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Pokémon Project Retype

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Pokémon Project Retype - Página 7 Empty Re: Pokémon Project Retype

Mensagem por Shiota Dom 19 Mar 2017 - 15:11

Hey -Ice o/

Cara, eu li o capítulo ontem e ainda estou processando o que aconteceu. Quer dizer, quê? Como é que a joia foi roubada pelo Natt? Mesmo que o hippie-do-museu tenha acusado sem saber sobre, os sonhos do Natt e aquela frase que ouviu durante ele é quase uma prova disso. Mas, como? O Gray "traiu" o Natt, mas eu entendo os motivos dele e ao mesmo tempo não entendo. Por aquela cena dele varrendo o ginásio, eu não sei se a intenção dele era realmente sair em jornada com o pescador ou investigá-lo. O lado bom ou ruim da prisão é que vamos ficar mais ou menos tempo com Emma e Carlie, eu realmente gostei delas e fico meio triste com elas saindo nem que seja por um tempo, mas não sei se a prisão de Natt servirá para "prendê-las" (é, trocadilho ruim) ou se se afastarão mais dele. Até pq, se Gray realmente acha que ele que roubou, pode induzi-las a pensar isso também. Resumindo, isso pode transformar a vida dele em um caos, mesmo ele sendo provavelmente inocente.

Como eu sei que você curte referências, peguei a letra da música da Burnigne joguei no google, acabei de descobrir uma nova música / banda, hehe. Estou gostando da Burnign (meu cérebro tem dificuldade de escrever o g antes do n), parece que vai nascer uma organização criminosa de 2 chefes e 6 capangas, ou quem sabe cresça bastante. Aliás, isso foi uma forma bem diferenciada do clichê de "o príncipe salvar a princesa do castelo / dragão ou qualquer lugar que esteja aprisionada", quando ela era realmente uma prisioneira e você devia ser um também.

Também gostei do detalhe da cor do TM e estou tentando entender no que um TM usado seria útil para o Gray, ainda mais quando ele está incrivelmente super muito suspeito demais. Sei lá, colocar um outro move (seja lá como isso é feito) no "refil" do TM? Saber que TM Emma usou? De qualquer forma parece ser algo importante, dificultando minhas teorias.

E eu também encontrei o erro de repetição, mas também não encontrei. Possivelmente você encontrou ele quando o Rush citou e corrigiu antes, então tudo bem.
É isso, esperarei o próximo cap, pq eu já tava ansioso pra ler esse, até  tchau

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Mensagem por meromero Ter 21 Mar 2017 - 12:36

Oi, -Ice, prazer!!11

Já faz uns três dias que eu leio a fanfic com vício e ansiedade, e não aguentei terminar de ler tudo (estou no cap. 17), vou comentar logo já que você decidiu voltar a postar.

Primeiro de tudo, eu fiquei confusa em relação ao título, já que houve uma demora até que fosse revelado o negócio das mutações misteriosas, você poderia ter feito uma sinopse explicando o que ia acontecer, mas isso ia acabar estragando o mistério. Ainda bem que não foi assim. Mas o fato é que eu fui começando a ler e totalmente esqueci do estranhamento inicial com o título e comecei a somente ficar ansiosa pelos passos futuros do Natt (esse nome icônico, acho que entendi a referência). Depois da explicação, as coisas só ficaram ainda melhores.

Eu adorei o Natt, os Pokémons dele, Mikau principalmente. Também adorei o Nico e seu Ratatta acima do percentual. Não fui muito com a cara do Grayson (terno verde, sério?) e da adolescente de 12 anos (é 12?) que perdeu quatro empregos, ao que parece ela vai ser companheira de viagem do Natt, o que eu confesso não ter gostado muito, imaginava que o Nico ia acabar acompanhando ele ao invés de ser um rival mas ok, vida que segue.

Por hora vou ser breve mas pretendo terminar de ler e comentar de novo depois que você postar o capítulo novo.

Bye!
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Mensagem por -Ice Qua 22 Mar 2017 - 20:41

Adivinha quem já quebrou o cronograma? -q Mas foi por um bom motivo, vou tentar seguir o conselho do @Rush de postar os capítulos com um intervalo de tempo um pouco menor, e agora serão às quartas e aos sábados, pelo menos enquanto eu der conta. Antes de tudo, né, vamos aos

Comentários:

Bom, esse capítulo ficou meio pequeno demais ao meu gosto, mas, no final das contas, ele acabou sendo um capítulo bem denso de informações, e muito importante para o andamento dessa saga atual da fic. Espero que curtam.


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Capítulo vinte e dois
O verdadeiro culpado

O sol se punha e a cidade de Knothole ia se esvaziando conforme todos voltavam para suas casas. Dentro da maior árvore da cidade, onde se localizava o ginásio de tipo inseto, o líder Konshe e seu Heracross terminavam de varrer a arquibancada suja de areia após uma excitante batalha. Depois que seu melhor amigo, Grayson, tinha saído para viver uma aventura pelo continente, tinha sido mais difícil arrumar a bagunça.

Após o término, o líder deixou todos os seus pokémon darem uma volta pela cidade, como costumavam fazer toda noite. Sozinho, o rapaz pegou o telefone e discou um número que não saía de sua cabeça desde sua última visita à cidade de Relical. Após algum tempo de espera, alguém do outro lado atendeu.

- Alô? - era a icônica voz de Lancelot, um dos administradores do museu da cidade.
- Olá, amigo! - exclamou Konshe, sorrindo. Ele e Lance se conheciam há onze anos, desde quando o garoto tinha treze anos e decidira sair de Relical, sua cidade natal, para ter a sua tão esperada jornada. Naquela época, no lugar da cidade de Knothole havia apenas um bosque.

Após um longo papo seguindo as regras de uma conversa, com os tudo bem e as novidades, Konshe finalmente conseguiu tocar no assunto que queria.

- E então, Lance, alguma novidade sobre a Joia dos Sonhos? Nenhuma pista sobre o roubo?
- Na verdade sim… Alpha saiu nesta madrugada, ele está indo para Ciatteil, descobrimos que a Joia está lá… Possivelmente junto com quem a roubou.

Konshe ficou por uns segundos sem dizer nada, olhando para o chão.


~//~


Gray se levantava no meio da madrugada. Todos ao ser redor dormiam em colchões no chão da rota três. Natt e Carlie provavelmente tinham acabado de ir deitar, já que a poucos metros dali era possível ver resquícios de uma batalha.

O motivo da parada abrupta de sono, tinha sido a audição aguçada do cozinheiro. Desde que Natt tinha sofrido o seu “acidente” com o titã e tinha ficado por semanas imobilizado, Grayson tinha adquirido o hábito de conversar com Konshe no celular durante as madrugadas, e agora podia ouvir a vibração do aparelho na mochila de Natt.

Ele decidira não contar para o líder sobre o titã de água no momento, já que a personalidade de Konshe provavelmente o faria ir andando até a rota no meio da noite, o que Gray não queria para o amigo.

- Alô? - disse, deslizando o dedo na tela touch para atender.
- Gray, sou eu. - disse o líder - É urgente, vocês já chegaram em Ciatteil?
- Estamos a menos de cem metros da cidade, eu diria. - disse o cozinheiro, vendo que já podia enxergar os prédios de Ciatteil no horizonte.
- Então está tudo confirmado.



~//~


Landom e Burnign caminhavam pelo corredor da prisão de Relical, seguidos por seis fugitivos. Na frente deles, três policiais atiravam contra eles. Todos estavam atrás de Landom, que era grande o suficiente para cobrí-los, enquanto os projéteis das armas não surtiam efeito contra ele, que ainda usava sua roupa de segurança à prova de balas, e colocava o braço na frente do rosto, repelindo também qualquer tiro contra sua face.

Ao chegar nos policiais, ele apenas pegou a cabeça de dois deles e bateu-as uma contra a outra, quebrando o pescoço do terceiro. Todos os prisioneiros fugitivos estavam quietos, com medo, mas Burnign apenas riu, como se todo aquele banho de sangue fosse comum para ela.

- Fiquei tão feliz ao saber que roubou a Joia dos Sonhos! - disse a mulher - Algumas pessoas desconfiaram de mim e vieram até aqui, foi assim que fiquei sabendo. Onde ela está?
- Não fui eu. - disse Landom, rispidamente - Eu estava me infiltrando no museu aos poucos, mas a Joia foi roubada por outra pessoa antes mesmo que eu pudesse pegá-la.
- O que!? - exclamou Burnign, parando de andar. - Seu idiota inútil!
- Mas não saí de lá de mãos vazias, ao menos. - sem olhar para trás, o grandão apenas levantou o braço mostrando alguns papéis que estavam em sua mão. Burnign apenas os puxou.
- Pedra-chave bizarra? - perguntou a mulher.


~//~


Natt estava sentado no banco de trás do carro de Alan, que dirigia, sem prestar atenção no garoto, em direção à delegacia de Ciatteil.

- Já disse que não fui eu! - exclamou o garoto - Você sequer tem provas!

O hippie apenas dirigia, sem nem olhar para o garoto, que cruzava os braços em tom de reprovação.

- Eu ao menos tenho direito a uma ligação?

Sem falar nada, Alan Phaet continuou dirigindo. Após cerca de vinte minutos, os dois chegaram à delegacia, para onde o homem levou Natt, puxando-o pela parte de trás de sua camiseta, enquanto o pescador se debatia falando que sabia andar.

Enfim, chegaram. O hall de entrada era relativamente grande, com um chão branco envernizado, paredes da mesma cor e um lustre de vidro grande iluminando todo o local. No meio, um balcão com cerca de sete secretários trabalhando em seus computadores, enquanto falavam no telefone, geralmente pedindo o local do crime para as pessoas do outro lado da linha ou pedindo para elas se acalmarem. Na parte de trás do Hall, duas escadas levavam para o andar de cima, onde ficavam duas portas de ferro negras, de onde saíam e entravam policiais. Ainda no andar de baixo, havia uma porta na parede direita, uma na parede esquerda e uma no fundo do hall.

Alan e Natt se dirigiram para o balcão central, para o único secretário que não falava no telefone, um rapaz de cabelos castanhos penteados para trás com gel e um rosto com algum problema sério de acne.

- O que desejam? - perguntou, com a animação de um Slakoth.
- Tenho uma acusação. - disse o homem de cabelo comprido, apontando para o pescador, que apenas ficou quieto, franzindo a sobrancelha.

O secretário deu para eles um papel com o número 847 e mandou eles esperarem em algum banco, apontando para a porta do fundo, onde tinha um telão com o número 812.

Alan levou Natt para aquela área, e os dois se sentaram em um dos bancos de plástico azuis, ao lado de várias outras pessoas, todas chorando ou mexendo em seus celulares, entediadas.

- Escuta, senhor Phaet, não pode ao menos me explicar o porquê chegou nessa conclusão?
- Conversaremos assim que estivermos na frente do delegado, Nathaniel.

Após ouvir aquilo, Natt apenas abaixou a cabeça, não tinha um histórico muito bom com oficiais. Passou-se cerca de uma hora e meia, e o pescador já estava quase dormindo, quando Alan Phaet o cutucou no ombro. Ao olhar para cima, o garoto viu, no telão em cima da porta, o número 847.

Os dois se dirigiram à sala, de onde tinha acabado de sair um homem com uma expressão de tristeza, e entraram.

Lá dentro, havia mais um balcão, e atrás dele uma mulher com um cabelo no estilo pixie cut da cor roxa, penteado para o lado. Estava vestindo uma roupa de oficial de alto escalão, e, apesar de seu cabelo entregar uma personalidade divertida, a mulher apresentava uma expressão durona e amedrontadora, que fez com que Natt suasse frio e tremesse de medo, mesmo sabendo não ser culpado. A mulher mandou os dois sentarem nos únicos dois bancos que ficavam na frente do balcão.

Então, começou toda a burocracia, onde Natt e Alan tiveram que entregar suas carteiras de cidadão (ou carteira de treinador, como eram popularmente conhecidas) e o homem de cabelo castanho comprido explicou tudo para a delegada, que mandava Natt ficar quieto sempre que o garoto tentava contestar.

- Interessante… - disse a delegada, digitando um pouco no computador que estava em sua frente. - Então, Nathaniel Richard Nivans - ela teve que ler o nome de Natt em sua carteira para conseguir falar - Você tem algum antecedente criminal?
- Mas é claro que não! - exclamou o treinador, ofendido.

A delegada deu um sorrisinho, devolvendo a carteira de Natt para ele.

- Engraçado, pois aqui diz que você já falsificou a sua carteira de treinador, no dia… hum… dezessete de setembro de dois mil e treze.

O pescador abaixou a cabeça, escondendo-a com a palma da mão. Já tinha se esquecido completamente do que tinha feito no mês anterior, para conseguir entrar no torneio de pesca de Blue Coast, agora estava realmente ferrado. Ao seu lado, Alan fez um sinal de reprovação com a cabeça.

- Escuta, senhora delegada, isso foi um erro meu do passado, isso não diz sobre quem sou agora, tem que acreditar em mim! Eu estive em Relical sim, mas quando cheguei lá a Joia já tinha sido roubada, eu só fui atrás de Konshe!
- Independente de tudo, senhor Nivans, terei que ligar para o seu responsável, quando ele estiver aqui, poderemos conversar.

Natt respirou fundo. Neste exato momento, estava em uma jornada para se provar para Joel Nivans, o seu tio, que dissera que o garoto não tinha responsabilidade. Agora, o mesmo seria chamado até Ciatteil graças a um suposto roubo que o garoto cometera.

A delegada pegou um papel, assinou-o e preencheu alguns campos em brancos, pedindo para Alan assinar um espaço no rodapé da folha, com um outro espaço que seria assinado por Joel Nivans.

- Entregue isso para algum dos secretários no balcão, Nathaniel ficará esperando aqui até que o responsável dele chegue.
- Mas e a Joia? - perguntou Alan.
- EU NÃO SEI ONDE ELA ESTÁ!

Natt utilizou-se de toda a força que tinha para liberar, em forma de grito, tudo o que ele mantinha dentro de si há horas. Após gritar, seus olhos encheram-se de lágrimas, e ele apoiou a cabeça com as mãos.

Devido ao desrespeito, a delegada levantou-se, provavelmente para fazer uma outra ocorrência de Natt, mas foi interrompida pelo som da porta da sala se abrindo.

O pescador levantou a sua cabeça, olhando para o lado, surpreso.

Entrando pela porta, estavam Grayson Gustin, o antigo dono do restaurante Food n’ Battle e acompanhante de jornada de Natt, usando seu habitual terno verde, todo pomposo, e, ao seu lado, Konshe, o líder de ginásio da cidade de Knothole, também com um terno, mas verde água.

- Com licença, delegada. - disse Gray, colocando a mão no ombro de Natt. - Estamos aqui para defender a vítima.

Alan fez uma cara de reprovação.

- Como pretende fazer isso, Grayson? Você mesmo o entregou para mim.
- Como assim, Gray? - Natt olhou para o amigo.
- Era o único jeito de fazê-lo acreditar em nós, cara.

A delegada bateu o punho várias vezes em sua mesa de madeira, fazendo com que todos ficassem quietos.

- O que vocês têm para falar? - disse, nervosa. Uma veia pulsava em sua testa, ela provavelmente achara que o caso seria mais fácil.

Konshe curvou-se, como o cavalheiro que era, e sorriu, tanto para Natt, quanto para Alpha, quanto para a delegada.

- Com sua licença, delegada Snow, pretendo explicar o equívoco.
- Também espero que explique como não foi Nathaniel, quando o rapaz é a única pessoa que estava em Relical no dia e hoje está em Ciatteil, no mesmo lugar que a Joia está. - disse Alpha, olhando com decepção para os dois recém chegados

Gray e Konshe se entreolharam, acenando com a cabeça um para o outro, como se concordassem em falar algo.

- É aí que está, Alpha. - disse Konshe - Natt não estava em Relical no dia do assalto, só chegou lá um dia depois, para me procurar. Mas tem sim uma pessoa que estava lá no dia, e que se encontra hoje aqui em Ciatteil, no lugar onde já sabemos que está a Joia.
- E quem é essa pessoa? - perguntou a delegada, fazendo com que Konshe desviasse o seu olhar de Alpha para ela.


~//~


Emma Nutwood estava sentada no banco de uma das praças de Ciatteil. Ela falava no celular enquanto mexia nas coisas de sua bolsa, procurando por algo que estava faltando.

- Sim, sim. - ela concordava com a cabeça sempre que dizia isso à pessoa do outro lado da linha. - Sim, já estou aqui.

Ela ficou por alguns segundos quieta, enquanto ouvia a pessoa do outro lado falar, e procurava, cada vez mais desesperada, o TM sumido. Ao seu lado, um Whismur tomava um sorvete.

Após perceber que o disco não estava em sua bolsa, ela levantou-se, colocando a mão em um dos bolsos do seu casaco, e suspirando aliviada ao sentir um pequeno objeto esférico lá dentro. Ela tirou-o do bolso, revelando uma pequena gema cor-de-rosa, que exalava um brilho da mesma cor, iluminando o rosto da garota. No núcleo da joia, era possível ver um desenho negro de uma lua minguante.

- É, está aqui comigo. - disse, segurando a joia entre seus dedos - Ninguém desconfiou de nada.

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