[GAMEPLAY] Magical Burst

Talvez, falar com a professora não seja má ideia... Bem, se algum Youma surgir eu só arranjo uma desculpa pra sair mais cedo... Ela cheirou meu cabelo?
Reiko vai até a sala dos professores e com calma procura Katsuki-sensei.

-W-Aaah? eeeEEEEEEEEEEH???
Reiko quebra completamente o personagem e seu rosto cora, ela fica cinco segundos.
-A-ah... E-eu não sei como responder a isso... Que coisa inesperada... Mas, uhm... Claro porque não... Aonde vamos?
Reiko diz, olhando para a direita com desconforto.

- Caham... - Vocês ouvem um pigarro vindo do corredor atrás de vocês.


- Eu fico feliz que vocês duas estejam se dando bem, mas skinship no ambiente escolar precisa de limites, tudo bem?

-Ah... Sim, claro.
Reiko segura Junk pelo pulso e vai arrastando ela até o banheiro feminino.

-Ju-junko! O que foi aquilo?!

-Ok... Vamos assumir que... Toda vez que fizermos algo muito fora do comum, é por culpa da magia e tudo que nana falou. Isso vai evitar maiores confusões futuras eu espero.
Reiko olha de um lado ao outro no banheiro e abre uma bolsinha, ela retira um enrolado de faixas e começa a desfazer as em seu rosto.
-Essas coisas suam.
Reiko balança os cabelos após retirar as faixas, ela abre os braços e espreguiça, ficando mais relaxada.
Reiko então pega o novo enrolado de faixas e começa a fazer ataduras em volta do rosto, quando a garota termina ela enfia o enrolado de volta na bolsa e joga as faixas velhas na lixeira, por ultimo ela se encara no espelho e simplesmente para de sorrir.



-O negócio do encontro... Tá de pé ainda né?

-Velodromo de Tachikawa, vou te mostrar como fazer dinheiro rápido e fácil sem ter que fazer Enjokosai.
Reiko diz, dando uma piscadela para Junko com seu único olho, fazendo bastante enfase para mostrar que foi uma piscadela e não uma piscada normal.

Iris vai em direção a sala de música. Do outro lado da porta, já é possível ouvir o som de instrumentos sendo afinados. Temendo estar atrasada, Iris entra logo de uma vez.

O interior da sala é um salão de música normal, talvez um pouco apertada, com as cadeiras distribuídas como em um anfiteatro, cada fileira estando levemente mais elevada que a da frente.

P.S.: Eu não vou descrever os estudantes masculinos porque ninguém liga pra eles, mas eles existem.


- Oho! Seria um anjo que atravessou aquela porta ou é Ichinose-san outra vez? - ronrona Yamaguchi Miyako, a percussionista da banda. - Seu cabelo está ainda mais radiante que o normal hoje, você mudou de shampoo?


- Você não podia dizer 'boa tarde' como uma pessoa normal? - como habitual, Nakamura Chiyoko, a saxofonista, reclama.


- Não.


- Iris-senpai! Boa tarde! - cumprimenta a pianista, Shimizu Miyu.


- Boa tarde, senpai. - e em seguida a flautista, Koizumi Yuuka. - Por acaso você encontrou Katsuki-sensei no caminho pra cá? Ela está atrasada.


- Bem, sendo Katsuki-sensei, com certeza ela tem um bom motivo. - explica a presidente do clube e primeira violinista, Tanaka Chinatsu. - Bem vinda, Ichinose-san. Agora que você chegou, que tal darmos uma passada no Nessun Dorma enquanto sensei não chega?


Mari segue direto até o clube de rádio do último andar. Ela bate na pesada porta de madeira, mas não obtém nenhuma resposta. Ela entra de qualquer jeito.

De costas para a porta e de frente para o console, com os seus headphones cobrindo as orelhas, Akiyama Kyou está cantarolando uma música, alheia a garota que acabou de entrar na sala.


Talvez essa seja uma boa oportunidade para fazer uma surpresa pra ela.


Reiko, com um pequeno boost de auto-confiança, adentra a sala dos professores.

Satomi-sensei está sentada atrás de sua mesa, os professores das duas mesas vizinhas a ela não estão. Em seu espaço pequeno e organizado da mesa, há uma estante com livros de direito e de música, alguns troféus e dois porta retratos, um dela com o que você assume ser o clube de música e outro dela com uma mulher alta.


- Ah, Chou-san, você veio! - Ela lhe dá aquele sorriso maternal. - Não que eu esteja muito surpresa... Eu tive a impressão que você viria.

Ela então se levanta e caminha até Reiko.

- Se você não se importa, será que poderíamos conversar em um lugar mais privado? - Ela pergunta, já se movendo para a porta.

Sem muita opção, Reiko a segue.

As duas vão até o telhado. Nana parece ter feito um excelente trabalho em consertar a porta que Reiko havia quebrado. Não há absolutamente nenhum sinal da luta com o youma das engrenagens.

Katsuki-sensei olha ao redor, certificando-se que não tenha ninguém mais no telhado. Ela então se encosta na grade, coloca a mão em seu bolso, e retira dele uma caixinha de cigarros.


- Minha esposa, ela não sabe que eu ainda fumo. - Ela tira um cigarro do pacote e o coloca na boca. - Chou-san, você tem fogo?