grave.
Bem, por enquanto é só. Fico no aguardo do seu próximo capítulo ninja

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