Jornada Digital

- Nossa... Isso é definitivamente estranho. E pensar que eu poderia estar apenas dormindo... - Falei lamentando.

- Eai! Eu sou o Monodramon! - Disse a pequena fera que tinha aparecido em minha frente enquanto acenava.


- Você... VOCÊ FALA? - Perguntei assustado. - Não era pra você solta grunhidos ou repetir seu nome ao invés de falar?

- Eu tenho quase certeza que você está me confundindo com outro tipo de monstro! - Repreendeu ele.

- Oh sim, desculpe... Minha memória não é das melhores... Enfim, meu nome é Kin Katsuo, muito prazer... Pera, isso não é hora para nos conhecermos melhor, tem um fantasma querendo me atacar aqui!  Você... Pode me ajudar?

- É claro K.K! Eu sou o seu digimon! - Respondeu ele animado.

-  K.K? - Perguntei.

- K.K, ué. É um apelido. Você não sabe o que é isso? - Perguntou Monodramon olhando para mim, confuso.

- Você é esperto demais para um monstro digital, não acha? - Falei sem graça. - Mas tudo bem, pode me chamar assim... Podemos terminar com este monstro antes de qualquer coisa? Eu não queria morrer antes de tirar mais um cochilo...

- OK, K.K! - Respondeu ele enquanto mexia sua cauda, animado.

- Então vamos lá. - Disse pegando uma das cartas e meu... Hm... Como se chama? Digicelular, ou algo do tipo. Virei ele de lado enquanto passava uma carta no apetrecho recém-adquirido.


- Card SLASH! - Dei uma pequena parada para ler a carta. É, minha memória é péssima. - Speed Plug-In B!  - Gritei. - Ataque esse fantasma com o Beat Knuckle rapidamente, Monodramon!

- OOOOOOK! - Gritou ele.

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Olá! Meu nome é Monodramon!

Eu não sei exatamente como nasci ou algo assim, mas a primeira coisa que vi com meus olhos foi um lugar nevoado, com um garoto e um outro digimon.  O menino parecia estar com medo e provavelmente era graças ao digimon que estava atacando ele, um Bakemon!

Eu não sabia muito bem por que, mas senti que aquele era o meu novo amigo! Eu não sei exatamente como chamar ele, por que amigo me parece algo muito neutro e comum. Mas ele é diferente, é como O Amigo, entende? Quando o vi com medo, percebi que era meu dever ajudá-lo, e ele me ajudaria quando eu precisasse, também! A primeira coisa que fiz foi sorrir para ele, para mostrar que eu era um aliado. Em seguida eu me apresentei.

- Eai! Eu sou o Monodramon! - Falei enquanto acenava.

Depois daquilo, conversamos brevemente. Ele me confundiu com algum outro monstro e ficou surpreso ao ver minha habilidade de falar. Seu nome era Kin Katsuo, que na minha opinião é um nome muito... Estranho? Eu acho que ele precisava de um apelido! Enquanto ele me pedia ajuda, eu pensava em algum bem legal para ele; K.K. Parece bom, né?!

-  Você... Pode me ajudar? - Perguntou ele.

- É claro K.K! Eu sou o seu digimon! - Respondi, vibrando.

-  K.K? - Ele perguntou, confuso.

Achei estranho ele não saber o que são apelidos; Afinal, eu mesmo sei.

- K.K, ué. É um apelido. Você não sabe o que é isso?

Ele conversava comigo de modo meio calmo. Eu conseguia ver sua aura de bondade, e de preguiça também, hehe. Mas, ele não parecia ser uma má pessoa. Fico feliz de ter um amigo assim! Naquele momento, percebi que eu definitivamente ia ajudar ele!

Ele começou usando uma das cartas que ganhou, para me dar uma ajudinha em batalha. Ele tinha errado o buraco do card duas vezes antes de acertar, mas eu não ia cortar o "barato de protagonista" dele, né?! Vou ver se treino o K.K para fazer isso corretamente depois.

- Ataque esse fantasma com o Beat Knuckle rapidamente, Monodramon! - Pediu ele.

- OOOOOOK! -Gritei animado.

Aquela seria minha primeira batalha, espero me sair bem!

- Rolling Upper - Gritava Gaomon, começando a girar.

Flymon estava enfraquecido, mas ria da falha de Salamon até agora. Gaomon, furioso, acertava Flymon na cabeça. Partindo-o em vários dados! 214! Poderoso! Os dados de Flymon foram absorvidos pela Salamon e pelo Gaomon, a névoa se dissipou e as crianças estavam em paz. Porém, havia uma luz vermelha enorme a umas 5 quadras dali e uma névoa do lado delas.

[Cada Player tem 3 pontos pra distribuir entre os atributos].

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O garoto lia um pouco sobre seu digimon e preparava seu ataque, primeiro ele sacou a carta Speed Plug-in B. Seu digimon começava a se mover rapidamente, pulando para perto do Bakemon e dado um arranhão na sua face. O digimon gruniu e despareceu por uns segundos. 172 de dano! Bom! Bakemon reapareceu atrás de Monodramou e uma garra obscura atravessou o dragão roxo. 140 de dano! Wow!

- Hoho, conseguimos acertar um golpe, Monodramon! - Comemorou Kin, que até o momento não se mostrava muito energético.

- Sim, K.K! - Falou o Monodramon, ofegante. Ele ficava passando a mão em sua barriga, como se estivesse machucado. Kin, como sempre, ficou preocupado ao ver um "animal" que demonstrava sentir dores.

- T-tudo bem, Monodramon? - Perguntou o garoto, um tanto quanto aflito.

- Está tudo bem K.K, vamos acabar logo com isso! - Respondeu o digimon, animado com aquele duelo.

O jovem percebeu então que o pequeno monstro roxo não queria deixar ele preocupado, principalmente por estarem no meio de uma batalha. Então, sem muitas opções, Kin respira fundo e em seguida coça os olhos. Depois encara o digimon fantasma, dando uma analisada a mais em seu oponente.

- Então tá! - O estudante pega a outra carta que ele ganhou, lê sobre a mesma e pensa no que fazer... - Card SLASH, Steel Drill!

O menino então passa a carta em seu digivice. Em seguida ele aponta para o oponente e diz:

- Monodramon, use o Beat Knuckle!

- OK!!! - Gritou o digimon alegre.

Algo naquela névoa me chamou a atenção. Decidi entrar mesmo com um pressentimento ruim sobre ela, na dúvida eu poderia me esconder atrás desses humanos, com dois alvo do tamanho deles não tem como nada mirar justo em mim hehe.


É difícil ver nitidamente na névoa, mas parece que se continuarmos seguindo por aqui, logo vamos chegar a algum lugar... ou em alguma coisa...

Já eram 10 da manhã quando Matthew saiu da cama aquele dia, toda a confusão com o digimonanterior havia o deixado exausto o que o fez dar uma desculpa a seus pais para não ir a aula. Quando saiu da cama dirigiu-se direto ao banheiro e, após o banho, vestiu-se e desceu onde encontrou seus avós na cozinha.

– Bom dia. – Disse o garoto ao casal de idosos.

– Bom dia dorminhoco. – A senhora ria dizendo a seu neto enquanto colocava café em uma xícara.

Matthew então puxou uma xícara para si e tomou o café que ali estava enquanto tinha uma fútil conversa sem muita importância com seus avós, algo bem normal em qualquer família. Após o café o garoto colocou seu casaco e acenou para o casal de
Após aquele café da manha recheado de uma conversa fútil, dessas de família, Matthew pós um sanduíche em uma sacola plastica e, em seguida, em sua mochila.

– Acho que vou um pouco na biblioteca e depois passo no fliperama para jogar um pouco.  Preciso esquecer um pouco de digimon por enquanto. –  Pensou o garoto.

Após andar um pouco e virar a esquina ele pôs a mão no bolso a procura de seu celular, porém notou que carregava algo a mais, seu deck de cartas de digimon.

–Esquecer de digimon né. Eu não tomo jeito–  Disse baixo e entre dentes para si mesmo ao ver as cartas. –

A rua da Farmácia estava com uma névoa esquisita. Nina sentiu um calafrio, piscou os olhos e percebeu que o cenário que ela estava mudou. A floresta de concreto se tornou um amontoado de novelos de lãs de todas as cores. A pequena garota desequilibrou-se e observou o cenário.


- Tsc, tsc, tsc... - Uma voz fofa e feminina ecoou, Nina olhou para todos os lados.

Procurando bem, ela viu uma pequena gata branca com luvas amarelas no topo de um novelo de lã vermelho. A gata fitava os cabelos da menina com um interesse incomum, esquisito! Será que Tailmon quer transformar os cabelos da pequena num novelo?!


A gatuna pulou e num piscar de olhos estava do lado da menina, paralisada. Ela a cheirou e tentou arranha-la. A garota colocou as mãos, graças ao seus reflexos, e protegeu sua face. A mão esquerda começou a ser arranhada quando brilhos em tons de creme e rosa radiaram afastando a gata.


O calor e a segurança que o aparelho emanava afastou a Tailmon e confortou a garota. Do lado dela havia um cachorro com orelhas rosas. Labramon!

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Bakemon ficou sem reação ao presenciar Monodramon pular na sua direção com uma expressão de felicidade e satisfação. O digimon foi atravessado por um chute do dragão roxo e se transformou em dados, mortinho! [Você tem 3 pontos para distribuir nos seus status, mande uma MP]. A névoa despareceu lentamente e o garoto e o digimon se deparou com uma menina loira de boa aparência com um cachorro azul e outra menina, um pouco desligada, com um cachorrinho creme.
K. avistou uma névoa vermelha no centro da cidade a algumas quadras dali.

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O garoto não percebeu, mas assim que virou a esquina cerca de metade do quarteirão foi engolido por uma névoa. As cartas que ele tinha na mão sumiram e quando olhou em volta estava num corredor sem fim, sozinho.


As paredes tinham vários quadros e andando no corredor ele percebeu que os quadros foram formados pelas cartas que ele tinha na mão. Cada quadro era um mosaico diferente, isso o deixava um pouco irritado. Eram as estimadas cartas dele! Qual o problema desse lugar? O que tá acontecendo?! Ele virou as costas e avistou um ser com uma bola de fogo nas mãos. Mas que [palavra censurada] é essa? Era um Impmon!


- Humanos merecem morrer! - Impmon riu. - Morra, seu lixo!

A bola de fogo atravessou o corredor e foi impedida por uma luz roxa. A luz roxa era esquisita, quase não iluminava o ambiente, mas trazia um aparelho algum ser consigo. O garoto estendeu as mãos e pegou o aparelho, observando aquele morcego estufado que o fitava.

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Todos entraram na névoa vermelha, mesmo assustados, ao atravessa-la se depararam com um deserto sem fim, uma imensidão de areia e plantas secas. Leon olhou para o lado esquerdo e viu um ser estranho. Era vermelho e tinha partes azuis cobrindo a sua calda e orelha.

Culumon sorriu ao ver Elecmon, mas sua alegria durou pouco. Começou a sentir uma dor em sua cabeça e gritou, confundindo todos ao seu redor. Todos tamparam os ouvidos e fecharam os olhos de tão agudo que o som era e quando abriram perceberam que não estavam sós.


Devidramon, um ser obscuro com asas macabras e quatro olhos vermelhos fitavam os digiescolhidos com ódio e perversidade. Com certeza ele não veio aqui para dar um oi e ir embora, ele quer uma batalha. Anaís estava um pouco atrás do pessoal, observando. Ela se aproximou e tocou no ombro de Momo.

- Olha aqui, pirralha, esse monstro aqui está no nível Campeão nos dados do meu digivice, porém minha Lekismon sente uma força maior vindo dele. - Ela tirou as mãos do ombro da garota e as limpou no short, com nojo. - Devemos lutar juntas.

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Os que receberam seus digivices assim tão rápido só "encontrarão" suas cartas no próximo post meu, divirtam-se!

Os três garotos que estavam no parque seguiram correndo atrás da névoa vermelha e entram nela com seus digivices. Agora todos estão juntos e tremendo.

Wow! Essa coisa ta em outro nível, realmente seria interessante ter os dados disso mas... isso ta ficando perigoso, também não quero ver essas crianças sendo esmagadas por essa coisa mas é melhor eu não aparecer no campo de visão disso aí.


Preparo uma lança com Nightmare Pandemic e olho pro grupo de crianças ali, com sorte se isso não parasse o avanço dessa coisa, ao menos ela pensaria que foi eles e não eu...

Bem, isso vai dar merda com certeza. Vou sorrateiramente até o meio do lugar entre nós e o inimigo e faço uma armadilha simples com a lança, deixando ela virada para cima em um lugar com visibilidade limitada.  Fiz minha parte, eles não tem do que reclamar... Agora é só arrumar algum lugar pra me esconder.