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Mensagem por Bakujirou Seg 8 Mar 2010 - 13:57

Cabei de ler o capítulo 3, parte 1. Ele estava bem maior do que os capítulos anteriores. A chegada de Cameron ao continente de Sinnoh me deixou com várias dúvidas.

Gostei de ter lido as cenas da festa de gala na mansão dos Stone. As filhas de Misty e de Erika são muito caricatas, gostei delas... Vou ler os próximos capítulos assim que eu tiver uma oportunidade, parabéns pelo seu ótimo trabalho com a fanfic e por conciliar ela e a fakedex, pra promover os seus projetos.

________________


Heir of Life

Confira:
Concurso participem! / Fic / One-Shots / indico uma fic que resgatei / indico Fic de meu amigo

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Mensagem por Tropius Seg 8 Mar 2010 - 16:34

Fiquei meio perdido no começo então, sugiro algo que o baku me falou para melhorar o entendimento.
Antes de postar o capítulo, faça uma recaptulação(?) do que aconteceu anteriormente. Não vou citar minha antiga fic porque felizmente existe um exemplo muito melhor.
https://pokemonmythology.forumeiros.com/fanfics-pokemon-f28/pokemon-the-wrong-path-t746-15.htm

Sobre o cap:
Morty, na shining crystal parecia alguém sincero, um verdadero amigo, mas acho que agora tem algo de suspeito nele Suspect
É incrivel como os paranormais não envelhecem XD (passa a receita depois)
Eu suspeitava que a testemunha era giratina, mas pelo título, acho que me enganei.
Esta parte está um tanto "enchedora de almofadas" se é que me entende, mas parece ser essencial. (em algum momento ele tinha que ter uma explicação sobre o que acontece)

Tradicionalmente,
Espero prox cap.

EDIT:
Falta um nos sobrenaturais. (completa seis e o time fica cheio XD (Se entrarem mais eles vão pro box))


Última edição por Tropius em Seg 8 Mar 2010 - 17:32, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Kirehana Yurika - Nanda Seg 8 Mar 2010 - 18:13

Buttons de Pokemon Ominous Onix! (Parte 1)
A pedido de fãns, decidi produzir alguns. Estes buttons mostram os perfis dos personagens da Fanfic, em suas primeiras aparições desenhados por mim! Na parte 1 há as informações registradas até a primeira parte da Fanfic. Obrigada pelos pedidos e espero que gostem! ^^


01. Cameron
Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 2 Button_2CAMM

Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 2 MDP259

Nome completo: Cameron Metkins
Idade: 16 anos e meio
Continente: Jotho (Arquipélago Wonder Islands)
Pais: Roy e Francine Metkins
Hobbies: Admirar paisagens, pintura a óleo
Seu sonho é: Apenas viver tranquilamente no pacato lugar em que nasceu, Wonder Islands; em Jotho.



02. Marion
Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 2 Button_4MARRION

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Nome completo: Marion Siemens
Idade: 16 anos
Continente: Jotho (Cidade Portuária de Olivine)
Pais: Kevin e Juri Siemens
Hobbies: Surfar com seus pokemons, praticar atividades que envolvam caminhada ou corrida
Seu sonho é: Tornar-se um grande criador de pokemons aquáticos.



03. Samanta
Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 2 Button_5SAMM

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Nome completo: Samanta Fields
Idade: 15 anos
Continente: Snow Zone (Condato das Labaredas)
Pais: Haruhara e Tania Fields
Hobbies: Escrever crônicas e poemas
Seu sonho é: Tornar-se uma patinadora de gelo profissional na modalidade Patinação Sincronizada com Pokemons.



04. Cristopher
Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 2 Button_1CHRIS

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Nome completo: Cristopher Fields
Idade: 10 anos
Continente: Snow Zone (Condato das Labaredas)
Pais: Haruhara e Tania Fields
Hobbies: Acompanhar Marion, ficar com seus pokemons
Seu sonho é: Ser o líder do Ginásio de Luta de Cianwood, em Jotho.



05. Lance
Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 2 Button_6LANN

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Nome completo: Lance Stone
Idade: 16 anos e meio
Continente: Sinnoh (Cidade Portuária de Sunyshore) - viveu 12 anos em Hoenn (Grande Lilycove)
Pais: Steven e Cynthia Stone
Hobbies: Ouvir música, tocar violão
Seu sonho é: Fazer juz ao legado deixado pelos pais como campeões de seus continentes.



06. Olav
Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 2 Button_3OLAV

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Nome completo: Olav Humbold
Idade: 15 anos
Continente: Sinnoh (Grande Veilstone)
Pais: Lucian e Roxane Humbold
Hobbies: Viajar pelos continentes em busca de conhecimento, ler, tocar piano
Seu sonho é: Tornar-se um pesquisador ou professor Pokemon.


Última edição por Kirehana Yurika - Nanda em Sáb 24 Abr 2010 - 14:32, editado 2 vez(es)

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Mensagem por Mag Seg 8 Mar 2010 - 21:11

Ágora sim está ótimo, e alias seus desenhos são mravilhosos (como se isso fosse alguma novidade aqui ¬¬)... E só pra comentar, como eu havia dito antes eu imaginava a Samanta e o Cameron bem diferente do que você os fez... Apenas o Olav que é bem parecido com o que eu imaginei, a unica coisa diferente é que imaginei ele com cabelo até a nuca, no estilo do pai...

Mas está ótimo, e estou super doido pra ler o proximo capítuloPokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 2 983203

Até mais.

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Mensagem por Kirehana Yurika - Nanda Sáb 13 Mar 2010 - 21:45

Notinha da Autora: Oi, pessoal! Aqui vai mais um capítulo. Por ele ser consideravelmente logo e se tratar de uma investigação (o que pode tornar a leitura confusa), algumas partes importantes serão destacadas desta forma. Não se esqueçam de visitar a Fakedex da Pokemon Mythology, a nossa fakedex! Até a próxima e aproveitem a leitura! ^^

Capítulo 4
Entrevista com o Demônio - Parte 2
Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 2 Giratina
Fanfic continuação de Pokemon Shining Crystal - O Dia do Juízo Final

Aquela manhã no castelo estava aparentemente tranquila, apenas a luz do Sol iluminava o saguão ao entrar pelas janelas altas. Os empregados limpavam o salão, colhiam os cacos de vidro espalhados pelo assoalho de mármore decorado, desmontavam as mesas do buffet. Morty avista o dono da casa, Steven Stone, encarando de forma tristonha um dos quadros gigantes do salão, naquele estado deprimente. O vidro do enquadramento estava estilhaçado com um grande rombo no centro, o corte transversal das garras demoníacas haviam destruído a pintura por completo.

- Eu sinto muito... - disse Morty, próximo a Stone - São mesmo uma perda inestimável...
- Sim... - Steven ficou cabisbaixo, com os braços cruzados e apoiando o queixo nas mãos - Eu gostava muito deles... Apesar de não conhecer nenhuma das pessoas retratadas.
- Tanto assim?
- Aham. Mais do que os carros, latifúndios, agrados do governo... - virou-se de costas, andando um pouco - Esses quadros me instigavam. Agora... Perderam até seu valor sentimental.
- Não imaginava que gostava tanto assim deles... Mas se o consola, serão evidências importantes para a investigação.
- Isso, faça isso! - brandou o dono da casa, até assustando o monge - Faça isso... Agora só quero me livrar deles.

De primeira pareceu irritado com a situação, mas depois... Levou a mão à testa com uma expressão desapontada. Talvez o sr. Stone fosse mais complexo emocionalmente do que ele mesmo imaginava...

- Preciso de sua permissão para retirar um dos quadros da parede. Serão nosso ponto de partida. - concluiu.
- Tem a permissão. Deixe que eu mesmo chamo os empregados... Oh, Morty.
- Sim, senhor?
- Muito obrigado. E por favor, vamos descobrir a raíz deste problema... Eu insisto em acompanhar e ajudar nas investigações.
- ... Claro, senhor. Mente pensantes são sempre bem-vindas.

Stone sorriu grato. Virou-se e dirigiu-se para o fundo do saguão, onde começou a juntar empregados para retirar os quadros das paredes. Morty foi em direção do seu grupo, que aguardava na ampla sala de jantar ao lado do saguão, que realizavam os preparativos para a pesquisa de campo. Sidney preparava os artifícios tecnológicos sobre a mesa, entre eles estavam um notebook de última geração vermelho, câmeras digitais profissionais, e aparatos para recolhimento de evidências - enquanto Karen revisava alguns de seus antigos livros sobre misticismo.

- E aí, como foi? - disse Sabrina, apoiada à mesa.
- Ele está inconsolável...
- Coitado... Deveria gostar muito dos quadros. - disse Anabel, sentindo as dores.
- Pediu que não tocassem em nada? - tornou a dizer a psíquica.
- A cena do crime está intacta, toda a evidência descartável já fora recolhida.
- Ótimo. - concluiu Sidney, com sua voz forte e energética, sorrindo largamente ao iniciar o software do seu notebook - Então... Quando podemos começar?

۞ ۞ ۞ ۞ ۞

O saguão principal agora estava pronto para a investigação.

- Muito bem, recapitulando os acontecimentos da noite anterior, na qual acredito que todos nós estávamos presentes... - disse Sabrina, liderando sabiamente o time - As manifestações começaram em algum momento em específico?...
- Não. De repente, as taças e demais pratarias começaram a se mover sozinhos. - respondeu Karen - O horário também não parece ter relevância, aproximadamente às 11:20 da noite.
- Poltergeist. - disse Morty - Típica atividade fantasmagórica. Consiste em mover ou tremer objetos, fazendo parecer que eles têm vida própria...

Os demais pareciam concordar inteiramente.

- Quanto aos quadros? - tornou a falar.
- Foram danificados não muito depois que as luzes foram apagadas... - Karen ficou desanimada - Eu não sei a que horas isso aconteceu.
- É fácil saber. - disse Stone - Por favor, aguardem um momento.

Steven some por um rápido momento, enquanto os investigadores aguardam pacientemente seu retorno, com certa expectativa.

- Aqui. - Stone retorna com uma folha de papel fina e comprida, similar a uma nota fiscal.
- O que é isso? - questionou Sabrina.
- Notas do sistema elétrico da casa. Quando nós compramos o castelo, as fiações estavam parcialmente danificadas... A nova caixa de energia funciona por meio de um software, e ele mostra exatamente o momento que as luzes foram apagadas. Neste caso, às 11:28pm.

Realmente, o sr. Stone estava se tornando mais útil do que se esperava. Os investigadores ficaram felizes ao saber que tinham um conhecedor de todo o funcionamento do castelo ao seu lado.

- Hummm. Aparentemente, isso não quer dizer nada. Mas para futura referência, vai ser bom guardar esta evidência. Obrigado pela colaboração, senhor... - Morty sorriu.
- Não há de quê, qualquer coisa é só falar.
- Neste caso, vamos começar a arrumar a linha do tempo. - disse Sidney - Anabel, por favor...

Anabel pegou seu palm-top e começara as anotações.

- Primeiro, o evento Poltergeist... Depois?
- Yagazami sente a presença forte dos causadores dos eventos. - completou Morty.
- Não muito depois, as luzes começaram a oscilar. - completou Sabrina - Os causadores finalmente cortam o sistema elétrico da casa, exatamente às 11:28pm.

Os demais investigadores concordaram.

- O Poltergeist nessa hora começa a agir nas luminárias. - prosseguiu, coçando o queixo, pensativa - Elas rangiam muito, de forma que pareciam girar. Nesse momento...
- Eu lembro bem. - disse Morty, até se sentindo mal - Alguém usa um Ampharos para iluminar o local, e Yagazami começa a ter delírios... Provavelmente o clímax da ação dos aparentes "demônios".

Então ele é levado para o quarto. Depois, os "criminosos" começam a se manifestar aos arredores do castelo, de acordo com o relato das pessoas que estavam do lado de fora. Foi aí que os quadros foram quebrados, um a um, conforme o barulho do vidro estilhaçado ecoava pelo saguão e cacos caíam no assoalho - em resumo, entre a queda de energia e o estilhaço dos quadros, houve um período de tempo de aproximadamente 5 minutos.

- Agora que determinamos a linha do tempo, podemos começar a investigar os quadros. - disse a líder Sabrina - O Poltergeist não deixa marcas relevantes o suficiente para que seja necessária a investigação da prataria.
- Gostaria que investigássemos um quadro em específico, senhor Stone? - perguntou Morty.

Stone nem precisou responder.

Após meia-hora de árduo e cuidadoso trabalho para remover um dos quadros da parede, a equipe agora começava a analizar a pintura preferida do Campeão de Hoenn. Deitada no chão, as pesquisas resultaram numa larga pintura 2mx4m, arte-finalizada a óleo, produzida no início do século passado - nos últimos momentos do estilo vitoriano. Tinha como cenário um quarto mal iluminado, como um pequeno escritório. Mas o mais importante era a figura central do quadro...

Retratava um homem maduro, de corpo e feições fortes, sentado numa cadeira e próximo a uma mesa, com o braço apoiado nela - ambas no estilo pertencente à sua época. Seus trajes revelaram o período em que o retrato foi feito - típicos de um burguês doutorado, porém sóbrios e sérios. Tinha a pele clara e cabelos louros, e um corte de cabelo típico dos cientistas e exploradores da época: costeletas no rosto que se uniam ao bigode e tornavam seu rosto ainda mais sério. Seu olhar azul vivo facilmente penetrava em nós, como se lesse nossos segredos mais profundos... Um grande Luxray estava deitado ao seus pés, também nos encarando de forma ameaçadora. A complexidade do retrato tornou claro o apego de Steven Stone por ele.

Pela maneira que a entidade arranhou profundamente o quadro, pareceu cortar a imagem por dentro da moldura - provando que seria impossível para algum ser material fazer aquilo. O corte transversal atravessou completamente o quadro da parte superior direita para baixo, o que revelou que a entidade realizara o corte com a mão direita. O que era estranho, porque todos os demais quadros estavam rasgados na direção contrária, ou seja, a esquerda.

- Parece um estudioso... Imagino porque ele queira chamar nossa atenção para este aqui. - Sabrina sorriu - Acho que ele quer nos dizer alguma coisa.
- Senhor, sabe quem pintou ou quem é a pessoa neste quadro? - perguntou Morty.
- Não tenho nem idéia. Sempre foi minha maior dúvida, desde o dia que pisei neste lugar. - respondeu tristemente.
- Ele foi o último proprietário do castelo, certo? Seu nome não está no antigo contrato?
- O castelo já era um patrimônio tombado quando o compramos, ou seja, sem um dono. Fora que teve muitos moradores num pequeno período do tempo... Alguns quadros são mesmo mais antigos que outros, mas muitos pertencem à mesma família.

Isso dificultou as coisas para o lado dos investigadores paranormais. O jeito foi procurar pistas no quadro. Após uma longa inspeção, com cuidado para não danificar ainda mais a peça, Anabel parece encontrar algo interessante:

- Oh! - exclamou - Pessoal, vejam só isso!

Virou a luz da tela de LCD do palm-top na direção do quadro. Sob a mão forte e até peluda do estudioso burguês, estava um pequeno livro de capa dura com um marcador de cetim vermelho pulando para fora das páginas. Tinha uma capa bem característica: verde com detalhes em ouro, e um título ilegível na parte superior.

- Sr. Stone, vocês tem uma biblioteca no castelo, estou certa? - disse Anabel.
- Sim, temos. Eu e Cynthia estudamos antiguidade, por isso deixamos os antigos livros de lá do jeito que os encontramos.
- Um livro que é retratado com seu dono devia ter muito valor para ele. No mínimo, teria seu nome escrito nele. Se o encontrarmos na biblioteca...
- Descobrimos o nome. - Morty concluiu com um sorriso - E poderemos pesquisar a respeito.

A investigação estava apontando para o misterioso doutor retratado na pintura, destacada pelos demônios. Se queríamos descobrir mais sobre eles, teria que ser do jeito deles... A biblioteca era a próxima parada. Tinha muitas estantes e corredores, mas Steven pôde apontar o lugar onde deixara os livros antigos intactos, tornando a investigação menos fatídica.

Procurando entre as empoeiradas estantes, Karen sente algo a atraindo para um dos corredores mais distantes. A cautelosa mulher se dirige a uma coleção em específico de livros de capa dura, sendo todos eles muito grandes e espessos. Estavam cheio de mapas, marcadores e anotações de um manuscrito refinado, marcado à tinta de pena. Quando nota um livro até pequeno... Que poderia caber na palma de sua mão, se ela fosse um pouco maior. Era idêntico ao que estava no quadro, e o título misturado com caracteres gregos não a confundiu - pois conhecia bem aquela palavra: Clarividência.

Ansiosa, mas cuidadosa, abre o livro e encontra logo na primeira folha os dizeres, na mesma caligrafia dos livros e mapas que havia encontrado (mas com um pouco mais de capricho):

"Este livro pertence à
Heirich Lighzhalsen"

Sorria, feliz em descobrir o paradeiro do homem retratado no quadro como pista deixada pelos demônios - deduzira também que ele seria mesmo um explorador, graças à sua ágil comparação com os manuscritos nos outros livros. Mas ainda estava curiosa... O que um livro sobre paranormalidade fazia na estante de um cientista? Com receio, ao abrir a página no marcador de cetim, na mesma posição em que ele se encontrava na pintura, algo despenca das páginas e caíra no chão. E ela também sabia bem do que se tratavam...

Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 2 Zenercards

- O que é isso? - perguntou Stone.
- Se chamam Cartas de Zener. - explicou Karen, com os objetos em mão - Estavam no livro do senhor Heirich, o homem presente no quadro.

Karen então mostrou o que havia encontrado: o livro, as cartas, os mapas com manuscritos e até uma caneta tinteiro entre um deles.

- Lighzhalsen... Esse nome não me é estranho. - Sidney coçou o queixo.
- Nem pra mim. - completou Karen - Anabel, se puder pesquisar...
- Já estou pesquisando. - disse Anabel, terminando de clicar na touch screen de seu palm-top.

Ela deu um salto com os resultados da pesquisa de imagens.

- O que foi, Anabel? O que você encontrou? - disse Sidney, sobressaltado.

Sim, todos eram bem familiarizados com o sobrenome Lighzhalsen - principalmente naquela parte de Sinnoh. Ao se depararem com as demasiadas imagens resultadas da pesquisa, perceberam que era óbvio demais para se pensar nisso. Um castelo em Sunyshore... Os sobrenomes iguais. Até o rosto, a pele, os cabelos, o jeito de sentar... Era tudo idêntico. Não havia dúvidas que Heirich Lighzhalsen tinha algum parentesco distante com ele...

Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 2 Diamond_Pearl_Volkner

Os investigadores se depararam com uma questão séria. Aqueles demônios tinham poderes que iam muito além do perímetro estabelecido - no caso, o Castelo de Sunyshore. Sabendo que não é correto subestimar o poder dessas entidades, a investigação agora parte para o ginásio de Sunyshore, onde seu líder (a poucos anos de se aposentar) aguardava desafios dos treinadores.

- Bom dia, Volkner. - disse Morty, expressamente preocupado - Gostaria de conversar um pouco com você. É muito importante...
- Imagino que seja mesmo. - respondeu seriamente, seus lábios mal se mexiam sob o cavanhaque dourado - O que seria tão importante?
- Deixe que eu pergunto. - disse Sabrina - Se ele for o que eu acho que é... Melhor deixar comigo.

Volkner apenas arregalou um pouco os olhos diante daquela atitude. Claro, não fazia idéia do que aquela louca estava falando. Temeroso que o gênio forte de Sabrina não combinasse muito com a rabugice de Volkner, Morty apenas se afastou um pouco - mas preparou-se para intervir caso fosse necessário.

- Estavana no baile black-tie na casa dos Stones ontem a noite, não? - Sabrina começou o interrogatório.
- Sim. Eu estava próximo a um dos quadros...

Volkner apontou com o dedo para um pequeno corte na testa, ainda cicatrizando, provavelmente feito por um caco de vidro quando estes caíram sobre os convidados.

- Entendo. Aquele lugar é familiar para você?
- ... Não.
- Não tente sequer mentir para mim, Volkner... Por que eu vou saber.

Sabrina o encarou com uma expressão desafiadora, e seus olhos pareciam brilhar sobre a franja não muito longa. Seus grandes braceletes de uso psíquico começaram a brilhar lentamente, como se estivessem sido preenchidos com neon verde. A aura que ela emanava até pareceu ficar mais poderosa, suprimindo a das pessoas ao seu redor. Certamente usaria seus poderes mediúnicos para tentar ler a mente do homem, que não pareceu se intimidar muito.

- Pode até ler minha mente se quiser. - respondeu rispidamente o interrogado - Não encontrará nada...
- ... - o brilho parou, e o ar ficou mais leve. Sabrina pareceu acreditar em Volkner - Não mesmo? Nenhuma daquelas pessoas nos quadros lhe pareciam familiar?
- Não, nenhum chamou minha atenção... Afinal, por que estão me perguntando essas coisas?
- Volkner... - disse Karen, tirando algo da bolsa de grife branca e dourada - Isso lhe é familiar?

Karen lhe mostrou o livro. De primeira, ele pareceu não dar muita importância... Até notar seu título. Pediu para olhar mais de perto, e ficou encarando a capa como uma criança olhando para um livro infantil.

- Clarividência?...
- Conhece o assunto?... - disse Karen.

Um silêncio profundo e suspense vindos de Volkner.

- Sim... Eu conheço.
- Poderia me dizer como?
- Meu pai. Ele me proibia de falar sobre isso.

Ele então explicou que, quando pequeno, conseguia ver coisas que as pessoas escondiam dele. Seu pai reagia de forma exagerada, e ordenara para nunca tocar no assunto. Porém, naturalmente, os anos passaram e Volkner continuou enxergando objetos que não eram vistos quando escondidos, como a prova de um colega de sala ou "objetos indiscretos" no fundo do armário de seus pais... A clarividência é uma habilidade paranormal, que permite ao usuário descobrir objetos fora de seu campo de visão, como uma espécie de telepatia - mas com coisas táteis.

Seu pai aparentemente tinha esta habilidade, e o pai do pai dele também. Em seu leito de morte, ele revelara tudo sobre a clarividência em sua família, que todos os homens tinham chances de ter esse dom. Mas sua família era radicalmente contra esses "eventos inexplicáveis" - e cegamente, pois aparentemente, não havia motivo em específico para tal. Essa tradição havia sido passada de geração a geração, cada uma com o homem da família com seu dom censurado...

- E você sabe o porque dessa censura? - disse Karen.
- Não sei dizer... Sei apenas que evito usar, para evitar me envolver em problemas.
- Eu entendo bem isso...
- Então... Você é mesmo um paranormal. - disse Sabrina.
- ... Posso dizer que sim. - confirmou o louro.

De repente tudo fazia sentido para Karen.

- Volkner, em sua árvore genealógica... Há alguma pessoa com o nome de Heirich Lighzhalsen? - perguntou.
- ... - Volkner pensou um pouco - Sim. Ele era meu bisavô.

O grupo fica um pouco surpreso, porém cheio de expectativa.

- Não sabe muito sobre ele, não é?...
- Não. Apenas que era um grande estudioso... Um pesquisador pokemon. Gostava de estudar pokemons psíquicos, apesar de sua vocação para criação de elétricos... Como todo Lighzhalsen.
- Este livro pertencia a ele. - apontou para o livro nas mãos de Volkner - Estava entre seus mapas e pesquisas. Seu bisavô inclusive fora retratado com esse livro... Mas, principalmente...

Karen segurou e abriu o livro na parte das cartas.

- Essas cartas se chamam Cartas de Zener... Parecem familiares para você?
- Temo que não...
- Servem para realizar testes de clarividência. Estavam no livro de seu bisavô...
- ... - Volkner fez muito silêncio, como se um quebra cabeça de toda uma vida estivesse fazendo sentindo.
- Senhor Lighzhalsen, se importa em realizar o teste? Basta dizer qual carta estou segurando...
- ... Muito bem.

Volkner virou-se de costas. A tarefa era simples: tinha que adivinhar as cartas que estavam na mão de Karen. Foi dando a resposta de cada uma sem dificuldades...

- Hummm... Uma bola. ○ Correto.

- ... Um quadrado. □ Correto novamente.

- Uma... Cruz, sinal de adição?... + Acertou de novo.

- Ondas?... § Corretamente.

- ... Uma estrela. ☼ Ele acertou todas.

Como haviam pensado. Volkner era a chave para decrifrar o mistério no Castelo de Sunyshore, que antigamente percentera a seu bisavô. Heirich era um homem da ciência, e não admitia ter habilidades fora de seu poder de compreensão... Então porque havia sido retratado com justamente aquele livro? Haveria outro mistério por trás deste ataque demoníaco? As respostas só poderiam ser conseguidas com a ajuda do líder de ginásio, pois tudo indicava que a última luz dos Lighzhalsen poderia indicar o caminho...

Continua...

TRIVIA!
Olhe por mais ou menos 30sec para os olhos de Giratina. Mova a cabeça para outras direções e ele TE ACOMPANHARÁ!

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Mensagem por Mag Dom 14 Mar 2010 - 15:52

Muito bom o capítulo como sempre, e o geito que eles estão fazendo essa investigação, parece uma coisa tão realista.

Gostei muito, apesar da minhã mãe ver o titulo desse capítulo e não ter gostado, mas tudo ótimo.

Esperando proximo capítulo!
Até mais.

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Mensagem por Black! Dom 21 Mar 2010 - 16:01

...
...
...
...
Serio, quase chorei agora. Faz MUITO TEMPO que não leio algo tão bom assim @_______@
Tens talento, a narração é boa e sua descrição melhor ainda! Os fatos ocorrem de um jeito normal e não tem nenhum clichê aos meus olhos:
Simplesmente fantastico.


(Ja pensou, enviar essa historia para o japão e fazer com que ela fosse um anime de pokémon mais maduro? \o\)
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Mensagem por Kirehana Yurika - Nanda Seg 22 Mar 2010 - 16:12

Notinha da Autora: Oi, pessoal! Aqui vai mais um capítulo. Esse é o nosso primeiro episódio dividido em 3 partes - ufa! Partes importantes continuarão sendo destacadas desta forma. Não se esqueçam de visitar a Fakedex da Pokemon Mythology, a nossa fakedex! Até a próxima e aproveitem a leitura! ^^

Capítulo 4
Entrevista com o Demônio - Parte 3
Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 2 Giratina1
Fanfic continuação de Pokemon Shining Crystal - O Dia do Juízo Final

Volkner estava diante dos portões do castelo. Devia se sentir esquisito, desconfortável, qualquer sensação estranha que pessoas "paranormais" sentem ao se aproximarem de um lugar sombrio como aquele... Mas estava eclético. Por tanto tempo preferiu ocultar seus misteriosos poderes, que era quase como se nunca os tivesse. Conforme avançava para o saguão central, o delicado porém misterioso vulto feminino o aguardava por lá, pacientemente.

- Senhor Volkner... - disse Cynthia, sorrindo para o colega - A que devo a visita?

Estava... Diferente. Até bonita, se pode-se assim dizer. Não usava o sobretudo preto, mostrando os pálidos ombros e bracinhos brancos.

- É o que vim descobrir, Madame. - respondeu educadamente o louro - Parece que os demônios inquilinos pediram que eu me apresentasse a eles.
- Meu deus... - levou a mão ao peito, surpresa - Foi para você que as investigações apontaram?
- Precisamente.
- E onde estão os outros?
- Sabrina e Morty foram ao templo da Praia buscar auxílio dos sacerdotes. Eu, Anabel, Sidney e Karen voltamos para concluir as pesquisas...
- Bom... Se precisam de um ponto de partida, o quadro ainda está aqui para exames.

Volkner olhou a grande tela rasgada sob a moldura quebrada no chão. O rosto dele não havia sido atingido pelas garras da morte... Tinha mesmo feições fortes e um olhar penetrante. Parecia mesmo com seu pai, e parecia muito com Volkner. O líder do ginásio de Pokemons elétricos ficou encarando-o quase que hipnotizado, até a voz de Anabel lhe despertar do transe:

- Volkner? Você está bem?... - disse preocupada.
- Sim, estou, só... Me sinto um ignorante, incapaz de saber meus antepassados viveram neste lugar.
- Seu bisavô foi um grande estudioso. - disse Cynthia - Muitos livros lidos por mim e Steven pertenciam a ele.
- ... Espere. - disse Sidney - Mas Steven disse que não conhecia a pessoa nesse quadro!
- Eu também não... Até vocês descobrirem.

Ela sorriu educadamente. Isso era estranho... Como eles moram no castelo de um dos maiores exploradores de Sinnoh, ficam enfeitiçados pelo seu quadro, tem vários livros com seu nome em sua biblioteca, e não sabiam disso? Steven não teria como saber que o homem era Heirich - mas poderia desconfiar se visse os esboços e mapas guardados na biblioteca. E Cynthia, então?... Essa história estava muito mal-contada.

- Aceitam chá?

۞ ۞ ۞ ۞ ۞

Sidney não era exatamente um homem de "chá da tarde". Mal sabia sentar-se corretamente na ornamentada cadeirinha de ferro. Sentia-se desconfortável diante de uma mesa tão pequena e feminina, cheia de frescurinhas e rococós, com louças pequenas para servir chá verde e biscoitinhos que pareciam sem sabor em sua boca. Volkner não era um amante de chazinhos, mas tinha etiqueta para se portar nesses momentos. As senhoras pareciam se divertir, rindo a valer com suas conversas... Se não intervisse, o rústico hoeano ia pirar sobre a prataria.

- Erm... Senhora Cynthia?
- Fale, querido. - respondeu com o rosto vermelho de tanto rir.
- Notou alguma atividade suspeita na casa nesse meio tempo?
- Não exatamente... As Migthyenas andam um pouco agitadas, mas deve ter sido o susto de ontem a noite.
- Algo mais?

Ela ficou encarando a xícara de chá.

- ...Não. - tomou um gole no silêncio profundo.

Seu instinto de ex-agente policial indicava que a Senhora Stone estava omitindo algo.

- Mais chá?
- Não obrigado. - gesticulou com a mão - Não pareceu ter uma noite tranquila de sono, Senhora.
- Estava preocupada com Lance... Sabe, ele estava ferido quando chegou aqui.
- Ohh é mesmo! - exclamou Anabel - Pobre rapaz... Ele está bem?
- Está se recuperando. Foi levado pro hospital rapidamente, e agora está com os filhos de Juri, Tania, os rapazes...

Era a brecha que Sidney precisava.

- Lembro bem que a senhora não o acompanhou até lá... Não foi?
- ... Sim. - Madame Stone sentiu-se encurralada.
- Aliás, lembro que Lance não pareceu ser o único ferido naquela noite. Yagazami, o neto do falecido Pryce...
- O que tem ele? - ela respondeu saltada.
- ... Ele apresentou delírios e fora levado para um quarto. Depois disso, não me lembro mais de ter visto ele ou seus discípulos.

Parecia que Cynthia ia jogar aquela xícara na cabeça de Sidney a qualquer instante. Volkner mal piscava os profundos olhos, fitando a reação de cada um deles. Anabel estava tensa, não apreciava nem um pouco situações como aquela, mas apenas assistia encolhendo-se na cadeira. Karen preferiu fingir que não vira nada.

- Onde quer chegar, Sidney? - disse Cynthia, quase rangendo os dentes.
- Calma, Madame... - disse, gesticulando com a mão e sorrindo calmamente - Só quero saber porque ficou com Juri e os outros, enquanto seu filho foi levado para o hospital porque havia sido ferido por demônios.
- ... - pareceu ficar calma novamente, tomando um gole de chá - Eles precisavam de mim.
- Perdão?
- Tive que preparar um quarto para um ritual em específico... Os demônios estavam tentando possuir o senhor Yagazami.

Anabel quase pulou de seu assento. Volkner olhou para ela, quase como se os olhos do líder a acalmassem. Já Sidney, não pareceu tão surpreso.

- Compreendo... Gostaria de mostrar esse quarto para nós?
- Humm, porque não? Iremos quando estiverem prontos...

۞ ۞ ۞ ۞ ۞

Os corredores do castelo eram amplos e cheios de quartos. Cynthia guiava os investigadores seguida por Sidney e Karen, Volkner e a moça iam logo atrás. O clima já estava mais descontraído, e Karen às vezes parava para examinar e pesquisar o interior de alguns quartos e suas decorações. Sidney não tinha pressa. Anabel vislumbrava um abajour no corredor, encantada com sua riqueza de detalhes - e Volkner também vislumbrava Anabel, porém preferia a simplicidade de suas curvas eternamente jovens...

Desde o dia que a conheceu sabia que era um encanto de mocinha. Ela era muito jovem, mal havia completado catorze - mesmo assim ele a admirava muito. Não importa onde estivesse, ela se tornava o centro de sua atenção. Já Anabel sempre ficava encantada com Volkner, apesar de seu jeitão sempre sério, o que a deixava com um pouco de medo às vezes. Ele a viu cresçer, amadurecer. Decidiu usar isso como assunto para se aproximar.

- Olha para este abajour como se ainda tivesse 15 anos.
- Heh, he he he! - ela riu gostoso - Eu não creio que tenha mudado muito desde então.
- Sempre ri com tanta facilidade?
- Sim... Certa facilidade, diria. - olhava para o rosto masculino de Volkner.
- Deve ser por isso que ainda tem as feições tão joviais... - o louro sorriu, de forma sincera.

Ela também sorriu largamente. Eu mesmo acredito que, se não tivessem me contado, acharia até hoje que ela tinha a idade da minha mãe. E poderia dizer o mesmo de Volkner, não daria para ele 40 anos...

- Se fosse assim, você deveria estar parecendo um sapo agora, aos 50 anos... - respondeu Anabel.
- Por que? Eu são tão rabugento assim?
Ela riu de novo. Respondeu:
- Não, seu bobo! Na verdade, você... - corou, evitou olha-lo nos olhos azuis sobre os seus - Parece tão jovem...
- Nós parecemos. Mas mesmo que você tivesse 60 ou 80 anos, não faria a menor diferença pra mim...

Ela o encarou com os grandes olhos por baixo das franjas do cabelo arroxeado, um pouco surpresa. Como nunca desconfiara? O líder de ginásio, atraente ao seu ver em formas tão maduras, admirava mesmo sua beleza eternamente juvenil. Anabel decide sorrir de forma sincera, mostrando sua gratidão pelos elogios. Ele também sorriu, satisfeito por ela tê-los aceito. Anabel sempre achou Volkner um homem tão fascinante e misterioso... Como seria bom conhecê-lo melhor.

- Caham. - Sidney limpou a garganta de forma grosseira, interrompendo o clima.
- Sidney?! - disse Anabel, saltada - Está aí a muito tempo?
- Vamos logo, quanto mais rápido melhor...
- Achei que seu lema fosse "Com calma tudo se consegue"...

"É, Anabel..." - pensou Sidney, olhando para ela por cima dos ombros - "Mas se você espera demais... Você só perde.". Imagino que tipo de sentimento o sr. Sidney atribuía a Anabel...

Logo chegaram ao escuro quarto. Estava um caos! O armário estava movido, as gavetas e criados mudos também. A cama de casal estava com parte de seu colchão rasgado, com plumas jogadas no chão. Os travesseiros estavam desordenados e no mesmo estado destrutivo. Tiras de couro estavam atadas aos pés e cabeceiras da cama, a medida em que estavam abertas era a mesma de pés e calcanhares humanos. Definitivamente algo havia acontecido ali... E não foi bonito de ficar assistindo.

Cynthia estava bem confiante, ela era mais expressiva corporalmente do que imaginava. Sidney não se deixou intimidar pela expressão de cinismo da loura, sabia que encontraria algo que a incriminaria de seriamente - coisa a qual ele nem sabia do que se tratava... Apenas sabia.

- Algo de seu interesse, policial? - disse Cynthia. Como estava agindo estranhamente...
- Não... E não me chame de policial. - Sidney foi quase rude ao responder.
- Como quiser... - tapou a boca ao tentar ocultar risadinhas maldosas.

Assim que entrou no quarto, Volkner tem aquela sensação familiar. Como se pudesse enxergar algo que não existia - não diante de seus olhos. Encarou o velho armário, tinha certeza que vira um estranho objeto de formato hexagonal atrás dele. Karen o viu daquele jeito, e logo soube do que se tratava.

- Volkner? Está vendo algo, querido?... - tocou-lhe o ombro de forma carinhosa, porém preocupada.
- Sim... Por favor, me ajude a mover esse armário.

Quando viu o louro e a mística se esforçando para mover o velho móvel, Cynthia sentiu uma sensação gelada lhe subindo a espinha. Mal se podia dizer que raios se passava em sua cabeça... Porque tanta ansiedade, porque tanto suor frio na face pálida? Parecia até fora de si. Mas ficou apenas lá, parada, como se tivesse recebido uma descarga de Thunder Wave, e logo se descobriria o motivo por trás daquela reação.

Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 2 Ouijablock
- Meu deus... - Karen arregalou os olhos e levou a mão à boca aberta, sentindo até o oxigênio lhe faltar quando viu aquilo.
- Minha nossa... - Sidney ficou pasmo com o que viu - ... Isso explica tudo.
- O que é isso? - Volkner não escondeu sua ignorância.
- É um tabuleiro Ouija, Volkner. - respondeu Sidney, encarando-o pálido - Alguém andou se comunicando com demônios.

Volkner até recuou de medo. O que aquilo estaria fazendo ali? Com certeza não fora ultilizado no ritual de exorcismo de Yagazami. Sidney fechou os punhos, mas logo pousou-os no interior do bolso. Durante o silêncio onde muito se entendida, só se ouviu os passos de seus sapatos de couro batendo no assoalho. Em direção a Cynthia.

- Sabe me explicar o que isso faz aqui?
- Como eu deveria saber? - sua expressão corporal, ao cruzar os braços, mostrava que estava se sentindo invadida. Ex-policial, Sidney sabia interpretar muito bem estes inconscientes sinais - Estávamos num ritual de exorcismo.
- Você não bate-papo com demônios quando tem a intenção de tirá-los de um corpo, senhora. - disse Sidney, prontamente - A presença ou uso de um tabuleiro Ouija os atrai, não os afasta.
- Espera, você está dizendo que?!... - disse Karen.
- Alguém nesta casa estava brincando com fogo... E acabou se queimando, ao ver a confusão de ontem à noite.

Pôs as mãos atrás do corpo e começou a andar de um lado para o outro. O fazia sem muita consciência disso, pois durante as investigações, andava desta forma para pensar mais rapidamente. Karen conhecia aquele andar, pois já o acompanhara em alguns casos relacionados ao assunto - antes dele devolver seu brasão policial e tornar-se um estudioso dos seres das trevas. O detetive continuou...

- Basta trazer um tabuleiro Ouija para um certo lugar e ele por si só começa a atrair demônios... A senhora sabia disso, Madame Stone?
- Como poderia saber? Não sou eu quem arruma os quartos aqui, qualquer pessoa...
- Ahá, espere um instante! - quase pude ouvi-lo gritando "Eureka!" - Sabia que nosso amigo, Volkner, tem um poder especial?

Cynthia pareceu confusa. Era óbvio, apenas os investigadores, seu marido e o próprio Volkner sabiam de seu dom.

- Do que você está falando? - não pareceu perder a pouca confiança que lhe restava.
- Volkner é clarividente, senhora. - o careca sorriu largamente - É como um telepata... Que vê objetos ocultos ao invés de ler a mente.

A expressão da campeã de Sinnoh tornou-se aterrada.

- Só que a pessoa que escondeu o tabuleiro Ouija não contava com isso, é claro. - concluiu - Por isso não se preocupou em escondê-lo tão esdruxulamente!
- Ngg... - Cynthia rangeu os dentes.
- A pessoa teria tido mais cuidado se tivesse mais tempo de fazê-lo. A pessoa tinha acesso aos quartos, e estava aqui no momento o exorcismo. - então, dera sua martelada final - E essa pessoa foi a primeira a acessar o quarto, porque só ela poderia ter visto o Ouija e então escondê-lo aqui! Essa pessoa não pode ser ninguém além de VOCÊ, CYNTHIA!

A senhora Stone grunhiu de ódio. Bom, parecia que iria fazer isso, antes que seus comparsas se manifestassem...

O tabuleiro estava no chão, quando seu cursor se mexe sozinho. Como se alguém o empurrasse. Aquilo chamou a atenção dos investigadores... Eles estavam ali. Estavam tentando manter contato, se comunicar de forma pacífica. Anabel, Volkner, Karen, Cynthia, Sidney... Nenhum deles moveu um músculo. Sidney olhou para Karen, apavorada, e apenas fez "sim" com a cabeça... Estava na hora. Ela, com medo, apenas seguira suas ordens de anotar tudo o que dizia. Sidney, demologista e ex-policial, conduziria a entrevista com os mal-encarnados.

- Nós... Gostaríamos de fazer algumas perguntas. Se não se importarem. - disse em alto e bom tom - Ninguém vai lhes fazer mal... Apenas queremos saber o que fazem aqui. Vocês querem conversar?

Depois de alguns instantes de um silêncio degolador, o cursor silenciosamente move-se em direção do amplo SIM marcado no tabuleiro.

- Muito bem. Temos algumas perguntas, não serão difíceis de responder. Mas contamos com sua sinceridade.
Sidney aguardou um pouco antes de prosseguir.
- Quem são vocês?

Momentos depois, o cursor começa a apontar para algumas letras no tabuleiro, formando a mensagem - anotada assiduamente por Karen num bloquinho.

NAO SE PEDE UM NOME SEM INFORMAR O SEU PRIMEIRO

- Muito bem, então desejam mais formalidade? Certo... Me chamo Sidney. Trabalhava na polícia, mas hoje eu sou da Elite dos 4 de Hoenn. Também estudo demônios, como vocês...
Foi apontando para cada um de nós.
- Estes são Karen... Cynthia e Anabel.
Deu uma pausa proposital. Apontou para Volkner.
- E ele? Vocês sabem quem ele é... Não sabem?

O cursor aponta para "SIM".

- Como imaginei... Este é Volkner. Volkner Lighzhalsen. Lembra alguém?

O tabuleiro responde: HEIRICH. Volkner estava tenso, preferia não estar envolvido naquilo.

- Não me admira que saibam. Vocês são inteligentes... Imagino que o velho Heirich, dominado pela curiosidade de um estudioso, tenha tentado alguma "gracinha" com vocês?

Então o tabuleiro responde:

POR QUE NAO PERGUNTA VOCE MESMO A ELE?

- ... Heh, acho que não entenderam. - disse Volkner, irônico - Eu não sou Heirich. Ele é meu bisavô.
Essa atitude assustou Sidney. Qualquer coisa que revoltasse os demônios poderia causar uma tragédia.

ELE ESTA AQUI E NAO SABE DISSO

Isso gerou inúmeras possibilidades. Enquanto Karen e Sidney quebravam a cabeça para pensar em como isso seria possível, Anabel mal conseguia se mexer. Abraçara-se, sentando-se numa cadeirinha, arfando e chorando. A presença daquelas criaturas estava lhe trazendo um desconforto enorme, mesmo que não tivessem interesse nela. Volkner se aproximou e sentou-se ao seu lado, abraçando-a e esfregando seu braço... Mal acreditava no que estava acontecendo.

- Calma, calma... - disse, sussurrando em seu ouvido - Eles não vão te fazer mal...
- Como pode ter tanta certeza? Aaaii... - ela temeu dizer.
- Porque eu estou aqui. E não vou deixar nada de ruim acontecer com você.

Então o tabuleiro manifesta-se novamente:

RETROCOGNICAO

- Mas, o que?... - Sidney estranhou a palavra.
- É isso!! - Karen saltou com a idéia que lhe veio a cabeça - Retrocognição, ou Regressão às Vidas Passadas!
- O que quer dizer?
- Quer dizer que Heirich VIVE, encarnado em alguém! E que provavelmente está começando a ter poder sobre a própria pessoa, sem que ela se tome conta disso!

Sidney pensou muito rapidamente.

- Senhores... O que querem dizer com isso?

UNKWS

- O que os sacerdotes tem haver com isso? - perguntou Volkner.
- Eles querem a presença dos Unkws... - Sidney ficou pensativo - ... Sim! Se não me engano, Morty é um monge dessa religião. Quando eles chegarem, podem realizar a regressão à vida passada por meio da hipnose!...
- Mas já é tarde! - disse Anabel - Se fizermos isso agora a noite... Vão nos deixar esgotados. Precisamos de tempo...
- ... Senhores? Poderiam aguardar até amanhã?

CERTAMENTE

Cynthia estava tensa. Cai sentada na borda da cama, sentindo a energia lhe sendo sugada. Lágrimas espessas surgem em seus olhos secos, e mal tem forças para piscá-los. Sidney decide que é hora de terminar a conversa por ali.

- Muito bem... Voltaremos amanhã de manhã. Vamos, Anabel, você está esgotada...

Mal Sidney acaba de falar e a porta escancara-se, trancando a maçaneta. Sua ira ficou bem explícita, fazendo Anabel gritar de pavor. O cursor ficou louco, circulando várias vezes em torno da palavra NÃO no tabuleiro.

NINGUEM SAI

Sidney então decide fechar um arriscado acordo com os seres das trevas. Os demônios disseram claramente que não pretendiam deixar o castelo tão cedo, e que evitariam ao máximo que os humanos tentassem exorcizá-los dali. Estabeleceram que os envolvidos passariam a noite no castelo e que, em troca, os demônios não lhe fariam mal algum - para não lhes dar motivos para serem expulsos de lá. Não gostariam de machucar ou atormentar ninguém, tampouco a jovem médium. Que poderiam ficar no perímetro do prédio mas, se tentassem fugir pelo bosque ou ultrapasassem os portões, se deparariam com sua ira impiedosa.

- ... Está certo, então. - concluiu Sidney.
- Sidney, são demônios!! - exclamou Anabel - Não confie neles!!
- ... Não temos opção, Anabel. Mas eles tem ciência que, se quebrarem a parte deles do acordo, também arcarão com as consequências. Certo, senhores?

O cursor marca SIM.

- Muito bem, então nós ficaremos aqui esta noite. Espero que possam colaborar conosco mais vezes.

PARECE NOS ENTENDER, SR SIDNEY - pausa - FOI BOM FAZER NEGÓCIO COM VOCE GRATOS DESDE JA

- Não há de quê. - sorriu o careca, novamente.

O cursor marca ADEUS no canto do tabuleiro. A porta destranca e se abre lentamente, rangendo com a trinca enferrujada. Anabel parece sentir melhor, como se eles tivessem ido embora. Cynthia respirava profundamente, com os pulmões pesados. Sidney decide se aproximar dela e, agora que estava tudo esclarescido, segura sua mão de forma carinhosa, olhando-lhe nos olhos.

- Senhora Cynthia, eu sinto muito...
- Eu... Eu não acredito que eu fiz isso, eu... - mal piscava, com os olhos arregalados - Mas, eu não queria!...
- A culpa não foi sua. A Retrocognição vai trazer as respostas pra essas perguntas...
- Mas eu podia ter evitado isso, eu não queria! Ohh... Meu filho...

Culpava-se pelo estado de saúde de Lance. Por muito tempo os investigadores lhe fizeram companhia, até a chegada dos sacerdotes. Tudo foi explicado, e eles concluiram que se tratava mesmo de um caso de retrocognição. Realizariam a sessão de hipnose na manhã seguinte bem cedo, para evitar fazer isto na escuridão da noite - quando o medo pode interferir no profissionalismo dos investigadores. Cynthia pediu desculpas pela sua dissimulação, e Sidney apenas sorriu. Não achou que Cynthia tivesse feito algo errado, não era sua culpa. Apenas pediu que ela e seu marido tivessem uma longa noite de sono... E que se preparassem para a manhã seguinte.

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Mensagem por Mag Seg 22 Mar 2010 - 18:12

Muito massa *-*. Essa conversa com os demos foi doida, mas estou muito curioso em saber o que isso tudo tem haver com a história do Cameron, muito curioso *-*!

Espero mais capítulos.

Até mais.

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Mensagem por Kirehana Yurika - Nanda Ter 23 Mar 2010 - 15:11

Buttons de Pokemon Ominous Onix! (Parte 2)
Estes buttons mostram os perfis dos personagens da Fanfic, em suas primeiras aparições desenhados por mim! Nesta seguna parte, veremos os perfis dos pais de família (e um nem tão "homem" assim...) . Obrigada pelos pedidos e espero que gostem! ^^


07. Roy
Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 2 Button_7ROY

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Nome completo: Roy Metkins
Idade: 30 anos
Continente: Proveniente de Hoenn (Grande Lillycove) - Atualmente em Jotho (Arquipélago Wonder Islands)
Esposa e filho(a): Francine e Cameron Metkins
Hobbies: Surfar e reencontrar com os velhos amigos
Seu sonho é: Apenas viver tranquilamente no pacato lugar em que escolheu viver, Wonder Islands; em Jotho.



08. Kevin
Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 2 Button_9KEVIN

Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 2 MDP395 Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 2 MDP055 Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 2 MDP062 Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 2 MDP130 Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 2 MDP171 Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 2 MDP230

Nome completo: Kevin Siemens
Idade: 30 anos
Continente: Jotho (Cidade Portuária de Olivine)
Esposa e filho(a): Juri e Marion Siemens
Hobbies: Surfar e cuidar da sua agência de turismo marítimo em Olivine
Seu sonho é: Tornar-se um campeão de surf inter-continental na categoria Surf com Pokemons



09. Haruhara
Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 2 Button_8HARUHARA

Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 2 MDP257 Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 2 MDP059 Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 2 MDP297 Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 2 MDP464 Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 2 MDP022 Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 2 MDP099

Nome completo: Haruhara Fields
Idade: 35 anos
Continente: Proveniente de Jotho (Cidade Portuária de Cianwood) - Atualmente em Snow Zone (Condato das Labaredas)
Esposa e filho(a): Tania, Samanta e Cristopher Fields
Hobbies: Treinar e ficar com a esposa
Seu sonho é: Apenas viver tranquilamente no pacato lugar em que escolheu viver, Condato das Labaredas; em Snow Zone.



10. Kenny
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Nome completo: Kenedy Whintersburg
Idade: 30 anos
Continente: Proveniente da Cidade-fronteira de Planalto Índigo - Atualmente em Jotho (Grande Goldenrod)
Esposa e filho(a): Não tem
Hobbies: Desenhar suas roupas curtir a vida cosmopolita da maior cidade de Jotho
Seu sonho é: Fazer sua famosa marca de roupas cada vez mais conhecida a cada dia.

________________
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Mensagem por Micro Ter 23 Mar 2010 - 18:42

Sua fic é a mais bem detalhada do fórum ( na verdade, é a mais bem detalhada de todas as que eu já vi)
Sua imaginação é de dar inveja, sem brincadeira
E este negócio de Tabuleiro Ouija me deu medo, não se deve brincar com os mortos

muito boa, dou os parabéns, continue assim!
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Mensagem por Mag Ter 23 Mar 2010 - 20:35

Muito legal os pais dos personagens...
Mas: MEU DEUS o Kenny virou um ******** caramba, ele ta BEM pior que antes. Quero dizer, ele ficou BEM MAIS afeminado na aparencia O.O
E isso sim foi de dar medo, mais medo do que o Tabuleiro Ouija, falando serio!

Tudo bem^^. Continue ai, to muito curioso pra ver o proximo capítulo.

Até mais.

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Mensagem por Bakujirou Ter 23 Mar 2010 - 21:59

... O Chapter 3 part II ficou muito bom... Simplesmente, um capítulo intrigante de um filme de terror. Estou pasmo, a grafia e a ambientalização estavam muito fieis...

(Tá me fazendo repensar no caso de não gostar tanto assim de histórias dark)

Boa sorte com a fanfic, Yurika, quando puder, voltarei pra ler o resto... Eu estou amando ler a fanfic...

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Mensagem por Kirehana Yurika - Nanda Qua 24 Mar 2010 - 10:01

Respondendo aos comentários!

Microondah escreveu: (...) E este negócio de Tabuleiro Ouija me deu medo, não se deve brincar com os mortos

"Mortos"? O tabuleiro Ouija, na vida real, também pode ser ultilizado para a comunicação com espíritos humanos. Mas tem um detalhe... Tecnicamente, demônios não são pessoas. Logo, não poderia estar mortos.

As pessoas que morrem e não "encontram a luz" e ficam vagando pelo mundo são chamadas de espíritos. Eles estçao em todo lugar: casas, ruas, lugares públicos... A grande maioria deles não faz mal a ninguém. Alguns espíritos tendem a se tornar raivosos, e isso sim pode torná-los perigosos.

Já os demônios, são coisas diferentes. Eles nunca viveram, nunca foram pessoas. Eles são entidades malignas, muito mais poderosos que qualquer espírito enfurescido. Causam os ditos "encostos" e só trazem coisa ruim pra gente, porque eles se alimentam de nossa fraqueza. Eles são o contrário do que os anjos-da-guarda são para nós.

No caso da fanfic, a casa está CHEIA de demônios. E o tabuleiro Oujia, comercializado com certa facilidade dos Estados Unidos, não é raro em certos estados. Tão popular que várias versões foram feitas do objeto, como esse produzido pela indústria de brinquedos Hasbro:

Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 2 Ouija270-thumb-270x270
Ai que gay! se não tivesse tanto medo de demônios, eu compara um!

MaGmorTar escreveu:(...) Mas: MEU DEUS o Kenny virou um ******** caramba, ele ta BEM pior que antes. Quero dizer, ele ficou BEM MAIS afeminado na aparencia O.O
E isso sim foi de dar medo, mais medo do que o Tabuleiro Ouija, falando serio!

Ri muito do seu comentário, MaG! Nem eu imaginava que ele fosse ficar tão gay!

Gostaria de agradeçer muito pelos elogios e críticas, pessoal. Por favor continuem acompanhando a fic, estamos prestes a chegar na metade da história! Até mais! ^^
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Mensagem por Micro Qua 24 Mar 2010 - 13:02

sorry, esqueci de especificar melhor a palavra

o meu "mortos" no comentário significa qualquer ser composto de matéria orgânica, que geralmente (existem excessões, como minha tia) não pode ser visto pelas pessoas, assim como almas, energia, aura, etc. e por aí vai...

e existe um brinquedo ouija? caramba!
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