Pokémon Project Retype
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Re: Pokémon Project Retype
Hey -Ice o/
Cara, eu li o capítulo ontem e ainda estou processando o que aconteceu. Quer dizer, quê? Como é que a joia foi roubada pelo Natt? Mesmo que o hippie-do-museu tenha acusado sem saber sobre, os sonhos do Natt e aquela frase que ouviu durante ele é quase uma prova disso. Mas, como? O Gray "traiu" o Natt, mas eu entendo os motivos dele e ao mesmo tempo não entendo. Por aquela cena dele varrendo o ginásio, eu não sei se a intenção dele era realmente sair em jornada com o pescador ou investigá-lo. O lado bom ou ruim da prisão é que vamos ficar mais ou menos tempo com Emma e Carlie, eu realmente gostei delas e fico meio triste com elas saindo nem que seja por um tempo, mas não sei se a prisão de Natt servirá para "prendê-las" (é, trocadilho ruim) ou se se afastarão mais dele. Até pq, se Gray realmente acha que ele que roubou, pode induzi-las a pensar isso também. Resumindo, isso pode transformar a vida dele em um caos, mesmo ele sendo provavelmente inocente.
Como eu sei que você curte referências, peguei a letra da música da Burnigne joguei no google, acabei de descobrir uma nova música / banda, hehe. Estou gostando da Burnign (meu cérebro tem dificuldade de escrever o g antes do n), parece que vai nascer uma organização criminosa de 2 chefes e 6 capangas, ou quem sabe cresça bastante. Aliás, isso foi uma forma bem diferenciada do clichê de "o príncipe salvar a princesa do castelo / dragão ou qualquer lugar que esteja aprisionada", quando ela era realmente uma prisioneira e você devia ser um também.
Também gostei do detalhe da cor do TM e estou tentando entender no que um TM usado seria útil para o Gray, ainda mais quando ele está incrivelmente super muito suspeito demais. Sei lá, colocar um outro move (seja lá como isso é feito) no "refil" do TM? Saber que TM Emma usou? De qualquer forma parece ser algo importante, dificultando minhas teorias.
E eu também encontrei o erro de repetição, mas também não encontrei. Possivelmente você encontrou ele quando o Rush citou e corrigiu antes, então tudo bem.
É isso, esperarei o próximo cap, pq eu já tava ansioso pra ler esse, até
Cara, eu li o capítulo ontem e ainda estou processando o que aconteceu. Quer dizer, quê? Como é que a joia foi roubada pelo Natt? Mesmo que o hippie-do-museu tenha acusado sem saber sobre, os sonhos do Natt e aquela frase que ouviu durante ele é quase uma prova disso. Mas, como? O Gray "traiu" o Natt, mas eu entendo os motivos dele e ao mesmo tempo não entendo. Por aquela cena dele varrendo o ginásio, eu não sei se a intenção dele era realmente sair em jornada com o pescador ou investigá-lo. O lado bom ou ruim da prisão é que vamos ficar mais ou menos tempo com Emma e Carlie, eu realmente gostei delas e fico meio triste com elas saindo nem que seja por um tempo, mas não sei se a prisão de Natt servirá para "prendê-las" (é, trocadilho ruim) ou se se afastarão mais dele. Até pq, se Gray realmente acha que ele que roubou, pode induzi-las a pensar isso também. Resumindo, isso pode transformar a vida dele em um caos, mesmo ele sendo provavelmente inocente.
Como eu sei que você curte referências, peguei a letra da música da Burnigne joguei no google, acabei de descobrir uma nova música / banda, hehe. Estou gostando da Burnign (meu cérebro tem dificuldade de escrever o g antes do n), parece que vai nascer uma organização criminosa de 2 chefes e 6 capangas, ou quem sabe cresça bastante. Aliás, isso foi uma forma bem diferenciada do clichê de "o príncipe salvar a princesa do castelo / dragão ou qualquer lugar que esteja aprisionada", quando ela era realmente uma prisioneira e você devia ser um também.
Também gostei do detalhe da cor do TM e estou tentando entender no que um TM usado seria útil para o Gray, ainda mais quando ele está incrivelmente super muito suspeito demais. Sei lá, colocar um outro move (seja lá como isso é feito) no "refil" do TM? Saber que TM Emma usou? De qualquer forma parece ser algo importante, dificultando minhas teorias.
E eu também encontrei o erro de repetição, mas também não encontrei. Possivelmente você encontrou ele quando o Rush citou e corrigiu antes, então tudo bem.
É isso, esperarei o próximo cap, pq eu já tava ansioso pra ler esse, até
Shiota- Fanfic Mod
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Data de inscrição : 11/01/2015
Re: Pokémon Project Retype
Oi, -Ice, prazer!!11
Já faz uns três dias que eu leio a fanfic com vício e ansiedade, e não aguentei terminar de ler tudo (estou no cap. 17), vou comentar logo já que você decidiu voltar a postar.
Primeiro de tudo, eu fiquei confusa em relação ao título, já que houve uma demora até que fosse revelado o negócio das mutações misteriosas, você poderia ter feito uma sinopse explicando o que ia acontecer, mas isso ia acabar estragando o mistério. Ainda bem que não foi assim. Mas o fato é que eu fui começando a ler e totalmente esqueci do estranhamento inicial com o título e comecei a somente ficar ansiosa pelos passos futuros do Natt (esse nome icônico, acho que entendi a referência). Depois da explicação, as coisas só ficaram ainda melhores.
Eu adorei o Natt, os Pokémons dele, Mikau principalmente. Também adorei o Nico e seu Ratatta acima do percentual. Não fui muito com a cara do Grayson (terno verde, sério?) e da adolescente de 12 anos (é 12?) que perdeu quatro empregos, ao que parece ela vai ser companheira de viagem do Natt, o que eu confesso não ter gostado muito, imaginava que o Nico ia acabar acompanhando ele ao invés de ser um rival mas ok, vida que segue.
Por hora vou ser breve mas pretendo terminar de ler e comentar de novo depois que você postar o capítulo novo.
Bye!
Já faz uns três dias que eu leio a fanfic com vício e ansiedade, e não aguentei terminar de ler tudo (estou no cap. 17), vou comentar logo já que você decidiu voltar a postar.
Primeiro de tudo, eu fiquei confusa em relação ao título, já que houve uma demora até que fosse revelado o negócio das mutações misteriosas, você poderia ter feito uma sinopse explicando o que ia acontecer, mas isso ia acabar estragando o mistério. Ainda bem que não foi assim. Mas o fato é que eu fui começando a ler e totalmente esqueci do estranhamento inicial com o título e comecei a somente ficar ansiosa pelos passos futuros do Natt (esse nome icônico, acho que entendi a referência). Depois da explicação, as coisas só ficaram ainda melhores.
Eu adorei o Natt, os Pokémons dele, Mikau principalmente. Também adorei o Nico e seu Ratatta acima do percentual. Não fui muito com a cara do Grayson (terno verde, sério?) e da adolescente de 12 anos (é 12?) que perdeu quatro empregos, ao que parece ela vai ser companheira de viagem do Natt, o que eu confesso não ter gostado muito, imaginava que o Nico ia acabar acompanhando ele ao invés de ser um rival mas ok, vida que segue.
Por hora vou ser breve mas pretendo terminar de ler e comentar de novo depois que você postar o capítulo novo.
Bye!
meromero- Membro
- Idade : 26
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Data de inscrição : 02/10/2015
Frase pessoal : ...
Re: Pokémon Project Retype
Adivinha quem já quebrou o cronograma? -q Mas foi por um bom motivo, vou tentar seguir o conselho do @Rush de postar os capítulos com um intervalo de tempo um pouco menor, e agora serão às quartas e aos sábados, pelo menos enquanto eu der conta. Antes de tudo, né, vamos aos
Bom, esse capítulo ficou meio pequeno demais ao meu gosto, mas, no final das contas, ele acabou sendo um capítulo bem denso de informações, e muito importante para o andamento dessa saga atual da fic. Espero que curtam.
- Comentários:
- Rush: Eaew cara o/ Também foi nostálgico postar um capítulo depois de tanto tempo =P Wow, ouvir que Project Retype é um dos melhores plots da área é algo inexplicável, obrigado! Acho que vou quotar essa frase e colocar no main post ahuehau
Sim, na fic os TMs usados perderão sua coloração, mas serão os TMs de velha guarda da geração IV pra trás, ou seja, só poderão ser usados umas vez. Isso na real nem vai fazer diferença na história, já que aparecerão uns três ou quatro no máximo, mas é bom comentar. O que será que o Gray está tramando? Logo veremos
Sobre o Alpha, sim, ele é um quase que um hippie, em questões de estilo e paz e amor, mas também anda na linha, sendo responsável e respeitoso acima de tudo, tanto que discorda da manifestação que está ocorrendo contra o Projeto Retype. A única coisa é que ele não é um policial, ele é na verdade um historiador e um dos administradores do museu de Relical. No capítulo de hoje entenderemos melhor. E os outros pescadores, bom, terá um momento nessa temporada em que eles aparecerão de uma vez e vai ser por um bom motivo ^^
Bom, você está certo ao dizer que a história já está toda decidida, mas eu ainda não escrevi tudo (na verdade, eu estou só um capítulo a frente de vocês -q), portanto sugestões como essa de explorar os criminosos são extremamente bem vindas, principalmente pois você me deu uma puta ideia. Então, não se acanhe ao pensar em ideias que podem ser boas, porque eu provavelmente não pensaria nelas sozinho.
Falando em sugestões, vou tentar mudar o cronograma para postar os capítulos toda quarta e sábado ao invés de só aos sábados. Quer dizer, vou ver se consigo
Eu corrigi o erro que você citou mas o erro de repetição eu sequer achei, eu reviso o capítulo umas duas vezes antes de postar, mas eu tenho um pequeno déficit que faz eu pular alguns termos quando estão repetidos (a psicologia diz que isso é comum -q). Mas vou tentar evitar. Um abraço e até mais!
Slow oo/ Auhuahua, se o capítulo 21 foi difícil de ser processado, você nem imagina o 22, meu amigo. E a coisa vai só ladeira abaixo. Sobre o Gray, é realmente um mistério (pra vcs, pra mim não kk), será que o rapaz está do lado do Natt ou não, afinal? E será que essa situação do Natt vai segurar as garotas por mais tempo? Como será que elas reagirão?
De nada pela música AHUHEA Pra ser sincero, eu não gosto muito da banda Chicago, mas, ironicamente, a música Wake up Sunshine é uma das minhas preferidas de todos os tempos, não pude deixá-la de fora -q Quando eu estava concebendo a Burnign, eu queria um nome que remetesse ao fogo, e Burnign foi o nome mais feminino que eu consegui, daí ficou essa bosta :/ Mais tarde, jogando Pokémon Moon, eu percebi que o nome Burnet é muito mais agradável, por isso, ao voltar a escrever, eu fiz com que o Landom (e outras pessoas posteriormente) a chame apenas de Burnie. Espero que ajude na pronuncia -q
Até o próximo capítulo, camarada, espero que continue lendo o/
meromero:Olá!! Que bom ver mais uma pessoa aqui, eu realmente achei que não ia conseguir novos leitores depois de duas dezenas de capítulos, achei que apenas os antigos leitores que não morreram com o fórum continuariam lendo, mas vejo agora que estou errado c: Bem-vinda e espero que continue curtindo.
Bom, espero que já esteja com os capítulos em dia pra ler esse em primeira mão -q Sim, apesar de o título da fic só ser explicado no último capítulo da primeira temporada, podemos perceber que o Projeto Retype estava presente na história desde o começo, com a primeira aparição do Titã de Água lá no longínquo capítulo cinco. Olha, eu adoro colocar referências na fic, mas o nome Natt não tem significado nenhum -qq O que você entendeu daí? =P
Interessante ver que você já tem os seus personagens preferidos ^^ Eu, particularmente, gosto muito do Gray (o terno verde não vai durar muito) e da Carlie, mas é bom ver como outras pessoas reagem aos personagens também. Bom, sem querer dar spoiler, mas já dando, o Nico e seu Ratatta top vão aparecer mais cedo do que vocês imaginam. Ah, e a Carlie tem 16 -q
Enfim, espero que continue lendo e até mais! o/
Bom, esse capítulo ficou meio pequeno demais ao meu gosto, mas, no final das contas, ele acabou sendo um capítulo bem denso de informações, e muito importante para o andamento dessa saga atual da fic. Espero que curtam.
Capítulo vinte e dois
O verdadeiro culpado
O sol se punha e a cidade de Knothole ia se esvaziando conforme todos voltavam para suas casas. Dentro da maior árvore da cidade, onde se localizava o ginásio de tipo inseto, o líder Konshe e seu Heracross terminavam de varrer a arquibancada suja de areia após uma excitante batalha. Depois que seu melhor amigo, Grayson, tinha saído para viver uma aventura pelo continente, tinha sido mais difícil arrumar a bagunça.
Após o término, o líder deixou todos os seus pokémon darem uma volta pela cidade, como costumavam fazer toda noite. Sozinho, o rapaz pegou o telefone e discou um número que não saía de sua cabeça desde sua última visita à cidade de Relical. Após algum tempo de espera, alguém do outro lado atendeu.
- Alô? - era a icônica voz de Lancelot, um dos administradores do museu da cidade.
- Olá, amigo! - exclamou Konshe, sorrindo. Ele e Lance se conheciam há onze anos, desde quando o garoto tinha treze anos e decidira sair de Relical, sua cidade natal, para ter a sua tão esperada jornada. Naquela época, no lugar da cidade de Knothole havia apenas um bosque.
Após um longo papo seguindo as regras de uma conversa, com os tudo bem e as novidades, Konshe finalmente conseguiu tocar no assunto que queria.
- E então, Lance, alguma novidade sobre a Joia dos Sonhos? Nenhuma pista sobre o roubo?
- Na verdade sim… Alpha saiu nesta madrugada, ele está indo para Ciatteil, descobrimos que a Joia está lá… Possivelmente junto com quem a roubou.
Konshe ficou por uns segundos sem dizer nada, olhando para o chão.~//~
Gray se levantava no meio da madrugada. Todos ao ser redor dormiam em colchões no chão da rota três. Natt e Carlie provavelmente tinham acabado de ir deitar, já que a poucos metros dali era possível ver resquícios de uma batalha.
O motivo da parada abrupta de sono, tinha sido a audição aguçada do cozinheiro. Desde que Natt tinha sofrido o seu “acidente” com o titã e tinha ficado por semanas imobilizado, Grayson tinha adquirido o hábito de conversar com Konshe no celular durante as madrugadas, e agora podia ouvir a vibração do aparelho na mochila de Natt.
Ele decidira não contar para o líder sobre o titã de água no momento, já que a personalidade de Konshe provavelmente o faria ir andando até a rota no meio da noite, o que Gray não queria para o amigo.
- Alô? - disse, deslizando o dedo na tela touch para atender.
- Gray, sou eu. - disse o líder - É urgente, vocês já chegaram em Ciatteil?
- Estamos a menos de cem metros da cidade, eu diria. - disse o cozinheiro, vendo que já podia enxergar os prédios de Ciatteil no horizonte.
- Então está tudo confirmado.~//~
Landom e Burnign caminhavam pelo corredor da prisão de Relical, seguidos por seis fugitivos. Na frente deles, três policiais atiravam contra eles. Todos estavam atrás de Landom, que era grande o suficiente para cobrí-los, enquanto os projéteis das armas não surtiam efeito contra ele, que ainda usava sua roupa de segurança à prova de balas, e colocava o braço na frente do rosto, repelindo também qualquer tiro contra sua face.
Ao chegar nos policiais, ele apenas pegou a cabeça de dois deles e bateu-as uma contra a outra, quebrando o pescoço do terceiro. Todos os prisioneiros fugitivos estavam quietos, com medo, mas Burnign apenas riu, como se todo aquele banho de sangue fosse comum para ela.
- Fiquei tão feliz ao saber que roubou a Joia dos Sonhos! - disse a mulher - Algumas pessoas desconfiaram de mim e vieram até aqui, foi assim que fiquei sabendo. Onde ela está?
- Não fui eu. - disse Landom, rispidamente - Eu estava me infiltrando no museu aos poucos, mas a Joia foi roubada por outra pessoa antes mesmo que eu pudesse pegá-la.
- O que!? - exclamou Burnign, parando de andar. - Seu idiota inútil!
- Mas não saí de lá de mãos vazias, ao menos. - sem olhar para trás, o grandão apenas levantou o braço mostrando alguns papéis que estavam em sua mão. Burnign apenas os puxou.
- Pedra-chave bizarra? - perguntou a mulher.~//~
Natt estava sentado no banco de trás do carro de Alan, que dirigia, sem prestar atenção no garoto, em direção à delegacia de Ciatteil.
- Já disse que não fui eu! - exclamou o garoto - Você sequer tem provas!
O hippie apenas dirigia, sem nem olhar para o garoto, que cruzava os braços em tom de reprovação.
- Eu ao menos tenho direito a uma ligação?
Sem falar nada, Alan Phaet continuou dirigindo. Após cerca de vinte minutos, os dois chegaram à delegacia, para onde o homem levou Natt, puxando-o pela parte de trás de sua camiseta, enquanto o pescador se debatia falando que sabia andar.
Enfim, chegaram. O hall de entrada era relativamente grande, com um chão branco envernizado, paredes da mesma cor e um lustre de vidro grande iluminando todo o local. No meio, um balcão com cerca de sete secretários trabalhando em seus computadores, enquanto falavam no telefone, geralmente pedindo o local do crime para as pessoas do outro lado da linha ou pedindo para elas se acalmarem. Na parte de trás do Hall, duas escadas levavam para o andar de cima, onde ficavam duas portas de ferro negras, de onde saíam e entravam policiais. Ainda no andar de baixo, havia uma porta na parede direita, uma na parede esquerda e uma no fundo do hall.
Alan e Natt se dirigiram para o balcão central, para o único secretário que não falava no telefone, um rapaz de cabelos castanhos penteados para trás com gel e um rosto com algum problema sério de acne.
- O que desejam? - perguntou, com a animação de um Slakoth.
- Tenho uma acusação. - disse o homem de cabelo comprido, apontando para o pescador, que apenas ficou quieto, franzindo a sobrancelha.
O secretário deu para eles um papel com o número 847 e mandou eles esperarem em algum banco, apontando para a porta do fundo, onde tinha um telão com o número 812.
Alan levou Natt para aquela área, e os dois se sentaram em um dos bancos de plástico azuis, ao lado de várias outras pessoas, todas chorando ou mexendo em seus celulares, entediadas.
- Escuta, senhor Phaet, não pode ao menos me explicar o porquê chegou nessa conclusão?
- Conversaremos assim que estivermos na frente do delegado, Nathaniel.
Após ouvir aquilo, Natt apenas abaixou a cabeça, não tinha um histórico muito bom com oficiais. Passou-se cerca de uma hora e meia, e o pescador já estava quase dormindo, quando Alan Phaet o cutucou no ombro. Ao olhar para cima, o garoto viu, no telão em cima da porta, o número 847.
Os dois se dirigiram à sala, de onde tinha acabado de sair um homem com uma expressão de tristeza, e entraram.
Lá dentro, havia mais um balcão, e atrás dele uma mulher com um cabelo no estilo pixie cut da cor roxa, penteado para o lado. Estava vestindo uma roupa de oficial de alto escalão, e, apesar de seu cabelo entregar uma personalidade divertida, a mulher apresentava uma expressão durona e amedrontadora, que fez com que Natt suasse frio e tremesse de medo, mesmo sabendo não ser culpado. A mulher mandou os dois sentarem nos únicos dois bancos que ficavam na frente do balcão.
Então, começou toda a burocracia, onde Natt e Alan tiveram que entregar suas carteiras de cidadão (ou carteira de treinador, como eram popularmente conhecidas) e o homem de cabelo castanho comprido explicou tudo para a delegada, que mandava Natt ficar quieto sempre que o garoto tentava contestar.
- Interessante… - disse a delegada, digitando um pouco no computador que estava em sua frente. - Então, Nathaniel Richard Nivans - ela teve que ler o nome de Natt em sua carteira para conseguir falar - Você tem algum antecedente criminal?
- Mas é claro que não! - exclamou o treinador, ofendido.
A delegada deu um sorrisinho, devolvendo a carteira de Natt para ele.
- Engraçado, pois aqui diz que você já falsificou a sua carteira de treinador, no dia… hum… dezessete de setembro de dois mil e treze.
O pescador abaixou a cabeça, escondendo-a com a palma da mão. Já tinha se esquecido completamente do que tinha feito no mês anterior, para conseguir entrar no torneio de pesca de Blue Coast, agora estava realmente ferrado. Ao seu lado, Alan fez um sinal de reprovação com a cabeça.
- Escuta, senhora delegada, isso foi um erro meu do passado, isso não diz sobre quem sou agora, tem que acreditar em mim! Eu estive em Relical sim, mas quando cheguei lá a Joia já tinha sido roubada, eu só fui atrás de Konshe!
- Independente de tudo, senhor Nivans, terei que ligar para o seu responsável, quando ele estiver aqui, poderemos conversar.
Natt respirou fundo. Neste exato momento, estava em uma jornada para se provar para Joel Nivans, o seu tio, que dissera que o garoto não tinha responsabilidade. Agora, o mesmo seria chamado até Ciatteil graças a um suposto roubo que o garoto cometera.
A delegada pegou um papel, assinou-o e preencheu alguns campos em brancos, pedindo para Alan assinar um espaço no rodapé da folha, com um outro espaço que seria assinado por Joel Nivans.
- Entregue isso para algum dos secretários no balcão, Nathaniel ficará esperando aqui até que o responsável dele chegue.
- Mas e a Joia? - perguntou Alan.
- EU NÃO SEI ONDE ELA ESTÁ!
Natt utilizou-se de toda a força que tinha para liberar, em forma de grito, tudo o que ele mantinha dentro de si há horas. Após gritar, seus olhos encheram-se de lágrimas, e ele apoiou a cabeça com as mãos.
Devido ao desrespeito, a delegada levantou-se, provavelmente para fazer uma outra ocorrência de Natt, mas foi interrompida pelo som da porta da sala se abrindo.
O pescador levantou a sua cabeça, olhando para o lado, surpreso.
Entrando pela porta, estavam Grayson Gustin, o antigo dono do restaurante Food n’ Battle e acompanhante de jornada de Natt, usando seu habitual terno verde, todo pomposo, e, ao seu lado, Konshe, o líder de ginásio da cidade de Knothole, também com um terno, mas verde água.
- Com licença, delegada. - disse Gray, colocando a mão no ombro de Natt. - Estamos aqui para defender a vítima.
Alan fez uma cara de reprovação.
- Como pretende fazer isso, Grayson? Você mesmo o entregou para mim.
- Como assim, Gray? - Natt olhou para o amigo.
- Era o único jeito de fazê-lo acreditar em nós, cara.
A delegada bateu o punho várias vezes em sua mesa de madeira, fazendo com que todos ficassem quietos.
- O que vocês têm para falar? - disse, nervosa. Uma veia pulsava em sua testa, ela provavelmente achara que o caso seria mais fácil.
Konshe curvou-se, como o cavalheiro que era, e sorriu, tanto para Natt, quanto para Alpha, quanto para a delegada.
- Com sua licença, delegada Snow, pretendo explicar o equívoco.
- Também espero que explique como não foi Nathaniel, quando o rapaz é a única pessoa que estava em Relical no dia e hoje está em Ciatteil, no mesmo lugar que a Joia está. - disse Alpha, olhando com decepção para os dois recém chegados
Gray e Konshe se entreolharam, acenando com a cabeça um para o outro, como se concordassem em falar algo.
- É aí que está, Alpha. - disse Konshe - Natt não estava em Relical no dia do assalto, só chegou lá um dia depois, para me procurar. Mas tem sim uma pessoa que estava lá no dia, e que se encontra hoje aqui em Ciatteil, no lugar onde já sabemos que está a Joia.
- E quem é essa pessoa? - perguntou a delegada, fazendo com que Konshe desviasse o seu olhar de Alpha para ela.~//~
Emma Nutwood estava sentada no banco de uma das praças de Ciatteil. Ela falava no celular enquanto mexia nas coisas de sua bolsa, procurando por algo que estava faltando.
- Sim, sim. - ela concordava com a cabeça sempre que dizia isso à pessoa do outro lado da linha. - Sim, já estou aqui.
Ela ficou por alguns segundos quieta, enquanto ouvia a pessoa do outro lado falar, e procurava, cada vez mais desesperada, o TM sumido. Ao seu lado, um Whismur tomava um sorvete.
Após perceber que o disco não estava em sua bolsa, ela levantou-se, colocando a mão em um dos bolsos do seu casaco, e suspirando aliviada ao sentir um pequeno objeto esférico lá dentro. Ela tirou-o do bolso, revelando uma pequena gema cor-de-rosa, que exalava um brilho da mesma cor, iluminando o rosto da garota. No núcleo da joia, era possível ver um desenho negro de uma lua minguante.
- É, está aqui comigo. - disse, segurando a joia entre seus dedos - Ninguém desconfiou de nada.
Última edição por -Ice em Sex 28 Abr 2017 - 20:07, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Setembro, e não fevereiro)
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Frase pessoal : </∆>
Re: Pokémon Project Retype
-Ice
Pqp
Antes de comentar o capítulo, queria só esboçar minha felicidade em vê-lo postar tão cedo. Se demorar cinco dias para postar, creio que a área continuará parada, fazendo com que as pessoas acabem desanimando. Eu acabei concertando o teclado, então o capítulo será postado mais cedo do que eu previa.
Também queria citar a música de encerramento do capítulo, de bom gosto e que combinou perfeitamente com a situação. Me lembrou bastante Breaking Bad, uma música animada numa situação extremamente tensa. Ca-ra-lho.
Ok, o capítulo foi muito curto em minha opinião. Não sei se é porque fiquei entretido do início ao fim, pois ele teve bastante conteúdo e fora MUITO bem explorado para o seu tamanho. Parabéns em relação a isso.
Gostaria de comentar o flashback e a cena dos criminosos, mas porra, eu to boquiaberto com esse plot twist, meu amigo. Foi sensacional.
Fiquei extremamente aliviado em ver que Grey não é um vilão, afinal das contas. Gosto muito dele, iria partir meu coração ver que ele era um vira casaca que iria incriminar o Natt para ter a joia da vida sem ninguém suspeitar dele. Fiquei feliz em ver que Natt não saiu prejudicado, além de perder uma hora e meia de sua vida em uma tediosa fila.
Mas porra... Ainda não entendi o lance do TM, mas Emma? A neta do professor? Cara, isso foi brutal.
Não sei se suas intenções são boas, mas porra... Eu to chocado. Me pergunto com quem ela estava falando, só falta o professor Nutwood estar envolvido também. Caralho Ice
Eu amei esse ending, puta Cliff Hanger do caralho. Quero MUITO que você poste logo o próximo cap e essa música ficou PERFEITA. Não sei se ela será o ending oficial por ter sido usada no cap anterior também, mas combinou bastante, até consigo imaginar um "clipezinho" de encerramento da fic.
Ai meu rim, -Ice. Essa fic está MUITO foda.
Aguardo ansiosamente o próximo capítulo. Ansiosamente e urgentemente.
Só não mando um abraço porque eu to muito chocado para isso
Pqp
Antes de comentar o capítulo, queria só esboçar minha felicidade em vê-lo postar tão cedo. Se demorar cinco dias para postar, creio que a área continuará parada, fazendo com que as pessoas acabem desanimando. Eu acabei concertando o teclado, então o capítulo será postado mais cedo do que eu previa.
Também queria citar a música de encerramento do capítulo, de bom gosto e que combinou perfeitamente com a situação. Me lembrou bastante Breaking Bad, uma música animada numa situação extremamente tensa. Ca-ra-lho.
Ok, o capítulo foi muito curto em minha opinião. Não sei se é porque fiquei entretido do início ao fim, pois ele teve bastante conteúdo e fora MUITO bem explorado para o seu tamanho. Parabéns em relação a isso.
Gostaria de comentar o flashback e a cena dos criminosos, mas porra, eu to boquiaberto com esse plot twist, meu amigo. Foi sensacional.
Fiquei extremamente aliviado em ver que Grey não é um vilão, afinal das contas. Gosto muito dele, iria partir meu coração ver que ele era um vira casaca que iria incriminar o Natt para ter a joia da vida sem ninguém suspeitar dele. Fiquei feliz em ver que Natt não saiu prejudicado, além de perder uma hora e meia de sua vida em uma tediosa fila.
Mas porra... Ainda não entendi o lance do TM, mas Emma? A neta do professor? Cara, isso foi brutal.
Não sei se suas intenções são boas, mas porra... Eu to chocado. Me pergunto com quem ela estava falando, só falta o professor Nutwood estar envolvido também. Caralho Ice
Eu amei esse ending, puta Cliff Hanger do caralho. Quero MUITO que você poste logo o próximo cap e essa música ficou PERFEITA. Não sei se ela será o ending oficial por ter sido usada no cap anterior também, mas combinou bastante, até consigo imaginar um "clipezinho" de encerramento da fic.
Ai meu rim, -Ice. Essa fic está MUITO foda.
Aguardo ansiosamente o próximo capítulo. Ansiosamente e urgentemente.
Só não mando um abraço porque eu to muito chocado para isso
Rush- Membro
- Idade : 29
Alerta :
Data de inscrição : 10/06/2012
Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!
Re: Pokémon Project Retype
Hey Ice o/
Eu tava ansioso pra esse cap achando que hj era o quinto, até você ter dito que não tinha cumprido o cronograma e eu me toquei que era o sexto, imagino como estaria se lembrasse.
Natt 1 x 0 Hippie-do-museu que toma conclusões precipitadas pela "suspeita" dos outros. HA, TROUSHA!
Ok. QUÊ? Emma sua grande... ta, ta, sem conclusões precipitadas. É bom ter bons motivos, sua suspeita confirmada, porque eu gosto de você. Agora as coisas se inverteram e quero ver como o Natt e os outros vão agir com ela. Não se mostrou do tipo que colocaria seja lá o seu objetivo a frente dos amigos, pois se assim fosse, teria inventado um motivo para sair antes de Natt se recuperar, para não perder tempo. Eu não tenho notado ações suspeitas dela, parando pra pensar agora somente o telefone isolado no centro Pokémon.
Pelo que disse ali nas respostas, imagino que o Nico vai voltar com o JoelSantana, mas o "pior" de tudo é que Landon e Burnie (facilita) aparentemente possuem pistas, então alguma hora, como é de se esperar, os caminhos irão se cruzar. Aliás, alguém avise para a Smogon pôr esse cara em Ubers, pq tanque assim não existe. O cara é blindado e dá OHKO -q.
Ta, mas agora falta a importância do TM usado, que ainda não consigo imaginar a importância disso. De toda forma, boa Gray, aparentemente a Emma não pode fugir sem isso, hehe. Falando nisso, o cara que tava todo suspeito na verdade estava suspeitando do suspeito que não foi suspeitado por mim antes. Inclusive, talvez Emma fosse a última que eu acharia que fosse a ladra, até mesmo o Natt era mais suspeito pra mim. ATÉ O AVÔ DELA ERA MAIS SUSPEITO PRA MIM. E O ASSISTENTE.
Eu já havia notado isso, mas agora ficou bem mais claro, a Burnie é muito bipolar. Está toda hora rindo e sorrindo, mas do nada chama o Landom de alguma coisa (não me recordo o que ela disse da outra), certamente é um personagem bem único. E eu juro que não sei pq gosto dela.
Em suas próprias palavras, foi um capítulo bem curto, mas que capítulo, hein? Talvez o mais... turbulento, com plot twists e etc.
Emma
você tem que ter
uma ótima
justificativa
obrigado
Até sábado (vc vai cumprir com o cronograma agr que eu to de olho e ansioso).
Eu tava ansioso pra esse cap achando que hj era o quinto, até você ter dito que não tinha cumprido o cronograma e eu me toquei que era o sexto, imagino como estaria se lembrasse.
Natt 1 x 0 Hippie-do-museu que toma conclusões precipitadas pela "suspeita" dos outros. HA, TROUSHA!
Ok. QUÊ? Emma sua grande... ta, ta, sem conclusões precipitadas. É bom ter bons motivos, sua suspeita confirmada, porque eu gosto de você. Agora as coisas se inverteram e quero ver como o Natt e os outros vão agir com ela. Não se mostrou do tipo que colocaria seja lá o seu objetivo a frente dos amigos, pois se assim fosse, teria inventado um motivo para sair antes de Natt se recuperar, para não perder tempo. Eu não tenho notado ações suspeitas dela, parando pra pensar agora somente o telefone isolado no centro Pokémon.
Pelo que disse ali nas respostas, imagino que o Nico vai voltar com o Joel
Ta, mas agora falta a importância do TM usado, que ainda não consigo imaginar a importância disso. De toda forma, boa Gray, aparentemente a Emma não pode fugir sem isso, hehe. Falando nisso, o cara que tava todo suspeito na verdade estava suspeitando do suspeito que não foi suspeitado por mim antes. Inclusive, talvez Emma fosse a última que eu acharia que fosse a ladra, até mesmo o Natt era mais suspeito pra mim. ATÉ O AVÔ DELA ERA MAIS SUSPEITO PRA MIM. E O ASSISTENTE.
Eu já havia notado isso, mas agora ficou bem mais claro, a Burnie é muito bipolar. Está toda hora rindo e sorrindo, mas do nada chama o Landom de alguma coisa (não me recordo o que ela disse da outra), certamente é um personagem bem único. E eu juro que não sei pq gosto dela.
Em suas próprias palavras, foi um capítulo bem curto, mas que capítulo, hein? Talvez o mais... turbulento, com plot twists e etc.
Emma
você tem que ter
uma ótima
justificativa
obrigado
Até sábado (vc vai cumprir com o cronograma agr que eu to de olho e ansioso).
Última edição por Slow em Qua 22 Mar 2017 - 22:39, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : ansioso com C, pqp Slow)
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Re: Pokémon Project Retype
Cheguei. Enfim, estou seguindo o cronograma que propus mas estou me perguntando se não estou postando em um intervalo talvez curto demais Bom, vou continuar com esse cronograma por um tempinho mas possivelmente depois vou voltar a postar com o intervalo de cinco dias por dois motivos: um é que está tendo cada vez mais fanfics sendo criadas (e algumas antigas sendo revividas, ainda bem) e logo será chato para um cara que acompanha todas as fanfics do fórum ter que vir à minha duas vezes por semana. O segundo motivo, bom, vocês verão mhuahahaha. Sem mais delongas, vamos aos
- Comentários:
- Rush:Yooo Rush.
Hahahah, cara, acho que você sabe disso, mas não tem coisa mais gratificante do que ver que a sua fanfic consegue causar diferentes sensações nas pessoas, seja surpresa, felicidade ou outra coisa. Isso deixa o escritor muito feliz e motivado a continuar, por isso fico feliz de ver o seu espanto com a culpa de Emma em toda essa história. E olha que terá mais.
Sobre a música do encerramento, sim, Silly Milly (essa música maravilhosa <3) será o tema de toda a segunda temporada, mas em algumas ocasiões específicas (como o capítulo de hoje) não teremos a música, mais pra frente você verá o porquê.
E não foi impressão sua, esse capítulo ficou muito curto, porque foi objetivo, quando eu o escrevia, eu não queria colocar enrolações tipo "daí ele encontrou um treinador e começaram a batalhar", eu me preocupei com que o capítulo contasse apenas a sua história, em que os personagens iam do ponto A ao ponto B e enfim teria o cliffhanger que levará ao capítulo de hoje. E é, o Gray não é o vilão =P O personagem ainda vai ter o seu papel na história, assim como Alpha, Konshe, prof Nutwood e afins, só nos resta saber quem estava falando com Emma no telefone né? Dando um spoiler de leve, eu já posso adiantar que não foi o professor, nesse capítulo veremos que o velhinho é bem inocente em relação à situação da garota. E sobre o TM, será explicado ainda hoje.
Bom, Rush, até mais e um abraço -q
Slow: Slow! o/
Pera, que? husahusah Não entendi muito bem o que você disse sobre quinto e sexto -q Eu também sou meio slow.
E então? HUHAUS Será que a Emma tem alguma explicação boa? Será que Gray e Konshe conseguirão realmente salvar Natt? Na verdade, eu dei várias pistas sobre a culpa de Emma ao longo da primeira temporada. Por exemplo, ela foi a primeira a incriminar Burnign, e também ficou puta quando Burnign disse que tinha sido incriminada por alguém. Ela não queria que ninguém soubesse que ela é neta do professor pois assim não chamaria atenção e seria mais fácil andar com a Joia por aí. Ela também foi a mais reclusa enquanto andava com Natt e os outros, justamente para conseguir esconder, com sucesso, a joia. Estava lá desde o começo hehe
Sim! O Nico vai voltar mais cedo do que imaginamos, e Landom e Burnie também serão um problema logo logo. Já sobre a importância do TM, como eu disse ao Rush, saberemos ainda hoje.
Bom, como eu também disse pro Rush, é muito gratificante ver a reação das pessoas durante os altos e baixos da fic, fico muito feliz de te ver aqui e espero que continue acompanhando. Até mais, abraço!
- Vocês estão tentando me dizer que Emma Nutwood, neta do Professor Pokémon e futura herdeira da Ciatteil Corps roubou uma pedra mística de um museu?
A delegada Snow parecia bastante cética em relação à denúncia que Konshe acabara de fazer. Não só ela, mas Natt e Alpha se entreolharam, também duvidando da afirmação que tinham acabado de ouvir. O pescador queria sim se livrar da situação em que estava injustamente, e aceitava a ajuda de Gray, mas não se tivesse que incriminar Emma no processo.
- Konshe, você sabe que essa é uma acusação muito séria. - disse Alpha, calmamente, como se respirasse um pouco antes de cada palavra - Vocês tem alguma prova que fortaleça essa denúncia?
Natt ainda olhava para todos presentes na sala, um de cada vez, procurando alguém que falasse algo que pudesse representar o que ele estava pensando. O que está acontecendo?
Gray revirou um dos bolsos de seu terno, tirando de lá um disco que entregou na mão de Alpha. Disfarçadamente, o pescador espiou o TM descolorado, vendo nele uma gravura a tinta, também já quase apagada. Estava escrito TM35.
- Flamethrower... - disse o hippie, como se tivesse ouvido o pescador ao seu lado perguntar mentalmente qual TM era o 35.
- Lembra-se da parede queimada? - perguntou Konshe.
O queixo de Natt caiu, lembrando-se da visita que fizeram à Burnign na prisão de Relical. Naquele dia, Konshe tinha suspeitado da mulher pois a parede do museu que levava à Joia tinha sido queimada. Mesmo após a dedução, o garoto continuou sem entender muita coisa.
- Isso foi achado na bolsa de Emma. - continuou o líder de ginásio - Gray me disse que o pokémon que Emma carrega é compatível a esse golpe.
Alpha continuou quieto, assim como a delegada, que analisava cada palavra proferida por todos minuciosamente.
- Não só isso. - disse Gray - Enquanto estávamos viajando com Emma, eu tinha sonhos constantes, e em todos eu via a Joia na minha frente. Foi com base nisso que eu e Konshe começamos a investigar ela.
Houve um minuto de silêncio entre todos, onde Natt lembrou-se dos sonhos que tinha tido na rota três, conseguindo, finalmente, ligar todos os pontos e chegar à chocante conclusão. Emma Nutwood tinha roubado a Joia dos Sonhos.
Capítulo vinte e três
A Joia dos Sonhos
Emma desligava o celular, suspirando. Em seguida, ela olhava para seu Whismur, Teddy. Inocente, ele apenas tomava o seu sorvete, sentado no banco de madeira de uma maneira desengonçada.
O pokémon não fazia ideia do que tinha feito. Para ele, tudo se resumia em obedecer as ordens da treinadora, não importava se isso incluía derrubar a parede de um museu com fogo. Para ele, eram apenas detalhes que não fariam diferença.
Apenas para ele.
Antes que Emma começasse a ficar paranoica novamente, sentiu seu celular vibrar e o atendeu. Era seu avô, Niels Nutwood. A garota deu um tapa na própria testa, esquecera-se completamente de avisar o professor que tinha chego na cidade.
- Emma, querida, você realmente já está em Ciatteil? - perguntou.
- Sim, vô… Como o senhor sabe?
- Isso são apenas detalhes… eu só liguei pois preciso que venha para a Ciatteil Corps o quanto antes possível.~//~
“Você fica aqui até voltarmos” foi o que Alpha dissera antes de sair da delegacia, junto com a delegada Snow, e Konshe, e Gray… e mais oito policiais…
Apenas Natt ficara.
Agora, o pescador diverta-se desenhando com o dedo na mesa empoeirada da sala de espera em que foi deixado. Já tinham se passado treze minutos, e ele não aguentava mais. Não podia sequer deixar os seus pokémon fora da pokébola.
- Quer saber, dane-se. - disse, se levantando, não antes de passar a mão na mesa empoeirada para apagar os desenhos que tinha feito.
Já era oito da noite, os secretários da delegacia estavam ocupados demais fofocando e enrolando os seus clientes para perceber o garoto com roupas imundas de pescador e uma mochila verde surrada saindo de lá.
Ele procurou correr o mais rápido que podia, era cerca de dois quilômetros de caminhada até a Ciatteil Corps, mas ele tinha que ser rápido.~//~
Emma parava na frente do prédio, retornando Teddy à sua pokébola. Para ela, era impossível olhar para o prédio sem sentir uma certa nostalgia, mas também um certo repúdio.
“Um dia, Emma, você vai ser dona de tudo isso aqui.”
Ela lembrou-se de seu avô dizendo, quinze anos atrás. Ela era apenas uma garota de três anos, e já estava destinada a ser a futura dona de uma empresa. Seu primo mais velho, Pines, conseguira fugir dessa responsabilidade, já que, ao contrário dela, o rapaz ainda tinha seus pais naquela época, não era responsabilidade de Niels Nutwood decidir o seu destino.
Em seguida, veio à sua cabeça o dia em que estava correndo pelo prédio todo, acompanhada de Teddy, fingindo que estava se aventurando dentro de um vulcão. Ninguém podia dizer nada, ninguém podia falar um “A” para a garota. Ela era mais parte da empresa do que a maioria dos funcionários, apesar de não entender isso na época.
Ela sorriu ao lembrar disso.
- Emma?
A garota olhou para trás, vendo Natt Nivans chegar, ofegante. O garoto não estava com uma cara muito boa, estava vermelho, como se tivesse feito um levantamento de peso mais pesado que o recomendado, mas sua expressão era de seriedade, seus olhos lacrimejavam enquanto ele olhava para a garota.
Era difícil para Natt. Ele sentia-se como se tivesse deixado a própria alma há uns quinhentos metros, e apenas o seu corpo estava ali, com ambas as panturrilhas doendo como se estivessem prestes a explodir. Também sentia algumas pontadas no abdômen, nada que não tivesse se acostumado após um mês e meio de jornada.
Porém, não apenas dores físicas afetavam o garoto. Tivera bastante tempo para se acostumar com a presença de Emma. Foram semanas juntos, comendo frutas, dormindo no chão, conversando… Se antes gostava dela apenas porque ela era bonita e simpática, agora estava apaixonado pela garota, queria passar o resto da jornada com ela, poderia fazer tudo por ela.
Em poucos segundos, ele teria que fazer uma escolha. O plano de Konshe e Gray era levar Emma até a Ciatteil Corps, onde a delegada Snow estaria a esperando e faria a garota confessar o roubo. Natt podia ajudar, podia entrar com ela e tornar tudo mais fácil para seus amigos.
Mas podia também ignorar tudo isso. Podia ignorar o possível roubo, podia acreditar que Emma não fizera nada e apenas não deixar a garota entrar na Ciatteil Corps, pedir pra ir tomar um sorvete com ela, para ir assistir um filme… Ele não sabia o que fazer.
- Oi? - disse a garota, tentando chamar a atenção de Natt, que apenas olhava para ela sem dizer nada.~//~
- E daí eu falei pra ele: Eu não quero saber de você falando com outras garotas! E ele ainda me chamou de possessiva!
- Que ridículo.
A conversa das duas secretárias era interrompida pelo barulho das portas principais se abrindo abruptamente. Os dois seguranças grandes como Machamps sacaram seus tasers, armas de eletrochoque dadas a eles pelo chefe de segurança para caso algum hippie protestante decidisse entrar na empresa.
- Abaixem isso. - disse a garota loira que entrou, seguida por um pescador. Os guardas obedeceram sem falar nada.
As duas secretárias ajeitaram a postura, passando a mão no cabelo e certificando-se que estavam com a roupa devidamente abotoada. Emma passou por elas, apenas acenando a cabeça. Atrás dela, Natt foi um oi sem jeito, dando passos largos para acompanhar a menina. Os dois entraram no elevador.
- Por que você quer ver o meu avô também? - perguntou a loira, enquanto os dois esperavam o elevador chegar em seu destino.
Natt suspirou, não sabia o que responder. Ainda estava tentando se convencer de que fizera o certo ao entrar com a garota. Quando chegassem no andar quarenta e cinco, ele finalmente saberia se Emma tinha mesmo roubado a joia. Antes que soubesse a verdade, ele tinha que testar algo enquanto estava na frente da menina que ele acreditava conhecer.
- Faz tempo que eu quero te falar algo… - ao proferir essas palavras, o pescador já sabia que a garota tinha sacado onde ele queria chegar. Ele sorriu, olhando para o nada - Sem enrolações, Emma. Eu gosto muito de você.
A garota não disse nada, apenas arqueou as sobrancelhas, como se perguntasse “é sério?”. Natt não imaginou outra coisa a se fazer além de se aproximar, fechando os olhos. Nunca tinha beijado antes, então imaginou que deveria fazer um biquinho para mostrar para a garota o que estava tentando fazer.
Emma colocou a palma da mão no peito dele, apenas para afastá-lo. Quando ele abriu os olhos novamente, viu a feição de incredulidade dela.
- Natt… - ela deu um sorriso sem jeito - Não.
O pescador apenas tentou fazer uma cara de compreensão. Queria mostrar para a garota por meio de seu rosto que não tinha problema algum ela ter rejeitado o beijo. Isso ficou um pouco difícil pois ele ainda estava um pouco vermelho e suando.
A porta do elevador abriu-se, mostrando o corredor que o garoto já conhecia. Seguindo reto, a última porta ao fundo levava ao laboratório do professor. Contudo, Emma não foi para essa porta, mas sim para uma escada que levava à cobertura do prédio.
- Natt, eu não quero ser chata mas… O que está fazendo me seguindo? - disse a garota, enquanto subiam as escadas.
- O professor também me chamou. - mentiu.~//~
Estavam todos na cobertura do prédio, em frente à escadaria que levava ao teto. Na frente, e delegada Snow, com os braços cruzados e a expressão séria de sempre.
Atrás dela, oito policiais, todos preparados para sacar suas armas se fosse necessário.
Perto do policiais, estava Pines. O rapaz tremia desde que disseram a ele que Emma tinha feito o que fez.
Por último, atrás de todos Konshe, Gray e Alpha estavam em pé, na frente do professor Nutwood, prontos para protegê-lo de qualquer coisa.
Por incrível que parecesse, eles tinham demorado vinte minutos para se organizar naquela formação.
- Vô? O senhor está aí em cima? - ouviram a voz de Emma.
Natt estava atrás da garota, ainda nervoso. Sentia cada batida do seu coração, como se todas elas fossem baques enormes, de um modo que conseguia sentir cada vez que o sangue circulava pelo seu pescoço, lhe dando náuseas. Apesar de tudo, ele manteve a postura.
Chegaram à cobertura. Nenhum dos dois soube o que dizer. O pescador ficou na entrada, apoiando-se na parede de tijolos, tentando manter o equilíbrio. Emma deu uns passos à frente, olhando para todos que a esperavam.
- Emma Nutwood.
- Delegada Snow?
A mulher de cabelo roxo também deu uns passos para frente, aproximando-se de loira.
- ...Preciso que se ajoelhe, vou revistar tudo o que você tem.
A garota encarou a mulher, com os olhos semicerrados.
- E se eu não fizer isso? - ela colocou a mão no bolso, fazendo com que todos os policiais, simultaneamente, levantassem suas armas, mas sem pôr o dedo no gatilho. Era tudo uma questão de imposição, eles queriam que Emma acreditasse que estava sendo ameaçada. A mão dela ainda estava no bolso, como se segurasse algo.
- Você não tem essa opção, Emma. - disse a delegada - Vai mesmo desafiar uma autoridade como eu, desse jeito?
- Supersonic.
Ela tirou a mão do bolso, deixando cair no chão uma pokébola que liberou um Whismur, já com o peito estufado, soltando logo em seguida uma rajada de som que afetou todos que estavam na frente da pequena criatura rosa, fazendo com que se curvassem, tapando os ouvidos.
Aproveitando a deixa, Emma deu meia volta, tentando ir para a escadaria, mas Natt, que estava atrás da garota e seu pokémon e, portanto, não tinha sido atingido pelo golpe, a segurou, parando-a.
- Me solta! - gritou a garota, tão alto quanto seu Whismur. Ela estava desesperada.
- Emma… - Natt ainda tentava segurá-la, mas ficava cada vez mais difícil conforme ela se debatia. - Você não pode fazer isso! Vamos resolver tudo isso!
Ela finalmente conseguiu se soltar, saindo dos braços de Natt, mas caindo. No chão, ela olhou nos olhos do treinador, com desdém.
- Você é um idiota mesmo. - disse - E no final, ainda veio dizer que gosta muito de mim… Gray é muito melhor que você.
Natt conseguia ver que a garota não queria falar tudo aquilo. Ela estava com raiva, estava sendo espontânea, mas ainda doía.
- X-Scissor!
Os dois olharam para ver o que tinha acontecido. A gritaria de Whismur tinha parado, e ele estava deitado no chão. Na frente dele, um Leavanny tinha acabado de usar o golpe cortante.
O professor Nutwood abria caminho em meio aos policiais, parando atrás de sua Leavanny.
- Emma… Estão dizendo que foi você quem roubou a Joia dos Sonhos de Relical. Vamos deixar tudo isso de lado, apenas nos diga se realmente foi você. Tenho certeza que a delegada Snow será razoável.
Os olhos dela encheram-se de lágrimas, e ela puxou do bolso uma gema cor-de-rosa que iluminava toda a cobertura do prédio com a sua cor. Era a mesma Joia que Natt tinha visto tantas vezes em seus sonhos.
- Sim! - gritou a garota, para que todos pudessem ouvir - Fui eu! Eu roubei a Joia… mas eu estava ajudando vocês! - ela apontou para os policiais.
Pines ainda estava nervoso, e tremia cada vez mais. Ao perceber isso, Konshe colocou a mão no ombro do rapaz.
- Ei, vai dar tudo certo.
Alpha também passou pelos policiais, para ficar de frente com Emma.
- A Joia pertence ao museu de Relical, devolva-a agora! - disse.
Antes que a garota pudesse falar qualquer coisa, algo puxou a Joia de sua mão. Ela olhou para trás, apenas para ver a gema luminosa sendo fisgada por uma teia.
- Boa, Beedle. - disse Natt, enquanto a Joia caía na frente de seu Sewaddle flamejante - Mas eu é que não vou tocar nisso.
O professor Nutwood deu mais alguns passos em direção à Emma.
- Por que fez isso?
Os olhos dela lacrimejavam cada vez mais, e era possível ouvir sua respiração pesada.
- Teddy, Flamethrower!
O Whismur estufou o peito mais uma vez, soltando uma espessa rajada de fogo pela boca, que deveria ter acertado a Leavanny do professor, mas algo se colocou no meio, impedindo que o inseto bípede fosse atingido pelas chamas.
Quando o fogaréu cessou-se, foi possível ver o pequeno pokémon que se colocara entre Whismur e Leavanny. O pequeno inseto flamejante de Natt, Beedle, estava sorrindo ao perceber que tinha conseguido proteger sua mãe. O fogo lançado pelo pokémon de Emma tinha feito um dano mínimo no Sewaddle.
Antes que alguém pudesse falar algo, as chamas do pokémon aumentaram, e ele começou a mudar de forma. Seu pequeno corpo de lagarta tomou uma forma redonda, rodeada por fogo.
- Swa! - disse.
- Agora acabou, Emma Nutwood! - disse a delegada. Todos os policiais atrás dela levantaram as suas armas, prontos para qualquer outro ataque surpresa. Natt duvidou que algum deles fosse atirar, devia ser mais uma questão de passar respeito. - Por que você pensa que nos ajudou ao roubar a Joia?
A garota hesitou, olhando para seu pokémon.
- Foi preciso, delegada… Eu precisava incriminar a Burnign.
Houve um longo minuto de silêncio, onde Alpha deu mais um passo em direção à Emma, interessado. A delegada não disse mais nada, apenas deixou a garota continuar.
- Ela está tramando um plano… ela vai escapar da prisão, e enquanto perdemos tempo aqui ela já pode estar perto de conseguir! Eu tentei fazer com que todos ficassem de olho nela, queimando o muro do museu, mas tudo virou uma bola de neve! - a garota começou a soluçar, limpando os olhos cheios de lágrima com a manga da camiseta. - Eu não aguento mais, eu não quero mais sonhar com essa joia todo dia!
- Mas, Emma… Por que você não simplesmente avisou a polícia local? E como você sabe que Burnign está tentando escapar?
A garota olhou nos olhos da delegada, sentindo-se sem opção. Ao abrir a boca para falar, porém, Emma foi interrompida por um estampido. Ela olhou para baixo, vendo sua camiseta se encharcar de sangue na área do abdômen.
Foi ouvido outro tiro, que acertou um pouco mais para cima do primeiro, manchando ainda mais a blusa branca da garota de sangue.
Nos primeiros segundos, ninguém soube o que fazer. Aquilo foi inesperado, e apenas quando o corpo de Emma tocou o chão, eles se tocaram do que tinha acabado de acontecer.
A garota se contorcia de dor no chão, enquanto perdia cada vez mais sangue. A delegada virou-se para trás, olhando para todos os policiais.
- QUEM FOI!? - berrou ela, mas os policiais apenas ficaram se olhando, procurando quem foi o responsável pelos tiros que atingiram Emma.
Pines e Natt foram os primeiros a correr em direção à Emma, agachando-se para tentar ajudá-la. O primo da menina quase não conseguia falar, estava desesperado, apenas procurando algo para fazer que pudesse ajudar. O pescador já tinha esquecido da sensação de felicidade que sentira agora há pouco ao ver o seu pokémon evoluir, conseguia agora apenas sentir medo, enquanto tentava estancar o sangramento na barriga de Emma, não conseguindo. Ao lado deles, o Whismur da garota tentava chamá-la para levantar, provavelmente sem entender a gravidade do ocorrido.
O professor Nutwood tentou correr para ajudar, mas cambaleou e quase caiu, sendo segurado por Leavanny. Gray e Konshe também saíram correndo para ajudar a menina.
As mãos de Natt estavam todas sujas de sangue quando os outros chegaram para ajudar, e ele apenas pôde colocá-las no rosto da garota, sujando-a também. Ele não sabia o que fazer, sentia-se como se a única coisa que podia fazer era ficar lá, olhando para os olhos dela.
- Me desculpe. - ela disse, enquanto Gray, Konshe e Alpha a levantavam para levá-la ao hospital. Natt foi o único que continuou parado no lugar, apenas olhando para a grande poça de sangue que ficara no lugar em que Emma caiu.
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Frase pessoal : </∆>
Re: Pokémon Project Retype
Que coisa linda ver duas das minhas fics preferidas sendo atualizadas. <3
O capítulo ficou bem parecido com o anterior, que na minha opinião também foi curto, mas perfeito em relação do timing dos acontecimentos e pontes entre eles. Acho que se esse for o tamanho base dos capítulos, você vai conseguir fazer um trabalho impecável. Os capítulos estão completos, não está faltando nada neles.
Em geral, esse capítulo na minha opinião, foi aquela famosa expressão: Quando a merda bate no ventilador. Embora alguns acontecimentos mínimos tenham sido bons, e outros numa importância considerável (Descobrimos o paradeiro da Joia dos Sonhos, provavelmente a mãe de Beedle vai aceitá-lo de volta, BEEDLE EVOLUIU), ele continuou predominadamente triste. Juro, -Ice, não esperava que o capítulo fosse seguir um rumo tão... Pesado.
Peço desculpas se o comentário sair curto, mas você realmente conseguiu me deixar BEM chocado. Estou tentando imaginar o que está passando na mente de Natt nesse exato momento, como se ele fosse uma pessoa na vida real, e não um simples personagem. Fiquei muito mal pelo garoto.
Tenho que também comentar a cena do beijo. Eu honestamente não sei o que Natt esperava com aquilo. Ele estava suando, vermelho, ofegante, e Emma estava indo no caminho de ser presa... E mesmo se ela tivesse o beijado, o que aconteceria depois? Natt iria dizer o que estava acontecendo e ajudá-la a escapar? Eu acho que o garoto iria decidir o caminho que iria percorrer, fazer sua escolha, de acordo com as consequências daquela atitude.
Eu achei ela um pouco... Grossa? Não, não é a palavra. Não sei escolher uma palavra melhor, provavelmente "cusona", embora seja uma não tão ética para ser usada. E agora, fico EXTREMAMENTE TRISTE, porque não sei se o Natt iria ajudá-la se ela o beijasse, mas provavelmente teria sido sei lá... Bem linda a cena. Meio que deu pra transparecer toda a paixão que Natt estava sentindo pela menina, imaginando as possibilidades. Fugir com ela, embora tudo desse errado. Fugir com ela e até mesmo desistir de sua jornada, sei lá. EU TO MUITO FEELS ICE, PORQUE VOCÊ FEZ ISSO?
Não vou comentar essa cena final para não causar nenhum spoiler no comentário, porque isso pra mim... Foi a cena mais chocante da fic. Eu estou... Sem palavras, senhor -Ice.
A música me lembrou os jogos de TWD da telltale, por ser um estilo meio country do grande Bob, embora essa música seja um cover MUITO BEM FEITO.
Eu agora vou fumar um cigarro olhando uma paisagem bonita e filosofar em como uma história pode me deixar mal desse jeito.
O capítulo ficou bem parecido com o anterior, que na minha opinião também foi curto, mas perfeito em relação do timing dos acontecimentos e pontes entre eles. Acho que se esse for o tamanho base dos capítulos, você vai conseguir fazer um trabalho impecável. Os capítulos estão completos, não está faltando nada neles.
Em geral, esse capítulo na minha opinião, foi aquela famosa expressão: Quando a merda bate no ventilador. Embora alguns acontecimentos mínimos tenham sido bons, e outros numa importância considerável (Descobrimos o paradeiro da Joia dos Sonhos, provavelmente a mãe de Beedle vai aceitá-lo de volta, BEEDLE EVOLUIU), ele continuou predominadamente triste. Juro, -Ice, não esperava que o capítulo fosse seguir um rumo tão... Pesado.
Peço desculpas se o comentário sair curto, mas você realmente conseguiu me deixar BEM chocado. Estou tentando imaginar o que está passando na mente de Natt nesse exato momento, como se ele fosse uma pessoa na vida real, e não um simples personagem. Fiquei muito mal pelo garoto.
Tenho que também comentar a cena do beijo. Eu honestamente não sei o que Natt esperava com aquilo. Ele estava suando, vermelho, ofegante, e Emma estava indo no caminho de ser presa... E mesmo se ela tivesse o beijado, o que aconteceria depois? Natt iria dizer o que estava acontecendo e ajudá-la a escapar? Eu acho que o garoto iria decidir o caminho que iria percorrer, fazer sua escolha, de acordo com as consequências daquela atitude.
Eu achei ela um pouco... Grossa? Não, não é a palavra. Não sei escolher uma palavra melhor, provavelmente "cusona", embora seja uma não tão ética para ser usada. E agora, fico EXTREMAMENTE TRISTE, porque não sei se o Natt iria ajudá-la se ela o beijasse, mas provavelmente teria sido sei lá... Bem linda a cena. Meio que deu pra transparecer toda a paixão que Natt estava sentindo pela menina, imaginando as possibilidades. Fugir com ela, embora tudo desse errado. Fugir com ela e até mesmo desistir de sua jornada, sei lá. EU TO MUITO FEELS ICE, PORQUE VOCÊ FEZ ISSO?
Não vou comentar essa cena final para não causar nenhum spoiler no comentário, porque isso pra mim... Foi a cena mais chocante da fic. Eu estou... Sem palavras, senhor -Ice.
A música me lembrou os jogos de TWD da telltale, por ser um estilo meio country do grande Bob, embora essa música seja um cover MUITO BEM FEITO.
Eu agora vou fumar um cigarro olhando uma paisagem bonita e filosofar em como uma história pode me deixar mal desse jeito.
Rush- Membro
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Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!
Re: Pokémon Project Retype
Acho que vou ter que começar a revisar comentários também, não fez sentido nenhum aquilo. Eu quis dizer que achei que era o quinto dia (logo, você estaria cumprindo o cronograma) e depois me toquei que era o sexto dia.
Ice, Ice...
Talvez eu ainda estivesse considerando o Gray suspeito e olhando o TM como algo que... deixasse ele suspeito. De qualquer forma, acho que eu não imaginaria isso mesmo -q
Você soluciona um mistério, ou um "caso", criando outro, sei nem quantas vezes isso já aconteceu aqui. Sempre tem algo para que eu fique tentando descobrir. Acho difícil a polícia ser tão retardada a ponto de deixar um dos capangas, Landom ou Burnie se infiltrarem nesse curto período, então acho que veremos Coldy surgir agora. Só quero ver como ele escapa, pois acho que não vão deixar os 8 policiais suspeitos irem para casa tomar chá.
Embora Emma não tenha conseguido explicar tudo, acho que ela tem um motivo convincente. Se tivesse conseguido fugir teria falhado, pois ela que seria a maior suspeita e desviaria os olhos da (até então) dupla de foragidos. Hey, ela vai ficar bem, né? ;-;
Agora prevejo um Natt extremamente feels e sem vontade de fazer nada ou um Natt extremamente puto caçando os culpados, se é que ele pode. Enquanto ele seguia Emma, tudo o que eu pensava era "Natt, não seja burro, não faça nada estupido", com medo que ele avisasse sobre o que tinha lá em cima. Agora penso que, mesmo que ele ficasse ainda mais sujo na história, teria sido melhor.
É isso, até (o sorriso do gatinho disfarça as lágrimas pela Emma).
Ice, Ice...
Talvez eu ainda estivesse considerando o Gray suspeito e olhando o TM como algo que... deixasse ele suspeito. De qualquer forma, acho que eu não imaginaria isso mesmo -q
Você soluciona um mistério, ou um "caso", criando outro, sei nem quantas vezes isso já aconteceu aqui. Sempre tem algo para que eu fique tentando descobrir. Acho difícil a polícia ser tão retardada a ponto de deixar um dos capangas, Landom ou Burnie se infiltrarem nesse curto período, então acho que veremos Coldy surgir agora. Só quero ver como ele escapa, pois acho que não vão deixar os 8 policiais suspeitos irem para casa tomar chá.
Embora Emma não tenha conseguido explicar tudo, acho que ela tem um motivo convincente. Se tivesse conseguido fugir teria falhado, pois ela que seria a maior suspeita e desviaria os olhos da (até então) dupla de foragidos. Hey, ela vai ficar bem, né? ;-;
Agora prevejo um Natt extremamente feels e sem vontade de fazer nada ou um Natt extremamente puto caçando os culpados, se é que ele pode. Enquanto ele seguia Emma, tudo o que eu pensava era "Natt, não seja burro, não faça nada estupido", com medo que ele avisasse sobre o que tinha lá em cima. Agora penso que, mesmo que ele ficasse ainda mais sujo na história, teria sido melhor.
É isso, até (o sorriso do gatinho disfarça as lágrimas pela Emma).
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Re: Pokémon Project Retype
Acharam que eu não ia cumprir o cronograma, logo eu? -q Esse capítulo foi foda de se escrever, logo eu precisei dar uns retoques pra ficar menos ruim antes de postar, e aqui estou eu! Antes de tudo, claro, vamos aos
Olá galera. Primeiramente, eu gostaria de pedir desculpas se o capítulo parecer chato, é que, depois do grande baque que foi os últimos dois, esse daqui pode parecer meio sem sal, por ser um capítulo de transição entre o que já aconteceu e o que vai acontecer, mas eu tentei ao máximo fugir disso. É só isso, não sei porque disse primeiramente.
- Comentários:
- Rush: Oe -q Na verdade, eu não diria que esse tamanho será o tamanho base dos capítulos, mas posso afirmar que eles terão essa média (tirando batalhas de ginásio e afins), pois eu quero acabar com algo que eu fazia na primeira temporada, que é deixar um capítulo pequeno para que ele possa terminar em um cliffhanger para o próximo capítulo, ao invés de juntar os dois e fazer um capítulo de tamanho médio. A segunda temporada ainda terão cliffhangers (do jeitinho que eu adoro), mas eles não serão tão covardes quanto na primeira, os capítulos agora serão completos, e funcionarão sem a necessidade de se ter lido o anterior.
SIM, hahah, nesse capítulo a merda bateu no ventilador como nunca tinha acontecido na fic (nem os dois capítulos do titã conseguiram trazer esse peso), fico feliz que tenha notado isso. A minha única preocupação ao escrevê-lo foi que acontecimentos como essa tragédia do final abafassem outros acontecimentos como a evolução de Beedle, mas creio que isso não tenha acontecido, e todos os eventos chave tiveram o seu espaço.
Na cena do beijo, eu tentei me imaginar no lugar no Natt para conseguir escrever direito, pois sempre há esse medo de os personagens ficarem artificiais demais, sem sentimentos como os nossos, então eu imaginei que, na cabeça em conflito do pescador, ele ia querer saber se a Emma também gostava dele antes que ela fosse presa ou algo do tipo, por isso o beijo (ou a tentativa dele). Como foi dito no começo da fanfic, quando Natt saiu de casa, o garoto é muito impulsivo, e geralmente age pelos sentimentos sem ouvir a razão, e isso faz com que ele faça coisas como tentar beijar uma garota todo suado e ofegante husahsu.
Eu nem pensei nos jogos de TWD (já joguei as duas primeiras temporadas, e estão no topo da minha lista de melhores jogos), mas agora que disse, lembrou mesmo, sempre no fim dos episódios tocava aquela musiquinha que sugava a sua alma te fazendo lembrar do personagem que morreu.
Bom Rush, obrigado pelo comentário, espero que continue acompanhando e gostando, até mais!!!
Slow: Eaeee Slow =P
Fala aí, essa do TM foi bem pensada, né? Hahah, brincadeiras a parte, desde o começo algumas coisas já estavam boladas, e por isso coloquei aquele mistério da parede queimada no comecinho da temporada anterior, e todos pensaram na Burnie e no Titã de Água, mas no final foi um Whismur -q Já percebeu que eu adoro esses mistérios, né? Praticamente todas as minhas fics tem esse "caso", já que eu sou um amante de Plot Twists (quando bem usados) e adoro ter pelo menos uns cinco em cada fic kkk
Sobre o tiro, você pareceu estar certo que o disparo foi feito por um dos líderes traidores ou pelos fugitivos, imaginando que só poderia ser o Coldy, né? Curti o raciocínio, me parece o tipo de coisa que eu faria, mas talvez a resposta não esteja tão facilmente acessível assim, meu amigo husahus. Ou talvez sim, quem sabe o que se passa na minha mente
Realmente, com a Emma eu quis trabalhar a ambiguidade, uma garota que faz o errado com as intenções certas, logo suas explicações foram bem plausíveis, e acabaram se mostrando certas, né, afinal Burnign realmente escapou. Só nos resta saber qual será o destino da garota Nutwood, afinal, um crime ainda é um crime né, independente das justificativas.
Também fica como uma incógnita o que será de Natt, como será que o garoto reagirá ao ataque à Emma Nutwood, principalmente quando, como você disse, ele teve a chance de evitar. É isso, Slow, espero que continue acompanhando e gostando, até =P
Olá galera. Primeiramente, eu gostaria de pedir desculpas se o capítulo parecer chato, é que, depois do grande baque que foi os últimos dois, esse daqui pode parecer meio sem sal, por ser um capítulo de transição entre o que já aconteceu e o que vai acontecer, mas eu tentei ao máximo fugir disso. É só isso, não sei porque disse primeiramente.
Ajoelhado no sangue, Natt não sabia o que sentir. Ele achou que choraria, mas não estava com vontade de chorar. Ele não estava exatamente triste, estava… desanimado. Era como se nada disso tivesse acontecido, era estranho demais para ser verdade. Quanto mais pensava no que tinha acabado de acontecer, mais parecia difícil de acreditar. Depois de um tempo, Natt começou a ponderar se as lembranças que tinha do ocorrido realmente eram lembranças, ou apenas criações da mente dele.
Acontecera tão rápido… a adrenalina que seu corpo produzia era tão grande que agora, quando estava sozinho na cobertura do prédio, ele já não tinha mais certeza de nada. A parte que Emma Nutwood pedira desculpas, aquilo realmente aconteceu ou Natt simplesmente queria que tivesse acontecido, e aquilo fizera parte de um dos seus vários devaneios?
Ele temia estar ficando louco.
Ajoelhado no sangue, Natt conseguiu ouvir a sirene de uma ambulância lá em baixo. O grito abafado de todos revelava o desespero deles ao saber que Emma Nutwood tinha sido baleada.
Capítulo vinte e quatro:
Os piores dias
Dois dias tinham se passado desde o grande incidente.
Os oito policiais que acompanhavam a delegada Snow na cobertura da Ciatteil Corps foram entrevistados, um por um, assim como a delegada, e todos foram dados como inocentes até que se provasse o contrário. Não aguentando a pressão, alguns deles pediram as contas, o que fez com que a investigação em cima desses aumentasse.
Konshe foi o primeiro a sair da cidade. Após uma pequena investigação, apenas para ter certeza de que o líder, que estava no dia e na hora do disparo contra Emma, era inocente. Após provada a sua inocência, ele foi liberado para voltar ao ginásio de Knothole, desejando melhoras para a neta do professor, que ainda estava em estado crítico no hospital.
Gray, entretanto, decidira ficar na cidade. Após o acontecimento, ele não teve nenhuma oportunidade de trocar palavras com Natt, que esteve dormindo na casa de Carlie Cooper durante esses dias.
A garota e sua mãe, Ammelia Cooper, ficaram sabendo da tragédia pelo telejornal, que a noticiou minutos depois do tiro que foi ouvido de todo o centro da cidade. Após saberem disso, as duas deixaram Natt ficar na casa delas por uns dias.
Um dia depois da tragédia da Ciatteil Corps, logo pela manhã, o professor Nutwood apareceu na TV, apenas para avisar que sua neta não resistira, e que o enterro dela estaria aberto para todos, no dia seguinte.
No mesmo dia, foi noticiada a morte de um segurança no museu de Relical, assim como a fuga de Burnign da prisão da cidade, fazendo com que Alan Phaet fosse obrigado a voltar para o museu, deixando a Joia dos Sonhos com o professor, permitindo que Emma fosse enterrada junto com a gema.
Agora, Natt estava sentado do lado de fora da casa de Carlie, contemplando o amanhecer. Quanto mais o tempo passava, mais ele refletia sobre como poderia ter evitado a morte de Emma, simplesmente falando para a garota não entrar no prédio, ao contrário de convencê-la, como havia feito.
Ouviu a porta atrás dele abrindo, mas não olhou para trás. Ammelia Cooper caminhou até ele, sentando-se do seu lado no gramado.
- Você não vai comer, querido? - perguntou, mas Natt apenas negou com a cabeça - E que tal comprar umas roupas? Eu posso pagar por algumas.
Ele apenas abraçou suas pernas, apoiando o queixo nos joelhos, enquanto olhava para o nada. Sabia que estava com a mesma camiseta branca suja de sangue, mas não era como se aquilo importasse. Ele só queria voltar para casa agora, pescar um pouquinho no mar de Blue Coast sempre o ajudou nesses momentos.
- Pelo menos uma camiseta preta você precisa, para o velório. - comentou Ammelia, esperando não ter tocado em um assunto delicado.
- Eu não vou nisso. - respondeu o pescador, tentando não falar muito mas também não ser mal-educado com a mulher que o acolhera.~//~
Natt voltava do shopping center com uma sacola em cada mão. Por onde passava, as pessoas apontavam para sua camiseta rasgada e manchada. Estava sem boné e sem jaqueta, Ammelia se oferecera para lavar os dois. Depois de uma dúzia de comentários, o garoto se escondeu em um beco, arrancando a camiseta e jogando-a na lixeira mais próxima. Em seguida, trajou a preta que a mãe de Carlie o tinha o persuadido a comprar.
Com a outra camiseta, ele conseguiu escapar dos olhares da maioria, jogando o cabelo negro rebelde para trás e passando a mão no rosto para tirar algumas manchas. Ninguém olhou para ele pelo resto do caminho, exceto por uma pessoa.
- Ei, garoto. - era um hippie sentado no chão de uma das praças da cidade. Ao seu lado, estava um pano esticado com alguns colares e correntes feitos a mão. Ele carregava uma câmera fotográfica. - Você é um treinador, certo?
Natt assentiu.
- Posso tirar uma foto sua com algum pokémon seu? - perguntou, educadamente - É um projeto que estou fazendo, quero mostrar o amor e a felicidade entre um treinador e um pokémon.
- Olha, eu estou meio correndo e…
O homem no chão apenas assentiu, devia já estar acostumado com desculpas. Aquilo fez com que Natt aceitasse a proposta, apenas para fazer algo de legal por alguém pra variar.
O hippie pediu para ele tirar o seu pokémon da pokébola. Ele pensou em tirar uma foto com Mikau, mas a relação que tinha com o Totodile não era exatamente de amor e felicidade, então tirou com Muddy. O pequeno Tympole deitou-se em seu ombro, sorrindo e contagiando o seu treinador com aquela felicidade, fazendo com que o pescador não conseguisse conter um sorriso também.
Após tirada a foto, o homem apenas mostrou-a para Natt, antes de a colar em um mural atrás dele onde tinha fotos de vários outros treinadores. Apesar de simples, aquele pequeno acontecimento fez com que o pescador conseguisse, ao menos, esboçar um sorriso enquanto voltava para a casa das Cooper, aproveitando para acariciar o seu pokémon, com quem não teve muito contato nos últimos dias.~//~
- Estamos aqui hoje para honrar a morte de nossa querida Emma Victoria Nutwood, que morrera no trágico dia vinte e cinco de outubro de dois mil e treze, vítima de um acidente no topo da famosa Ciatteil Corps.
Natt não teve interesse em ouvir o resto do discurso do rapaz da funerária. Tudo parecia muito plástico, chamar um cara sem nenhuma relação com Emma apenas para ler um papel e depois fazer todos darem as mãos para rezar às divindades… O pescador começava a achar tudo aquilo patético.
A cada cinco minutos, alguém abordava o professor Nutwood, apenas para apertar a sua mão e dizer que sentia muito pela menina, o que parecia ser muito irritante, principalmente considerando que o professor tentava prestar atenção no que o cara da funerária dizia. Não parecia que os pesares de um desconhecido fosse ajudar no luto do professor. O pescador começava a questionar seu humor no dia, tudo parecia estar o irritando.
Depois de todo o procedimento padrão, houve o momento em que Pines e o professor levaram à urna funerária (que Natt conhecia apenas pelo nome popular de caixão) até o cemitério, onde houve o enterro, que foi outra cerimônia forçada e desnecessária.
Apesar de estar no meio de todos os outros trajados de preto, Natt não conseguia chorar como eles. Também não conseguia fingir chorar como algum deles. Apenas conseguia pensar em como os dias em que esteve em Ciatteil foram os piores dias.
Às vezes, ele também se odiava. Não conseguia entender como a morte de Emma perdera o significado tão rapidamente. Ele não estava mais triste, apenas estava bravo, por saber que poderia ter evitado, e ainda mais bravo ao lembrar que viu a menina morrendo na sua frente, e agora tudo isso era indiferente. Sua indiferença carregava um pouco de desânimo, como se ele precisasse apenas descansar um pouco e já estaria dez.
Sem que ele se percebesse, o funeral já tinha acabado. Todos iam embora, depois de dar os seus pesares ao professor, é claro, até que tinha menos de dez pessoas rodeando a lápide onde estava gravado “Neta e prima amada - Emma Nutwood”.
O coveiro estava para fechar o buraco, quando foi interrompido pelo professor.
- Com licença, mas nós vamos enterrar isso junto com ela.
Atrás dele, Pines levava ao buraco no solo uma caixa de plástico fechada.
- O que tem aí dentro? - perguntou o homem, voltando a tapar a abertura no solo.
- Algo que você não ia querer ver, e te garanto que não vale nada. - disse Pines.
O coveiro deu de ombros.
- Mais educação, garoto. - disse o professor, rispidamente.
- Mais educação? - Pines gritou - Emma está morta e a culpa é da sua falta de cuidado!
Ninguém presente disse nada, culpar outras pessoas era comum nos primeiros estágios do luto. Apenas alguns dos presentes ficaram incomodados e foram-se enquanto o rapaz continuava a berrar com o seu avô. Pines nunca tinha parecido tão acabado antes. Quando Natt o vira pela primeira vez, era um rapaz gordinho de jaleco e cabelos penteados para trás. Agora, era nítido o seu emagrecimento, o crescimento de alguns pelos faciais e cabelo desarrumado.
- Continue com o seu projeto Retype, mas eu estou fora!
O rapaz virou as costas para o professor, indo embora sem olhar para trás. Depois dele, Natt decidiu sair também.
- Ei, cara…
Antes de ter a chance de sair, o pescador olhou para o lado. Um rapaz loiro usando um terno preto olhava para ele. O cabelo de Gray parecia estar bem maior e descontrolado do que o do líder do restaurante nas semanas anteriores. Natt apenas virou as costas para ele.~//~
- Você tem certeza que já vai?
Natt arrumava sua mochila para partir. Não que ele tivesse muita coisa para arrumar, mas estava na hora de ir, colocou de volta o seu boné e a sua jaqueta vermelha de pescador, não se esquecendo de dar um abraço apertado em Ammelia Cooper.
- Muito… obrigado! - disse ele, ao envolver a mulher com os braços. Se teve alguma coisa que tinha sido boa em sua estadia em Ciatteil, essa coisa foi Ammelia. A mulher foi como a mãe de Natt, e ele queria, no final, ter ficado por mais tempo com ela.
Junto com o pescador, Carlie também ia. A garota tinha que voltar para o seu trabalho em Knothole, e já estava ensaiando algumas desculpas pelo atraso enquanto caminhava para fora de casa junto com o amigo.
- Sabe, Carlie, foi bom te conhecer. - Natt sorriu, enquanto andava e olhava para frente. No final de tudo, apenas a menina continuou com ele - Admito que talvez eu chore um pouco quando nos separarmos.
- Sério?
- Não, eu tô exagerando. Mas vou sentir sua…
Antes que ele terminasse, seu celular começou a vibrar, era uma chamada de vídeo do professor Nutwood, que ele atendeu.
- Natt! - cumprimentou o professor. Ele parecia mais alegre do que no dia anterior, o que era ótimo - Então você já está partindo para Sparklage?
- Sim, prof. Estou no quadragésimo dia da minha jornada, já tá na hora de ganhar a segunda insígnia.
- Oi professor! - Carlie entrou na frente de Natt, acenando para o celular.
- Ah, Carlie, você também está aí! - disse Niels Nutwood, também cumprimentando a garota - Então talvez não tenha problema se você vier com o Natt fazer uma visitinha pra esse velho aqui, né?~//~
Natt abria a sala do professor Nutwood, seguido por Carlie.
O lugar estava mais organizado do que da última vez, e por isso parecia maior. O dono da Ciatteil Corps estava lá, sentado em uma cadeira ao lado de sua Leavanny, que sorria simpaticamente para os visitantes.
Do nada, uma das pokébolas de Natt começou a balançar. Ele apertou o botão em seu centro, liberando um inseto flamejante. Ao contrário dos últimos encontros, ambos os pokémon puderam se conhecer melhor. O pescador ficou feliz por Beedle, que finalmente estava conseguindo se entender com a sua mãe, que parecia grata pelo heroísmo do Swadloon há três dias.
- Sim, professor? - perguntou.
- Achou mesmo que ia sair sem se despedir desse velho homem? - disse Niels Nutwood, abrindo os braços e envolvendo Natt e Carlie em um abraço - Sei que tivemos pouco tempo para nos conhecermos, mas adorei saber que acompanharam Em… minha neta.
Houve um silêncio constrangedor entre os três. O pescador pensou em perguntar como o professor ficara sabendo, mas preferiu não comentar nada.
- Bom, Natty, eu pensei em dar a você um luxo que poucos treinadores têm… - Nutwood encaminhou-se para um velho computador com um ultrapassado sistema de teletransporte de pokébolas - Bom, imagino que você vá querer mais do que apenas seis pokémon, então criei para você uma conta no meu sistema de armazenamento, assim você pode enviar seus pokémon para mim e pegá-los de volta sempre quando quiser!
O pescador caminhou para o aparelho, passando a mão na máquina. Ficou tão feliz que ignorou o apelido de garota que o professor deu para ele e apenas sorriu, tirando um pouco da poeira do computador com os dedos.
- Legal! Isso vai ajudar pra caramba!
Enquanto o menino se divertia olhando para a máquina empoeirada, o professor virou-se para Carlie.
- Bom, Carlie, já que está aqui, o que acha de ligar para Knothole e avisar que está voltando?
- Boa ideia, professor!
Após alguns minutos, os dois conseguiram ligar para o Day Care de Knothole pelo aparelho de telefone que o professor tinha. Na tela, apareceu o rosto de um homem calvo e de aparência mal-humorada.
- Sr. Richard! Sou eu, Carlie!
- Senhorita Cooper? - perguntou o velho, colocando um óculos e aproximando-se da tela do computador - Era pra você ter voltado há mais de duas semanas!
- É, eu sei, vacilo… - Carlie coçou as costas, envergonhada - Mas o ovo está entregue… quer dizer… mais ou menos.
- Mais ou menos?
- Ele meio que… se chocou no meio do caminho.
Estupefato, o velho se afastou da tela, com os olhos arregalados. Já Carlie fechou os seus, pronta para o sermão que ia levar. Nat e o professor Nutwood se entreolharam, sem dizer nada.
- Eu tô perdoada? - perguntou ela.
O chefe do Day-Care bufou.
- Você está demitida, garota! Venha pegar a sua papelada assim que possível! - e desligou.
Os três presentes na sala se entreolharam.
- Caramba… é o quinto… - disse Carlie - Parece que eu não pego o jeito pra coisa…
O professor se aproximou da garota, colocando a palma da mão no ombro dela.
- Ei, o que você acha de um estágio aqui na Ciatteil Corps? Pines se demitiu, então acho que preciso de alguém pra me ajudar com esse tipo de coisa e…
- Sim! - disse a menina, pulando e abraçando o professor, que apenas sorriu pela felicidade dela.
No canto da sala, Beedle e sua mãe ainda conversavam enquanto repetiam seus nomes em uma língua que só eles entendiam, ao mesmo tempo que Carlie ainda abraçava o professor Nutwood.
- Ah, e antes que eu me esqueça, Natt, tem uma surpresa pra você ali.
O velho apontou para uma porta, para a qual o pescador se dirigiu enquanto Carlie se desculpava por quase ter derrubado o professor no chão.
Ao abrir a porta, Natt se deparou com uma sala de espera, onde tinha alguém esperando por ele. Um rapaz alto e loiro, usando uma calça jeans e uma camisa branca sob um colete verde, substituindo o antigo terno da mesma cor que ele costumava usar.
Ele olhou para o professor, e então para Gray, e sorriu.
- Foi você? Você que falou pra ele me chamar?
- E você mordeu a isca. - Gray riu.
O pescador se sentou ao lado do ex cozinheiro.
- Por que você me ignorou, Natt?
O garoto sentiu algumas lágrimas quentes descerem pelo seu rosto, lembrando-se do verdadeiro motivo.
- Eu me declarei pra Emma, um pouco antes de… - ele soluçou - Ela disse que “preferia” você.
- Isso é ridículo, Natt… Ela estava nervosa.
O pescador se levantou, limpando os olhos.
- Me pareceu convincente… vocês dois até que dariam um belo casal. - Natt estava quase saindo da sala, quando Grayson levantou-se e o segurou.
- Olha, cara… - o loiro suspirou com os olhos fechados, como se escolhesse com cuidado o que ia falar - Eu meio que… sou gay, tá?
O pescador não conseguiu expressar nenhuma outra reação além de arquear as sobrancelhas, com os olhos igualmente arregalados.
- Você?
- Eu não costumo sair espalhando. - justificou-se - Os rapazes geralmente acham que eu vou dar em cima deles. Eu tinha medo que pensasse isso de mim.
Natt riu.
- Acho que minha auto-estima não está tão em cima assim ultimamente.
- Eu só não queria que nada atrapalhasse a nossa amizade. Ainda somos parceiros de viagem, certo, amigo?
Ele estendeu a mão, mas Natt ignorou a mão do rapaz, abraçando-o o mais forte que pôde. Oficialmente, aquele era o dia em que ele mais tinha dado abraços. Gray retribuiu o gesto, dando alguns tapas na costa do amigo.
- Então agora é Sparklage? - perguntou o pescador.
- Agora é Sparklage. - confirmou o cozinheiro.
O relógio do celular de Natt apitava quando dava exatamente meio dia, como se avisasse ao garoto que estava na hora de recomeçar a sua jornada a caminho da segunda insígnia.
A grande sala era escura, e os poucos fios de iluminação que recebia vinham da janela semiaberta, que mostravam um carpete vermelho no chão, e uma prateleira de madeira envernizada na parede forrada por um papel preto. O fio de luz batia diretamente em uma coroa dourada na prateleira.
Essa coroa parecia estar em um lugar especial, pois além de tudo estava guardada por um vidro em cima de uma pequena almofada amarela. O objeto extremamente dourado parecia comum, exceto pelo fato de que tinha seis cavidades redondas em sua superfície, como se houvesse algo para ser encaixado lá.
Uma das portas gigantes da sala se abriu, finalmente iluminando todo o lugar, mostrando mais dezenas, talvez centenas, de artefatos raros espalhados por prateleiras, pelo chão, teto e mesas. Tudo parecia incrivelmente caro.
Entraram duas pessoas na sala. Primeiro, como se fosse o anfitrião, um velho esguio. Era calvo, de modo que só tivesse cabelo nas laterais da cabeça, e tinha um grande nariz pontudo. Andava com o pescoço curvado, fazendo com que seu tronco parecesse um arco.
Atrás dele, um rapaz de cabelos negros, usando um avental de laboratório surrado com algumas manchas de sangue.
- Você vem de longe, Pines Nutwood - disse o velho com uma voz esganiçada - O que o fez me procurar?
- Espero que não comece com perguntas, senhor Lector. - disse Pines, rispidamente - Vim apenas me livrar de algo, e você é o lixão de Eyarn.
- Garanto que eu estaria bem ofendido se a sua oferenda não fosse algo de tanto valor.
O velho estendeu as mãos. Pines tirou do bolso algo redondo envolto por vários pedaços de flanela, mesmo que ainda fosse possível ver o brilho rosa que o objeto emitia. Lector suspirou de felicidade ao ver aquilo, estendendo a mão para pegar. Pines recuou, tirando o objeto do alcance do velho.
- Minha prima morreu por isso. - disse - Todos acham que isso está enterrado com ela, então é bom que não fique fazendo alarde por aí.
- Não precisa me dizer o que fazer, garoto.
- Só estou dizendo que… isso é perigoso, e eu só a quero longe de mim.
O velho riu.
- Sabe que isso custaria uma fortuna, não sabe? - perguntou, analisando o objeto na mão do rapaz.
- Espero que recebê-la de graça faça você calar o bico.
Pines jogou a Joia para cima, fazendo com que Lector quase escorregasse tentando pegá-la ainda no ar.
- Cuidado!
O neto do professor Nutwood apenas virou as costas.
- Não faça merda com isso, Colecionador.
Ao dizer isso, Pines saiu da sala, fechando a porta gigante pela qual tinha entrado, fazendo com que apenas um fio de luz vindo de uma fresta da janela continuasse iluminando a sala.
Esse fio de luz passava exatamente pelo rosto do Colecionador, mostrando um sorriso diabólico na cara do velho.
- Eu realmente não vejo graça nessa cidade, Rats.
Um garoto caminhava pelas ruas de Ciatteil, olhando para todos os lados. Tudo o que tinha na cidade eram carros, prédios e praças com fontes de pokémon de pedra, nada que pudesse ser interessante, nenhum ginásio, só alguns clubes de batalha vagabundos, um completo desperdício de espaço. O Rattata no ombro do rapaz concordava com a cabeça.
O plano dos dois era passar reto pela cidade, e assim chegar logo no próximo ginásio, que era o da cidade de Mountyore.
- Ei, treinador, qual é o seu nome?
O rapaz olhou para o lado, vendo um hippie sentado no chão com alguns brincos e colares feitos à mão, e uma câmera fotográfica pendurada no pescoço.
- Nico… Por que?
O hippie passou uns cinco minutos apenas explicando sobre o seu projeto de tirar fotos para mostrar o amor e a felicidade entre treinadores e pokémon. Nico apenas fingiu que entendeu e deixou o homem tirar uma foto dele com Rats.
Após revelada a foto, o hippie prendeu-a em um mural com várias outras fotos de treinadores com seus pokémon.
- Estou quase conseguindo encher isso. - disse o hippie, apontando para o mural. O garoto aproximou-se, olhando para a foto que foi tirada antes da sua. Um jovem de cabelos negros e rebeldes com um Tympole em seu ombro. Nico sorriu.Continua
-Ice- Fanfic Mod
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Frase pessoal : </∆>
Re: Pokémon Project Retype
-Ice!!
Fico bastante feliz que esteja seguindo o cronograma tão fielmente. Isso é melhor pra mim, pra ser honesto, pois tenho certeza de quando um capítulo será postado! *-*
Ao contrário do que você comentou sobre o próprio cap, eu gostei bastante e o achei BEM essencial na história. Ok, não teve ação, mas houve um trabalho impecável sobre os relacionamentos entre alguns personagens, que com certeza terão o conteúdo enriquecido. Eu gostei MUITO entre o relacionamento de amizade entre Grey e Natt, eles estão começando a ficar GRANDES AMIGOS mesmo, daqueles que é uma sorte imensa em ter.
Notei apenas um "erro", que foi mais um sinônimo indevido, logo no começo:
O correto seria "interrogado", para ter uma definição melhor descrita. Tirando isso, não notei nenhum erro gramatical, escrita linda como sempre.
O primeiro parágrafo sobre Natt foi algo MUITO... Não sei explicar. EU JÁ SENTI ISSO, e achei que SÓ EU tivesse tido essa impressão. Essa coisa chocante que é tão fora da rotina, que você acaba não crendo se foi verdade ou uma situação que você criou na cabeça ou apenas teve um pesadelo ruim com isso. Eu achei sensacional você conseguir ter descrito isso, e estou totalmente estupefato em compartilhar o sentimento com Natt, um personagem. Hahah! Isso o deixa muito mais humano, e com certeza um dos personagens mais desenvolvidos e explorados da área de Fics.
Eu fiquei MUITO chateado e surpreso ao ver que Emma faleceu. Achei que ela ficaria internada por alguns capítulos, melhorar, receber alta e ligar para Natt, dizendo que o ama e estava muito nervosa no momento. Infelizmente, isso nunca irá acontecer. ç.ç Isso aumentou o realismo do capítulo em nível catastróficos, não só por eliminar o protagonismo imortalista, como mostrar que nem sempre o amor - Ou forte atração, no caso uma paixão - não pode ser correspondido. Talvez seja tão platônico, que sua mente cria uma esperança e falsa certeza que daria certo, mas nós não podemos escolher quem irá gostar da gente. Infelizmente, Natt teve uma experiência muito mais traumatizante do que seria normalmente.
E falando em trauma, eu imagino a sequela emocional que isso irá causar nele. O capítulo mostrou que ele está um pouco... Fora de si, mesmo que de uma maneira sútil. Ele colocou a culpa nele mesmo, e acha que ele foi o verdadeiro "assassino", tudo por ele poder ter evitado tudo aquilo. Porra, Natt. Não foi sua culpa, cara. :/ Não tinha como você prever o futuro.
Eu SEMPRE SOUBE NO FUNDO QUE O GREY ERA HOMOSSEXUAL. Sério, ele é elegante demais para ser hétero. Eu já tive a impressão que ele estava tendo alguma coisa com Konshe, mas isso já não tenho certeza.
Agora a jornada se resume em Natt e Grey. Fico ansioso para o próximo capítulo cara. Infelizmente, ainda me sinto bem abalado com a perda de Emma. Ainda mais quando penso em Teddy, que é tão inocente que nem imagina o que aconteceu. ://
É isso, Ice. Adoro demais essa Fic. Aguardo o próximo capítulo ansiosamente.
Sei que é bem aleatório, mas o que acha em eu fazer uma fic sobre Dragon Ball?
Fico bastante feliz que esteja seguindo o cronograma tão fielmente. Isso é melhor pra mim, pra ser honesto, pois tenho certeza de quando um capítulo será postado! *-*
Ao contrário do que você comentou sobre o próprio cap, eu gostei bastante e o achei BEM essencial na história. Ok, não teve ação, mas houve um trabalho impecável sobre os relacionamentos entre alguns personagens, que com certeza terão o conteúdo enriquecido. Eu gostei MUITO entre o relacionamento de amizade entre Grey e Natt, eles estão começando a ficar GRANDES AMIGOS mesmo, daqueles que é uma sorte imensa em ter.
Notei apenas um "erro", que foi mais um sinônimo indevido, logo no começo:
Os oito policiais que acompanhavam a delegada Snow na cobertura da Ciatteil Corps foram entrevistados, um por um, assim como a delegada, e todos foram dados como inocentes até que se provasse o contrário. Não aguentando a pressão, alguns deles pediram as contas, o que fez com que a investigação em cima desses aumentasse.
O correto seria "interrogado", para ter uma definição melhor descrita. Tirando isso, não notei nenhum erro gramatical, escrita linda como sempre.
O primeiro parágrafo sobre Natt foi algo MUITO... Não sei explicar. EU JÁ SENTI ISSO, e achei que SÓ EU tivesse tido essa impressão. Essa coisa chocante que é tão fora da rotina, que você acaba não crendo se foi verdade ou uma situação que você criou na cabeça ou apenas teve um pesadelo ruim com isso. Eu achei sensacional você conseguir ter descrito isso, e estou totalmente estupefato em compartilhar o sentimento com Natt, um personagem. Hahah! Isso o deixa muito mais humano, e com certeza um dos personagens mais desenvolvidos e explorados da área de Fics.
Eu fiquei MUITO chateado e surpreso ao ver que Emma faleceu. Achei que ela ficaria internada por alguns capítulos, melhorar, receber alta e ligar para Natt, dizendo que o ama e estava muito nervosa no momento. Infelizmente, isso nunca irá acontecer. ç.ç Isso aumentou o realismo do capítulo em nível catastróficos, não só por eliminar o protagonismo imortalista, como mostrar que nem sempre o amor - Ou forte atração, no caso uma paixão - não pode ser correspondido. Talvez seja tão platônico, que sua mente cria uma esperança e falsa certeza que daria certo, mas nós não podemos escolher quem irá gostar da gente. Infelizmente, Natt teve uma experiência muito mais traumatizante do que seria normalmente.
E falando em trauma, eu imagino a sequela emocional que isso irá causar nele. O capítulo mostrou que ele está um pouco... Fora de si, mesmo que de uma maneira sútil. Ele colocou a culpa nele mesmo, e acha que ele foi o verdadeiro "assassino", tudo por ele poder ter evitado tudo aquilo. Porra, Natt. Não foi sua culpa, cara. :/ Não tinha como você prever o futuro.
Eu SEMPRE SOUBE NO FUNDO QUE O GREY ERA HOMOSSEXUAL. Sério, ele é elegante demais para ser hétero. Eu já tive a impressão que ele estava tendo alguma coisa com Konshe, mas isso já não tenho certeza.
Agora a jornada se resume em Natt e Grey. Fico ansioso para o próximo capítulo cara. Infelizmente, ainda me sinto bem abalado com a perda de Emma. Ainda mais quando penso em Teddy, que é tão inocente que nem imagina o que aconteceu. ://
É isso, Ice. Adoro demais essa Fic. Aguardo o próximo capítulo ansiosamente.
Rush- Membro
- Idade : 29
Alerta :
Data de inscrição : 10/06/2012
Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!
Re: Pokémon Project Retype
Juro que não estava já saindo sem esperança de que o cronograma fosse cumprido qnd vc postou.
Orra Ice, eu to mal até agr, eu achava que seria algo como o Rush disse. É serio que ela morreu? Aposto que a joia é uma das esferas do rayquaza e o Natt vai pegar do colecionador e achar as outras 6 e viverem felizes para sempre! Aff, n vai ser né?
A única coisa que me arrancou algum riso foi a demissão da Carlie. Ai eu notei que estava rindo de desgraça e fiquei mais bad ainda. Pelo menos ela conseguiu um novo emprego com o professor, só que agora ela vai ficar com ele também.
Agora só sobrou o Gray. Inclusive, com base em outros nomes na estória, por acaso você teria pego a palavra "Gay" e colocado um "r" no meio? Por algum motivo eu desconfiava dele, sei lá, ele sempre foi meio gay na minha imaginação e eu não fiquei muito surpreso, mas ao mesmo tempo não esperava. Que estranho. De toda forma, agora que a Emma... saiu...pega ele G(r)ay.
Voltando para o caso "Emma", lendo eu não sei quem estava mais bad, eu ou o Natt. Lembro de ter visto apenas 2 casos parecidos com a situação do Natt em 2 animes, que eu não vou citar pq pode acabar em spoiler. Eu nem tinha notado o quanto estava apegado a ela, até isso. Sério, o Natt aparentemente está começando a superar, eu não. Isso nos mostra, como o Rush disse anteriormente, que não há a imortalismo bastante recorrente em animes / séries / cartoons / fanfics / livros / Peppa pig e afins. Mas eu não supero assim de qualquer forma ;-; estarei esperando ele capturar um celebi.
Eu não entendi o Pines agora: "Minha prima foi morta por isso e, em vez de enterrar a joia incrivelmente cara pelo qual ela morreu com ela, vou dar de graça para um colecionador muito suspeito". Ele meio que roubou a... finada... Emma.
Vou tentar superar isso até sábado, no caso de vc cumprir o cronograma dnv.
hj n tem gatinho sorrindo
sei que ngm me perguntou, mas eu leria uma fanfic de DB, só não acompanho o Super ainda.
Orra Ice, eu to mal até agr, eu achava que seria algo como o Rush disse. É serio que ela morreu? Aposto que a joia é uma das esferas do rayquaza e o Natt vai pegar do colecionador e achar as outras 6 e viverem felizes para sempre! Aff, n vai ser né?
A única coisa que me arrancou algum riso foi a demissão da Carlie. Ai eu notei que estava rindo de desgraça e fiquei mais bad ainda. Pelo menos ela conseguiu um novo emprego com o professor, só que agora ela vai ficar com ele também.
Agora só sobrou o Gray. Inclusive, com base em outros nomes na estória, por acaso você teria pego a palavra "Gay" e colocado um "r" no meio? Por algum motivo eu desconfiava dele, sei lá, ele sempre foi meio gay na minha imaginação e eu não fiquei muito surpreso, mas ao mesmo tempo não esperava. Que estranho. De toda forma, agora que a Emma... saiu...
Voltando para o caso "Emma", lendo eu não sei quem estava mais bad, eu ou o Natt. Lembro de ter visto apenas 2 casos parecidos com a situação do Natt em 2 animes, que eu não vou citar pq pode acabar em spoiler. Eu nem tinha notado o quanto estava apegado a ela, até isso. Sério, o Natt aparentemente está começando a superar, eu não. Isso nos mostra, como o Rush disse anteriormente, que não há a imortalismo bastante recorrente em animes / séries / cartoons / fanfics / livros / Peppa pig e afins. Mas eu não supero assim de qualquer forma ;-; estarei esperando ele capturar um celebi.
Eu não entendi o Pines agora: "Minha prima foi morta por isso e, em vez de enterrar a joia incrivelmente cara pelo qual ela morreu com ela, vou dar de graça para um colecionador muito suspeito". Ele meio que roubou a... finada... Emma.
Vou tentar superar isso até sábado, no caso de vc cumprir o cronograma dnv.
hj n tem gatinho sorrindo
Shiota- Fanfic Mod
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Data de inscrição : 11/01/2015
Re: Pokémon Project Retype
Ice meu caro, desde que eu voltei a me aventurar nas fan fics de pokemon, eu decidi que queria acompanhar as ativas aqui do fórum e a sua era uma das que eu estava mais ansioso. Na correria da vida, demorei bem mais pra ler do que gostaria, foram quase duas semanas me aprofundando nos vinte e quatro capítulos de Project Retype e foi uma experiência maravilhosa. Eu mal podia esperar pra comentar, logo, corri pra terminar antes que você postasse o capitulo novo no sábado (cara que inveja da velocidade que você escreve haha)
Uma das coisas mais legais é como sua escrita evoluiu com o tempo. Sério, desde o encontro com o titã de água até os eventos em Ciatteil a fic atingiu um nível muito alto. A narrativa, as reviravoltas, o desenvolvimento de personagens, tudo de uma perfeição que eu mal consigo por em palavras e me deixa muito feliz de estar acompanhando uma fic tão bem trabalhada e com um plot tão interessante.
Nesse último capítulo você nos alertou que poderia ser chato, mas eu achei um dos melhores, sinceramente. A forma como você trabalhou o impacto da traição e morte da Emma nos personagens foi magnífica.
Admito que eu não gostava muito da garota no começo, achava o jeito fechado dela muito meh porém nos episódios que a turma ficou presa na rota, acabei criando um apego por ela. Logo, senti muito a morte dela e fiquei arrasado junto com o Natt. A desilusão amorosa do rapaz já estava me dando nos nervos, porém, perder a garota que você ama, assim de repente e ainda se sentir culpado, foi duro de ler. Mas gostaria de destacar o quanto eu achei fofa a cena dele com o hippie, pareceu um primeiro raio de esperança no meio de tantas trevas.
Eu também não estava pronto para me despedir da Carlie, que agora ficará junto com o professor. Na hora que rolou sua demissão, já cogitei que ela ia se unir ao Natt na jornada, porém a guria tem uma sorte do caramba pra arranjar emprego haha
Feliz demais que o bromance ta vivo. Eu tava preocupado do Natt culpar o Gray pela morte da Emma, por causa do plano dele com o Konshe mas felizmente tudo certo. E agora com o Nico de volta a história, já estou prevendo alguns momentos mais divertidos depois da ação e do climão que foram os últimos.
Achei o Colecionador interessante. Imagino que ele deva ser inspirado no personagem de mesmo nome da Marvel. Pois se for, já imagino que suas intenções com a Jóia não serão nada boas, e um futuro acordo com a Burnign e sua trupe tá vindo aí.
Concluindo, saiba que eu AMEI sua fic (até porque teria largado na metade se não tivesse né) e estou muito ansioso pelos próximos capítulos. Espero que a adição de um novo leitor te motive a escrever mais e mais.
inté o/
Uma das coisas mais legais é como sua escrita evoluiu com o tempo. Sério, desde o encontro com o titã de água até os eventos em Ciatteil a fic atingiu um nível muito alto. A narrativa, as reviravoltas, o desenvolvimento de personagens, tudo de uma perfeição que eu mal consigo por em palavras e me deixa muito feliz de estar acompanhando uma fic tão bem trabalhada e com um plot tão interessante.
Nesse último capítulo você nos alertou que poderia ser chato, mas eu achei um dos melhores, sinceramente. A forma como você trabalhou o impacto da traição e morte da Emma nos personagens foi magnífica.
Admito que eu não gostava muito da garota no começo, achava o jeito fechado dela muito meh porém nos episódios que a turma ficou presa na rota, acabei criando um apego por ela. Logo, senti muito a morte dela e fiquei arrasado junto com o Natt. A desilusão amorosa do rapaz já estava me dando nos nervos, porém, perder a garota que você ama, assim de repente e ainda se sentir culpado, foi duro de ler. Mas gostaria de destacar o quanto eu achei fofa a cena dele com o hippie, pareceu um primeiro raio de esperança no meio de tantas trevas.
Eu também não estava pronto para me despedir da Carlie, que agora ficará junto com o professor. Na hora que rolou sua demissão, já cogitei que ela ia se unir ao Natt na jornada, porém a guria tem uma sorte do caramba pra arranjar emprego haha
Feliz demais que o bromance ta vivo. Eu tava preocupado do Natt culpar o Gray pela morte da Emma, por causa do plano dele com o Konshe mas felizmente tudo certo. E agora com o Nico de volta a história, já estou prevendo alguns momentos mais divertidos depois da ação e do climão que foram os últimos.
Achei o Colecionador interessante. Imagino que ele deva ser inspirado no personagem de mesmo nome da Marvel. Pois se for, já imagino que suas intenções com a Jóia não serão nada boas, e um futuro acordo com a Burnign e sua trupe tá vindo aí.
Concluindo, saiba que eu AMEI sua fic (até porque teria largado na metade se não tivesse né) e estou muito ansioso pelos próximos capítulos. Espero que a adição de um novo leitor te motive a escrever mais e mais.
inté o/
Brijudoca- Moderador
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Frase pessoal : make brazil emo again
Re: Pokémon Project Retype
Das poucas certezas que temos no dia primeiro de Abril, uma delas é que um novo capítulo de Project Retype vem aí Eu confesso que, apesar de todo o clima pesado e de todas as reviravoltas dos capítulos anteriores, eu curti muito mais escrever esse, por resgatar aquele espírito de jornada dos primeiros capítulos. Talvez vocês não gostem muito da maneira como a morte de Emma foi meio deixada de lado nesse daqui, mas eu não queria ficar batendo na mesma tecla e deixar vários capítulos até que ela fosse superada, porque talvez fosse ficar chato. Mas é claro que o assassinato da garota ainda será relevante, e será citado mais vezes ainda, mas por enquanto, não. Apesar de não ser dito no capítulo, esse daqui vai se passar dois dias depois do anterior, em que Natt foi registrado no sistema de armazenamento do professor e Carlie ficou trabalhando no laboratório. Sem mais spoilers precoces, vamos aos
Bom, esse capítulo ficou bem curto em relação aos anteriores, mas importante por... apresentar algumas coisas. Antes de lê-lo, quero que ouçam isso: https://www.youtube.com/watch?v=4dFn2r-iq_4
- Comentários:
- Rush: Hello Rushito =P Também fico feliz que eu esteja seguindo o cronograma, é sério, eu sou um bosta quando se trata de pontualidade, por isso estou me surpreendendo comigo mesmo.
Eu disse aquilo sobre o capítulo ser chato porque ele foi totalmente explicativo, mostrando mais o pós-morte da Emma, e por isso até foi essencial pra história, mas muito ruim de se escrever, já que eu já sabia tudo o que ia acontecer e apenas fui escrevendo, ao contrário de capítulo onde têm, por exemplo, uma batalha, onde eu posso improvisar mais durante o seu desenrolar. Eu admito que, devido ao meu apego com ambos os personagens, a reconstrução dos laços afetivos de Gray e Natt me fizeram sorrir como um bobo. Realmente, é uma amizade muito preciosa, e eu fico feliz em ter conseguido fazer isso =P
Sobre o erro, eu acho que passou batido tanto quando eu tava escrevendo quanto na revisão pois a palavra interrogados fugiu da minha mente, e o sinônimo acabou preenchendo o espaço em branco que essa palavra deixou -q
CARA, EU TAMBÉM JÁ SENTI ISSO. Eu fiquei meio receoso em fazer Natt sentir isso, já que é uma sensação que eu considerava estranha, mas que já acontecera várias vezes comigo. É horrível, algo fora do comum acontece, e você fica pensando tanto nisso, que depois de um tempo você já não se lembra mais se aconteceu ou se fez parte de um dos seus pensamentos. É aterrorizante, fico meio feliz em saber que não sou só eu que tenho isso às vezes.
Sim, o Gray é gay e eu fiquei muito feliz em finalmente fazer ele sair do armário, haha. Desde o começo eu tomei cuidado para que essa sensação fosse deixada aos poucos, mas eu também fiquei meio receoso de estar pregando um estereótipo preconceituoso, de o homossexual da fic ser justo o cozinheiro. Também fiquei com medo de que parecesse uma cópia descarada da sua fic, já que o Davi, cozinheiro, também é gay, mas juro que Grayson já era desde sua concepção, antes de eu chegar ao capítulo em que Davi sai do armário -q
Sobre Teddy, o Whismur ainda vai aparecer (bem) mais pra frente, e saberemos como foi para ele a morte de sua treinadora.
É isso Rush, muito obrigado por continuar lendo e até mais <3Eu leria uma fic de Dragon Ball. Apesar de não gostar muito do anime (só assisti a saga do Goku criança), você conseguiria fazer eu me interessar até por My Little Pony =P
Slow: Eaeew o/ Eu também tava com medo de não conseguir cumprir o cronograma. Maldito bloqueio criativo.
Sim, a morte da Emma causou uma quebra de harmonia muito grande, já que saímos um pouco da zona de conforto do protagonismo, como Rush mesmo disse. É algo que vai ficar marcado pra sempre na vida dos protagonistas e dos leitores, nos lembrando que qualquer coisa pode acontecer a qualquer momento.
A demissão da Carlie foi sim posto como um alívio cômico. Pode parecer uma desgraça, mas a Carlie ser atrapalhada e ter todo esse azar em torno da sua vida profissional é algo que tenta resgatar um pouco do humor pastelão do anime.
Não, Gray não é um trocadilho Eu imaginei que alguém pensaria nisso, mas não é hahah. Como eu disse ao responder os comentários de algum capítulo longínquo, o nome Grayson foi baseado em um personagem do TCGO, e Gray foi apenas um apelido que coloquei quando o personagem decidiu acompanhar Natt na jornada.
Acho que era o Natt que tava mais na bad (ou não -q). Hahah, fico feliz em saber que estava se apegando à Emma, como eu já disse várias outras vezes anteriormente, fico feliz em ver que um leitor esteja tão entretido na história a ponto de sentir-se triste por um personagem. Valeu, Slow =P
Ah, o Pines... O rapaz ainda vai ter uma longa participação futuramente. Essa ação precipitada de simplesmente dar a Joia ao Colecionador, acreditando que estaria mais seguro assim, ainda vai trazer longas consequências a essa (e não só a essa) fanfic.
É isso, Slow, espero que continue acompanhando e até mais o/
Brijudoca: Olá!! Muito obrigado ao sentir ansiedade em acompanhar a minha fanfic, fico muito feliz em saber que alguns membros tenham se preocupado em acompanhar tantos capítulo assim e se sentirem presos à história. É sério, pode não parecer, mas é uma honra pra mim, que entrei aqui nesse fórum como um moleque de dez anos que mal sabia escrever.
Hahah, legal você achar que a minha escrita evoluiu, pois isso é algo que o escritor quase nunca consegue perceber naturalmente. Eu, por ser muito chato comigo mesmo às vezes, senti que houve uma pequena queda de qualidade entre os capítulos que sucederam a primeira insígnia de Natt e e revelação da traição de Emma, portanto fico feliz que você tenha citado justamente esses capítulos como uma evolução.
Eu tentei fazer com que a Emma aparecesse do nada, e que fosse ganhando mais destaque conforme os capítulos fossem passando, para que finalmente ocorresse a revelação e a morte da garota, deixando um vazio. Com Carlie foi o mesmo, mas a diferença é que a garota ficou no laboratório do professor, e agora vai aparecer com menos frequência na história, ao contrário de Emma que agora nem aparecer mais vai :/
É, você acertou ao dizer que os próximos capítulos vão ser mais divertidos com a chegada de Nico, realmente agora teremos um pouco mais daquela sensação de jornada e tudo mais. E SIM! O colecionador foi muito inspirado no ser cósmico da Marvel, com algumas diferenças óbvias (esse daqui é humano -q), mas ainda assim não podemos ter certeza se o Colecionador de Eyarn também será um vilão, ou se ele vai estar do lado bom da balança. Ou talvez nenhum dos dois?
É isso, Brijudoca, fico muito feliz que esteja acompanhando e, realmente, a adição de um novo leitor me motivou e MUITO, então valeu mesmo por estar lendo, valeu!!
Bom, esse capítulo ficou bem curto em relação aos anteriores, mas importante por... apresentar algumas coisas. Antes de lê-lo, quero que ouçam isso: https://www.youtube.com/watch?v=4dFn2r-iq_4
Os Pikipeks e os Starlys cantavam anunciando o nascer do Sol na rota quatro. Alguns Bidoofs roíam galhos de árvores caídos enquanto construíam seus ninhos à beira dos lagos, onde Finneons e Magikarps nadavam alegremente.
Sentado à beira de um dos lagos, estava um pescador usando uma camisa preta com os habituais bonés e jaquetas vermelhos. A barra de sua calça bege tinha sido puxada até o joelho para que ela não se molhasse, já que o rapaz pescava com os pés na água. Ao seu lado, estava o seu par de sapatos, arrancados também para não molhar.
Alguns metros atrás, um rapaz loiro usava o seu novo kit de cozinha para preparar uma sopa de berries para que ele e seu amigo começassem o dia motivados. Todos os pokémon dos dois treinadores estavam olhando para a comida.
Exceto dois.
Mikau, o Totodile de Natt, e Prime, o Primeape de Grayson, estavam se encarando, a uns cinco metros de distância um do outro, prontos para começarem uma batalha.
O crocodiliano tomou a iniciativa, começando a correr em direção ao oponente. Com os dois bracinhos esticados, suas unhas aumentaram de tamanho, adquirindo um brilho prateado. Ele saltou, caindo em direção ao primata, pronto para arranhá-lo.
Prime esperou até o segundo exato, quando saltou para trás, deixando que o Totodile caísse com as garras presas no chão, sem conseguir escapar.
Aproveitando-se da deixa, o primata balançou as mãos, que começaram a brilhar de amarelo enquanto emanavam faíscas da mesma cor. Mikau tentou escapar, mas não conseguiu, e tomou um soco com poderes elétricos que o arremessou até uma das árvores da rota, fazendo com que vários pokémon pássaros fugissem voando.
Mesmo com o golpe super efetivo, o pokémon levantou-se, sorrindo para Prime, que entendeu aquilo como uma ofensa, fazendo com que seus punhos ficassem amarelados novamente. Porém, antes que ele conseguisse atacar o oponente, um outro pokémon pôs-se entre os dois.
Era um inseto bípede de cor vermelha, com três marcas ovais pretas em seu abdômen. Seus olhos eram ovais e cinzentos, e seu nariz redondo era vermelho escuro. Sensores pretos e ondulados estendiam-se de ambos os lados de seu nariz, dando uma aparência de bigode, e suas duas asas eram da mesma cor.
- Whoop! - gritou uma voz de jovem, fazendo com que o inseto desviasse sua atenção dos pokémon combatentes - Saia já daí!
- Delelelewhooop! - gritou o pokémon, feliz, enquanto os seu treinador aproximava-se dele.
Era um adolescente baixinho, devia ter uns catorze anos. Seus cabelos eram longos e loiros, usava um boné e uma camiseta larga da cor vermelha, shorts jeans que iam até o joelho e andava descalço. Tanto Natt quanto Gray olharam para o treinador após ele gritar.
- Nico. - disseram, em uníssono.
Capítulo vinte e cinco
Marcha à segunda insígnia
Estavam os três treinadores sentados no gramado enquanto tomavam a sopa de Gray e conversavam. O número de pokémon no local havia aumentado em quatro: um Rattata, um Noctowl, um Mightyena e o Kricketune.
- E quando foi que você capturou o Kricketune, Nico? - perguntou Gray, olhando para o inseto que conversava com Muddy e Leaf.
- Foi a caminho de Blue Coast. A rota dois tem uma variedade incrível de pokémon, Whoop vivia em um bando de insetos, mas gostou de mim assim que me viu.
Natt riu disfarçadamente, lembrando que Nico tinha ido até Blue Coast enfrentar Joel Nivans, na esperança de conseguir sua segunda insígnia após ter sido derrotado por Konshe. O pescador já conseguia imaginar vários jeitos humilhantes de o garoto ter perdido.
- E como foi no ginásio? - perguntou o pescador.
- Ah, qual é, havia alguma dúvida de que eu ganharia? - Nico estendeu o braço, mostrando para Natt a pulseira onde guardava as insígnias. Além da insígnia elétrica azul e amarela, agora estava presa à pulseira também uma insígnia familiar para o pescador.
Eram três bolhas na vertical, sendo a de cima maior que as outras duas, e a do meio mais escura que as outras duas. Era a insígnia do ginásio aquático de Blue Coast.
- O que!? - foi a única coisa que Natt conseguiu dizer, boquiaberto - Você ganhou?
Nico sorriu, cheio de si.
- Como eu disse, Whoop é um pokémon incrível, que tem um treinador incrível.
Gray apenas observava, sabendo da faísca competitiva que se acendia quando os dois começavam a se provocar.
- Veremos então! - disse o pescador, levantando-se - Eu te desafio para uma batalha!~//~
Estavam os dois de pé, um de frente para o outro, enquanto Grayson estava na lateral do campo improvisado, esperando os dois treinadores se resolverem com seus pokémon.
Do lado de Natt, Mikau enchia o saco do treinador para ser escolhido, e, do lado de Nico, Mighty também esfregava a cabeça na perna do treinador, esperando batalhar contra o Totodile, com quem tinha uma rivalidade. Ambos eram os pokémon mais fortes de seus treinadores.
- Whoop, eu escolho você! - gritou o youngster, apontando o indicador para o campo de batalha. O seu inseto abriu as asas, voando até o local indicado pelo seu treinador, enquanto passava o seu braço em forma de agulha pelo abdômen, criando um som majestoso.
- Beedle, meu amigo, mostre pra ele! - o pescador também apontou para o campo de batalha, fazendo com que seu pokémon inseto se arrastasse até lá, deixando para trás um rastro de grama queimada.
Os dois insetos se encararam.
- Regras básicas de batalha! - proferiu Gray, feliz em ser um juiz novamente - Um contra um, o primeiro pokémon que for derrotado ou arremessado para fora da área delimitada perde!
Ambos os treinadores assentiram, olhando para a área delimitada, um retângulo torto desenhado às pressas na areia por uma pedra, mas que era grande o suficiente para dar o devido espaço aos dois pokémon.
- Beleza… Whoop, comece com o Fury Cutter!
O pokémon de Nico saltou, esticando o braço direito de modo que ele adquirisse um brilho oliva, e, enquanto ele caía, conseguisse desferir um corte horizontal no Swadloon oponente, que não demonstrou nenhuma reação ao golpe.
- Agora, Beedle, Flamethrower!
O inseto amarelado sorriu, abrindo a boca de modo que saísse uma rajada de fogo, forte o suficiente para que arremessasse o Kricketune para longe.
- Segure-se! - bradou Nico.
Enquanto era empurrado para fora pelo lança-chamas, o pokémon fincou seus dois braços em forma de agulha no chão, de modo que não saísse da área delimitada por Gray, mas continuasse recebendo danos, já que Beedle não cessou o golpe.
- Suba e Fury Cutter!
O inseto abriu as asas, escapando da rajada de fogo por cima, enquanto seu braço novamente brilhava, e ele riscava outra vez o oponente, verticalmente. Dessa vez, Beedle foi empurrado para trás, saindo da posição que estava desde o começo da batalha, e cessando o lança-chamas.
Natt lembrou-se então da estratégia que Konshe usara contra ele. O golpe Fury Cutter ficava cada vez mais poderoso conforme era usado. Ele achou engraçado ver que Nico tinha se apropriado dessa estratégia para fazer do seu jeito.
- Fury Cutter!
- String Shot!
Novamente, Whoop vinha em direção à Beedle enquanto o seu braço brilhava. Dessa vez, porém, o inseto flamejante soltou pela boca um longo fio de teia, amarrando o pokémon de Nico, que caiu no chão, imobilizado. A sequência de Fury Cutter tinha sido interrompida, e o golpe não faria tanto estrago da próxima vez.
- Agora use o Flamethrower!
Enquanto o Kricketune se debatia no chão, tentando escapar da teia em que estava amarrado, o inseto de Natt encheu a barriga, cuspindo uma rajada de fogo.
- Droga, use o Slash!
Antes que o fogo atingisse Whoop, o pokémon conseguiu cortar a teia que o amarrava usando o braço em forma de agulha, que emitiu um brilho prateado, e então o inseto voou, conseguindo escapar do lança-chamas.
No ar, o Kricketune mergulhou em direção à Beedle, pronto para usar o Slash, porém foi surpreendido quando, ao tentar arranhar o oponente, um escudo transparente materializou-se ao redor do Swadloon, que não recebeu nenhum dano.
- Que inteligente. - comentou Gray - Swaddles aprendem o golpe Protect ao evoluir, Natt foi inteligente de utilizar-se do golpe para não sofrer nenhum dano.
- Mas é claro. - disse Natt, cheio de si, fingindo que já ter conhecimento sobre o novo golpe de Beedle. - Agora, use o Flamethrower novamente!
Aproveitando-se da proximidade do Kricketune, Beedle soltou mais uma rajada de fogo, que dessa vez conseguiu empurrar Whoop para longe, tirando-o do campo de batalha.
- A batalha terminou! - anunciou Gray - Kricketune saiu das limitações do campo, Natt e Swadloon venceram essa batalha!~//~
Já devia ser umas três da tarde, e Gray colocava novamente todo o seu kit de cozinha na mochila, enquanto Natt, Nico e seus pokémon terminavam de arrumar a bagunça causada na área em que ocorrera a batalha.
Ao terminarem, todos eles voltaram a andar. Tinha sido combinado que Nico ficaria com os outros dois até chegar ao seu destino, onde se separariam novamente.
- Tecnicamente não foi uma derrota. - disse Nico, voltando ao assunto pela terceira vez - Tipo, Whoop não foi derrotado, ele foi apenas empurrado para fora do campo de batalha.
- Regras são regras, Nico. - disse Natt - Não adianta mais chorar. Assim fica difícil de acreditar que você venceu de Joel Nivans.
O youngster olhou para o chão, chutando algumas pedrinhas, emburrado.
- O problema é que eu não batalhei contra Joel. - disse.
Natt parou de andar, olhando para o rival.
- Como assim? Ele não estava no ginásio?
- Nope… - o treinador negou com a cabeça - Eu batalhei contra o mordomo dele. Me disseram que Joel estava fora do ginásio há um tempo já. Parece que ele saiu para procurar o sobrinho dele que tinha sumido.
Natt não conseguiu fazer nada além de arregalar os olhos. De repente, seu coração começou a bater mais rápido e ele começou a suar frio. Joel Nivans estava o procurando. O pescador olhou para o seu celular, fingindo ver a hora.
- Cara, já está ficando tarde, vamos logo! - disse ele, e saiu correndo na frente dos outros dois, que apenas se entreolharam, sem entender nada. Nico também saiu correndo, deixando Gray para trás.
- Ei, me esperem! - gritou o cozinheiro, tentando acompanhar os dois, mas não conseguindo graças à sua mochila pesada.~//~
Os três chegavam a um lugar da rota onde três placas de madeiras estavam fincadas no chão. Uma delas, apontando para o Oeste, estava escrito em preto "Rota 5". A outra apontava para o sul, e estava escrito "Sparklage". A terceira apontava para o norte, e estava escrito "Isleasia".
- É aqui que nos separamos. - disse Nico, apoiando-se em uma das placas.
- Sim. - disse Natt. Nico iria para o norte, a ilha de Isleasia levava à cidade de Mountyore, onde ficava o próximo ginásio - Boa sorte em Mountyore, enquanto isso eu estarei ganhando a insígnia de Sparklage.
O pescador estendeu a mão.
- Quer saber, Natt. - Nico afastou a mão do rival - Estou muito ansioso para ver você perdendo no ginásio de Sparklage. Acho que vale a pena esperar mais um pouco antes da minha terceira insígnia.
Antes que o pescador pudesse falar qualquer coisa, o youngster foi correndo em direção ao sul, onde a cidade que abrigava o segundo ginásio de Natt já podia ser vista. Aceitando o desafio, o rapaz também correu atrás do amigo, em sua marcha à segunda insígnia.
- Mas que merda! - protestou Gray, que teve que voltar a correr atrás dos outros dois.
-Ice- Fanfic Mod
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Data de inscrição : 03/02/2010
Frase pessoal : </∆>
Re: Pokémon Project Retype
- Não abra isso caso não tenha lido este cap anterior:
- O NICO TEM UM DELELELE WHOOOOP
Hey -Ice o/
Depois de todas as reviravoltas, tretas e tal, voltamos um pouco para o lado jornada da fic, como você disse. E o que seria um capítulo assim, sem a reaparição do rival? -q. Adorei a escolha do
É incrível como o Mikau pisca e arranja um rival, eu nem lembrava disso com o Mightyena. Será que veremos batalhas 1x1x1 com eles?
Eu estranhei um pouco a aceitação de Nico em relação ao inseto flamejante. Ok, ele pode desconhecer a espécie e achar que é normal o bicho pegar fogo, mas, não era um pescador? Contudo, gostei da escolha, mostra como o Natt não é um "tem um inseto ali, eu tenho um de fogo aqui, vou usar o totodile!", fico meio frustado com isso. A batalha foi bem legal, eu não lembro dessa regra de sair do campo no anime, mas foi uma boa adição, para o Whop não ser torrado até o fim.
Eu provavelmente darei uma revisada nos primeiros capítulos, mas não lembro, eles sabem que o Natt é sobrinho do Joel? De qualquer forma, Natt, fuja para as colinas! Ou não, vai que o Joel só quer um abraço né, mas nunca se sabe.
Gostei do trio ter se mantido por mais algum(ns) cap(s), mas não tenho muito o que falar sobre.
Até quarta o/ (ou hoje, caso hoje seja quarta, mas hoje no momento é domingo, então, até)
Shiota- Fanfic Mod
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Re: Pokémon Project Retype
Delelele whoOOOOP
UHAUEHAUEHUAEHUAHUEHAUEHAEA'
Ice! /o/
Esse capítulo foi bem, sei lá, uma grande repartição do gelo sendo quebrado, já que foi uma gota de esperança para a felicidade acompanhar a jornada de Natt novamente. O começo dela foi bem nostálgico, vendo o pescador fazendo seu ritual de dobrar a calça até o joelho e tirar os sapatos. Ao vê-lo pescando desse jeito, me veio um flash dele com Mikau na hora. A batalha do Totodile versus o Primeape também me lembrou os primeiros capítulos da fic, quando o Totodile, teimoso como sempre, insistia no Scratch contra o Palpitoad e errava o golpe, enterrando as garras no chão e ficando imobilizado. Oh, the memories. :')
Achei um tanto quanto interessante a escolha dos Pokémons de Nico. Eu, como amante do competitivo, tenho uma forte impressão de que ele será um fracasso como treinador. Um Ratatta (Porcentagem top, tho), um Mightyena, um Noctowl e um Kricketurne são coisas que realmente nos fazem duvidar das habilidades de cada um desses Pokémons esquecidos. Se não fosse por esse cry que me fez pensar "WTF" quando eu era criança, eu provavelmente nem me lembraria do Kricketurne.
Fiquei curioso sobre essa regra especifica nesta batalha, de não poder sair da área estabelecida. Me lembrou bastante DBZ (Essa ideia está martelando na minha cabeça), sobre os campeonatos de artes marciais, onde se o oponente pisasse fora do campo ele acabava perdendo. (Me pergunto se o Kricketurne tivesse batido asas e levitado ao invés de pisar no chão, ele teria sido desqualificado.)
Embora eu entenda um pouco o lado do Natt e você ter explicado que não queria apertar a mesma tecla, eu achei um pouco frio demais do Grey não ter tido nenhum comentário sobre Emma. Acho que ele não comentou nada sobre desde o penúltimo capítulo, acho que é por isso que deu essa impressão.
Me pergunto se o Nico não conhece a espécie dos Leavanny, pois ele nem ligou pro inseto em chamas. Eu ficaria bem curioso ao ver um Pokémon coberto de fogo como Beedle.
Por último, fiquei bem surpreso que Joel Nivans saiu procurando pelo sobrinho. A minha maior pergunta, no entanto, é que se o Joel saiu procurando por Natt e Nico foi a Blue Coast depois... Como Nico alcançou Natt antes de Joel? Bem, não quero estragar uma possível surpresa no plot, vai que descobrimos que o Joel está observando tudo, ou por acaso tramando com os outros gym leaders em pegar a joia dos sonhos -n AUHEUAHEUAE
Enfim, gostei bastante do capítulo. Além de nostálgico, foi uma boa oportunidade de tomar o fôlego após se afundar num mar de merda, como aconteceu com Natt. Lembro-me de escutar que uma fic de jornada deveria ser uma montanha russa, ter seus altos e baixos. É bom ver Natt se distraindo e ficando feliz. Ele é um bom garoto.
Aguardo ansiosamente o próximo capítulo! Um abraço!
Rush- Membro
- Idade : 29
Alerta :
Data de inscrição : 10/06/2012
Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!
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