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Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida

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Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 4 Empty Re: Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida

Mensagem por Kirehana Yurika - Nanda Sex 30 Abr 2010 - 16:55

Notinha da Autora: Oi, pessoal! Aqui vai mais um capítulo. Não se esqueçam de visitar a Fakedex da Pokemon Mythology, a nossa fakedex! Até a próxima e aproveitem a leitura! ^^

Capítulo 6
Um Presente Divino (Parte 2)

Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 4 Landscape

Fanfic continuação de Pokemon Shining Crystal - O Dia do Juízo Final

- ...Cameron. - disse Marion, sério. - O que você acha que isso significa??
- Não sei, Marion... Deveríamos consultar algum estudioso antes de falar pros nossos pais.
- Como? A gente não pode sair da fazenda sem a permissão deles, de que forma a gente vai encontrar algum guia espiritual, coisa do gênero?

Ele se alterou um pouco, e pedi para ele abaixar o tom de voz. Qualquer pessoa poderia ouvir.

- Cameron, e se o Cristopher se confundiu? Deve estar vendo coisas...
- Não acho. Essa pessoa deixou uma impressão forte demais nele pra ser mero fruto da imaginação...
- Caramba, mas se for isso... Cameron, o Volkner voltou! Não sei dizer se tô com medo ou feliz, mas ele voltou!

Deu um largo sorriso nervoso e levou as mãos à cabeça, constatando sua confusão emocional. Eu lhe dei um tapinha nas costas, quando surge Lance.

- Cameron... - ele disse, sem jeito - ... O Cristopher falou uma coisa que me preocupou.
- Eu imagino o que seja...
- Imagina? - não se surpreendeu muito.
- Sim. Cristopher não sabe, mas ele viu o espírito de Volkner. Era isso?
- ... Era. Queria que fôssemos juntos conversar sobre isso com Olav. Eu não sou muito íntimo dele, mas tenho certeza que ele saberá o que fazer...

Quando ele citou o nome, nem ouvi o resto da frase. Como pude ser tão ingênuo, claro! Olav, nosso companheiro. O pai dele era psíquico, e do jeito que o Olav se alimentava de livros, deveria saber muito sobre o assunto. Recentemente, Cristopher tem se apegado bastante a Lance - a prova é que eles tem andado bastante juntos -, o que despertou o ciúme de Marion. Lance tinha esse jeitão "largadão", era ótimo em combates e tinha uma personalidade atrativa apesar de tudo. Em algum momento isso chamaria a atenção do rapazinho que admira homens mais velhos e os toma como referência. Mario estava descontente com isso e, conhecendo-o, não demoraria para começar a disputar a atenção de Cristopher.

Olav estava na Sala de Música da Casa Grande. A alguns metros dali, ja podíamos ouvir a doce melodia do piano. Moonlight Sonata de Mozard. Conhecida, e muito apreciada por Olav, pois ele a tocava todos os dias por muito, muito tempo. Olhei para meus companheiros, e bati na porta com cuidado. Educadamente, Olav nos convidou para entrar.

Como sempre, a sala estava cheia de instrumentos musicais dos mais diversificados: de violinos a baixos elétricos, de bumbo à bateria, de xilofones a teclados elétricos, de flautins a saxofones. Tudo arrumado e muito bem organizado. Uma única janela muito comprida iluminava o lugar, e sob ela, estava o grande piano branco com ornamentos dourados. O músico nos olhou sem raiva nos olhos, não importou-se de ser interrompido. Pareceu que notou nossa necessidade de conversar com ele.

Então, nós o deixamos atualizado quanto aos recentes acontecimentos.

- Hummm... Eu compreendo. - disse - Não duvido que Cristopher tenha mesmo visto Volkner nos arredores de Lightdawn.

Riu de forma singela. Isso não agradou muito Marion, que disse de forma um pouco grosseira:

- Bom, se você acha que tá tudo bem um fantasma rondar a fazenda, melhor chamar um exorcista e mandar ele de volta pro céu!
- Marion, abaixa a bola! - eu disse, o repreendendo - Desculpe, ele está nervoso...
- Tudo bem. - disse Olav, que parecia entender - Eu compreendo. Mas acho que devemos ter uma looonga conversa sobre isso... Certo, Lance?

Ele olhou para Lance como se esperasse uma resposta positiva dele. Este estava de braços cruzados, e apenas evitou o olhar do colega. E eu e Marion, sem entender bufulhas.

- Eu e Lance já estudamos juntos com meu pai quando pequenos. Ele nos ensinou um pouco sobre Psiqué, porque além de sermos crianças, éramos mais sensíveis que a maioria... Portanto, nessas aulas, aprendemos a lidar com o que víamos e ouvíamos e não soava normal...
- Você também é sensitivo, Lance? - perguntei, curioso.
- ... Sim. Mas já fui muito mais do que sou hoje.
- Mas apenas eu continuei com meus estudos... E não parei até hoje. - completou o míope - Não sou exatamente um profissional no assunto, mas se pensarmos juntos, poderemos resolver o problema.

Olav explicou de forma simples e objetiva. Marion, a princípio cético, pareceu entender depois de certo tempo - e até acalmar-se. Depois de muita conversa, chegamos a uma conclusão... Volkner não poderia sair de onde estava sem uma boa razão. Estava a procura de algo em Lightdawn, e quando encontrar, voltará para o plano espiritual. Ele não vai fazer mal a nenhuma pessoa daqui, mesmo porque não tem motivos para tal. Mas seria bom se, por acaso um de nós o visse... Não teme-lo e tentar um contato, ajuda-lo a encontrar o que ele tanto procura.

- Enquanto isso, não precisamos deixar nossos pais sabendo sobre este assunto. Quanto a Cristopher, deixem que eu converse com ele... De acordo?

Todos concordaram.

۞ ۞ ۞ ۞ ۞

Certo dia, acordei com uma enorme paz de espírito. Era cedo, o Sol mal havia raiado, e eu estava andando próximo ao cercado. Pulei a mureta, e fui caminhando entre os pokemons. Estava me sentindo tão bem, tão calmo... E minha energia parecia cativar os pokemons ao meu redor. Continuei caminhando e entrei no matagal, e parei sobre uma pedra no centro de uma clareira. O Sol surge, e sua luz inunda o lugar por meio da brecha aberta entre as árvores, e deixo que ele me toque desta forma suave.

Silêncio. Nenhuma ave canta, nenhuma folha cai. Nesse momento, percebo que não estou sozinho. E sorrio ao notar aquela presença tão boa...

- Então, você veio mesmo... - eu disse.
- Tinha certeza que logo notaria minha presença.

Sua voz era inconfundível. Ao abrir os olhos, virei para o lado e pude finalmente vê-lo. Estava jovem, quase irreconhecível, uns 30 anos mais novo. Trajava branco, pois seu espírito agora estava envolto em paz. Punha as mãos nos bolsos vazios, me olhando atento. Quando vivo, era ligeiramente corcunda - mas agora que estava juvento novamente, pude notar o quanto era alto e esbelto. Ele notou que eu o admirava.

- Por que voltou? - perguntei.
- Seu pai lhe fez uma promessa, Cameron. E aqui estou.
- Você... Será meu anjo, Volkner?

Ele admirou a inocência das minhas palavras.

- Serei seu guia espiritual, Cameron... Seu pai me instruiu a cuidar de você e lhe ensinar tudo que for necessário para explorar seus dons extrasensoriais.
- Certo. A muito tempo estava aguardando isso...
- Eu sei.

Ele sorriu. Percebi nesse instante que ele voltara muito mais poderoso do que antes - se bem que seria ótimo se ele não lesse minha mente. Ele ficaria comigo todos os dias, e assim eu passaria a compreender melhor meus dons e sensibilidades, os quais acreditava não serem muitos. Falaria para mim o que apenas eu escutaria. Pedi para que ele me explicasse sobre esse dom, o qual nos apontará para a tão procurada Testemunha Corrompida.

- Sabe que sou um homem de poucas palavras. - resumiu - Apenas faça o que eu mandar, e entenderá.

Tive que tomar cuidado para não mentalizar palavrões... Como ordenado, apenas fiz o que ele mandou. Fui atrás de Haylay, nos depósitos da Casa Grande, e conversamos um pouco. Ela estava mal, estava muito inquieta por ter perdido as chaves do terceiro galpão do maquinário... Então, ouço a voz de Volkner:

- Pegue na mão dela.

Quis retrucar, mas ele ordenou.

- Pegue logo!

E assim o fiz. Ela ficou me olhando surpresa, e eu a fitava fixamente nos olhos. Ela quis rir, mas minha seriedade a silenciou.

- Agora concentre-se... Respire fundo.

Volkner me passava mais instruções. Senti uma sonolência forte, mas temi cair encima dela... Até senti seus dedos amolecendo nos meus, também. Nossos corpos caíram um sobre o outro, mas nossas mãos continuaram unidas. Tentei sentir meu corpo, mexer meus braços, mas nada aconteceu. Meu corpo continuou caído sobre o seu... Ao abrir os olhos, me deparei com uma imensidão negra... E uma luz reluzente sobre mim. Volkner surge ao meu lado.

- Sentiu minha falta?
- ... Desculpe, acho que não apreciei seu senso de humor espiritual.

Fui bem sarcástico, e Volkner riu. Sempre achara graça nesse tipo de humor.

- Hummm. Bom notar que está calmo... - sorriu - Vai ser importante se manter assim durante seu treinamento.
- Onde estamos, Volkner?
- Estamos numa parte bem específica da mente humana, jovem Cameron. Entramos na Psiqué de Haylay, o lugar do cérebro onde a mente se une ao espírito.
- Nós... Viemos parar aqui só com um aperto de mão?
- Sim, Cameron. Gostou?

Nunca tinha visto ou ouvido falar de alguém com um dom similar... Era mesmo incrível! Eu havia entrado na mente de Haylay, e estava lá com meu guia espiritual!

- Notei que gostou. - Volkner teria que controlar esse hábito de ler minha mente... - Olhe, Cameron, acima de você está o portal para a mente de Haylay.
- E o que faremos, senhor?
- O cérebro humano tende a falhar, mas a mente não. Vamos fazer um exercício simples: faça-a lembrar onde ela esqueceu as chaves.

Estiquei meu braço para cima, e senti meu levíssimo corpo subindo lentamente de encontro a esfera de luz. Quando toquei seu núcleo com a ponta dos dedos, pude sentir o quanto era quente. Uma explosão de energia se deu, como se estivesse no centro de uma bomba de anti-matéria. Mas aquilo não me feriu, e tampouco à Haylay... Nossa mente era uma só. Uma série de imagens inundaram minha visão, como flashes de memória. Eu esfregava os olhos, mas as imagens não me saíam da cabeça.

De repente, começaram a diminuir a velocidade... Pude ouvir a voz de Volkner: "Agora, concentre-se, Cameron". Como numa cena de filme, vi Haylay atendendo o celular e fechando a porteira do curral da Casa Grande, na qual prendera a própria roupa. Praguejou, e esse instante, as chaves grandes lhe fogem dos bolsos. Sim, era essa imagem que estávamos procurando.

- Achei! - gritei de felicidade - Achei as chaves!

Senti que Volkner sorriu neste momento. Senti também meu corpo tornando-se pesado, mas minha euforia diminiu o impacto do perispírito ao voltar à matéria. Haylay acordou, um pouco zonza, mas minha gritaria logo a trouxe à realidade.

- Haylay, venha! Sei onde estão as chaves!
- Hã... Como é, sabe?! - pulou - Onde, Cameron, preciso saber!
- Venha comigo!

Ficamos muito, muito felizes. Ela pulou encima de mim e me abraço com força, enxendo minha bochecha com beijos carinhosos. Ainda teria muito o que aprender, e com Volkner ao meu lado, sei que me aperfeiçoaria cada vez mais a cada dia...

Os dias passaram... E assim passaram as semanas, os meses. Anos. Dois anos desde nossa chegada a Sinnoh. A vida na fazenda Lightdawn foi tudo o que eu havia pedido a Deus, onde pude conhecer mais sobre mim mesmo e o mundo ao meu redor. Quando vejo da Rapidash Shinie de Marion subindo as colinas e relichando para o pôr-do-sol, me lembro de quando tudo começou, no início desta incrível jornada... E se pensa que acabou, leitor, está enganado! É aqui que ela realmente começa...
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Mensagem por Brandt Sex 30 Abr 2010 - 17:24

Nossa, Nanda! Simplesmente saltou vários anos, acho que não gostei muito dessa parte, sei lá, dois anos e nada da força maligna exterior se pronunciar? Espero mais detalhes mas com sempre, li sem perceber que já tinha acabado, parabéns continue assim. ;D
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Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 4 Empty Re: Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida

Mensagem por Mag Sáb 1 maio 2010 - 0:08

Muito bom! Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 4 983203 Fala serio, esse poder dele é muito interessante...

Bem, diferente do Brandt, eu não achei tão ruim se passarem os dois anos sem mostrar o que ocorreu. Afinal, tenho certeza que num proximo capítulo será falado se algo mais importante aconteceu nesse meio tempo. Bom, sem duvida, o Cameron também há de ter desenvolvido os seus poderes também...

Estou louco pra ler o que vai acontecer... Eu também cheguei a pensar num outro lado da história... O filho do Volkner... Testemunha Corrompida... Creio que ela tenha alguma coisa haver com ele, por mais que ainda seja uma criança, acho que tem algo haver sim!

Espero mais capítulos!

Até mais.
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Mensagem por Kirehana Yurika - Nanda Sáb 1 maio 2010 - 13:44

Buttons de Pokemon Ominous Onix! (Parte 4)
Estes buttons mostram os perfis dos personagens da Fanfic, em suas primeiras aparições desenhados por mim! Nesta parte, vamoss apenas dar uma atualização no perfil dos personagens principais! Muito obrigada por acompanharem nossa fic e até mais! ^^


14. Cameron
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Nome completo: Cameron Metkins
Idade: 18 anos e meio
Continente: Jotho (Arquipélago Wonder Islands)
Pais: Roy e Francine Metkins
Hobbies: Admirar paisagens, pintura a óleo
Seu sonho é: Apenas viver tranquilamente no pacato lugar em que escolheu viver, Wonder Islands; em Jotho.



15. Marion
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Nome completo: Marion Siemens
Idade: 18 anos
Continente: Jotho (Cidade Portuária de Olivine)
Pais: Kevin e Juri Siemens
Hobbies: Surfar com seus pokemons, praticar atividades que envolvam caminhada ou corrida
Seu sonho é: Tornar-se um grande criador de pokemons aquáticos.



16. Samanta
Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 4 Button_16Samanta2

Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 4 478 Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 4 254 Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 4 031 Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 4 450 Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 4 468 Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 4 368

Nome completo: Samanta Fields
Idade: 16 anos
Continente: Snow Zone (Condato das Labaredas)
Pais: Haruhara e Tania Fields
Hobbies: Escrever crônicas e poemas
Seu sonho é: Tornar-se uma patinadora de gelo profissional na modalidade Patinação Sincronizada com Pokemons.



17. Cristopher
Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 4 Button_15Cristopher2

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Nome completo: Cristopher Fields
Idade: 12 anos
Continente: Snow Zone (Condato das Labaredas)
Pais: Haruhara e Tania
Hobbies: Acompanhar Marion e Lance, ficar com seus pokemons
Seu sonho é: Ser o líder do Ginásio de Luta de Cianwood, em Jotho.



18. Lance
Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 4 Button_18Lance

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Nome completo: Lance Stone
Idade: 18 anos e meio
Continente: Sinnoh (Cidade Portuária de Sunyshore) - viveu 12 anos em Hoenn (Grande Lilycove)
Pais: Steven e Cynthia Stone
Hobbies: Ouvir música, tocar violão
Seu sonho é: Fazer juz ao legado deixado pelos pais como campeões de seus continentes.



19. Olav
Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 4 Button_17Olav

Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 4 MDP181 Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 4 MDP203 Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 4 MDP475 Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 4 MDP337 Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 4 MDP142 Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 4 MDP139

Nome completo: Olav Humbold
Idade: 17 anos
Continente: Sinnoh (Grande Veilstone)
Pais: Lucian e Roxane Humbold
Hobbies: Viajar pelos continentes em busca de conhecimento, ler, tocar piano
Seu sonho é: Tornar-se um pesquisador ou professor Pokemon.
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Mensagem por Brandt Sáb 1 maio 2010 - 14:03

Muito bom os buttons, Nanda. O Marion está mais adulto, o Olav não mudou quase nada. HAHAHA'
A Samantha quase não vem aparecendo nos capítulos, o que houve? Christopher ainda tem 12 anos? Meu Deus, muito criança ainda. Lance mudou bastante.


Última edição por Brandt em Sáb 1 maio 2010 - 14:14, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Mag Sáb 1 maio 2010 - 14:54

Ótimo!^^ Ficaram muito bons mesmo, sabe.... Concordo com o Brandt, o Lance mudou muito mesmo, o Cameron também, ele ficou mais massa XD.
Bem, a Samantha está BEM bonita! Gostei de mais de todos. E bem, também cordo com o Brandt na questão dela, não estar aparacendo. Ah, seria legal se você fizesse um desenho da Haylay... Gostaria de saber como ela ficou com o decorrer do tempo.

Espero mais capítulos, hein, Nanda^^. - Curioso pra saber o que há de acontecer! Õ/O

Até mais.
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Mensagem por Bakujirou Qua 5 maio 2010 - 22:59

Cabei de ler o chapter 5.

Mesmo que o começo tenha mudado um pouco que seja, o clima pesado e fúnebre, eu reparei que ele ainda prevalecia. Foi uma passagem curta e rápida.

A retrocognição revelou alguns fatos desconhecidos... O que será que os aguardaria, noutro chapter? Boa sorte com a fanfic, Yurika!


Última edição por Sir Bakujirou S. em Sáb 29 maio 2010 - 12:17, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Kirehana Yurika - Nanda Ter 11 maio 2010 - 16:05

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Capítulo 7
A Colônia (Parte 1)
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Fanfic continuação de Pokemon Shining Crystal - O Dia do Juízo Final

É muito simples, leitor, eu dizer que dois anos se passaram... Mas nada posso fazer porque, afinal, o tempo é uma coisa tão simples. Uma daquelas coisas simples que não tem explicação ou sentido, que apenas existe - e é capaz de mudar TUDO apesar de tão ordinário. E conosco não foi diferente...

Nesses dois anos, eu estudei muito. Ocultismo, demologia, paranormalidade, psiqué humana. Tutorado pelo meu guia espiritual, fui crescendo e trabalhando todo o meu potencial psíquico. E com muito gosto, pois a fé a vontade de aprender ajudaram muito no meu crescimento. Minha energia espiritual cresceu muito rapidamente, pois sempre fora abundante. Com o tempo, passei a ver, ouvir, sentir todo tipo de "coisa": desde inocentes espíritos infantis correndo pelas colinas até irmãos trevosos cheios de maldade que rondavam a fazenda. Por eles rezei, rezei muito, para que tivessem seus caminhos iluminados e pudessem atingir o Plano Astral.

Minha energia espiritual, já no início do treinamento, mostrava sinais de sua força. As pessoas, ao se aproximarem de mim, se tornavam mais calmas e alegres. Em certa época, eu fui perseguido por pokemons fantasmas - isso me assustou muito de início! Mas Volkner me explicou que pokemons fantasmas, como o proprio nome já diz, são o espírito de pokemons desencarnados que não atingiram o Plano Astral. Esses pokemons se sentiram atraídos pela minha energia, e meio que se "alimentam" dela. Minhas preces funcionam apenas para espíritos humanos, e prevendo que os pokemons não me fariam mal, permiti que andassem atrás de mim - porque até pokemons fantasmas tem papel importante no mundo material.

No início era apenas um - geralmente, Gastlys. Já fui acompanhado por Duskuls e Shuppets, mas com o tempo, preferi a companhia dos Gastlys porque não me assustavam muito. Depois veio mais um, e mais outro. Eu poderia andar com atré 3 destes pokemons atrás de mim sem me incomodar, ou incomodar a Volkner. Sempre pedia para que eles permanecessem invisíveis, para não assustar as pessoas - apesar de boa parte dos pokemons conseguir vê-los. Eu gostava dos meus Gastlys, e os tinha como se fossem meus próprios pokemons...

Pokemon Ominous Onix: A Testemunha Corrompida - Página 4 Things

O dia havia sido cansativo na fazenda, e estava ansioso para descansar. O sono veio logo, e rapidamente dormi. Eu sonhei, mas logo de início, percebi que não era um sonho comum. Estava num lugar agradabilíssimo, o clima era fresco como o outono de Sinnoh. Era embanhado numa luz branca e revigorante, mas tão forte que precisei cobrir os olhos para ver onde estava. Em minha direção, vejo caminhando um homem enorme, corpo forte e expressão séria, me fitando. Estava trajado de branco com uma grande encharpe ao redor do pescoço, que quase se arrastava no chão.

Seus pés descalços eram enormes e faziam barulho ao andar. Ele parou diante de mim e cruzou os braços, esperando que eu assumisse uma postura mais apresentável. Ao me acostumar com a luz, fiquei ereto diante dele, e esperei que falasse algo. Não me parecia o tipo muito social, mas se veio até mim pelos sonhos, é porque tinha algo a dizer.

- É bom conhecê-lo pessoalmente, jovem Cameron. - disse, com a voz grave.
- ...Quem é o senhor?
- Sou irmão de seu pai. Sou o Senhor da Terra Firme, todo o solo que pisar será meu território... Eu sou Groudon, o deus da Terra.

Certamente ele não era como eu imaginava. Era bem menos... "Parrudo", se posso assim dizer.

- Prefiro assumir esta forma quando, raramente, apareço para as pessoas que são dignas de minha visita. - respondeu, ao ler meus pensamentos - E principalmente, considerando o lugar para onde estamos indo...
- Aonde vamos, senhor? - indaguei - E quanto a meu pai?

Ele me olhou por cima dos ombros, sorrido com os olhos entreabertos. Tinha caninos um pouco salienados para fora da boca, quase vampierescos.

- Heh, esperei que perguntasse, Cameron... Seu pai está bem, o Conselho Universal finalmente terminou.
- E o que foi decidido?

Enquanto ele falava, caminhava. E eu o seguia.

- Como deve ter notado, durante o período do conselho, nenhuma atividade entorno da busca da Testemunha Corrompida fora detectada...
- Suspeitam que o culpado estivesse presente no Conselho Universal?
- De início sim, mas logo essa teoria foi tombada. Veja bem, Cameron, vim para lhe avisar que, mais do que nunca, o mundo precisa de sua ajuda. A partir de agora, os conflitos serão ainda piores.
- Piores? - até parei de andar, surpreso.

Ele virou em minha direção.

- Sim. Os acontecimentos na casa dos Stone foram só o começo... O que está por vir não será uma guerra material, Cameron. As batalhas serão travadas no interior da psiqué humana.
- ...
- E você sabe bem quem irá trava-lás.
- ...Eu, senhor.

Ele sentiu meu medo e minha angústia. Meu dom se desenvolveu rapidamente, e a muito tempo eu já não ajudava alguém a se lembrar pequenos lapsos do incrível, porém imperfeito apêndice humano que era o cérebro. Com um simples toque de nossas mãos, eu era capaz de viajar dentro da psiqué das pessoas. Pude perceber de imediato que a psiqué humana assume várias formas, e todas elas são diferentes. Você não pensa da mesma forma que eu, e eu não penso da mesma forma que Groudon - logo, nossas psiqués assumiriam aspectos distintos.

A psiqué humana assume formas geológicas, nas quais eu posso viajar para desvendar seus mistérios. Seu entrar em sua mente, sua psiqué assumirá uma forma física como um deserto, ou uma floresta. Isso varia muito. Tudo ali gira em torno de sua identidade, de suas emoções, como um mundo só seu. Se tivesse alguma perturbação em sua psiqué, eu poderia entrar nela, descobrir o que era e elimina-la. Era desse tipo de batalha a qual Groudon se referia.

- Não tenha medo. - pôs sua grande mão sobre meu ombro - Estaremos sempre com você, rapaz...
- ...Muito obrigado, senhor. - sorri.

Ele não deu um sorriso, mas senti que aceitou o meu.

- Vou lhe levar a um lugar muito especial, Cameron... Hoje você irá conhecer a Colônia.
- Mesmo? - me surpreendi - Qual delas, senhor?
- Oh, certamente não espera isso... Nós estamos indo para a colônia Coração Adamante, meu rapaz.

Colônias, no plano espiritual, são como as cidades do plano material. É pra lá que você vai quando morre e atinge o Plano Astral. As colônias, assim como as cidades; podem ser de pequeno, médio, e grande porte. São lugares pacíficos e tranquilos, onde reina a paz, a harmonia, e o respeito entre os cidadãos. Existem colônias bem específicas, como as de Estudo (que podem ser definidas como gigantescas universidades). Eu, Lance e Olav falávamos bastante sobre essas colônias... Mas certamente, a que mais nos chamava a atenção era a lendária Colônia Coração Adamante.

Dizem os livros desta se tratar da colônia dos iluminados. Pessoas que fizeram a diferença na história da humanidade por serem exemplos de bom coração e grande força espiritual vão morar ali. Era de certo a mais grandiosa e respeitada de todas... Me perguntei então o que eu, um humilde médium, faria ali.

- Lá é a morada do seu pai, jovem Cameron. - respondeu Groudon - Como você tem estudado bastante recentemente, Rayquaza não viu problemas em lhe garantir essa visita.

Fiquei muito feliz, e logo fiquei ansioso para chegar. Vejo a vários metros de mim um enorme portão. Não era muito largo, mas era extremamente alto, de forma que não conseguia ver seu fim ao olhar para o céu. Uma muralha branca com detalhes dourados o cercava, mesmo assim não era maior que o próprio portal. A luz não parecia se dissipar, e conforme avançava-mos, os portões lentamente se abriam e a luz por trás dele se tornou ainda mais poderosa. Groudon permitiu que eu cobrisse meus olhos, pouco acostumados com tamanha energia.

Quando abri os olhos, vi o que jamais veria pelo resto da vida. Sob um morro, estava uma cidade embanhada em luz. Os prédios não eram altos e as casas eram simples, mas a paisagem se perdia na imensidão daquele vale. Branco, muito branco... Prédios maiores se erguiam ao redor de uma enorme torre no final do vale, posicionada diante do Sol e emanando uma energia boa e positiva que gerava a felicidade daquele lugar. E a luz também.

Eu senti uma alegria, uma felicidade tão grande, que me senti completo ao pisar com os pés descalços naquele lugar. Me senti tão bem, que só meu sorriso não bastou. Eu comecei a chorar lágrimas gordas de alegria, que transbordaram dos meus olhos e caíram sobre as bochechas doloridades do sorriso largo. Groudon olhou para mim, e fingindo inocência, perguntou:

- Como se sente?
- Muito, muito, aai... - limpei as lágrimas com a longa manga da blusa, logo sentindo o nariz entupido.
- É uma reação normal, jovem Cameron. - me segurou o ombro - Chore à vontade. Será sempre bem vindo aqui...
- O-Obrigado, tio...

Receei em chamá-lo assim, mas ele pareceu aceitar.

- Vamos, preciso lhe apresentar uma pessoa.

Na colônia era como os livros a descreviam: envolta por uma aura calma e tranquila, onde todos os pokemons eram amigáveis e gentis, todas as pessoas se respeitavam e não havia desordem, onde a paz e solidariedade reinava acima de tudo. Enquanto andavamos pelas calçadas das amplas ruas, seguimos em direção a um belíssimo parque. Durante esse período, ouvi os pássaros cantando, vi alguns irmãos desencarnados se locomovento por meio da volitação ("flutuar", cuja arte eu já sabia domar quando fora do meu corpo material) e inclusive um aeróbus voando sobre nós - sendo este o único veículo do plano espiritual. Sentado sobre um banco de costas para nós, reconheci quase que de imediato aquele vulto grande de cabelos morenos...

- Senhor Haruhara! - exclamei ao vê-lo - O-o senhor por aqui?...

Perdi a voz enquanto ele se erguia diante de mim, sorrindo de forma terna. Também estava trajado de branco, de forma idêntica à Groudon.

- Surpreso, Cameron? - disse para mim - De todas as pessoas, entendo que a que menos esperava encontrar aqui fosse eu.
- E-eu não entendo... O senhor é médium, também?

Groudon riu, e Haruhara o acompanhou. Me senti constransgido pela pergunta, minhas bochechas arderam ao corar.

- Não, Cameron. Mas sou eu semi-deus, assim como você.

Levei a mão à cabeça, com o queixo despencando e os olhos arregalados. Fiquei até tonto! Eles, pra variar, riram. Pareciam íntimos. Isso me assustou.

Eu então fiquei sabendo de tudo. Tudo o que era necessário saber. O sr. Haruhara era a própria divindade Moltres, a ave lendária do fogo de Kanto. Veio ao Plano Material com uma missão, mas não contava com o maior dos obstáculos que foi o amor passional. Bom, não dá nem pra chamar de obstáculo - afinal, hoje ele é casado e tem filhos com a mesma pessoa, a tia Tânia. Aquilo o ajudou a cresçer, fez com que ele experimentasse sensações que apenas o Plano Material poderia lhe oferecer.

Mas ainda tinha deveres como semi-deus, assim como eu teria no futuro. Por isso, todas as noites ao dormir, ele ascendia o Plano Astral e voltava para a Coração Adamante. Normalmente, quando não passeava, trabalhava no Hospital junto com outros irmãos de luz.

Conheci muitas coisas novas na Coração Adamante. Conheci os prédios importantes, como o Hospital, o Educandário, o Posto de Socorro unidade 011. Era uma cidade de porte médio, como as do interior do estado. Gostei muito de andar de Aeróbus, e passear pelos muitos parques da cidade. Queria muito ver meu pai, mas por fim, não pude vê-lo... Era um dos deuses mais ocupados, pois vivia transcendendo os três planos: o Astral, o Material e o Umbral (desse, eu quero passar longe...).

Já nas portas da Colônia, os amigos se despediam.

- Espero que tenha gostado de vir aqui, Cameron. A Coração Adamante estará esperando você. - disse Groudon - Espero que tenha aprendido bastante.
- Sim, senhor. Foi uma enorme honra conhecer um lugar tão explêndido... Meu coração nunca conhecera tanta felicidade.
- Logo o Sol vai raiar, Cameron... Basta atravessar o portão. Espero vê-lo em breve.
- Eu digo o mesmo, tio.

Sei que ele se apegou ao nome carinhoso, apesar de não demostrar isso. Mal sabia eu que ele ainda haveria bastante coisa para conversar com Haruhara.

- Moltres, tome cuidado com o mais novo. - disse, bem sério.
- O pequeno?... - ficou muito preocupado - Você tem mau agouro, Groudon?
- Sei como ele é importante para você... Seu filho vai passar por um teste. Proteja-o... Não deixe se tornar empolgado pelas fantasias adolescentes.
- Eu o amo muito, Groudon... - silêncio - Acho, então... Que só cabe a mim rezar.

Groudon não escondeu sua preocupação também. Pegou no ombro forte de Haruhara, e com o olhar, concordou com ele.

- Seja forte, meu filho... Seja forte.

Continua...

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